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A Origem da Filosofia

Século VI a.C. até o século IV a.C. Compreende a filosofia chamada de pré-socrática,


ainda desenvolvida nas colônias gregas. O centro da discussão gira em torno do
estabelecimento de uma causalidade entre os conceitos de arqué (elemento
primordial) e physis (natureza ou realidade). Ao estabelecer essa relação pelo logos
(razão, discurso, lógica) o kosmos (ordem, harmonia, beleza) do universo.

Os Pré- Escola Jônica:


socráticos:
Tales de Mileto (624-546 a.C.); Anaximandro (610-547 a.C.);
Anaxímenes (585-528 a.C.) a Escola de Mileto.
Xenófanes de Colofon (580-480 a.C.);
Heráclito de Éfeso (535-475 a.C.)

Escola Italiana:
Pitágora de Samos(569 a.C.);Acmeon e Filolau de Crotona (Séc. V
a.C.) a Escola Pitagórica;
Parmênides de Eléia (515-445 a.C.); Zenão de Eleia (485-430 a. C.)
e Melisso de Samos (470 a. C.) a Escola Eleática.

Escolas Pluralistas:
Leucipo e Demócrito de Abdera (460-370 a. C.) a Escola Atomista;
Anaxágoras de Clazomenas (500- 428 a. C.);
Empédocles de Agriento (450 a. C.)
O Período Clássico
Século IV a.C. até o século III a.C. Compreende o período da filosofia grega continental,
particularmente desenvolvida em Atenas. Há um deslocamento do debate da questão
da natureza para as questões humanas, da physis ao ethos (costumes, ética). A vida
social, política, ética, estética e as questões relacionadas ao processo do
conhecimento, como a lógica e a ciência ganham importância.

Sócrates e os Protágoras de Abdera (490-415 a. C.);


Sofistas.
Górgias de Leontinos (485-380 a. C.);
Hípias de Elis (460-400 a. C.) a Sofística grega.
Sócrates de Atenas (470-399 a. C.)

A Academia de Platão de Atenas (428/27- 348/47)


Atenas.

O Liceu de
Atenas.
Aristóteles de Estagira (384-322 a. C.)
Filosofia Medieval
Século IV ao século XV. Compreende o período que vai do final do helenismo até o
Renascimento. A filosofia medieval se desenvolve como uma síntese entre a tradição
judaica, a religiosidade cristã e a tradição cultural grega. É o período em que forma a
cultura que comumente se chama de Ocidental.

A cristianização Santo Agostinho de Hipona (354-430)


da filosofia grega
e da
relogiosidade
judaica.

Santo Anselmo da Cantuária (1033-1109)

São Tomás de Aquino (1225-1274)


Filosofia Moderna
Século XVI ao século XIX. Compreende a formação do mundo moderno com o
Renascimento, o humanismo, o antropocentrismo e o heliocentrismo. Há uma
revalorização da natureza e das ciências, da política e das artes. O problema do
conhecimento, suas fontes e origens, passa a ser central para a explicação filosófica. A
filosofia política considera fundamentar a essência do poder do Estado, estabelecendo
as bases dos contratos de sociabilidade entre os indivíduos. A arte ganha sua própria
disciplina filosófica, a estética ou filosofia da arte. A razão assume o centro das
faculdades intelectuais e da estrutura subjetiva do humano e a história passa a reger
os destinos dos indivíduos. Começa o período das revoluções.

Filosofia do
Renascimento, Nicolau Maquiavel (1469-1527);
do Humanismo e Francis Bacon (1561-1626);
da revolução Galileu Galilei (1564-1642)
científica da
Natureza.

Empirismo, Thomas Hobbes (1588-1679)


racionalismo,
Rene Descartes (1596-1650)
contratualismo,
Bento de Espinosa (1632-1677)
liberalismo
Iluminismo. Jhon Locke (1632-1704)
David Hume (1711-1776)
Jean-Jacques Rosseau (1712-1778)

Criticismo,
historicismo, Immanuel Kant (1724-1804)
socialismo,
materialismo Georg Hegel (1770-1831)
histórico Karl Marx (1818-1883)
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
Filosofia Contemporânea
Século XX até os tempos atuais. Em certo sentido, o pensamento filosófico
contemporâneo pode ser compreendido como resultado da crise do pensamento
moderno, principalmente o exposto no século XIX. A crise da modernidade, portanto,
abriu caminho para o pensamento posterior, trazendo à tona as questões referentes à
subjetividade, a demarcação do conhecimento científico, as quebras dos paradigmas
artísticos, éticos e científicos, as crises políticas, econômicas e ecológicas. Em que pese
todas essas questões, um ponto pode ser abordado em amplas parcelas do
pensamento do século XX: o papel da linguagem como condição de possibilidade da
elaboração filosófica.

A centralidade Edmund Husserl (1859-1938) Fenomenologia.


da linguagem:
filosofia da Bertrand Russl (1872-1970) Filosofia analitica.
lógica, Martin Heidegger (1889-1976) Ontologia fundamental.
semiótica, Ludwig Wittgenstein (1889-1951) Filosofia da linguagem.
hermenêutica.

Hans-Georg Gadamer (1900-2002) Hermenêutica filosófica.


Hannah arendt (1906-1975) Filosofia política.
Walter Benjamin (1892-1940) Escola de Frankfurt.
Theodor Adorno (1903-1969) Escola de Franckfurt

Karl Popper (1902-1994) Filosofia analítica da ciência.


Jean-Paul Sartre (1905-1980) Existencialismo.
John Rawls (1921-2002) Neocontratualismo.
Michel Foucault (1926-1984) Arqueologia Discursiva.
Richard Rorty (1931-2007) Prgmatismo.

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