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CURSO DE DIREITO
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS

Disciplinas: Teoria Geral do Processo

Professor (a): Ivone Juscelina de Almeida

Turma: 2D Ano/Semestre: 2023.2

*Realização: individualmente ou em grupo de no máximo 3 alunos

ALUNOS (nomes completos e matrícula):

1. Arthur Siciliano Crossetti #38027

ATIVIDADE PROPOSTA:

Leia atentamente os dois textos indicados (vide links disponibilizados abaixo) e, com base nos
mesmos, responda ao questionamento que se segue.

TEXTO 1:

O Princípio Fundamental da Dignidade e sua concretização judicial - ANDRÉ

GUSTAVO CORRÊA DE ANDRADE

Acesso: https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista23/revista23_316.pdf

TEXTO 2:

O princípio da dignidade da pessoa humana no processo civil - Claudia Divino

Acesso:
https://claudiadivino.jusbrasil.com.br/artigos/630363136/o-principio-da-dignidade-da-pessoa-
humana-no-processo-civil

QUESTIONAMENTO:

Partindo-se da premissa de que o Princípio da Dignidade Humana, um dos fundamentos da

República Federativa do Brasil expressamente previstos na CR/88 (art. 1º, III), vincula todo o
ordenamento jurídico à sua orientação (todo o Direito brasileiro deve mover-se à sua
direção), o qual também foi positivado no CPC/2015, que o listou em seus art. 1ºao art. 12
como um dos Princípios que devem ser observados pelo juiz ao aplicar a lei, responda:

Escreva um pequeno texto (mínimo de 15 linhas) correlacionando a questão do princípio da

dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República (art. 1º, III da CF) com a
função do órgão julgador em resguardar e promover a dignidade da pessoa humana (art. 8º
do CPC). Como é possível correlacionar os dois princípios de maneira a que o Estado, por
meio do Poder Judiciário, pode proteger a dignidade da pessoa humana? Qual é a relação
entre processo e Constituição?

(CITAÇÃO DAS FONTES DA PESQUISA)

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O princípio da dignidade da pessoa humana é um dos pilares fundamentais do Estado

Democrático de Direito, e tem como objetivo garantir a “proteção” e “promoção” da
dignidade humana. Esse princípio é um direito de teor universal, posse de todo e qualquer
ser humano, a forma de pensamento e teoria que Kant elaborou esclarece bem o que se
entende por dignidade, o enxergar o ser humano sempre como um fim, um fim aos outros e
em si mesmo. Visto isso, a função dada ao órgão julgador de acordo com o artigo 8 do
código de processo civil, aos juízes, não é somente resguardar, inferindo que além de se
comprometer com a imparcialidade, o julgamento mais justo possível, fazer jus à
legalidade e proporcionalidade, o ato de promover, infere que deve haver um
comportamento ativo do magistrado para se fazer valer e garantir a dignidade humana.
Além disso dignidade da pessoa humana é um princípio que deve ser aplicado em todas as
áreas do direito, incluindo o direito penal, o direito civil e o direito do trabalho. Sendo
também, que esse princípio deve ser aplicado em todas as fases do processo judicial, desde
a investigação até a sentença final, para que o descrito anteriormente tenha sucesso pleno,
trazendo segurança a qualquer que seja o processo em andamento.Outro ponto importante
a ser considerado é que a dignidade da pessoa humana é um princípio que deve ser
aplicado em todas as áreas da vida, não apenas no âmbito jurídico. Isso significa que a
dignidade da pessoa humana deve ser respeitada em todas as relações sociais, incluindo as
relações de trabalho, as relações familiares e as relações entre os cidadãos e o Estado.

De fato, há uma relação clara e estreita entre o processo judicial e a Constituição Federal
de 1988. O processo judicial é o meio pelo qual se busca a efetivação dos direitos
fundamentais previstos na Constituição, e tem como objetivo garantir a efetividade desses
direitos, inclusive o direito à dignidade da pessoa humana.

Os direitos fundamentais previstos na Constituição são aqueles que garantem a proteção e

promoção da dignidade humana, e incluem, por exemplo, o direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade. Esses direitos são protegidos pelo poder judiciário,
que tem a função de garantir a efetividade desses direitos em todas as suas decisões. Já
processo judicial é um instrumento fundamental para a proteção desses direitos, e deve ser
utilizado de forma a garantir a efetividade da dignidade da pessoa humana. Isso significa
que o juiz deve aplicar o direito de forma a garantir a proteção e promoção da dignidade
humana, levando em consideração as particularidades de cada caso concreto.

Enfim, a relação entre o processo judicial e a Constituição é de muita proximidade, no que

diz respeito ao fato de que a o processo é o meio pelo qual são efetivados os direitos
fundamentais previstos na Constituição, que é a resposavel por gerenciar e garatnrir que
esses direitos estejam sendo efetivados de forma correta.