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A Constituição Federal de 88, traz diversos princípios que são aplicáveis a toda

administração pública e aos seus atos e suas finalidades, temos então o Direito
Constitucional sendo cobrado nessa questão. Mesmo que a C.F/88 não especifique que
são princípios específicos da seguridade social a ela se aplica:

Princípio da igualdade; “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza...” Art. 5°, Caput da C.F.

Princípio da legalidade; “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa


senão em virtude de lei”. Inciso II do art. 5° da C.F.

Princípio do direito adquirido; O inciso XXXVI do art. 5°, diz que “ a lei não prejudicará o
direito adquirido, o ato perfeito e a coisa julgada”.

Princípio da solidariedade; C.F. art 3° - “Constituem objetivos fundamentais da república


Federativa do Brasil: I – Construir uma sociedade livre, justa e solidaria”.

Trata-se da solidariedade contribuitiva justificando a compulsoriedade dos recolhimento


das contribuições sociais e de financiamento da seguridade social

✅Solidariedade: O Estado e toda a sociedade participam do financiamento a


seguridade social, direta ou indiretamente, garantindo que as pessoas não fiquem à
mercê da própria sorte diante de determinados problemas em suas vidas. 

✅Universalidade da Cobertura e do Atendimento: a universalidade da cobertura é a


previsão que o sistema deve ter para garantir o máximo de cobertura aos eventos e
fatos da vida que afligem as pessoas (os chamados riscos sociais), enquanto que a
universalidade do atendimento prega que a seguridade social deve buscar atender todas
as populações do país.

✅ Seletividade na prestação de benefícios e serviços: a seletividade leva em


consideração os riscos ou necessidades de maior abrangência social que merecerão
cobertura da seguridade social e a definição dos benefícios e serviços adequados para
fazerem frente a esta cobertura.

Fonte; Jusbrasil

“Mesmo que já tenhas feito uma longa caminhada, há sempre um novo caminho a
fazer”. (Santo Agostinho)

Tomar cuidado com alguns comentários!

A renda do salário-maternidade é sim considerada salário de contribuição, sobre a qual


tem incidência contribuição previdenciária (Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, a).

O Supremo declarou inconstitucional apenas a incidência de contribuição previdenciária a


cargo do empregador sobre o salário-maternidade. Ou seja, o salário-maternidade não
compõe a base de cálculo unicamente da cota patronal (STF, Tema 72).

O custeio é tripartite:

 Trabalhadores
 Empregadores
 Governo

A gestão é quadripartite:

 Aposentados
 Trabalhadores
 Empregadores
 Governo

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