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ANÁLISE ERGONÔMICA

Dependência: SRNR (SBPV) Nº01/2014


Elaboração: Dieny Correa de Barros/Mat:12794-20/STNR/SRNR

ANÁLISE ERGONÔMICA OBJETIVA E PARTICIPATIVA


GHER – Exposto de Maior Risco

Data: 12/02/2014 Posto: apoio RH / GHER I Posto: SGSO / GHER II

Título da tarefa/Atividade: Execução das rotinas de RH com o uso de computador; Execução


das rotinas de SGSO com ouso de computador;

1. Demanda
( ) Prioridade a partir do Panorama Ergonômico
( ) Informe de desconforto pela empregada
( ) Médico ( ) Pró-ativo ( ) Inspeção ( ) Litígio ( x ) Entidades Normativas
( ) Exigência da SEDE ( ) Exigência da Dependência ( x ) Outra
2. Descrição geral da tarefa (ou atividade)

Executar, sob supervisão direta, atividades técnico-burocráticas necessárias ao


desenvolvimento da rotina de RH.

Realizar atividades inerentes à Gestão Aeroportuária, suprindo as necessidades da Empresa,


em sua área de atuação.

3. Principais aspectos de dificuldades referidos pelos trabalhadores envolvidos na tarefa

A empregada informou sentir desconforto na região das mãos e dedos, durante e após a
jornada laboral, no período de fechamento de folha demais demandas pontuais;

O empregado utiliza computador com recursos visuais limitados, o que gera desconforto e
fadiga.

4. Sequência de Ações Técnicas, Exigências Ergonômicas e Soluções.

Posto: apoio RH / GHER I

Descrição da Atividade Exigências Partes do Corpo Classificação


Ergonômicas da Exigência
A empregada flexiona principalmente
mãos, punhos e dedos na expedição Mobiliário com espaçamento
de documentos; no lançamento e suficiente; monitor sem
conferência de dados em sistema de ajuste de altura; cadeira Com queixa: B; Ab; Pu DDF
folha de pagamento; ponto, com partes ajustáveis para
benefícios, no manuseio de sistemas melhor confortar o usuário.
de RH, alimentando e consultando
dados sobre os empregados da
dependência; Atende e trata assuntos
constantemente por telefone.
ANÁLISE ERGONÔMICA
Dependência: SRNR (SBPV) Nº01/2014
Elaboração: Dieny Correa de Barros/Mat:12794-20/STNR/SRNR

Solução Proposta
GHER Pontos de melhoria Proposta de melhoria
Treinamento da equipe quanto à necessidade de micro
Posição sentada por longos períodos pausas para ativação da circulação sanguínea
Aquisição de apoio para os pés
I Teclado Apoio para os punhos
Mouse Apoio para os punhos
Regulagem de altura
Monitor
Aquisição de porta documentos (opcional)

Para empregados que passam grande parte da jornada de trabalho em um posto informatizado, é de grande relevância
que se forneça o apoio para os punhos tanto para o teclado quanto para o mouse no intuito de apoiar e descansar,
evitando a compressão dos nervos dos punhos, o que pode gerar desconforto significativo; Bem como o apoio para os pés
a fim de evitar a má circulação pela compressão das coxas no assento da cadeira;
A regulagem de altura do monitor deverá propiciar ao empregado uma visão a partir de 1/3 da tela com angulação de 30º
baseando-se da altura dos olhos;
Sugere-se o estabelecimento de pausas frequentes durante a jornada, para melhorar a circulação e aliviar a fadiga visual
potencialmente gerada pela concentração excessiva na tela do computador;

Conforme Ribeiro (2005), em alguns casos, é necessário elaborar exercícios que compensem a utilização dos
movimentos da mão no mouse, relaxando, constantemente, os músculos e tendões que compõem a região do punho,
das mãos e dos dedos. O uso prolongado do mouse comum pode causar dores nos músculos (JULIÃO, 2009).
Para garantir o conforto das pernas, é recomendada a utilização do suporte para os pés, para que as mesmas se
mantenham estiradas (PEREZ, 2008).

Posto: Apoio RH

A angulação visual da empregada faz com que ela,


mesmo ereta, tenha que olhar para baixo.
Permanecendo na posição, naturalmente o pescoço
flexionará para baixo em busca de maior conforto;
O antebraço e o braço angulam em 86º, afastando o
antebraço do tronco. O ideal é permanecer em 90º, com
o antebraço mais próximo possível do tronco.
O apoio de braços poderá ser utilizado para, além de
apoiar os braços, adequar à postura em 90º. Para isso
arrasta-se o teclado para próximo da usuária e
aproxima-se o antebraço ao tronco.
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Dependência: SRNR (SBPV) Nº01/2014
Elaboração: Dieny Correa de Barros/Mat:12794-20/STNR/SRNR

Posto: SGSO / GHER II

Descrição da Atividade Exigências Partes do Corpo Classificação


Ergonômicas da Exigência
O empregado flexiona os braços,
punhos e dedos na expedição de Mobiliário com espaçamento
documentos; na elaboração de suficiente; monitor sem
planilhas e documentos ajuste de altura; cadeira Com queixa: Ol; Pe; Co IMP
administrativos em geral para com partes ajustáveis para
registros de relatórios operacionais; melhor confortar o usuário.
Atende e trata assuntos
constantemente por telefone. Realiza
atividade de campo simultaneamente.

Solução Proposta
GHER Pontos de melhoria Proposta de melhoria
Teclado Apoio para os punhos
Mouse Apoio para os punhos
II
Monitor Regulagem de altura
Posição sentada por longos períodos (intermitente) Aquisição de apoio para os pés (opcional)

Fornecer o apoio para os punhos tanto para o teclado quanto para o mouse no intuito de apoiar e descansar, além de
manter o punho numa altura ideal para não cansar o braço é uma medida proativa em se tratando de ergonomia.
A regulagem de altura do monitor deverá propiciar ao empregado uma visão a partir de 1/3 da tela com angulação de 30º
baseando-se da altura dos olhos.
A regulagem visual do monitor deverá ser feita o mais breve possível; caso não seja possível tal ação sugere-se a
substituição.

Posto: SGSO

O monitor do empregado está embaçado, mesmo feitos os ajustes a


anomalia permanece.
O ideal é que as pernas sejam mantidas de modo perpendicular
formando um ângulo de 90º com o chão. As dimensões
antropométricas da empregada, levando em consideração o lay out,
não permitem a angulação ideal, necessitando de um descanso para as
pernas e pés.

Legenda – D: direito E: esquerdo Ol: olhos Pe: pescoço O: ombro B: braço C: cotovelo Ab: antebraço Pu: punho T:
tronco Co: coluna PP: pernas e pés TC: todo corpo

Legenda – Gravidade:
ATN (ação técnica normal) IMP (improvável, mas possível) – DDF (desconforto, dificuldade ou fadiga) - R (risco) –
AR (alto risco).
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Dependência: SRNR (SBPV) Nº01/2014
Elaboração: Dieny Correa de Barros/Mat:12794-20/STNR/SRNR

5. Fatores Complementares

Diferença de Método Considerando os grupos homogêneos das funções


avaliadas, constatou-se similaridade na execução da tarefa
administrativo-burocráticas, divergindo o esforço na
permanência da execução das tarefas. GHER I e II
respectivamente de maior e menor esforço.
Tempo de Ciclo A tarefa não é medida em tempo ou produção.
Tempo de trabalho +- 5:45hs / +- 4:00hs
Ambiente Avaliação ambiental dentro dos limites de normalidade
(PPRA 2013/2014-SBPV)
Taxa de ocupação 78,75% e 65% da jornada de 8hs.

Nº de docs. elaborados por jornada A tarefa não é medida por quantidade.

Ritmo de trabalho Em alguns momentos as tarefas necessitam de habilidade


intelectual, não podendo ser estimado por se tratar de
situações diversas e demandas não programadas.

6. Fatores de Organização do Trabalho

A organização do trabalho conta com mobiliário novo e adequado conforme estabelecido na NR 17


e demais regulamentações de fabricação de mobiliário para escritórios;

Por se tratar de atividade operacional demandada e rotina sazonal no mês por atividade específica
para o RH; e intelectual na elaboração de análises e relatórios de SGSO, não há efetivamente o
estabelecimento de metas de produção rigorosas. Situação esta que torna o produto não
quantificável.

7. Evidências: ( ) Vídeo ( X ) Foto ( ) Desenho

8. Instrumentos de Avaliação Complementar

( ) Check-list de Couto ( ) Moore e Garg


( ) LPR- Limite de Peso Recomendado – NIOSH
( ) Modelo Biomecânico ( ) Dinamometria eletrônica ( ) EMG de superfície
( x ) RULA ( ) REBA ( ) Frequência Cardíaca ( ) Metabolimetria
( ) Índice TOR-TOM ( x ) Outros: kinovea

9. Conclusão quanto ao risco ergonômico (necessariamente com o consultor de Ergonomia)

As medidas propostas atreladas a treinamento podem prevenir o afastamento de empregados por


motivo de doenças ocupacionais, bem como promover o aumento do bem-estar e da produtividade
a realização de suas atividades.
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Dependência: SRNR (SBPV) Nº01/2014
Elaboração: Dieny Correa de Barros/Mat:12794-20/STNR/SRNR

10. Critério de Prioridade e Conduta Administrativa


ASPECTOS AVALIADOS PONTOS A SEREM ATRIBUÍDOS
Improvável,
Desconforto,
Sem Risco mas Risco Alto Risco
Avaliação do risco ergonômico dificuldade ou
(0) Possível. (0) ()
fadiga (1)
(1)
Afastamentos
Desconforto/ comprovados
Fadiga Dor
Queixas dos trabalhadores Não há (0) dificuldade relacionados à
(0) (1)
(2) função
(0)
Total de pontos: 05

Ação Gerencial:
Nenhuma Acompanhar Intervir/ Adequar Atuação Imediata/ Urgente
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência: ( ) Rara ( ) Ocasional ( x )Alguma frequência ( ) Muito frequente

Número de Pessoa Exposto-Avaliada: 02

11. Medidas de Melhoria ergonômica


Prioridade
Tipo Detalhamento
GHER I GHER II

SC A A Ajuste da altura do monitor para o campo de visão.

OT A A Orientação postural registrada.

SC A C Utilização de apoio para os pés.

PM B C Utilização de bola fisioterápica para as mãos (opcional).

SC B B Utilização de apoio para punhos (teclado).

SC B B Utilização de apoio para punhos (mouse).

Tipos de Solução Ergonômica: (Prioridade: A, B, C)


EA – eliminação da ação técnica GE – gestão
OT – orientação ao trabalhador TRF – tempo de recuperação de fadiga
PE – projeto ergonômico PF – preparação física / ginástica laboral
PM – pequena melhoria RT – rodízio nas tarefas (job rotation)
SC – solução conhecida SE – seleção física

As medidas propostas atreladas a treinamento podem prevenir o absenteísmo ocupacional, bem


como prevenir à fadiga e promover o aumento do bem-estar e da produtividade na realização de
suas atividades. Além de respaldar a empresa de passivos trabalhistas pelo não atendimento a
Norma Regulamentadora 17 e demais normas auxiliares.

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