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1.

Riscos físicos

As situações dessa natureza são sinalizadas pela cor verde, indicando formas de energia
aplicadas ou presentes no ambiente, as quais expõem o trabalhador ao desgaste físico e de
saúde ao longo do tempo.

Exemplos de riscos físicos:

Os casos mais comuns são ruídos acústicos além do limite tolerável, vibrações, radiação
(ionizante ou não), temperaturas e umidades extremas (ambientes frios/quentes demais e/ou
secos/úmidos em excesso) e pressões anormais.

Como minimizar:

Os riscos físicos geralmente são mais simples de serem resolvidos quando o gestor identifica
suas origens. Eles podem ser minimizados de duas formas:

alteração do ambiente, com troca para máquinas menos ruidosas ou controle de temperatura;

prevenção do trabalhador, com roupas especiais, abafadores de som, proteções contra


radiação, etc.

O mais importante, portanto, é limitar ou eliminar o contato entre a pessoa e a condição física
prejudicial a ela.

2. Riscos químicos

Agora, falamos sobre os elementos de cor vermelha, relacionados à exposição prejudicial a


qualquer substância, composto ou produto químico que possa colocar a saúde do trabalhador
em risco. Esse contato pode ser por vias respiratória, cutânea ou oral.

Exemplos de riscos químicos:

Em geral, estão incluídos, aqui, quaisquer compostos químicos prejudiciais ao corpo humano.
Podem ser partículas pequenas que entrem em contato com a pele ou pulmão, como poeira,
fumos, gases, vapores, névoas, etc.

Podem também ser líquidos e sólidos ingeridos inadvertidamente, principalmente quando


contaminam alimentos.

Como minimizar:
O controle do ambiente é fundamental para diminuir esses riscos no dia a dia da empresa. É
preciso conhecer os elementos químicos utilizados na produção e aplicar mecanismos de
proteção para impedir o contato direto das pessoas com tais compostos.

3. Riscos biológicos

Caracterizados pela cor marrom, são alguns dos riscos mais importantes na indústria, já que
podem ser imperceptíveis e têm potencial de contaminação em massa.

Têm características de exposição semelhante aos riscos químicos, mas, por serem causados
por agentes biológicos, tendem a se espalhar e causar sérios problemas de ordem coletiva.

Exemplos de riscos biológicos:

Vírus, bactérias, fungos e parasitas são os tipos mais comuns.

Como minimizar:

Esses perigos potenciais significam mais preocupação, principalmente para empresas que
lidam com os agentes causadores em sua rotina, como no caso de negócios de saúde e centros
de pesquisa.

Mas isso não significa que eles não possam se proliferar em qualquer tipo de empresa. Por
isso, a higienização adequada de ambientes de trabalho é a principal defesa contra tais
ameaças.

4. Riscos ergonômicos

Os últimos perigos desta lista são criados diretamente por uma gestão ruim do ambiente de
trabalho. Eles se caracterizam pela cor amarela e compreendem fatores que tornam precária a
adaptabilidade da execução de uma função diante das limitações humanas — físicas ou
psicológicas.

Exemplos de riscos ergonômicos:

Aqui, podemos elencar máquinas, tarefas ou componentes de trabalho que sejam


desproporcionais à capacidade das pessoas. Exemplos disso são: esforço em excesso,
transporte manual de peso, estações de trabalho que demandam postura inadequada, ritmos
laborais excessivos, tarefas monótonas e repetitivas e controle rígido de produtividade.

Como minimizar:
A ergonomia correta no trabalho é uma junção de ajuste espacial no ambiente e adequação
produtiva na gestão operacional.

Um negócio que valoriza o bem-estar do colaborador possui metas desafiadoras, mas


alcançáveis, mecanismos que se adaptam ao seu uso e flexibilidade na forma como os
trabalhadores podem expressar a produtividade.

5. Riscos de acidente (ou mecânicos)

Sinalizados pela cor azul, os riscos desse grupo são chamados de acidentes de trabalho. Eles
ocorrem quando a interação entre humano e máquina pode criar situações de contato
inadequado, que provoquem lesões de qualquer tipo no operador.

Exemplos de riscos mecânicos:

Esses riscos são originados em condições não ideais de operação de máquinas, como
disposição física inadequada, uso de equipamentos sem a devida proteção, mau
funcionamento dos aparelhos, exposição à eletricidade, inadequação em armazenamento, etc.

Como minimizar:

Existem alguns pilares básicos na redução desses riscos:

atualização e manutenção de máquinas, de modo que estejam sempre em sua


operacionalidade mais segura;

adequação e obrigação do uso de equipamentos de segurança, de acordo com orientações do


fabricante e dos órgãos públicos responsáveis;

treinamento constante para a utilização de máquinas, com foco em segurança do trabalho;

monitoramento constante das práticas de produção dentro da empresa.

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