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Luz e sombra

Apresentação
Para o aprimoramento de um projeto, é essencial que o projetista compreenda as necessidades do
cliente e apresente opções eficientes. O conforto visual está diretamente ligado ao bem-estar dos
usuários, por isso, é essencial que sejam consideradas todas as atividades desenvolvidas no local.
Tanto a iluminação natural quanto a artificial devem ser cuidadosamente estudadas para que não
gerem desconforto. A simulação da iluminação permite ao profissional testar diversos mecanismos
e luzes, enquanto a renderização de imagens fotorrealísticas facilita a compreensão do projeto por
parte do cliente.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você encontrará as especificações de configurações de


iluminação de cena, assim como os tipos de luzes a serem utilizadas para atender aos objetivos
definidos, além das definições para configurações de sombras em modelos tridimensionais.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Listar as configurações de iluminação de cena e tipos de luzes no programa de CAD.


• Identificar a configuração de sombras nos objetos 3D.
• Montar cenas com as opções de iluminação, tipos de luzes e sombras em modelos 3D.
Desafio
A iluminação garante naturalidade e realismo à cena, apresentando com maior clareza as formas
tridimensionais dos objetos e, dessa forma, fazendo com que o ambiente seja compreendido em
sua essência.

Sendo assim, indique que tipos de lâmpadas você irá aplicar no ambiente tridimensional, assim
como as definições que irá utilizar para garantir as propriedades dessas luzes.
Infográfico
Para compreender como um sistema de iluminação irá se comportar em um ambiente
tridimensional, é essencial compreender a sua desenvoltura no mundo real. Conceitos
luminotécnicos básicos devem ser estudados para que as configurações no sistema de iluminação
sejam aplicadas de forma coerente. O sistema de iluminação artificial não é constituído apenas por
luminárias, lâmpadas e equipamentos complementares, mas também por conceitos que configuram
o seu comportamento, como o fluxo luminoso, a iluminância, a luminância e a temperatura de cor.

Neste Infográfico, você vai conferir as definições desses conceitos essenciais para configurar um
sistema luminotécnico verossímil.
Aponte a câmera para o
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conteúdo ou clique no
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Conteúdo do livro
A iluminação projetada corretamente garante que o projeto terá qualidade após a sua execução e,
ainda, que pode ser eficiente energeticamente. A combinação adequada de luzes e sombras garante
modelos mais precisos e realistas, permitindo, assim, a compreensão do modelo em sua totalidade.

No capítulo Luz e sombra, da obra Projeto auxiliado por computador, base teórica desta Unidade de
Aprendizagem, você vai aprender a importância da iluminação adequada em um ambiente, os tipos
de luzes e as suas formas de configuração, assim como a utilização de sombras para gerar
profundidade e realismo às imagens geradas por meio de sistemas CAD.

Boa leitura.
PROJETO AUXILIADO
POR COMPUTADOR

Jaqueline Ramos Grabasck


Luz e sombra
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Listar as configurações de iluminação de cena e tipos de luzes no


programa de CAD.
 Identificar a configuração de sombras nos objetos 3D.
 Montar cenas com as opções de iluminação, tipos de luzes e sombras
em modelos 3D.

Introdução
Neste capítulo, você vai aprender a importância da iluminação adequada
em um ambiente, os tipos de luzes e as suas formas de configuração,
assim como a utilização de sombras para gerar profundidade e realismo
às imagens geradas por meio de sistemas CAD. Mediante a configura-
ção adequada, ambientes fotorrealísticos podem ser classificados como
eficientes energeticamente, além de garantir a perfeita compreensão
daquilo que o profissional tem em mente.
Modelos tridimensionais permitem que dúvidas sejam sanadas e
facilitam correções nas etapas de projeto, evitando desgastes e desperdí-
cios durante a obra. Já o uso da iluminação adequada configura a forma
volumétrica de maneira correta, mostrando detalhes que muitas vezes
só seriam observados após o modelo ser executado.

Iluminação de cena e tipos de luzes no CAD


A iluminação natural e a artificial estão diretamente ligadas, sendo possível
projetar a iluminação artificial sem levar em consideração a natural; porém,
para projetar a natural é essencial pensar na artificial. O projetista sempre
deve considerar o espaço sendo projetado, determinar a quantidade de luz
necessária, escolher os sistemas mais adequados e trabalhar com elementos
de proteção solar, utilizando critérios para economia de energia. Desta forma,
2 Luz e sombra

é possível obter um projeto de qualidade e com baixo consumo de energia


(TAVARES, 2007).
Projetos de iluminação que passaram por simulação computacional apre-
sentam estudos de viabilidade quantitativos e qualitativos da luz disponível
no ambiente projetado. Assim, por meio de representações fotorrealísticas,
é possível visualizar o ambiente projetado antes de realizar a obra em si. E
para se obter conforto visual, o que é fundamental para garantir qualidade em
um projeto, deve-se atentar para as seguintes variáveis: nível de iluminação,
contraste, acuidade visual, ofuscamento e controle da luz.
Em simulações de iluminação natural, determina-se o tipo de céu e a
localização, em termos de latitude e longitude, obtendo-se assim o cálculo
da disponibilidade de luz natural e a quantidade de luminosidade nos am-
bientes, conforme as formas geométricas do objeto e as características de
suas superfícies.
Existem dois métodos principais para calcular as iluminâncias e luminâncias
com programas de simulação interna: o método da Radiosidade (Radiosity)
e o método do Raio Traçado (Ray Tracing). No método do Raio Traçado,
investiga-se um número limitado de raios luminosos em uma cena, com duas
variações: Forward Ray Tracing, ou Raio Traçado Progressivo, e Backward
Ray Tracing, ou Raio Traçado Recursivo. No raio traçado progressivo, tem-
-se os raios traçados a partir da fonte luminosa em direção à cena. Já no raio
traçado recursivo, tem-se os raios traçados a partir de determinado ponto de
vista, com limitação de quantidade conforme a sua importância para cena
(STOUTZ, 2017).
No métodode Radiosidade, divide-se um ambiente em um número definido
de parcelas, bem como seus respectivos vértices, ocorrendo todas as trocas
luminosas entre estes vértices. As trocas luminosas são descritas entre dois
nós, relacionando-a diretamente a luminosidade emitida por uma superfície
àquela que chega a outra superfície.
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O Ray Tracing foi desenvolvido com a finalidade de gerar uma visualização bidimensional
para uma cena tridimensional, sendo esta a primeira técnica criada para cálculo de
iluminação. Já o Radiosity foi criado para realizar o cálculo de trocas térmicas por radiação
entre duas superfícies, e somente depois começou a ser utilizado para simulação
computacional (STOUTZ, 2017).

A iluminação em uma cena pode ser modificada por meio da forma da luz,
podendo ser definida já no momento em que a cena é inserida ou alterada após
a sua inserção. As formas de luzes variam conforme o tipo de luz utilizada;
uma luz de spot, por exemplo, poderá ser aplicada em forma retangular ou em
forma de disco. Por sua vez, as luzes puntiformes e de rede podem ser do tipo
linear, retangular, em disco, cilindro ou esfera. Uma forma retangular pode
ser inserida como um painel em um teto, por exemplo, enquanto uma forma
linear pode representar uma lâmpada fluorescente tubular.
Ao renderizar uma cena, se o projetista não tiver inserido nenhum tipo de
iluminação, automaticamente o sistema irá utilizar a iluminação-padrão, que
corresponde a uma ou duas fontes luminosas distantes, utilizadas para iluminar
todas as faces do modelo, pois estas fontes seguem o ponto de vista conforme
o projetista orbita o modelo. Entretanto, ao inserir qualquer tipo de iluminação
na cena, é imprescindível que o profissional desative a iluminação-padrão.
O uso da iluminação garante uma aparência natural e realista à cena,
reforçando a clareza e a tridimensionabilidade dos objetos que a compõem.
Nesse aspecto, as luzes que utilizam valores fotométricos, ou seja, energia
luminosa, definem a iluminação com maior precisão, de forma similar ao
mundo real (Figura 1). Como as luzes fotométricas utilizam arquivos de da-
dos Illuminating Engineering Society (IES), que são dados publicados pelos
fabricantes de iluminação, elas garantem padrões luminosos equivalentes aos
existentes no mercado. Neste sentido, é possível experimentar diversos tipos de
luminária, com intensidade de luz e temperatura de cor variáveis, resultando
assim nos efeitos desejados para o projeto em questão (AUTOCAD..., 2018a).
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Figura 1. Exemplo de iluminação fotométrica.


Fonte: AutoCAD... (2018a, documento on-line).

Parte do fluxo de trabalho fotométrico compreende a luz solar, que é similar


a uma luz distante, sendo definida pelo projetista a sua localização geográfica,
a data e a hora, e garantindo a intensidade e a cor emitidas ajustadas conforme
o horário e as condições atmosféricas. Ao adicionar uma simulação do Sol e
do céu, é possível configurar as propriedades e a iluminação do céu, que pode
ser suave e discreta, se for selecionado o recurso “Segundo plano de céu”.
As luzes-padrão garantem maior controle sobre o modelo, criando os
efeitos desejados por meio de luzes puntiformes, luz de spot e luzes distantes.
O software permite alterar a intensidade e as propriedades da cor, bem como
movimentar e rotacionar as luzes, permitindo a visualização dos efeitos em
tempo real na Viewport.
A representação das luzes de spot e das puntiformes dá-se por meio de
glifos, que são símbolos que indicam a posição e a direção da luz. Já as luzes
no infinito não podem ser representadas por glifos, pois sua posição não é
discreta e afeta toda a cena. O sistema ainda permite que o projetista ative e
desative os glifos enquanto trabalha, e também que determine se serão plotados
na imagem, tendo como definição-padrão não serem representado na plotagem.
As luminárias podem ser representadas por conjuntos de luminárias e
luminárias independentes. Para executar um conjunto, pode-se embutir lu-
zes fotométricas em blocos que contenham a geometria. Dá-se preferência
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à utilização de materiais autoiluminados (Figura 2), por proporcionarem a


aparência de brilho aos objetos.

Figura 2. Exemplo de materiais autoiluminados.


Fonte: AutoCAD... (2018a, documento on-line).

Luzes puntiformes
As luzes de ponto geram efeitos gerais de iluminação e podem ser utilizadas
para representar velas e lâmpadas, simulando a origem da iluminação. Já as
luzes puntiformes de destino apresentam propriedades de alvo, podendo ser
direcionadas para um objeto adicionando-se uma luz ou alterando-se uma já
existente. Na Figura 3, a luz puntiforme é representada pelo elemento formado
por um círculo com a cruz com eixo central.
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Figura 3. Exemplo de luz puntiforme sobre um cone.


Fonte: AutoCAD... (2018b, documento on-line).

Uma luz puntiforme pode ter a sua intensidade alterada por meio do seu
posicionamento ou de seu quadrado inverso, e pode ser atenuada pela prede-
finição-padrão, que corresponde a opção “Nenhum”.
Propriedades fotométricas podem ser alteradas em luzes puntiformes ao se
utilizar a variável Lighting Units com unidades americanas, definidas como
“1” (numeral um), ou com unidades do Sistema Internacional, definidas como
“2” (numeral dois), conforme as seguintes definições:

 Intensidade da lâmpada – responsável por especificar o brilho inerente


da luz e a intensidade, fluxo ou luminosidade da lâmpada.
 Resulting intensity – reporta o brilho final da luz.
 Cor da lâmpada – especifica a cor da luz mediante a definição da
temperatura Kelvin ou padrão.
 Cor resultante – determina a cor final da luz, por meio da combinação
de filtro e lâmpadas de cores.

A propriedade do tipo de atenuação é desativada em unidades fotométricas,


pois estas luzes apresentam atenuação fixa, ou seja, a chamada quadrada
inversa (AUTOCAD..., 2018b).

Luzes de spot
A projeção da luz de spot é representada por um feixe de luz, como se fosse
uma lanterna ou um spot direcional. Por emitir um cone de luz direcional, é
possível controlar a direção e o tamanho deste cone. Este tipo de iluminação
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tem por finalidade realçar elementos e áreas específicas do modelo. Na Figura


4, o spot corresponde ao elemento aramado direcionado para o cone.

Figura 4. Exemplo de luz de spot sobre um cone.


Fonte: AutoCAD... (2018c, documento on-line).

A intensidade da luz de spot será sempre controlada utilizando como base


o ângulo relativo ao vetor-alvo, por meio de spot quente e ângulos de enfra-
quecimento da luz. A atenuação da uma luz de spot pode ser definida para
o quadrado inverso se apresentar propriedades de distribuição fotométrica.
Assim como nas luzes puntiformes, as luzes de spot podem ter as propriedades
definidas por meio da variável Lighting Units ao se utilizar “1” (numeral um)
ou “2” (numeral dois) para a luz fotométrica, que será definida por meio das
seguintes propriedades:

 Intensidade da lâmpada – especifica o brilho inerente da luz, ao indicar


a intensidade, fluxo ou luminosidade da lâmpada.
 Resulting intensity – apresenta o brilho final da luz, devido à intensidade
da lâmpada e do fator de intensidade.
 Cor da lâmpada – cor inerente da luz, representada pela temperatura
Kelvin ou padrão.
 Cor resultante – determina a cor final da luz, pela combinação da cor
do filtro e da cor da lâmpada.

As luzes fotométricas apresentam uma atenuação fixa, que no enfraque-


cimento do spot quente irá renderizar diferentemente da iluminação padrão,
por utilizar uma base matemática diferente.
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Luzes de rede
A luz de rede corresponde à distribuição da intensidade da luz, ao utilizar
uma origem luminosa. Pode ser utilizada para representar uma iluminação
não uniforme, também chamada de luz anisotrópica, advinda de dados reais de
fabricantes de luzes. Desta forma, garante uma luz renderizada mais precisa,
tomando como base as luzes de ajuste e a puntiforme.
A distribuição de luz direcional é armazenada em um arquivo-padrão de
dados fotométricos, em formato IES. Esta distribuição deve-se à emissão
de luz por uma fonte, onde uma luz puntiforme, que se encontra no centro
fotométrico, se aproxima da fonte, e mediante esta aproximação, a distribui-
ção dá-se apenas na direção de saída. Com um conjunto pré-determinado
de ângulos horizontais e verticais, há a possibilidade de o sistema calcular a
intensidade luminosa ao longo de uma direção arbitrária, por meio de inter-
polação (AUTOCAD..., 2018d).
Os dados fotométricos são indicados com a utilização de um diagrama
goniométrico, que representa a intensidade luminosa de uma fonte, podendo
variar no ângulo vertical, mas sendo fixo no horizontal, exceto se a distribui-
ção for simétrica no eixo. Há ainda a possibilidade da utilização de mais de
um diagrama para apresentar de forma completa a distribuição. Na Figura 5,
é possível observar um diagrama goniométrico de uma distribuição de teia.

Figura 5. Diagrama goniométrico de uma distribuição de teia.


Fonte: AutoCAD... (2018d, documento on-line).
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A distribuição de luz é representada tridimensionalmente pela teia fotomé-


trica, que estende o diagrama goniométrico por três dimensões, de maneira
que seja possível examinar a intensidade luminosa nos ângulos vertical e
horizontal simultaneamente, sendo que o centro do objeto de luz é considerado
o centro da teia fotométrica.
A intensidade luminosa é proporcional à distância da teia ao centro foto-
métrico, medido ao longo de uma linha, em qualquer direção. A distribuição
pode ser classificada em isotrópica ou elipsoidal. No caso da distribuição
isotrópica, todos os pontos no diagrama são equidistantes do centro, fazendo
com que a luz seja emitida igualmente em todas as direções, representada por
uma esfera centrada ao redor da origem. Já no caso da distribuição elipsoidal,
os pontos correspondentes na direção Z, positiva e negativa, encontram-se
na mesma distância da origem, de forma que haverá o mesmo montante de
luz para cima e para baixo. Não há qualquer ponto em X ou Y muito grande,
independente se for positivo ou negativo, garantindo que haja emissão reduzida
de luz lateralmente à fonte. A Figura 6 apresenta exemplos de distribuição
isotrópica e de distribuição elipsoidal, com as indicações dos eixos X, Y e Z.

Figura 6. Exemplo de distribuição isotrópica (esquerda) e de distribuição elipsoidal (direita).


Fonte: AutoCAD... (2018d, documento on-line).

Luz do Sol e do céu


Para simular a luz solar ou da Lua, há uma luz especial que pode ser utilizada
em conjunto com a simulação do céu, a fim de trabalhar o plano de fundo,
mostrando as sombras projetadas do objeto. A luz solar é calculada utilizando
dados reais, como posição do Sol, data, hora e localização do modelo, o que
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influencia diretamente no ângulo de incidência da luz solar, estando os raios de


luz paralelos e possuindo a mesma intensidade a qualquer distância. Os raios
do Sol possuem uma luz amarelada, enquanto a luz projetada na atmosfera
possui uma cor azulada e vem de todas as direções.
O plano de fundo do céu só encontra-se disponível para fluxos de trabalho
de iluminação fotométrica. Já a iluminação do céu garante luz extra à cena,
ao gerar um efeito de luz esparsa entre a atmosfera.

Neste link, você encontra comandos e variáveis do sistema para iluminar cenas.

https://qrgo.page.link/4DX3q

Configuração de sombras nos objetos 3D


A sombra produzida pelo objeto sobre si mesmo chama-se sombra própria,
enquanto a sombra projetada sobre outra superfície chama-se sombra projetada,
ou simplesmente sombra. Estas sombras projetadas revelam aspectos da forma
tridimensional do objeto, que não seriam visíveis de outra maneira.
Andaló, Vieira e Merino (2010) definem a iluminação tradicional em 3D
como aquela que considera apenas a iluminação direta, sem considerar a
luz refletida dos objetos, bem como o uso da intensidade arbitrária, que não
apresenta relação com as intensidades reais de iluminação.
Em qualquer etapa do projeto, é possível realizar uma simulação da sombra.
Para isso, porém, os objetos devem estar apoiados sobre uma superfície, na
qual será projetada esta sombra. Estes objetos podem ser modelados como
sólidos ou superfícies.
A geração de sombras compreende um processo simples, no qual o projetista
deve modelar o objeto e, em seguida, definir os dados referentes às coorde-
nadas geográficas, orientação, data, hora, tipo de luz incidente, fuso horário
em relação ao Meridiano de Greenwich, latitude, longitude e a localidade
(ROCHA; AMORIM, 2003).
As sombras denotam maior profundidade e realismo às imagens renderiza-
das, podendo ser geradas com o mapeamento de sombras ou com o tracejamento
Luz e sombra 11

de raio, por meio de um agente de renderização. O mapeamento de sombras


gera sombras com arestas mais suaves e, consequentemente, menos precisas;
no entanto, requer do sistema menor tempo de cálculo (Figura 7). Na etapa
de pré-renderização cria-se um bitmap de sombras, com tamanho padrão de
256×256 pixels. A qualidade deste tipo de sombra é regida pelo tamanho do
mapa; por exemplo, quando a imagem está granulada demais, o aumento do
tamanho do mapa acaba melhorando a qualidade da imagem.
Este tipo de sombreamento não é indicado quando há alguma luz brilhando
através de uma superfície transparente. Na Figura 7, por exemplo, fez-se
necessário retirar os vidros, para que os caixilhos projetassem sombras no chão.

Figura 7. Exemplo de mapeamento de sombras.


Fonte: AutoCAD... (2014a, documento on-line).

Já as sombras de tracejamento de raio acompanham os raios gerados pela


fonte de luz, aparecendo onde houve bloqueio por objetos. Consequentemente,
este tipo de sombreamento gera arestas mais duras e mais precisas (Figura 8),
mas exige maior tempo de cálculo do sistema.
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Figura 8. Exemplo de sombras de tracejamento de raio.


Fonte: AutoCAD... (2014a, documento on-line).

O tracejamento de raios não requer ajuste de resolução, pois as suas sombras


são calculadas sem o uso de mapas. Este método transmite as cores dos objetos
transparentes e translúcidos. Quando as sombras estiverem desativadas, o
projetista pode selecionar dentre as configurações de modo de sombra, que
podem ser classificadas em:

 Simples – este é o modo-padrão para sombras, em que o agente de


renderização habilita os projetores de sombra em ordem aleatória.
 Classificado – a sombra é habilitada seguindo a ordem do objeto para
a luz.
 Segmento – os projetores de sombras são habilitados em uma ordem,
seguindo ao longo do raio de luz, emitido pelos projetores de volume,
até os segmentos de raio de luz, ou seja, entre o objeto e a luz (AUTO-
CAD..., 2014a).

As sombras só serão exibidas no modelo se a iluminação já tiver sido


estabelecida, ou seja, se o projetista tiver adicionado alguma luz à cena. Caso
o projetista deseje visualizar a sombra na Viewport, precisará ativar estilo
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visual. Entretanto, se desejar que as sombras apareçam apenas na imagem


renderizada, deverá ativar as sombras e escolher o seu tipo nas “Configurações
de renderização avançada”.

Montagem de cenas
A iluminação deve ser disposta de maneira uniforme, para que não haja di-
ferenças excessivas de luz e sombra, sendo essencial que haja contraste para
que os elementos sejam percebidos. Entretanto, este contraste não deve ser
excessivo para não gerar ofuscamento.
Lima (2003) e Tavares (2007) afirmam que devem ser seguidos os seguintes
estágios para realizar uma simulação de iluminação: formular o problema,
construir o modelo, determinar os dados de entrada e saída, implementar,
verificar a eficiência do modelo, experimentar, analisar os resultados e do-
cumentar. Todas estas etapas devem ser cumpridas para que os resultados
sejam confiáveis e completos.
Além disso, para realizar uma simulação de iluminação faz-se necessário
a apresentação dos seguintes critérios: geometria do modelo, informações
referentes ao observador e câmera sintética; propriedades óticas dos materiais
(reflexão, refração e transmissão da luz); fontes luminosas; e informações
sobre o entorno, como vegetações e edificações vizinhas.
Assim os resultados gerados e as respostas que a ferramenta apresenta são
considerados os dados de saída, que podem ser: imagens sintetizadas, como
extensão TIF, JPG, BMP, GIF ou PIC; imagens analíticas, do tipo falsecolor
ou curvas isolux; informações numéricas e gráficas referentes à distribuição
de iluminância e luminância; e a previsão de conforto visual, que compreende
a análise de prováveis ofuscamentos.
Utilizando o mesmo modelo 3D, é possível gerar novos pontos de vista,
por meio da utilização de técnicas baseadas em reconstrução explícita do
modelo da cena. Estas técnicas se dividem em passivas e ativas. Nas técnicas
ativas, há algum elemento da cena que é controlado, podendo ser alguma
fonte de luz especial, por exemplo. Já as técnicas passivas compreendem as
demais técnicas, que não têm a capacidade de controlar a cena de algum modo
(APOLINÁRIO; TEICHRIEB; KELNER, 2006).
Jean-Yves Bouguet criou uma técnica ativa que compreende o lançamento
de sombras sobre a cena com um lápis ou uma vareta e a deformação da
imagem da sombra com a finalidade de estimular a forma tridimensional em
cena. Existem duas variações desta técnica. Na primeira, há dois planos de
14 Luz e sombra

referência e a fonte de luz encontra-se descalibrada, enquanto na outra, há


apenas um plano de referência, juntamente com uma fonte de luz calibrada.
A vantagem da primeira técnica é que a localização da fonte de luz pode ser
desconhecida, enquanto na segunda há menor instabilidade numérica no
cálculo dos planos de sombra.
Objetos sombreados em uma Viewport podem exibir dois tipos de sombras,
as de chão e as de objeto mapeado. Nas sombras de chão, as sombras são pro-
jetadas no chão pelo objeto. |Já nas de objeto mapeado, chamadas também de
sombras completas, as sombras são projetadas por objetos em outros objetos.
Vale ressaltar que sombras sobrepostas aparecem mais escuras no desenho.
Para que as sombras sejam exibidas no desenho, é essencial que a iluminação
na Viewport seja composta por luzes criadas pelo projetista ou pelo Sol. Na
Figura 9, há exemplos de sombras de chão geradas pelos objetos e também
de sombras de objeto mapeado, que além das sombras dos objetos, apresenta
as sombras dos volumes adjacentes.

Figura 9. Sombras de chão (esquerda) e sombras de objeto mapeado (direita).


Fonte: AutoCAD... (2018e, documento on-line).

A fim de criar reflexões e refrações realistas, o projetista pode utilizar o


tracejamento de raio, que limita os raios pela profundidade de tracejamento,
indicando o número de vezes que um raio pode ser refletido, refratado ou ambos.
Este comando é indicado em “Configurações de renderização avançadas”.
A Figura 10 apresenta o uso de tracejamento de raio para conferir alto
índice de realismo à cena, na qual indicou-se a profundidade máxima de 8 e
o máximo para reflexões e refrações, sendo o índice 4.
Luz e sombra 15

Figura 10. Exemplo de reflexão e refração de raio de forma a deixar a imagem da cena
com alto índice de realismo.
Fonte: AutoCAD... (2014b, documento on-line).

A profundidade de tracejamento indica basicamente o número de vezes


que o raio é refletido e refratado. Consequentemente, elevando-se esse índice,
aumenta-se a complexidade e o realismo da imagem renderizada, resultando
também em um tempo maior de renderização. A Figura 11 é uma versão da
Figura 10 com o tracejamento de raio desativado.

Figura 11. Exemplo de modelo com tracejamento de raio desativado.


Fonte: AutoCAD... (2014b, documento on-line).
16 Luz e sombra

É fundamental o projetista ter em mente que os programas de software


de iluminação servem para ajudar na elaboração e desenvolvimento de ideias
de projetos, bem como para testá-los e aprimorá-los, e não para dar respostas
diretas aos problemas arquitetônicos (TAVARES, 2007).
Um projeto com renderização fotorrealística transmite ao cliente a ideia
de como ficará o modelo após a sua execução, mas é essencial que suas
configurações sejam exequíveis, para evitar desapontamentos futuros aos
usuários. Nesse contexto, estudo da iluminação e das projeções de sombras
proporciona dados para a realização de um projeto de qualidade, que garanta
conforto visual, e que ainda gere eficiência energética nas edificações.

ANDALÓ, F.; VIEIRA, M. H.; MERINO, E. Iluminando objetos 3D: iluminação tradicional
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Luz e sombra 17

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STOUTZ, R. M. Estudo comparativo entre fluxos de trabalho de simulações de ilumina-
ção natural em processos de projetos iniciados em tecnologia BIM. 2017. Dissertação
(Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Centro Tecnológico, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/han-
dle/123456789/188693. Acesso em: 15 maio 2019.
TAVARES, S. G. Simulação computacional para projeto de iluminação em arquitetura.
2007. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Porto Alegre, 2007. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/han-
dle/10183/8927/000591023.pdf?sequence=. Acesso em: 15 maio. 2019.

Leituras recomendadas
AUTOCAD: sobre a forma da luz. Autodesk, [s. l.], 13 abr. 2018. Disponível em: https://
knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad/learn-explore/caas/CloudHelp/clou-
dhelp/2018/PTB/AutoCAD-Core/files/GUID-9BED71F4-2D22-4E58-976F-7956E623C803-
htm.html. Acesso em: 15 maio 2019.
AUTOCAD: sobre a simulação do sol e do céu. Autodesk, [s. l.], 13 abr. 2018. Disponível
em: https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad/learn-explore/caas/
CloudHelp/cloudhelp/2018/PTB/AutoCAD-Core/files/GUID-B9D5A91D-D14A-4ABF-
941F-1727EB7217D4-htm.html. Acesso em: 15 maio 2019.
AUTOCAD: sobre reflexões e refrações de tracejamento de raio. Autodesk, [s. l.], 21 ago.
2014. Disponível em: https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad/learn-
-explore/caas/CloudHelp/cloudhelp/2015/PTB/AutoCAD-Core/files/GUID-498BD4DA-
2C96-421E-9C6E-75CFF38FF5ED-htm.html. Acesso em: 15 maio 2019.
CYPRIANO, A. Iluminação artificial na percepção da arquitetura: considerações sobre as-
pectos quantitativos e qualitativos no processo de projeto. 2013. Dissertação (Mestrado
18 Luz e sombra

em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade


de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponi-
veis/16/16132/tde-29072013-105957/pt-br.php. Acesso em: 15 maio 2019.
FARRELLY, L. Fundamentos de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de iluminação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
TULER, M.; WHA, C. K. Exercícios para AutoCAD: roteiro de atividades. 1. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
Dica do professor
Os efeitos gerados pela combinação de luz e sombra são essenciais para a representação de
determinados detalhes, pois geram profundidade e destaque, devido à variação luminosa.
Entretanto, é fundamental aplicar a iluminação correta, de modo a garantir que suas ideias sejam
compreendidas pelo cliente e executadas da forma como foram imaginadas.

Nesta Dica do Professor, você vai aprender um pouquinho mais sobre as luzes utilizadas nos
sistemas CAD, assim como a relevância de uma iluminação adequada para garantir qualidade a um
bom projeto.

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Exercícios

1) Softwares como o AutoCAD possibilitam ao projetista alterar a intensidade e as propriedades


da cor, movimentar e rotacionar as luzes, permitindo que os efeitos gerados sejam
visualizados em tempo real na Viewport. As luzes puntiformes, de spot e distantes permitem
criar diversos efeitos, pois garantem maior controle sobre o modelo.

Qual denominação é utilizada para classificar essas luzes?

A) Luzes de sistema.

B) Luzes puntiformes.

C) Luzes diversas.

D) Luzes padrão.

E) Luzes de rede.

2) Ao utilizar a variável Lighting Units, pode-se alterar as propriedades fotométricas em luzes


puntiformes, mediante a definição da intensidade da lâmpada, do resulting intensity, da cor
da lâmpada e da cor resultante.

Qual é o objetivo ao indicar a cor da lâmpada?

A) Especificar a cor da luz pela definição da temperatura em Kelvin.

B) Apresentar o brilho final da luz, relacionado à intensidade da lâmpada e ao fator de


intensidade.

C) Determinar a cor final da luz, referenciando a cor do filtro e a cor da lâmpada.

D) Especificar o brilho inerente da luz, pela indicação de intensidade, pelo fluxo ou pela
luminosidade da lâmpada.

E) Apresentar uma atenuação fixa.

3) O diagrama goniométrico é utilizado para indicar os dados fotométricos, ao representar a


intensidade luminosa de uma fonte, havendo a possibilidade de variação no ângulo vertical e
mantendo-se fixa no horizontal. Entretanto, se a distribuição for simétrica no eixo, pode-se
fazer uso de mais de um diagrama, apresentando, assim, a distribuição de forma completa.

Qual é o mecanismo que permite examinar a intensidade luminosa nos ângulos vertical e
horizontal simultaneamente, representando a distribuição de luz tridimensionalmente?

A) Luminárias.

B) Teia goniométrica.

C) Diagrama fotométrico.

D) Lâmpadas.

E) Teia fotométrica.

4) As sombras mostram aspectos tridimensionais da forma do objeto, os quais não seriam


visualizados se não houvesse sombras na cena. Em imagens renderizadas, as sombras
acarretam maior profundidade e realismo, podendo ser geradas por mapeamento de sombra
ou por tracejamento de raio.

Para que as sombras sejam exibidas, o que o projetista deve fazer?

A) Renderizar a cena.

B) Adicionar luz à cena.

C) Utilizar outro software.

D) Adicionar objetos à cena.

E) Definir a intensidade luminosa.

5) Para que os elementos de uma cena sejam percebidos, é essencial que haja contraste,
entretanto, não deve haver diferenças excessivas de luz e sombra, ou seja, a iluminação deve
ser disposta de maneira uniforme. A iluminação é a principal condicionante para que as
sombras sejam exibidas em um desenho.

Quais são os tipos de sombras geradas por objetos sombreados em uma Viewport?

A) Sombras diurnas e noturnas.

B) Sombras diurnas e de chão.


C) Sombras de chão e de objeto mapeado.

D) Sombras uniformes e noturnas.

E) Sombras uniformes e de objeto mapeado.


Na prática
Além da sua função propriamente dita, as luminárias podem ter função decorativa. Ao tirar partido
de sua forma, o projetista pode ampliar ou reduzir a área de interferência de uma
lâmpada, direcionando o fluxo luminoso da forma que lhe for mais conveniente. Para adicionar
luzes a uma cena, estas podem ser inseridas em blocos prontos, disponibilizados em bibliotecas
com sistemas CAD.

Neste Na Prática, você vai acompanhar o passo a passo para a representação de luzes fotométricas
embutidas em geometrias tridimensionais.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Iluminação artificial na percepção da arquitetura.


Considerações sobre aspectos quantitativos e qualitativos no
processo de projeto
Leia esta abordagem sobre a importância da iluminação na arquitetura, associando aspectos
quantitativos e qualitativos de projetos de iluminação.

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AutoCAD lighting tutorial luminance effect


Acompanhe neste vídeo o passo a passo para criar efeitos de iluminação em elementos
tridimensionais, no software AutoCAD.

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Fundamentos de arquitetura
Leia o Capítulo 4 da obra de Lorraine Farrelly, sobre a representação gráfica para expressar ideias e
conceitos mediante a utilização de recursos digitais.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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