SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA

CONCURSO PÚBLICO

18. ASSISTENTE SOCIAL

Língua Portuguesa e Conhecimentos Específicos

INSTRUÇÕES

VOCÊ RECEBEU SUA FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS E ESTE CADERNO CONTENDO 50 QUESTÕES
OBJETIVAS.

CONFIRA SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO NA CAPA DESTE CADERNO.

LEIA CUIDADOSAMENTE AS QUESTÕES OBJETIVAS E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA
CORRETA.

ASSINALE, NA TIRA DE RESPOSTAS DA CAPA DESTE CADERNO, A ALTERNATIVA DE SUA OPÇÃO.

RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES.

ASSINALE NA FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS, COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA, A

ALTERNATIVA QUE JULGAR CERTA.

A DURAÇÃO DA PROVA É DE 3 HORAS.

A SAÍDA DO CANDIDATO DO PRÉDIO SERÁ PERMITIDA APÓS TRANSCORRIDA 1 HORA DO INÍCIO

DA PROVA.

AO TERMINAR A PROVA, VOCÊ ENTREGARÁ AO FISCAL A FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS E

ESTE CADERNO DE QUESTÕES.

AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.

21.05.2006
tarde

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 LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 06.

Os problemas vivenciados nas grandes regiões metropolitanas

do Brasil, principalmente no que se refere à qualidade de água para
abastecimento e tratamento de efluentes, trazem grandes incerte-
zas sobre a capacidade das tecnologias atualmente em uso para
assegurar a saúde da população e a qualidade do meio ambiente.
Os avanços tecnológico e industrial das últimas décadas propi-
ciaram uma grande melhoria na qualidade de vida dos seres hu-
manos. Esse fato é inquestionável quando se avalia a imensa quan-
tidade de bens e produtos desenvolvidos para facilitar as nossas
atividades e possibilitar a expansão da nossa expectativa de vida.
Entretanto, quando as necessidades básicas relacionadas à
saúde e ao bem-estar da população e a qualidade do ambiente no
qual esta população está inserida são consideradas prioridades
secundárias, há o risco de os avanços tecnológico e industrial
apresentarem um efeito contrário ao que se poderia prever.
(José Carlos Mierzwa, in Revista da FAT n.º 3, 2005. Adaptado.)

01. É correto afirmar que o autor do texto

(A) mostra-se confiante na possibilidade de se eliminarem
os problemas de tratamento de água nas cidades brasi-
leiras, graças à modernização dos recursos tecnológico
e industrial.
(B) não assume como prioridade dar atenção a programas
institucionais voltados à qualidade ambiental, por en-
tender que se trata de papel próprio da tecnologia.
(C) é otimista quanto às ações futuras em matéria ambien-
tal, especialmente se for levado em conta o que ocorreu
nas grandes cidades, nas quais houve visível melhoria
na qualidade de vida das pessoas.
(D) não questiona a ação dos meios tecnológicos e industriais
modernos, pois já produziram seus efeitos benéficos nas
condições de vida das populações urbanas.
(E) alerta para a possibilidade de os avanços tecnológico e
industrial trazerem prejuízos à população, caso despres-
tigiem a questão ambiental e o atendimento às necessi-
dades básicas dos habitantes das metrópoles.

02. A relação de sentido introduzida, no contexto, pelo conectivo

entretanto (destacado no terceiro parágrafo) é de
(A) oposição.
(B) causa.
(C) conclusão.
(D) comparação.
(E) modo.

03. A relação de sentido que existe entre inquestionável e questio-

nável é igual à que existe entre
(A) decepção e expectativa.
(B) prejuízo e qualidade.
(C) retrocesso e avanço.
(D) incerteza e hesitação.
(E) inserido e inserto.

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04. Observe a acentuação gráfica das palavras água, saúde e dé-
cadas.
Seguem as mesmas regras de acentuação, correta e respecti-
vamente:
(A) régua; rústico; árida.
(B) amável; amiúde; pélvis.
(C) mágoa; faísca; típico.
(D) trágico; baú; nível.
(E) secundária; cáustico; bélico.
O trecho a seguir serve de base para as questões de números 05 e 06.
... há o risco de os avanços tecnológico e industrial apresen-
tarem um efeito contrário ao que se poderia prever.
05. Assinale a alternativa em que a substituição das passagens
em destaque está de acordo com a norma culta.
(A) houveram riscos; efeitos contrários aos que se preveram.
(B) pode haver riscos; efeitos contrários aos que se previram.
(C) haverá riscos; efeitos contrários aos que se previrão.
(D) existe riscos; efeitos contrários aos que se preveriam.
(E) ia existir riscos; efeitos contrários aos que se prevessem.
06. Na passagem – efeito contrário ao que se poderia prever – a
alternativa que substitui corretamente a construção em des-
taque é:
(A) àquele que.
(B) de cujo.
(C) aquele que.
(D) à cujo.
(E) do qual.
Leia o texto, para responder às questões de números 07 e 08.
Muitas empresas já se mobilizaram para a questão da res-
ponsabilidade social e estruturaram projetos voltados para uma
gestão socialmente responsável, investindo na relação ética, trans-
parente e de qualidade com todos os seus públicos de relaciona-
mento. Essas iniciativas, apesar de apresentarem resultados posi-
tivos, representam, na maioria das vezes, ações pontuais e
desconectadas da missão, visão, planejamento estratégico e posi-
cionamento da empresa e, conseqüentemente, não expressam um
compromisso efetivo para o desenvolvimento sustentável.
(Tarcila Reis Ursini e Giuliana Ortega Bruno, in Revista da FAT n.º 3, 2005)
07. Assinale a alternativa que substitui o trecho – apesar de
apresentarem – preservando a relação de sentido contida
no texto.
(A) – se apresentarem resultados positivos –
(B) – embora apresentem –
(C) – contanto que apresentem –
(D) – quando apresentarem –
(E) – desde que apresentem –
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08. A passagem do texto que, em sua nova redação, apresenta
pontuação de acordo com a norma culta é:
(A) Projetos voltados para uma gestão socialmente respon-
sável, já foram estruturados, por muitas empresas, mo-
bilizadas para a questão da responsabilidade social.
(B) Ações pontuais e desconectadas da missão, visão, pla-
nejamento estratégico e posicionamento da empresa, eis,
o que: essas iniciativas representam.
(C) Apesar de apresentarem resultados positivos, essas ini-
ciativas representam, ações pontuais e desconectadas da
missão da empresa.
(D) Conseqüentemente essas iniciativas, não expressam, um
compromisso efetivo, para o desenvolvimento sustentável.
(E) Investindo na relação ética com todos os seus públicos
de relacionamento, muitas empresas já se mobilizaram
para a questão da responsabilidade social.
Observe os quadrinhos, para responder às questões de números
09 e 10.
(Jim Davis, Garfield)
09. A interpretação do sentido humorístico dos quadrinhos de-
pende de captar, no último quadrinho,
(A) a indignação, típica do diálogo, que se expressa em –
Ah, qual é?
(B) a repetição dos gestos do gato, que manifestam incon-
formismo.
(C) a exploração de palavras simples, como nas comunica-
ções cotidianas.
(D) o sentido contraditório das palavras empregadas.
(E) a reação imediata à negação sem motivo.
10. A versão da fala de Jon que está redigida em obediência à
norma culta é:
(A) Só vou lhe levar para ver o Papai Noel caso você prome-
ter se comportar.
(B) Só vou levá-lo para ver o Papai Noel desde que você
prometa comportar-se.
(C) Só vou te levar para ver o Papai Noel desde que você
prometer comportar-se.
(D) Só vou levar-te para ver o Papai Noel caso você prometa
comportar-se.
(E) Só vou levar você para ver o Papai Noel se caso você
promete se comportar.
 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
11. Pedro freqüenta um grupo religioso recentemente instalado
na garagem de um vizinho. Ao receber uma direção a ser
adotada em seu comportamento moral, procurou aconselha-
mento com o assistente social de uma instituição pública na
qual é atendido. Considerando a compatibilidade da postura
profissional do assistente social com parâmetros da dialética
materialista, a orientação recebida, relatada por Pedro, foi
considerada pelo profissional como
(A) pertinente, pois remonta a tradição religiosa do Serviço
Social e implica na sacralização do instituído.
(B) de acordo com a doutrina social da igreja, base atual do
Serviço Social, e atividade reformadora do caráter.
(C) imprópria, já que a questão social pode ser transformada
sem as participações individuais.
(D) pertinente, pois só o trabalho social dirigido a indivíduos
realiza a transformação da sociedade.
(E) inadequada com a atual busca de novas totalizações so-
ciais, mas possível no conhecimento leigo.
12. A relação sujeito-objeto no Serviço Social remonta à cons-
trução da teoria do conhecimento, de acordo com a filosofia
kantiana, em que
(A) o objeto conhecido seria ao mesmo tempo um dado e
um construído.
(B) o dado seria irreversível, mas somente a experiência
poderia reduzi-lo.
(C) o sujeito seria construído a partir da experiência obtida
na realidade.
(D) a causalidade é vista como origem espontânea da reali-
dade empírica.
(E) a função primordial da inteligência é a construção dos
dados reais.
13. Considerando que a realidade não é um produto acabado, mas
é histórica e construída socialmente, o Serviço Social assu-
me, como seu ideário, a superação da sociedade capitalista, o
que significa que a profissão
(A) vai ser levada à sua própria dissolução pela insistência
em lutar contra a realidade instituída.
(B) busca alterar as condições sociais que a geraram e nas
quais desenvolveu seus modelos de prática.
(C) participa da restruturação que atualmente vem sendo
realizada contra o sistema capitalista e suas contradi-
ções.
(D) está vocacionada à pobreza e à classe trabalhadora, arti-
culando um papel auxiliar na reprodução das relações
sociais.
(E) assume sua dimensão social conservando uma prática
corporativa necessária à categoria profissional.
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14. Na perspectiva dialética materialista, a questão do conheci-
mento está internamente ligada com a questão da transfor-
mação, que é a prática social. A teoria em si não transforma o
mundo; ela pode contribuir para isso, desde que assimilada
por aqueles que, através de atos reais e efetivos, visem a tal
transformação. Nessa perspectiva, existe entre a prática efe-
tiva e a teoria uma relação de
(A) unidade.
(B) articulação.
(C) complemento.
(D) alternância.
(E) troca.
15. A construção do conhecimento é um processo que consiste
em apreender o objeto real e reproduzi-lo no pensamento,
adquirindo, então, a forma de “concreto pensado”. No entanto,
somente o conhecimento não modifica a realidade; entre a
transformação prática do real mediante uma teoria ou entre a
produção do conhecimento e a efetivação de seus resultados
insere-se um trabalho de
(A) indução.
(B) sistematização.
(C) mediação.
(D) coesão.
(E) dedução.
16. “Na produção social da própria existência, os homens en-
tram em determinadas relações, necessárias, independentes
de sua vontade; estas relações de produção correspondem a
um grau determinado de desenvolvimento de suas forcas pro-
dutivas materiais. A totalidade dessas relações de produção
constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real
sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política
e a qual correspondem formas sociais determinadas de cons-
ciência.”
A concepção de sociedade acima, extraída de um texto clás-
sico da economia política, evidencia elementos da teoria e do
método que fundamentam a concepção _________________
da história.
A alternativa que completa corretamente a frase é:
(A) desenvolvimentista
(B) materialista
(C) funcionalista
(D) estruturalista
(E) existencialista
4
17. É sabido que o pensamento positivista passa a predominar na
Europa, com Augusto Comte, no século XIX, como método
e como doutrina. Surge a partir da contestação ao racionalis-
mo abstrato dos adeptos do liberalismo. Como método, é
correto afirmar que o positivismo
(A) buscou certeza teórica a partir de experiências com os
não-humanos, considerada sua natureza ativa.
(B) balizou suas produções teóricas a partir de construções
reflexivas do ser ou não ser.
(C) afirmava que o desenvolvimento moral, cultural, econô-
mico e político da sociedade se alcançaria pelo desen-
volvimento do espírito.
(D) embasou-se na certeza rigorosa dos fatos de experiência
como fundamento da construção teórica.
(E) propôs a supremacia do indivíduo em detrimento das
experiências, considerado o valor da personalidade so-
berana.
18. Com o Movimento Latino-Americano de Reconceituação, o
Serviço Social aproximou-se das várias vertentes do pensa-
mento social. A vertente pela qual o Serviço Social reitera o
traço microscópico de sua intervenção, inscrevendo rigoro-
samente essa intervenção nas fronteiras da ajuda psicossocial,
em uma perspectiva de reatualização do conservadorismo, é
a de inspiração
(A) pluralista.
(B) dialética.
(C) economicista.
(D) fenomenológica
(E) positivista
19. Tem o Serviço Social uma metodologia própria? Essa ques-
tão suscita debates e divide posições entre os profissionais. A
perspectiva que problematiza a chamada “Metodologia do
Serviço Social” a partir do significado sócio-histórico dessa
profissão na sociedade, situando o estatuto da profissão na
divisão social do trabalho, reconhece que, em relação à com-
preensão da metodologia nessa área profissional, o Serviço
Social é
(A) um ramo específico do saber, com potencial científico
autônomo.
(B) uma arte social.
(C) uma profissão que tem uma “metodologia da ação”, dado
o seu caráter interventivo.
(D) uma disciplina particular do elenco das Ciências Sociais,
apta a erguer várias alternativas metodológicas.
(E) uma profissão que opera com um conjunto de represen-
tações teóricas, rearticuladas sincreticamente em função
de suas demandas de intervenção.
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20. As mais freqüentes demandas do Serviço Social são realiza-
das por meio de entrevistas individuais, associando a dimen-
são política da intervenção profissional à dimensão assisten-
cial, o que se dá
(A) na ação criativa e conservadora de forma a desvendar e
revelar as contradições das práticas populares de enfren-
tamento à pobreza.
(B) na ação educativa do assistente social, por meio da trans-
missão de conhecimentos que julgou necessários em sua
vida, informações úteis, orientações e apoio.
(C) combinando toda a empatia pessoal com a criatividade,
num ato de solidariedade e estímulo às decisões huma-
nas básicas.
(D) combinando benefícios e prestações de serviços sociais
com o processo de promoção da independência e auto-
nomia dos sujeitos.
(E) na distribuição de benefícios autorizados pela institui-
ção de forma integral, ampla, com cidadania ousada, ética
e anti-capitalista.
21. Com a finalidade de iniciar o atendimento do Serviço Social,
o assistente social precisava realizar entrevista individual para
conhecer a história de vida e o orçamento familiar de um
usuário e preencher um documento institucional compulsó-
rio. O usuário, contudo, recusou-se a ser entrevistado, argu-
mentando que precisava voltar ao trabalho sob pena de per-
der o emprego e aumentar ainda mais suas dificuldades. A
assistente social, sabedora de que o usuário era desemprega-
do, percebeu que o mesmo mentia o que a levou a
(A) cancelar o benefício, por falta de colaboração e má-fé
para com a norma institucional.
(B) reinterpretar a finalidade da entrevista, as normas da ins-
tituição e marcar outra data.
(C) desmascarar o usuário imediatamente, chamando a sua
atenção e advertindo-o.
(D) solicitar o número do telefone da empresa como estraté-
gia para confrontar a reação do usuário.
(E) denunciar a posição do usuário, garantindo seu direito
de não ser enganada e desrespeitada.
22. Uma assistente social, que trabalha na orientação de planeja-
mento familiar a jovens mães com muitos filhos, decide uti-
lizar-se da abordagem grupal, por permitir
(A) o uso de técnica de investigação não-dinâmica, mas in-
tervencionista.
(B) introdução de melhorias contínuas e intermitentes na vida
familiar.
(C) o desenvolvimento de habilidades de inter-relacionamen-
to conjugal.
(D) analisar, consolidar e direcionar sentimentos e o auto-
conhecimento intra-familiar.
(E) instrumentalizar e ajudar os participantes a definirem
seus objetivos.
23. As possibilidades dos movimentos emergenciais estão dadas
na realidade, mas não são automaticamente transformadas
em alternativas de realização para a população, que deve,
como primeira etapa,
(A) interpretar as formas e expressões da questão social na
contemporaneidade.
(B) conquistar a solidariedade da população na captação de
recursos e ajuda psico-social.
(C) ter como base o aprimoramento intelectual para uma eli-
tização da participação.
(D) passar da teoria à prática alicerçada na socialização da
produção de riquezas.
(E) se reportar às bases históricas do serviço social visto que
favorecem a atuação comunitária.
24. No cotidiano do espaço profissional, o assistente social tem
que desenvolver competências investigativas que o levem a
propor ações integradas. Essas competências se realizam por
meio
(A) de formulação de informações necessárias, efetivada
imediatamente após cada atendimento.
(B) da identificação dos processos sociais e na criação e efe-
tivação de direitos.
(C) do levantamento científico dos dados que iluminarão os
saberes acadêmicos.
(D) da constatação empírica de que cada acontecimento so-
cial define seu campo de prática.
(E) da experiência pragmática representativa, sentida e vi-
venciada após cada atendimento.
25. Pode-se dizer que o exercício da prática profissional investi-
gativa do assistente social que se dá no cotidiano, a partir da
visão da transformação social, necessita, para se realizar, como
postura inicial:
(A) questionar a realidade, interpretá-la e reconstruí-la de
modo alternativo.
(B) determinar a realidade, imprimir objetividade e seguir
os princípios racionais.
(C) mensurar o fato social para possibilitar seu entendimen-
to e explicação.
(D) compreender o valor de cada levantamento de opinião,
verificando a sua racionalidade.
(E) reunir provas para justificar uma análise estatística fun-
damentada na realidade.
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26. O relatório social, como documento específico elaborado por
assistente social, se traduz
(A) na materialidade burocrática que formaliza o atendimento
do caso que fundamenta o encaminhamento a cada soli-
citação apresentada.
(B) na apresentação descritiva e interpretativa de uma situa-
ção ou expressão da questão social, enquanto objeto da
intervenção desse profissional, no seu cotidiano de tra-
balho.
(C) no registro técnico-científico, produto da ingerência pro-
fissional, cujo enfoque principal é a dedução sistêmica e
a linguagem como instrumento da ação competente que
privilegia essa forma de expressão.
(D) na indicação das questões apresentadas pela população
usuária dos serviços prestados, de modo a permitir sem-
pre o devido acompanhamento do caso.
(E) na sistematização da intervenção profissional adotada,
síntese avaliativa das condições de elegibilidade do usuá-
rio dos serviços socioassistencias definidos em lei.
27. Constituem-se demandas para o trabalho dos assistentes so-
ciais, dentre inúmeras outras, as pesquisas, estudos e plane-
jamentos sociais. No âmbito das políticas publicas, tais atri-
buições fazem parte de um campo profissional de trabalho,
que vai além da operacionalização terminal da política de
assistência social, denominado
(A) gestão social pública.
(B) administração pública burocrática.
(C) diagnóstico das potencialidades locais.
(D) gerenciamento de recursos humanos.
(E) fiscalização e monitoramento de serviços públicos.
28. A Assistência Social, reconhecida pela Constituição Federal
de 1988 como política pública, requer planejamento e imple-
mentação. A participação da sociedade civil organizada, pre-
vista na Carta Constitucional, por meio da interferência no
processo decisório nas esferas de formulação, gestão e avalia-
ção de políticas e programas sociais, assim como no gerencia-
mento de projetos sociais, representa um salto de qualidade e
um partilhamento de poder, estimulada sobretudo pela
(A) terceirização dos serviços sociais.
(B) divulgação das ações governamentais junto à sociedade
civil.
(C) descentralização político-administrativa.
(D) ampliação da ação social empresarial.
(E) focalização provocada pela reforma do Estado.
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29. O Serviço Social tem na questão social, entendida como o
conjunto das expressões das desigualdades da sociedade ca-
pitalista madura, a base de sua fundação como especializa-
ção do trabalho. A questão social, hoje, no contexto de pro-
fundas transformações nos padrões de acumulação capitalista
e das relações com o Estado tem, entre suas múltiplas faces,
uma expressão concreta
(A) no fortalecimento do pacto social e político do qual re-
sultou a compatibilização do capitalismo com o Welfare
State.
(B) na minimização da ação reguladora do Estado, subordi-
nando as políticas sociais às políticas de estabilização
da economia.
(C) na qualificação dos padrões de proteção da sociedade
salarial, representada pela preservação dos direitos so-
ciais conquistados.
(D) na ruptura com os ideais liberais, caracterizados por al-
ternativas privatistas, que apelam para a solidariedade
social.
(E) na garantia da primazia da responsabilidade do mercado,
no atendimento das atuais demandas sociais.
30. A questão social é expressão do processo de produção e re-
produção da vida social na sociedade burguesa. No campo
das políticas sociais, na conjuntura brasileira, amplia-se a
transferência de responsabilidades para a sociedade civil na
prestação de serviços sociais, uma vez considerada a expan-
são
(A) dos serviços públicos estatais.
(B) dos conselhos de controle social.
(C) das sociedades amigos de bairro.
(D) das formas organizadas de participação popular.
(E) da filantropia empresarial.
31. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, imple-
mentado no Brasil a partir de meados dos anos 90, altera as
relações Estado/Instituições na medida em que flexibilizou
os serviços públicos no campo social, transferindo muitos
deles para o setor público não-estatal. O princípio que nor-
teou essa mudança foi denominado
(A) reintegração.
(B) terceirização.
(C) descentralização.
(D) mobilização.
(E) publicização.
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32. Nos anos 70, os militares impuseram-se ao sistema político
em países importantes da América Latina, a exemplo do que
ocorreu no Brasil, Argentina, Chile, entre outros. Nessa oca-
sião, os mecanismos de comunicação civil com as esferas
superiores da vida pública foram estrangulados. A respeito
da participação popular iniciada nesse período, no Brasil, é
correto afirmar que
(A) o movimento sindical que vinha se constituindo como
coluna vertebral das mobilizações populares foi vigoro-
samente estimulado e fortalecido.
(B) os brasileiros abriam as portas para o acesso dos milita-
res à intimidade das instituições, garantindo assim a pos-
sibilidade de se aproximarem de seus ideais e das pro-
postas para o país.
(C) eclodiram os movimentos sociais que mobilizavam as
pessoas em torno de problemas nomeadamente locais e
que viam o Estado nacional como uma instância quase
inacessível.
(D) as Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, reconhecen-
do-se como parte de uma única Igreja, organizaram-se
em estruturas verticais viabilizando a participação social
organizada da população.
(E) os movimentos sociais, de comando unificado, forma-
ram redes de relacionamento em que a autonomia da ini-
ciativa local, aliada ao atrelamento ao aparelho de Esta-
do, era condição para a participação dos cidadãos.
33. A expressão “trabalho comunitário” denota a concretude de
uma atividade localizada, de dimensões razoavelmente pe-
quenas, em que o relacionamento é personalizado. O assis-
tente social é o profissional, por excelência, competente para
assumir essa metodologia de trabalho, sobre a qual pode-se
afirmar que
(A) o interesse pelas “bases” indica o posicionamento ético
e político do assistente social em oposição a uma even-
tual opção pela “cúpula”.
(B) a atuação da comunidade tem razão de ser, considerada
a necessidade de ampliar a oferta de serviços prestados
pelo Estado.
(C) conhecer a comunidade ou ao menos conhecer quem a
conheça, é condição sine qua non para quem pretenda
fazer um trabalho de base.
(D) trata-se de uma forma de organização de moradores, de
pequenas localidades, que existem para criar espaços de
lazer às mesmas.
(E) que o mesmo cria oportunidades aos pobres de reaviva-
rem a mística generosa que circunda sua figura, confi-
gurando-lhe status social mais reconhecido.
34. No mundo atual, diante do projeto neoliberal adotado glo-
balmente pelas nações, a definição da educação escolar fun-
damental como direito humano deve estar condicionada a um
projeto que expresse o resgate prioritário
(A) das necessidades do mercado informal de trabalho.
(B) da formação geral de cidadãos e da cidadania.
(C) da produção tecnológica, em série e científica moderna.
(D) da organização curricular mínima prevista localmente.
(E) da mensuração de resultados econômicos visíveis.
35. A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, em-
bora tenha mais de um século de história, como cuidado e
educação extradomiciliar, somente nos últimos anos foi re-
conhecida como direito da criança, e como dever do Estado.
A respeito da educação infantil, é correto afirmar que
(A) o caráter socioassistencial que, no seu percurso históri-
co, caracterizou esse tipo de atendimento, é reforçado
pela legislação vigente que lhe dá sustentação.
(B) seu objetivo principal é garantir cuidados de alimenta-
ção às crianças cujas mães estão inseridas formalmente
no mercado de trabalho.
(C) na educação de crianças de 0 a 6 anos predominam cui-
dados de saúde sem implicar preparação para o ensino
fundamental.
(D) a educação infantil tem função substitutiva à ação da
família, razão pela qual recomenda-se permanente arti-
culação entre elas.
(E) a Constituição Federal de 1988 atribuiu ao Estado o de-
ver de garantir o atendimento às crianças de 0 a 6 anos
em creches e pré-escolas.
36. A implementação de Projetos e Programas voltados para os
usuários da assistência social em vista da violação de seus
direitos é uma prática recorrente ao Serviço Social. A viola-
ção dos direitos fundamentais humanos no âmbito mais pró-
ximo das relações interpessoais, freqüentemente, configura-
se como
(A) violência doméstica.
(B) invasão de privacidade.
(C) contra-transferência de responsabilidades socioassisten-
ciais.
(D) condições de insalubridade.
(E) ausência de solidariedade.
37. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discri-
minação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às
populações urbanas e rurais, é um princípio contido na Lei
(A) n.º 8.662/1993.
(B) n.º 8.080/1990.
(C) n.º 10.741/2003.
(D) n.º 9.394/1996.
(E) n.º 8.742/1993.
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38. A Lei Orgânica da Assistência Social inaugura um novo tem-
po ao introduzir uma nova forma de discutir a questão da
Assistência Social, substituindo a visão centrada na caridade
e no favor. A LOAS inova ao conferir à assistência social o
status de política pública, direito do cidadão e dever do Esta-
do. Conforme preconizado pela LOAS, entre os princípios
que regem a Assistência Social, pode-se destacar a
(A) centralização das ações de assistência social no órgão
responsável por sua regulação, a saber, o Conselho Na-
cional de Assistência Social.
(B) regulamentação dos critérios de inscrição e funciona-
mento das entidades prestadoras de serviços, no âmbito
da sociedade civil organizada.
(C) divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e
projetos assistenciais, bem como dos recursos ofereci-
dos pelo poder público e dos critérios para sua concessão.
(D) articulação das ações das três esferas de governo, ca-
bendo a coordenação, as normas gerais e a execução dos
programas aos Estados.
(E) destinação de recursos financeiros para o custeio do pa-
gamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante cri-
térios estabelecidos pelo Conselho Municipal da Assis-
tência Social.
39. O Benefício de Prestação Continuada foi previsto na Consti-
tuição Brasileira de 1988, nas disposições relativas à seguri-
dade social, compondo o conjunto de direitos e objetivos da
assistência social. Em 1993, foi regulamentado pela LOAS,
sendo implementado a partir de 1996. O Benefício de Presta-
ção Continuada
(A) veio para substituir a Renda Mensal Vitalícia – RMV –
benefício do âmbito da Previdência Social, de caráter
assistencial, que concedeu renda aos idosos e inválidos,
de 1975 a 1996.
(B) funda-se no princípio de que o salário mínimo é capaz
de prover parte das necessidades de uma família com
quatro membros em média.
(C) já concedido a qualquer membro da família, nos termos
da Lei Orgânica da Assistência Social, será computado
para os fins de cálculo da renda familiar per capita a que
se refere essa lei.
(D) tem se caracterizado pelo alcance restrito, rigorosa e cres-
cente seletividade, desvirtuamento em relação ao anun-
ciado na Constituição, mas recurso competente no trata-
mento da questão social.
(E) volta-se a destinatários em particular situação de vulnera-
bilidade seja por idade, seja por deficiência incapacitante
para o trabalho e para a vida diária independente, e con-
serva, em sua essência, o princípio da eqüidade racial.
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40. A assistência social, ao longo de sua trajetória, tem sido cata-
lisadora de esforços da sociedade civil, ainda que movidos
por propostas doutrinárias e altruístas que não levavam em
conta o direito, mas sim a caridade, a filantropia ou o amor
ao próximo.
A mudança de status da assistência social para a condição de
política pública, com a Constituição Federal de 1988 e a Lei
Orgânica da Assistência Social em 1993, configura
(A) o abandono da solidariedade e da ação voluntária impri-
mindo ao atendimento aos excluídos um caráter técni-
co-científico claramente expresso em critérios de elegi-
bilidade.
42. O Código de Ética do Assistente Social de 1993 realizou um
esforço com vistas à tradução e materialização de diversas
situações inerentes ao processo de trabalho do assistente so-
cial com o objetivo de abranger os dilemas éticos. Nesse sen-
tido, houve um especial empenho voltado para melhor defi-
nir e precisar a objetivação dos valores e princípios éticos
universais no seio do cotidiano da profissão. O referido Có-
digo, no que diz respeito à relação do assistente social com o
usuário, prevê como proibição a esse profissional
(A) emprestar seu nome e registro profissional a firmas, or-
ganizações ou empresas para simulação do exercício efe-
tivo do Serviço Social.

(B) a precedência do caráter subsidiário dessa política de
atendimento, subordinada a padrões de qualidade esta-
belecidos pelo mercado, uma vez considerado seu caráter
seletivo.
(C) a exigência de um aprofundamento da relação entre as-
sistência social/não-lucratividade/filantropia para que a
alocação de recursos, nessa atividade, possa ter conduta
heterogênea entre as várias instâncias governamentais.
(B) prevalecer-se de cargo de chefia para atos discriminató-
rios e de abuso de autoridade.
(C) prejudicar deliberada e intencionalmente o trabalho e a
reputação de outro profissional.
(D) usar ou permitir o tráfico de influência para obtenção de
emprego, desrespeitando os processos seletivos das ins-
tituições.

(D) a necessária gestão de sobras orçamentárias disponibili- (E) exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o
zadas para a assistência social no sentido de assegurar direito do usuário de participar e decidir livremente so-
universalidade de atendimento prevista para essa política. bre seus interesses.

(E) a assistência social, direito do cidadão e dever do Esta-

do, política de Seguridade Social não contributiva, que
43. A implantação das políticas públicas nos países periféricos tem-
provê os mínimos sociais, realizada através de um con-
se espelhado nos padrões de qualidade de vida dos países de-
junto integrado de ações de iniciativa pública e da socie-
senvolvidos, seguindo bases teóricas identificadas com a
dade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
(A) teoria marxiana.

41. Os assistentes sociais são profissionais que no seu cotidiano (B) filosofia evolucionista.
estão à frente de políticas sociais, de programas institucio-
nais, de benefícios e em atividades que vão do planejamento (C) teoria nacional-socialista.
até o atendimento individual. Esse tipo de localização insti- (D) filosofia sistêmica.
tucional do assistente social propicia uma relação bastante
peculiar com a questão da viabilização de direitos, da eqüi- (E) análise sócio-histórica.
dade e da justiça. Indique o princípio contido no Código de
Ética Profissional dos Assistentes Sociais com o qual essa
afirmativa se coaduna.
44. A valorização atual do individualismo na sociedade capitalista
(A) Garantia de participação na elaboração e gerenciamento neoliberal vem fortalecendo o padrão comportamental do
das políticas sociais e na formulação e implementação
de programas sociais. (A) personalismo anônimo, apreciado pelas conquistas
pessoais.
(B) Ampliação e consolidação da cidadania, considerada ta-
refa primordial de toda a sociedade, com vistas à garan- (B) participante de decisões sociais, em conselhos populares.
tia dos direitos civis, políticos e sociais das classes tra-
(C) povo, em articulação concentrada nas redes sistêmicas
balhadoras.
públicas.
(C) Promoção da igualdade e da justiça caracterizada pela
(D) envolvimento na trama social progressista das relações
denúncia de práticas de censura, cerceamento da liber-
populares.
dade e policiamento dos comportamentos.
(D) Valorização da eqüidade e da harmonia na correlação de (E) sujeito coletivo, desencadeador dos movimentos popu-
forças institucionais caracterizada pela contradição entre lares.
as demandas de interesse da população usuária e as re-
quisições do poder institucional.
(E) Garantia da transparência e coesão nas relações institu-
cionais, com vistas a ampliar a participação, respeitan-
do-se as competências e a hierarquia institucional.

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45. É correto afirmar que os processos de mudança grupal de- 49. “Conjuntos estruturados de valores, representações, idéias e
senvolvidos no trabalho profissional entre assistentes sociais orientações cognitivas, unificados por uma perspectiva de-
e usuários, tradicionalmente envolvem quatro aspectos hu- terminada, por um ponto de vista social, de classes sociais
manos, que são determinadas”.
(A) conhecimento, aptidão, planejamento e orçamento. Trata-se do conceito que define
(B) habilidades, capacidades, personalidade e integridade. (A) representação social.
(C) integridade, ética, política e atitudes subservientes. (B) visão social de mundo.
(D) conhecimento, habilidades, atitudes e valores. (C) ideologia restrita.
(E) pensamento, reflexão, negação da ação e dialética.
(D) realidade social.

46. A focalização das políticas públicas é realizada pelas insti- (E) historicidade.
tuições públicas com a finalidade de atingir um determinado
grupo que
50. No âmbito do Serviço Social, pode-se identificar ao longo de
(A) de outra forma não teria acesso a benefícios oferecidos sua trajetória histórica, uma permanente relação metodológi-
pelo governo. co-interventiva com a comunidade, expressa nas várias me-
(B) está excluído do alcance de todas as iniciativas governa- tamorfoses do Desenvolvimento de Comunidade. Na atuali-
mentais brasileiras. dade, é correto afirmar que

(C) garanta a visibilidade de taxas quantitativas de redução
da desigualdade.
(D) quase sempre está exposto a situações de vulnerabilida-
de decorrentes das precárias condições de saúde.
(E) freqüentemente é o composto pelos excluídos socialmen-
te e do mercado de trabalho, sem condições de mobili-
dade social.
47. Leia o trecho sobre conceito de classes sociais, elaborado a
partir de uma perspectiva marxista.
“Grupos que se definem, enquanto classe, pelas relações
_________________ com os meios de produção e pela
__________________ no modo de pensar e agir, consoli-
dando-se, efetivamente como tal, à medida que desenvolvem
sua _______________ de classe”.
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectiva-
mente, os termos que completam a frase.
(A) profissionais … pluralidade … luta
(B) de propriedade … identidade … consciência
(C) materiais … ecleticidade … subordinação
(D) de confronto … transparência … articulação
(E) de trabalho … utopia … manifestação
(A) a reinvenção da comunidade é um processo sócio-histó-
rico e uma tarefa na ordem do dia, que ocupa lugar de
múltiplos contornos, transformando o local num modo
novo de olhar o global, o imediato, o futuro, o homem.
(B) as estratégias de intervenção do Serviço Social, organi-
zadas como: Serviço Social de Caso, Serviço Social de
Grupo e Serviço Social de Comunidade permanecem
vivas no percurso histórico da profissão como historica-
mente propostas.
(C) o objetivo do trabalho prático na organização de comu-
nidade é possibilitar a investigação e o diagnóstico de
seus problemas, apontando soluções viáveis para os
mesmos, a partir do olhar técnico.
(D) comunidade é entendida como o lugar de trabalho, da
produção, o espaço de diálogo, de ampliação de hori-
zontes, ou seja, o lugar que possibilita ao homem, ser
ele mesmo.
(E) com o surgimento do capitalismo, a comunidade, em
geral, era compreendida em termos de subjetividade,
relações inter-pessoais, de vizinhança, relações essas
materializadas e expressas pelo sistema contratual.

48. É comum vincular-se o conceito de poder ao sinônimo de

Estado. A Ciência Política, durante longos anos, se limitou a
buscar no Estado o fundamento de suas análises no tocante
ao poder. A rejeição à idéia de Estado como órgão exclusivo
de disseminação de poder, somada à idéia de que o poder
ramifica-se, expande-se amplamente, constituindo configu-
rações microscópicas em cada espaço disponível da socieda-
de, é uma teoria de
(A) Emile Durkeim.
(B) Karl Marx.
(C) Augusto Comte.
(D) Michel Foucault.
(E) Agnes Heller.
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