Você está na página 1de 25

Direito e legislação

1
Direito e legislação

2
Direito e legislação

INTRODUÇÃO

No Direito do Trabalho e no Direito Previdenciário observa-se uma


dinâmica intensa, as modificações são frequentes, as alterações periódicas.
A Segurança e Medicina no Trabalho preocupa-se com todas as
ocorrências que interfiram em solução de continuidade em qualquer processo
produtivo, independente se nele tenha resultado lesão corporal, perda
material, perda de tempo ou mesmo esses três fatores conjuntos.
Falaremos sobre a legislação do Seguro Acidente do Trabalho (SAT),
sobre as contribuições que são devidas pelo empregador em relação aos
empregados que estão expostos a condições especiais de trabalho e sobre a
Aposentadoria Especial, contendo a nova legislação sobre a obrigatoriedade
do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) para as empresas, como a sua
implantação.

NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Para a melhor condução das conciliações, faz-se mister o


conhecimento da legislação trabalhista, sobretudo do contrato de trabalho,
seus tipos e as formas de rescisão.
O contrato de trabalho (artigo 442) é o acordo, tácito ou expresso,
celebrado entre o empregador (artigo 2º, CLT) e empregado (artigo 3º, CLT),
correspondente à relação de emprego. Não possui necessariamente uma
forma para ser realizado, podendo ser por escrito ou verbalmente (artigo 443,
CLT).
Para a ocorrência do vínculo empregatício, ensejador dos vários
direitos trabalhistas, o contrato de trabalho deverá ter os seguintes requisitos:

a) continuidade;
b) subordinação;
c) onerosidade;
d) pessoalidade;
e) alteridade.

A continuidade é a não eventualidade do serviço, isto é, o empregado


deve comparecer à empresa repetidamente, por força do contrato de trabalho.
Para a caracterização do vínculo exige-se a subordinação do empregado ao
empregador, ou seja, o empregado deve cumprir ordens e ser subordinado
economicamente, mediante remuneração.
A onerosidade relaciona-se com a contraprestação pecuniária
fornecida pelo empregador ao empregado, em virtude do contrato de trabalho.
Pessoalidade é outro requisito inerente ao contrato de trabalho, pois este é
personalíssimo, isto é, o empregado não pode fazer-se substituir por outra
pessoa.

2013

3
Direito e legislação

Por último, o vínculo empregatício para ser caracterizado deve ter


alteridade, o que consiste na prestação de serviço por conta e risco do
empregador. Trata-se de uma proteção ao empregado, visto que este até
pode participar dos lucros da empresa, porém, não pode participar dos
prejuízos.

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO

Dentro das perspectivas dos direitos fundamentais do trabalhador em


usufruir de uma boa e saudável qualidade de vida, na medida em que não se
pode dissociar os direitos humanos e a qualidade de vida, verifica-se,
gradativamente, a grande preocupação com as condições do trabalho.
A primazia dos meios de produção em detrimento da própria saúde
humana é fato que, infelizmente, vem sendo experimentado ao longo da
história da sociedade moderna. É possível conciliar economia e saúde no
trabalho. As doenças aparentemente modernas (stress, neuroses e as lesões
por esforços repetitivos), já há séculos vêm sendo diagnosticadas. Os
problemas relacionados com a saúde intensificam-se a partir da Revolução
Industrial. As doenças do trabalho aumentam em proporção a evolução e a
potencialização dos meios de produção, com as deploráveis condições de
trabalho e da vida das cidades.

A OIT - Organização Internacional do Trabalho, em 1919, com o


advento do Tratado de Versalhes, objetivando uniformizar as questões
trabalhistas, a superação das condições subumanas do trabalho e o
desenvolvimento econômico, adota seis convenções destinadas à proteção
da saúde e à integridade física dos trabalhadores (limitação da jornada de
trabalho, proteção à maternidade, trabalho noturno para mulheres, idade
mínima para admissão de crianças e o trabalho noturno para menores).

Até os dias atuais diversas ações foram implementadas envolvendo a


qualidade de vida do trabalho, buscando intervir diretamente nas causas e
não apenas nos efeitos a que estão expostos os trabalhadores.
Em 1919, por meio do Decreto Legislativo nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919,
implantaram-se serviços de medicina ocupacional, com a fiscalização das
condições de trabalho nas fábricas.
Em 1943, a CLT - Consolidação das Leis do Trabalho se encontrava
dispersa e redundante foi agrupada e condensada em um conjunto de leis
que incluía Higiene e Segurança do Trabalho.
Em 1948, com a criação da OMS - Organização Mundial da Saúde,
estabelece-se o conceito de que a ―saúde é o completo bem-estar físico,
mental e social, e não somente a ausência de afecções ou enfermidades‖ e
que ―o gozo do grau máximo de saúde que se pode alcançar é um dos
direitos fundamentais de todo ser humano.
Em 1949, a Inglaterra pesquisa a ergonomia, que objetiva a
organização do trabalho em vista da realidade do meio ambiente laboral
adequar-se ao homem.

2013

4
Direito e legislação

No início da década de 70, o Brasil é o detentor do título de campeão


mundial de acidentes. E, em 1977, o legislador dedica no texto da CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho, por sua reconhecida importância Social,
capítulo específico à Segurança e Medicina do Trabalho. Trata-se do Capítulo
V, Título II, artigos 154 a 201, com redação da Lei nº 6.514/77.
O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria de
Segurança e Saúde no Trabalho, hoje denominado Departamento de
Segurança e Saúde no Trabalho, regulamenta os artigos contidos na CLT por
meio da Portaria nº 3.214/78, criando vinte e oito Normas Regulamentadoras -
NRs. Com a publicação da Portaria nº 3214/78 se estabelece a concepção de
saúde ocupacional.
Com a Constituição de 1988 nasce o marco principal da etapa de
saúde do trabalhador no nosso ordenamento jurídico. Está garantida a
redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança. E, ratificadas as Convenções 155 e 161 da OIT, que
também regulamentam ações para a preservação da Saúde e dos Serviços
de Saúde do Trabalhador.
As conquistas, pouco a pouco, vêm introduzindo novas mentalidades,
sedimentando bases sólidas para o pleno exercício do direito que todos
devem ter à saúde e ao trabalho protegido de riscos ou das condições
perigosas e insalubres que põem em risco a vida, a saúde física e mental do
trabalhador.

ACIDENTE DO TRABALHO

É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo


exercício do trabalho dos segurados previdenciários, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

CONSIDERAM-SE ACIDENTE DO TRABALHO

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo


exercício do trabalho peculiar a determinada atividade constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério da Previdência Social;

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em


função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente, constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério da Previdência Social.

2013

5
Direito e legislação

NÃO SÃO CONSIDERADAS COMO DOENÇA DO TRABALHO

a) doença degenerativa
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela
se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.

DIA DO ACIDENTE

Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou


do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da
atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for
realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE

A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência


Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte,
de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o
limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente
aumentada nas reincidências. Da comunicação de acidente do trabalho
receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o
sindicato a que corresponda a sua categoria.
Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o
próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o
médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo o
prazo previsto de um dia.
A empresa não se exime de sua responsabilidade pela comunicação
do acidente feita pelos terceiros acima citados. Os sindicatos e as entidades
de classe poderão acompanhar a cobrança das multas, pela Previdência
Social.

EQUIPARAM-SE AO ACIDENTE DO TRABALHO

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou
perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em


consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;

2013

6
Direito e legislação

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa


relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes
de força maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no


exercício de sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de


trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada
por esta dentro de seus planos para melhorar capacitação da mão de obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado;

V - nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da


satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou
durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho;

Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão


que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às
consequências do anterior.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a


carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio- doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.
A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação
mediante exame médico pericial a cargo da Previdência Social, podendo o
segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua
confiança. Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade
total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida ao
segurado empregado, a contar do décimo sexto dia do afastamento da

2013

7
Direito e legislação

atividade, ou a partir da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a


entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias.
Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por
motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o
salário. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade
terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do
retorno.

Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por


invalidez, será observado o seguinte procedimento:

I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data


do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a anteceda
sem interrupção, o benefício cessará de imediato para o segurado empregado
que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando
se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento,
ara tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social.

II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer dentro de 5 (cinco) anos,


contados da data da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a
anteceda sem interrupção, ou ainda quando o segurado for declarado apto
para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a
aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade. Observe-se
que o beneficiário empregado em gozo de uma das prestações, acima
citadas, tem direito ao abono anual, equivalente ao 13º salário.

SEGURO ACIDENTE DO TRABALHO – SAT

O Seguro Acidente do Trabalho - SAT tem sua base constitucional


estampada no inciso XXVIII do art. 7º, Inciso I do art. 195 e inciso I do art.
201, todos da Carta Magna de 1988, garantindo ao empregado um seguro
contra acidente do trabalho, às expensas do empregador, mediante
pagamento de um adicional sobre a folha de salários, com administração
atribuída à Previdência Social.
A base infra-constitucional da exação é a Lei nº 8.212/91, que
estabelece em seu art. 22, II: ―Art.22 – A contribuição a cargo da empresa
destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:
I - ...................................................................................................................

II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei


8.213/91, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau
de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do
mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o
risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;

2013

8
Direito e legislação

b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o


risco de acidentes do trabalho seja considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o
risco de acidentes do trabalho seja considerado grave‖.
A atividade preponderante da empresa, para fins de enquadramento na
alíquota de grau de risco destinada a arrecadar recursos para custear o
financiamento dos benefícios concedidos em razão de maior incidência de
incapacidade laborativa decorrente de riscos ambientais, é aquela que ocupa,
na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores
avulsos.
O enquadramento das atividades da empresa é de responsabilidade da
própria empresa como, também, estabelece o Decreto nº 3.048/99, em seu
art.202, § 4º, que a empresa o faça de acordo com a Relação de Atividades
Preponderantes e correspondentes graus de risco, prevista em seu Anexo V,
bedecidas as seguintes disposições:
a) a empresa com estabelecimento único e uma única atividade enquadrar-
se-á na respectiva atividade;
b) a empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica
para enquadrar-se simulará o enquadramento em cada uma delas,
prevalecendo como preponderante aquela que tenha o maior número de
segurados empregados e trabalhadores avulsos;
b1) para fins de enquadramento não serão considerados os empregados que
prestam serviços em atividades-meio, assim entendidas aquelas atividades
que auxiliam ou complementam indistintamente as diversas atividades
econômicas da empresa, como, por exemplo, administração geral, recepção,
faturamento, cobrança, etc.;
c) a empresa com mais de um estabelecimento e diversas atividades
econômicas procederá da seguinte forma:
c1) enquadrar-se-á, inicialmente, por estabelecimento, em cada uma das
atividades econômicas existentes, prevalecendo como preponderante aquela
que tenha o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos
e, em seguida, comparará os enquadramentos dos estabelecimentos para
definir o enquadramento da empresa, cuja atividade econômica
preponderante será aquela que tenha o maior número de segurados
empregados e trabalhadores avulsos, apurada dentre todos os seus
estabelecimentos;
c2) na ocorrência de atividade econômica preponderante idêntica (mesmo
CNAE), em estabelecimentos distintos, o número de segurados empregados
e trabalhadores avulsos dessas atividades será totalizado para definição da
atividade econômica preponderante da empresa;
d) apurando-se, no estabelecimento, na empresa ou no órgão do poder
público, o mesmo número de segurados empregados e trabalhadores avulsos
em atividades econômicas distintas, será considerado como preponderante
aquela que corresponder ao maior grau de risco.
Importante frisar que, para o financiamento dos benefícios de aposentadoria
especial, segundo a Lei nº 9.732/98 (DOU de 14.12.98), com vigência a partir
da competência de abril/99, as alíquotas (1%, 2% ou 3%) serão acrescidas de
doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade, exercida pelo
segurado a serviço da empresa, que permita a concessão desse benefício
após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.

2013

9
Direito e legislação

Observe-se que o acréscimo incide exclusivamente sobre o total das


remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos sujeitos a condições especiais.

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP

O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP está contido no Anexo XV


da Instrução Normativa nº 84/02 da Diretoria Colegiada do Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS, de 17.12.02, publicada no DOU de 23.12.02, que
revogou a Instrução Normativa INSS/DC nº 78, de 16.07.02, publicada no
DOU de 18.07.02, sendo que seu formulário poderá ser copiado, via Internet,
pelas empresas, diretamente nos sites:

www.mpas.gov.br ou www.previdenciasocial.gov.br.

Art. 146. O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui-se em um


documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras
informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de
monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas
atividades.

Art. 147. O PPP tem como finalidade:

I - comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços


previdenciários, em especial, o benefício de que trata a Subseção V desta
Seção;

II - prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador


perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de
forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele
individual, ou difuso e coletivo;

III – prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo


a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos
setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais
indevidas relativas a seus trabalhadores;

IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de


informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para
desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição
de políticas em saúde coletiva.

Art. 148. A partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à


empresa deverá elaborar PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada
para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem
expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de

2013

10
Direito e legislação

concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos


para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de
proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

§ 1º A exigência do PPP referida no caput, em relação aos agentes químicos


e ao agente físico ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de
que trata o subitem 9.3.6, da Norma Regulamentadora - NR nº 09, do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, e aos demais agentes, à simples
presença no ambiente de trabalho.

§ 2º Após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência Social,


este documento será exigido para todos os segurados, independentemente
do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos, e deverá
abranger também informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e
mecânicos.

§ 3º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar, manter atualizado o


PPP para os segurados referidos no caput, bem como fornecer a estes,
quando da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa,
sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra-OGMO, conforme o caso, cópia
autêntica desse documento.

§ 4º O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de


empregado; pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de
cooperado filiado; pelo OGMO, no caso de trabalhador avulso portuário e pelo
sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário.

§ 5º O sindicato de categoria ou OGMO estão autorizados a emitir o PPP,


bem como o formulário que ele substitui, nos termos do parágrafo 14,
somente para trabalhadores avulsos a eles vinculados.

§ 6º O PPP deverá ser emitido com base nas demais demonstrações


ambientais de que trata o artigo 152.

§ 7º O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique
mudança das informações contidas nas suas seções, com a atualização feita
pelo menos uma vez ao ano, quando permanecerem inalteradas suas
informações.

§ 8º O PPP será impresso nas seguintes situações:

I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da


cooperativa, sindicato ou OGMO, em duas vias, com fornecimento de uma
das vias para o trabalhador, mediante recibo;

II - para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em


condições especiais;

III - para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de


janeiro de 2004, quando solicitado pelo INSS;

2013

11
Direito e legislação

IV - para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez
ao ano, quando da avaliação global anual do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA, até que seja implantado o PPP em meio
magnético pela Previdência Social;

V – quando solicitado pelas autoridades competentes.

§ 9º O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com


poderes específicos outorgados por procuração, contendo a indicação dos
responsáveis técnicos legalmente habilitados, por período, pelos registros
ambientais e resultados de monitoração biológica.

§ 10. A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho


ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO, poderá ser feita no
próprio instrumento de rescisão ou de desfiliação, bem como em recibo à
parte.

§ 11. O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de


contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO,
deverão ser mantidos na empresa por vinte anos.

§ 12. A prestação de informações falsas no PPP constitui crime de falsidade


ideológica, nos termos do artigo 297 do Código Penal.

§ 13. As informações constantes no PPP são de caráter privativo do


trabalhador, constituindo crime nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de
1995, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem,
bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos
órgãos públicos competentes.

§ 14. O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição


dos segurados aos agentes nocivos para fins de requerimento da
aposentadoria especial, a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme
determinado pelo parágrafo 2º do artigo 68 do RPS, alterado pelo Decreto nº
4.032, de 2001.

LEI N° 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras


providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: (Publicação consolidada da Lei nº
8.213, de 24 de julho de 1991, determinada pelo art. 6º da lei nº 9.032, de 28
de abril de 1995).
TÍTULO I
DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 1° A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar
aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de
incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço,

2013

12
Direito e legislação

encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam


economicamente.
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.
§ 1° A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e
individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.
§ 2° Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de
cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
§ 3° É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos
da operação a executar e do produto a manipular.
§ 4° O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os
sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel
cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o
Regulamento.
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as
seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
§ 1° Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela
se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.
SEÇÃO V
Dos Benefícios
SUBSEÇÃO I
Da Aposentadoria por Invalidez
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso,
a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.
§ 1° A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da
condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da
Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se
acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2° A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria
por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

2013

13
Direito e legislação

Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao
da cessação do auxílio-doença, ressalvado o disposto nos §§ 1°, 2° e 3° deste
artigo.
§ 1° Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total
e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida:
(Redação dada pela Lei n° 9.032, de 28.4.95)
a) ao segurado empregado ou empresário, definidos no art. 11 desta Lei, a
contar do 16° (décimo sexto) dia do afastamento da atividade ou a partir da
data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do
requerimento decorrerem mais de 30 (trinta) dias;
b) ao segurado empregado doméstico, autônomo e equiparado, trabalhador
avulso, segurado especial ou facultativo, definidos nos arts. 11 e 13 desta Lei,
a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do
requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 (trinta) dias.
§ 2° Durante os primeiros 15 (quinze) dias de afastamento da atividade por
motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o
salário ou, ao segurado empresário, a remuneração.
§ 3° (Revogado pela Lei n° 9.032 de 28.4.95)
Art. 44. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do
trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por
cento) do salário-debenefício, observado o disposto na Seção III,
especialmente no art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de
28.4.95).
§ 1° No cálculo do acréscimo previsto na alínea a deste artigo, será
considerado como período de contribuição o tempo em que o segurado
recebeu auxílio-doença ou outra aposentadoria por invalidez. (Implicitamente
revogado em virtude da exclusão da alínea a quando da nova redação do
caput deste artigo).
§ 2° Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxílio-doença, o
valor da aposentadoria por invalidez será igual ao do auxílio-doença se este,
por força de reajustamento, for superior ao previsto neste artigo.
Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco
por cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo
legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da
pensão.
Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade
terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do
retorno.
SUBSEÇÃO V
Do Auxílio-Doença
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze)
dias consecutivos.

2013

14
Direito e legislação

Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao


Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão
invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por
cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III,
especialmente no art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de
28.4.95).

NBR 14280 - Cadastro de Acidente do Trabalho

1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa critérios para o registro, comunicação, estatística,
investigação e análise de acidentes do trabalho, suas causas e
consequências, aplicando-se a quaisquer atividades laborativas.
1.2 Esta Norma aplica-se a qualquer empresa, entidade ou estabelecimento
interessado no estudo do acidente do trabalho, suas causas e consequências.
NOTA - A finalidade desta Norma é identificar e registrar fatos fundamentais
relacionados com os acidentes do trabalho, de modo a proporcionar meios de
orientação aos esforços prevencionistas, sem entretanto indicar medidas
corretivas específicas, ou fazer referência a falhas ou a meios de correção
das condições ou circunstâncias que culminaram no acidente. O seu emprego
não dispensa métodos mais completos de investigação e comunicação.
2 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
2.1 acidente do trabalho: Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea
ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa
resultar lesão pessoal.
2.2 acidente sem lesão: Acidente que não causa lesão pessoal.
2.3 acidente de trajeto: Acidente sofrido pelo empregado no percurso da
residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado, desde
que não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao
trabalho.
2.4 acidente impessoal: Acidente cuja caracterização independe de existir
acidentado, não podendo ser considerado como causador direto da lesão
pessoal.
2.4.1 acidente inicial: Acidente impessoal desencadeador de um ou mais
acidentes.
2.4.2 espécie de acidente impessoal (espécie): Caracterização da
ocorrência de acidente impessoal de que resultou ou poderia ter resultado
acidente pessoal.
2.5 acidente pessoal: Acidente cuja caracterização depende de existir
acidentado.
2.5.1 tipo de acidente pessoal (tipo): Caracterização da forma pela qual a
fonte da lesão causou a lesão.
2.6 agente do acidente (agente): Coisa, substância ou ambiente que, sendo
inerente à condição ambiente de insegurança, tenha provocado o acidente.

2013

15
Direito e legislação

2.7 fonte da lesão: Coisa, substância, energia ou movimento do corpo que


diretamente provocou a lesão.
2.8 causas do acidente
2.8.1 fator pessoal de insegurança (fator pessoal): Causa relativa ao
comportamento humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou à prática
do ato inseguro.
2.8.2 ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de
segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente.
2.8.3 condição ambiente de insegurança (condição ambiente): Condição
do meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência.
2.9 consequências do acidente
2.9.1 lesão pessoal: Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como
consequência de acidente do trabalho.
2.9.1.1 natureza da lesão: Expressão que identifica a lesão, segundo suas
características principais.
2.9.1.2 localização da lesão: Indicação da sede da lesão.
2.9.1.3 lesão imediata: Lesão que se manifesta no momento do acidente.
2.9.1.4 lesão mediata (lesão tardia): Lesão que não se manifesta
imediatamente após a circunstância acidental da qual resultou.
2.9.1.4.1 doença do trabalho: Doença decorrente do exercício continuado ou
intermitente de atividade laborativa capaz de provocar lesão por ação
mediata.
2.9.1.4.2 doença profissional: Doença do trabalho causada pelo exercício de
atividade específica, constante de relação oficial.
2.9.1.5 morte: Cessação da capacidade de trabalho pela perda da vida,
independentemente do tempo decorrido desde a lesão.
2.9.1.6 lesão com afastamento (lesão incapacitante ou lesão com perda
de tempo): Lesão pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no
dia imediato ao do acidente ou de que resulte incapacidade permanente.
2.9.1.7 lesão sem afastamento (lesão não incapacitante ou lesão sem
perda de tempo): Lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao
trabalho no dia imediato ao do acidente, desde que não haja incapacidade
permanente.
2.9.2 acidentado: Vítima de acidente.
2.9.3 incapacidade permanente total: Perda total da capacidade de
trabalho, em caráter permanente, sem morte.
NOTA - Causam essa incapacidade as lesões que, não provocando a morte,
impossibilitam o acidentado, permanentemente, de trabalhar ou da qual
decorre a perda total do uso ou a perda propriamente dita, entre outras, as de:
a) ambos os olhos;
b) um olho e uma das mãos ou um olho e um pé; ou
c) ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé.
2.9.4 incapacidade permanente parcial: Redução parcial da capacidade de
trabalho, em caráter permanente que, não provocando morte ou incapacidade
permanente total, é causa de perda de qualquer membro ou parte do corpo,
perda total do uso desse membro ou parte do corpo, ou qualquer redução
permanente de função orgânica.
2.9.5 incapacidade temporária total: Perda total da capacidade de trabalho
de que resulte um ou mais dias perdidos, excetuadas a morte, a incapacidade
permanente parcial e a incapacidade permanente total.

2013

16
Direito e legislação

NOTA - Permanecendo o acidentado afastado de sua atividade por mais de


um ano, é computado somente o tempo de 360 dias.
2.9.6 dias perdidos: Dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de
lesão pessoal, excetuados o dia do acidente e o dia da volta ao trabalho.
2.9.7 dias debitados: Dias que se debitam, por incapacidade permanente ou
morte, para o cálculo do tempo computado.
2.9.8 tempo computado: Tempo contado em "dias perdidos, pelos
acidentados, com incapacidade temporária total" mais os "dias debitados
pelos acidentados vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou
parcial" (ver 3.5).
2.9.9 prejuízo material: Prejuízo decorrente de danos materiais, perda de
tempo e outros ônus resultantes de acidente do trabalho, inclusive danos ao
meio ambiente.
2.10 horas-homem de exposição ao risco de acidente (horas-homem):
Somatório das horas durante as quais os empregados ficam à disposição do
empregador, em determinado período.
2.11 taxa de frequência de acidentes: Número de acidentes por milhão de
horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
2.12 taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento:
Número de acidentados com lesão com afastamento por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período (ver 2.9.1.6).
2.13 taxa de frequência de acidentados com lesão sem afastamento:
Número de acidentados com lesão sem afastamento por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período (ver 2.9.1.7).
2.14 taxa de gravidade: Tempo computado (ver 2.9.8) por milhão de horas-
homem de exposição ao risco, em determinado período.
2.15 empregado: Qualquer pessoa com compromisso de prestação de
serviço na área de trabalho considerada, incluídos estagiários, dirigentes e
autônomos.
2.16 análise do acidente: Estudo do acidente para a pesquisa de causas,
circunstâncias e consequências.
2.17 estatísticas de acidentes, causas e consequências: Números
relativos à ocorrência de acidentes, causas e consequências devidamente
classificados.
2.18 comunicação de acidente: Informação que se dá aos órgãos
interessados, em formulário próprio, quando da ocorrência de acidente.
NOTA - O anexo B contém os modelos que podem ser utilizados.
2.18.1 comunicação de acidente para fins legais: Qualquer comunicação
de acidente emitida para atender a exigências da legislação em vigor como,
por exemplo, a destinada a órgão de previdência.
2.18.2 comunicação interna de acidente para fins de registro:
Comunicação que se faz com a finalidade precípua de possibilitar o registro
de acidente.
2.19 registro de acidente: Registro metódico e pormenorizado, em
formulário próprio, de informações e de dados de um acidente, necessários
ao estudo e à análise de suas causas, circunstâncias e consequências.
2.20 registro de acidentado: Registro metódico e pormenorizado, em
formulário individual, de informações e de dados relativos a um acidentado,
necessários ao estudo e à análise das causas, circunstâncias e
consequências do acidente.

2013

17
Direito e legislação

2.21 formulários para registro, estatísticas e análise de acidente:


Formulários destinados ao registro individual ou coletivo de dados relativos a
acidentes e respectivos acidentados, preparados de modo a permitir a
elaboração de estatísticas e análise dos acidentes, com vistas à sua
prevenção.
2.22 cadastro de acidentes: Conjunto de informações e de dados relativos
aos acidentes ocorridos.
2.23 custo de acidentes: Valor do prejuízo material (ver 2.9.9) decorrente de
acidentes.
2.23.1 custo segurado: Total das despesas cobertas pelo seguro de
acidente do trabalho.
2.23.2 custo não segurado: Total das despesas não cobertas pelo seguro de
acidente do trabalho e, em geral, não facilmente computáveis (ver 3.8.3), tais
como as resultantes da interrupção do trabalho, do afastamento do
empregado de sua ocupação habitual, de danos causados a equipamentos e
materiais, da perturbação do trabalho normal e de atividades assistenciais
não seguradas.

DA PROFISSÃO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


PORTARIA N.º 3.275, DE 21 DE SETEMBRO DE 1989

A MINISTRA DE ESTADO DO TRABALHO, no uso de suas atribuições,


considerando o disposto no art. 6º do Decreto 92.530, de 09.04.86, que
delega competência ao Ministério do Trabalho para definir as atividades do
Técnico de Segurança do Trabalho, RESOLVE:
Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são os
seguintes:
I – Informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos
existentes no ambiente de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de
eliminação e neutralização;
II – Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as
medidas de eliminação e neutralização;
III – Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de
risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a
presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua
eliminação ou seu controle;
IV – Executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar
os resultados alcançados, adequando-os as estratégias utilizadas de maneira
a integrar o processo prevencionista em sua planificação, beneficiando o
trabalhador;
V – Executar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos
trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como
sugerindo constante atualização dos mesmos e estabelecendo procedimentos
a serem seguidos;
VI – Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras,
reuniões, treinamento e utilizar outros recursos de ordem didática e
pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do

2013

18
Direito e legislação

trabalho, assuntos técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar


acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII – Executar as normas de segurança referentes a projetos de construção,
ampliação, reforma, arranjos físicos e de fluxo, com vistas à observância das
medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII – Encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos,
documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações,
materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para
conhecimento e auto-desenvolvimento do trabalhador;
Art. 1º As atividades do Técnico de Segurança...
IX – indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio,
recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados
indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e
especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;
X – cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao
tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e
conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;
XI – orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto
aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação
ou constantes em contratos de prestação de serviço;
XII – executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho
utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e
institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente
dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente,
para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;
XIII – levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade
destes para ajustes das ações prevencionistas, normas, regulamentos e
outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e
individual;
XIV – articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos
humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamentos técnicos de riscos
das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a
nível de pessoal;
XV – informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades
insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos
específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou
neutralização dos mesmos;
XVI – avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que
subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o
trabalhador;
XVII – articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção
de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.
XVIII – participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o
intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.
Art. 2º As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pela
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
DOROTHEA WERNECK

2013

19
Direito e legislação

CLT - CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO


TÍTULO I INTRODUÇÃO
Art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações
individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de
emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as
associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que
admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de
qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de
emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas.
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
(Parágrafo incluído pela Lei nº 4.072, de 16-06-62).
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo
disposição especial expressamente consignada.
Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para
efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver
afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do
trabalho.
Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem
distinção de sexo.
Art. 6º - Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do
empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja
caracterizada a relação de emprego.
CAPÍTULO V DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO (Redação
deste Capítulo dada pela Lei n.º 6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77).
SEÇÃO I Disposições Gerais
Art. 154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste
Capítulo, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições
que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou
regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os
respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções
coletivas de trabalho.
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos
limites de sua jurisdição:

2013

20
Direito e legislação

I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e


medicina do trabalho;
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições
deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de
trabalho, se façam necessárias;
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas
constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201.
Art. 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Art. 158 - Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as
instruções de que trata o item II do Art. anterior;
II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item
II do Art. anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
SEÇÃO XV Das Outras Medidas Especiais de Proteção
Art. 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições
complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as
peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção
individual em obras de construção, demolição ou reparos;
II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e
explosivos, bem como trânsito e permanência nas áreas respectivas;
III - trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, sobretudo
quanto à prevenção de explosões, incêndios, desmoronamentos e
soterramentos, eliminação de poeiras, gases etc., e facilidades de rápida
saída dos empregados;
IV - proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas,
com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de
paredes contra fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de
fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas e protegidas, com
suficiente sinalização;
V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no
trabalho a céu aberto, com provisão, quanto a este, de água potável,
alojamento e profilaxia de endemias;
VI - proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas,
radiações ionizantes e não ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou
pressões anormais ao ambiente de trabalho, com especificação das medidas
cabíveis para eliminação ou atenuação desses efeitos, limites máximos
quanto ao tempo de exposição, à intensidade da ação ou de seus efeitos
sobre o organismo do trabalhador, exames médicos obrigatórios, limites de

2013

21
Direito e legislação

idade, controle permanente dos locais de trabalho e das demais exigências


que se façam necessárias;
VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências,
instalações sanitárias, com separação de sexos, chuveiros, lavatórios,
vestiários e armários individuais, refeitórios ou condições de conforto por
ocasião das refeições, fornecimento de água potável, condições de limpeza
dos locais de trabalho e modo de sua execução, tratamento de resíduos
industriais;
VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de
perigo.
Parágrafo único - Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as
normas a que se refere este Art. serão expedidas de acordo com as
resoluções a respeito adotadas pelo órgão técnico.
SEÇÃO XVI Das Penalidades
Art. 201 - As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do
trabalho serão punidas com multa de 30 (trinta) a 300 (trezentas) vezes o
valor de referência previsto no art. 2º, parágrafo único, da Lei n.º 6.205, de 29
de abril de 1975, e as concernentes à segurança do trabalho com multa de 50
(cinquenta) a 500 (quinhentas) vezes o mesmo valor.
Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à
fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei,
a multa será aplicada em seu valor máximo.
Arts. 202 a 223 - Revogados pela Lei n.º 6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77.

2013

22
Direito e legislação

Legislação Aplicada à Segurança e Medicina do Trabalho

Normas Regulamentadoras – NR’s:

 NR 01 - Disposições Gerais
 NR 02 - Inspeção Prévia
 NR 03 - Embargo ou Interdição
 NR 04 - Serviços Especializados de Seg. e Medicina do Trabalho - SESMT
 NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA + Anexos
 NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
 NR 07 - Programas de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO
 NR 07 - Anexo I Despacho da Secretaria de Segurança do Trabalho
 NR 08 - Edificações
 NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
 NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
 NR 11 - Anexo I Regulamento técnico
 NR 12 - Máquinas e Equipamentos
 NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
 NR 14 - Fornos
 NR 15 - Atividades e Operações Insalubridade
 NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
 NR 17 - Ergonomia
 NR 17 - Anexo I - Trabalho dos Operadores de Checkouts
 NR 17 - Anexo II - Trabalho dos Operadores de Teleatendimento / Telemarketing
 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil
 NR 19 - Explosivos
 NR 19 - Anexo I (SST na Ind. de Fogos de Artifício e Outros Artefatos Pirotécnicos )
 NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
 NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
 NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
 NR 23 - Proteção Contra Incêndios
 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
 NR 25 - Resíduos Industriais
 NR 26 - Sinalização de Segurança
 NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho (NR-27
Revogada pela Portaria MTE 262/08 publicada em 30/05/08)
 NR 28 - Fiscalização e Penalidades
 NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 NR 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
 NR 30 - Anexo I - Pesca Comercial e Industrial
 NR 30 - Anexo II - Plataforma e Instalações de Apoio
 NR 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,
Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
 NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
 NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
 NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção e
Reparação Naval
 NR 35 - Trabalho em altura

 NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento


de Carnes e Derivados

2013

23
Direito e legislação

Ultimas Portarias Publicadas pelo MTE na área de SST:

Portaria n.º 313, de 23/03/2012


Aprova a Norma Regulamentadora n.º 35 - Trabalho em Altura.
Portaria n.º 312, de 23/03/2012
Altera a Norma Regulamentadora n.º 16.
Portaria n.º 308, de 29/02/2012
Altera, dando novo texto, a Norma Regulamentadora n.º 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis, aprovada pela Portaria
MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978.
Portaria n.º 106, de 19/01/2012
Constitui a Comissão Tripartite sobre o HIV/AIDS no local de trabalho (Recomendação n.º 200 da OIT).
Portaria n.º 298, de 11/01/2012 - Arquivo PDF (32kb)
Altera o Anexo II da Norma Regulamentadora n.º 28.
Portaria MTE n.º 2.546, de 14/12/2011
Altera o item 31.12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Implementos Agrícolas) da Norma Regulamentadora n.º 31.
Portaria n.º 293, de 08/12/2011
Insere o Anexo XII na Norma Regulamentadora n.º 12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos)
Portaria n.º 292, de 08/12/2011
Altera o Anexo I (Lista de Equipamentos de Proteção Individual) da Norma Regulamentadora n.º 06 (Equipamento de
Proteção Individual.
Portaria n.º 291, de 08/12/2011
Altera o Anexo 13-A (Benzeno) da Norma Regulamentadora n.º 15 (Atividades e Operações Insalubres) e a Portaria SIT
nº 207, de 11 de março de 2011.
Portaria n.º 277, de 06/10/2011
Altera o Anexo II da Norma Regulamentadora n.º 28
Portaria n.º 1.748, 30/08/2011
Aprova o Anexo III (Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes) e altera a Norma
Regulamentadora n.º 32.
Portaria n.º 273, de 16/08/2011
Disponibiliza para consulta pública o texto técnico básico de criação da Norma Regulamentadora sobre Abate e
Processamento de Carnes e Derivados
Portaria n.º 254, de 04/08/2011
Altera a Norma Regulamentadora n.º 18
Portaria n.º 253, de 04/08/2011
Altera a Norma Regulamentadora n.º 25
Portaria n.º 247, de 12/07/2011
Altera a Norma Regulamentadora n.º 05
Portaria n.º 237, de 10/06/2011
Altera o item 18.37 e revoga o item 18.32 da Norma Regulamentadora n.º 18, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de
junho de 1978
Portaria n.º 236, de 10/06/2011
Altera o Anexo II do Quadro II da Norma Regulamentadora n.º 07
Portaria n.º 229, de 24/05/2011
Altera a Norma Regulamentadora n.º 26 (Sinalização de Segurança).
Portaria n.º 228, de 24/05/2011
Alterar a Norma Regulamentadora n.º 19 (Explosivos).
Portaria n.º 227, de 24/05/2011
Altera a Norma Regulamentadora n.º 25 (Resíduos Industriais)
Portaria n.º 224, de 06/05/2011
Altera o item 18.14 e o subitem 18.15.16 da Norma Regulamentadora n.º 18
Portaria n.º 209, de 04/05/2011
Altera as Portarias SIT n.º 121/2009 e n.º 126/2009, prorroga o prazo de validade de Certificado de Aprovação de
Equipamentos de Proteção Individual - EPI e dá outras providencias.
Portaria Nº 207, de 11/03/2011
Dispõe sobre os procedimentos de cadastramento de empresas e instituições previsto no Anexo 13-A (Benzeno) da
Norma Regulamentadora n.º 15.
Portaria Nº 203, de 28/01/2011
Altera o Anexo 13-A (Benzeno) da Norma Regulamentadora n.º 15 (Atividades e Operações Insalubres)
Portaria Nº 202, de 26/01/2011
Altera a Norma Regulamentadora n.º 22.
Portaria Nº 201, de 21/01/2011
Altera a Norma Regulamentadora n.º18.
Portaria Nº 200, de 20/01/2011

2013

24
Direito e legislação

Aprova a Norma Regulamentadora n.º 34 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval).

2013

25

Você também pode gostar