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RESUMO
A saúde bucal é parte integrante da saúde do nosso corpo, sendo assim, o cirurgião-
dentista deve considerar que as lesões podem não se restringir somente à boca,
podendo representar manifestações de doenças sistêmicas. A Síndrome de Sjögren
é uma doença inflamatória, sistêmica de natureza autoimune de grande importância
para o conhecimento do cirurgião-dentista. Este trabalho tem como objetivo principal
descrever a sintomatologia consequências bucais da síndrome de Sjögren (SS) em
pacientes odontológicos. A pesquisa foi realizada por uma revisão bibliográfica, onde
foram pesquisados, livros, dissertações e artigos científicos selecionados através de
uma busca nas seguintes bases de dados- google acadêmico, plataforma Scientific
Eletronic Library (Scielo). O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos
publicados nos últimos quinze anos. A pesquisa abordou os aspectos clínicos, as
formas de análise e os estudo sobre as causas da doença, levando em consideração
para o diagnóstico os critérios modificados pelo grupo de consenso americano-
europeu (2002). O estudo possibilitou melhor compreensão sobre as manifestações
orais da Síndrome de Sjögren (SS) nas formas primaria e secundária, bem como sobre
o suporte que o cirurgião-dentista deve oferecer aos pacientes acometidos por esta
enfermidade.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Metodologia
A pesquisa foi realizada por uma revisão bibliográfica, onde foram pesquisados,
livros, dissertações e artigos científicos selecionados através de uma busca nas
seguintes bases de dados- google acadêmico, plataforma Scientific Eletronic Library
(Scielo). O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos publicados nos últimos
quinze anos. As palavras-chave utilizadas foram xerostomia, Síndrome de Sjögren
(SS) e saúde bucal.
A Síndrome de Sjögren (SS) não é uma doença de fácil diagnóstico por causa
da multiplicidade de critérios diagnósticos propostos por diferentes entidades e
sociedades para defini-la. (VITALI et al. 1989). Nenhum sinal, achado clínico ou
imunomarcador descrito até o momento é aceito isoladamente, como ideal para fechar
o diagnóstico da SS ou para detectar os períodos de sua ativação ou remissão da
doença. (BARCELLOS, ANDRADE, 2005). É indicado que o paciente com suspeita
desta síndrome, seja avaliado por equipe multidisciplinar composta de oftalmologista,
reumatologista, otorrinolaringologista e cirurgião-dentista. (FELBERG, DANTAS,
2006; MOURA, 2007). O Consenso Americano-Europeu é usado amplamente para
classificar a Síndrome de Sjögren (SS).
I. Sintomas oculares
São pelo menos uma resposta afirmativa para uma das três questões
formuladas abaixo:
a) Tem problemas oculares diários e persistentes, relacionados a quadro
de olho seco há mais de três meses?
b) Tem sensação de areia ou queimação ocular?
c) Usa colírios lubrificantes mais de três vezes ao dia? (FELBERG,
DANTAS, 2006).
VI. Auto-anticorpos
Presença de pelo menos um dos seguintes autoanticorpos séricos:
a) Anticorpos contra os antígenos Ro/SS-A ou La/SS-B
b) Anticorpos antinuclear
c) Fator reumatoide (FELBERG, DANTAS, 2006).
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BEZERRA T.P., NETO I.C.P., DIAS E.O.S., GOMES A.C.A. Síndrome de Sjögren
secundária. Arq. Odontologia, 2010.
Santos, L., Barbalho, J., Bartoli, M., Amaral, M., & Vasconcelos, B. (2013).
Síndrome de Sjogren Primária - relato de caso. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-
Fac, 13(2), 63–68.