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Índice (data)
I INTRODUÇÃO
1. Objectivo do Manual
2. Estrutura do Manual
3. Documentos de Referência
4. Terminologia
5. Elaboração, Aprovação, Revisão e Edição
6. Distribuição do Manual de Seg. Alimentar
II APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
1. Apresentação da Empresa
2. Descrição da Empresa
3. Localização da Empresa
IV SISTEMA HACCP
1. Introdução
2. Princípios do HACCP
3. Plano HACCP
3.1. Âmbito do Plano HACCP
3.2. Equipa do HACCP
3.3. Descrição dos Produtos
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V ANEXOS
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- Capítulo I -
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Introdução
1. OBJECTIVO DO MANUAL
O objectivo deste manual é definir, dentro do possível, as normas de higiene e segurança alimentar,
bem como os controlos necessários para assegurar o cumprimento destas mesmas normas.
Este manual deverá ser visto como um mecanismo de apoio, na aplicação dos requisitos do sistema
HACCP, bem como na redução da ocorrência de toxinfecções alimentares.
2. ESTRUTURA DO MANUAL
O Manual de Segurança Alimentar está estruturado em cinco capítulos:
I. Introdução
II. Apresentação da Empresa
III. Pré-requisitos do Sistema HACCP
IV. Sistema HACCP
V. Anexos
No capítulo I são descritos o objectivo do manual, a forma como está organizado e a metodologia da
sua gestão. No capítulo II é apresentada a empresa e descritos de forma sintética os processos de
produção. No capítulo III encontram-se descritos os pré-requisitos necessários à implementação eficaz
do sistema HACCP na empresa. No capítulo IV são descritos os passos de implementação do sistema
HACCP na XPTO, Lda.. No capítulo V encontram-se as fichas técnicas dos produtos e os modelos /
impressos utilizados para controlo do sistema.
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Para a elaboração deste manual foi tido em conta o disposto no Decreto-Lei n.º 67/98, de 18 de Março,
o Regulamento (CE) n.º 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004,
relativo à Higiene dos Géneros Alimentícios, entre outros.
4. TERMINOLOGIA
Seguidamente, são definidos conceitos fundamentais relacionados com a metodologia HACCP, para que
a equipa HACCP os domine completamente:
Acção correctiva: acção ou procedimento aplicado quando ocorre um desvio ao que foi inicialmente
determinado.
Árvore de decisão: sequência de questões que podem ser aplicadas a cada etapa do processo, para um
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Introdução
perigo relevante identificado, de forma a determinar se esta constitui um ponto critico de controlo.
HACCP: Hazard Analysis and Critical Control Points – abordagem sistemática para identificar, avaliar e
controlar os perigos para a segurança alimentar.
Limite crítico: valor estabelecido para cada medida preventiva associada a cada PCC que, abaixo ou
acima da qual, o produto poderá ser rejeitado.
Medida de controlo: qualquer acção ou actividade que possa ser utilizado para prevenir, eliminar ou
reduzir um perigo para níveis aceitáveis.
Monitorização: sequência planeada de observações ou medições que avaliam se um PCC está dentro de
valores aceitáveis.
Perigo: agente físico, químico ou biológico, com potencial de causar um efeito adverso para a saúde.
Plano de HACCP: documento escrito, preparado de acordo com os princípios do HACCP para assegurar
o controlo dos perigos que são relevantes no âmbito do sistema de gestão HACCP.
Ponto crítico de controlo (PCC): ponto, procedimento ou etapa do processo onde o controlo deve ser
efectuado e um perigo prevenido, eliminado ou reduzido até níveis aceitáveis, e em que a perda de
controlo pode resultar num risco inaceitável para a saúde.
Reclamação: qualquer percepção entendida pelo cliente como defeito ou insatisfação, que seja
comunicada a um elemento da empresa.
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Introdução
Registo: evidência da realização das actividades associadas à operacionalidade (do sistema HACCP).
Segurança alimentar: garantia que os alimentos não causarão danos ao consumidor na sua preparação
e/ou consumo de acordo com o uso a que se destinam.
Sistema HACCP: um sistema que permite identificar, avaliar e controlar perigos significativos para a
segurança dos alimentos.
Validação: obtenção de evidencias que demonstrem a eficácia dos elementos do plano HACCP.
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Distribuição Interna
Nome Função Data N.º da Cópia
Distribuição Externa
Entidade Data N.º da Cópia
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- Capítulo II -
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Apresentação da Empresa
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
1. Designação social:
2. Forma jurídica:
3. Morada / Sede:
4. Telefone:
5. Fax:
6. (…)
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
A XPTO, Lda. é uma empresa cuja principal actividade é a produção e comercialização de produtos
_____________________________________.
Para o exercício da actividade principal, a XPTO, Lda. possui uma unidade fabril em _______________,
contando com a colaboração de cerca de _____ pessoas no desenvolvimento da sua actividade.
A XPTO, Lda. fabrica uma vasta gama de produtos, os quais são apresentados no quadro seguinte:
– Cacete – Pão-de-leite
– ____________
Pão de mistura
– ____________
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Apresentação da Empresa
3. LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA
Nesta secção é apresentada a planta de localização das instalações da empresa.
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- Capítulo III -
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Pré-Requisitos do Sistema HACCP
1.1. OBJECTIVO
As instalações devem ser construídas, localizadas e desenhadas de forma a assegurar:
– Que a contaminação dos géneros alimentícios seja reduzida ao mínimo;
– Boas práticas de higiene, evitando a contaminação cruzada dos géneros alimentícios durante as
diversas operações de manuseamento;
– Condições de temperatura adequadas para o processamento e armazenagem dos produtos;
– A implementação do conceito “marcha em frente”, isto é, que os produtos circulem numa sequência
lógica e racional, evitando cruzamentos e retrocessos ao longo da cadeia produtiva;
– Uma protecção eficaz contra a entrada de pragas.
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Pré-Requisitos do Sistema HACCP
1.2. RESPONSÁVEIS
– Gerência
1.3. PROCEDIMENTO
O edifício foi dimensionado de acordo com a capacidade de laboração prevista, permitindo fácil
movimentação de pessoas e equipamentos. A construção é sólida e mantida em boas condições de
conservação. A unidade de fabrico compreende as seguintes áreas:
1. Zona de Recepção de Matérias-Primas
2. Zona de Produção
3. Zona de Armazenamento
4. _____________________
Estas áreas estão dispostas de modo a permitir que as operações de limpeza e desinfecção sejam
facilitadas. As áreas limpas e sujas estão bem individualizadas de modo a excluir qualquer possibilidade
de contaminação dos produtos.
2.1. OBJECTIVO
Os equipamentos, utensílios e viaturas de transporte devem apresentar-se em bom estado de
conservação e de higiene de modo a:
– Reduzir ao mínimo qualquer risco de contaminação;
– Facilitar todos os procedimentos de higienização;
– Impedir a contaminação dos alimentos, por exemplo através de partículas metálicas, resíduos de
pintura e produtos químicos;
– Permitir a limpeza adequada da área circundante.
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Apresentação da Empresa
2.2. RESPONSÁVEIS
– Gerência
– Resp. Produção
2.3. PROCEDIMENTO
Todos os equipamentos e utensílios que entrem em contacto com os géneros alimentícios devem ser em
aço inoxidável ou em poliestireno de alta densidade, para facilitar a limpeza. Devem ser
imputrescíveis, não tóxicos e duradouros.
A empresa possui uma frota de veículos para transporte de géneros alimentícios. Os contentores dos
veículos devem ser mantidos limpos e em bom estado de conservação, de forma a proteger os géneros
alimentícios de possíveis contaminações e a assegurar durante o transporte, a segurança e salubridade
dos géneros alimentícios.
3.1. OBJECTIVO
Estabelecer as regras práticas de execução para a higienização eficaz de toda a unidade. A higiene das
instalações compreende um conjunto de procedimentos e práticas que visam assegurar as condições
higiénicas adequadas dos locais onde se manipulam géneros alimentícios.
3.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
– Funcionários do Sector
3.3. PROCEDIMENTO
Todas as operações de limpeza e desinfecção devem ser realizadas conforme o Plano de Higiene
definido na IT 001, que se encontra afixado na unidade. Nos Planos de Higiene consta informação
relativa a: tipo de superfície a limpar, procedimento de limpeza, frequência, produtos e material a
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Apresentação da Empresa
A vigilância das condições de limpeza é diária, uma vez que todos os funcionários ao iniciar o seu
trabalho devem verificar se o local, equipamentos e utensílios se encontram nas devidas condições de
higiene.
Periodicamente, de acordo com o plano de controlo analítico estabelecido, devem ser efectuadas
análises microbiológicas às superfícies de trabalho, equipamentos e utensílios, de forma a verificar a
eficácia das operações de higienização. O Resp. HACCP deve garantir que são recolhidas amostras em
rotação por todas as superfícies e deve avaliar os respectivos resultados, adoptando as medidas
correctivas que se considerem necessárias. A colheita das amostras deve ser efectuada após a
desinfecção ou no dia seguinte antes da utilização dos equipamentos / utensílios.
Todos os produtos utilizados na limpeza e desinfecção devem possuir as respectivas fichas técnicas e
fichas de segurança, e devem ser armazenados em local próprio, juntamente com os utensílios de
limpeza.
4.1. OBJECTIVO
Definir as regras/normas de higiene e saúde que devem ser seguidas pelos operadores. Sensibilizar os
funcionários para a aplicação das boas práticas de higiene durante a manipulação dos alimentos.
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Apresentação da Empresa
4.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
– Resp. Produção
– Todos os Funcionários
4.3. PROCEDIMENTO
As normas de higiene pessoal consistem num conjunto de regras que devem estar em prática durante
todo o processo de laboração. Estas normas constam do Manual de Boas Práticas de Higiene onde
estão definidas todas as exigências relativas à conduta de higiene pessoal que os operadores devem
respeitar durante a laboração.
5.1. OBJECTIVO
Dotar os trabalhadores de formação adequada em termos de higiene e segurança alimentar. Pretende-
se que todos os trabalhadores estejam aptos a trabalhar com um elevado grau de higiene, cumprindo as
boas práticas de higiene e fabrico estabelecidas.
5.2. RESPONSÁVEIS
– Gerência
– Resp. Recursos Humanos
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Apresentação da Empresa
– Resp. HACCP
5.3. PROCEDIMENTO
O Resp. Recursos Humanos coordena anualmente, até ao final do 1.º trimestre do ano em curso, o
levantamento de necessidades de formação, através da distribuição do Imp 004/A – Levantamento de
Necessidades de Formação, a todos os colaboradores. Com base no levantamento de necessidades de
formação, é elaborado o Imp 005/A – Plano de Formação. Após a aprovação do plano de formação pela
Gerência, este deve ser afixado em local visível.
A Gerência da XPTO, Lda. compromete-se a proporcionar a adequada formação e qualificação aos seus
funcionários, de forma a garantir a segurança alimentar dos produtos que comercializa. Deste modo,
será ministrada, anualmente, formação relativa à segurança alimentar a todos os colaboradores.
As formações são realizadas na unidade, de acordo com o responsável pela mesma, de modo a não
prejudicar o serviço.
6.1. OBJECTIVO
O controlo de pragas tem como objectivo principal, prevenir a disseminação de doenças e evitar a
contaminação dos alimentos. Este procedimento aplica-se à generalidade das instalações.
6.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
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Apresentação da Empresa
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Apresentação da Empresa
O técnico da Empresa de Controlo de Pragas deve elaborar um relatório de visita, sempre que
inspeccionar o local, devidamente assinado pelo responsável, indicando detalhadamente as ocorrências
observadas e as acções correctivas implementadas.
7.1. OBJECTIVO
Definir as acções que a empresa deve seguir no acondicionamento / eliminação dos resíduos sólidos
inerentes ao processo de fabrico.
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Apresentação da Empresa
7.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
– Funcionários do Sector
7.3. PROCEDIMENTO
A recolha de resíduos é efectuada duas vezes por dia. Os primeiros resíduos a ser recolhidos são os
produzidos nas zonas de manipulação de alimentos. Posteriormente, são colocados num local
projectado para o efeito e que possui acesso directo ao exterior. Os resíduos não devem acumular-se
nas áreas de processamento, ou zonas circundantes.
8.1. OBJECTIVO
Estabelecer um plano de análises microbiológicas que contemple produtos, superfícies de trabalho,
utensílios, mãos do manipulador e água de abastecimento.
8.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
8.3. PROCEDIMENTO
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Apresentação da Empresa
São realizadas análises periódicas a: superfícies de trabalho, manipuladores, produto final, e água de
abastecimento, de acordo com o plano de colheita apresentado nos quadros.
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Apresentação da Empresa
– Superfícies de trabalho
Critérios de Aceitação
N.º DE UFC
(Microrganismos Apreciação Acções de Melhoria Acção Correctiva
a 30ºC)
Melhorar os
2
<1 x 10 Satisfatório procedimentos de ---
higienização
2
Não definido (desinfectantes e
> 1 x 10 ---
Satisfatório método de higienização);
– Formação do pessoal.
– Água de abastecimento
(…)
O Resp. HACCP deve, após a recepção dos resultados, analisar os Relatórios de Ensaio do Laboratório e
verificar se existe algum desvio à normalidade. Em caso afirmativo, deve proceder à implementação de
medidas correctivas e preventivas, de forma a evitar novo desvio, registando as medidas a tomar no
Imp 011 – Registo de Acções Correctivas para Análises Microbiológicas.
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Apresentação da Empresa
9.1. OBJECTIVO
Estabelecer as regras de actuação para efeitos de rastreabilidade dos produtos finais.
9.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
– Resp. pela Recepção
9.3. PROCEDIMENTO
De forma a assegurar a rastreabilidade dos géneros alimentícios, aquando da recepção de matérias-
primas procede-se ao seu registo no Imp 012 – Registo de Recepção de Matérias-Primas, onde consta a
designação da matéria-prima, a data de recepção, a quantidade recepcionada, o fornecedor e o lote
atribuído. O lote é constituído por uma Letra (correspondente ao fornecedor) e por quatro Algarismos
(data de recepção).
Aquando da expedição dos produtos, estes são registados no Imp 014 – Registo de Expedição de
Produtos, onde consta a data de expedição, n.º de lote de produto acabado, o cliente e a matrícula da
viatura.
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Apresentação da Empresa
10.1. OBJECTIVO
Estabelecer as regras de execução e periodicidade da manutenção de equipamentos existentes na
unidade, com o objectivo de garantir a sua operacionalidade. O sistema de manutenção actua de forma
preventiva e, no caso de avarias, de forma curativa.
10.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
– Resp. Produção
10.3. PROCEDIMENTO
Aquando da recepção de um novo equipamento, deve-se proceder ao seu registo no Imp 015 – Ficha de
Identificação dos Equipamentos. Anualmente, o Resp. HACCP deve elaborar o Plano de Manutenção dos
equipamentos existentes no estabelecimento (Imp 016). Neste plano também constam as datas de
realização das verificações / calibrações dos DMM's.
O Resp. HACCP, após a recepção dos certificados de verificação/calibração dos equipamentos, deve
analisar os resultados e verificar a aptidão dos equipamentos, isto é, se estão conformes ou não
conformes.
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Apresentação da Empresa
11.1. OBJECTIVO
Estabelecer o procedimento de recepção de matérias-primas e materiais de embalagem e as regras de
actuação perante o não cumprimento por parte dos fornecedores.
11.2. RESPONSÁVEIS
– Departamento da Qualidade
– Resp. pela Recepção
11.3. PROCEDIMENTO
Todas as matérias-primas devem cumprir um conjunto de especificações definidas na legislação em
vigor, assim como os parâmetros definidos internamente pela empresa, de forma assegurar que todas
as matérias-primas cumprem os requisitos de segurança e higiene.
(Descrever, para todas as matérias-primas, materiais de embalagem, viaturas, os requisitos que devem
cumprir aquando da sua recepção.)
Aquando da recepção de matérias-primas e materiais de embalagem deve-se fazer o seu registo no Imp
012 – Registo de Recepção de Matérias-Primas e Imp 019 – Registo de Recepção de Materiais de
Embalagem. Caso os produtos estejam não conformes, deve-se proceder ao seu registo no Imp 020 –
Registo de Recepção de Produtos Não Conformes e identificar o produto com a etiqueta Imp 021 –
Produto Não Conforme. Posteriormente devem ser devolvidos ao fornecedor.
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Apresentação da Empresa
12. ARMAZENAMENTO
12.1. OBJECTIVO
Estabelecer as Boas Práticas de Armazenamento das matérias-primas / ingredientes, produtos
preparados, produtos de limpeza e desinfecção, de modo a assegurar as condições de conservação
adequadas que evitem a deterioração e/ou contaminação cruzada entre os diferentes produtos.
12.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
– Resp. Produção
12.3. PROCEDIMENTO
O armazenamento de matérias-primas / ingredientes, produtos preparados, produto de limpeza e
desinfecção é realizado conforme o descrito na IT 004 – Boas Práticas de Armazenamento, de forma a
assegurar o correcto controlo de temperaturas, humidade e ventilação. A verificação das temperaturas
é efectuada duas vezes ao dia, sendo o seu registo efectuado no Imp 0/A – Registo de Temperatura.
13.1. OBJECTIVO
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Apresentação da Empresa
Estabelecer as regras para desencadear, implementar, acompanhar e avaliar a eficácia das acções
correctivas, assim como reclamações de clientes.
13.2. RESPONSÁVEIS
– Resp. HACCP
– Todos os Funcionários
13.3. PROCEDIMENTO
Aquando da detecção da não conformidade deve-se registar toda a informação necessária para a sua
resolução / tratamento no Imp 023 – Registo de Não Conformidades e Acções Correctivas, à excepção
das reclamações de Clientes, as quais devem ser inicialmente registadas no Imp 024 - Registo de
Reclamações de Clientes. Após a análise da reclamação do Cliente, o Resp. HACCP deve avaliar a
necessidade do preenchimento do Imp 023 – Registo de Não Conformidades e Acções Correctivas. Deve
ser avaliada a eficácia de todas as acções correctivas implementadas.
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Sistema HACCP
1. INTRODUÇÃO
No início dos anos setenta, simultaneamente na Pillsbury Corporation, National Aeronautics and Space
Administration (NASA) e Army Natick Laboratories, nos Estados Unidos da América, surgiu uma poderosa
técnica denominada HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points – Análise de Perigos e Controlo
de Pontos Críticos) que permite garantir a segurança dos produtos alimentares.
O método HACCP tem a vantagem da efectuar um controlo em todas as etapas do processo de fabrico /
produção desde a recepção até ao consumo, prevenindo assim eventuais problemas e elevando a
segurança do produto final com uma relação eficiência/custo muito mais favorável.
Esta metodologia é recomendada para empresas do sector alimentar, desde 1980, por organizações
como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Comissão Internacional de Especificações
Microbiológicas dos Alimentos (ICMSF) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO).
São vários os benefícios resultantes da aplicação deste sistema, sendo de realçar os seguintes:
– Pode ser aplicado em todos os sectores da indústria alimentar;
– Proporciona a avaliação sistemática de todos os aspectos da segurança alimentar desde as matérias-
primas até ao produto final
– Permite a redução de custos operacionais, diminuindo a necessidade de destruição ou
reprocessamento do produto final por questões de segurança;
– Aumenta a confiança na segurança e inocuidade dos alimentos por parte dos consumidores;
– Implica o envolvimento e empenho de todos os intervenientes;
– Reforça as relações de confiança entre produtores, indústria transformadora e autoridades oficiais;
– Direcciona os recursos humanos e materiais para os pontos-chave do processo;
– Pode ser usado como prova de defesa contra acções legais;
– Proporciona uma evidência documentada do controlo do processo de fabrico, no que se refere à
segurança dos alimentos. Demonstra o cumprimento das especificações, normas e requisitos legais,
facilitando a avaliação de situações não conformes.
A estes benefícios contrapõem-se algumas dificuldades que podem condicionar a aplicação deste
sistema, sendo de realçar as seguintes:
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Sistema HACCP
– Custo inicial que as empresas terão de suportar para a implementação do sistema, dada a
necessidade de recursos técnicos e materiais, nem sempre existentes ou disponíveis, especialmente
nas empresas de pequena dimensão;
– Resistência à mudança / alteração de práticas e hábitos;
– A constante necessidade de actualização de conhecimentos por parte de todos os intervenientes.
2. PRINCÍPIOS DO HACCP
No desenvolvimento e aplicação do plano HACCP foram tidos em conta 7 princípios fundamentais:
Princípio 1 – Análise dos perigos.
Princípio 2 - Determinação dos pontos críticos de controlo (PCC's).
Princípio 3 – Estabelecimento dos limites críticos para cada ponto crítico de controlo (PCC).
Princípio 4 - Estabelecimento de procedimentos de monitorização para controlo de cada ponto crítico.
Princípio 5 - Estabelecimento das acções correctivas a tomar quando num dado ponto crítico de
controlo (PCC) se encontra fora dos níveis aceitáveis.
Princípio 6 - Estabelecimento de procedimentos para a verificação que evidenciem que o sistema HACC
funciona efectivamente.
Princípio 7 - Estabelecimento de sistemas de registo e arquivo de dados que documentem todo o plano
HACCP.
De acordo com as recomendações do Codex Alimentarius, a aplicação prática dos princípios referidos
anteriormente foi desenvolvida em 14 etapas lógicas e sequenciais, que se encontram apresentadas no
quadro abaixo:
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Sistema HACCP
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10.ª Etapa - Estabelecimento e implementação de procedimentos de monitorização
para controlo dos PCC's (Princípio 4)
11.ª Etapa - Estabelecimento de acções correctivas quando num dado PCC se identifica
um desvio (Princípio 5)
12.ª Etapa - Estabelecimento de procedimentos para verificação do sistema HACCP
(Princípio 6)
13.ª Etapa - Estabelecimento de sistemas de registo e arquivo que documentem o
plano HACCP (Princípio 7)
Avaliação do
14.ª Etapa - Revisão do plano HACCP
Sistema
3. PLANO HACCP
A empresa XPTO, Lda. compromete-se a preservar a segurança alimentar dos seus produtos, garantindo
a ausência, ou a sua redução a um nível aceitável, de perigos físicos, químicos e biológicos associados
aos produtos colocados à disposição dos clientes.
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Sistema HACCP
A equipa HACCP inclui também colaboradores que estão diariamente e directamente envolvidos no
processo, uma vez que se encontram mais familiarizados com as operações em estudo e respectivas
limitações. Todo o grupo trabalha para um objectivo comum baseado no princípio “mais vale prevenir
que remediar”, com a finalidade de garantir a segurança dos produtos acabados e consequentemente a
saúde do consumidor.
As Fichas Técnicas dos produtos comercializados pela XPTO, Lda. encontram-se no Capítulo V -
Anexos.
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Sistema HACCP
Recepção de
Matérias-Primas
Pesagem
Moldagem
Levedação
Cozedura
Acondicionamento
Expedição Exposição/Venda
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Sistema HACCP
No processo de fabrico ocorrem diversas etapas (ver fluxograma), as quais são caracterizadas de
seguida:
Perigos físicos
Os perigos físicos estão normalmente associados à presença de qualquer material físico que, quando
presente num alimento, pode causar danos à saúde do consumidor. A contaminação física pode incluir
uma grande variedade de materiais ou objectos estranhos tais como adornos pessoais (anéis, brincos,
etc.), ossos, caroços, pêlos, estilhaços de vidro, parafusos, etc..
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Sistema HACCP
Para minimizar a ocorrência destes perigos é importante que os manipuladores dos alimentos respeitem
os procedimentos de boa conduta pessoal no decorrer da laboração e as regras de boas práticas de
fabrico.
Perigos químicos
Os perigos químicos estão normalmente associados à presença de substâncias químicas adicionadas
acidentalmente aos alimentos (ex.: lubrificantes, resíduos de detergentes / desinfectantes resultantes
de planos de higienização deficientes e incorrectamente implementados, contaminações resultantes de
materiais de embalagem não adequados à industria alimentar, etc.) e a produtos químicos adicionados
em excesso, como por exemplo, aditivos.
Perigos biológicos
A origem deste tipo de perigo está muitas vezes associada ao desrespeito das boas práticas de higiene e
fabrico por parte dos manipuladores de alimentos, à falta de requisitos higio-sanitários das matérias-
primas que entram no fabrico e a contaminações cruzadas que poderão ocorrer quando não são
respeitadas as boas práticas de fabrico ao longo do processo.
Infecções alimentares
As infecções alimentares ocorrem quando se ingere um alimento contaminado com um microrganismo
patogénico que é capaz de crescer no tracto gastrointestinal. Os sintomas aparecem após um período
de incubação, iniciado pela ingestão do alimento, que pode durar umas horas, vários dias ou até
semanas, pois é necessário tempo para que o microrganismo se multiplique e exerça a sua acção
patogénica. Os principais microrganismos envolvidos neste mecanismo são os seguintes:
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Incubação 6 a 48h.
Incubação 12 a 50h.
Shigella spp. Alimentos Saladas (batata, atum, macarrão e frango), vegetais crus e água não tratada. Os
Associados alimentos são normalmente contaminados através de manipuladores infectados.
Boas práticas de higiene, evitar contaminação cruzada, cozinhar devidamente
Prevenção
os alimentos, armazenar os alimentos a temperaturas correctas.
(Etc.)
Intoxicações alimentares
As intoxicações alimentares ocorrem quando se ingerem alimentos em que estão presentes substâncias
tóxicas. Estas substâncias podem ter origem química (consumo prolongado de alimentos contaminados
com tóxicos de origem química), no próprio alimento (ex.: cogumelos) e microbiana (consumo de
alimentos onde previamente cresceu um microrganismo que produziu toxinas, que acabam por ser
ingeridas juntamente com o alimento). Os principais microrganismos envolvidos neste mecanismo são os
seguintes:
Incubação 1 a 6 horas.
Staphylococcus
aureus
Sintomas Náuseas, diarreia e vómitos.
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(Etc.)
Na análise de perigos são identificados os potenciais perigos associados a todas as fases do processo,
desde as matérias-primas até ao consumidor final. Inerente a esta análise de perigos está a avaliação
do risco, em função da probabilidade de ocorrência e da severidade do perigo identificado, bem como
a análise de eventuais medidas preventivas estabelecidas para o seu controlo, no sentido de
determinar a significância dos mesmos. Apenas os perigos considerados significativos são levados à
“árvore de decisão” (ver ponto 3.8) para identificação de pontos críticos de controlo.
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Sistema HACCP
A identificação dos perigos que podem ocorrer em cada fase dos processos, e as respectivas medidas
preventivas, são apresentados no QUADRO II.
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Árvore de decisão
Não Sim
Não
Não
Q3 – Pode ocorrer
contaminação pelo perigo Sim
ou aumento deste, a
valores não aceitáveis?
Não
Sim
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Sistema HACCP
ETAPA DO S= PCC
PERIGO MEDIDAS PREVENTIVAS R G Q1 Q2 Q3 Q4 JUSTIFICAÇÃO
PROCESSO RXG ?
Biológico - Qualificação do
Média
- Crescimento fornecedor; 100 100 S N S S Não -----
(10000)
microbiano - Especificações para
recepção de matérias-
RECEPÇÃO DE primas;
MATÉRIAS-PRIMAS - Inspecção visual na
Físico Baixa
recepção; 10 10 ---- ---- ---- ---- Não Inspecção Visual.
- Corpos estranhos (100)
- Controlo do estado das
embalagens;
- Formação do pessoal.
Biológico
- Controlo da temperatura; Média
- Crescimento 100 100 S N S S Não -----
- Procedimentos de (10000)
microbiano
armazenamento adequados;
Físico Baixa
ARMAZENAMENTO À - Usar dentro do período de 10 10 ---- ---- ---- ---- Não Inspecção Visual.
- Corpos estranhos (100)
TEMPERATURA DE validade;
Não há risco de
REFRIGERAÇÃO Químico - Cumprimento do código de
contaminação.
- Resíduos de boas práticas de higiene e Baixa
10 100 ---- ---- ---- ---- Não São observadas
detergentes ou fabrico; (1000)
boas práticas de
desinfectantes - Formação do pessoal.
higiene.
Biológico
- Crescimento
Nenhum passo
microbiano
Média subsequente para
- Contaminação por 100 100 S N S N PCC
(10000) remover o
manipuladores - Cumprimento do código de
perigo.
- Contaminação boas práticas de higiene e
cruzada fabrico;
EXPOSIÇÃO/VENDA
Físico - Boas práticas de Baixa
10 10 ---- ---- ---- ---- Não Inspecção Visual.
- Corpos estranhos acondicionamento; (100)
- Formação do pessoal. Não há risco de
Químico
contaminação.
- Resíduos de Baixa
10 100 ---- ---- ---- ---- Não São observadas
detergentes ou (1000)
boas práticas de
desinfectantes
higiene.
(…)
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3.9. Estabelecimento dos Limites Críticos para cada PCC (3.º Princípio)
Para cada PCC foram estabelecidos limites críticos. Estes limites indicam se um PCC está ou não
controlado, isto é, indicam se efectivamente o perigo potencial foi eliminado ou reduzido até níveis
aceitáveis. Os limites críticos foram estabelecidos com base em informações técnicas e/ou em
documentos normativos/legislativos. Os limites críticos estabelecidos para cada PCC são apresentados
no QUADRO III.
Os registos são essenciais para evidenciar que o plano está a ser cumprido e que os produtos foram
produzidos com segurança. Para além disso, permitem demonstrar aos órgãos oficiais que os princípios
do sistema HACCP foram correctamente aplicados. Os registos são da responsabilidade dos
colaboradores indicados nos pré-requisitos do sistema HACCP e no plano HACCP.
PLANO HACCP
MONITORIZAÇÃO ACÇÃO
ETAPA DO MEDIDAS LIMITE VERIFI-
PCC PERIGO CORREC- REGISTO
PROCESSO PREVENTIVAS CRÍTICO FREQUÊN- CAÇÃO
MÉTODO RESP. TIVA
CIA
EXPOSIÇÃO Biológico
/ VENDA PCC n.º …
- Crescimento microbiano
- Contaminação por
manipuladores
- Contaminação cruzada
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Anexos
Caracterização do Produto
Designação Comercial
(foto)
Código de Produto Peso
Ingredientes
Especificações Microbiológicas
Ensaio Método
Validade
Embalagem
Rotulagem
Condições de Armazenamento
Condições de Distribuição
Consumidor-Alvo
IMPRESSOS
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Anexos
Avaliação
CALENDARIZAÇÃO Eficácia?
Recursos S/N
N.º Local /
N.º de Destina- Necessários
Curso Forman- N.º Horas Entidade
Acções tários (só aplicável a
dos Formadora
formação interna) J F M A M J J A S O N D
R
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Anexos
Trabalhos Efectuados
N.º de
Insectocutor
Substituição Reparação da Limpeza da Limpeza do
Observações Responsável
da Lâmpada Grelha Grelha Tabuleiro
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Anexos