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O CASO DO OPERADOR DESCONTENTE

No departamento de manutenção de uma fábrica de produtos


de alta tecnologia no Estado do Rio Grande do Sul o moral era
surpreendentemente elevado. Os Funcionários trabalhavam com
grande empenho, às vezes sob condições desagradáveis.
Mário, um operador de torno CNC de 36 anos, casado, pai
de dois filhos e funcionário da empresa há oito anos, começou
como ajudante de manutenção, realizou vários cursos, e hoje é
um dos melhores operadores da empresa. Contudo, sem que nada
permitisse prever isso, seu desempenho caiu sensivelmente por
turno de trabalho.
O supervisor Frederico, profissional experiente e um dos
responsáveis pela contratação e pelo desenvolvimento de
Mário, conhecia-o bem. Observou seu comportamento e chamou
Mário para conversar, tentando descobrir o que estava
acontecendo. Mário lhe disse: “Está tudo bem. Estou apenas um
pouco desorientado. Pode ficar tranqüilo que logo resolvo
esses problemas.” Apesar dessa garantia, o desempenho de
Mário continuava fraco.
Preocupado, Frederico consultou o departamento de RH
para obter informações. Uma consulta à ficha de Mário mostrou
que ele havia solicitado transferência duas vezes para alguma
outra área da empresa. Há duas semanas ele havia novamente
pedido transferência, dessa vez para a ferramentaria, mas
haviam lhe dito que ele não possuía as qualificações de
escolaridade necessárias para ser promovido/transferido a uma
função especializada.

Questões:
1. O que Frederico deve fazer?
2. Como Frederico deve abordar Mário?
3. Como esse tipo de problema pode se relacionar com a
avaliação de desempenho?
4. O que Frederico deve fazer como fator preventivo nesse
caso?
5. O que o psicólogo organizacional poderia incrementar
enquanto subsistemas de RH para auxiliar na resolução dos
problemas apontados? Justifique suas respostas e
estabeleça os passos necessários.

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