Você está na página 1de 11

REVOLTAS NO PERÍODO DA

REPÚBLICA VELHA 1894 – 1930


Primeira República: Messianismo – Final do séc. XIX
Após a Proclamação da República aconteceram dois movimentos
messiânicos que são considerados os maiores do Brasil: Ambos são
semelhantes, tanto pelo número de seguidores quanto pela resposta
violenta do governo ao tratar da questão.
Decepcionados com a proclamação da República, camponeses de
várias partes do Brasil, se juntam a líderes carismáticos que
prometem melhores condições de vida à população.
Em Canudos-BA, um grupo de trabalhadores rurais se agrupa em
torno a Antônio Conselheiro. Constroem um grande povoado onde
vivem à margem da lei e começam a incomodar os coronéis locais.
O grupo é dissolvido após intensas batalhas contra as tropas
republicanas.
Santa Dica

Antônio Conselheiro

O Arraial de Canudos chegou a ter uma população


de 25 mil pessoas, que o consideravam como a “terra
prometida”.
A Revolta da Vacina
Aconteceu entre 10 e 16 de novembro de 1904, na
cidade do Rio de Janeiro, à época, capital do Brasil. A
Revolta da Vacina foi uma revolta popular que
aconteceu pela insatisfação da população por conta
da violência do processo de sanitarização da capital.
Naquele momento, o Rio de Janeiro passava por uma
campanha de vacinação forçada da população contra
a varíola.
O Brasil, na época, era governado por Rodrigues
Alves, e a capital, por ordem presidencial, passava por
um processo de modernização e revitalização. Nesse
processo, ordenou-se, por exemplo, o alargamento de
uma série de avenidas da cidade.
Era necessário combater o mosquito e o rato,
transmissores das principais doenças. Por isso, o intuito
central da campanha era precisamente acabar com os
focos das doenças e o lixo acumulado pela cidade.
Primeiro, o governo anunciou que pagaria a população
por cada rato que fosse entregue às autoridades. O
resultado foi o surgimento de criadores desses
roedores a fim de conseguirem uma renda extra.
A Revolta da Chibata

Iniciou-se no dia 22 de novembro de 1910,

conforme mencionado, após a punição a um marujo

de nome Marcelino. Os marujos rebelaram-se e

tomaram o controle de quatro embarcações da

Marinha brasileira: Minas Gerais, São Paulo, Bahia

e Deodoro. Os marujos revoltosos exigiam do

governo o fim dos castigos físicos; caso contrário, a

capital seria bombardeada. A liderança desse motim

foi realizada por João Cândido, o Almirante Negro.


O MANIFESTO DOS MARINHEIROS REVOLTOSOS FOI CONSIDERADO
UM DOCUMENTO MUITO BEM ESCRITO E NELE OS MARINHEIROS
FAZIAM UMA SÉRIE DE REIVINDICAÇÕES:

• substituição de oficiais,

• aumento do soldo,

• fim dos castigos físicos,

• melhor tratamento na Marinha brasileira etc.

O GOVERNO BRASILEIRO ACEITOU AS CONDIÇÕES DOS


MARINHEIROS e prometeu-lhes anistia caso colocassem fim à revolta.

• Assim, os marinheiros revoltosos entregaram as embarcações para seus


oficiais no dia 26 de novembro de 1910. No entanto, a promessa feita pelo
governo brasileiro não foi mantida e, no dia 4 de dezembro de 1910, veio
a resposta do governo aos revoltosos. Ao todo, o governo brasileiro prendeu
22 marujos e enviou-os para a Ilha das Cobras, local onde foram aprisionados
e torturados.

Você também pode gostar