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CIRURGIA:
Ou operação é o tratamento de doença, lesão, trauma ou etc., com o objetivo de
reparar, corrigir ou aliviar algum problema físico. Pode ser realizada na sala de cirurgia
do hospital e em ambulatório (ou consultório), dependendo do seu tipo e necessidade.
Contém as áreas:
Não restrita: circulação livre, inclui vestuários, sala de espera, corredor de
entrada.
Semi-restrita: onde somente pessoal autorizado pode entrar, pode haver
circulação de pessoal e equipamentos. Como por exemplo: sala de guardar
material, estar para funcionários, copa, expurgo.
Restrita: são as áreas de escovação das mãos e sala de operação (SO), onde
evita-se a infecção operatória.
TEMPOS CIRÚRGICOS:
São os procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião, desde
o início até o termino da cirurgia. Realizada em 4 tempos básicos:
Diérese: que significa dividir, cortar, separar. Onde há a separação dos planos
anatômicos ou tecido para possibilitar a abordagem de um órgão ou região. Pode
ser: mecânica (instrumentos cortantes) ou físicas (bisturi, laser).
Hemostasia: hemo = sangue; stasis = deter. Processo pelo qual se impede o
sangramento. Pode ser feito por meio de: pinçamento de vasos, ligadura de
vasos, eletrocoagulação, compressão.
Exérese: é a cirurgia propriamente dita, o momento o qual o cirurgião realiza a
intervenção cirúrgica no órgão ou tecido desejado).
Síntese: é a aproximação das bordas da ferida operatória através de suturas,
adesivos, ataduras. A síntese pode ser classificada em: I) Cruenta: Coaptação,
aproximação, união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou
removível. São utilizados instrumentos apropriados: agulhas de sutura, fios de
sutura etc... II) Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita
por meio de gesso, adesivo ou atadura. III) Imediata: Coaptação ou união das
bordas da incisão é feita imediatamente após o término da cirurgia. IV) Mediata:
Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de incisão
(algum tempo depois da lesão). V) Completa: Coaptação, aproximação, união
dos tecidos é feita em toda a dimensão/extensão da incisão cirúrgica. VI)
Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da lesão,
mantem-se uma pequena abertura para a colocação de um dreno. O processo
mais comum de síntese é a sutura que pode ser: Temporária: quando há
necessidade de remover os fios cirúrgicos da ferida após fechamento ou
aderência dos bordos desta. Definitiva ou permanente: quando os fios cirúrgicos
não precisam ser removidos, pois, permanecem encapsulados no interior dos
tecidos.
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
Os instrumentais dependem e são separados de acordo com o tempo cirúrgico.
Instrumentos de diérese
Constituído pelos bisturis e tesouras, serras, agulhas, trépano, ruginas e outros,
utilizados nas cirurgias gerais. Podem ser:
Mecânico: utilizando instrumental cortantes, como: bisturi, tesoura, faca,
serra e etc.
Térmico: realiza-se com o emprego do calor, como no caso do bisturi
elétrico.
Raio Laser: realiza-se por meio de ondas luminosas concentradas em alta
potência
Instrumentos de hemostasia
São exemplos: pinças de kelly, crile, mixter e kocher.
Instrumentos de exposição
Também conhecidos como afastadores.
São elementos mecânicos destinados a facilitar a exposição do campo
operatório, afastando as bordas da ferida operatória, deforma a permitir a exposição dos
planos anatômicos ou órgãos subjacentes facilitando o ato operatório.
Exemplo: Afastador de Farabeuf, Afastador de coyen, Afastador de Finochetto.
Instrumentos de síntese
São conhecidos como: porta-agulhas.
São exemplos: porta agulhas de hegar, porta agulhas de Mathieu.
Lavagem e higienização
O principal objetivo da higienização correta dos instrumentos cirúrgicos é a
segurança do paciente. Por isso, eles precisam passar por uma limpeza adequada, que
envolve o uso de água desmineralizada e deionizada, além de detergentes neutros, antes
de passarem pela fase da esterilização.
Lavar os instrumentais imediatamente após o uso com escovas de cerdas
naturais ou de nylon macias específicas para esse fim;
Utilizar somente sabão ou detergente enzimático neutros, a fim de evitar
manchas e corrosões do aço cirúrgico;
Atentar-se à limpeza dos encaixes e pontos de junção que tendem a acumular
sujidades e resíduos;
Abrir instrumentos cirúrgicos articulados e, para os que possibilitam, desmontar
as partes moveis e separar. Dessa maneira, a higienização e a lavagem dos
instrumentos cirúrgicos podem ser realizadas de maneira mais eficiente;
Separar os instrumentais delicados dos demais e manusear poucas unidades por
vez;
Enxaguar abundantemente as peças com água destilada ou desmineralizada, para
garantir a remoção de todos os resíduos e produtos utilizados para a limpeza.
Secagem;
Antes de passar pela fase da esterilização é fundamental secar completamente
cada instrumento cirúrgico, do contrário, corre-se o risco de o material ficar
manchado.
Obs.: É recomendável utilizar tecido de algodão macio e absorvente, ou jato de ar
comprimido para secar os instrumentais. É importante se atentar aos encaixes e as
articulações dos instrumentos cirúrgicos, pois podem acumular umidade, oxidar e
danificar a funcionalidade da peça.
Esterilização
A esterilização é um processo fundamental e indispensável quando se fala de
instrumentos cirúrgicos.
Afinal, a ideia de uma intervenção assim é restabelecer a saúde do paciente, evitando, a
todo custo, risco de contaminações durante o procedimento. Para garantir isso é preciso:
Esterilizar os instrumentais em equipamentos adequados;
Posicioná-los sempre abertos para que todas as partes sejam contempladas;
As peças de corte (por exemplo, tesouras) devem ficar semiabertas com a
superfície de corte protegida por gaze. Além disso, precisam ser acondicionadas
em caixas cirúrgicas metálicas, de preferência com fundo forrado com manta de
silicone ou alumínio;
Os instrumentos cirúrgicos revestidos de nylon devem ser esterilizados
separadamente, respeitando a temperatura correta para esse revestimento.
Manutenção Preventiva
A manutenção preventiva é crucial para manter a performance e a conservação
dos instrumentos cirúrgicos. Através dela, previne-se o aparecimento de trincas,
fissuras, deformações, pontos de corrosão, além de sinais de desgaste e fadiga.
POSIÇÕES CIRÚRGICAS:
São aquelas em que o paciente é colocado após procedimento anestésico, para
ser submetido a intervenção cirúrgica, de modo a propiciar acesso fácil ao campo
operatório.
Posição de Trendelemburg
É uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é
abaixada e os pés são elevados. Oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos
durante a abertura ou cirurgia laparoscópica no abdome inferior.
Cuidados: Esta posição deve ser mantida apenas o tempo necessário, o sangue fica
represado na parte superior do dorso, aumentando a pressão arterial. Embora esta
posição facilite a drenagem de secreções da base dos pulmões e a passagem orofaríngea,
o peso das vísceras abdominais, desse modo, impede o movimento do diafragma.
Indicação: São geralmente usadas para cirurgia do abdome inferior (permite que a
gravidade ajude a mante as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal) e
em algumas cirurgias nos membros inferiores ajudando na hemostasia; laparotomia de
abdome inferior. Pode ser utilizada também para melhorar a circulação no córtex
cerebral quando a PA cai repentinamente e aumenta o fluxo de sangue arterial para o
crânio.
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Tem como finalidade a formação de uma barreira microbiológica contra
penetração de microrganismos no sítio cirúrgico do paciente, oriundos dele mesmo, dos
profissionais, materiais, equipamentos e ar ambiente. Os componentes da paramentação
cirúrgica são:
Aventais: Sua utilização tem como finalidade reduzir a dispersão das bactérias
no ar e evitar o contato da pele da equipe com sangue e fluidos corporais que
possam contaminar a roupa primitiva.
Luvas: São utilizadas pelos membros de equipe cirúrgica com a função de
proteger o paciente das mãos desses e proteger a equipe de fluidos
potencialmente contaminados. Tem como finalidade reduzir e prevenir o risco
de exposição ao sangue.
Máscaras: (principalmente quando a incisão cirúrgica está aberta), oriundos do
nariz e da boca dos profissionais, liberados no ambiente, quando estes falam
tossem e respiram; e protege a mucosa dos profissionais de respingos de
secreções provenientes dos pacientes durante o procedimento cirúrgico. É
exigida a utilização das máscaras que protejam totalmente a boca e o nariz
Gorros: Sua utilização tem o intuito de evitar a contaminação do sítio cirúrgico
por cabelo ou microbiota presente nele.
Óculos: Sua utilização é devido às doenças transmissíveis por substâncias
orgânicas dos pacientes.
Pré-operatório:
Pode ser dividido em 2 momentos: mediato e imediato.
Mediato: o momento da marcação até 24 horas antes da cirurgia.
Imediato: 24 horas antes da cirurgia até a entrada no centro cirúrgico.
TRANS-OPERATÓRIO:
A partir do momento em que o cliente dá entrada no centro cirúrgico, até o
momento que vai para a SRPA
ANESTESIA
A anestesia é a privação (não completa) da sensibilidade geral ou da sensibilidade
de um órgão em particular. É um procedimento médico que visa bloquear
temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso. Graças à
anestesia, os médicos são capazes de realizar cirurgias e outros procedimentos invasivos
sem que o paciente sinta dor. E em contrapartida, a analgesia é a perda da sensibilidade
dolorosa.
Portanto, se quiser bloquear a sensação de dor, podemos agir em três pontos:
1. No local exato onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos receptores
da dor presentes na pele.
2. Na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um nervo
periférico, impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue ao cérebro.
3. No cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos que chegam
a si.
Esses três modos de agir sobre a dor são os mecanismos básicos da anestesia local,
anestesia regional e anestesia geral, respectivamente.
Anestesia geral
É administrado por via inalatória, endovenosa ou ambos. Tem o objetivo de
promover um estado reversível de ausência de sensibilidade relaxamento muscular,
perda de reflexos e inconsciência. A anestesia geral é a modalidade anestésica indicada
para as cirurgias mais complexas e de grande porte. Indicamos a anestesia geral quando
o procedimento cirúrgico é muito complexo, não sendo viável anestesiar apenas uma
região do corpo. É importante notar que o tipo de anestesia indicado para cortes na pele
é completamente diferente da anestesia que precisa ser feita quando se vai cortar uma
parte do intestino ou retirar um órgão do abdômen. Em cirurgias extensas não é possível
bloquear diferentes camadas e tecidos dos organismos apenas com anestésicos locais.
Na anestesia geral, o paciente fica inconsciente, incapaz de se mover e, habitualmente,
intubado e acoplado a um respirador artificial. Um dos motivos do paciente não sentir é
pelo fato do mesmo estar profundamente sedado, como se o cérebro estive parcialmente
“desligado”.
Exemplo: neurocirurgia, apendicectomia, colecistectomia, cirurgias ortopédicas.
Anestesia local
É empregada para procedimentos menores, nos quais o local cirúrgico é infiltrado
um anestésico local. Exemplo: retirada do processo verrugar -> xilocaína a 2%.
raquianestesia: para realizar a anestesia raquidiana, uma agulha de pequeno calibre é
inserida nas costas, de modo a atingir o espaço subaracnoide, dentro da coluna espinhal.
Em seguida, um anestésico é injetado dentro do líquido espinhal (liquor), produzindo
dormência temporária e relaxamento muscular. A presença do anestésico dentro da
coluna espinhal bloqueia os nervos que passam pela coluna lombar, fazendo com que
estímulos dolorosos vindos dos membros inferiores e do abdômen não consigam chegar
ao cérebro. A raquianestesia é muito usada para procedimentos ortopédicos de membros
inferiores e para cesarianas.
Peridural: anestesia peridural é muito semelhante a anestesia raquidiana, porém há
algumas diferenças:
1- Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao
redor do canal espinhal, e não propriamente dentro, como no caso da
raquianestesia
2- Na anestesia peridural, o anestésico é injeto por um cateter, que é implantado no
espaço peridural. Enquanto na raquianestesia o anestésico é administrado por
uma agulha uma única vez, na anestesia peridural o anestésico fica sendo
administrado constantemente através do cateter.
3- A anestesia peridural pode continuar a ser administrada no pós-operatório para
controle da dor nas primeiras horas após a cirurgia. Basta manter a infusão de
analgésicos pelo cateter.
4- A quantidade de anestésicos administrados é bem menor na anestesia raquidiana.
Indicação: A anestesia peridural é comumente usada durante o parto normal.
Organização da SRPA
A sala de recuperação pós-anestésica deverá estar ocupada com:
Cama/maca de recuperação com grade;
Tensiômetro ou similar;
Laringoscópio adulto ou infantil; Capnógrafo;
Ventilador pulmonar adulto e infantil;
Aspirador contínuo elétrico;
Estetoscópio;
Fonte de oxigênio e vácuo;
Monitor cardíaco;
Oxímetro de pulso;
Eletrocardiógrafo;
Maca hospitalar com grade;
Material de consumo;
Medicamentos.
Admissão na SRPA
Após a anestesia, as pacientes devem ser removidas para a sala de recuperação
pós-anestésica (SRPA), unidade de terapia intensiva (UTI) ou outro local que o
anestesiologista responsável determine e assuma a responsabilidade conforme o caso.
O médico anestesiologista que realizou o procedimento anestésico deverá
acompanhar o transporte do paciente para a SRPA e/ou UTI.
Desde a admissão até o momento da alta, os pacientes permanecerão monitorados
quanto:
À circulação, incluindo aferição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos e
determinação contínua do ritmo cardíaco, por meio da cardioscopia;
À respiração, incluindo determinação contínua da oxigenação do sangue arterial
e oximetria de pulso;
Ao estado de consciência;
À intensidade da dor.
Obs.: Os critérios de alta da SRPA devem ser avaliados a cada 30 minutos. A indicação
para alta da SRPA é atribuição exclusiva do médico anestesiologista plantonista.
PÓS OPERATÓRIO:
Dividido em: imediato, mediato e tardio.
Imediato: até 24 horas após a cirurgia.
Mediato: das 24 horas seguidas da cirurgia até 7 dias depois.
Tardio: após os 7 dias, até a alta.
LESÕES CIRÚRGICAS
A perda da continuidade de qualquer tecido mole do organismo é chamada de
lesão, podendo ser provocada por diferentes mecanismos.
Em razão desse mecanismo, as lesões recebem as seguintes classificações:
Feridas cirúrgicas
São lesões intencionais e realizadas sob condições assépticas e, portanto, com
cicatrização rápida e poucas complicações.
Feridas traumáticas
São lesões acidentais, que podem ser acompanhadas de perdas de tecidos e
ocorrem sob condições não assépticas e, por isso, apresentam predisposição para
infectar.
Contusas
O instrumento que causa a ferida não possui um corte tão afiado, mas a força com que
ele atinge a pele causa a lesão penetrante.
Pérfuro-contusas
São aquelas causadas por arma de fogo;
Lacero-contusas
São causadas pela compressão ou tração dos tecidos;
Pérfuro-incisivas
São causadas por instrumentos que possuem uma ponta afiada e com o gume, ou corpo
com face cortante, como por exemplo, um punhal;
Escoriações
São lesões causadas por fricção da pele contra uma superfície rígida e irregular;
Hematomas
São causadas pelo rompimento dos capilares, mas não há rompimento da pele, deixando
apenas uma coloração roxa no local.
Limpa-contaminada
Há entrada nas vias respiratórias geniturinárias, TGI, sem contaminação incomum.
Ruptura menor na técnica asséptica, drenagem mecânica. O risco de infecção é de 3 a
7%.
Contaminada
As feridas traumáticas abertas apresentadas recentemente, derramamento macroscópico
a partir das vias gastrointestinais, ruptura importante na técnica asséptica. Existe uma
reação inflamatória ou que estiveram em contato com material biológico como fezes,
urina ou com elementos da natureza como terra. O risco de infecção é de 7 a 16%.
Suja
A lesão traumática com reparação tardia, tecido desvitalizado, corpos estranhos ou
contaminação fecal. Inflamação aguda e drenagem purulenta encontrada durante o
procedimento. O risco de infecção é de 16 a 29%.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Primeira intenção
As feridas são assépticas, onde as margens da lesão são corretamente
aproximadas com pontos. Se a cicatrização por primeira intenção não é interrompida, o
local da lesão apresenta-se quase imperceptível, entretanto pode haver formação de
queloide em pessoas sensíveis). Utiliza-se um curativo seco estéril.
Segunda intenção
Ocorre por aproximação indireta. Em comparação com a de 1ª intenção, essa
cicatrização demorará mais tempo, tendo maior quantidade de tecido cicatricial. O
curativo é umedecido com SF 0,9% e coberto com curativo seco, tudo realizado em
forma assepsia. Ex.: lesões traumáticas, úlceras e feridas infectadas por supuração.
Terceira intenção
Realizada por correção cirúrgica, após a formação do tecido de granulação. Caso
uma ferida não tenha sido suturada inicialmente ou as suras se romperam e a ferida
tem que ser novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a drenagem do
material, promove a aproximação das bordas.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Lavar as mãos antes e após o procedimento;
Utilizar técnica asséptica;
Quando houver mais de uma lesão, o curativo deve ser iniciado pela incisão
mais limpa e fechada, seguidas das feridas abertas e não infectadas e, em
seguida, as infectadas.
O curativo deve ser realizado em ambiente claro e com luminosidade suficiente
para favorecer avaliação da lesão.
O paciente deve ser orientado quanto a não tocar diretamente na ferida com a
mão.
Os materiais estéreis devem ser expostos pelo menor tempo possível
Privacidade do paciente;
As lesões com excesso de exsudato exigem a troca com maior frequência.
Uso de EPI’S
Observar a presença de infecção
Desprezar o material em local adequado, evitando contaminação.
CONCEITOS IMPORTANTES
Assepsia
É o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no
organismo.
Antissepsia
Consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou
mucosa com o objetivo de reduzir os micro-organismos em sua superfície. (ANVISA).
Limpeza
Antes de dar início a processos de desinfecção ou esterilização deve-se remover,
através da aplicação de água, sabão ou desincrustaste, toda matéria orgânica residual do
artigo a ser processado (urina, fezes, secreções, etc.), a esse processo denomina-se
limpeza. A limpeza dos artigos pode ser manual ou com máquinas (de lavar ou de
ultrassom) que utilizam água e sabão, e produtos enzimáticos e/ou químicos.
Desinfecção
É o método capaz de eliminar a maioria dos organismos causadores de doenças,
com exceção dos esporos. É classificada em vários níveis e possui alguns fatores que
influenciam na eficácia da sua operação.
Esterilização
É o método que destrói todos os organismos patogênicos (bactérias, fungos,
esporos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos, químicos e físico-químicos. Na
escolha do método de esterilização é avaliado o material a ser submetido ao processo,
considerando sua natureza e a resistência do mesmo a calor, vapor ou ambos.