Mensage m

Fsoa
e r n a n d o P e s
M A “António
E DO P O E
ANÁLIS Vieir a”
António Vieira
O céu estrela o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e a glória tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também.

No imenso espaço seu de meditar,

Constelado de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.

Mas não, não é luar: é luz do etéreo.

É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.
 t e x t u a l i z a ç ã o
C o n
e A n tó n io Vieira
e fe re- se a Pa d r
O po em a é r
III - O E nc o be rto
n ce à p a rte
Perte ítu lo Avis os
o p o e m a do c a p
É o segu nd
 António Vieira
Foi um prestigiado jesuíta,
autor de sermões e tinha o
dom sagrado oratório, de
encantar multidões de
palavras.

Escreveu dois livros

sobre o Quinto Império
 Análise do poema
1º Verso
O céu estrela o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e a glória tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também.
Explicação
O sujeito poético demonstra
uma incrível admiração por
Padre António Vieira
considerando-o “Imperador da
Língua Portuguesa” pelo seu
dom oratório e de escrita tendo
uma igual à do céu.
 Análise do poema
2º Verso
No imenso espaço seu de meditar,
Constelado de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.
Explicação
O sujeito poético acredita nos
pensamentos e nas claras ideias
de António Vieira.
Refere-se aos escritos de António
Vieira onde haverá uma
esperança de que algum “D.
Sebastião” conduzirá Portugal
para a conquista de um Quinto
Império.
 Análise do poema
3º Verso
Mas não, não é luar: é luz do etéreo.
É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.
Explicação
O sujeito poético não explicita
que a “luz do etéreo” será a luz
celeste, ou seja, o começo de
um novo dia num Império
Espiritual, o Quinto Império.
Porém, irreal.
 Análise Formal
01 12 Versos 04 “Imperador de Língua
Portuguesa” - Hipérbole

02 Primeiros 3 versos de
cada estrofe são 05 “No imenso espaço seu
de meditar” - Hipálage
decassilábicos o ultimo
é hexassilábico.
06 “Doira as margens do

03 Rima cruzada rio Tejo” - Metáfora

 Obrigada
º 1 2 3 º P A E ;
R i t a S i l v a n
l i z a d o p o r : º P I A
h o r e a s n º 1 3
Trabal E ; L e a n d r a F e s t a
e n º 1 4 3 º P A
a t i a n a F i l i p
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