Você está na página 1de 17

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA.

Cargo: JUIZ SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DE SANTA CATARINA. Aplicação: 28/04/2019.
QUESTÃO 84 Uma associação de moradores de um bairro de determinado município da
Federação propôs uma ação civil pública (ACP) em desfavor da concessionária de energia local,
para que seja determinada a redução do campo eletromagnético em linhas de transmissão de
energia elétrica localizadas nas proximidades das residências dos moradores do bairro,
alegando eventuais efeitos nocivos à saúde humana em decorrência desse campo
eletromagnético. Apesar de estudos desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde
afirmarem a inexistência de evidências científicas convincentes que confirmem a relação entre
a exposição humana a valores de campos eletromagnéticos acima dos limites estabelecidos e
efeitos adversos à saúde, a entidade defende que há incertezas científicas sobre a
possibilidade de esse serviço desequilibrar o meio ambiente ou atingir a saúde humana, o que
exige análise dos riscos. Nessa situação hipotética, o pedido da associação feito na referida
ACP se pauta no princípio ambiental
A da precaução. 84=A Certo
B da proporcionalidade. Traz elementos da necessidade e adequação para uso do meio
ambiente
C da equidade.
D do poluidor-pagador. O sujeito econômico (produtor, consumidor, transportados) que pode
causar dano ambiental deve arcar com os custos para diminuir ou afastar o dano
E do desenvolvimento sustentável. Atende as necessidades do presente sem comprometer as
do futuro

QUESTÃO 85 Na propriedade de Roberto, localizada em um município do estado de Santa


Catarina, existe um conjunto de cavidades naturais subterrâneas, sobre o qual Roberto
pretende construir um empreendimento. De acordo com a Constituição Federal de 1988, a
pretensão de Roberto é juridicamente inviável, porque essas cavidades são bens de
titularidade
A do estado de Santa Catarina.
B do município de localização da propriedade.
C da União. 85=C. Certo. Art. 20 X CF/88
D comum da União, do estado de Santa Catarina e do município de localização da
propriedade.
E concorrente da União, do estado de Santa Catarina e do município de localização da
propriedade.

QUESTÃO 86 O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC) é o órgão ambiental da


esfera estadual catarinense responsável pela execução de programas e projetos de proteção
ambiental, bem como pelo controle e pela fiscalização de atividades potencialmente
causadoras de degradação ambiental. De acordo com a Lei n.º 6.938/1981, o IMA/SC compõe
o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) na qualidade de
A órgão superior. Conselho do Governo assessora presidente da república. Art. 60 I
B órgão supervisor.
C órgão local. É no município. Art. 60 VI
D órgão seccional. 86=D. Certo. art. 60 V da Lei 6.938/1981
E órgão consultivo e deliberativo. É CONAMA art. 60 II

QUESTÃO 87 Determinada empresa pretende instalar uma indústria cloroquímica no estado de


Santa Catarina e está ciente de que as atividades dessa indústria gerarão resíduos sólidos,
líquidos e gasosos perigosos à saúde, ao bem-estar e à segurança da população local, ainda
que sejam adotados todos os métodos adequados de controle e tratamento de efluentes. Para
compatibilizar as atividades da referida indústria cloroquímica com a proteção ambiental, a
empresa deverá instalar esse empreendimento em
A zona de uso estritamente industrial aprovada e delimitada pelo governo do estado de Santa
Catarina.
B zona de uso predominantemente industrial aprovada e delimitada pelo governo do estado
de Santa Catarina. Para processos industriais cujos métodos de controle e tratamento de efluentes não causemincômodos.
Art. 3 da Lei 6.803/1980
C zona de uso diversificado aprovada e delimitada pelo governo do estado de Santa Catarina.
D zona de uso ambiental-industrial aprovada e delimitada pela União e pelo município
interessado. Os processo produtivos são complementares das atividades urbanas oururais. Art. 40 da lei 6.803/1980
E zona de uso estritamente industrial aprovada e delimitada pela União, ouvidos os governos
interessados, tanto do estado de Santa Catarina quanto do município. 87=E. Certo. Art. 2 da Lei
6.803/1980

QUESTÃO 88 Uma associação de proteção ao patrimônio ambiental de Santa Catarina,


constituída havia seis meses, ajuizou ACP requerendo a paralisação das obras de construção de
um resort sobre dois sambaquis do estado — depósitos de conchas dos povos pré-históricos
que habitaram as regiões litorâneas do estado. A entidade, cumprindo sua finalidade
institucional de proteger o meio ambiente, pleiteou na ACP a condenação do proprietário do
resort pelos danos até então causados ao patrimônio arqueológico. De acordo com a legislação
que rege os meios processuais para a defesa ambiental, a referida associação
A não detém legitimidade para propor a ACP, em razão do seu tempo de pré-constituição, mas
poderia propor ação popular com o mesmo fim. Ação popular é para cidadão, cuja
comprovação é por título de eleitor
B não detém legitimidade para propor a ACP, porque a defesa de patrimônio arqueológico
extrapola as suas finalidades.
C detém legitimidade para propor a ACP, independentemente de ter sido constituída nos
termos da lei civil, pois não se exige das associações o registro do seu estatuto em cartório.
D detém legitimidade para propor a ACP, pois o requisito de tempo de pré-constituição poderá
ser dispensado pelo juiz, se verificado manifesto interesse social pela dimensão do dano.
88=D. Certo. § 40 do art. 50 da Lei 7.347/1985 ACP
E não detém legitimidade para propor a ACP, a menos que atue em litisconsórcio com o
Ministério Público.

QUESTÃO 89 Joana, moradora de uma comunidade quilombola, tem baixo grau de instrução e
trabalha na principal atividade de subsistência da sua comunidade, que é a pesca. Durante
uma pescaria, feita sempre aos domingos, no período noturno, ela capturou dois filhotes de
baleia-franca, espécie inserida na lista local de espécies ameaçadas de extinção. Depois desse
dia, Joana passou a fazer da pesca dessa espécie animal uma atividade econômica, com a
venda para o comércio da região. Somente após ter praticado reiteradamente a atividade
criminosa, ela descobriu que essa espécie de baleia era ameaçada de extinção. Arrependida,
Joana dirigiu-se a uma delegacia de polícia e informou, com antecedência, à autoridade policial
todos os locais em que havia instalado armadilhas de pesca. Além disso, passou a trabalhar em
um projeto social para reparar o dano causado e a colaborar com os agentes encarregados da
vigilância e do controle ambiental. Conforme as disposições da Lei n.º 9.605/1998, assinale a
opção que indica circunstâncias atenuantes de eventual pena criminal que possa ser imputada
a Joana.
A o baixo grau de instrução de Joana e o seu pertencimento a uma comunidade quilombola
art. 14 I
B o arrependimento de Joana, sua pretensão de reparar o dano e a periodicidade das pescas
(sempre aos domingos) art. 14 II
C a comunicação prévia de Joana do perigo iminente de degradação ambiental, em razão das
armadilhas de pesca instaladas, e a periodicidade das pescas (sempre aos domingos) art. 14 III
D o baixo grau de instrução de Joana e sua colaboração com os agentes encarregados da
vigilância e do controle ambiental 89=D. certo. Art. 14 III da Lei 9.605/1998
E o pertencimento de Joana a uma comunidade quilombola e a sua desistência voluntária não
consta estas previsões nos incisos do art. 14.

QUESTÃO 90 Laura tem uma propriedade com 100 hectares de vegetação nativa de campos
localizada na área urbana de Blumenau, no estado de Santa Catarina. Com referência a essa
situação hipotética, assinale a opção correta à luz do Código Florestal. *Questão ANULADA”
A Laura tem obrigação de preservar 20% da vegetação nativa do seu imóvel a título de reserva
legal. 20% para imóvel situado em área de campos gerais ou demais regiões do país. Art. 12 I
“c” e II da Lei 12.651/2012
B Laura tem obrigação de preservar 35% da vegetação nativa do seu imóvel a título de reserva
legal.
C Laura tem obrigação de preservar 50% da vegetação nativa do seu imóvel a título de reserva
legal.
D Laura tem obrigação de preservar 80% da vegetação nativa do seu imóvel a título de reserva
legal.
E Laura é dispensada de preservar a vegetação nativa do seu imóvel a título de reserva legal.
PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA Classe A Padrão I CESPE 2018, Nível superior
DIREITO AMBIENTAL
QUESTÃO 16
Roberto adquiriu, neste ano, uma propriedade de 10.000 hectares, localizada em área rural de
vegetação de floresta tropical em João Pessoa. Sabendo que a utilização do seu imóvel deverá
respeitar os limites do plano de manejo do local, por estar o bem situado dentro da Área de
Preservação Ambiental Federal da Onça Bonita, e observando a legislação pertinente, ele
pretende suprimir parte da vegetação de sua propriedade para atividade agropecuária.
Nessa situação hipotética, Roberto deverá pedir a autorização de supressão de vegetação de
sua propriedade
A ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
B ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
C ao Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente (SFB/MMA).
D ao órgão estadual da Paraíba de meio ambiente. 16=D Em relação ao órgão responsável, nos termos da Lei
Complementar n. 140/2011, tem-se que a supressão de vegetação decorrente de licenciamentos ambientais é autorizada pelo
ente federativo licenciador (art. 13, § 2º). Portanto, o pedido de autorização de supressão de vegetação deverá ser direcionado ao
mesmo órgão que conduz o processo de licenciamento do empreendimento ou atividade. Convém registrar que é na fase da
Licença de Instalação (LI), em que efetivamente se permite a instalação do empreendimento e início das obras, que a solicitação
será analisada pelo órgão competente, e na maioria dos casos a autorização é emitida como uma condicionante da licença ou
conjuntamente com a licença.
E ao órgão municipal de João Pessoa de meio ambiente.

QUESTÃO 17
Foi requerido ao órgão ambiental do estado da Paraíba o licenciamento de um
empreendimento de mineração que envolve as cidades de João Pessoa e de Cabedelo. Na fase
dos estudos ambientais, percebeu-se que o plano diretor da cidade de João Pessoa não
permitia a instalação de empreendimentos desse porte para explorar mineração. Diante da
importância econômica do empreendimento para o estado, a Assembleia Legislativa da
Paraíba estuda a viabilidade de editar uma lei que autorize a mineração na área,
independentemente do porte do empreendimento.
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que, com a edição da lei estadual,
o empreendimento
A poderá tornar-se viável, não havendo impedimentos para a expedição de licença de
instalação.
B poderá vir a ser viável, não existindo óbices para a expedição de licença prévia.
C poderá ser viável, não restando empecilhos para a expedição da licença de operação.
D poderá ser inviabilizado, pois somente a edição de uma lei federal que alterasse o plano
diretor de João Pessoa superaria a dificuldade legal.
E poderá permanecer inviável, pois somente a edição de uma lei municipal que alterasse o
plano diretor de João Pessoa poderia superar o óbice. 17=E, art. 4 II “a” da Lei 10.257/2001

QUESTÃO 18
Carmen tem um imóvel de 10.000 hectares localizado na área rural de João Pessoa, com
vegetação caatinga e margem de um rio dentro da propriedade. Quando Carmen comprou o
terreno, em 2016, estava totalmente desmatada a vegetação da margem do rio situado em
seu imóvel, e, agora, ela pretende construir uma grande casa nesse local. O restante da
propriedade é um pomar, não havendo mais nenhuma área de vegetação nativa no imóvel.
Considerando-se essa situação hipotética e a legislação pertinente, é correto afirmar que a
construção da casa de Carmen
A poderá ser legalmente aprovada sem óbice nenhum, porque a área do imóvel está localizada
fora da Amazônia Legal.
B não poderá ser legalmente aprovada, visto que 50% da extensão do imóvel deve ser mantida
como área de preservação permanente e reserva legal.
C poderá ser legalmente aprovada, pois seriam exigidas de Carmen a recomposição da área de
preservação permanente e a reserva legal equivalente a 35% do imóvel.
D não poderá ser legalmente aprovada, porque 20% da extensão do imóvel deve ser mantida
como área de reserva legal e a margem de rio é área de preservação permanente a ser
recomposta. 18=D. arts. 3 II + art. 4 I “a” + art. 12 I “c” da Lei 12.651/2012
E poderá ser legalmente aprovada, porque a supressão da vegetação da área de preservação
permanente e da reserva legal foi realizada pelo proprietário anterior, e não por Carmen.

QUESTÃO 19
O governo da Paraíba editou uma lista de peixes em extinção diferente da estabelecida pelo
Ministério do Meio Ambiente. Para tanto, pautou-se em estudo técnico sobre o estoque de
peixes no estado e os impactos da exploração desses animais. Uma semana após a edição da
lista estadual paraibana, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente Municipal de João Pessoa
abordaram um enorme barco pesqueiro com 16 toneladas de um dos peixes constantes da
lista editada, no Porto de Cabedelo, prestes a partir para outro país.
Nessa situação hipotética, os fiscais da Secretaria de Meio Ambiente Municipal de João Pessoa
A não devem atuar administrativamente, pois o estado não detém competência para editar
lista de espécies de peixes em extinção de modo a viabilizar uma operação fiscalizadora.
B devem atuar no âmbito administrativo com base no poder de polícia, tendo em vista que a
competência ambiental administrativa é concorrente entre os entes federados.
C devem atuar no âmbito administrativo com base no poder de polícia, tendo em vista que a
competência ambiental administrativa é comum entre os entes federados. 19=C, art. 1 da LC
140/2011 + art. 23 VI e VII
D não devem atuar administrativamente, porque a competência deve ser do órgão de
fiscalização estadual, por ter sido este o ente responsável pela edição da lista de espécies de
peixes em extinção.
E não devem atuar administrativamente, porque a competência deve ser do órgão de
fiscalização federal, em razão da quantidade de pescados apreendida.

QUESTÃO 20
Uma empresa estrangeira pretende instalar uma indústria que fabricará pilhas e baterias na
região industrial de João Pessoa. Considerando-se a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é
correto afirmar que, na avaliação dos custos do empreendimento, a obrigação de estruturar e
implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo
consumidor,
A não se aplica ao segmento de operação dessa empresa estrangeira.
B aplica-se ao segmento de operação dessa empresa estrangeira, mas os custos somente serão
exigidos após dez anos do início da atividade da indústria.
C aplica-se ao segmento de operação dessa empresa estrangeira, mas os custos somente serão
exigidos após serem firmados acordos setoriais e termos de compromisso entre o poder
público e o setor empresarial do ramo explorado.
D aplica-se ao segmento de operação dessa empresa estrangeira e ensejará novos custos,
como o dever de disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis. 20=D,
art. 33 II + § 3 II do art. 33 da Lei 12.305/2010 que institui a política nacional de resíduos
sólidos.
E não se aplica a essa empresa por ser ela estrangeira, sendo os novos custos suportados
somente por empreendimentos nacionais.
Policial Rodoviário Federal. Aplicação 3/2/2019 PRF CESPE superior
No que se refere à Lei dos Crimes contra o Meio Ambiente e à legislação nacional acerca do
tráfico de pessoas, julgue os próximos itens.
115 Situação hipotética: João foi autuado por policial rodoviário federal, por supostamente ter
praticado conduta prevista como crime contra a fauna. Assertiva: Nessa situação, João
necessariamente responderá pela conduta praticada. 115=Errado, art. 37 da Lei 9.605/1998
quando há disposição legal ou autorização pela autoridade competente.

Tribunal de Justiça do Paraná – Juiz aplicada 10 de março de 2019 CESPE


QUESTÃO 85 Conforme a Lei n.º 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC), os requisitos necessários à criação de uma unidade de
conservação, exceto no caso de estação ecológica ou reserva biológica, são
A a publicação de lei autorizadora, a realização de estudos técnicos para identificação da
localização, da dimensão e dos limites adequados da unidade, e a elaboração de licenciamento
ambiental.
B a edição de ato autorizador do Poder Executivo e a realização de estudos técnicos e de
consulta pública para a identificação da localização, da dimensão e dos limites adequados da
unidade. 85=B, art. 22 com § 20 da Lei 9.985/2000
C a edição de ato autorizador do Poder Executivo, a elaboração de licenciamento ambiental, a
realização de consulta pública e a verificação da existência de população tradicional residente
no local.
D a publicação de lei autorizadora, a elaboração de licenciamento ambiental, a identificação da
dimensão e dos limites da unidade e a verificação da existência de população tradicional
residente no local.
QUESTÃO 86 A polícia ambiental apreendeu, na casa de João, quinze espécimes de aves
silvestres da fauna brasileira que estavam em cativeiro. Em seu depoimento, João alegou que
caçou os animais e que os venderia na feira livre da cidade, para comprar alimentos para a sua
família. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta a respeito da
responsabilização penal de João.
A João poderá ser condenado à pena de detenção de seis meses a um ano e multa, pelo fato
de manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre, sem a devida autorização ou licença
ambiental. 86=A, art. 29 da Lei 9.605/1998
B João poderá ser condenado à pena de reclusão de um a três anos e multa, uma vez que
mantinha em cativeiro espécimes da fauna silvestre, sem a devida autorização ou licença
ambiental.
C João não poderá ser penalizado: a situação caracteriza uma excludente de ilicitude.
Excludente é quando o abate animal é para saciar a fome do agente ou de sua família, art. 37 I
da lei 9.605/1998
D O tipo penal pertinente à conduta de João não admite hipótese de aumento da pena.
Admite, §§ 40 e 50 da Lei 9.605/1998
QUESTÃO 87 Dentro de um parque municipal que consiste em unidade de conservação criada
por decreto municipal, o IBAMA constatou a existência de habitações particulares licenciadas
pelo estado no qual o município se encontra inserido. Tanto o IBAMA quanto a secretaria de
meio ambiente do município lavraram seus respectivos autos de infração. Nessa situação
hipotética, no que se refere à competência para a autuação,
A o auto de infração do IBAMA deve prevalecer sobre o municipal.
B o auto de infração do município deve prevalecer sobre o do IBAMA. 87=B, art. 17 + § 3 0 da LC
140/2011 compete ao órgão pelo licenciamento ou autorização lavrar o auto de infração
ambiental
C nenhum dos autos de infração é válido.
D ambos os autos de infração são válidos e exigíveis.

QUESTÃO 88 São unidades de conservação que admitem a habitação ou a permanência de


populações tradicionais
A as reservas extrativistas e as reservas de fauna.
B as estações ecológicas e as reservas biológicas.
C as reservas de desenvolvimento sustentável e as florestas nacionais. 88=C § 2 do art. 17 e art
20 da Lei 9.985. São admitidos em reserva de desenvolvimento sustentável; reserva
extrativista, florestas nacionais,
D as reservas de fauna e os parques nacionais.

QUESTÃO 89 Os princípios expressos na Lei n.º 6.938/1981 — Política Nacional do Meio


Ambiente — incluem
A o estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao
uso e manejo de recursos ambientais. São objetivos, art. 40 III
B a racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar e a recuperação de áreas
degradadas. 89=B, art. 20 II e VIII da Lei 6.938/1981
C o desenvolvimento sustentável e o poluidor pagador. São princípios do direito ambiental,
previsto na CF/88 art. 225
D o desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional
de recursos ambientais. São objetivos, art. 4 IV da Lei 6.938/1981

QUESTÃO 90 Em uma área completamente preservada, com bioma intacto, localizada em sua
integralidade no bioma cerrado, existe uma propriedade particular de 100 ha, dos quais 40 ha
constituem reserva legal com a devida averbação na matrícula do imóvel e com o registro no
cadastro ambiental rural (CAR). Nessa situação, o limite máximo de hectares que o
proprietário poderá destinar para fins de instituição de servidão ambiental corresponde a
A 5 ha.
B 25 ha.
C 45 ha.
D 65 ha. 90=D § 2 do art. 15 12.651/2012 com art. 9 – A da Lei 6.938/1981, dúvida: a servidão
ambiental nãos e aplica às áreas de preservação permanente e reserva legal mínima exigida §
2 do art. 9-A Lei 6.938/1981. Em imóvel situado no cerrado a reserva legal é de 35%, logo 100
– 35 = 65 Observação: imóvel rural na Amazônia legal a reserva legal é de 80% várias
exceções: Imóveis que realizaram desmatamentos na Amazônia entre 1989 e 1996 obedecendo percentual mínimo de 50% de
Reserva Legal em vigor na época, estão desobrigados de recompor suas áreas ao percentual de 80%.
No caso da Amazônia Legal, em áreas de florestas, o poder público estadual, ouvido o Conselho Estadual do Meio Ambiente,
poderá reduzir a Reserva Legal para até 50% para fins de regularização nos seguintes casos:
Quando o Estado tiver Zoneamento Ecológico-Econômico aprovado e mais de 65% do seu território ser ocupado por unidades de
conservação da natureza de domínio público, devidamente regularizadas, e por terras indígenas homologadas;
Quando o município tiver mais de 50% da área ocupada por unidades de conservação da natureza de domínio público e por terras
indígenas homologadas; imóvel
em área cerrado 35%; imóvel em área de Campos Gerais 20% ,
imóveis localizados nas demais regiões 20%.
JUIZ SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA CEARÁ aplicada 1 de julho de 2018 CESPE
QUESTÃO 81 Com relação ao SNMA, ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e ao zoneamento ambiental, assinale a opção correta.
A Uma vez que possuem representação no CONAMA, os estados, no âmbito do SNMA, não
têm competência para legislar sobre normas relacionadas ao meio ambiente e devem se ater
às estabelecidas pelo CONAMA. É competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal art. 14 VI e VIII CF/88
B O IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade são órgãos que têm
por finalidade executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o
meio ambiente. 81=B art. 6 IV da Lei 6.938/1981
C As unidades de proteção integral visam à manutenção dos ecossistemas e dos hábitats
naturais livres de alterações causadas por interferência humana, sendo vedado o uso direto ou
indireto dos seus atributos naturais. Admite-se apenas o uso indireto, art. 20 VI com art. 70 § 10
da Lei 9.985/2000
D O zoneamento ecológico-econômico é o instrumento de organização do espaço urbano,
obrigatório na implantação de obras e atividades públicas, por meio do qual a cidade é dividida
em áreas sobre as quais incidem diretrizes para uso e ocupação do solo. Do território, a ser
implantado em planos, obras e atividades públicas e privadas art. 20 do decreto 4.297/2002
E Um parque nacional pode ser constituído por áreas particulares, caso em que a utilização da
terra pelos proprietários deve ser compatibilizada com os recursos naturais da unidade. É de
posse e domínio públicos, áreas particulares serão desapropriadas § 1 do art. 11 lei 9.985/2000

QUESTÃO 82 Com relação às infrações ambientais e às sanções decorrentes de condutas e


atividades lesivas ao meio ambiente, assinale a opção correta.
A Indivíduo que comete, simultaneamente, duas ou mais infrações administrativas ambientais
se sujeita às sanções previstas para cada infração, de forma cumulativa. 82=A § 1 do art. 72 da
lei 9.605/1998
B O abate de animal que exerce ação predatória sobre lavouras, pomares e rebanhos é
considerado crime, mesmo que a finalidade do abate seja a proteção dessas propriedades. Não
é crime, art. 37 II da Lei 9.605 /1998
C A responsabilidade concernente a infração ambiental cometida em razão de decisão de
órgão colegiado de pessoa jurídica recairá sobre a própria pessoa jurídica, com consequente
exclusão da responsabilidade de pessoas físicas coautoras ou partícipes do mesmo fato. Não
exclui a das pessoas física, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato, parágrafo único do art. 3 da Lei 9.605/1998
D O pagamento de multa aplicada por determinado estado ou município não exime o
condenado da obrigação de pagamento de multa federal relativa à mesma hipótese de
incidência. Substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência, art. 76 da Lei 9.605/1998
E Na aplicação de penalidades, a autoridade competente deverá considerar que as penas
privativas de liberdade são insubstituíveis e que as restritivas de direitos são autônomas. São
substituídas por restritivas de direito, que são autônomas, art. 70 caput da Lei 9.605/1998

QUESTÃO 83 Considerando a disciplina constitucional sobre proteção e repartição de


competências em matéria ambiental, assinale a opção correta.
A A competência para legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente pertence,
privativamente, à União. É concorrente da União, Estados e Distrito Federal art. 24 VIII CF/88
B A alteração e a supressão de espaços territoriais devem ser feitas por ato administrativo dos
órgãos da administração pública responsáveis pela gestão e pelo controle das áreas de
preservação permanente e de reserva legal. Somente através de lei art. 225 III CF/88
C O combate a qualquer forma de poluição faz parte da competência administrativa comum da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 83=C art. 23 VI CF/88
D A localização de usina que irá operar com reator nuclear deve ser aprovada pelo Poder
Executivo do estado onde será instalada, de acordo com os ditames estabelecidos por lei
estadual. Sua localização é definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas, § 60 do art. 225 CF/88
E A defesa do meio ambiente é princípio que rege a ordem econômica, sendo vedado
tratamento diferenciado quanto ao impacto ambiental de produtos e serviços e de seus
processos de elaboração e prestação. Inclusive mediante tratamento diferenciado, art. 170 VI
CF/88
QUESTÃO 84 Com relação ao estudo de impacto ambiental, à biodiversidade e ao
licenciamento ambiental, assinale a opção correta.
A Apenas empreendimentos com área superior a cinquenta hectares estão obrigados a
apresentar estudo prévio de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental. São para
qualquer empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras
significativa degradação, art. 30 da Resolução Conama 237 de 1997
B No que se refere ao licenciamento ambiental, compete aos municípios aprovar o manejo e a
supressão de vegetação e de florestas em imóveis rurais. Compete aos Estado, art. 8 XVI “b” LC
140/2011
C Atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e aquelas relacionadas à
manipulação de organismos vivos só podem ser desenvolvidas por entidades de direito
público. Ficam restritos ao âmbito de entidades de direito público ou privado, art. 2 da lei 8.974/1995.
D Depende de prévio licenciamento ambiental a ampliação de estabelecimentos que utilizam
recursos ambientais efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes de causar degradação
ambiental. 84=D, art. 10 da Lei 6.938/1981
E É permitido a pessoas físicas desenvolver, de forma autônoma e independente, atividade
relacionada ao cultivo e à produção de organismo geneticamente modificado, desde que
mantenham vínculo empregatício com pessoas jurídicas que manipulem tais organismos. São
vedados, § 2 do art. 2 da Lei 8.974/1995

QUESTÃO 85 Com base no Código Florestal — Lei n.º 12.651/2012 —, assinale a opção correta.
A Para que uma área protegida seja considerada área de preservação permanente é necessário
que ela seja totalmente coberta de vegetação nativa e que esteja localizada no interior de uma
propriedade ou de uma posse rural. Cobertas ou não, e pode ser área rural ou urbana, arts. 30 II + art. 40 da Lei
12.651/2012
B A exploração econômica de recursos naturais em área de reserva legal é expressamente
proibida. É admitida, § 10 do art. 17
C Os projetos de reforma agrária não estão contemplados no conceito de pequena
propriedade rural familiar, caracterizada pela exploração da terra mediante o trabalho pessoal
do agricultor familiar. Estão. art. 30 V
D Todo imóvel rural localizado na Amazônia Legal deve manter área correspondente a 80% da
extensão total do imóvel, com cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal. Amazônia
Legal: a) 80% em área de florestas; b) 35% em áreas de cerrado e d) 20% em área de campos gerais, art. 12 inciso I
E Uma área coberta de florestas e que exerce a função de proteger várzeas pode ser
considerada de preservação permanente se declarada de interesse social por ato do chefe do
Poder Executivo. 85=E, art. 60 III Lei 12.651/2012
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia Juiz Substituto aplicada em 13 de janeiro de 2019
Cespe. Aplicação: 13/1/2019

QUESTÃO 83 De acordo com a jurisprudência do STF, o conceito de meio ambiente inclui as


noções de meio ambiente
A artificial, histórico, natural e do trabalho.
B cultural, artificial, natural e do trabalho. A atividade econômica não pode ser exercida em desarmonia
com os princípios destinados a tornar efetiva a proteção ao meio ambiente. A incolumidade do meio ambiente não
pode ser comprometida por interesses empresariais nem ficar dependente de motivações de índole meramente
econômica, ainda mais se se tiver presente que a atividade econômica, considerada a disciplina constitucional que a
rege, está subordinada, dentre outros princípios gerais, àquele que privilegia a "defesa do meio ambiente" (CF, art.
170, VI), que traduz conceito amplo e abrangente das noções de meio ambiente natural, de meio ambiente cultural, de
meio ambiente artificial (espaço urbano) e de meio ambiente laboral. Doutrina. Os instrumentos jurídicos de caráter
legal e de natureza constitucional objetivam viabilizar a tutela efetiva do meio ambiente, para que não se alterem as
propriedades e os atributos que lhe são inerentes, o que provocaria inaceitável comprometimento da saúde,
segurança, cultura, trabalho e bem-estar da população, além de causar graves danos ecológicos ao patrimônio
ambiental, considerado este em seu aspecto físico ou natural. [ADI 3.540 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 1º-9-2005,
P, DJ de 3-2-2006.]
C natural, histórico e biológico.
D natural, histórico, artificial e do trabalho.
E cultural, natural e biológico.

QUESTÃO 84 Considerando que um cidadão brasileiro pretenda instalar um criadouro de


pássaros silvestres típicos da região em que ele habita e que essas aves não correm o risco de
extinção, assinale a opção correta, acerca da aprovação de funcionamento dessa atividade.
A A competência para aprovar o funcionamento dessa atividade é federal, pois se trata de
criadouro de pássaros silvestres. É estadual
B A competência para aprovar o funcionamento dessa atividade é estadual, pois se trata de
criadouro de pássaros pertencentes à fauna silvestre. 84=B São ações administrativas dos Estados XIX LC
140/2011
C A competência para aprovar o funcionamento dessa atividade é municipal, uma vez que a
fauna em referência é típica da região do município em que o criadouro será instalado. Estadual
D A solicitação de autorização de funcionamento do criadouro pode ser feita a órgão federal
ou estadual, pois se trata de competência concorrente.
E A aprovação para o exercício da atividade de criação de pássaros silvestres em território
nacional, por cidadão brasileiro, é desnecessária. É necessária.

QUESTÃO 85 O MP de determinado estado da Federação propôs ação civil pública consistente


em pedido liminar para obstar a construção de empreendimento às margens de um rio desse
estado. No local escolhido, uma área de preservação permanente, a empresa empreendedora
desmatou irregularmente 200 ha para instalar o empreendimento. A liminar incluiu, ainda,
pedido para que a empresa fosse obrigada a iniciar imediatamente replantio na área
desmatada. Nessa situação hipotética, a ação civil pública proposta deverá discutir
A apenas a responsabilidade civil da empresa. 85=A art. 10 e 30 da Lei 7.347/1985 com art. 14 da Lei
9.938/1981
Segundo AZEVEDO (obra citada) responsabilidade civil “é a situação de indenizar o dano moral ou patrimonial, decorrente de
inadimplemento culposo, de obrigação legal ou contratual, ou imposta por lei”. Maria Helena Diniz (1984, p. 32) conceitua como
responsabilidade civil “a aplicação de medidas que obriguem alguém a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em
razão de ato do próprio imputado, de pessoa por quem ele responde, ou de fato de coisa ou animal sob sua guarda, ou, ainda, de
simples imposição legal”. Quanto à classificação da responsabilidade civil, temos duas teorias: a subjetiva e a objetiva. A teoria
subjetiva tem na culpa seu fundamento basilar, só existindo a culpa se dela resulta um prejuízo. A teoria objetiva não exige a
comprovação da culpa, e hodiernamente tem sido subdividida em pura e impura.
A responsabilidade civil é objetiva pura, quando resultante de ato lícito ou de fato jurídico, como alguém que age licitamente e,
mesmo assim, deve indenizar o prejuízo decorrente de sua ação. Neste caso, a lei deve dizer, expressamente, que o indenizador
deve indenizar independentemente de culpa, como nos danos ambientais (art. 14, º 1º, da Lei 6938/81), nos danos nucleares (art.
40, da Lei 6453/77) e em algumas hipóteses do Código do Consumidor. Por outro lado, a responsabilidade civil objetiva impura
existe quando alguém indeniza, por culpa de outrem, como no caso do empregador que, mesmo não tendo culpa, responde pelo
ato ilícito de seu empregado (art. 1521, III, do Código Civil, e Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal). O legislador pátrio
consagrou a teoria da responsabilidade objetiva no que tange à responsabilização decorrente de danos ambientais, tendo como
base a teoria do risco, segundo a qual cabe o dever de indenizar àquele que exerce atividade perigosa, consubstanciando ônus de
sua atividade o dever de reparar os danos por ela causados, e assim, para que se prove a existência da responsabilidade por danos
ambientais, basta a comprovação do dano existente e do nexo causal, conforme veremos mais detalhadamente a seguir. A culpa
não precisará ser provada. Assim, tratando-se de responsabilidade civil ambiental, deverá ser levada em conta a tutela do direito
de toda a qualidade de vida, da compensação pelo equilíbrio ambiental. Quando ocorre o dano ambiental, afeta-se o direito de
viver em meio ambiente ecologicamente equilibrado e da fruição desse bem de uso comum de todos, como consagrado no artigo
225 de nossa Constituição Federal.
Assim, não apenas a agressão à natureza deve ser objeto de reparação, mas também a privação do equilíbrio ecológico, do bem
estar e da qualidade de vida imposta à coletividade. Na responsabilidade objetiva, além do dano supra explanado, também se
deve provar o nexo de causalidade, ou seja, a relação entre a ocorrência do dano e a fonte causadora deste. Se o dano for causado
por mais de uma fonte, havendo pluralidade de agente degradadores, todos deverão responder solidariamente, nos termos do
artigo 1.518 do Código Civil.
Em matéria de dano ambiental, ao adotar o regime da responsabilidade civil objetiva, a Lei 6.93881 afasta a investigação e a
discussão da culpa, mas não prescinde do nexo causal, vale dizer, da relação de causa e efeito entre a atividade do agente e o
dano dela advindo. Analisa-se a atividade do agente indagando se o dano foi causado em razão dela para se concluir que o risco
oriundo dessa atividade e suficiente para estabelecer o dever de reparar o prejuízo. Em outro modo de dizer, basta que se
demonstre a existência do dano para cujo desenlace o risco da atividade influenciou decisivamente.
B as responsabilidades civil e criminal da empresa.
C as responsabilidades civil e administrativa da empresa.
D apenas a responsabilidade administrativa da empresa. civil
E as responsabilidades civil, administrativa e criminal da empresa.

QUESTÃO 86 Em 2006, um imóvel rural localizado no bioma caatinga e fora da Amazônia Legal
foi completamente desmatado por seu proprietário, que, em decorrência disso, foi autuado,
no mesmo ano, pelo órgão ambiental federal competente e penalizado com multa. Nessa
situação hipotética, para eximir-se do pagamento da multa, basta ao proprietário

A aderir ao Programa de Regularização Ambiental e assinar termo de compromisso de


reparação integral do dano. Tem reparar o dano

B inscrever o imóvel no Cadastro Ambiental Rural, aderir ao Programa de Regularização


Ambiental e adquirir cotas de reserva ambiental para reparar 80% do dano. Tem reparar o dano

C inscrever o imóvel no Cadastro Ambiental Rural, aderir ao Programa de Regularização


Ambiental, assinar termo de compromisso e reparar 50% do dano. 100 % (integralmente) o dano

D inscrever o imóvel no Cadastro Ambiental Rural, aderir ao Programa de Regularização


Ambiental, assinar termo de compromisso e reparar integralmente o dano. 86=D Instrução
Normativa 12/2014 IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

“Segundo a nova norma, para pedir a suspensão das multas, será necessário que o produtor rural registre suas terras no Cadastro
Ambiental Rural (CAR), o banco de dados que deverá armazenar informações ambientais sobre as mais de cinco milhões de
propriedades rurais do País. Também será necessário que o proprietário tenha formalmente aderido aos Programas de
Regularização Ambiental (PRA), que deverão estipular quando e como será feita a recuperação ou compensação da área
desmatada. Apesar de ambos os instrumentos terem sido previstos pela nova lei, sua implantação avança a passos lentos.

Se cumprir os requisitos, o produtor rural deverá firmar um termo de compromisso para aderir ao PRA, que será implantado e
gerido pelo órgão ambiental estadual. Ele detalhará as exigências que deverão ser cumpridas pelo produtor rural para viabilizar a
recuperação da área desmatada. Depois disso, o produtor rural poderá requerer a suspensão das multas. Nesse caso, enquanto o
termo de compromisso estiver valendo, as multas ficarão suspensas. A instrução determina que, cumprido o termo, as multas
serão consideradas convertidas em “serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente”. Ainda de
acordo com a instrução normativa, se for detectado descumprimento de alguma dessas exigências, as multas poderão voltar a
valer.”

E inscrever o imóvel no Cadastro Ambiental Rural, adquirir cotas de reserva ambiental e se


comprometer a recuperar 50% da área degradada. Reparar 10%% o dano

QUESTÃO 87 Por equívoco de um de seus empregados, uma empresa alimentícia deixou vazar
acidentalmente parte de seu insumo em um rio, o que causou a morte de 5 t de peixes. Nessa
situação hipotética, relativamente à responsabilidade civil ambiental, a empresa

A não responderá pelo dano ambiental, por ser uma pessoa jurídica.

B não responderá pelo dano, visto que não houve dolo na morte dos peixes.

C responderá pelo dano, uma vez que a responsabilidade civil ambiental é objetiva e pautada
na teoria do risco administrativo, não sendo admitida a responsabilização do empregado para
responder culposamente pelo dano.

D responderá pelo dano, porque a responsabilidade civil ambiental é objetiva e pautada na


teoria do risco integral. 87=D

Habeas corpus. Responsabilidade penal objetiva. Crime ambiental previsto no art. 2º da Lei 9.605/1998. Evento
danoso: vazamento em um oleoduto da Petrobras. Ausência de nexo causal. Responsabilidade pelo dano ao meio
ambiente não atribuível diretamente ao dirigente da Petrobras. Existência de instâncias gerenciais e de operação para
fiscalizar o estado de conservação dos 14 mil quilômetros de oleodutos. Não configuração de relação de causalidade
entre o fato imputado e o suposto agente criminoso. Diferenças entre conduta dos dirigentes da empresa e atividades
da própria empresa. Problema da assinalagmaticidade em uma sociedade de risco. Impossibilidade de se atribuir ao
indivíduo e à pessoa jurídica os mesmos riscos. [HC 83.554, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-8-2005, 2ª T, DJ de
28-10-2005.]
E responderá pelo dano, pois a responsabilidade civil ambiental é objetiva e pautada na teoria
do risco administrativo, admitindo-se, ainda, a responsabilização do empregado para
responder culposamente pelo dano.

QUESTÃO 88 • Víctor é doutor em fauna aquática e pretende trabalhar como consultor em


estudos para licenciamentos ambientais. • Uma empresa pretende extrair minérios e, para
isso, solicitou o licenciamento ambiental ao órgão estadual competente. Considerando essas
situações hipotéticas, assinale a opção correta, acerca do CTF, previsto na Política Nacional de
Meio Ambiente — Lei n.º 6.938/1981.
A Víctor e a empresa deverão ter CTFs das respectivas atividades para concretizarem suas
pretensões. 88=A CTF = Cadastro Técnico Federal Art. 17 I e II da Lei 6.938/1981
B Apenas Víctor deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de pessoa jurídica.
C Apenas a empresa deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de pessoa física.
D Nem de Víctor nem da empresa é exigido CTF para concretizarem suas pretensões, mas
ambos deverão estar inscritos no SINIMA. É exigido de ambos.
E Apenas a empresa deverá ter CTF; para Víctor, o CTF poderá ser dispensado e substituído
pela inscrição da atividade no SINIMA. É exigido dos dois.
PROMOTOR DE JUSTIÇA MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO PIAUI aplicação 24/02/2019
Cespe/Cebraspe
QUESTÃO 60 Uma empresa que utiliza recursos ambientais efetivamente poluidores pretende
construir um empreendimento em uma unidade de conservação do tipo área de proteção
ambiental, criada por decreto estadual e localizada no mar territorial. Nessa situação, para o
desenvolvimento de suas atividades, a empresa deverá requerer o licenciamento ambiental
A no IBAMA. 60=A Art. 10 da Lei 6.938/1981 com art. 40 I da Resolução 237 de 1997 CONAMA
B na Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
C na Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
D no Ministério do Meio Ambiente.
E no Instituto Chico Mendes de Biodiversidade.

QUESTÃO 61 Por ordem exclusiva do representante legal de uma empresa madeireira, foram
extraídas e vendidas pela empresa diversas toras de madeira de uma estação ecológica que
havia sido criada por decreto federal. Em razão disso, foi proposta ação penal contra a pessoa
jurídica e a pessoa física. Durante o curso da ação, a segunda foi excluída da lide. Nessa
situação hipotética, a ação penal
A não poderá prosseguir sem a presença da pessoa física, sendo da justiça federal a
competência para o julgamento.
B poderá prosseguir sem a presença da pessoa física, sendo da justiça federal a competência
para o julgamento. 61=B art. 30 da Lei 9.605/1998 com art. 109 I CF/88 decreto federal é de interesse da União.
C prosseguirá, desde que a pessoa física seja novamente incluída no polo passivo,
independentemente do foro.
D poderá prosseguir sem a presença da pessoa física, sendo da justiça comum a competência
para o julgamento.
E não poderá prosseguir sem a presença da pessoa física, sendo da justiça comum a
competência para o julgamento.

QUESTÃO 62 De acordo com o Código Florestal, considera-se área de preservação permanente


A a faixa marginal de curso d’água efêmero, desde a borda da calha do leito maior, em largura
mínima de 30 metros, para os cursos d’água de menos de 10 metros de largura. Excluídos os
efêmeros. Art. 40 I Lei 12.651/2012.
B a faixa marginal de curso d’água perene, desde a borda da calha do leito maior, em largura
mínima de 10 metros, para os cursos d’água de menos de 30 metros de largura. Do leito regular 30
metros para cursos d’água de menos de 10 m largura, art. 40 I “a” Lei 12.651/2012
C os manguezais, até o limite de 200 metros, contados da borda da calha do leito maior do
curso d’água. Em toda sua extensão, art. 40 Inciso VII Lei 12.651/2012
D a área no entorno das nascentes, intermitentes ou perenes, qualquer que seja a sua situação
topográfica, em um raio mínimo de 50 metros. 62=D, art. 40 Inciso IV Lei 12.651/2012
E as bordas dos tabuleiros ou chapadas, em toda a sua extensão. Em faixa nunca inferior a 100 metros em
projeções horizontais, art. 40 Inciso VIII Lei 12.651/2012

QUESTÃO 63 De acordo com a Constituição Federal de 1988, compete privativamente à União


legislar sobre
A a defesa do solo e dos recursos naturais. Competência concorrente, art. 24 VI CF/88
B a proteção do meio ambiente e o combate à poluição. Competência concorrente, art. 24 Vi CF/88
C a preservação das florestas e da flora. É competência comum, não é legislativas, art. 23 VII CF/88
D as florestas e a fauna. Competência concorrente, art. 24 VI CF/88
E as águas e a metalurgia. 63=E art. 22 IV e XII CF/88

QUESTÃO 64 Várias pesquisas científicas apontam no sentido de que o uso de sacolas plásticas
é um dos grandes vilões contra a preservação do meio ambiente. A justificativa consiste no
fato de que o plástico leva vários anos para se decompor. Leis foram aprovadas para que os
consumidores fossem obrigados a pagar por esse tipo de sacola. À luz do direito ambiental, a
referida obrigatoriedade de compra de sacolas plásticas é um exemplo de aplicação do
princípio
A da participação. Garantia da participação popular em assuntos ambientais. Ex. audiências públicas em licenciamento
ambientais complexos, consulta pública na criação de unidades de conservação, direito petição ao Poder Público, propor ação
popular
B da precaução. O empreendedor na ausência de dados científicos sobre a ocorrência do dano, deve precaver com medidas
para reduzir os riscos e danos ambientais irreversíveis. Ao estado cabe retardar o licenciamento ou não liberá-lo, não é possível
arriscar. A incerteza milita em prol do meio ambiente (in dúbio pro natura ou salute)
C da ubiquidade. O meio ambiente está presente em toda parte, deve-se pensá-lo ao redigir novas leis ou propostas de
construções, não apenas no aspecto geral (global) mas também local. O meio ambiente abriga e rege a vida em todas suas formas
(art. 30 I Lei 6.938/1981). O bem ambiental não possui fronteiras, não se prende a situações geográficas ou referências históricas,
extrapolam os limites impostos pelo homem. A natureza desconhece fronteiras políticas (STJ, 1T primeira turma, REsp 588.022/SC
Ministro Relator José Delgado DJe 5/04/2004
D do poluidor pagador. 64=D o poluidor deve responder pelos custos sociais da degradação
causada por atividade impactante (internalização dos prejuízos ambientais)
E da prevenção. Visa mitigar os prejuízos já comprovados cientificamente,os impactos ambientais negativos, impõe
condições para empreender através do licenciamento ambiental

QUESTÃO 65 O estudo prévio de impacto ambiental


A é previsto expressamente na Constituição Federal de 1988. 65=A art. 224 § 10 IV CF/88
B é exigível em todos os procedimentos de licenciamento ambiental. É exigido para instalação de obra
ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação, art. 225 § 10 IV CF/88
C deve ser apresentado somente depois de concedida a licença de instalação. Ele é prévio, ou seja
antes da licença
D deve ser dispensado sempre que ocorrer uma audiência pública sobre o empreendimento.
E é exclusivo e dispensa o relatório de impacto ao meio ambiente.

Procuradoria Geral do Estado do Pernambuco. Prova objetiva . Aplicação 07/04/2019.

Conhecimentos Especifico para os cargo 2. Cargo 2: Analista Administrativo de Procuradoria


– Especialidade: Engenharia
Uma construtora venceu o processo licitatório para a construção de uma estrada de rodagem,
que terá duas faixas de rolamento e ligará três estados da Federação. Acerca do licenciamento
ambiental e da avaliação do impacto ambiental dessa obra, julgue os itens seguintes.
69 De acordo com resolução do CONAMA, o prévio licenciamento ambiental para a construção
dessa estrada é de caráter facultativo. 69=Errado, art. 20 I da LC 140/2011 com Resolução CONAMA 237/97 art.
10
70 Em se tratando de empreendimento sujeito a licença ambiental, esta dependerá de prévio
estudo de impacto ambiental e do respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente
(EIA/RIMA). 70=Certo, art. 10 II da Resolução Conama 237/1997
71 A licença prévia é o documento que autorizará o início da obra de construção da estrada,
desde que as exigências técnicas constantes da licença de operação já tenham sido cumpridas
pela construtora. 71=Errado, A licença prévia vem enunciada no art. 8º, I, da Resolução Conama n. 237/97 como
aquela concedida na fase preliminar do planejamento da atividade ou empreendimento, aprovando a sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases
de implementação. Importante verificar que a licença prévia tem prazo de validade de até cinco anos, conforme dispõe o art. 18, I,
da mesma resolução. A licença de operação sucede a licença de instalação visa autorizar o inicio das operações depois de
verificada as exigências da licenças anteriores. Art. 8 III Resolução Conama 237/97
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA. PROCURADOR MUNICIPAL.
Aplicação: 26/05/2019. Conhecimentos Específicos.
Rafaela capturou, para sua criação doméstica de pássaros, duas jandaias amarelas, espécie que
consta na lista federal de fauna ameaçada de extinção. João, fiscal do órgão ambiental
competente, assistiu à captura dos animais, mas, por amizade a Rafaela, omitiu-se. Tempo
depois, Rafaela, residente em Boa Vista – RR, decidiu pedir autorização para a guarda dos
pássaros à Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente do Município de Boa Vista. No
momento da solicitação, ela relatou ter tido a permissão de João para levar para casa as duas
aves. Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir à luz da lei que regulamenta
crimes ambientais, do Decreto n.º 6.514/2008 e do entendimento dos tribunais superiores.

109 Em razão da captura das duas jandaias amarelas, Rafaela responderá por crime contra a
fauna e poderá cumprir pena de detenção. 109=Certo, art. 29 da Lei 9.605/1998
110 Por se tratar de hipótese de guarda doméstica de espécie silvestre, o juiz poderá,
considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena em desfavor de Rafaela. 110=Errado, é
crime contra a fauna, art. 29 da lei 9.605/1998.
111 De acordo com o referido decreto, Rafaela responderá por infração administrativa contra
a fauna e deverá ser condenada ao pagamento de multa com valor a ser fixado em dobro por
ter capturado duas jandaias amarelas. 111=Errado, valor é por indivíduo art. 24 II da Lei 6.514/2008; a multa
em dobro é quando visa obter vantagem econômica § 1 do art. 24 da Lei 6.514/2008
112 O Ministério Público poderá propor ação civil pública em desfavor de Rafaela e do
município de Boa Vista, ante a omissão da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente,
que não atuou para evitar o dano, apesar da ciência da conduta de Rafaela. 112=Certo, art. 1 I
com art. 5 I da Lei 7.347/1985;
113 João, o fiscal que teve conhecimento da captura irregular dos pássaros, mas não impediu
a conduta, responderá solidariamente com Rafaela. 113=Certo, para o STJ a responsabilidade por dano
ambiental é objetiva e solidária ( Informativos: 0211, 0320, 0404, 0433)
114 O município de Boa Vista não tem competência para fiscalizar a captura das duas jandaias
amarelas, pois as espécies constam na lista federal de fauna ameaçada de extinção, devendo,
então, ser protegidas pelo IBAMA, que poderia oferecer a denúncia criminal em desfavor de
Rafaela. 114=Errado, art. 9 XIII da Lei Complementar 140/2011

Homero tem, desde 1998, em área urbana central de Boa Vista – RR , um terreno, no qual
pretende construir, em 2025, um hotel. Na área do imóvel, que é de cinco hectares, há duas
nascentes do Rio Branco. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
115 Por pretender esperar até 2025 para construir o hotel, Homero poderá ser notificado pelo
governo do estado e pelo do município para efetivar o parcelamento, a edificação ou a
utilização compulsória da sua propriedade. 115=Errado, parcelamento, edificação e utilização
compulsório serão realizados por lei municipal, art. 50 lei 10.257/2001 Estatuto das Cidades
116 Em razão da postergação de Homero para a edificação de seu imóvel, a prefeitura de Boa
Vista poderia determinar a aplicação de IPTU progressivo no tempo na propriedade, por meio
da majoração da alíquota, com incidência desde 1998 e pelo prazo de dez anos consecutivos.
116=Errado, o IPTU progressivo no tempo é pelo prazo de 5 anos consecutivos, quando
descumpre a ordem do parcelamento, edificação e utilização compulsório, art. 70 da Lei
10.257/2001 Estatuto das Cidades
117 Na hipótese de Homero arrendar o terreno a uma empresa que construa o hotel, seu ato
não excluirá a sua responsabilidade civil por eventuais danos ambientais causados pela obra.
117=Certo,
118 Com a aprovação da autoridade competente, Homero poderá construir o hotel seguindo
um projeto arquitetônico que utilize as nascentes do Rio Branco, uma vez que elas são
passíveis de exploração por interesse social. 118=Errado, considerada área de preservação permanente, art.
4 0 IV da Lei 12.651/2012
119 As áreas no entorno das nascentes localizadas no terreno de Homero são legalmente
caracterizadas como áreas de preservação permanente. 119=Certo, art. 4 0 IV da Lei 12.651/2012
120 A pretensão de Homero de construir um hotel em imóvel de sua propriedade está em
conformidade com a diretriz do Estatuto da Cidade, que busca, em atendimento ao interesse
social, a cooperação entre o governo, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no
processo de urbanização. 120=Certo, parágrafo único do art. 10 + art. 30 III da Lei 10.257/2001
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE. Procurador Municipal do
Quadro Permanente da Prefeitura de Campo Grande. Aplicação: 16/06/2019.
PROVA OBJETIVA
Considerando os aspectos constitucionais relacionados ao direito ambiental, a Lei n.º
6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, a Lei n.º 12.651/2012,
que estabelece prescrições acerca do Código Florestal e as resoluções do CONAMA, julgue os
itens a seguir.
25 À União compete legislar privativamente sobre águas, jazidas e outros recursos minerais;
porém, é competência concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal legislar acerca
de florestas, caça, conservação da natureza e defesa dos recursos naturais. 25=Certo, art. 22 IV
e XII com art. 24 VI CF/88
26 A função social da propriedade rural pode ser verificada pela existência de área de reserva
legal em seu interior. 26=Anulado, art. 170 II com art. 186 da CF/88 a propriedade para
cumprir sua função social deve cumprir simultaneamente os requisitos do art. 186 CF/88
27 A proteção da integridade do patrimônio genético do país é uma incumbência do poder
público e da coletividade. 27=Errado, § 1 II do art. 225 CF/88 incumbe ao poder público.
28 São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente o licenciamento, o zoneamento, a
instituição de relatório de qualidade do meio ambiente e a concessão florestal. 28=Certo, art.
90 IV, II, X e XIII da Lei 6.938/1981
29 O estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto ambiental são documentos
ambientais obrigatórios para a realização do procedimento administrativo de licenciamento
ambiental. 29=Errado, o estudo de impacto ambiental não é documento, art. 50 da Resolução 01/1986 IBAMA,
caractetriza-se por ser um diagnóstico (art. 60 Resolução 1/1986 IBAMA)
30 Poluição é a alteração adversa das características do meio ambiente mediante o
lançamento de matérias ou energia em desacordo com padrões ambientais estabelecidos.
30=Certo, Art. 30 III “e’ da Lei 6.938/1981

Acerca de tutela processual do meio ambiente, de crimes ambientais e de espaços territoriais


especialmente protegidos, julgue os itens que se seguem.
31 Nas ações civis públicas ajuizadas que visem à tutela do meio ambiente, são vedados o
pedido de condenação da parte requerida em prestações pecuniárias e a concessão de medida
liminar sem a oitiva prévia da parte ré. 31=Errado, arts. 12 e 13 da Lei 7.347/1985
32 Os crimes ambientais não podem ser caracterizados por atos omissivos. 32=Errado, podem,
art. 69-A e art. 70 da Lei 9.605/1998
33 Situação hipotética: Portando uma arma de fogo, mas sem licença de autoridade ambiental
competente, João penetrou em uma unidade de conservação. Assertiva: Ainda que não abata
nenhum animal nem mesmo tente fazê-lo na referida unidade de conservação, João cometeu
um crime ambiental. 33=Certo, art. 52 da Lei 9.605/1998
34 As populações tradicionais residentes em unidades de conservação deverão ser,
obrigatoriamente, realocadas pelo poder público e, por conseguinte, indenizadas ou
compensadas pelas benfeitorias existentes no local onde habitavam. 34=Errado, serão indenizadas
ou compensadas quando sua permanência não seja permitida, art. 42 da Lei 9.985/2000
35 O ato de grafitar é considerado um crime ambiental e pode ser punido com multa e
detenção de três meses a um ano. 35=Errado, é crime contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural, art.
65 da Lei 9.605/1998

Você também pode gostar