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12 Super Dicas de
Português para concursos
Em concursos úblicos

Por Francisco Edson

Sobre o autor FRANCISCO EDSON


Francisco Edson é idealizador e microempresário do CEAP Cursos, graduando no curso de Língua Portuguesa.
Servidor Público Federal no IFRN, venceu uma concorrência de mais de 15 mil candidatos. Aprovado em um
dos seus primeiros concursos públicos, com esforço, sacrifício e abdicação. Sempre almejou repassar o seu
aprendizado, como concurseiro, para outras pessoas, a tão sonhada aprovação, fazendo assim do sonho de
todos, o seu sonho, seu grande objetivo.

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Francisco Edson

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12 Super Dicas de
Português para concursos
Em concursos úblicos

SUMÁRIO

1. 12 super dicas de português.................................................................................................................04


#Dica01: Pronome relativo x conjunção integrante.............................................................................04
#Dica02: A volta dos que não foram.....................................................................................................05
#Dica03: Regra geral de crase..............................................................................................................07
#Dica04: A substituição de termos por pronomes................................................................................08
#Dica05: Adjunto adnominal x complemento nominal........................................................................09
#Dica06: Função sintática do pronome relativo que............................................................................10
#Dica07: Oração subordinada substantiva subjetiva x objetiva direta.................................................12
#Dica08: Conjunção adversativa x concessiva.....................................................................................14
#Dica09: Pronome apassivador x índice de indeterminação do sujeito................................................16
#Dica10: Verbo haver..........................................................................................................................18
#Dica11: Colocação pronominal..........................................................................................................19
#Dica12: Reescrita com pontuação......................................................................................................21

2. Simulado.............................................................................................................................................24
3. Simulado comentado...........................................................................................................................27

4. Como estudar português para concursos..............................................................................................35


Por onde começar? ..............................................................................................................................35
5 regras para o estudo do português....................................................................................................35
O estudo da gramática........................................................................................................................38
O estudo de interpretação de textos....................................................................................................40

5. Análise das principais bancas...............................................................................................................41


FUNCERN.............................................................................................................................................42
COMPERVE..........................................................................................................................................43
CPCON.................................................................................................................................................45
AOCP....................................................................................................................................................46
IBFC......................................................................................................................................................48
IDECAN................................................................................................................................................49
VUNESP...............................................................................................................................................51
CESGRANRIO........................................................................................................................................52
UECE....................................................................................................................................................54
FCC......................................................................................................................................................55
FGV......................................................................................................................................................57
CESPE/CEBRASPE.................................................................................................................................59
FUNRIO................................................................................................................................................61

6. Gabarito..............................................................................................................................................63
7. Plano de estudos de português para concursos.....................................................................................64

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#01 – PRONOME RELATIVO X CONJUNÇÃO INTEGRANTE

PRONOME RELATIVO CONJUNÇÃO INTEGRANTE


É denominado de “RELATIVO UNIVERSAL”, porque É uma conjunção que introduz oração subordinada
se refere tanto a COISAS quanto a PESSOAS. Seus substantiva. A sua essência é estar relacionada a
equivalentes variáveis são "A QUAL, O QUAL, AS verbo. A oração iniciada pela conjunção integrante
QUAIS, OS QUAIS”. pode, foneticamente falando, ser substituída por
ISSO.

Inicia oração subordinada adjetiva, ou seja, é uma Inicia oração subordinada substantivo, ou seja, é
oração com PAPEL DE ADJETIVO. uma oração com PAPEL DE SUBSTANTIVO.
As orações adjetivas se dividem em: As orações substantivas se dividem em:
• EXPLICATIVA: Com pontuação • SUBJETIVA
• RESTRITIVA: Sem pontuação • PREDICATIVA
• OBJETIVA DIRETA
• OBJETIVA INDIRETA
• COMPLETIVA NOMINAL
• APOSTIVA

O candidato, QUE é corrupto, afirmou QUE é necessário o aumento de imposto.

Na frase acima, o primeiro “que” é pronome relativo, pois se refere a “candidato”, pode ser substituído por
“o qual” e introduz uma oração adjetiva explicativa (com pontuação). O segundo “que” é conjunção
integrante, pois está relacionado ao verbo “afirmou”, é possível a utilização do isso após a forma verbal
(afirmou isso), além disso, introduz uma oração subordinada substantiva.

Disse, no entanto, QUE é importante o estudo para concursos.

Cuidado, a expressão intercalada “no entanto” foi utilizada para confundir o candidato, mas em nada vai
interferir em nossa análise, a ideia é compreender a relação que esse que tem como o verbo (Disse, no
entanto, ISSO). No caso, é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva.

Comunicam aos alunos do curso QUE não haverá aula.

Outro alerta que deixo aqui é com os verbos bitransitivos, ou seja, aqueles que exigem dois complementos.
Na frase, quem comunica, comunica algo a alguém. O que foi comunicado? “que não haverá aula. Perceba
que o que não relaciona curso, e sim ao verbo comunicar. Outra tentativa, é substituir o “que” pelo “isso”:
Comunicam aos alunos do curso ISSO. Nesse caso, é conjunção integrante e inicia uma oração subordinada
substantiva.

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O professor notou o QUE ninguém havia notado.

E aqui? O que está relacionado ao verbo “notou” ou ao pronome demonstrativo “o”? A resposta é simples:
ao pronome demonstrativo “o”. Isso acontece porque o pronome relativo tanto pode retomar substantivos
quanto formas pronominais (pessoas, demonstrativos). Vale destacar que esse pronome demonstrativo é
equivalente a “aquilo”: O professor notou aquilo QUE (o qual) ninguém havia notado. Logo, é pronome
relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.

#02 - A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

Essa regra é a junção de dois conteúdos: Morfologia (uso dos pronomes relativos) + Regência (Uso da
preposição)

Quando observar os pronomes relativos QUE, QUEM, ONDE, CUJO, deve-se tomar cuidado, pois o uso da
preposição antes desses pronomes se dá pela regência verbal ou nominal exigida por termos que estarão
sempre à frente do pronome relativo.

A casa QUE COMPREI


O verbo comprar não pede preposição, logo não há preposição exigida para voltar para antes do pronome
relativo.

A casa DE QUE NECESSITÁVAMOS


O verbo necessita exige preposição “DE”, logo retornará para antes do pronome relativo “ QUE” ficando
“DE QUE”.

Como isso funciona na prática? Vamos ao esquema!

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A lei A QUE se referiu já foi revogada.

Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “lei”, pode ser substituído por “a qual”,
introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação).
Análise da regência: O uso da preposição “A” é exigência da regência do verbo “referiu”.
Como houve regência da preposição do verbo “referir-se”, a preposição retornará para antes do pronome
relativo que, ficando “a que”.

Os problemas DE QUE se lembraram eram muito grandes.

Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “problemas”, pode ser substituída pelo
“os quais”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação).
Análise da regência: O uso da preposição “DE” é exigência da regência do verbo “se lembraram”.
Como houve regência da preposição do verbo “lembraram”, a preposição retornará para antes do pronome
relativo que, ficando “de que”.

O filme DE QUE gostou foi premiado.

Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “filme”, pode ser substituída pelo “o
qual”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação).
Análise da regência: O uso da preposição “DE” é exigência da regência do verbo “gostou”.
Como houve regência da preposição do verbo “gostou”, a preposição retornará para antes do pronome
relativo que, ficando “de que”.

O jogo A QUE assistimos foi movimentado.

Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “jogo”, pode ser substituída pelo “o
qual”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação).
Análise da regência: O uso da preposição “A” é exigência da regência do verbo “assistimos”.
Como houve regência da preposição do verbo “assistimos”, a preposição retornará para antes do pronome
relativo que, ficando “a que”.

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#03 - REGRA GERAL DE CRASE

✓ A palavra CRASE é de origem grega e significa "FUSÃO", "MISTURA";


✓ Na escrita, UTILIZAMOS O ACENTO grave ( ` ) para indicar a crase;
✓ É fundamental compreender a regência dos verbos e nomes que regem o uso da PREPOSIÇÃO “A”;
✓ Para usar a crase, consiste em verificar a ocorrência simultânea da preposição “ A” e um “ARTIGO”
ou “PRONOME”.

Para identificar se há crase pela regra geral, observe os passos:


1º PASSO: ANALISAR A REGÊNCIA
2º PASSO: Troque a PALAVRA FEMININA por UMA MASCULINA; se antes da palavra masculina aparecer
“AO(S)”, logo ocorrerá crase diante da palavra feminina.

Se aparecer O(S), NÃO HAVERÁ CRASE.

Se aparecer AO(S), HAVERÁ CRASE.

Encontrei A aluna. / Encontrei O aluno.

1º passo: Não há regência da preposição A, pois quem encontra, encontra algo/alguém.


2º passo: Ao trocar aluna por aluno detectamos que NÃO OCORRE CRASE, pois houve só a presença do
artigo “O”.

Atento À aluna. / Atento AO aluno.

1º passo: Há regência da preposição A, pois quem está atento, está atento A algo/alguém.
2º passo: Ao trocar aluna por aluno detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da preposição “a”
+ “artigo” = “AO”

Diga não às drogas. (=aos cigarros)

1º passo: Há regência da preposição A, pois a palavra não exige preposição, não a algo/alguém.
2º passo: Ao trocar “drogas” por “cigarros” detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da
preposição “A” + artigo = “AOS”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “NÃO”

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Tenho acesso à internet. (=ao provedor)

1º passo: Há regência da preposição A, pois a palavra não exige preposição, não a algo/alguém.
2º passo: Ao trocar “internet” por “provedor” detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da
preposição “A” + artigo = “AO”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “ACESSO”

A visita à montanha. (=ao rio)

1º passo: Há regência da preposição A, pois o substantivo “visita” exige preposição A, a visita a algo/alguém.
2º passo: Ao trocar “montanha” por “rio” detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da
preposição “A” + artigo = “AO”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “ACESSO”

#04 – SUBSTITUIÇÃO DE TERMOS POR PRONOMES

Para substitutir termos por pronomes, é necessário identificar se o elemento está ou não preposicionado.
SE O TERMO FOR SEM PREPOSIÇÃO: Emprega-se a regra da terminação!

SEM terminação Emprega O, A, OS, AS


Terminado em R, S, Z
R, S, Z devem ser retirados. Emprega LO, LA, LOS, LAS

Terminado em AM, ÂO, Â Emprega NO, NA, NOS, NAS

SE O TERMO FOR COM PREPOSIÇÃO: Emprega-se LHE(S) se a preposição for “A” ou “PARA”

COM PREPOSIÇÃO
Emprega LHE(S
“A” ou “PARA”

Detalhe: NÃO se deve retirar o R, S, Z, quando for emprega o LHE(S).

Demos a ele todas as oportunidades.

O termo é regido por preposição A, logo, emprega-se o lhe: Demos-lhe. Lembrando que ao usar lhe(s), o R,
S, Z não podem ser retirados.

Fizemos o trabalho como você orientou.

O termo não é regido por preposição, logo, emprega-se a regra da terminação. O verbo termina em S, retira-
se o S, e emprega o “LO”: Fizemo-LO. Ao empregar lo, la, los, las, o R, S, Z devem ser retirados.

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Acharam os livros muito interessantes.

O termo não é regido por preposição, logo, emprega-se a regra da terminação. O verbo termina em AM,
emprega o “NOS”: Acharam-NOS.

Entregaram o convite ao diretor.

O termo é regido por preposição A, logo, emprega-se o lhe: Entregaram-lhe o convite.

#05 - ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL

Aqui, um dos principais conflitos dentro do conteúdo de sintaxe. Vamos ao esquema!

ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL


PODE OU NÃO TER PREPOSIÇÃO TEM PREPOSIÇÃO (OBRIGATÓRIA)
Completa o sentido de: Completa o sentido de:
- Substantivos concretos; - Substantivos ABSTRATOS
- Substantivos ABSTRATOS; - Adjetivos;
- Advérbios;
Tem VALOR ATIVO (pratica a ação) Tem VALOR PASSIVO (é sobre ele que recai a
ação)
“PODE” INDICAR POSSE NUNCA INDICA POSSE

A CONSTRUÇÃO DO ENGENHEIRO.

Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “construção”, possui valor
ativo, ou seja, o engenheiro constrói, logo é adjunto adnominal.

Impedimos a DERRUBADA DA MATA.

Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “derrubada”, possui valor
passivo, ou seja, a mata é derrubada, logo é complemento nominal.

As CASAS DE MADEIRA.

Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo concreto “casas”, logo é adjunto
adnominal.

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A CONVOCAÇÃO DOS JOGADORES.

Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “convocação”, possui valor
passivo, ou seja, os jogadores são convocados, logo é complemento nominal.

Ele está CONVICTO DA VITÓRIA.

Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao adjetivo “convicto”, logo é complemento nominal.

Ele está PERTO DA ESCOLA.

Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao advérbio “perto”, logo é complemento nominal.

#06 - FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO QUE

Sujeito e objeto direto são as duas principais funções sintáticas do pronome relativo. Vamos ao esquema!

SUJEITO: Exerce a função de sujeito do verbo da oração subordinada adjetiva


✓ Termo sem preposição
✓ Retira-se o QUE da oração
✓ Consegue ler a oração sem pausa e conjugando o verbo com a palavra retomada.

Se conseguir ler o termo retomado ANTES do verbo (posição de sujeito), o QUE será sujeito.

OBJETO DIRETO: Exerce a função de objeto direto do verbo da oração subordinada adjetiva
✓ Termo sem preposição
✓ O verbo já terá um sujeito
✓ Retira-se o QUE da oração
✓ Consegue ler a oração colocando o termo retomado após o verbo.

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