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Conteúdo:

Sistema
PORTFOLIO Gastrointestinal
1 - Infecção viral e hepatites
2 - IST´s (Herpes, Gonorreia, Sífilis e AIDS)
3 - Embriologia do Sistema digestório
4 - Principais exames adotados na detecção
de más formações no sistema digestório.
5 - Alergia a proteína do leite de vaca (APLV)
6 - Movimentos Peristálticos, Motilidade e
Controle Nervoso do Trato Gastrointestinal

Relação
7 - Domperidona (Classe, mecanismo de
ação, indicações e efeitos)

Parasito- 8 - Helicobacter pylori

Hospedeiro 9 - Tratamento da H. pylori e Formação de


Úlceras Gástricas
10 - Uso Indiscriminado de AINEs e Úlceras
Gástricas
11 - Órgãos Acessórios do Sistema
Gastrointestinal
12 - Exames de Imagem para Avaliação da
Função Hepática
Jailson Teixeira Medeiros
CAUSAS PASSO 1: RECONHECIMENTO
- VÍRUS SE LIGA A RECEPTORES ESPECÍFICOS NA SUPERFÍCIE DA
- HEPATITE A: É CAUSADA PELO VÍRUS DA HEPATITE A (HAV) E É CÉLULA HOSPEDEIRA.
TRANSMITIDA PRINCIPALMENTE POR ÁGUA E ALIMENTOS CONTAMINADOS
COM FEZES DE UMA PESSOA INFECTADA.
- HEPATITE B: É CAUSADA PELO VÍRUS DA HEPATITE B (HBV) E É Infecção Viral PASSO 2: ENTRADA
- ENDOCITOSE: CÉLULA ENGLOBA O VÍRUS FORMANDO UMA VESÍCULA.
TRANSMITIDA PELO CONTATO COM SANGUE, FLUIDOS CORPORAIS OU - FUSÃO: ENVELOPE VIRAL SE FUNDE COM A MEMBRANA CELULAR.
RELAÇÕES SEXUAIS DESPROTEGIDAS COM UMA PESSOA INFECTADA.
TAMBÉM PODE SER TRANSMITIDA DE MÃE PARA FILHO DURANTE O PARTO. PASSO 3: DESCAPSIDAMENTO
- HEPATITE C: É CAUSADA PELO VÍRUS DA HEPATITE C (HCV) E É - LIBERAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO VIRAL (DNA OU RNA) NO
TRANSMITIDA PRINCIPALMENTE PELO CONTATO COM SANGUE CITOPLASMA DA CÉLULA HOSPEDEIRA.
CONTAMINADO COM O VÍRUS. COMPARTILHAR SERINGAS E AGULHAS É
UMA DAS PRINCIPAIS VIAS DE TRANSMISSÃO. PASSO 4: REPLICAÇÃO
- HEPATITE D: É CAUSADA PELO VÍRUS DA HEPATITE D (HDV) E OCORRE - MATERIAL GENÉTICO VIRAL É REPLICADO PELA MAQUINARIA CELULAR.
APENAS EM PACIENTES JÁ INFECTADOS COM O VÍRUS DA HEPATITE B. A - SÍNTESE DE PROTEÍNAS VIRAIS.
TRANSMISSÃO OCORRE PRINCIPALMENTE POR CONTATO COM SANGUE
INFECTADO. PASSO 5: MONTAGEM
- HEPATITE E: É CAUSADA PELO VÍRUS DA HEPATITE E (HEV) E É
TRANSMITIDA POR ÁGUA CONTAMINADA E ALIMENTOS MAL COZIDOS. Hepatites Virais - NOVOS COMPONENTES VIRAIS SÃO PRODUZIDOS E SE ORGANIZAM PARA
FORMAR NOVOS VÍRUS.

SINTOMAS PASSO 6: LIBERAÇÃO


- LISE CELULAR: CÉLULA HOSPEDEIRA SE ROMPE, LIBERANDO NOVOS
OS SINTOMAS DAS HEPATITES VIRAIS PODEM VARIAR EM GRAVIDADE E VÍRUS.
DURAÇÃO. ALGUNS PACIENTES PODEM SER ASSINTOMÁTICOS, ENQUANTO - BROTAÇÃO: VÍRUS É LIBERADO ATRAVÉS DE BROTAMENTOS NA
OUTROS PODEM APRESENTAR SINTOMAS SEMELHANTES, COMO: MEMBRANA CELULAR.
- FADIGA
- PERDA DE APETITE

Infecção Viral e Hepatites


- NÁUSEAS E VÔMITOS CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÃO
- DOR ABDOMINAL - DANO CELULAR E MORTE.
- URINA ESCURA - ATIVAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO.
- FEZES CLARAS - DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS PARA OUTRAS CÉLULAS E TECIDOS.
- ICTERÍCIA (COLORAÇÃO AMARELADA DA PELE E OLHOS)

TRANSMISSÃO

AS HEPATITES VIRAIS PODEM SER TRANSMITIDAS DE VÁRIAS MANEIRAS,


INCLUINDO:
- COMPARTILHAMENTO DE SERINGAS E AGULHAS CONTAMINADAS
- RELAÇÕES SEXUAIS DESPROTEGIDAS COM UMA PESSOA INFECTADA
- TRANSFUSÕES DE SANGUE OU PRODUTOS SANGUÍNEOS CONTAMINADOS
(PRINCIPALMENTE PARA HEPATITES B E C)
- DE MÃE PARA FILHO DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO OU AMAMENTAÇÃO Principais vírus de
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
importância médica
O DIAGNÓSTICO DAS HEPATITES VIRAIS É FEITO POR MEIO DE EXAMES DE
SANGUE ESPECÍFICOS QUE DETECTAM A PRESENÇA DOS VÍRUS OU
MARCADORES RELACIONADOS. O TRATAMENTO VARIA DEPENDENDO DO
TIPO DE HEPATITE VIRAL:
- HEPATITE A: NÃO HÁ TRATAMENTO ESPECÍFICO; REPOUSO E HIDRATAÇÃO -SARS-COV-2 (COVID-19)
SÃO RECOMENDADOS. -INFLUENZA (VÍRUS DA GRIPE)
- HEPATITE B: O TRATAMENTO PODE INCLUIR MEDICAMENTOS ANTIVIRAIS -HIV (VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA
PARA CONTROLAR A INFECÇÃO CRÔNICA. HUMANA);
- HEPATITE C: A TERAPIA ANTIVIRAL DIRECIONADA É USADA PARA
ERRADICAR O VÍRUS DA HEPATITE C.
-HEPATITE B E C
- HEPATITE D: O TRATAMENTO VISA CONTROLAR A INFECÇÃO CRÔNICA DO -HERPES SIMPLEX
VÍRUS DA HEPATITE B. -VÍRUS DO PAPILOMA HUMANO
- HEPATITE E: GERALMENTE É UMA DOENÇA AUTOLIMITADA E NÃO REQUER (HPV)
TRATAMENTO ESPECÍFICO, EXCETO EM CASOS GRAVES (GESTANTES) -VÍRUS DA DENGUE
REPLICAÇÃO DE UM VÍRUS DE DNA (TORTORA, 2017)
1. Herpes H e p e s, G a
IST´S 4. AIDS
n o r r é i a , S ífili s a A I D S
Causa: A herpes é causada pelo vírus herpes simplex
2. Gonorréia - Causa: A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência

3. Sífilis
(HSV), sendo o HSV-1 associado principalmente ao herpes Adquirida) é causada pelo vírus da
labial e o HSV-2 ao herpes genital. Ambos os tipos de vírus - Causa: A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria imunodeficiência humana (HIV). O HIV ataca o
são altamente contagiosos e podem ser transmitidos gonorrhoeae, que pode infectar as áreas genital, anal e oral. sistema imunológico, prejudicando a capacidade
através do contato direto com lesões ativas ou por meio do A infecção é transmitida principalmente por meio do - Causa: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível do corpo de combater infecções e doenças.
compartilhamento de objetos contaminados. contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. causada pela bactéria Treponema pallidum. A infecção
pode ser transmitida por meio do contato direto com uma - Sintomas: Os sintomas da AIDS podem variar,
- Sintomas: Os sintomas da herpes podem variar, mas - Sintomas: Os sintomas da gonorreia podem variar, mas lesão sifilítica durante o sexo desprotegido, bem como de mas geralmente incluem:
geralmente incluem: geralmente incluem: mãe para filho durante a gravidez ou o parto. - Fadiga persistente e inexplicável.
- Herpes labial (HSV-1): Surgimento de bolhas dolorosas - Secreção uretral ou vaginal espessa, amarela ou - Febre recorrente.
na região dos lábios, boca e ao redor. esverdeada. - Sintomas: A sífilis pode progredir em diferentes estágios, - Suores noturnos.
- Herpes genital (HSV-2): Aparecimento de bolhas ou - Dor ou ardor ao urinar. cada um com seus próprios sintomas: - Perda de peso inexplicada.
feridas genitais, coceira, dor ou ardor na área afetada. - Dor ou desconforto na região genital. - Sífilis primária: Surgimento de uma ferida indolor - Infecções oportunistas, como pneumonia,
- Sangramento vaginal fora do período (cancro) no local de entrada da bactéria, geralmente nos candidíase oral ou tuberculose.
Herpes labial Herpes genital menstrual. órgãos genitais, ânus ou boca.
- Dor ou sangramento anal. - Sífilis secundária: Aparecimento de erupções cutâneas, - Transmissão: O HIV pode ser transmitido
- Dor de garganta. lesões nas mucosas, febre, dores musculares e outros através do contato direto com fluidos corporais
sintomas semelhantes aos da gripe. infectados, como sangue, sêmen, secreções
- Transmissão: A herpes pode ser transmitida através do - Transmissão: A gonorreia é transmitida principalmente - Sífilis latente: Ausência de sintomas visíveis, mas a vaginais e leite materno. As principais vias de
contato direto com as lesões ativas, como beijos, sexo oral, por meio do contato sexual desprotegido com uma pessoa bactéria permanece no organismo. transmissão são:
vaginal ou anal desprotegido, compartilhamento de objetos infectada. A infecção pode afetar a área genital, anal e oral. - Sífilis terciária: Casos não tratados podem levar a - Relações sexuais desprotegidas, incluindo
pessoais contaminados (como toalhas ou utensílios) e de complicações graves, como danos ao coração, cérebro, sexo vaginal, anal e oral.
mãe para filho durante o parto. - Diagnóstico: O diagnóstico da gonorreia geralmente é olhos e outros órgãos. - Compartilhamento de agulhas ou seringas
feito por meio de exames laboratoriais de amostras de contaminadas.
urina, secreções vaginais ou penianas, ou amostras da - Transmissão: A sífilis é transmitida principalmente por - Transmissão de mãe para filho durante a
garganta ou ânus. Testes rápidos também estão meio do contato sexual desprotegido com uma pessoa gravidez, parto ou amamentação.
disponíveis. infectada. A transmissão também pode ocorrer da mãe para
o feto durante a gravidez ou o parto. - Diagnóstico: O diagnóstico da AIDS é feito
- Tratamento: A gonorreia pode ser tratada com através de testes de sangue que procuram a
- Diagnóstico: O diagnóstico da herpes geralmente é feito antibióticos. Geralmente os prescritos para o tratamento da - Diagnóstico: O diagnóstico da sífilis é geralmente feito por presença de anticorpos contra o HIV. Também
com base nos sintomas e na aparência das lesões. Em gonorreia são: meio de exames de sangue para detectar a presença de são realizados testes para detectar a carga viral
alguns casos, podem ser realizados testes laboratoriais, Ceftriaxona: É um antibiótico da classe das anticorpos contra a bactéria Treponema pallidum. e a contagem de células CD4, que ajudam a
como a análise do líquido das bolhas ou exames de sangue cefalosporinas e é frequentemente administrado por via Dependendo do estágio da infecção, outros testes avaliar a progressão da infecção.
específicos para detectar a presença de anticorpos contra o intramuscular. específicos podem ser realizados.
vírus. Azitromicina ou Doxiciclina: Esses antibióticos podem - Tratamento: Atualmente, não há cura para a
ser prescritos em combinação com a ceftriaxona para - Tratamento: A sífilis pode ser tratada com antibióticos. AIDS, mas o tratamento antirretroviral (TARV)
- Tratamento: Não há cura definitiva para a herpes, mas tratar infecções concomitantes de clamídia, que é uma Penicilina G: É o tratamento de escolha para a sífilis em pode ajudar a controlar o vírus e melhorar a
existem opções de tratamento para controlar os sintomas e infecção comum que muitas vezes ocorre juntamente todas as suas fases. Pode ser administrada por via qualidade de vida. O TARV envolve a
reduzir a frequência e gravidade das recorrências. Isso com a gonorreia. É importante tomar todos os intramuscular ou intravenosa, dependendo da gravidade combinação de medicamentos antirretrovirais.
pode incluir o uso de antivirais orais ou tópicos. Além medicamentos conforme prescrito e evitar o sexo da infecção e do estágio da doença. A penicilina Além disso, é importante adotar medidas
disso, medidas como manter a higiene adequada, evitar o desprotegido durante o tratamento. Além disso, é benzatina é frequentemente utilizada para o tratamento preventivas, como o uso de preservativos
contato direto com as lesões durante os surtos e usar importante que os parceiros sexuais também sejam da sífilis primária, secundária e latente precoce, durante as relações sexuais e evitar o
preservativos podem ajudar a prevenir a transmissão. testados e tratados para prevenir a reinfecção e a enquanto a penicilina cristalina é utilizada para a sífilis compartilhamento de agulhas.
disseminação da infecção. latente tardia e terciária.
- O tubo digestório primitivo é formado durante a terceira semana
de gestação a partir da invaginação do endoderma.
DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DO - O intestino anterior se desenvolve a partir da porção cranial do
EMBRIONÁRIO TUBO DIGESTÓRIO tubo digestório e inclui a faringe, esôfago, estômago e duodeno.
- O intestino médio se desenvolve a partir da porção média do
tubo digestório e inclui o jejuno, íleo, ceco e apêndice.
- O intestino posterior se desenvolve a partir da porção caudal do
tubo digestório e inclui o cólon, reto e ânus.
DESENVOLVIMENTO
DAS GLÂNDULAS
ANEXAS - O fígado se desenvolve como uma evaginação do intestino
Marieb, 2014) anterior durante a quarta semana de gestação.
MÁ FORMAÇÕES - O pâncreas se desenvolve como duas evaginações laterais
(a) Intestino primitivo (composto de intestino anterior, médio e do intestino anterior durante a quinta semana de gestação.
posterior) formado. O intestino médio ainda está aberto e é - A vesícula biliar se desenvolve a partir de uma evaginação
contínuo como o saco vitelino. As membranas oral e cloacal do ducto biliar comum durante a sexta semana de gestação..
serão reabsorvidas em algumas semanas para formar as
aberturas oral e anal. (b) O fígado e o pâncreas estão
brotando do intestino anterior. O pâncreas se forma a partir DESENVOLVIMENTO - A mucosa do tubo digestório é formada por
dos dois brotos pancreáticos (ventral e dorsal) que se unem DAS CAMADAS DO epitélio de revestimento, lâmina própria e uma
mais tarde. TUBO DIGESTÓRIO camada muscularis mucosae.
EMBRIOLOGIA DO - A camada muscular é composta por duas
camadas: uma camada circular interna e uma
1. Atresia esofágica: É uma malformação em que o esôfago não se
desenvolve corretamente, resultando em uma interrupção ou
SISTEMA DIGESTÓRIO camada longitudinal externa.
- A camada serosa (ou adventícia) é composta
estreitamento do tubo esofágico. Isso pode levar à dificuldade de por tecido conjuntivo frouxo e pode ser
alimentação e problemas respiratórios. encontrada em órgãos intraperitoneais
(serosa) ou retroperitoneais (adventícia).
2. Atresia intestinal: É uma condição em que há uma obstrução no
intestino devido a uma malformação, resultando na interrupção do DESENVOLVIMENTO
fluxo intestinal. Isso pode causar distensão abdominal, vômitos e DOS ÓRGÃOS - O esôfago se forma a partir da fusão dos brotos
dificuldades na eliminação das fezes.
PRINCIPAIS EXAMES
ESPECÍFICOS traqueais e do intestino anterior durante a quarta semana
de gestação.
3. Má rotação intestinal: É uma anomalia em que o intestino não - O estômago se forma como uma dilatação do intestino
gira adequadamente durante o desenvolvimento embrionário. Isso anterior durante a quinta semana de gestação. Ele gira
pode levar a torções intestinais, obstruções e complicações em torno do seu próprio eixo para formar a curvatura
graves. maior e a curvatura menor.
1. Ultrassonografia: avalia o desenvolvimento fetal. Pode ser realizada por via - O duodeno se forma como uma porção do intestino
4. Onfalocele: É uma malformação em que os órgãos abdominais abdominal ou transvaginal e é capaz de detectar malformações como atresia anterior que permanece próximo ao pâncreas durante a
se projetam através de uma abertura na parede abdominal, esofágica, fístula traqueoesofágica, gastrosquise e onfalocele. sexta semana de gestação.
geralmente cobertos por uma membrana. Isso ocorre devido à 2. Radiografia: identifica malformações esqueléticas ou obstruções intestinais. - O jejuno e o íleo se formam como porções do intestino
falha no fechamento adequado do tubo neural. 3. Tomografia computadorizada (TC): avalia malformações complexas e médio durante a sexta semana de gestação. Eles se
identificar obstruções ou anormalidades no sistema digestivo. diferenciam em regiões distintas durante o segundo
5. Gastrosquise: É uma condição em que os órgãos abdominais se 4. Ressonância magnética (RM): avalia malformações do sistema nervoso trimestre.
projetam através de uma abertura na parede abdominal, central e estruturas adjacentes, como o tubo digestivo. - O cólon se desenvolve a partir do intestino posterior
geralmente ao lado do cordão umbilical. Diferente da onfalocele, a 5. Ecocardiografia fetal: detecção de malformações cardíacas que podem durante a sétima semana de gestação. Ele se diferencia
gastrosquise não é coberta por membrana. estar associadas a malformações do sistema digestivo. em regiões distintas durante o segundo trimestre.
- Utiliza ondas sonoras de alta frequência
- Exame físico detalhado para criar imagens em tempo real.
realizado por um profissional Avaliação Clínica Ultrassonografia - Pode identificar:
de saúde especializado. - Anormalidades na formação do tubo
- Pode identificar: digestivo.
- Anormalidades abdominais, - Malformações esofágicas, como atresia
Ressonância esofágica.
como massas ou ausência de
órgãos;
Magnética (RM) - Anomalias na parede abdominal, como
- Sinais de obstrução intestinal gastrosquise e onfalocele.
ou distensão abdominal.
- Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio
para criar imagens detalhadas.
- Pode detectar:
Avaliação Genética
- Anomalias na formação do trato
gastrointestinal.
- Defeitos na parede abdominal, como
- Análise de amostras de principais exames adotados gastrosquise e onfalocele.
sangue ou líquido amniótico - Anormalidades do trato biliar, como
para identificar alterações
na detecção de más atresia biliar.
cromossômicas ou genéticas. formações no sistema
- Importante para determinar digestório. - Envolve a ingestão ou injeção de um
a causa subjacente de defeitos contraste radiopaco.
gastrointestinais congênitos. - Pode auxiliar na detecção de:
- Atresia esofágica, através da
interrupção do fluxo de contraste.
Intervenção Radiografia com - Malformações do intestino delgado e
Cirúrgica Neonatal Contraste grosso.
- Em casos graves, pode ser
necessária cirurgia logo após o - Utiliza ultrassom para avaliar a
nascimento para corrigir estrutura e função do coração
defeitos gastrointestinais fetal.
congênitos. Ecocardiografia - Importante para detectar:
- Anomalias cardíacas associadas
a defeitos gastrointestinais
congênitos.
PREVENÇÃO DEFINIÇÃO
- Aleitamento materno exclusivo Alergia alimentar causada pela reação do sistema
até os 6 meses, se possível. imunológico às proteínas encontradas no leite de vaca.
- Introdução gradual de outros
alimentos a partir dos 6 meses,
sob orientação médica. TIPOS DE PROTEÍNAS
- Leitura cuidadosa de rótulos 1. Caseína: É a principal proteína presente no leite de vaca, representando
para evitar alimentos que cerca de 80% das proteínas totais. A caseína é composta por diferentes
contenham leite de vaca ou subfrações, como a alfa-caseína, beta-caseína e kappa-caseína.
traços dele. 2. Proteínas do soro do leite: Incluem a lactoglobulina e a lactoalbumina,
que são encontradas em menor quantidade em comparação com a
caseína.

SINTOMAS
- Gastrointestinais: diarreia, vômitos, cólicas abdominais, constipação.
- A APLV é uma condição que geralmente é superada - Cutâneos: urticária, eczema, coceira na pele.
na infância, com a maioria das crianças tolerando o - Respiratórios: tosse, chiado no peito, dificuldade respiratória.
leite de vaca após alguns anos. ALERGIA À - Sistêmicos: anafilaxia (reação alérgica grave), choque.

PROTEÍNA DO
LEITE DE VACA
(APLV)
MICROBIOTA DO TRATO
GASTROINTESTINAL DIAGNÓSTICO
A microbiota do trato gastrointestinal é um conjunto de - Histórico clínico detalhado dos sintomas.
microrganismos, principalmente bactérias, que vivem no - Testes cutâneos: realizados por um
sistema digestivo. Ela desempenha várias funções alergologista para detectar reações
importantes, como auxiliar na digestão e absorção de alérgicas imediatas.
nutrientes, produzir vitaminas, metabolizar compostos não - Testes laboratoriais: exames de sangue
digeríveis e estimular o sistema imunológico. para detectar anticorpos específicos (IgE)
A composição da microbiota pode ser influenciada por contra as proteínas do leite de vaca.
fatores como alimentação, idade, uso de antibióticos e estilo
de vida.
Um desequilíbrio na composição, chamado de disbiose, pode
estar associado a doenças. A modulação da microbiota
TRATAMENTO
pode ser feita através do consumo de probióticos - Eliminação total do leite de vaca e seus derivados
(microrganismos benéficos), prebióticos (substâncias que da dieta.
estimulam o crescimento das bactérias benéficas) e até - Substituição por fórmulas à base de aminoácidos ou
mesmo transplante fecal. Cuidar da saúde da microbiota é hidrolisadas (hipoalergênicas).
essencial para manter o equilíbrio do trato gastrointestinal e - Orientação nutricional para garantir uma dieta
promover uma boa saúde geral. equilibrada e adequada em nutrientes.
- Movimentos peristálticos mais lentos e irregulares. MOVIMENTOS - Movimentos rítmicos e coordenados do trato
- Auxilia na formação e eliminação das fezes. MOTILIDADE NO PERISTÁLTICOS gastrointestinal que promovem o transporte de alimentos
- Movimentos massivos, chamados de movimentos de massa, INTESTINO GROSSO e resíduos através do sistema digestivo.
empurram as fezes em direção ao reto para posterior eliminação. - Caracterizados por contrações musculares sequenciais
e relaxamento alternado.

- Movimentos peristálticos continuam a empurrar os alimentos


1. Camada Circular Interna:
através do intestino delgado.
- Contrações segmentares promovem a mistura dos alimentos com
MOTILIDADE NO - Responsável por contrações que diminuem o diâmetro
INTESTINO do trato gastrointestinal.
os sucos digestivos, facilitando a absorção de nutrientes. DELGADO - Promove a mistura e a fragmentação dos alimentos.
- Controlado pelo sistema nervoso entérico e hormônios Peristaltismo (Guyton, 2017). - Controlada pelo sistema nervoso entérico.
gastrointestinais.
CAMADAS
MUSCULARES 2. Camada Longitudinal Externa:
- Responsável por contrações que encurtam o trato
1. Sistema Nervoso Entérico (SNE): CONTROLE
NERVOSO gastrointestinal.
- Rede de neurônios presente ao longo do
- Promove o avanço dos alimentos ao longo do sistema digestivo.
trato gastrointestinal.
- Controlada pelo sistema nervoso entérico.
- Regula a motilidade, a secreção de sucos
digestivos e a absorção de nutrientes.
MOTILIDADE
ESOFAGO
- Composto por plexos mioentérico (entre
as camadas musculares) e submucoso (na
submucosa).
- O esôfago apresenta
2. Sistema Nervoso Autônomo: MOVIMENTOS movimentos peristálticos que
- Dividido em sistema nervoso simpático e PERISTÁLTICOS, impulsionam o alimento da
parassimpático. MOTILIDADE E boca para o estômago.
- Influencia a motilidade e a secreção do CONTROLE NERVOSO DO
TRATO - Inicia-se com a deglutição,
trato gastrointestinal.
- O sistema parassimpático estimula a GASTROINTESTINAL onde o alimento é empurrado
atividade digestiva, enquanto o sistema para a parte superior do
simpático a inibe. esôfago.
- Os impulsos nervosos são transmitidos
Controle neural da parede intestinal
- As contrações musculares
através de fibras nervosas que se conectam
ao SNE.
(Guyton, 2017). peristálticas empurram o
alimento para baixo através
do esôfago.
- Hormônios como gastrina, colecistocinina (CCK) e motilina regulam a
motilidade do trato gastrointestinal.
- O esfíncter esofágico
- São produzidos em diferentes órgãos, como o estômago, o duodeno inferior relaxa para permitir a
e o cólon, e atuam através da corrente sanguínea para estimular ou HORMÔNIOS passagem do alimento para o
inibir a motilidade. Motilidade no esôfago estômago.
(Preston, 2014).

- A motilidade do trato gastrointestinal é essencial para o processo de - O estômago apresenta movimentos peristálticos e contráteis
digestão e absorção de nutrientes. que ajudam na mistura e na quebra dos alimentos.
- O controle nervoso, através do sistema nervoso entérico, sistema nervoso - O músculo circular se contrai para misturar o alimento com os
autônomo e hormônios gastrointestinais, desempenha um papel crucial na sucos gástricos, formando o quimo.
regulação dos movimentos peristálticos e da motilidade em todo o sistema MOTILIDADE NO - O músculo longitudinal se contrai para empurrar o quimo em
digestivo.
ESTÔMAGO
direção ao intestino delgado.
Domperidona é um antagonista dos
- Tratamento de distúrbios gastrointestinais, como
receptores de dopamina.
náuseas e vômitos. 03 01
- Alívio dos sintomas de refluxo gastroesofágico,
como azia e regurgitação ácida. Indicações Classe 1. Bloqueio dos Receptores de Dopamina D2:
- Auxílio na recuperação da motilidade 02 - A domperidona se liga aos receptores de
gastrointestinal após cirurgia ou uso de dopamina D2 localizados nas células do trato
medicamentos que possam afetar a função Mecanismo de gastrointestinal.
digestiva. Ação - Ao se ligar a esses receptores, a
04
domperidona impede a ação da dopamina,
um neurotransmissor que inibe a motilidade
Posologia e A domperidona é um antagonista dos receptores
do sistema digestivo.
- Pode ser administrado por via Administração de dopamina, mais especificamente dos
oral ou intravenosa. receptores D2, que estão presentes no trato
- A dose e a frequência dependem gastrointestinal. Seu mecanismo de ação 2. Estímulo da Motilidade Gastrointestinal:
da condição a ser tratada . envolve os seguintes aspectos: - Ao bloquear os receptores de dopamina
- Geralmente, é recomendado 05 D2, a domperidona aumenta a motilidade do
tomar o medicamento antes das sistema digestivo.
refeições. Efeitos - Isso resulta em um aumento da força e

- Os efeitos colaterais mais


Colaterais Domperidona frequência das contrações musculares no
trato gastrointestinal, principalmente no
comuns incluem dor de
cabeça, sonolência, diarreia e
(Classe, estômago e intestino delgado.

cólicas abdominais.
- Em casos raros, podem
mecanismo de 3. Aceleração do Esvaziamento Gástrico:

ação, indicações e
ocorrer reações alérgicas - A domperidona também acelera o
graves. esvaziamento gástrico, ou seja, o processo

efeitos)
pelo qual os alimentos são transferidos do
- Domperidona é contraindicado em estômago para o intestino delgado.
pacientes com histórico de alergia ao 06 - Ao aumentar a motilidade gástrica, a
medicamento ou a qualquer domperidona ajuda a impulsionar os
componente da fórmula. Contraindicações alimentos para o intestino mais rapidamente.
- Deve ser usado com precaução em e Precauções
pacientes com problemas cardíacos, 4. Efeito Limitado no Sistema Nervoso
distúrbios do ritmo cardíaco ou Central:
histórico de prolongamento do intervalo - A domperidona tem uma baixa
QT. 07 capacidade de atravessar a barreira
hematoencefálica, o que significa que tem
- Domperidona pode interagir com Interações pouco efeito no sistema nervoso central.
outros medicamentos, como inibidores Medicamentosas - Isso minimiza os efeitos colaterais
da enzima CYP3A4, antifúngicos relacionados ao sistema nervoso, como
azólicos e alguns antibióticos. sedação e alterações psicológicas.
Neurotransmissão dopaminérgica (Golan, 2014).
- Testes de detecção de H. pylori incluem:
- Teste de urease: detecção da enzima urease produzida Características Gerais - Bactéria gram-negativa em
forma de espiral.
pela bactéria.
- Teste respiratório com ureia marcada: detecção do Diagnóstico - Possui flagelos que conferem
dióxido de carbono liberado após o metabolismo da ureia pela mobilidade.
bactéria. - Coloniza o trato gastrointestinal
- Teste sorológico: detecção de anticorpos contra H. pylori humano, principalmente o
no sangue. estômago.
- Endoscopia com biópsia: amostras de tecido são coletadas
para análise laboratorial. - Considerada uma bactéria
patogênica oportunista.
- Produz fatores de virulência
Tratamento Estrutura H. Pylori (Apostila Estratégia, 2023). que contribuem para a
colonização e sobrevivência no
- Terapia combinada
com antibióticos é ambiente ácido do estômago.
geralmente recomendada Patogenicidade
para erradicar a
- Principalmente por via oral-fecal.
infecção.
- Pode ser transmitida através do
- Combinação comum
contato direto com uma pessoa
inclui um inibidor da
bomba de prótons Transmissão infectada, consumo de água ou
alimentos contaminados.
(omeprazol) e dois
antibióticos (por
HELICOBACTER
exemplo, claritromicina e PYLORI - Infecção por H. pylori está associada a várias condições,
amoxicilina).
incluindo:
- A resistência aos
- Úlcera péptica: lesões na mucosa do estômago ou
antibióticos pode afetar
duodeno.
a eficácia do (Apostila Estratégia, 2023). - Gastrite: inflamação do revestimento do estômago.
tratamento. Doenças - Dispepsia funcional: desconforto ou dor abdominal
recorrente sem causa identificável.
- Medidas preventivas incluem: Associadas
- Higiene adequada, como lavagem das
Prevenção - Câncer gástrico: aumento do risco de desenvolver câncer
de estômago.
mãos antes das refeições e após o uso do
banheiro.
- Consumo de água potável e alimentos
seguros.
- Evitar compartilhar utensílios ou copos
com pessoas infectadas.
Úlcera péptica Gastrite Dispepsia funcional Câncer gástrico
- Claritromicina: antibiótico macrolídeo.
- A terapia padrão para erradicar a H. pylori geralmente Fármacos Principais - Amoxicilina: antibiótico da classe das penicilinas.
envolve uma combinação dos fármacos mencionados. - Inibidores da Bomba de Prótons (IBP): omeprazol,
- Regimes comuns incluem: Tratamento esomeprazol, pantoprazol, etc.
- Claritromicina + Amoxicilina + IBP Combinado
- Claritromicina + Metronidazol + IBP
Claritromicina e Amoxicilina
- Inibem a síntese de proteínas bacterianas, prejudicando o
crescimento e a sobrevivência da H. pylori.
- Erradicar a H. pylori reduz o risco de úlceras gástricas
Mecanismo de Ação - Atuam como bactericidas, matando diretamente as
e complicações associadas. Benefícios do bactérias.
- Alivia sintomas como dor abdominal, azia e refluxo Tratamento
ácido. Inibidores da Bomba de Prótons (IBP)
- Reduzem a produção de ácido clorídrico no estômago,
bloqueando a enzima responsável pela secreção ácida.
- Diminuem a acidez gástrica, proporcionando um
ambiente menos favorável para a H. pylori.
Tratamento da H.
pylori e Formação
de Úlceras
Efeitos causados pela H. pylori na parede estomacal (Apostila Estratégia, 2023)
Gástricas

- Erradicar a H. pylori reduz o risco de úlceras


gástricas e complicações associadas.
- Alivia sintomas como dor abdominal, azia e Adesão ao
refluxo ácido. Tratamento

- A H. pylori está fortemente associada à formação de úlceras


gástricas. Importância da
- A infecção pela bactéria causa inflamação crônica do revestimento Erradicação da H. pylori
do estômago, aumentando o risco de desenvolver úlceras. Mecanismo de ação dos Inibidores da bomba de protons (Whalen, 2016)
- Medicamentos comuns incluem
1 AINES (ANTI-INFLAMATÓRIOS
NÃO ESTEROIDES) ibuprofeno, aspirina, diclofenaco,
- Além do uso indiscriminado de
AINEs, outros fatores podem
FATORES DE RISCO
ADICIONAIS 4 entre outros.
- Amplamente utilizados para alívio
da dor, inflamação e febre.
aumentar o risco de
desenvolvimento de úlceras
gástricas, incluindo:
- Idade avançada. 2 MECANISMO DE
AÇÃO DOS AINES - Inibem a enzima ciclo-oxigenase (COX), que é
responsável pela produção de prostaglandinas.
- Histórico prévio de úlceras ou - As prostaglandinas desempenham um papel
complicações gastrointestinais. importante na proteção da mucosa gástrica.
- Uso concomitante de
corticosteroides ou
anticoagulantes.
- Infecção pela bactéria
Helicobacter pylori.
USO INDISCRIMINADO DE
AINES E ÚLCERAS
GÁSTRICAS

- Recomenda-se o uso
criterioso e controlado de
PREVENÇÃO E
TRATAMENTO 5
AINEs.
3
Vias enzimáticas das cicloxigenases
EFEITOS DO USO
- O uso concomitante de INDISCRIMINADO DE AINES (Apostila Estratégia, 2023)
protetores gástricos, como
inibidores da bomba de
prótons (IBP), pode ser
considerado para reduzir o
risco de úlceras em pacientes Inibição das Prostaglandinas
Desbalanço entre Fatores Protetores e Agressores Formação de Úlceras Gástricas
de alto risco. - Ao inibir a COX, os AINEs reduzem a
- Com a diminuição das prostaglandinas protetoras, - O uso indiscriminado e prolongado de
- Em casos de úlceras produção de prostaglandinas protetoras no
ocorre um desequilíbrio entre os fatores que AINEs pode levar à formação de
gástricas, o tratamento estômago.
protegem a mucosa gástrica e os que a agridem. úlceras gástricas.
adequado deve ser realizado - As prostaglandinas ajudam a manter a
- O ácido clorídrico e as enzimas digestivas - As úlceras são lesões abertas na
para promover a integridade da mucosa gástrica, estimulando a
presentes no estômago podem causar danos à mucosa do estômago que resultam da
cicatrização e prevenir produção de muco e bicarbonato, além de
mucosa desprotegida. erosão contínua e da incapacidade de
complicações. promover o fluxo sanguíneo adequado.
cicatrização adequada.
- O fígado produz a bile, que é - Maior glândula do corpo humano,
armazenada na vesícula biliar.
INTERAÇÃO ENTRE OS localizada no quadrante superior direito
FÍGADO
- Durante a digestão de alimentos ÓRGÃOS ACESSÓRIOS do abdômen.
gordurosos, a vesícula biliar contrai-se e - Funções:
libera a bile no intestino delgado através - Produção da bile.
do ducto biliar comum. - Metabolismo de nutrientes.
- A bile emulsiona as gorduras, facilitando - Desintoxicação de substâncias.
sua digestão pelas enzimas pancreáticas. - Armazenamento de vitaminas e
minerais.
- Síntese de proteínas plasmáticas.
- Os órgãos acessórios desempenham
um papel fundamental na digestão e IMPORTÂNCIA NA
absorção dos nutrientes: DIGESTÃO E ABSORÇÃO
- O fígado produz a bile, que ajuda PÂNCREAS - Órgão alongado, localizado na parte
na digestão das gorduras.
superior do abdômen, atrás do estômago.
- O pâncreas produz enzimas
- Funções:
digestivas que quebram os
- Produção de enzimas digestivas
carboidratos, gorduras e proteínas.
(amilase, lipase, tripsina) que ajudam na
- A bile e as enzimas pancreáticas
digestão de carboidratos, gorduras e
são liberadas no intestino delgado
proteínas.
para auxiliar na digestão e absorção
- Produção de hormônios, como insulina
dos nutrientes.
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS e glucagon, que regulam os níveis de
REGULAÇÃO DO açúcar no sangue.
- O fígado desempenha um papel
METABOLISMO
DO SISTEMA
central na regulação do metabolismo
de carboidratos, lipídios e proteínas. GASTROINTESTINAL
- Ele armazena glicogênio, converte
glicose em energia, sintetiza colesterol VESÍCULA
e produz componentes essenciais para - Pequeno órgão em forma de pêra,
BILIAR
o metabolismo das gorduras. localizado abaixo do fígado.
- Funções:
- O fígado é responsável por IMPORTÂNCIA NA - Armazenamento e concentração da bile
desintoxicar substâncias nocivas, DETOXIFICAÇÃO produzida pelo fígado.
como medicamentos, álcool e toxinas - Liberação da bile no intestino delgado
ambientais. para auxiliar na digestão e absorção de
- Ele converte essas substâncias em gorduras.
formas menos tóxicas para serem
eliminadas do corpo.
ULTRASSONOGRAFIA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA (TC) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
- Utiliza ondas sonoras para criar imagens do
- Usa raios-X e computadores para criar imagens detalhadas
(RM)
fígado.
do fígado.
- Avalia o tamanho, forma, estrutura e - Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar
- Fornece informações sobre a forma, tamanho, textura e
presença de lesões no fígado. imagens detalhadas do fígado.
vasos sanguíneos do fígado.
- Pode detectar cistos, tumores, obstruções - Permite uma avaliação precisa da estrutura e função
- Pode identificar tumores, abscessos, cálculos biliares e
biliares e anormalidades vasculares. hepática.
outras anormalidades.
- É especialmente útil para detectar tumores, lesões no ducto
biliar e anormalidades vasculares.

ELASTOGRAFIA
HEPÁTICA EXAMES DE IMAGEM PARA
- Avalia a rigidez do fígado, um indicador da
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO
HEPÁTICA
função hepática.
- Pode ser realizada por meio de
ultrassonografia ou ressonância magnética.
- Ajuda a diagnosticar doenças hepáticas,
IMPORTÂNCIA
como cirrose, fibrose e esteatose hepática.
DOS EXAMES DE
IMAGEM
ANGIOGRAFIA - Os exames de imagem são essenciais para
avaliar a função hepática, diagnosticar doenças
CINTILOGRAFIA HEPÁTICA hepáticas e monitorar o tratamento.
HEPÁTICA - Envolve a injeção de um contraste radiopaco - Cada exame tem suas vantagens e indicações
nas artérias hepáticas. específicas, sendo escolhido de acordo com a
- Utiliza uma pequena quantidade de material situação clínica do paciente.
- Permite visualizar os vasos sanguíneos do
radioativo injetado na corrente sanguínea.
fígado e identificar anomalias vasculares.
- Avalia o fluxo sanguíneo e a função dos
- É útil para avaliar tumores hepáticos,
hepatócitos (células do fígado).
malformações vasculares e planejar
- É útil para diagnosticar doenças hepáticas,
procedimentos cirúrgicos.
como tumores, abscessos e hepatite.
BIBLIOGRAFIA
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Fígado.Tradução da 9. ed. Editora Elsevier, 2017.

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