Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MÃ MipAiL © Ê
| seqoênqas B SidiPLákià |
WÜJUõMB BB |
tzz~ r
Luís Lopes !
QED
TEXTE
. 1
i
I
MANUAL DE
SEQÜÊNCIAS E SÉRIES
VOLUME II
Luís Lopes
QED
TEXTE
L854m
v.2
Lopes, Luís de Barros Rodrigues, 1953-.
Manual de seqüências e séries, v. 2
/ Luís Lopes. - Rio de Janeiro : L. Lopes, 2005.
180p. :
Contém exercícios propostos e resolvidos.
Inclui bibliografia.
ISBN 85-901503-5-6
1. Seqüências (Matemática). 2. Séries (Matemática).
I. Título.
CDD_515.24
CDU_517.52
i
Há treze anos publicamos um pequeno manual (Edição Vols. 1-2) contendo partes
deste Volume 2 e do Volume 1. Desde então continuamos procurando outros
exercícios e estudando e aperfeiçoando as técnicas para resolvê-los. Tendo cole
tado e resolvido um grande número de exercícios, todos interessantes e muitos
pouco conhecidos, achamos que é chegado o momento de apresentá-los ao leitor.
O leitor poderá resolver — ou entender a solução — a maioria deles possuindo
somente conhecimentos pré-universitários ou universitários elementares. Para os
exercícios mais difíceis sugerimos a consulta em paralelo das referências [23], [30]
e [54]; e para um estudo realmente profundo, contando inclusive com recursos com
putacionais, de [45].
A estrutura do primeiro trabalho (Edição Vols. 1-2) foi mantida: capítulos (e não
mais seções) 1 e 2 introduzem as definições e resultados teóricos que precisamos co
nhecer para resolver os exercícios do capítulo 3. Neste capítulo e no seguinte residem
as principais mudanças em relação ao primeiro trabalho: a escolha dos exercícios foi
profundamente alterada, tanto no tipo quanto na quantidade. Assim, foram retiradas
(passaram a fazer parte, juntamente com muitas outras, do Volume 1) todas as séries
cujos somandos não contêm os números (coeficientes) binomiais e propostas muitas
outras, totalizando 121, envolvendo somente estes números.
Como consequência dessas mudanças, o capítulo 4 — soluções — também foi
bastante modificado e nele encontramos agora diversas técnicas para calcular o valor
de uma série cujo somando é formado por um ou dois números binomiais (as chamadas
séries combinatórias). Finalmente, a bibliografia encontra-se muito meus completa e
atual.
Não poderiamos deixar de registrar e agradecer a colaboração dos professores Cecil
Rousseau, Eduardo Wagner e Nicolau Corção Saldanha. Professor Wagner nos enviou
a solução do exercício 40 e professor Saldanha a primeira solução do 44. Acreditamos
que o leitor apreciará estas contribuições.
Quanto ao Professor Rousseau (da Universidade de Memphis, Tennessee, Estados
Unidos), devemos dizer que ele foi mais do que um colaborador, foi quase um co-
autor. Além do envio de referências bibliográficas e de alguns exercícios, como os de
números 72 e 97, e suas respectivas soluções, professor Rousseau nos ajudou, direta
ou indiretamente, em praticamente todas as soluções dos últimos 35 exercícios. Esta
obra beneficiou-se muitíssimo da sua participação, como poderá o leitor facilmente
constatar; esclareço ainda que, como não nos conhecemos pessoalmente, tudo isso foi
feito via correio eletrônico. A ele a minha mais profunda gratidão.
viii
Luís Lopes
Rio de Janeiro, RJ
Maio, 2005
APRESENTAÇÃO (Edição Vois. 1-2)
Devo salientar aos leitores a maneira muito construtiva utilizada pelo autor ao
introduzir as técnicas de diferenças finitas de grande utilidade não só no estudo das
séries mas também nos métodos de cálculo numérico e de soluções aproximadas de
equações diferenciais.
Nelson Maculan
Professor titular de otimização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
PREFÁCIO (Edição Vols. 1-2)
Este manual foi escrito com o objetivo de servir a todo tipo de leitor. O leitor que já
estudou os temeis aqui tratados utilizará o manual quando precisar se lembrar de uma
definição ou de uma fórmula; para tal ele terá somente que consultar as partes teóricas
do volume (seções I, II e IV) ou olhar os problemas propostos. O leitor que estuda
o assunto pela primeira vez deve ler este manual com o apoio de uma obra didática.
Este manual foi escrito para suportar e aprofundar os temas tratados previamente por
uma obra didática.
Nossa experiência como estudante e professor nos ensinou que a melhor maneira
de assimilar um assunto é através da resolução de exercícios—e muitos! Nós cons
tatamos que as obras didáticas não fornecem as soluções aos problemas propostos e
freqüentemente nem mesmo as respostas. O estudante se vê assim frustrado nos seus
esforços de compreensão pois nunca pode estar certo do seu raciocínio se pensa que
resolveu um exercício corretamente ou então, após passar um certo tempo tentando
resolvê-lo, permanece sem conhecer a solução do “quebra-cabeça”. Neste manual,
nossa preocupação maior foi de apresentar uma solução completa e detalhada a todos
os problemas propostos.
Nós estudaremos aqui somente as seqüências e séries finitas, exceção feita para
algumas séries especiais como a geométrica e a binomial. O volume contém, entre
tanto, material suficiente para servir como um primeiro contato ao estudo das séries
infinitas. Outra limitação diz respeito ao domínio das séries estudadas: trataremos
somente de séries pertencendo ao domínio dos números reais.
Este manual está organizado em quatro seções:
i) na primeira seção, trataremos das definições e fórmulas relativas às seqüências e
séries aritméticas, geométricas, harmônicas e aritmético-geométricas. Terminando
esta seção, mostraremos a seqüência de Fibonacci e as séries binomial, de potências
(ou inteira) e telescópica.
ii) na segunda seção apresentaremos, de uma maneira bem concisa, a teoria das
diferenças finitas. Utilizaremos esta teoria para avaliar as somas de séries tais
como H=1 i2 e (í+1)(42)(í+3)-
iii) a terceira seção contém noventa e cinco exercícios e suas soluções. Os exercícios
foram escolhidos a fim de que o leitor possa aplicar as diversas fórmulas e noções
introduzidas nas seções I) e II).
iv) a quarta seção apresenta alguns resultados de caráter geral como a fórmula de
somação de Euler-Maclaurin.
xii
Os exercícios seguem uma certa ordem de dificuldade mas nosso objetivo principal
foi de grupá-los por assuntos. Em cada grupo eles são colocados de maneira que
um resultado obtido num exercício possa vir a ser aplicado, como resultado parcial,
num exercício posterior. O símbolo 6, colocado ao lado do número que identifica o
exercício, indicará que a solução encontrada alcança ou ultrapassa o comprimento de
uma página.
Nós consultamos diversas obras para redigir as partes teóricas deste manual. A
relação completa das referências encontra-se no fim do volume.
Diversas definições da seção I e quase todos os exercícios deste manual provêm dos
livros Algèbre et Trigonométrie por J. Vincent Robison, McGraw-Hill, 1967 e Single-
Variable Calculus por R. A. Adams, Addison-Wesley, 1990. Queremos agradecer a
estes dois editores por permitirem suas reproduções nesta publicação.
Agradecemos igualmente a Lucie Bibeau por seus comentários e sugestões.
Luís Lopes
Rio de Janeiro, RJ
Abril, 1992
CONTEÚDO
Prefácio vii
Capítulo
I Sequências e Séries 1
1) Seqüência aritmética 1
2) Série aritmética .... 1
3) Média aritmética 1
4) Seqüência geométrica 2
5) Série geométrica 2
6) Série geométrica infinita 2
7) Média geométrica 2
8) Seqüência harmônica 3
9) Série harmônica .... 3
10) Média harmônica 3
11) Seqüência aritmético-geométrica 4
12) Série aritmético-geométrica 4
13) Série aritmético-geométrica infinita 4
14) Série hipergeométrica 4
15) Seqüência de Fibonacci 5
16) Série binomial .... 6
II Diferenças Finitas 12
III Exercícios 15
IV Soluções 30
SEQÜÊNCIAS E SÉRIES
1) Seqüência aritmética
A seqüência {ai, 02,03,..., an} é uma seqüência aritmética se, e somente se, existe
uma constante r tal que
a, - Oi_! = r, Ví > 1. (1)
Designamos habitualmente uma seqüência aritmética por progressão aritmética
(ou PA, para abreviar).
A constante r é a razão da PA.
O termo de ordem n da PA é
an = ai + (n - l)r, (2)
2) Série aritmética
Designamos por série aritmética a soma dos n termos de uma PA e a representamos
por Sn.
n(ai +an)
— üi + 0-2 + • ■ • d- an — (3)
2
3) Média aritmética
Designamos por meios aritméticos os termos situados entre dois termos não conse
cutivos de uma progressão aritmética. Calcular a média aritmética b de dois números
a e c equivale a inserir um meio aritmético entre a e c.
a+c
b=
2 ‘
4) Sequência geométrica
A seqüência {01,02,03,... ,onJ é uma sequência geométrica se, e somente se,
a) a,- 0 0 Vi;
b) existe uma constante q 0 0 tal que
Oi
------ = g, Vi > 1. (5)
Oi-l
5) Série geométrica
Designamos por série geométrica a soma dos n termos de uma PG e a represen
tamos por Sn.
71G> j se q = 1;
Sn — Oi + 02 + • • • + an — ai se q = — 1 e n é ímpar;
0 se q = — lené par.
Oi — aiqn Q1 ~ 9Qn
Sn = se q 0 1. (7)
1-q 1-q
Qi Qiqn Q1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—»oo 1 -q 1-q 1-q
s = -^- |q| < 1. (8)
1 -q
7) Média geométrica
Designamos por meios geométricos os termos situados entre dois termos não con
secutivos de uma progressão geométrica. Calcular a média geométrica b de dois
números a e c possuindo o mesmo sinal equivale a inserir um meio geométrico entre
a e c.
b = (±)t/Õc,
)Vn
G = (aiü2•• • on (9)
8) Sequência harmônica
A seqüência {aj, 02,03,..., an] é uma sequência harmônica se, e somente se,
1 1 1
al a2 a3
9) Série harmônica
Designamos por série harmônica a soma dos n termos de uma seqüência harmônica
e a representamos por Sn. A série
„ ,11 1
S"=E7 = 1+2 + 3+"'+^
Designamos por meios harmônicos os termos situados entre dois termos não con
secutivos de uma progressão harmônica. Calcular a média harmônica b de dois
números a e c possuindo 0 mesmo sinal equivale a inserir um meio harmônico
entre a e c.
2ac
b =------
a+c
A média harmônica H de n números Q; (a, > 0, i = 1,2,...,n) é
1 11 1 \
(10)
H n «1 «2 O-nJ
4
Qi rq
S — lim Sn =
n—*oo
+ |g| < 1. (13)
1-9
(a)k(í>)jb
F(a,fe;c;x) = xk = ^tkxk. (14)
Jt>0
fc!(c)fc k>0
5
{0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,...}.
Resolvendo-se aequação de recorrência (ver [35], por exemplo) e pondo <f> = (H-x/5)/2
e </> = (1 — \/5)/2, obtemos a fórmula, somente em função de i, para o termo geral Fp
6
+
n
n—1
afen-1+
O Va, b. (16)
/n\ n(n — 1) • • • (n — £ + 1) n! nW
v; ü £! (n — £)! £1 ’
a) Zn\ , f nA_/n+iA
V7 + \£ +v “ v + i/;
Nota: esta propriedade conduz ao triângulo de Pascal.
1 Estas são apenas algumas das propriedades que os coeficientes do binômio possuem. Para
uma relação mais completa ver [22] e [47], por exemplo, e para um estudo mais profundo
e teórico das propriedades, [23], [30], [45] e [54].
7
(;)•(:)*(;)••
b)
c)
(;)-(:)*©—■-■ C3- Zn\ _ ín + 1\
d)
O* m 4-1
m
+
m+2
m
+ ■•• +
) \m 4-1/
e)
(MM:)--"
f)
CK)
.(:) ■(:>
g) n2n"1:
h) - • • • 4-(-l)n+1 0;
m+n
i)
©(>(?) C:. . P .
j)
GPCPCJl+...+
onde i, m, n e p representam números inteiros positivos.
Se colocamos a = 1 e b = x em (15) ou (16), obtemos:
n(n — 1) n(n_l)(n_ 2)
(1 + x)n = 1 + nx + x2 + | «X/ | | 1| «Xz
2!
n
(l + x)n = l + ' Vx.
1= 1 ' '
Se r = — 1, resulta:
1
(1 +x) 1 = = 1— x + x2 — x3 + ■ • • (-1 < x < 1);
1 4- x
1
(1-x)-^ = 1 4- x 4- x2 4- x3 4---- (-1 < x < 1).
1—X
1+tf 1
l+±
. x =
2
2+
(tf (-2 < x < 2).
-1
1 = 2(
/ I —X
2
(2 - x) 1 =
2-x
1
2
4- + ••• (-2 < x < 2).
-i -i
1 í x
= <1-4
2~~2
3
1
2 (tftftf-) (—4 < x < 4).
-1 -1
1 1 bx
(a — òx) 1 = = a 1------
a — bx \ a a a
2
1 bx
(a — bx) 1 = — 1 + —+ (ò2x2 <a2);
a a
-1
(a + bx) 1 =
1 = |a(i + —)]* = 1 , bx
14- —
a + bx L \ a JJ a a
3
1 bx
(a 4- bx) 1 =
a
1----- +
a
(t)2-(t)3-) (b2x2 <a2).
9
E generalizando,
(a — bx)r = ja^l«-=
a /
= aT í 1 — r
/&z\
(t)+t(t)
r(r — l)/í>zY
2
r(r — l)(r — 2) /bx V
3!
f+...
(b2x2 < a2); (18)
/ / bx\
(a + bx)r = CL ( 1 H------- ) ~ a [ 1 H----- )
. \ . aJ \ a ]
r(r - l)(r - 2) ^bx^ + ...)
+ r(r 2!-1)
(fe2z2 < a2). (19)
*+i
— E4t©(t)‘+,=
k>0 X 7 fc>0
1 1- 3-5-7
(l-x)-1/2 =
y/1 — X =i+l*+H*’+ 2-1- 3-5
4-6 2- 4-6-8 -Sfflfi)’
Podemos escrever as séries binomiais na forma equivalente
Teorema 1.1: (ver [27] ou [46], por exemplo) Toda série de potências tem um
intervalo de convergência (—7^,7?.) tal que a série converge absolutamente^ quando
|x| < TZ e diverge quando |x| > TZ.
O número TZ pode ser 0, um número positivo finito, ou oo (situação em que a série
converge para todo x). O número TZ é chamado de raio de convergência da série de
potências.
Nota: quando TZ é um número positivo finito, a série pode convergir ou divergir em
cada um dos valores extremos x = TZ, x = —TZ. Esses valores devem ser
estudados separadamente, para cada série.
Para o caso da série binomial (1 4- x)r, em x = 1 a série converge se r > —1 e
diverge se r < —1. Ainda para x = 1, a série converge absolutamente se r > 0. Em
x = —1, a série converge absolutamente se r > 0 e diverge se r < 0.
Teorema 1.2: (ver [27] ou [46], por exemplo) Pode-se derivar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
OO
/'(x) = 52iaiX = 0.1+ 2a2X + 3aaX2 d----- (—7?, < x < TZ).
Teorema 1.3: (ver [27] ou [46], por exemplo) Pode-se integrar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
oo
então f é integrável em qualquer subintervalo fechado de (—7?., 7£). Se |x| < TZ, então
52 4- U2 4- U3 4----- (*)
formada com os valores absolutos dos seus termos, converge. Se a série (*) converge e
a série (*♦) diverge, dizemos que a série (*) converge condicionalmente. Qualquer série
absolutamente convergente, converge.
11
1
Seja a série Sn =
i(í + l)‘
1 1 1 1 1 1 1. 1
Sn =
‘4 + 2 3
+ 3 4
+ ■•• +
n—1 n
+ n n+1
/I 1 1 1\ 1 1 1
Sn = 1
\2 2 3 3 n n n+1
1 n
Sn = l-
n+1 n+ 1’
1
Se ti -» oo, = lim Sn = lim 1- = 1.
n—*oo n—*oo n 4-1
n 1
Sn = E T7Ü é um exemplo de uma série telescópica. Elas são chamadas
^i(t + l)
assim porque as somas Sn se reduzem a uma expressão simples quando decompomos
seu termo geral /(í) numa soma de duas ou mais frações (ou termos).
èxí= 12 Xi=°
i=m m<i<n
se n < m\ (21)
n n
^/CXi=c'^Xi onde c é uma constante; (22)
n
^c^cn onde c é uma constante; (23)
n ti n
n n-t-1 n
xY.xi=i2x<=i><+i;
i=0 t=l t=0
(25)
n n n n-1
(26)
i=l i=l í=0
j n j n n
TE
dx
i=0
XÍ = dxTE
i=l
XÍ = ^
£=i
XÍ-1- (27)
CAPÍTULO II
DIFERENÇAS FINITAS
= £(-!?(")
j=0 '
fi+n—j •
Qn-ifc) = r,
Evidentemente, tq = do e rn = an. E temos também (para a demonstração, ver
exercício 56)
A^pn(0)=j!ri> J = 0,1,2,
Definição: A-1p(x) é uma (um polinômio) antidiferença do polinômio p(x) se
Demonstração:
Da definição de F(i), vem:
É claro que todas as séries para as quais poderemos empregar este teorema serão
séries telescópicas.
i=n+l
s™ = £[«“’ + 3WÍ3) + O)13’] = íl«(2) + (í)<3) +1
i—1 l"
Observações:
i) a igualdade (36) nos permite concluir que
í3=[È‘]2=m2-
ii) como Sn = /(O = F(n-f-l) — F(l), a igualdade (36) nos permite conjecturar
que se /(£) = t3, então F(i) = [(£ — l)i/2]2. Verificando nossa conjectura, vem:
EXERCÍCIOS
., í n \ (n +1\
Exercício 1) Mostreque^J + ^ + J = ^ + J
a) Sn =è(") =
t=0 x 7
2n para n > 0;
0 para n > 2.
L^J /„ A
Exercício 6) Mostre que Sn = E(-ir‘Çji)2n'2i+‘ = n'
onde [uj (u € R) denota a parte inteira de u (para mais detalhes sobre esta
definição—função piso—, ver [33]).
Sugestão: mostre que Sn = £2”=1(—l),-1(”J1t)2n-2l+1, ou seJa> não se
altera se substituímos [(n + 1)/2J por n. Utilize depois indução (ver [35]
para muitos exemplos) ou mostre que Sn+i — 2Sn + Sn_i = 0.
Exercício 7) Mostre, para n > 0 e x / —1/4, que
L?J
n — £' 1 ’ (1 + \/l + 4rr Yl+1 1 - 71 + 4ZVH-1'
m*)=E i
x* =
\/l + 4x 2 2 )
»=0
onde [uj (u € R) denota a parte inteira de u.
Sugestão: utilize as idéias do exercício anterior.
Exercício 8) Mostre, para n > 0, que
n
n—i 1 + yi + 4x n
s„(x) = E n i
------- r® = ) + 1 — \/l + 4x
»<n
i n—i 2 2
Sugestão: utilize o resultado do exercício anterior.
Exercício 9) Mostre, para n > 0, que
-?2n,
t=0 v 7
a) Sn
=(õ)+CO+CO+• • •=2"‘i para n s i;
b) Sn
a)«P = È m+n
i=0 . P .
-2 /n \
n / \2
2n — 1
Exercício 16) Mostre que Sn = E<?)="
i=0 v '
n
M«)=E«(nt1) (•)=(»+»
n
n — 2i AAf 2/2„-2A
Exercício 20) Mostre, para n > 1, que Sn =
í=0
71 V/J n\n — 1/
., _ A / m\ fm — i
Exercício 21) Mostre que Sn = > I . ) I 2n.
2n+1 - 1
Exercício 22) Mostre que Sn = =
A
1=0
i+1 n +1
18
n
3n+1 - 1
Exercício 23) Mostre que Sn =
i+1 n 4- 1
£=0
n »(") n+1
Exercício 24) Mostre que Sn = -pry =
£=1 \í-i/
2
(n + l)n
Exercício 25) Mostre que Pn =
ora© i)o n!
n Z X
a) Sn
b) Sn
Exercício 33)
Sn
=0-0-0—=
Mostre que, para n > 3,
0.
Exercício 34)
Sn
s-IO-sQOO- n+1
Zn\ n
n+1
n
(-ir i- 1 2
Exercício 36) Mostre que, para n > 0, Sn =
»>1 E>
1<J<Í
n 4- 2
J a \fb\ an a 4- b'
Exercício 37) Mostre que Sn = (n — *) I ~
i=o —
a+b n
3
n (n \
Exercício 38) Mostre que, para n > 0, Sn = — (n — i)3] f J = 0.
i=o '
1 4- ix
Exercício 39) Mostre que, para n > 1, Sn(x) = } (—1)*^J = 0.
(1 4- nx)‘
v—-> /2n — í\
Exercício 41) Mostre que, para n > 0, Sn = I . 12* = 2.
i=o \ n “ 1 J
k + i- 1 k+n\
Exercício 47) Mostre, para k > 0, que Sn(k) = = k k + 1)'
i
»=o
Exercício 48) Mostre, para n > 0, que
x—n
m—n
onde m G TL e x G C.
Mostre que Sn(fc) = 52(~1)’ ( .'j = k- 1
Exercício 49) (-ir n
t=o
onde k > 1 e n > 0.
n
a a—1
Exercício 50) Mostre que Sn(a) = 52(—1)*
n—i n
»=o
onde o G R e n > 0.
Exercício 51) Mostre, para n > 0, que
„ ,, , . m \ín — i\ n—k—m
S„(fc,l,n.)=52(-1) Í._JÍ ) = (-i)fc n—k—l
i=o ' 7 ' '
onde k > 0 e l > 0.
Sugestão: utilize a igualdade (^) = (—l)n_Tn(-^’2m^) Para m G Z e n > 0.
n
1=y?aí=Akfcai k -f- 1
4-Afc"1a1
S = 127 -
(D13’+G)14’-G)15’+-+C) 7
187 = 15 • 7!.
Sugestão: defina o operador E tal que Ef(i) = f(i 4- 1); então, E2/(i) =
E[Ef(i)] = Ef(i 4- 1) = /(: 4- 2) e Enf(i) = 4- n). Lembre-se também
que An/(i) = £2”=0(-l)J(”)f(í + n — j) (para a prova, ver [23] ou [35]) e
conclua que An = (E — l)n.
(-1)’ n\
Exercício 58) Mostre que Sn(x) = [■ )
x 4- i x(x 4* l)---(x-Fn)’
(x — i)n = n!.
i=0 X 7
s» = Eí^T('"í
+ J\x2iJ') = \(n'
2i i')( n 1Y
J
Sugestões:
0 0(7) - ©OO;
ii) utilize o resultado do exercício 64.
Exercício 67) Mostre, para n > 0, que
q ( \ (~ 1)’ n + i \ /2í\ /n — 1 \
5n(m) = 2_ m + 2i/ \ i ) \m — 1/
t>0 ‘
onde m > 0.
Sugestão: utilize o resultado do exercício 52.
Exercício 68) Mostre, para m e n inteiros, que
Sn Hn.
23
ç
5n 1-2 2•3 +
+ 3-4 + f-l^
+ 1 }
C)
= Hn+l - 1.
n(n + 1)
Exercício 71) Se Hn = mostre que
C) 1
Hn+1.
(n + l)2 71 1
e
-k y (-fe? y
àí i! (i - k)i •
Observação: este exercício e sua solução foram reproduzidos do site
<www.siam.org/journals/problems >.
Exercício 73) Mostre que
V (-I)fc 1991 - k 1
1991 — k k “ 1991’
k=0
Observação: este exercício foi reproduzido de [39].
Exercício 74) Mostre, para n > 1, que
LiJ n n—k
2k = 2!’ n7r -
1 + cos —
n—k 2k
fc=o
Observação: este exercício foi reproduzido de [51].
Exercício 75) Mostre, para n > 0, que
1 + 22n+1
ôn 2k ) 2n~k
3
k=o x /
Observação: este exercício foi reproduzido de [54].
Exercício 76) Considere, para n > 0, a seqüência
Sn
=(or<?r<;r—cr=
Mostre que Sn é uma seqüência limitada estritamente decrescente e que S =
EÀ-
n
k=0 'k)
1
lirnn_,oo 5n = 2.
Observação: este exercício foi reproduzido de [21].
24
Exercício 81)
-©-O32®-3’©
Sn
-CMC) 4G)-^G)
„ 717T
Sn 2 sin—.
o
Exercício 82) Mostre que
Sn
-C)+G)*0- ■=eG")4(™t)- j>0 ' J'
+-=gc
\ i m—1
n
n = - V (■2cos^j\n COS l(n — 2/c)7r
k 4- 2m k 4- jmj m \ 771/ m
J 7 l=o
Exercício 86) Mostre, para n > 1, que
4?)-(:)•(;)---SM
n 2 (n 4- 1)tt
Sn ^3 sin
3j + 1 3 6
j=0 (mod3)
bJ “ 3
Observação: este exercício foi reproduzido de [39].
25
cr)-£C)O
Exercício 88) Mostre, sem usar argumentos combinatórios, que
*•=£(?)
fc=0 x 7
4-fc = (2n + 1)
O-- (n > 0).
S" = è(2n*)Qk)4“=Cn-C)
fc=0 ' '
2-(n-l)
(n > 1).
onde n > 0.
Observação: este exercício foi reproduzido de [54].
Exercício 97) Sejam a, b e c inteiros tais que a, b>0ea + b<c. Mostre que
(:) C) G)
—— +------------ + ---------- 4- • • • 4-
C)
(c\ / C \ ( c \ c c—a
(c — a + 1)
vJ \& + M V + 2/ b -V cl b
*.=E(-»‘(:)(*>-■C', 2-2n
k>0 \ / \ /
5n = £(-l)Í-1-Í
Observação: este exercício e sua solução foram reproduzidos de [10].
Exercício 104) Mostre, para n > 0, que
0.
s (")(<->)-
ln/2J / \ / \
k
GÍ=(n)-
Sugestão: generalize o problema, calculando l)fc(£) (m” .) e depois colo-
cando m = n.
Observação: este exercício, juntamente com a sugestão, foram reproduzidos de [54].
Exercício 121) Mostre, para n G Z, que
/2n 4-1\ ím 4- 2m 4-1
M 2k )\ 2n ) = (m G R).
k
2n
CAPÍTULO IV
SOLUÇÕES
Exercício 1)
„ . fn\ ( n \
Seja x=G)+G+v
0- n!
£1 (n — £)!’
n!
n
n!
n!
(£ + 1)! (n — £ — 1)1
n! (£ + 1) n! (n — £)
A=
£1 (n — £)!
+ (£ + 1)! (n — i — 1)! (£ + 1)1 (n - £)! + (£ + 1)! (n - £)!
A=
(n + l)n! (n + 1)!, Çn +
(£ + 1)1 (n — £)! (£ + 1)! (n — £)!
vJ + V +V ~ V + 1/
Observação: os dois próximos resultados poderão ser úteis nas manipulações dos
somandos dos exercícios que seguirão:
n—1
i) i
Demonstração:
/n\ í n \ _ n n—1 n n—1
(í / n) ■
\i J \n — ij n—i n— 1 —i n—i i
n n — £ /n\
ü)
£ + 1 V7
Demonstração:
n n n— 1 n n — i /n\ n — £ /n\
i n
31
Exercício 2)
para n > 0.
1® solução:
Podemos escrever a igualdade (15) como:
n / \
Va, b. (*)
»=0 x z
S- = Ê(")
«=o v 7
= 2n (n > 0). ■
2® solução:
n+1
n+1 n+1
Sn+1 =E i=0
+ 0
+ n+1
Sabemos, pelo exercício anterior, que ("t1) = Q”i) + (”)• Assim, temos:
n
•(:)•(:)
■Sn+l
•Sn+1
■gChsCH:)
»=o
n
&n+l
-gO-gO- 2Sn
para n > 1.
1® solução:
Colocando a = l e 6 = -1 em (*), resulta:
32
n
Sn (n > 1).
2“ solução:
Calculando Si, obtemos Si = 0. Mostremos agora que Sn = 0 para n > 2.
Para n > 1, podemos escrever:
n+1
+ (-l)”+1
•=n x n+1
i=0
s„+i=èc-i)
»=0
n—1
■Sn+1 = Sn + (-1)"+1 + E(-d "■(:)
i=0
Sn (n>l). ■
Exercício 3)
a) Sn
-&C)-Ê-C)
t=0
para n > 1.
1“ solução:
(o)+1(l)+2(2)+"' + (n-l) n
n—1 -(:)=© + sn
Reescrevemos o membro da esquerda de (*) começando pelo último termo:
(*)
n n
■C) + (n-l)
n—1
+ (n - 2)
n—2
Já que (") = (n”J, podemos escrever (**) como:
CM)-G)
n
O"-»©
Adicionamos (♦) e (***):
+ (n-2’Q) + ••• + 1 n
n—1 )
33
71—1
71
)•(:))•(:)-■(;) + 2Sn
7l2n = 2Sn Sn = n2n"1.
n
sn in— 1
(n>0). ■
í=O
i=0 ' '
2® solução:
/n\ /n - 1\
Vamos utilizar a fórmula i
n
/n — 1\ x—\ íti — 1\
PC)
»=1 \ '
="E V-l/ t=l v
n—1 / m , x
,n-l
Sn (n > 0).
n
b) s„ = È(-d‘-<") = Ê( para n > 2.
t=0 ' 7 t=l
ín — 1 n—1 71 — 1 n—1
Sn = 71 —n —n
\ 0 1 71 — 2 n—1
n-l /
Sn ="E(-»‘(n;)
i=0 ' 7
m
È(-i)‘(7)=o
t=0 x 7
(m > 1) (segundo o exercício anterior.)
Sn = 0.
Para n ímpar, n > 3, temos:
Sn
-(O-2©--*"-1)
n—1 n—1
71
71- 1
n —1
•■(:)
n—1
Sn = n — 71 -I------- n
0 1 71-2 n—1
34
n—1 /
S„ = "E(-d‘( 7 )
«=0 V '
m
(m > 1) (segundo o exercício anterior.)
sn = 0.
Portanto, para n par ou ímpar, temos:
= Ê(- i=0
0 (n > 2).
Exercício 4)
1=0 x '
1“ solução:
2n — i
S„ = Ê<-4)‘ i
i=0 v’ "/ t=0
n+l
2n + 2 — Í
■Sn+1
= E<-4>:
i=0
i
2n 4- 2 — 2n + 1 — i 2n + 1 — i 2n — i 2n — i
i ) = 4- 4- 4-
i i-1 i i-1
2n — i\ 2n — i
+ i-1
+ i-2
2n 4- 2 — i 2n — i 2n — i 2n — i
= 2 4- 4-
i i- 1 i i-2
o \ ”+1
2n — i 2n — i
S„+i =2 J2(-4)n+1"i "-i’) + E(-4>"+,"‘
i
) +S(-4)n+1-< i-2
»=o ‘ ' i i=0
=0 x ' i=0
n
2n — l — 2n — i\
•^n+l
= 2È<-4)-'C
l=-l '■
l
' »=0
i ) +
n—1
/2n — 2 — 1
+ E(-4) \ l
í=-2
s„
<5n+l = 2<Sn - 4Sn + Sn-i
(2n - Z - 1 2n — Z \ _ Í2n - Z - i\
\ 1 Z / \ z-! )
_ .xn-i/Sn —Z
5» = £(-«) ,
1=0 ' 77 1=0
1=0 X
(X "-2
Sn = -1 + Ê<-4)”‘Í'2n — Z ) 2n - 2 - i
Z 7
- Eí-
i=0
4)"-1-' i
(=0
2(n - 1) - {
<Sn = —1 4-+ 1 — J2(-4)n“ — $n — Sn- i
t=0
i
■^n+l = 2(Sn — Sn_i) — 45n + Sn-i = — (25n + Sn_i).
2® solução:
Assim, temos:
Exercício 5)
n+1 n+1
n + 1\ n+1 n+1
;-i)n+i2’
n
5n+l = EC-1)”*1^2’
i ' £=0 X 7 »=0
i-1
»=0 i=0
s„+l=-è(-D"+‘2,(")-È(,_1)n+l+i2i+l ín\
í=0 V 7 i=0 ' 7
Sn+1
= 1 => Sn = k • ln = k.
Sn
Para calcular k, precisamos conhecer um valor particular de Sn- Como Sq = 1,
obtemos k = 1. Assim,
1 (n > 0).
i=0 ' 7
Exercício 6)
l^+l z \
Sn (n > 1).
Repare que (?“i) = 0 se £ — 1 > n — i, isto é, i > (n +1)/2 ou i > [(n + 1)/2J + 1.
Além disso, para 2 < n, temos: n + 1 < 2n — 1 n + 1 < 2n => (n + l)/2 <
n => [(n+ 1)/2J < n e esta desigualdade é verificada também para n = 1. Logo,
para n > 1, podemos escrever Sn como:
n
Sn (*)
1* solução:
Utilizando indução, seja P(n) a proposição: Sn = n para n > 1.
A proposição é facilmente verificada para n = 1 e n = 2: Si = 1 e S2 = 2.
Supomos agora que P(n) é verdadeira para n = 2,3,..., k. Devemos mostrar que
P(n) continua verdadeira para n = k 4- 1, isto é,
&+i = ES(-i)‘-i(‘íír*)2‘_2i+2=<=+!■
37
l—i
st+1 = £(-!)'-■('k +i-1 2^-2t+2
k k
* /L. _ »\
* /k — i\
s^^ec-i)*-1^:^^2 +£(-1)‘“(í_2)2
í=i
jt-i
k-i-1
sk+1 = 2sk + £(-1/ i-1
2k~2i
fc-1 z
Sfc+1=2SJk-£(-l)<-1Ç'k-i-1
i-1
2k~2i
2* solução:
Acabamos de ver que Sn+i — 25,1 + Sn-i = 0- Resolvendo esta equação de
recorrência (ou em diferenças, ver [5], [43], [55]), obtemos Sn = k^n + Rq. Com
Si = 1 e S2 = 2, calculamos os valores das constantes Rq e kit fco = 0 e fci = 1.
Logo,
Sn =n (n>l). ■
Exercício 7)
LiJ n — i'
M*) = £ i=0
i
x* (n > 0;
n—i
A.W = Ê i
X ,
t=0
n+l ,
n—i
Sn+l = £(n + i1 — *>=£( •“>i=£(nr‘ i-1
xi
t=0 x 7 »=0 X 7 i=0 X
n—1 / ,
Sn+1 = ^ + £(n’t X;i+1=Sn+xWn’ — 1 — i xl = Sn + xSn-i.
»=0 '
i
t=0 '
LtJ
n-i 1 1 4- x/1 4-4x\n+1 1 — Vl 4- 4xV
5«(X)= 2 i
x' =
•\/l 4- 4x
2 ) 2 ) • ■ (*)
i=0
Observações:
i) com a igualdade (*), podemos obter alguns resultados interessantes:
i.í) colocando x = 1 em (*), resulta:
LtJ '(14-
n—i 1
Sn(l)=E i /5
= Fn+h
t=0
'n — i
Sn(-l) = £
í=0 ' i
(-ir =
1 para n = 0,1 (mod 6) ou n = 0,1,6,7,...
2x/3 . (n 4- 1)tt
= —s,„ 0 para n = 2,5 (mod 6) ou n = 2,5,8,11,...
3
-1 para n = 3,4 (mod 6) ou n = 3,4,9,10,... .
= (kin 4- k0) •
Exercício 8)
■M*)= E xi)
*’+£( i ) -2_x<
n—1
t<n x z i<n \'
n-i- 1 n—2—l
Sn(x)
i— 1
jx‘ = 4n(x)4- 22 l
x'+1 = An(x) + Bn(x)
Kn-l
+n(x) + Bn(x) = ( 1 + 71 + 4x -(
2
onde
1 + 71 + 4x 2x
C(x) =
271 + 4x
+ = 1
1 — 71 + 4x 2x
Z)(x) =
271 + 4x
+ 71 + 4x(l — 1 + 4x)
= -i
Observação: o resultado dado por (*) é válido para todo x € R, mesmo x = —1/4;
pois para x = —1/4, Sn(-1/4) = 1/2n“1- Por outro lado, como visto no
exercício anterior,
n —2 + 1
An(-i/4) = 2n-2
Exercício 9)
F 2n (n > 0).
t=0 x '
onde
1 + 75 3 + 75
</> =
2 2
= ! + </>
1 - 75 3-75
4> = 2
02 = 2
= l + <£
i=0 x 7
i=0 t=0
i=0 X 7
40
/5/3 — 3
2 5~\ 2
s„ = ^(^)” - = ^2n - ^2n.
b b b 5
n
m ’
5n(m) =
b
i=0 x ' i=0 x z
(n > 0).
□ Õ
Exercício 10)
2n-i
(segundo o exercício 2.)
Seja agora Sn
=©+(M)+-+ n
n—3
+
n
n—1
. Sabemos que
41
n
n—1
2n
Sn + — = 2n
2Sn = 2n /. Sn = 2""1.
Para n ímpar, n > 1, temos:
sn
Utilizando o resultado do exercício 1, temos:
n—1 n—1 n—1 n — 1\
Sn =
0
+ 1
+ 2
+ 3 ) +
(3)
(7)
n — 1' n- r n—1
+ ••• + n—3
+ n—2
+ n—1
n— 1
n—1
«n = £ i
= 2n-1 (segundo 0 exercício 2.)
i=0
Assim,
n n
Sn
n—3
+ n—1
= 2n-1
(n > 1).
Exercício 11)
ItJ
Sn = E 2i + 1 (n > 0).
t=0
S
n S2i + 1’
pois, para i > [^J + 1, (£) = 0 e as parcelas acrescentadas são nulas.
Por outro lado, (£+*) = â+l(2t)- Assim, temos:
42
GO _ y' k2i
ç _ y" I2J \2» +
+ 17
lz = 1 y' (n +1A
è2i+1 èn+1 n+iè^+1>’
214-1 71 4- 1
V' f71 + 1 A _ on
éíw-2-
Logo,
HJ (n\
Q — Y' V2»/ (n > 0). ■
n 1=0
2i 4- 1
Exercício 12)
a
771 4" 1
4-
m+1
m+1
m+1
m + 2'
771 m+1 771 + 1
m+2 771 4- 2 m 4- 3
4-
771 m 4-1 m 4-1
n— 1 71—1 n
4-
771 771 4- 1 771 4-1
O 4-
n
m 4-1
n 4-1
È
i=m
m 4-1
i) «S = 1 • 2 • 3 + 2 • 3 • 4 + 3 • 4 - 5 + • • • + 50 • 51 • 52.
52
5 = fi(i + l)(í + 2) = f3!(i + 2)=3!f (3) =6(543) =
1756950.
i=O i=O ' ' '
»=o 't=O ' '
5(1) = ^i=0i+lh.
n
5<2) = Ei2 = Èi2 =È<0+ÈG)=2(nr)+(:n +2 1
i=l i=O i=0 ' ' t=0 ' ' ' ' '
i3=“3G)+a2G)+oiG)'
Após algumas operações elementares, obtemos <23 = 6, a2 = 6 e ai = 1. Logo,
n n n /*\ n
71 / •\ n / •\
^=^3=e^=sK0+Z6G)^G)=
i=l í=0 t=0 i=0 ' t=O
' t=0 »=o
n + 1\ n+1 n 4-1
= 6 4 ) +6 3
+ 2
n2(n+l)2
^ = Ei3 = 4
Procedendo então desta maneira, poderemos sempre calcular a soma das
séries inteiro positivo.
Exercício 13)
p
S,
Exercício 14)
Repare que podemos escrever Sp como Sp = 52i>0 (7) (P7t) P°*s os termos acres-
centados são nulos.
Sabemos também que (l + x)"l+n = (1 +x)m(l + x)n. Desenvolvendo (l+x)m+n
temos:
(l+i)Tn+n
k>0 ' '
È ©d Ig CM ■
Efetuando o produto de Cauchy (ver [37], exercício 78) das duas séries entre
colchetes, vem:
k
(l + x)m(l+r)n
■£2©G"-.)-
Os coeficientes de xp devem ser idênticos nos dois desenvolvimentos. Logo,
(*)
n , \2
2
b) *.=£(:).
i=0 x 7
Observações:
i) a expressão
n(n — 1) • ■ • (n — i + 1)
faz sentido para n G R, desde que i seja um inteiro positivo. Podemos então
estender o domínio dos coeficientes do binômio para os números reais. Assim,
se r G R e i G Z, definiremos o binomial de r sobre i com as seguintes
expressões:
(:)■"
se i < 0;
GH
G)-r;
Zr\ r(r — 1) • • • (r — i 4- 1)
se i > 1.
V7 - i!
ii) podemos mostrar agora que a igualdade
válida para m, n G R, ou seja,
(?)(,"<) = cr:l) continua
(:)(;)• (.:.)(:)
—G)CKr) (r.seR). (t)
(r, s € R).
46
Exercício 15)
m 4- n — 1
«■>-£‘(7)0--( m—1
(m > 0). ■
Exercício 16)
n 2
/ \2
n 2n ( 2n \
s-=2C)G:.)-£C)( n—l—i n—l \n +1)
Exercício 17)
Exercício 18)
(n > 0).
i=0 x / X Z
n
m
m—l—
Y\tnW
J
m+;
\m~ 4
m+n
l+n
(n > 0). ■
i=0
Exercício 19)
= (n + 1)
^w=E<nrxú=("+i)(
i=0 ' / \ /
n+x
\n + 1
(n > 0).
n+x
(n > 0).
n+l
n
x
n—i \ n + l)
í=0
Exercício 20)
Sn = Ê
n
t=0
2
n — 2i
n
— 4ni + 4i2
or (n > 1).
2 A n / \2 n
í2
i=0
n2
71
. ín\2 /2n — 1
(exercício 16)
n .-2 /„\2 2 n— 1 2
2n - 2
(exercício 14)
i=0
n—1
48
2n - 1 2n - 2
+4
n n—1
2n (2n — 1' 2n — 1 /2n — 2
Dn — —4 +4
n \n—1 n- 1 \n—1
2n — 2\ 2n - 1\ 2n — 2\ 2n — 1
Sn =4
n—1/
-2
n—1J =4 n—1) —2 n
2n - 2\ 2(2n - 1) (2n - 2 2n — 2
Sn = 4 n — 1 ) = — (4n — 4n + 2)
n n- 1 n n—1
n — 2i ín\ l2 _ 2 Í2n — 2\
S. = Ê n V/J = n\n- 1 )
(n > 1).
t=0
Exercício 21)
n
4-Ê (m m! (m — z)! m! n!
— z)!z! (m — n)!(n — z)! -E n!(m — n)! z!(n — z)!
t=0 i=0 -SOO
_ / m\ ím — z
2n.
1=0 ' 7 v
Exercício 22)
s» = È
i=0
n 2-/
t=0
n + 1i + 1^tJ
' '
s -V-® 1 2n+1 - 1
“■àíí + i n+1 n+1
Exercício 23)
«n = Ê
i=0
S, =è
i=0
2<+1 n + 1 Zn\ _
rz+ 1 z+ 1 VJ “ -4rZÍ
n+ 1 z /)2i-
\ n+1
i=o x 7
n
1 3n+1 - 1
(1 + 2)n+1 -
«=0
n+1 n+1
49
Exercício 24)
n
(i - l)!(n - i + 1)!
s» = Ê i!(ni(n!)
— i)! n!
n
*(?)
s„ = Ê (A) =E>= (n +2 l)n
Exercício 25)
Pn =
na? CT).. n. ■ »=0 (?) n+1 (n+1)
nr.v 41
n?=0 (?) n: n?-„
n n i+l_S) = (n + l)"f[l.
llt=0
Pn =
m=o (?)
na (T1) (n+iy (n > 0). ■
ir=o (?) "!
Exercício 26)
n
n—1 )•(:)]
\ ín + 1\ ín + 1\ (n + 1) (:) (n + l) /n\ , ("+ 1) n 1
Pn =
7\2y"\ny 1 n n — 1J
(?)(;)•••(:
n!
Exercício 27)
Exercício 28)
n
Sn(x)
i=0 x 7
1“ solução:
5n(x) = = nx
2“ solução:
Sabemos que
(1 + xp. (*)
»=0 x z
Sn(x) = =nx(l+a:)" *■ ■
Exercício 29)
snçxy= y^i(í-1)
t=0
n
n—2
^2n(n — l)x2 xi-2
i=2 ' ' i=2
i-2
n—2
n—2
■SnM = = n(n—l)x2 ^2 x* = n(n—l)x2(l+x)n 2
t=0
i
Exercício 30)
5n(x) x1.
n n n
5n(x)
í»=o
=0 \ ' í=0 t=2 Í=1 x 7
51
n
n-2
Sn(x) = n(n — l)x2
í-2
t=2
n-2
n—2 n—1
Sníz) = n(n - l)x2 5^ x'.
i i
í=0
Exercício 31)
n
a) Sn = 52(2í-1) 2í — 1
para n > 2.
*>1
Sn
"0-0-0—"
n—1 n—1 n—1
n—1
0
+n
n— 1
2
n—1
4
Sn = n
0
+ 2
+ 4
H-----
Vimos no exercício 10 que (£) + (2) + (4) "I----- --- 2n-1 para n > 1. Logo,
Sn (n > 2).
para n > 2.
Sn -2 (n > 2). ■
Exercício 32)
Sn = èí-1)
'0 para n > 2.
/ 1\ n-1
n-1 /
n—1 n—1 n—1 fn— 1\ i\iín~ M
Sn = n —n +n - • ■+(-!) n \n — ,1 / =n■£>—' (-1) \ i J
0 1 2
x z i=0 x z
Sn 0 (n>2). ■
52
Exercício 33)
... i+,i2(")
S„ = £(-l) (n > 1).
s»=£(-i),+,™(”_11) n— 1
t=0 '
i
zWCYb
i=0
n—1 /
7
0 (se n > 3 pelo exercício 3)
Exercício 34)
0 (n > 0).
Sn ~è(i)_ã(2)+"' + n 4-1
n 4-1 /n\ n 4-1 n 4- 1
Sn—
3 Q) +- + (-!)"-' n 4-1
ín 4-1\ n 4-1' n + 1V
Sn = + -.- + (-l)n-1 n+ 1)
l 2 )~ 3 y
n+1
1 T /n4-l\ /n4-l\
n4-l L \ 0 / \ 1 ) + £(-i)
í=0
=0
1 r_ (n + 1\ ín 4- 1Y
Sn = n + l[ 0 J+\ 1 ) '
Sn (n > 0).
Exercício 35)
Exercício 36)
n
(-ir i-1
S* = Y,
»>1
(n > 0).
l<J<i
(-1/ n A 2 n
2-1/ (~l)*(n + 2)(n + 1)
(i + 1)1/2 (n + 2)(n + 1) i-1
Í>1
’n + 2 n+2
5n =
2
(n + 2)(n + 1)
y^(_iyf n+2A =___
L) \i + lj
2-----
(n + 2)(n + l)[ 0 1
+
+E(-iy’+1(n;2' 9
(n + 2)(n + l)I-(n + 1)1
j>0 X J ‘
n
(-ir i-1 2
■5n = E (n > 0). ■
n 4-2
í>i
l<Í<i
Exercício 37)
’ a —1 \
5n = E(n-i)^
1=0 /-7-0C) n- 1 -i)'
a 4“ b — 1 an a + b ct + b — 1
Sn — a
n—1 t a+b n n—1
n— 1
an a + b a 4- b — 1 an a 4~ b
Sn =
i=0 (n-JC) = a+b n n—1 o, 4- b n
Exercício 38)
71 / \33
Sn = Z>3 “ (n - Íj = 0 (n > 0).
i=0 V 7
n
i=0
->C)r-aC)) ... ...
3
Exercício 39)
Sn(x) = È(-1)<l(n\ 1 4- ix
(n > 1).
\ij (1 4- nx)*
í=0
1 ,n ix
= Sn(x) +Sn(z)
(1 4- nx)* ‘1=1 x '
(1 4- nx)*
5„(x) = 1 - (i) 1
1 + nx •G) 1___
(1 4- nx)2
H
\3/ (1 4-
1 nx)3
4-... +
1
(1 + nx)n
nx \n
Sn (x) = (1 - 1 Y
1 4- nx) 1 4- nx )
x
SnW = -(")
1 4- nx *G) 2x
(1 4- nx)2
/n\ 3x
vJ (1 4- nx)3 + ... +
nx
(1 + nx)n
n—1 n—1 1 n—1 1
S„(x) =
1 4- nx 0 1 1 + nx
+ 2
(1 4- nx)2
••• +
/n — 1> 1____
+ (-l)n-1
\n — 1J (1 + nx)n-1
nx nx x"-1 / nx v*
•5«(x) = -r^-
1 4- nx x i r1
1 4- nx / 1 4- nx k 1 4- nx / \ 1 + nx /
5n(x) = Sn(x) 4- 5n(x) = 0 (n>l). ■
55
Exercício 40)
t=0 \ / \ /
(x-l)10 x 4- 1
(x4 1)10 X +1
(^-(9) x2 + l
(x2 —l)10 (x2)9 +
^20
— X 12
(x2-l)10 = 18 + --- + X x2 4-1
©*(■’) 0
Temos:
9
t= 0 X Z X ✓ i=0
t=0 X Z X z
Exercício 41)
n
- Va /2n _ A9í
2-\n-i) '
t=0 x z
n
_ Í2n - £\ 2, _ y- /n 4- A -9n^Àf n+A
sn . .. . 2' 2_^2’\ n )'
i=o 71 z i=Q
i=0 \
X n’ Z
Z i=0 X /
, _ 1 _ . . 1 1 1 (1 A 1
fi~ 2i ► 2ÍTT - 2? “ & \2 “ ) =
2‘+i
n+i n+i
Ag, = 9i = pois Ag; =
n n 4-1 n
Então, usando a fórmula de somação por partes (ver [35], p. 83), podemos escrever:
í=n+l n i /
n 4- i
+ 2^ 27+t\
n+1 i=0 í=o v
1 2n 4" 1\ 1
«$n =
2n+l n4-l J +2_/2í+T
n 4- 1
Z 1=0
n - / ,
2S = — (2n + 4- Y" Ã
n 2" \ n 4- 1 7 + 2- 2* V
x z 1=0 x
2n 4-1 1 2n 4- 2
2^n =
2n n+1
+ 2n+1 n 4- 1
2n 4-1 1 2n 4- 2
25n = <Sn+1 4- — 2»+i
n+1 n 4-1
Exercício 42)
n-p z »
(x-iy X (*)
n n
xn = (x - 1 + l)n
i=0
i=0 X 7 í=n ' '
i=0
^pn-p
e 2^»=o (?)(*-D é o quociente da divisão de xn por (x — l)p.
Mostremos agora, por indução, que o segundo somatório da igualdade (♦) também
é igual ao quociente da divisão de xn por (x — l)p.
p + i-1
x X (x - l)p +
i
n ’ n 4-1 \ _ /p\ / n
4- xp-1 4- xp“2 +
n — p 4-1 n-p 4-2,/ \1/ v n - p 4- 1
n 4- 2 A/PW « + 1
4- \l/\n-p + 2 x:p‘ “3 4- • • •
n — p 4- 3\)
para n>p>lex/0.
fc+1—p ,
X 1+1 = E C «=o '■
4-
k 4- 3 \
k - p 4- 4/
/p\ / k 4- 2
- p 4- 3 t+1 )1 xp-3 4-...
X*+l x
k i=0 X
+
k
k -p+1
xp~l +
■ k+1 ’
k —p+2 0 _p—2 i
Xr +
X
,fc+l=g/'P + i-1 X X — l)p +
«=o '
k k
+ k-p + 1
xp +
k-p + 2j V/Vk-p+l
XP-1 +
+
fe + 2 \ _ /p\ /
k — p + 3j \1/ v
Y x;p‘ "2 + ...
*-p + 2) + G)(fc-pk + iy.
Considere o termo (:fc_p+i)xP-Temos:
k < k k
xp = (x - 1 + l)p = (x — l)p +
k — p+1 ^k — p + 1 k — p+1
k
+ k-p+1 !p-l +
G-p+x)©'1-15 p~2 + ...
+ k+1
k—p+2
x""1 k w
k-p+l)\2)
:p-2 + . . . +
+ fc + 2 \ _ /p\ f
k-p + 3j \iy v
k Y
fc-p+i/
fc+i—p ,
X 1+1 = E C'p + ii - í
t=0 '
X
k+1 fc + 2 \ íp\ / k + 1 Y
+ k—p+2
xp 1 +
k-p + 3j V/ V k — p + 2/
X':p-2 + ...
k +1
xfc+1 = (x - 1)*+1 + 1
Xk + Ju +
/& + 3
+ k 3
X k~2 + ...
59
n~p
S,’n.p(x)
=£(?) (x-1)"-
1=0 x z
—I
X (**)
(n > 0).
1=0
2n + 1
i
= 22n+1 /. fV2n + 1>) =22n
1=0 ' z
n
2’ = 22n = 2n.
i=o
22n
\n-l) (n > 0),
i=o ' z
provando mais uma vez o resultado do exercício anterior.
iii) vimos que 52"=O (("í
nt‘)2-’ = 2n. Logo, acabamos de resolver o seguinte pro
blema:
s.=£(n"W+‘^— • 2n = 1
t=0 x z
97»
(n > 0).
60
Deixamos para o leitor a prova destas duas igualdades (use o resultado dos
exercícios 49 e 46, respectivamente).
Exercício 43)
2n—1 , . , x
s„=z('-
\n~
) (n > 1).
2n—1 / . ,\
s„=£f- *) 2
\i — nj
Colocando i — n = l, podemos escrever Sn (repare que 0 < l < n — 1) como:
n-l z
fl + n-í \ íl + n — 1 n— 1+l
x z 21- = \ n-l 21-' 2
l l
1z=o
=0 x' 7 z=o x 1=0
(n>l). ■
Exercício 44)
Sn = £(-!)'
»=0
—(n)
2i + 1 \i J
para n > 1.
1* solução:
2-4-6........(2fc)(2fc + 2) 2(fe + 1)
Sk+i = Sk.
3-5-7......... (2À: + l)(2fc 4-3) 2(fc + 1) + 1
Sabemos que
■2)k
(1 — x
i fe k r1 ri
dx = ^ (~iy dx = / (l-x2)*dx
i=o 0
i
Sk = {l-x2)kdx
0
rl
Sk+i =
/ (!- x2)k+1dx= í (1- x2)(l — x2)k dx
o Jo
1
Sk+1 — Slc — x:2(1 - X2)k dx.
d
Para calcular a integral, escrevemos: x:‘2(l—x2)k dx = fg x(l—x2)kxdx. Pondo
u — x => du = dx e dv — (1 — x2)kxdx ==> v = ~ 2(fc+i)(1~l2)fc+1 e integrando
por partes, vem:
X=1
x(l — x2)^1 1 í\l-x2)k+1dx
*^fc+i — Sk +
2(fc + l) x=0 2(fc +1) JO
2(fc + l)
Sk+i = Sk — 2(fc + l)£k+i
Sfc+1 Sk+l = 2(*: + l) + lSfc’
Assim,
2-4-6......... (2n)
Sn = (n > 1).
3-5-7......... (2n-l)(2n + l)
2“ solução:
1
è(-D
t=0
x(:
:t)‘
(*)
z t=O £4-1/2 V/
1 1 1
Sn - 2. (..+1/2) - m
22n(n!)2 1
Sn = (*)
(2n)! 2n 4-1
1 +
&(-)n(1 + 77r 1 \
n! w
\e/ \ 12n 288n2/
Como ilustração, façamos n = 8.
40320 = 8! w 4 « 40320,21.
e
Logo, para n muito grande (n -+ oo), temos: (n!)2 = 27rn(n/e)2n e (2n)l =
2y/irn(2n/e)2n. Colocando estes resultados no cálculo do limite, obtemos:
Exercício 45)
•Sn(m) = ^2 m 4- i
para m > 0.
m
t=0
m 4- i m 4- i ’m 4- i\
A
777 m m — l/
Analisando este resultado, considere a função F(i) = ). Calculando AF(i),
resulta:
m 4- i m+i m 4- i
A = /(*)•
m 4- 1 m 4-1 m
Logo,
t=n+l
'm 4- i m 4- i
m 4-1 m 4-1 t=0
i=0
m 4- i 'm 4- n 4- 1
sn(m) = 52 m n
(m > 0). ■
i=0
Exercício 46)
para m > 0.
t=0 x 7
m 4- i 'm 4- i m 4- i
A
i i
Analisando este resultado, considere a função F(i) = (' Calculando AF(i),
resulta:
m 4- i m 4- i m 4- i
A
i-1 i-1 i = /(O-
Logo,
t=n+l
m+i m 4- i
Sn(m)
i-1 i-1 i=0
m 4- i m 4- n 4-1
S„(m) = (m > 0). ■
i m 4-1
»=0
Observação: podemos estender o resultado deste exercício para os casos em que
m < 0 se mostrarmos que
64
ifr + i- 1
(-1)1 (r e R, i e Z). (*)
Demonstração:
(—r)(—r — 1) • • • (—r — i 4-1) (—l)*(r)(r 4-1) • • • (r 4- i - 1)
i! i!
= (-1)<
t=0
-U-i)
i )=è(-í)‘Cl-i+i-1
z t=0
i '
i=0 x z
1—2 l — 1 — n + n —1
S„(m) = £(-l) = (~l)n n = (-1)" n
i=0
X. i
ín — l 4-1
'm 4- n + 1
\ n n
Concluindo a observação, obtemos uma igualdade importante quando r
assume um valor inteiro na fórmula (*):
-(m 4-1)\
(m, n € Z, n > 0).
n—m J
[Para a prova, coloque n = —r, i = n — m na identidade (*).] Mudamos assim
n da posição superior para a inferior.
Exercício 47)
k 4- i — 1\ ”
para k > 0.
»=0 ' i z i=0
t=0 t=l
=fc"ÉCtz)-
z=o ' z
Pelo resultado do exercício anterior, temos:
65
k + l' k 4- n
Sn(fc) = k =k
l-l 1=0 n—1
.(k + i-1 k 4- rí k 4- 7i
=k =k (fc>0). ■
A i n—1 k 4- 1
t=0
Exercício 48)
Sn(m,x) = ^(-1)
-OM-
x—n
(n > 0, m G Z, x G C).
m—n
3=0
Inicialmente, seja
(p G Z, p > rí).
/-(m4- 1)'
(-!)p->-m
\j3-j-m
= (-l)p-m
C)t — (m 4-1)\
> — m — j)
Então,
p—n p—n
p—m m—n
66
/
x—1
m
fX — 1 x—n
\m — 1 m—n
Supomos agora que Sn(m,x) = 52”=0(-l)j (”) {xm3} = Q_„). Devemos mostrar
que Sn+I(m,x) = ^(-l? (”«)(V) =
X— 1 —j
m
x — n\ / x — 1 — rí
= Sn(rn,x') — Sn(m,x — 1) =
m — n) \ m—n
x - (n + 1)\
m — (n 4-1)/ ’
n
/n\ íx — A _ f x — n\
S„(m,x) = £(-!)’ \j )\ m ) \m — n) (n > 0, m e Z, x E C).
J=o
Demonstração:
Podemos expressar P(x) como
^)= e <:)•
0<t<n X 7
Assim,
n
j=0 XJ/
= e *ê(-4:)(t)
0<i<n j=0 \ /
Exercício 49)
1* solução:
Façamos o mesmo raciocínio do exercício 12:
(«) = k— 1
0
-0= k-1
0
k- í
1
k- 1
G)= k- 1
1
+ 2
k -i /fc — 1 Zfc — 1
= (-1)" + (-!)”
n—1 \n — 2 \n — 1
<-»•(:) - k- 1 'fc-l
(-l)n
n—1
+ (-1)" n
Aplicações:
i) pondo k = n e n = k em (*), resulta:
A n—1
i=0
■O-'-' fc
(fc > 0; n > 1). (**)
n—1
S„(n) = £(-l) ■(:)- (-l)n n
=0 (n > 1),
1=0
2“ solução:
^0= (-i)i+1
fc
(-1)
'fc + 1
A(-l)
k—1
i—1 = (-0-0 = /(i)-
Logo,
t=n+l
fc — 1 fc — 1
= (-1)
t=0
i-1 i-1 i=0
■fc-í
=Éc-i) (-ir n (fc > 1; n > 0).
t=0
Observações:
i) podemos agora estender este resultado para k < 1. Vimos no exercício 46
que
69
'r + i-1
(-1/ (*)
i
Colocando — r = k em (*), resulta:
—k + i — 1
i
Logo,
—k + n
è(-D‘C)=è(
t=0 ' z »=o
i=0
n
Exercício 50)
a a—1
(n > 0).
i=0
n—i n
n
t=0
i=0 ' / fc=0
©=&-1,n+‘ (:)•
v’z fc=0
Como visto no exercício anterior, podemos escrever:
Exercício 51)
Sn(M,m) = £(-1) (k,l,n > 0).
i=0
èt-D-G m
i=0 '
k n — k — rrí
n—k—l
(k, l,n> 0). ■
Exercício 52)
n
Sn(k, l, m) — ^2 (Z > 0; k > m > 0).
i=0
\ (n ~ ( n+^ A (m € Z).
k=0 z z ' z
Exercício 53)
n
23i2 + 21i + 4/3i\
2i2+3i + i UJ A/1'
Seja g(i) = (^*). Como Ag(i) = g(i + 1) — g(i), calculemos g(i + 1):
3i + 3 3i + 3 3i + 3 3i + 2 (3i + 1\
5(i + 1) = 2i ) ~
2i + 2 2i + 2 2i + 1
3i + 3 3i + 2 (3i + 1 3(i + 1) 3i + 2 3i + 1 (3i\
~ 2i + 2 2i + 1 V + 1 ~ 2(2 + 1)21 + 1 i + 1
5(i + 1) - g(í) =
’3(3i + 2)(3i + 1)
. 2(2i + l)(i + l)
23i2 + 211 + 4 (3i\
-O
Ag(i) = 2(2i2 + 3i + 1) \ i ) => 2As(i) = /(£)
Exercício 54)
-figoo
Estamos somando os elementos a.ij de uma matriz (n + 1) x (n + 1) fixando
uma coluna e percorrendo todas as linhas (elementos na e abaixo da diagonal
principal). Alterando a ordem da soma, fixando uma linha e percorrendo as
colunas, resulta:
-ÊÉ(:)C)=gC)ÈC)
Q = 2‘, resulta:
(porque (?) não depende de j.) Como, pelo exercício 2, 52*=O (*.)
(1 +2)n = 3n.
í=0 x z
Exercício 55)
n—1 n+l z . 1\ / \
s--£,£,(”)(:)
72
- 1.
í=Oj=í+l x J 7 x 7
—ggCDO
—Egmo-gmo n+1
n+l
2n + 1
-1
n
- - ■ j=o
J=1Í=o x J )(?)Tn+>
2n + 1
-1
J=1Í=O x J 7 \ 7 \ 7 j=0 Í=O '
n
n j /-
^=ee(.n+lWn\_/2n
J
j=0i=0 x
+ l\_1 + 2„
\ n J
^S£(X)*ggG-.)C)
Bn
—ggOC)
—ggQC) — 2n
‘-«•*g£0C)‘gOG:,) — 2n
73
2n
‘•’£éG)GH n — ly
2
-2n
n / \2
/2n\
= 22n
/ 2n \
+u è(X-<)- • (?)
2n 4-1
22n
Sn = 22n — 2n - 1 + 2n.
\n J \n — 1/ n
x„
Sn = 22n - 1.
Exercício 56)
ou = í = 0,1,2,..., fc 4-1.
£!
Por outro lado,
i=n+l
SnI=èa’ = A’la‘
74
= Afc+1S«(jt"1)+A‘SÍÍ
Sjf1 ‘O + -- + A2sf
Resta mostrar que Aí+1Sq^ = A^i para l = 0,1,...,k, onde A°ai — ai.
Escrevemos:
ç[*l
ôn+l “
_
n
sSi-4fcl = ASlfc,=an+i
Az[AS(fcl] = A2an+1
i
A,+1S« = A<an+1
E colocando n = 0:
Aí+1sJfc) = A'O1 (Z = 0,l,...,fc).
Assim,
n
= Afcai
k+1
+ A*" + ... + A2aiQ + A“' (2) +ai(l)
n+1 n
fln+i = <ii 4- Aai
k+1 k 4-1
i—1 £ —1
d{ = <21 + Aúi + A2ai + A3ax ^1'
1 2 . 3
ai = 1 + 2(i - 1) + 14(2 - l)(i - 2)/2 + 12(2 - l)(í 2)(i _ 3)/6
di ■= 2i3 - 5í2 + 3£ + 1
+ A2a‘Q —OC)
S,PI
=O+14©+2©+"
SÍ1 = 2 [3n3 - 4n:2 - 3n + lo].
Exercício 57)
Seja
S= 127
O7+O (>7+C)i67-G)i7M6>’-
7
= (o)l7-(i)(x+1)7+ 0+2)’-
5(x) (3)(i+3)7+-+G) (z+6)7. (*)
Vemos então que S = «S(12). Colocando f(x) = x.77 e como Enf(x) — /(x + n),
podemos escrever a soma (*) como:
5(I) = [(o) -
<s(x) = (i - EyI6x7
■o©--o-o- O+G)47
= (E - 1)6X7 = A6x7.
Como todo polinômio pode ser expresso de uma forma única em função dos
polinômios fatoriais (ver exercício anterior), expressemos x7 nesta forma:
0,
Exercício 58)
«.(«) = èí-1) x +1
t=0
para n > 0.
(7) 4-
,n \n/
x+n
1
E2------+ (-!)"
x
Observações:
i) repare que (x 4- n) = (x 4- n) (x 4- n — 1) • • • (x 4-1) ■ Logo, podemos também
escrever Sn(x) da seguinte maneira (x {0, —1,..., — n}):
ii) note que a fórmula (*) nos dá o inverso de um coeficiente binomial, assim
como a expansão em frações parciais de l/(x(x 4-1) • • • (x 4- n)). Exemplo:
6 4 1
_______ 1_______ =
x(x 4- l)(x + 2)(x + 3)(x + 4) 4! Vx
4! \
+ x+2 x+3 x 4- 4
iii) vimos em [35], de duas maneiras diferentes, que 527=1 (-1) = Hn, onde
= 527=1 7- Assim,
n ( n X
= Hn.
í=0
• (n) 1
®»(1) = = ^1-
1=0
Com estes resultados e com a igualdade (*), podemos mostrar mais uma
vez que
(x + n/n+1)
Desenvolvendo = (x 4- l)(x 4- 2) • • • (x + n) em potências de x,
x
resulta:
n 4- 1 n 4-
(x4-l)(x-}-2) • • • (x+n) = xn + n 4- x:n-14---4-
n 4-
x+
n+ 1 n 2 1
Já que p1^1] = n!, podemos escrever a igualdade (**) como:
n
X + ■■•+["«]
(***)
(x4- l)---(x4-n) x 4-1
E colocando x = 0 em (***), resulta (supondo n > 2):
rn+l] n fnx
D-»)
Mas p^1] = n\Hn. E como a igualdade acima é facilmente verificada para
n = 1, temos:
79
Sn+l — sn + n +1 1
Logo, Sn+i — Sn = ASn = l/(n 4- 1), cuja solução é Sn = Hn 4- c. Como
Si = 1 = Hi, c = 0. Portanto,
Exercício 59)
X
^) = È(")^ = x + n
Usaremos o seguinte resultado, a ser demonstrado em seguida:
(:)S(*).
S(n) = /(") = E(-i)‘ (*)
k k
£(-<)
i=0 V 7
x
x+i
1
en'
Então, por (*), resulta:
80
=£<-<) (T) 1 x
x+n
(n > 0). ■
Observação: provemos agora o resultado dado por (*), conhecido como fórmula de
inversão: se
s(n) = Ç(-i)‘Q)/W
para todo n > 0, então
Ç(-1)lC)9W = Ç(-1)‘(*)
Alterando a ordem da soma, vem:
=
=£/ü)ÇC)(-d‘+’G)
J k
Usando (\m/r')Í7')
\kJ = ÍZ.X
\kj\mr'tP
— kj em:
3 K
Fazendo k — j = l => k = l + j, resulta:
=£/«(")p-D,+2i(n70
= /(n) /(n). ■
Exercício 60)
(-4/ 1
(n > 0). (*)
i=0 x 7 (?) 1 — 2n
çy^-^y
Assim, podemos escrever o lado esquerdo de (*) como:
1 1
t=0 x 7
1 1 1
’L.o í -1/2 - (■>-;/’)
n
i i
i=0
1 — 21
Usando agora o resultado do exercício anterior, podemos escrever:
1
^=È(?) fcí2í = y'(-i)<n')-l_ = 1 -2n
i=0 V 7
(n > 0).
Exercício 61)
n
Sn = y^(-l)1 (op + aii -I-------+-ant") para n > 0.
i=o
i=0 'Í7
x 7
(~l)nn!an =Ê(-D'(?)/«■
»=0 x 7
sn =£<-<)
í=0 x 7
(x - i)n = n!.
Sabemos que
n
= O3"” = Qo4 <2ii 4- Q2Í2 4- • • • 4* (—i)n.
(x-i)n
Exercício 63)
Repare que (£) = (pi)(.P«-ih(pi-n-H) = an^ + an_ iin x4------ 1-a0, onde an =
Ou seja, (p*) = f(i) é um polinômio de grau n em i. Logo, pelo resultado do
exercício 61, podemos escrever:
S«(3) = Ét-1)
i=O <:)C)-G)C)-G)C)-C)(‘.‘)--<*
Observação: usando conjuntamente os argumentos deste e do exercício 61, podemos
mostrar que
n
(n > 0).
1* solução:
m+i i + 1\
Ui = => Au, =
l l l
n — 1\
Vi = (-1) i- 1)
»=n+l n
Sn(Z,m) = (-l)
i=O
-D-»»=0
+
+ È(-n
*=0
'm + n + 1
\ ” A - / (_o
Para n = 0, ("J^1) = 1, de acordo com o exercício 14 e Sq = (rn^1) — QZ\) — (T)»
para n > 0, (n~1) = 0. Logo, podemos escrever:
i=0 x v 7
m
(-l)n l — n
2“ solução:
Utilizando indução, seja P(n) a proposição: Sn(Z,m) = J2”=o
(-l)nG?n) para 71 > 0.
A proposição é facilmente verificada para n = 0 e ti = 1: Sq = (7) e
S. = (7) - CD = -(,-■)•
Supomos agora que P(n) é verdadeira para n = 1,2,3,..., k. Devemos mostrar
que -P(n) continua verdadeira para n = k + 1, isto é,
%n(<. ™) = -(£.»)■
m +1
Sfc+1(/,m) = (m +
= Sk(l,m) - Sk{l,m +i)
t=0
i
m \ m+1 m
Sfc+1(Z,m) = (-!)* l-k) = -(-1)‘ l-k-1
l-k
Sfc+1(Z,7n) = (-l)*+1
Z —(fc + 1)/"
Logo, P(k + 1) é verdadeira e concluímos que P(n) é verdadeira Vn > 0. ■
Exercício 65)
Sn(m) = £(-l) (n > 0).
t=0
$„(*) = £(-!)»=0
*)=(:)■
= (-1)"
£.(*) = è(-í)
t=0
©cr)=c) (n > 0).
Exercício 66)
*. = E (~l)i (n + i)
i>0
(n > 0).
1“ solução:
/n + i\ /n\ (-1)»
i>0 \ { Av ^n+1
1
Sn =
n 4- 1 E<-»' \/n n+ i\/n
i>0
+ l\ _
) \£ + 1)
1 n — 1 + A /n + 1\ n-1
Sn = ~
n +1 £(-D
i>0
‘ . n A i )+ n
1 1 n—1
= 0.
n+1 n+1 -1
n—1
Assim, Sn = . Mas So 1 e Sn = 0 para n > 0. Logo,
n
Sn = V (-1)* (n + i
èi + 1 2t X?)-(■;■)— (n>0). ■
86
2“ solução:
Vimos na primeira solução acima que
(n > 0).
i>0 X / \ / j>0
n 4- i = (-!)•’ —n — 1 n+1 n + 1\
E
i i n — i)
Assim,
i>0
ín + i - 1 - j
j=o \x 2i
”+* v
Escrevemos Sn(m) usando este valor para (.'.m4-2í/ ‘
(-1/ (n + i - 1 - j
sn(m) = 52 J2 2i
(♦)
í>0 j=0
Gostaríamos de alterar a ordem das parcelas para somar primeiro pelas linhas.
Tentemos entender o que estamos somando:
Para i = 0, j pertence ao intervalo [0,n — 1].
Para i > 1, j pertence aos intervalos [0,n — 1] e [n,n + i — 1]. Então, para j
pertencendo a este último intervalo, temos: n < j => n + i -1 — j < i — 1 < 2i e
87
para estes termos o primeiro coeficiente binomial em (*) se anula. Logo, podemos
escrever:
Observações:
i) em [30], usando outras igualdades, obtém-se Sn(rn) = Para n > 0,
as duas respostas são corretas, mas quando n = 0 esta resposta continua
correta, enquanto (J^Li) está errada. Além desta, esta última resposta tem
mais uma vantagem: ser válida para todo m € Z e n > 0.
ii) para uma outra solução, usando a teoria das funções geratrizes e o método
‘snake oil’, ver [54].
Exercício 68)
z—' ífc')
= 0<fc<m
5Z \ J ín S + = l')/ ín
Sm(n)
k\n — k/ — mj
\ \ / \ \ /
(^)U)]
= rs
Zr - 1\ Z s — 1 \
= rs
\ k / \n-(£ + !)/
= (fc 4- l)(n — k)
k+1
= F(fc + l) — F(Jc),
I
88
onde F(fc) := k(n + 1 — fc)([.) (,>714" 3 .), vemos que Sm(n) é uma soma telescópica
que se reduz a
Sm(n) = F(m + l)-F(0).
= (m + l)(n — m) r y s >
m + 1/ \n — mj
(m, n€ Z). ■ (*)
2n - 2k -1
S-ÊC‘.-)C n — k 2k - 1
2(fe - 1)i\ /2(n — fc)
-(7)OÊt( k—1 A n~k
2{k - 1) /-l/2\ 1/2 k
k- 1 \k-l) 1/2 k
= (_1)fc-i22(fc-1)^/2^2À: = (_l)fc-l22fc-
S
■e."b£íi-> fc-122fc-l
('")■] l'-1’ ^n—k^/ín—ik -1/2
n—k
89
= (n) - -1/2- n
n «-■ÇgCOCC-^ 2
A soma na linha acima pode ser calculada colocando-se r = 1/2 e s = -1/2
em (*). Resulta:
-o - (—l)n22n-1 (~l)n
22n
(■-■) •
n2n
+ (-l)n---- (m + l)(n — m)
/ 1/2 \ —1/2
+ 1J \n — m
n
(~l)m /2m + 1\
= |(2") + (-1)nÇ(m + l)(n - m) 22m+1(2m + 1) \ m + 1 )
2 \n J n
2n — 2m\
22n—2m n—m J
1 /2n\ n — m m + 1 2m + 1 /2m\ Í2n — 2m\
= Hn) + 2n 2m + 1 m + 1 \m J \ n — m J
_ n — m í2rn\ í2n
‘ — 2m 1 /2n\
2n \ m ) \ n — m
+4J ■
Exercício 69)
S» = È(-1)
1* solução:
Sabemos que
.n— 1 _ l-(l-z)"
Vx, X 7^ 0(*)
Vx, x 0
W1 ~ l-(l-x)
1 - (1 - x)n
Vimos em [36] que = Ê(l-s) . Podemos escrever:
I l-(l-x)
1
90
t=l
(:)■'
=Êa-«) Vx, x 0.
1 r «
dx e -x) dx.
-x) -x) dx
x=l n X=€
lta£(-l)
X=1
Sn = è©1)^i(7)
2“ solução:
1 / n\
7 V/
1 /n — 1\ Zn — 1
í L\ » / + V"1 7
1 n—1
i 40
1 n—2 n — 2\
“ i
i
+ i — 1)
1 n—2 1 n—1
7 i
+ n—1 i
Continuando este processo, resulta:
1
i C)40* 1
n—1
n
n—1
i
n - j'
è(-D i
,i+l
É— i
Alterando a ordem das parcelas, fixando as colunas e somando pelas linhas, obte
mos:
91
Í+1—!— n-j
Ê(-d -1)
n-j i
n k k
SS(-1)'Í+1I O-Êíg'-' 0
Para avaliar 5 = ^2* (—1)‘+1(í), colocamos x = 1 em (*), obtendo 5 = 1.
Assim,
Sn = E(-l) í
Exercício 70)
Sn = E(-l)<+1 i(i+i)G)-
Sabemos que
n + 1\ n+1 n+1
1 ) -2 x+3 x2 — • • •+ (—l)n(n+1) xn = (n +1)(1 - x)n
2 3
ín + 1 n + 1' n+1
2 x—3 x2 + -.. + (-l)n+1 (n+1) Xn = (n+l)[l-(l-x)n]
V 2 3 n+1
n
dx -x} dx Vx, x 7^ 0
è(-i) ii+1-
i
Vx, x 0 0
C Hndx
ÍIÊ<-' x=l
-0 L ~~í 1 J Jo
-0
x=l
l‘+1—-—
í(i+l) x=0
=è i=1
1
í(i +1)
(l-x)<+1
x=0
+ Hn
1
j=l í(í+í)G)= Hn -
Vimos no item 18 do capítulo I que $27=1 ,fr+i) = -XT
n+l = 1 - n+l
xzr- Assim,'
Sn=£(-1)li+1------- ----- i
= Hn+1 - 1.
t(i + l) n+1
Exercício 71)
sn=è(-D‘
i=0
Sabemos que
(i-xr Vx.
(:)-(:)+(:) Í--+<-<) n + l
1 l-(l-x) n+1 ,
Xn+1
1
1
n+l
[l-(l-x)(n+l]
n+l
Vx
n+1
1
dx
n+1
n+l 1
>0-
1 n+1 1
è(-D‘ (i +1 1) 1
n+l
—
n+1
y 1.i
i=0 x=0
93
Sn = Èí-1)'
i=0
1
(Í + 1J »0- 1
n+1
1• ®
Exercício 72)
kk
fc=0
(fc + m)!efc'
Para um inteiro m > 0, seja
kke~k
= k=52—m (k + m)!
Expandindo e k em potências de k, resulta:
(-l)fcfc*
etm) = f; (-i)1 È (fc + m)!(z — fc)!
í=— m k=—m
(~l)<cfci
= è (-d‘ È
i=—m k=—m
(fc + m)!(i — fc)! ’
que pode facilmente ser verificado observando-se que (ver também exercícios 48
e 61)
k-0
0)^- = o para x = 0 e 0 <r <p.
94
An
fc=O
=e (-1)* ’n — k
n—k k
Antes de prosseguir, o leitor deverá lembrar-se do exercício 7. Lá vemos que,
sem o fator 7^77*, a soma que estamos querendo calcular seria dada por Sn(—1).
Analisemos este termo:
1 1 n 1 n—k+k
n—k nn — k n n—k n — kJ
1 n—k k \ fn — k
) \ k
n—k k n—k
1 n — k' 1 k n—k
d----------- j-
n k nn—k k
1. n—k 1 n — 1 — k'
d— (fc^O)
n k n fc-1
1 n-1* (-1)* n—k 1 n— 1 —k
Xn = Í+E-'n — k k
— —F
n
71 kl k—1
n—
-1 n ~1J / L\ 1 nn-2
~* /
n—2—k
■ "
k=0 x 7 fc=O x
k
/ I\ 1 n—2 z
n—2—k
k=0
í\n7k V
x\ -
n 1)‘V f
J iE(- /7 k=a
k=0 x k
Pelo exercício 7, vemos que An = [Sn(-1) - STl_2(-l)]/n. Assim,
95
>ln =
1 /1 + x/3i\n+1 / 1 - v/3í
) J
1
ny/3i
|71 + x/3i (i^y-
nV3t 2 J \ 2 2
995
(-!)* 1991 - k 1
E 1991 - k
k=0
k " 1991’
Exercício 74)
HJ n n — k'
s» = E n — k
fc=O
2k
2k (n > 1).
n n—k+k k
=1+
n—k n—k n — k'
temos:
—1 /
n— n—1
\ (TI — K\ l. k n—k
Sn = >
k=0 x 2fc /7
2fc + k=0
En—k 2k
2k
n —1 / .x n —1
k n — fc
=e("2?>+e
fc=O X 7 fc=l
n — k 2k
2k
n— 1 , .\ n— 1 z
n—1—k
=e("2;>+e('
fc=O V ' Jt=l X
2k — 1
2fc"1 = C7n + Vn.
n+1 —k
Un+l
2k 7 k=0
( 2AJ2t + EU-1? k=0
n—1 n
=E k=0
.k~1 = Un + 2Vn+1
>
96
n n— 1 >
/n— k n—k 2*:-l
Vn+l = 12k - 1 2'ifc-1 = Yi
Z_z \ ■2k — 1
fc=i x Jt=l
=z(!
n—1 ✓ n , . ■
n — 1 — k 2fc-l / n — 1 — k 2fc~1
k=l V
2k — 1 èí\2(fc-i)
+u
Colocando l = k — 1, temos:
n —3 z
n—2—l n—2—l
21 2'=v-+sC 1=0 '
21
2l = Vn + Un_2-
Começamos resolvendo o sistema para Vn. Indo com o valor de Un dado por (♦*)
em (♦), resulta:
[(JE-l)(£?2-E)-2]Vn = 0
K= 2E n‘
(E3 - E2)(E - 1) _
2E n ~ n
[(E2-E)(E-l)-2][/n = 0
L*J n
n—k
2k = 2n-1 + cos (n > 1).
n—k 2k
k=0
(n > 0).
k=0 x 7
Sn = ci2n4-C2Ín + c3(-i)".
Sn = £ (n2?)2‘=
k=0 x 7
(n>0). ■
Exercício 75)
n / n — 1 4- k' n+1 -
fn + k-í
=2^C k=0
n+1
x
2k — 1
2n~k
+ èíV2(^-i)
2n-(fc-l)
= 2V„ + ^ n + k — 1
fc=l
1 k 2(fc - 1)
Colocando l = k — 1, temos:
[(E-2)(E-3)]K = 2K
[E2 - 5E 4- 4] Vn = 0
[(E-l)(E-4)]Vn = 0
Resolvendo o sistema para Un, vem: de (*), obtemos
|(B-3)(E-2)]C/„ = 2(7„
((Ê-l)(E-4)|t/„=0 (****)
Somando (***) e (****), obtemos a recorrência para Sn:
ç (n + k\ 2n-fc 1 4. 22n+1
5n 2k ) (n>0). ■
3
k=o x 7
Exercício 76)
(n > 0).
fc=0 \k)
1“ solução:
An
i=0 '
-1
n- 1 n—1 -1
n — 1\-i n—1
5n-l = 0 1
) +•••+
7 — 1JI + l
I +
-i -1 -1
n—1 n—1 n—1
+ 7 + 1 ) +••• + n—2
j + n—1
-1
n — P -1 ín — 1
Sn-i = An + ) + An = 2An +
l y k l
Sn-l - (V)"1
An =
2
-i
^4n + n
Sn — 1 +
n l+1
-i
n+1 n+1 n—1 ( n \-1
Sn — 1 + Sn-i — | +
2n 2n l \Z +1/
-1 -1
n+1 n + l/n — 1 l + 1 /n — 1
2n Sn-1
n-1 ~ 2n \ l I + n \ l
Como Z + l = (n + l)/2, resulta:
-i -1
n+1 o n+1 n—1 n+1 n—1
2n " ~2^7 l
I + 2n l
Resta mostrar que Sn > Sn+i Sn — Sn+i > 0 para n > 4. Escrevemos:
n+ls
lim Sn = 5; e lim
n—»oo n—*oo 2n - 2
n+l
lim Sn = lim fl + Sn-1
n—*oo n—»oo \ 2n
s = l + l• S = 2.
2" solução:
1 1
(A: + l)2n-fc (n + l — A)2* ’
k=0
n-f-l r»
após o que mostramos facilmente que Sn = 1 + 2n ^n-l- A partir daí
prosseguimos como na primeira solução.
Sendo Sn = D£=o (fc)1» então
n+l n+l
(4*)
1
Sn+1 =Ek=0 k=l m n
= i + È7^iy
fc=o Kfc+l^
=1+
i
n+l 52 fc(2)+ l ’
Jt=O
(76.1)
E também
102
n n
1
Sn+l
= 1 + ^T
k=0 Vr
n+i = 14- E
k=0
n
1 n 4-1 — fc
n 4-1 E ~SF
k=0 “
(76.2)
n 4- 1 Cn = (n41)£ 1
2n (fc 4-1)2’ —k
>n
k=0
1
«"“ÊÀ-fr + DÊ (fc 4- l)2 n-fc’
(*)
k=0 k=0
3“ solução:
f1
/ xfc(l-x)n“fc dx = k\(n — fc)!
o (n 4- 1)1
e defina, para n = 0,1,2,3,...
n
(1 - x)n+1 -xn+l
Gn(x) :=J2ifc(l-x)n-fc (76.4)
1 — 2x
fc=0
103
fi
= (n + 1) I Gn(x)dx.
o
Usando (76.4), Gn-i(x) = [(1 — x)n - xn]/(l - 2x) e xGn_i(x) = [x(l - x)n -
xn+1]/(l — 2x). Observe então que
Gn(x) - xGn_i(x) = (1 - x)n
Gn(x) = (1 - X)n + xGn_l(x)
= (1 - X)n + |í?n_i(x) - |(1 - 2x)Gn_i(x)
e que
í (1 — 2x)Gfc(x) dx = í ((1 — x)ifc+1-x:Jfe+1)dx = 0, k = 0,1,2,... .
Jo Jo
Logo,
f1 1 1 í Gn-i(x)dx,
/ Gn(x) dx = +2 n = 1,2,3,...
o n + 1 o
e
í GoÇx) dx = 1.
Jo
Repita esta relação n vezes e obtenha
Sn = (n + 1) í Gn(x) dx = (n + 1 1 1 __ 1
Jo n+1 2n 4(n — 1)
oU -m
=(n+1)f0 o
r1
t
1 -t
r1
= (-l)m(n + l) / tm(l-t)n+1-mdt+(n + l)(-l)n / tn+1dt
Jo o
m!(n + 1 — m)l
= (-l)m(n + l)
(n + 2)! n+2
n+1 1 n+ 1
= (-l)m +(-l)n
n+2 (n+l)l n+2
ml(n+l—m)!
= f(-l)’nfn+1
\ \ m
Exercício 77)
j>0
(1+i)5
(1+i)5
+CHH+W
Assim,
(:)'■
(1+i)"
Portanto,
105
71 1
2j + 1)'
então
Sn = Q(1 + i)n = 3[v/2 cis(7r/4)]n = S[2n/2 cis(n7r/4)] = 2n/2 sin(n7r/4).
Exercício 78)
J7T
5„(a)
j>0 KJ/ 2
SnW=sina[(;)-Q) + Q ...j+„.*[(;)-(;)+(;)
Sn (a) = 2n/2 sin a cos 4- 2n^2 cos a sin .
Exercício 79)
Começaremos supondo que —ir < a < 7T. O teorema de De Moivre nos diz que, se
z = cosa 4-í sin a = cisa, então = (cisa)J = cisja. Assim, podemos escrever:
sin a
onde (3 = Arctan 1+cosa = Arctan(tan ^).
3
106
Sn(a)
=
j>o
(n^\ sin j(2kir + 9)
= 52 (1}sin = 2"cos" I9 sin
j>0
2
2fc?r 4- d • 2nkir 4- nO 9
2n cos----- - ----- \In sin = 2n cosn sin
2 2 2 2
Assim,
a
sinja = 2”cos”^sin^,
Sn (a) = Va.
j>o 2 2
na
«.(«) = E (")
j>0
cos ja = 3?(1 4- cisa)” = 2n cos>n Q cos —
’ —
2
-
2~
? ’
Va.
■& *©•©•© 4- • • • = 2n
- G) - 0 * C) - (:) nir
4- • • • = 2n/2 cos —
4
««-©-O 49-G)
E para a = 2ir/3 e a = 4tt/3, temos:
+ ••• = 0
Sn(2V3)=Sn(47T/3)=COS^.
«5
107
Exercício 80)
n
5» = E(-1)‘(.2fc d-1 3fc (n > 0).
k>0 ''
cis 2a + 3x/3 Q)
=(ô)+'/5Ocisq+3O cis 3a d------- F
cis na
sin na
= -3^
0’0-■
Calculemos 3(1 d- Como 1 d- = 2cis/3, onde (3 — Arctan y/3 —
temos:
3(1 d- x/3i)n = 3(2cis7r/3)n = 2"sin(n7r/3)
»"-“T=4©-3©+32(0-<") d-...
n
Sn = S(-i)‘Q4>
k>0
2fc d-1x
‘ = í2"stoT (n > 0).
Exercício 81)
n
s» = £(-i)‘(,2fc d-1 3~k (n > 0).
fc>0
^3
3
Cis“+I(2) cis2a+íK3l) cis 3a d-
40 cis 4a d- ■ ■ •
+H0 sin 4a d- ■ • •
*(-v‘)"=í[(?H© ♦JG)-;
Calculemos G(1 + (>/3/3)i)n. Como 1 + (\/3/3)i = (2\/3/3) cis/3, onde /? =
Arctan(x/3/3) = ?r/6, temos:
2v'3 . 7T \n /2\/3\n . mr
n?r
&(1 +
íO =a( — Cls66
/2x/3\n . mr
....
) =(—) S'n-6
6
3 5n =(—) smv ‘ 6’
VÍ n Axfc=-J-
z-—'\2fc4-ly 2\/x
fc>0 x 7
n
2fc+ 1 y‘=E(2f+i)(-i)k=7ía<i+^ir'
7 fe>0 x 7
Exercício 82)
s-=e(3").i>0 v
(l + l)n
= (?) + (?) + (?)+GM:)+-
=GM?) 4tt
• 2?r _L 2ir
(")cís2k +
3 3
. 4tt ,
(i+cisÇr -(?)+(?) CIST+
2n
3
Q) cis4tt 4-
CH*' 4%
3
3~’
1=0 j>0
Sn
^=(oX33nX36j- +
Pela fórmula que acabamos de demonstrar,
o-i) <
Sn
23n
gl/3n
1/,1+2^)
- 3\ 2 \
/ 1 \l/3n X/ + 232”\V
2 \i/3” - (3) ) 3n
23n/ 2
Exercício 83)
j>0
Seja /(x) = (aj)3'35- Então vemos que Sn = /(—1). Méis f(x) resulta do
desenvolvimento de F(x) = (1 + x)n onde somente os termos (^)x33, j = 0,1,...
são considerados. Assim, podemos caracterizar /(x):
Portanto,
mr
Sn 3 COS —— (n> 1).
6
Exercício 84)
Com a experiência dos exercícios anteriores, seja uj = cis27r/m = eí*ilTn uma raiz
m-ésima da unidade e considere a soma
rm- 1 m— 1 z x
m— 1 , x
+ ... + SE(") cos g,21
1=0 jGJ
tt
---- ,
Z
771
S„(m)
s
111
2j7T 2j7T
cosí-----
m E(")E>'^.
= jeJ XJ/ i=o
m
sinj7rcos(m — l)j7r/m
5-E(")
jeJ
sinjir/m
= 0.
Logo,
- m— 1 .
lir Inir
Sn(jn) = m £(
1=0
2cos~^
m
cos-----
m
(m > 0).
Exercício 85)
n
Sn(k,m) = ( para 0 < k < m.
j>o '
fc + jm
Seguindo [26], sejam
Demonstração:
Seja Cj o coeficiente de xJ no desenvolvimento da soma (85.1). Vamos mostrar
que, para j = 0,1,2,..., então Cj = fj quando j = k (mod m) e Cj = 0 nos
outros casos.
Na série de potências
wr = u>pm = (o/n)p = lp = 1
Cj
=Á fi m =
= — fi,
m m
como desejado.
Para analisar os casos em que j k (mod m), repare que, para qualquer
valor de r, temos:
(cür)m - 1 = (a/n)r - 1 = lr - 1 = 0.
Suponha então que j k (mod m). Nestes casos, r — j — k não é divisível por
m e a>r 1, isto é, - 1 0. Da igualdade (85.4) concluímos que
e de (85.3) obtemos
= ^-Q = Q.
ci
m
113
/(z) = (1 +z)n
.k+m +
-o-- n
S(k, m, z) = x,k+2m | _ r.
\k, J z +
\k, + mj1 z k + 2m
Assim, S(k, m, 1) = Sn(k, m).
1 m—1 1 m—1
S(/c,7n,z) = — 52 w -fc,/(wzx) = — 52 w “w(l+u>zz)n
m 7^ 1=0
=è
771 f—
1=0
-fc' = ly;(2cos-pUn/2-k)
771
1=0
\ 771/
Exemplos:
m—1
j sin Z(n - 2fc)7r =0
EC
1=0
771/ 771
(0 < k < m).
Exercício 86)
'n + 1)tt
3» = £(-1)4.3j n+1 2
3
3
6
(n > 1).
7>o
Seja
An = -^ = E(- n
3j + 1 )-0’0-0
J>0
114
- m—1 1 m—1
5(fc,m,x) = — 52 w -fc7(^x) = - 52 uj -*z(14-^x)”.
1=0 1=0
a-=I è"
! 2
(1 - = 1 V^/2"^2 - ^/2+'/2)nu;
1 =0
3 i=o
1 2
=is^'
ó 1=0
/2("’,/2-"'/2)r“' 1=0
,/(n/2-l)
_ 1 • — J u>
o- sin ,(n-2)/2 + 2tv ,(n-2)J
—2z —2z sin — o/'
- 3
= |[3n/2(-i)ne!’KÍ(n-2)/3 + 3"/2(_ipie27rt(n-2)/3]
O L
3n/2 (n - 2)% . (n — 2)tt (n — 2)2tt (n — 2)2?r i
"T" (-«)" L[cos --------------- 1- z sin 4- cos 4- zsin
O 3 3 3 J
a—p
Sabendo que cos a 4- cos (3 = 2 cos cos Ct— f.
2 , sin a 4- sin (3 = 2 sin cos 2
e (—í)n = (i3)n = e3n,r‘/2, podemos escrever:
Por outro lado, cosa = sin(a 4- ít/2). Logo, cos = sin Portanto,
2 r-n (n 4- l)zr
= -x/3 sin
ó 6
Sn:= JSí-iVf3J n+ 2. 2
3
*3 sin
(n — 1)tf
6
j>0 v
___________ n __ n
2 5 4- \/5 mr 5- ■ *5 3mr
cos-----
5 2 coslõ + 2 10
onde
5 + x/5 5-V5
a= e b=
2 2 ’
Exercício 87)
»n = E 2n-3j = 22
j>0 j=0 (mod3)
C')2"‘J
Seguindo o exercício 83, seja 7(x) = 52j>o (^•)2n-3í’x3í’. Então vemos que Sn =
7(1). Mas f(x) resulta do desenvolvimento de F(x) = (2 4- x)n onde somente os
termos (^*)2n-3jx33 , j = 0,1,... são considerados. Assim, podemos caracterizar
7(x):
Portanto,
2n
Sn = —&
O [È(h-¥)']
Lí=0 J
2n
[®n + (v^
2 72)"+ (vcis(-,r/2))n]
117
Logo,
Sn = 12 f n ) 23J = 3n-1 + 2 • 3<n"2>/2 cos nn
—.
2
j>o
Exercício 88)
Sn(m)
'=£©(”‘>£(7)0" (m,n > 0).
kV = 1
n!
|u"](l+u)r= (?]{
= k m]
_ írn.\ fn +"•k\)■
E de outro,
=£(7)0"
Portanto,
Sn(m)
-£(7)("‘)-£(7)O" (m,n > 0). ■
118
Observações:
i) as duas somas acima não possuem uma forma fechada simples conhecida.
Entretanto, usando a teoria e os algoritmos apresentados em [45], o profes
sor Doron Zeilberger nos enviou a equação de recorrência que estas somas
satisfazem:
Exercício 89)
■?"<">)=è(-i) 2n-2fc
(n > m >0).
k=m
Note que
(-l)fc-m O=[u2’n|(u2 -1)4 ’
e use o resultado do exercício 7:
n
1 fl + \/l + 4x yl+1 (1 — y/1 4- 4x y
k=Q
■/l + 4x 2
Encontramos
èt-1)*""
k=m
n
'è
n 4- 1
^(m) = [u: u2k
2k + 1
Portanto,
5n(m) = ^(-l)fc— n+ 1
(n > m > 0). ■ (♦)
Je=m
2m 4- 1
119
n +1
snW = ^-1'>k~lk(n~kk'} 2n-2k = 3
(n > 1).
k=l ' 7
Exercício 90)
L«/2J (—l)fc(2n — 2fc)! 2n
(n > 1).
k=l
(fc + l)!(n - fc)!(n - 2fc)l n+2
(-l)m+*
x «i+-r=(;)
(1 - x2)r(l - x) r
-(£O‘> / \>0
(-x?
k —r \(_l)m-2k =
m — 2k
(_iyn+fc
I
Como [im] (1 + x)r = [xm](l — x:2‘ )r(l — x)~r, podemos escrever:
fc)-»-»
vv k
Voltando ao cálculo de Sn, seja /(£) =
~r- Y ■
\kj\m — 2kJ
- Escrevendo /(£) numa
(*)
_2_ ( n V2n — 2k
n — fc\A:4-l/\ n — 2k
(-l)fc = /(fc)
n4-l 1 n \ Z2n - 2k~
(-l)fc = /(fc)
n 4- 1 n — k n — k — 1) \ n — 2k
1 ín + 1\ Z2n — 2fc f n + 1\ Í2n — 2k
n 4- 1 \n — k) \ n — 2k
(-1)‘ = \k + 1) \ n — 2k (-1)* = /(fc)
Temos então:
fn + 1\ Z2n — 2k
:= £(-l)‘+1 \k 4- 1/ \ n — 2k
k
Colocando r = n 4-1 e m = n + 2 em (*), vem:
Z n + 1'
\n + 2
=o=£(~iy+' VZn 4-l 1\J \ji
Z — (n + 1)
4- 2 - 21
l
Fazendo l = k 4- 1, temos:
1\ Z-(n + 1)
0 = J2(-l)n+fc+1 Zn+
\fc 4-1/ \ n — 2k
k
2n — 2k
0 = ^2(-i)"+fc+1 nk + 1\
+ 1) (-l)"-2fc n — 2k
k
ín +1\ Í2n — 2k
o = £(-i)‘+1 \k + 1) \ n — 2k
k
Ou seja, An = 0. Mas
Logo,
ln/2J
(—l)fc(2n — 2fc)! ' 2n '
s„= 2 (fc + l)!(n - Â:)!(n - 2fc)! Tl -J- 2
(n > 1). ■
Jt=l
então
1 ín + 1\ Í2n + 2\
An = ~Bn
n+1 \ 0 J[n + 2 J
1 2n + 2A 1 (2n + 2)!
Bn = n+2) n + l(n + 2)!n!
n+1
(2n + 2)! 1 /2n 4- 2
(n + 2)(n + l)!(n + 1)! n + 2\n + l
Assim, Bn é o (n + l)-ésimo número de Catalan.
Exercício 91)
n ;)=C„n)/22"
n - 1/2
(n G Z).
n- 1/2
-(n-1/2)
-1/2'
n
(~l)n~]
(2n - 1)2222n’ \ n )
(-1)"-1 2n - 1
(n > 1).
(2n- 1)22”~1 n — 1
fn 4-1\ ín + 1/2'
\ n J \ n
n 4-1/2'
(n+ 1)
n =(2nr)Cnn)/4'
2(n + l)(2n + 1) /2n\ 4-n
” 2
n + 1/2' n
= (2n 4-1) (n G Z).
n
123
Voltando ao cálculo de Sn, vimos no resultado i) que (2^)4,~k = (fc j^). Então,
pelo exercício 46,
n
k — l/2\
sn “ = È (* -1/2'
k=0 K k fc-1 )
/c=n-f-l
k - 1/2’ n +1/2’
k—1 Jt=O n
n
Sn = (2n + 1) (n > 0). ■
k=o
Exercício 92)
n
Zn\ /2k\ _k Í2n — 1 2-(n-l) (n > 1).
Sn
=U-1
Vimos que
(Jfc G Z).
Ou
(n-l)/2\ = n - 1/2'
£©(”)* fc J . Ln/2J .
(n > 0),
n - 1/2’ 2n - 1 2-(n-l)
. Ln/2J . n—1
Logo,
^ÈQ"OCt>-1 2n - 1'
n—1
2-(n-l)
(n > 1).
Exercício 93)
(^n — 2k
= 4n (n > 0).
k=o \ \
-1/2'
(k e Z).
k
Então,
Z2n-2*>/2A=
\n-k ) \j )
Z-l/2\
\ J J
= (—4)n-fc
n — kj
"1/2V
Assim, podemos escrever:
n
-l/2\ /-l/2\ =
Sn
k )\n — k)
k=0 x ' ' " fe=n
Jc=O *
= (~4)n
_ x- a /2àA /2n — 2k
= (-4)" (—4)n(—l)n = 4n (n > 0).
k=o x ' x
Observação: para uma outra solução, ver o final da segunda solução do próximo
exercício.
I
125
Exercício 94)
n — k /2fc\ Í2n — 2k
(n > 0).
n—k .
1* solução:
<-*(T) ■ © (94.1)
(-1)” (94.2)
r / r-1 (94.3)
\k + 1 k +1 \ k
r 4- s
(94.4)
n
'1/2 1 / -l/2\
(94.5)
+1 2(k +1) \ fc J
-1/2 1 ( -3/2 (94.6)
n—k 2(ti — k) \ n — k — 1
Assim, temos:
n~ 1 ,
5-^ 71- k -\/i -1/2
n £fc+i (-4)fc
k n—k
(segundo (94.1))
= <-«■£■(©)(-!)(,'n —-3/2
k—1
(segundo (94.5) e (94.6))
’ -3/2
—£(©)C n—k—1
[©)-(©(©)!
= ~(-4)n
-1/2Y
(segundo (94.4))
2* solução:
Escrevendo
n—k (n 4-1) — (fc 4- 1)
k+1 k+1
temos:
temos:
n
/2fc\ /2n - 2k
E k 4-1 1 \ k ) \ n — k
k=0
1 - VI -4z
2z
1___
VI — 4z
= [zn] — 1
,_____ -1
__ 1__ )2 = [*”] 1
= (*"] = 4n.
x/l -4z 1 -4z
Portanto,
S„ = Ê k +1 1
k=0 © 1 2n — 2k
n—k+1 n—k
2
n+2
2n + 1
n
(n > 0). ■
Exercício 96)
oo 2n+l
* = L (2n + l)(2„")
n=0
= 7T.
1* solução:
Faremos uso da seguinte identidade, cuja prova pode ser encontrada em [32] ou
em [40]:
.x2n+2
(N < i). (*)
2“ solução:
Seja
2n+i
/(n) =
(2"+1)0'
Definimos agora a função Beta:
B(x, v) = [' -1)’-1 dt = rWPM (*)
Jo + y)
Colocando i = m + let/ = n + l em (*), resulta:
rl r(m + l)r(n + l) m!n!
B(m + l,n 4-1) = tm(l-t)ndt =
o r(m + n + 2) (m + n + 1)!
E agora, colocando m = n, vem:
,ri T»!?? I 1
B(n + 1, n + 1) = / Étn(l - t)nndt =
-t) ~ „ = --------^-70^.
Jo 7 (2n + l)! (2n + l)(2n")
Logo, /(n) = 2Tl+1B(n + l,n + 1) e podemos escrever S da seguinte maneira:
00 nn+l °°
S = V -—
£í(2„+l)O = 2 y 2nB(n + l,n + 1)
00.1 oo oo -1
= 2 y'2n / zn(l — z)n dx = 2 y / [2z(l — z)]n dz
n=0 J° «=nJo
n=0
-1 oo
= 2y ~y [2t(1 — x)]n dx (0 < 2z(l - z) < i)
0
r1 dx
=2
o 1 — 2z(l — x)
r1 dx
= 4 '0 (2z - l)2 + 1
rl du
=4 (u = 2x — 1)
'o u2 + 1
= 4 Arctan 1 = 7r
pois, como notado acima, 0 < 2z(l — z) < | para i e [0,1] e a integração termo
a termo é justificada pela convergência uniforme. Portanto,
129
oo 2n+l
5=E
n=0 (2"+ 1)0
= 7T.
Observações:
i) ver [30] para saber mais sobre as funções Beta e Gama.
ii) sabemos que (para a prova, ver [37])
oo
1 n - 1/2'
/(x) = Arcsinx = x2n+1
n=0
2n + l n
Logo,
OO
k — 1/2 1 n — k — 1/2'
l/(x)l2 = £x2n+2È 2k 1+ 1 k 2(n - k) + 1 n—k
n=0 k=0
= í'r~t
rl 4x2tdt
0 1 - 4x2t(l - t)
f1 tdt
=4
’0 4t2 — 4t 4-1 /x2 ’
Fazendo u = 2t — 1, então t = (1 + u)/2 e dt = du/2. Logo,
130
i
(2x)2- (1 4- u) du
h n(-) -1 u2 4- (1 — x2)/x2
r1 du _ 2x X
= 2 Jo u2 4- (1 - x2)/x2 = Arctan (\
x/1 — x.2 x/1 ~ X
2x Arcsinx
x/1 — x2
Dividindo os dois lados por 2x, resulta:
oo
1 d . .2 Arcsinx (2x)2"-1
2dxv 7 x/1 -x2 =E n=l
n(2") ’
1 / k - 1/2' 1 n — k — 1/2
k=0
2À: 4-1 \ k 2(n — fc) 4-1 n—k
22n
" (2n + l)(n+l)(2")'
Vimos que (fc-^2) = (2*)/22fc. Então,
«.-è k=0
1
2fc 4-1 © 1 2n — 2k
2(n — /c) 4- 1 n — k
42n
Exercício 97)
sa = —— +-------- 4---------- + • • • +
(c\ f c \ / c \
C) c4-1
c c—a
(c- a + 1)
d* 1/ 4“ 2y b 4- o. b
Vimos no exercício anterior que
E
a
c
(0 (i - ty-b-k dt
fc=O
b+k
= (c + l)/f1 t6(l-t)
Jo k=O x 7 x 7
rl c+ 1
= (c+l) / tb(l-t)c-6_a dt =
Jo c—a
(c - a + 1)
b
k=0 c c—a
(c — a + 1)
b+k b
Exercício 98)
oo
=iz 1
/m+A:+l\
fc=O k m+1 )
=£/(*) = mm+ 1
k=O
(m > 1).
1“ solução:
1 fc!(m +1)! fc!m!
/(*) = /m+k+l\ = (m + 1)
k m+1 J
(m + fc + 1)! (m + fc + 1)!
i
= (m + 1)B(À: + l,m + 1) = (m 4-1) / xfc(l — x)m dx.
Jo
oo .1 1 oo
S(m) = + 1) / x:‘fc(l-x)mdx = (m + l) / (1 — x)m dx^^x',k
k=o Jo k=o
z=0
x)' dx=^±l (i-xp
= (m + 1) [ (1 - ,~^ m +1
Jo m x=l m
Para calcular Sn(m) = f{k), observe que
132
Ê
fc=n+l
fw = (7714-1) / (l~X)mdx 22 X,k‘
fc=n+l
f1 rrn+1 f1
= (m + 1) / (1 -X)”‘;------- = (7714-1) / X':n+1(l — x) m“1 dx
o 1 —X Jo
= (m + l)B(n + 2, m) = (m + 1)
Logo,
oo
771 4- 1 1
Sn(m) = S(rrí) — 22 fW = 771
1 - Zm+n + l\ -
fc=n+l k n+1 JJ
m 4-1 i
F(fc) = -
771
m 4-1 1 1 771 4- 1 i 1
AF(fc) =
m
(T) ríí1) 771
m /m+fc+í)/
\ m
m 4- k /7714-fc4-l — 1 m 4-1 m 4- k 4- 1
k \ fc m 4- k 4-1 k
771 4- 1 m 4- k 4-1\
T7i 4- k 4-1 m 4-1 )
Q^j). Assim,
m 4- k + 1 771 4- 1 m 4- k + 1
m k 4- 1 m 4-1
133
Logo,
m+1 m+k+1 fc + l
AF(fc) =
m (^+l)(ms1)
m+1
m
771
=m
confirmando a conjectura.
2" solução:
Pela observação da primeira solução, sabemos que Sn(rn) é uma soma telescópica.
Usando este fato, após algumas tentativas chegamos à seguinte expressão para
1 1 1 m 4- k + 1 m + k + 2\
Zm+fc+lx
V m+1 ) (mV+1) m rrT zm+/c+2\ /•
\ fc+l ) '
Logo,
m+n+2
Sn^ = è" m
771+1
rSfT m
771 + 71 + 2
m + 1 — Zm+n+2\
\ m+1 )
771 + 1 \ m+1 1 \
m
m +1 —
m
1-
ra1)/
e S(tti) = limn_oo 5n(m) = (771 + 1)/tti.
oo
«("•) = k=l
£ 7.l
1
,014-1/
-e fc=l
(m+l)!(Â:-l)!
(m + *)!
oo
(t-1)!__________
(k + m)(k + m — 1) - - - (fc 4- 2)(fc 4- l)Jfc(fc — 1)1
_______ 1 1 m+1
= (m + 1)!
k{k + 1) ■■■(k + m) m ■ m! m
134
Exercício 99)
Vamos começar mudando a notação para aquela que nos é mais familiar e também
calculando a soma para um número finito de termos. Fazendo k —♦ l e n —» k,
podemos escrever:
+ 2l
s„(i)=è 2k+ki(k+j+i) = £/«■
*=0 fc=0
k+1 k+2
2k+iÇk+i+i^
Logo,
k+ 1
F(fc) = -
onde F(k) é uma antidiferença de /(fc). Calculemos AF(Zc) para testar nossa
conjectura:
k+1 k+2 k + 2Z k + 21
AF(k) = •í+1) ’
2*4-1 (A:+1+í) 2fc+1 (*4-f) 2fc4’1(fc+/+r
2l(V)
confirmando a conjectura.
135
Exercício 100)
/n + 1\ /2n — 2k + 1
Sn = £(-l)‘ =1 (n > 0).
k=0
k k A n
Seja (xn](/(x)) o coeficiente de x.n’ na expansão de f. Então
2n — 2k + 1
D-1’
k=0
= (~l)n+1 E(-i)n+1-fc(’
fc=0 '
k
[xn](l + x)2n-2fc+1
n
(n+ri i v
= (~l)n+1 [xn](l + x)2n+1
t=n
k=0 '' '
= (-l)n[xn](l+x)-1 = l.
1
(1+X)2(n+1)
■
1
(1 + x)2 -n
Observação: usamos o teorema do binômio para ver que
n+l \n+l ■
1 -1)
k=0
e constatamos que
i n+l
[xn](l+x)2n+1 -1 I = [*"] =0
(1 +x)2
Exercício 101)
n - 1/2^(n)2-2"
^ = £(-n‘(Z)G>-‘
fc>0 X / \ /
n
(n>0). ■
Exercício 102)
n—1 z x n—1—» z ,\
Sn =£(?) £ (; )=4n-‘
í=0 X 7 3=0 X J /
(n > 1).
1" solução:
Calculemos Sn+i:
n—1
Sn+l
)£C)-£[(<-".K)]ê(C:í +
. 3
n—1
=£t=0 *SG-.)S . 3
+
n—1
+ £(?)£(":;)+£ (?)£(.’ 3
t=0 X 7 J=O W 7 t=o V 7 J=o X
n—1 z x n—1—* / -i \ n
n—1 z x n—1—i / lX
È(")z"(n;1)+Ê (?)£(.n’ —3 1
t=0 J=O X J / t=0 j=0 '
so(.-£.
n—1 z x n—1—í z _x
=£(?)£ C;1)
i=0 X / J=o \ j /
+ 2Sn +
2n - 1
+ E(J £ ( j ) +/ (\
t=o x 7 j=0 X j
n
2n - 1 2n - 1
= 45n -
n— 1
+ n
= ^Sn
137
$n+l .comoS.=ÈQ)EC°)=G)G)= 1,
n—1 / \ n—1—i / ,\
s-=e(?) e
i=0 x 7 j=0 \
'
;*)=
J /
'
4n-i
(n > 1).
2“ solução:
E ©Cj^eeOC
í+j<n-l X / X J / k=0 i+j=k X / X
n—1
».J>0 i,j>0
Exercício 103)
i n+1 1 - (~l)"(n 4-1)
Sn = £(-!) i n+2
(n > 1).
1 n 4- P 1 n4-2/ n + 1 1 n+2
i y n 4- 2 i 4-1 \ i n + 2 V i 4- 1
1 4- 2 1 n 4-1
n 4- 2 4-1
1
n 4- 2
n 4- 2
4-1,
1 n 4-1 (
+ i +i l( i n "t 1
1 n 4- 2 (n + 1 i: ín 4- í
n 4- 2 4-1. k i -1\ i
i n 4- P n 4- P 1 ín + 2
i+1 í y i > n 4- 2 \ i 4-1
Assim, podemos escrever Sn como:
138
1 • fn + 2\
+
n + 2£í V+M
n-t-1 / , 1\ 1 n+1 /■
n+2
= i + (-i)^_ J2(-iy(n+ ) + i
i=0 7
Tl-f-2
i n+1 l-t-D-tn + l) 2
s„=è<-i)‘ 71 + 2
Exercício 104)
0 (n > 0).
1“ solução:
Sejam A„ = EJ.oí-lV©) ® Bn = 1)- De acordo com o
exercício 77, temos:
. ..Qn I1) 2tZ7T 717T
An = 22'2 cos —— = 2 cos — 2-- e Bn = -22n/2sin = — 2nsin T^~.
4
Então Sn — An • Bn = —2n cos ^-2n sin = — 22n cos sin Assim,
'--èèi-i-OG.’:,)- !
-22n~ 1 • 2 cos
717T
2
.
sin
TITT
2
=
Exercício 105)
ln/2J / \ / \ i 2n n \21
\
1 - (-l)n (n > 0).
Sn n-f-l )
n+1 2 2 /
1“ solução:
Ln/2J /„\ / \ Ln/2J /„\ / n
s-=£ »=0 x /
G-1 = £ ? ín 4- 1 — i
\ z t=0 x / x
Seja n par, ou seja, n = 2,4,6,.... 21. Então [n/2] = l = n/2 e podemos escrever:
((n+2)/2) ••• (n) (n+1)
(G) (?) (?) ••• (n/2)
n '
(n+1) (n) ((n+3)/2)
(n+3)/2>
((n+l)/2.S) ((n-n/2) (?) (o)
n+1
1 2n 1 n
2 („-l) - ((n-li/a)2
(n = 1,3,5,...).
2 n+1 2 V(n +l)/2 2
2“ solução:
n
Seja Sn = (?)(, .). Como
I
(l + x)2n = (l+z)n(l+x)n
I
I
k:n+1](l 4- z)2n = [zn+1]{(l 4- x)n(l 4- x)n}
( 2n \
\n 4-1/
(n\( n X
\n + l — kj' (105.1)
n n
n+1—k n+1 —k
n l
-■£(:)( n + 1 — k)
f' (nW n
*.m+2 wU+i-fc.
(105.3)
2n X „ ín\ ( n
.+ l)=2£W(n + l-fc
ln/2J / \ /
+
on _ 5T (V/ n Vlff
n\(V-l/ 2n A 1 ~ (~l)n X 1
n \2
n-f 1 ) (n > 0). ■
2 [\n+V 2 2 / J
Exercício 106)
n
(r + s)n
Sn (n > 0).
fc=0 ' 7
r
Seja
n
(r + s)n
=èíz')(/:+r)‘’I(s_‘:)n’‘ r
(n > 0). (*)
Jt=O ' 7
as =è (7) - *)(s -
’ k J) (ver exercício 1), vem:
Como (m — A:)(^) = m(m
m—1
’m(s) = {k + r}k-\s-k)m~l-k
ds ' k
k=0 '
m-1
m— 1 z
=m E (mk
jt=n
k=0 ' '
m(r + s)m-1
= mS, (pela hipótese de indução)
r
Logo,
r
— + c.
Para calcular o valor da constante C, colocamos s = —:
Sm(-r) = C.
m / \
Sm(-r) (—r _ (k + r')’n~i = 0.
k=0 X Z fc=o x 7
Mas já sabemos que isso é verdade pelo resultado dos exercícios 48, 61 e 72.
Portanto, C = 0. Assim,
n
(r + s)"
Sn
=ÊO”‘” (s - fc)n"* r
(n > 0). ■ (**)
Observações:
i) esta solução nos foi enviada por Walther Janous, Innsbruck (Áustria).
ii) valores particulares para r e s na igualdade (**) nos permitem obter algumas
somas interessantes. Colocando r = 1 e s = n + 1 em (**), resulta:
Exercício 107)
a, — n . i (c- a)n
2^1 n > 0; c 0, —1, —2,... .
c’ (c)n
A demonstração que segue foi retirada, com adaptações, de [25].
142
a, - n . 1
Considere agora o produto (c)n 2-^1
c ’
a, -n # c(c 4-1) • • ■ (c + n — 1)
(c)n 2-^1 c’ 1 c(c 4-1) • • • (c 4- k — 1)
=s<-i)‘Q)(a>‘(o+A:)',-‘- (*)
(c — a)n são dois polinônios mônicos em c de grau n com as mesmas raízes; logo,
são idênticos (ver exercício 95 de [35]) e podemos escrever:
2-^1
a, ~n . _ (c ~ a)n n > 0; c 0, —1, —2,... .
c’ (c)n
Exercício 108)
m-k-1 m+n
= 22n+1 (n > 0).
n—k 2n + 1
Seja
/ 2m \ /;m — k — 1 (2m)! (m — k — 1)!
!t = b*+iA n—k — (2k + l)!(2m — 2k — 1)1 (n - A:)!(m - n — 1)1 ’
Assim, podemos escrever Sn(m>) = e um cálcio rápido nos dá to =
, 2(™!\ e
(m—n—l)!n! e
tfc+i = (fc-m + |)(fc-n)
tfc (k + |)(À: + 1)
Logo,
Sn(m) = ^tk =
2(m!) -m + ’,
zFi
(m — n — 1) !n!
k>0
2(m!) (m + l)n
Sn(m) =
(m-n-l)!n! (|)n
(m + n)!
(m + l)n = (m + l)(m + 2) • • • (m + n) =
m!
2(m!) (m + n)! 1
Sn(m) =
(m-n-1)! m!
m! 1 • 2• • • • n(|)(|) • • • (n + |)
2(m + n)! 222n
2n = 22n4-i (m + n)!
(m — n — 1)! (2n + 1)! (2n + l)!(m — n — 1)!
Exercício 109)
^)=£(2V)( m—k— 1
n—k
= 22n
m+n— 1
2n
(n > 0).
Seja
m—k—1
“-(V)C n—k
(2m — 1)1 (m — k — 1)!
(2À:)!(2m — 2k — 1)! (n — fc)!(m — n — 1)! ’
144
(m - 1)!
Sn{m) = tfc = 2^1
(m — n — l)!n!
fc>0
(m —_________
1)1 (m)n
■5n(m) =
(m — n -W (à)n
(m + n — 1)!
(m)n = m(m + 1) ■ • • (m + n - 1) =
(m — 1)!
(m + n — 1)! 1
Sn(m) =
(m - n - 1)! 1 ■ 2 • • • • n(|) (|) • • • (n - |)
(m + n - 1)! 22n = 2n (m + n-1)!
= 22n
(m — n — 1)! (2n)! (2n)!(m — n — 1)!
m—k—1 m+n—1
= 22” (n > 0).
n—k 2n
Exercício 110)
Seja
“n . i
2-Fl
(rn-n-l)!n! l’T
(2m — l)(m — 1)! (m)n
Sn(m)
(m-n-l)!n! (|)n
145
(m 4- n — 1)!
(m)n = m(m 4- 1) • • • (rn + n — 1) =
(m- 1)!
(2m — l)(m4-n- 1)!_____________1_____________
Sn(m) =
(m-n-1)! l-2----n(|)(|)---(n4-|)
(2m — l)22n (m + n — 1)!
(2n 4-1) (2n)!(7n — n--1)!’
m—k—1 (2m - l)22n m+n— 1
(n>0). ■
n—k 2n 4- 1 2n
Exercício 111)
m22n~1 m+n—1
(n > 1).
n 2n- 1
Seja
/2m\ /m — k\ (2m)! (m — k)!
\2k) \n — k) (2k)!(2m — 2k)l (n — k)!(m — n)!'
Assim, podemos escrever Sn(ní) = e um cálculo rápido nos dá to =
frnj = ,ml P
\nz n!(m—n)!
ífc+i (fc - m 4- |)(fe - n)
tk (fc + j)(â: + 1)
Logo,
5n(m) = =
m!
2-Fi -^ + “n • 1
k>0
n!(m — n)! i’1]-
m! (m)n
Sn(rn) =
n!(m-n)! (l)n
(m 4- n — 1)!
(m)n = m(m + 1) • • • (m + n — 1) =
(m — 1)!
m(m + n — 1)! 1
5n(m) =
(m — n)!
m(m + n — 1)! 22!n
' 7n22n~1 (m + n-1)!
(m — n)! (2n)! n (2n — l)!(m — n)! ’
m22n~1 m 4- n — 1
(n > 1).
n 2n- 1
22n-l
Exercício 112) -
ln/2J / \ / i\ =
- ("■)
Sn (n > 0).
1“ solução:
Começamos notando que o limite superior da soma é desnecessário pois para
fc > [n/2] o coeficiente binomial ('n~^k) se anula. Logo, podemos escrever:
^n—2k
I
E ©(■;*)■- ■£©(”*) (*) M
=£[(:)■■ 52 (n~k}2n-k~^xn-k-^
3>0 ' í '
ln/2j / \ / .\
Sn - e (:)(;)•■■" - (”) (n > 0).
2“ solução:
Como na primeira solução, começamos notando que o limite superior da soma é
desnecessário pois para k > |n/2j o coeficiente binomial (n^/c) se anula. Logo,
podemos escrever:
lV"J (n ~ k\ 2n-2fc
à wv * ) -£(:)(■;*)>-”
Seja [z°]o termo constante na expansão de Laurent de f. Então (’ V) =
[z°](^z+^"—). Com esta notação resulta a seguinte expressão para Sn:
147
(z 4- l)n~fc
Zfc
1
= 2vi [(*+»"£(?)
L fc>o ' ' (4z(z4-1))*-
1
= 2n[z°] [(z 4- l)n(l 4-
4z(z 4- 1)
zn 1 - O-
l"/2J / \ / L.'
k 4- ní 2m 4- 2n
= 2~n
m n
Para tornar este volume mais completo, apresentamos aqui uma prova, em
bora a mesma fuja ao escopo da obra por usar resultados avançados da função
Gama e da teoria das funções hipergeométricas. Sugerimos a leitura de [23]
e [48] para um estudo introdutório sobre estes assuntos e de [2] e [3] para um
mais avançado.
Seja tjt o fc-ésimo termo da soma do lado esquerdo da igualdade acima. Note
que podemos escrever tk como
,-2fc n!‘
Tí / ík + m\
tfc = 2
(n — 2fc)!(fc!)2/ \ m )'
Então um cálculo simples dá to = 1 e
Portanto,
E2'2t
k C)("")/CA=2-" ml (2m 4- 2n)l
(2m 4- n)! (n 4- m)l
2m + 2rí
= 2~n
n )/(nr)- ■
Exercício 113)
’ 2n + 1 VP + fcA - /<2n ~ PA o2n—2p
SM = Y. 2p + 2k + 1A fc J \ p J (n > p > 0).
k>0
Seja
2n4-l \ Zp4- _ __________ (2n 4-1)!__________ (p + fc)l
tk =
2p 4- 2k 4-1/ \ k ) (2p 4- 2k 4- l)!(2n — 2p — 2/c)l plkl
149
2n + 1 p-n,p-n+| '
^(P) = ^2tk = 2F1
k>0 2p+l P+I’ T
2n + 1\ r(p + ^)r(2n — p + 1)
Sn(p) = 2p + 1) r(n + |)r(n+l)
Q 1 V?2-(2p+Dr(2p + 2) y^2-<2P+1>(2p + l)!
r(p+2) = r(p + i + -) = p!
r(p + i)
T(2n — p 4-1) = (2n — p)!
q 1
r(n + -)r(n + 1) = r(n + 1 + -)r(n + 1) = v^2-(2n+1)(2n + 1)!
(2n+l)! y/7r 2~^2p+1^(2p +1)! (2n-p)!
SnÍP) =
(2p + l)!(2n — 2p)! p! VÍF2-(2n+1)(2n + l)!
2n + 1 A Ap + 2n — p 2^n~ 2p
sm) = 52 2p + 2k + 1/ \ k ) \
. P .
(n > p > 0). ■
fc>0
Exercício 114)
Seja
2n \ íp + (2n)! (p + A:)!
tk = 2p + 2k) \ k ) (2p + 2fc)!(2n-2p-2fc)! p!fc! ’
Assim, podemos escrever Sn(p) = 52Jk>0 tk e um cálculo rápido nos dá to =
e
ÍJI-+1 (fc + p — n)(fc + p — n + |)
tk (fc + p + |)(fc + 1)
Logo,
p — n,p — n+ |
SM = T^tk
k>0 p+r t
2n\r(p+|)r(2n-p)
■ (í)J r(n + |)r(n)
V^F2-(2P-I)r(2p) _ y^2-(2P-i)(2p_ 1);
r(p+i) =
Hp) “ (p- 1)!
150
Exercício 115)
2N-2n-i7V
^(n) = E(2l)O N— n n
(n, N e Z,
N = 1 (n = 0) 7?i(z) = l/2
N = 2 (n = 0,l) 7?2(z) = (2 + z)/4
TV = 3 (n = 0,l) R3(z) = (4 + 3z)/8 = fí2(z) + (z/4)fír(z).
Seja agora N > 4. Usando agora o fato que (rigorosamente, as somas abaixo
deveríam ser avaliadas para 0 < k < [/V/2J. Vamos entretanto ignorar o li
mite superior para k pois os resultados permanecem verdadeiros e a análise fica
facilitada.)
p—k k
w=E k
k
X
=e[(p — k1 — k
k L x
+
p—1—
k—1 ) xk
= Fp_i(x) + xFp_2(x), Vp
n _-í(z) + (z/A)Rn-2(z')- Seja flyv(x) = Aat(x) +
podemos mostrar que 7?jv(z) — R'j
Bn(x), onde AN(x) = j ( e b„(x) = E"‘“
Atv(x) = AN-l(x) + xAN-2(x) e Bw(x) =
Logo,
Observação: seja Tn(ti) o lado direito de (*). Vemos em [20] que, para N > 3 e
n > 1, Sn (ri) e Tn(tl) satisfazem a mesma equação de recorrência, dada por:
Como Sn (ri) e Tn(ti) têm os mesmos valores iniciais, a identidade (♦) fica
mais uma vez provada.
Ainda em [20] há uma citação a duas referências ([52] e [53]) com três soluções
para o problema em questão. Consultando-as, duas delas usam longos argu
mentos combinatórios e a terceira (ver [52]) é reproduzida na continuação.
152
Como
S-’=.Ç.©C) = 2(»)C)
A2Jf N
lv _ 2k)}ík\ = [N\^
A ní N — 2n — 2k
N \ /n + à:\
\n) A * J
v \ / TV
N \ /n + fc\
= fz' \N -2n-2k)\ k )’
k>0 x
N — 2n — 2k
/ \ /
. . / TV-n-l\/n + fc\
W( )= S U-2n-*)( k )
7V-2n
(N-n-l)l (N - 2n)l
n’.(TV — 2n)! E ("+*) k!(N -2n-k)!'
fc=O
N-2n
N — 2n
22 (n + k) k
= n2w“2n + (TV - 2n)2N-2n“1 = TV2N-2n-1
k=0
Logo,
N
5N(n) =
N -2n-2k:7 \ n J
fc>0 ' x 7 fc>0
Portanto,
’ N ' n n
2 >'*
S/v(n) = ^2,tk = | 2Fi
fc>0
N — 2n + 2
^(n) =
N N — rí 2/V-2n-l
N—n n
Exercício 116)
Defina agora F(x, y) = £n>0 /n(y)xn. Para achar F, multiplique (*) por xn,
some para todo n > 0 e altere a ordem das somas. Assim,
= E(-i)"Ck + 1 +n n — 1
n>0
(-l)nx,n’
— v* ín +n )xn -2^
~ (i n l J xn
E o desenvolvimento de xfc/(l — x)fc+1 fica
154
xk
(1 — x)k+T = E(nt‘>+‘ n>0 X '
n>0 ' '
1
Já vimos que
x/l — 4z
= E(“)2‘- Log°'
________ 1 __________ 1__________
F(x,í/) =
(í-x)yíz 1 - x 4xy \/(l - x)2 - (1 - x)Áxy
1
(**)
x/(l -x)[l -x(i + 4y)]
Colocando y = —1/2 em (**), resulta:
1 2m
fn(~l/2) = Sn = [x"]F(x, - l/2) = [xn]
\/l — X-.2
= [snh
m ' z
= mE(2”)2‘2”‘i2"'-
X
Observações:
i) esta identidade é conhecida pelo nome de identidade de Reed-Dawson.
ii) a identidade de Reed-Dawson pode ser expressa de uma outra maneira. Vê-se
na página 63 de [45] que se
(—2)n~fc
então
se n > 0 é par
/(n) =
0 se n > 1 é ímpar
n—1 2(n — 1) (n — 2
n—2
n 2
= [x"]F(x,-i/4)
= (n)2-
= [xn] (z/4)-
m + 1\ m — 2k ’2m + 2
(m GR, n G Z).
5n(m)
2k + lJ < n—k 2n + 1
_ 22fc+l ím + 1 A - 2fc\ 2n
V v2fc + vâAn-*>
_ 22fc+i /771 + 1 \ 2k /m — 2k\
(x2)n-fc
k
fm + 1
= \p22fc+1 <2fc + 1
x2fc(l + x2)m"2fc
k
== d +^rç
(l+x2) 2- (£+;)(
= (1+x=rÇ2(2^11)[(
Vimos no exercício 81 que
V-9<Tn + 1A (/ 2x fl* 1 + x2 2x vn+1 (*-
\2k + vLU+x2/J 2x 1 + X2 )
«■.“(-irÈí-1)
fc=0
= £(-!)” [Ê(-D
n=0 Lfc=0
k
oo --- - oo
fc/2fc\ ~ /n + Jfe\
= E(-i) (-x)"
fc=0 n=k
x k
(1+x)2
1__________ 1_ 1
1 + X yi - [4x/(l+x)2] 1 —X
Assim,
2n - 2k 1
«n = £(-l) n—k
= [xn] 1 — x = 1 (n > 0). ■
k=0
2* solução:
Como no exercício 108, seja
2n - 2k = ( n* (2n-fc)! (2n-2fc)l
n—k 1 ’ k\{2n-2k}\ (n- fc)í(n-fc)!
(2n - *)!
= (-1)‘
A:!(n — fc)!(n —/;)!'
tk+1 (k - n)(fc - n)
tk (k - 2n)(k + 1)'
Logo,
158
-n , - n .
Sn
-E—
k>0 x 7
-2n ’
(-n)n
’■ • C) (-2n)n \nj (-l)"(n4-l)---(2n)
Exercício 119)
n +1 n—m 2«—2m
(m, n > 0).
2k 4- 2m 4-1 m
1* solução:
Já sabemos que
1 xP
(1 _x)m+l m )
e que
(1 - x)p+ t=n>0
e (;)--
Logo, se p > 1, temos:
xp 1
(1 -x)p+l =£0^'
n>0
Seja F(z) = ■n>o Sn(m')xn. Calculemos então F(x) pois Sn(m) = [xn]F(x).
4-1
™-EE(‘t”)(.2k 4-n 2m
n>0k>0 '
4- 1 ' v
xn
x2k+2m
k /
k>0 ' '
X2m v ík 4* m
~ (1 x)2(m+l)
k m
k>0 x
X2m
(1 - x)2(m+l)
1
-(t^)
X2m ,2mV (k + m\
= X
(1 - 2x)m+1 t^\ m J
k>0 x 7
Assim,
159
+1 n — m 2n~
s„(n.) = S (*+"’)(.2k +n 2m +1 m
(m, n > 0). ■
jt>0 x ' v
2“ solução:
Procedendo como no exercício 113, seja Sn(m) = 52fc>otfc> onde
tk ~ fcm) (2fc+2^+l)- Então *o = GnH-l) e
Assim,
n+1 m— ”f+I
5n(m) = 22**. = 2m + 1
2-Fl
m+ |
; 1 •
Jt>0
Observações:
i) a equação de recorrência que Sn(m) satisfaz é dada por
n—m n 4-1 — m
Sn+i(m) - 2 5n(m) = 0.
m m
n+1
Sn(rn) = a, (m, n > 0).
2k + 2m + 1
160
Esta soma não possui uma forma fechada simples conhecida. Entretanto,
usando a teoria e os algoritmos apresentados em [45], o professor Doron Zeil-
berger nos enviou a equação de recorrência que esta soma satisfaz:
Exercício 120)
Sn-Eí-1)"’1
k
(TP(n) (n > 0).
1“ solução:
n ,\m~k
s»(x) = E(-J)
k m>0
km
'
— kj'
= E(-D‘© zfc(l+z)n
■2)n.
(1 + x)n(l - z)n = (1 - x
Assim,
[xm](l - x2)n.
E(-un+fc (\kj
k
nV\n-kj
n = (-l)n[xn](l-x2)n
Ec-1)"'1 (*) =(-l)Ӓ^l(l-^)"-
k
Sn = E(-l)n""
k
CÍ=(n) (n > 0). ■
2“ solução:
Seguindo [50], seja
2n
S2n,p
fc=0 GÍ (p > 0),
(’)(2n)p- 1‘S,2n,l +
$2x1,p = (2n)”S2n -
+© (2n)p-2S2n,2 - ■ • • + (-1)p52,
Por outro lado, para p > 2 e usando (£) = podemos escrever S2n,p
também como
2
JrP 2n — 1
S2»M.
, = -(2n)2 + E(-l)‘5j(2n)2
fc=2
k-1
162
2n—1 2
2n - 1
= —(2n)2 + (2n)2 £ (-1) fc+1(fc + l)p-2
k
fc=i
2n—1 2
2n - 1
= -(2n)2 ^í-W + l)’-2
k
fc=0
Portanto,
P“2 /ti
Í2i
P-2' S2n-l,r (120.3)
r
r=0
P-2 .
p-2
52n_liP = -(2n-l)2£ *$2n-2,3- (120.4)
3=0 ' s
2n(2n — 1)
Í2n — ~ S2n-2,
n2
.uja solução é
Observação: nos cálculos para eliminar as 5 incógnitas obtivemos como bônus outras
identidades. Como exemplo, S2n,i = nS2n, S2n,2 = — (2n)252n-i = 0 e
^2n,3 = —2n352n- Assim,
2n
k=0
2n
fí- (-^n(-)
(n > 0)
Exercício 121)
2n + 1\ /m + A:\ ~
(m 6 R, n € Z).
2k J \ 2n J
xk
(fc>0) (*)
P>0 ' 7 (1 -x)fc+!
(1 + x)p + (1 -x)p
(termos pares somente) (**)
2
= E(2"t>-2‘
Jt>0 V 7 m>0 x z
2n 4-1
-fm(x) = 22 2k
X (x2)”.
fc>0
Fm(x) = ('2n + 1
2/c 7 P>0 X 7
Jt>0 '
=s(k>0 '
2n + 1
2k
Çx~1)2k (1
(rr2)2n
_x2)2n+l
x4n v a Z2n + 1\
24 )
x4n +x“1)2n+1 + (1 -x
= (1 - X2)2n+ A 2
X2n-1 '(l+x)2n+1 -(l-z)2"+1
~ (l-x2)2n+l V 2
1 X2n 1 x2n
2x (1 — x)2n+1 2x (1 + x)2n+1
= (p}x:‘p_± iP
2x
= —V ( P}x:p
‘ _2_
2x
1
Fm(x) 2 { 2n ) 22
P>-1 x z P>-1 x 7
1
(z2“]Fm(x) = lr2m + 1 - í(-l) 2m 4-1 2m + 1
2m+1
2n ) 2 2n 2n
Precisamos agora estender a identidade para k, n G Z e m G R. Como (£) = 0
oara k < 0, podemos escrever:
2n + 1\ fm + fc\
2k ) \ 2n ) (m > 0, n G Z).
2n 4- 1\ ím + Í2m 4- 1\
2k J \ 2n / \ 2n ) (m G R, n e 2).
[3] Andrews, G.E., Askey, R. and Roy, R., Special Functions, Encyclopedia of Math-
ematics and its Applications, 71, Cambridge University Press, 1999.
[6] Conway, J.H. e Guy, R.K., O Livro dos Números, Gradiva, 1999.
[7] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 23, #3, 1997, p. 183.
[8] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 25, #7, 1999, p. 429.
[9] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, #6, 2000, p. 381.
(10] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, #7, 2000, p. 440.
[11] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, #7, 2000, p. 444.
[14] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #2, 2001, p. 139.
[15] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #3, 2001, p. 214.
[16] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #4, 2001, p. 268.
166
[17] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #8, 2001, pp. 552-
554.
[18] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #3, 2002, pp. 187-
188.
[19] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #4, 2002, pp. 259-
260.
[20] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #5, 2002, pp. 342-
344.
[22] Gradshteyn, I.S. and Ryzhik, I.M., Table of Integrais, Series and Products, Aca-
demic Press, 1965.
[23] Graham, R.L., Knuth, D.E. e Patashnik, O., Matemática Concreta, Livros
Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1995.
[25] Hirschhorn, M., Some binomial coefficient identities, The Mathematical Gazette,
87, #509, 2003, pp. 288-291.
[27] Kaplan, W., Cálculo Avançado, Volume II, Editora Edgard Blücher, São Paulo,
1972.
[32] Lehmer, D.H., Interesting series involving the central binomial coefficient, The
American Mathematical Monthly, 92, # 7, 1985, pp. 449-457.
[33] Lopes, L., Manual das Funções Exponenciais e Logarítmicas, Interciência, 1999.
167
[37] Lopes, L., Manual de Sequências e Séries, Volume 1, QED Texte, 2005.
[41] Miller, K.S., An Introduction to the Calculus of Finite Differences and Difference
Equations, Henry Holt and Company, New York, 1959.
[42] Morgado, A.C.O., Carvalho, J.B.P., Carvalho, P.C.P. e Fernandez, P., Análise
Combinatória e Probabilidade, IMPA/VITAE, 1991, Sociedade Brasileira d<
Matemática, Estrada Dona Castorina 110, Rio de Janeiro, RJ 22460-320.
[44] Nogueira, R., Lições de Análise Combinatória, Editora Fundo de Cultura, Rio de
Janeiro, 1972.
[45] Petkovsek, M., Wilf, H.S., and Zeilberger, D., A=B, A K Peters, 1996.
[46] Piskounov, N., Calcul Différentiel et Integral, Tome II, Éditions Mir, 1976.
[47] Prudnikov, A.P., Brychkov, Yu.A. and Marichev, O.I., Integrais and Series, Vol
ume 1: Elementary Functions, Gordon and Breach Science Publishers, 1988.
[48] Spiegel, M.R., Cálculo Avançado, Coleção Schaum, McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
1971.
[51] The American Mathematical Monthly, 104, #5, 1997, pp. 466-467.
168
W > í-i
gOgrl-H-
2-4-6..... (2x)
,.5.7. (2b+í)
1
/ I* I” <fe20>-
■
,om“
I '
0
M /«L
/ \I I/ « \I
/«
UI,
\ I \ 4 I VI
/ V , 7
/
>
^(2k\l2„-Zk =4" <-0)
n-k .
IH11p
Através
apostas e res
^spaso
•j .•
um. i
—■ ' ■
•W ' J
www.escolademestres.com/qedtexte