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Eleições 2018: mapa das propostas dos

candidatos à Presidência segundo a Veja

Álvaro Dias:
Privatizações

Diz ser “inevitável” adotar um programa de privatizações, mas é contra a venda da


Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa. Sobre a petrolífera, diz cogitar a venda do
“entorno”, as subsidiárias da empresa.

Programas sociais

Opositor do Bolsa Família nos primeiros anos do programa, o pré-candidato agora


defende o projeto e promete mantê-lo, incorporando capacitação profissional à
transferência de renda.

Previdência Social

É a favor de uma reforma na Previdência, mas argumenta que, antes, o governo


precisará promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do
sistema

Reforma Trabalhista

Votou contra o projeto no Senado em protesto contra o governo. Tem dito que
promoverá uma avaliação dos resultados para discutir se fará a “reforma da reforma”
em 2019.

Segurança Pública

Defende o porte de armas e a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. “Temos


que estabelecer uma nova politica para o comércio de armas que seja ponderada e
fuja dos extremos. Proibir ou liberar geral são receitas para o fracasso.”
Teto dos gastos públicos

Diz que o teto precisará ser revisto para 2019, porque sem a Reforma da Previdência, o
aumento dos gastos com aposentadorias e pessoal reduzirá a capacidade do estado de
investir e arcar com suas responsabilidades.

Política econômica

Propõe redução de impostos sobre consumo e aumento nas taxas cobradas sobre a
renda de ativos financeiros. Argumenta que mais consumo acelerará o crescimento da
economia e, consequentemente, arrecadação.
Ciro Gomes
Privatizações

Diz que, em geral, não é contrário a privatizações e vai definir ao longo do governo
possíveis vendas de empresas. No entanto, tem adiantado com frequência que é
contra a privatização da Petrobras.

Programas sociais

Defende a manutenção do Bolsa Família. Para ele, o programa deve ser aprimorado e
oferecer uma “porta de saída”. “O que emancipa uma nação é o trabalho dignamente
remunerado.”

Previdência Social

Acredita que a proposta do governo Temer aumenta a cobrança sobre os mais pobres
sem resolver o problema. A sugestão de Ciro é adotar um novo modelo de
aposentadorias, baseado em capitalização. Sua proposta é o de contas individuais: o
mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a
aposentadoria.

Reforma Trabalhista

Promete um plebiscito para revogar a reforma trabalhista aprovada pelo governo


Temer.

Segurança Pública

Defende a instituição de um sistema nacional de segurança, que promova a integração


das polícias pelo país. Também promete reforçar as agências de inteligência como
forma de combate ao narcotráfico e às facções criminosas.

Teto dos gastos públicos

Se eleito, prometeu trabalhar para revogar a medida, que chama de “estupidez


impraticável”. Para Ciro, o teto sufoca as possibilidades de investimento do Governo
Federal.
Política econômica

Defende a tributação sobre dividendos e lucros dos acionistas, o aumento do imposto


sobre heranças de 8 para 24% e corte de 15% nas isenções tributárias, com exceção da
Zona Franca de Manaus.
Geraldo Alckimin
Privatizações

Classifica o estado como “péssimo empresário” e defende um programa de


privatizações, mas exclui a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa

Programas sociais

Afirma ser a favor do Bolsa Família e defende sua ampliação se for necessário.

Previdência Social

Defende uma reforma concentrada no fim dos privilégios do setor público, com a
adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em
regime de capitalização. Quem quiser se aposentar com um valor acima do teto
público (que hoje é de 5.645 reais), poderá, pagando um valor complementar

Reforma Trabalhista

Defende a reforma proposta aprovada pelo governo Temer.

Segurança Pública

Pretende criar uma Guarda Nacional, formada por homens que encerrarem o serviço
militar obrigatório e não seguirem a carreira, e uma nova central de inteligência, que
reúna informações de todos os órgãos públicos. Propõe aumentar o tempo máximo de
internação de menores infratores de três para até oito anos. Defende flexibilizar o
Estatuto do Desarmamento, para pedir a posse de armas em áreas rurais.

Teto dos Gastos Públicos

É crítico da medida. Diz que pretende ajustá-la, mas não revogar. Sua preocupação é
com a inclusão do investimento dentro do teto: como gastos com pessoal e
Previdência crescem continuamente, os novos gastos ficariam achatados.
Política Econômica

Promete zerar o déficit primário até 2020, atraindo capital externo, reduzindo isenções
tributárias e aumentando os impostos sobre as faixas mais ricas da população.
Guilherme Boulos
Privatizações

É contra privatizações e defende que a Petrobras seja reestatizada.

Programas sociais

Defende a manutenção do Bolsa Família e criação de programas de acesso à moradia.

Previdência Social

É contra a proposta feita pelo governo Temer. Defende a corte de privilégios do


funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.

Reforma Trabalhista

É contra a reforma proposta pelo governo Temer e considera que a medida aprofunda
a desigualdade social.

Segurança Pública

É contra o acesso dos cidadãos às armas. Defende unificar a segurança e investimentos


em integração e inteligência. “O atual modelo de segurança pública não é bom nem
para própria polícia”

Teto dos Gastos Públicos

Propõe a revogação da PEC que congelou os gastos por 20 anos.

Política Econômica

Propõe aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar
isenções que considera indevidas, aumentando a arrecadação em valor superior ao do
déficit nas contas públicas’
Jair Bolsonaro
Privatizações

Pretende realizar um programa de privatizações, mas diz que só divulgará as estatais


envolvidas em agosto, quando for lançado seu programa de governo. Sobre a
Petrobras, disse a VEJA que o tema “entrou no seu radar”, mas que ainda não tem uma
definição. A respeito dos bancos públicos, disse “estudar” a possibilidade.

Programas sociais

Antes crítico do Bolsa Família, agora defende a manutenção do programa “com


auditoria”.

Previdência Social

Diz ser contra a proposta de reforma apresentada pelo governo, por ela ser “grande
demais”. O pré-candidato do PSL afirmou que estuda a questão e cogita propor
mudanças graduais nas aposentadorias, priorizando o combate à “fábrica de marajás”

Reforma Trabalhista

Votou a favor da proposta na Câmara dos Deputados. Em sabatinas e entrevistas, ele


tem repetido o diz ouvir de empresários: que os trabalhadores brasileiros podem ter
que escolher entre ter “menos empregos e mais direitos” ou o oposto.

Segurança Pública

Para combater a criminalidade, pretende promover o endurecimento de leis penais,


fortalecer o policiamento e promover a revisão do Estatuto do Desarmamento.

Teto dos gastos públicos

Como deputado, votou a favor da PEC que congelou por 20 anos os gastos públicos.
Política econômica

“Guru” do candidato em economia, Paulo Guedes é a favor da manutenção do tripé


macroeconômico (com regime de meta fiscal e de inflação, com câmbio flutuante) e
defende a necessidade de uma simplificação tributária rumo a um imposto único
federal.
Marina Silva
Privatizações

A ex-ministra já se disse contra as privatizações da Petrobras, da Eletrobras, do Banco


do Brasil e da Caixa.

Programas sociais

Defende a manutenção do Bolsa Família.

Previdência Social

Diz que o déficit na Previdência é inegável. Argumenta que o diálogo tem que ser feito
com toda a sociedade e não apenas com a elite econômica, mas ainda não apresentou
um modelo que defenderia se eleita.

Reforma Trabalhista

É crítica da reforma proposta pelo governo Temer. “É inadmissível ter trabalhadores


que ficam em processo de espera, sendo convocados a qualquer momento pelo
empregador”, escreveu sobre a possibilidade de trabalho intermitente.

Segurança Pública

Para ela, o problema de segurança pública não se resolve “distribuindo armas para as
pessoas” e defende políticas públicas para a população mais vulnerável.

Teto dos gastos públicos

É contra a PEC aprovada pelo governo Temer e diz que medidas são um “golpe” nas
políticas públicas. Para ela, gastos devem ser controlados através de lei orçamentária e
não com mudança na Constituição.

Política econômica

Diz que é “demagogia” dizer que vai reduzir a carga de impostos, mas promete
combater o impacto sobre os mais pobres e promover uma divisão mais
descentralizada dos recursos em benefício dos estados.
Henrique Meirelles
Privatizações

Fala em “pulverizar” a participação da União na Petrobras, no Banco do Brasil e na


Caixa, mas tem ressalvas à privatização de bancos pelo risco de comprador ser uma
das outras instituições financeiras brasileiras, diminuindo a concorrência.

Programas sociais

Flexibilizou seu discurso para incluir atenção à área social e passou a elogiar programas
como o Bolsa Família.

Previdência Social

Diz que a Reforma da Previdência é inevitável, sob pena de inviabilizar o


funcionamento do estado. Ele defendeu a proposta do governo, argumentando que
seriam afetados os que ganham mais e se aposentam mais cedo.

Reforma Trabalhista

Favorável à medida, já afirmou que a legislação trabalhista do Brasil “não foi feita para
o mundo de hoje”

Segurança Pública

Defende a contratação de efetivo policial e investimento em equipamentos e


inteligência.

Teto dos gastos públicos

Como ministro da Fazenda foi um dos responsáveis pela proposta que congelou gastos
da União por 20 anos e considera a medida necessária para o equilíbrio das finanças
públicas.
Política econômica

Diz que a “solução óbvia” é reduzir os gastos públicos, em especial os custos de


pessoal e da Previdência Social. Pretende incentivar a atividade econômica com a
redução dos impostos sobre consumo.
João Amoedo:
Privatizações

Defende a privatição da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa. Para ele, qualquer serviço
público pode passar à iniciativa privada.

Programas sociais

É a favor do Bolsa Família e vê o programa com bom custo-benefício. “É uma solução


que adota a crença na liberdade, na responsabilidade do indivíduo e no livre mercado,
e não na gestão estatal”, escreveu.

Previdência Social

É a favor de reformar a Previdência e considera o atual sistema inviável. Para ele, não
basta ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.

Reforma Trabalhista

Defende a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer, mas acha que ela pode
ser “melhorada”.

Segurança Pública

É a favor da revisão do Estatuto do Desarmamento, justificando que possuir armas é


uma garantia individual do cidadão.

Teto dos gastos públicos

Considera o congelamento dos gastos aprovado pelo governo Temer uma medida
positiva.

Política econômica

Defende o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da


simplificação dos tributos, “principalmente sobre o consumo”.

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