Você está na página 1de 184

——

MÃ MipAiL © Ê
| seqoênqas B SidiPLákià |
WÜJUõMB BB |

tzz~ r
Luís Lopes !

QED
TEXTE

. 1
i

I
MANUAL DE
SEQÜÊNCIAS E SÉRIES
VOLUME II
Luís Lopes

QED
TEXTE

Rio de Janeiro - 2005


Copyright © 2005, by
Luís Lopes
Composição:
Obra inteiramente composta pelo autor com T^X e .AA/fS-T^X.
TgX is a trademark of the American Mathematical Society.
A/VfS-IgX is the I^X macrosystem of the American Mathematical Society.
Capa:
Luiz Cavalheiros
CIP-Brasil. Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

L854m
v.2
Lopes, Luís de Barros Rodrigues, 1953-.
Manual de seqüências e séries, v. 2
/ Luís Lopes. - Rio de Janeiro : L. Lopes, 2005.
180p. :
Contém exercícios propostos e resolvidos.
Inclui bibliografia.
ISBN 85-901503-5-6
1. Seqüências (Matemática). 2. Séries (Matemática).
I. Título.

CDD_515.24
CDU_517.52

Nesta obra, o gênero masculino é empregado a título epiceno.


Todos os direitos reservados. Não se pode reproduzir nenhuma parte deste manual,
sob qualquer forma ou por qualquer meio — eletrônico ou mecânico, inclusive através
de processos xerográficos, de fotocópia e de gravação— sem permissão, por escrito,
do autor.
Depósito legal na Biblioteca Nacional - segundo trimestre 2005
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Luís Lopes
Praia de Botafogo, 440 Sala 2401
Botafogo Rio de Janeiro RJ
22250-040
Fax: (0XX21) 2536 6318
Email: qed_texteShotmail.com
A Regina &z Walter (in memoriam),
meus primeiros mestres.
PREFÁCIO

i
Há treze anos publicamos um pequeno manual (Edição Vols. 1-2) contendo partes
deste Volume 2 e do Volume 1. Desde então continuamos procurando outros
exercícios e estudando e aperfeiçoando as técnicas para resolvê-los. Tendo cole­
tado e resolvido um grande número de exercícios, todos interessantes e muitos
pouco conhecidos, achamos que é chegado o momento de apresentá-los ao leitor.
O leitor poderá resolver — ou entender a solução — a maioria deles possuindo
somente conhecimentos pré-universitários ou universitários elementares. Para os
exercícios mais difíceis sugerimos a consulta em paralelo das referências [23], [30]
e [54]; e para um estudo realmente profundo, contando inclusive com recursos com­
putacionais, de [45].
A estrutura do primeiro trabalho (Edição Vols. 1-2) foi mantida: capítulos (e não
mais seções) 1 e 2 introduzem as definições e resultados teóricos que precisamos co­
nhecer para resolver os exercícios do capítulo 3. Neste capítulo e no seguinte residem
as principais mudanças em relação ao primeiro trabalho: a escolha dos exercícios foi
profundamente alterada, tanto no tipo quanto na quantidade. Assim, foram retiradas
(passaram a fazer parte, juntamente com muitas outras, do Volume 1) todas as séries
cujos somandos não contêm os números (coeficientes) binomiais e propostas muitas
outras, totalizando 121, envolvendo somente estes números.
Como consequência dessas mudanças, o capítulo 4 — soluções — também foi
bastante modificado e nele encontramos agora diversas técnicas para calcular o valor
de uma série cujo somando é formado por um ou dois números binomiais (as chamadas
séries combinatórias). Finalmente, a bibliografia encontra-se muito meus completa e
atual.
Não poderiamos deixar de registrar e agradecer a colaboração dos professores Cecil
Rousseau, Eduardo Wagner e Nicolau Corção Saldanha. Professor Wagner nos enviou
a solução do exercício 40 e professor Saldanha a primeira solução do 44. Acreditamos
que o leitor apreciará estas contribuições.
Quanto ao Professor Rousseau (da Universidade de Memphis, Tennessee, Estados
Unidos), devemos dizer que ele foi mais do que um colaborador, foi quase um co-
autor. Além do envio de referências bibliográficas e de alguns exercícios, como os de
números 72 e 97, e suas respectivas soluções, professor Rousseau nos ajudou, direta
ou indiretamente, em praticamente todas as soluções dos últimos 35 exercícios. Esta
obra beneficiou-se muitíssimo da sua participação, como poderá o leitor facilmente
constatar; esclareço ainda que, como não nos conhecemos pessoalmente, tudo isso foi
feito via correio eletrônico. A ele a minha mais profunda gratidão.
viii

Gostaríamos de continuar coletando material interessante sobre o assunto mas


para isso teremos que contar com a ajuda dos leitores: escreva-nos para o email
qed_texteQhotmail.com
com seus problemas e soluções e, quem sabe, não teríamos uma segunda edição deste
Volume 2?

Luís Lopes

Rio de Janeiro, RJ
Maio, 2005
APRESENTAÇÃO (Edição Vois. 1-2)

É sempre gratificante poder introduzir um trabalho de um ex-aluno. O autor do


“Manual de Seqüências e Séries” foi meu aluno na disciplina de pós-graduação Pro­
gramação Inteira na Universidade de Montreal há dez anos atrás, salientando-se, pelo
seu talento, na turma. Sem nenhuma dúvida, Luís Lopes traz uma nova maneira para
o acompanhamento e aperfeiçoamento dos estudos de seqüências e séries para aque­
les envolvidos no aprendizado do conteúdo das disciplinas de cálculo, probabilidade,
combinatória e computação.

Este manual introduz, através de muitos exercícios com soluções, as seqüências


e séries mais utilizadas, dando ênfase às séries finitas tão úteis aos problemas pro-
babilísticos, combinatórios e computacionais. Um vestibulando tendo a matemática
como um dos exames principais, não terá dificuldades em acompanhar os resultados
expostos neste texto.

Devo salientar aos leitores a maneira muito construtiva utilizada pelo autor ao
introduzir as técnicas de diferenças finitas de grande utilidade não só no estudo das
séries mas também nos métodos de cálculo numérico e de soluções aproximadas de
equações diferenciais.

Nelson Maculan
Professor titular de otimização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
PREFÁCIO (Edição Vols. 1-2)

Este manual foi escrito com o objetivo de servir a todo tipo de leitor. O leitor que já
estudou os temeis aqui tratados utilizará o manual quando precisar se lembrar de uma
definição ou de uma fórmula; para tal ele terá somente que consultar as partes teóricas
do volume (seções I, II e IV) ou olhar os problemas propostos. O leitor que estuda
o assunto pela primeira vez deve ler este manual com o apoio de uma obra didática.
Este manual foi escrito para suportar e aprofundar os temas tratados previamente por
uma obra didática.
Nossa experiência como estudante e professor nos ensinou que a melhor maneira
de assimilar um assunto é através da resolução de exercícios—e muitos! Nós cons­
tatamos que as obras didáticas não fornecem as soluções aos problemas propostos e
freqüentemente nem mesmo as respostas. O estudante se vê assim frustrado nos seus
esforços de compreensão pois nunca pode estar certo do seu raciocínio se pensa que
resolveu um exercício corretamente ou então, após passar um certo tempo tentando
resolvê-lo, permanece sem conhecer a solução do “quebra-cabeça”. Neste manual,
nossa preocupação maior foi de apresentar uma solução completa e detalhada a todos
os problemas propostos.
Nós estudaremos aqui somente as seqüências e séries finitas, exceção feita para
algumas séries especiais como a geométrica e a binomial. O volume contém, entre­
tanto, material suficiente para servir como um primeiro contato ao estudo das séries
infinitas. Outra limitação diz respeito ao domínio das séries estudadas: trataremos
somente de séries pertencendo ao domínio dos números reais.
Este manual está organizado em quatro seções:
i) na primeira seção, trataremos das definições e fórmulas relativas às seqüências e
séries aritméticas, geométricas, harmônicas e aritmético-geométricas. Terminando
esta seção, mostraremos a seqüência de Fibonacci e as séries binomial, de potências
(ou inteira) e telescópica.
ii) na segunda seção apresentaremos, de uma maneira bem concisa, a teoria das
diferenças finitas. Utilizaremos esta teoria para avaliar as somas de séries tais
como H=1 i2 e (í+1)(42)(í+3)-

iii) a terceira seção contém noventa e cinco exercícios e suas soluções. Os exercícios
foram escolhidos a fim de que o leitor possa aplicar as diversas fórmulas e noções
introduzidas nas seções I) e II).
iv) a quarta seção apresenta alguns resultados de caráter geral como a fórmula de
somação de Euler-Maclaurin.
xii

Os exercícios seguem uma certa ordem de dificuldade mas nosso objetivo principal
foi de grupá-los por assuntos. Em cada grupo eles são colocados de maneira que
um resultado obtido num exercício possa vir a ser aplicado, como resultado parcial,
num exercício posterior. O símbolo 6, colocado ao lado do número que identifica o
exercício, indicará que a solução encontrada alcança ou ultrapassa o comprimento de
uma página.
Nós consultamos diversas obras para redigir as partes teóricas deste manual. A
relação completa das referências encontra-se no fim do volume.
Diversas definições da seção I e quase todos os exercícios deste manual provêm dos
livros Algèbre et Trigonométrie por J. Vincent Robison, McGraw-Hill, 1967 e Single-
Variable Calculus por R. A. Adams, Addison-Wesley, 1990. Queremos agradecer a
estes dois editores por permitirem suas reproduções nesta publicação.
Agradecemos igualmente a Lucie Bibeau por seus comentários e sugestões.

Luís Lopes

Rio de Janeiro, RJ
Abril, 1992
CONTEÚDO

Prefácio vii

Apresentação (Edição Vols. 1-2) ix

Prefácio (Edição Vols. 1—2) xi

Capítulo

I Sequências e Séries 1
1) Seqüência aritmética 1
2) Série aritmética .... 1
3) Média aritmética 1
4) Seqüência geométrica 2
5) Série geométrica 2
6) Série geométrica infinita 2
7) Média geométrica 2
8) Seqüência harmônica 3
9) Série harmônica .... 3
10) Média harmônica 3
11) Seqüência aritmético-geométrica 4
12) Série aritmético-geométrica 4
13) Série aritmético-geométrica infinita 4
14) Série hipergeométrica 4
15) Seqüência de Fibonacci 5
16) Série binomial .... 6

17) Série de potências 9


18) Série telescópica 11
xiv

II Diferenças Finitas 12

III Exercícios 15

IV Soluções 30

Bibliografia e Referências 165


CAPÍTULO I

SEQÜÊNCIAS E SÉRIES

1) Seqüência aritmética
A seqüência {ai, 02,03,..., an} é uma seqüência aritmética se, e somente se, existe
uma constante r tal que
a, - Oi_! = r, Ví > 1. (1)
Designamos habitualmente uma seqüência aritmética por progressão aritmética
(ou PA, para abreviar).
A constante r é a razão da PA.
O termo de ordem n da PA é
an = ai + (n - l)r, (2)

2) Série aritmética
Designamos por série aritmética a soma dos n termos de uma PA e a representamos
por Sn.
n(ai +an)
— üi + 0-2 + • ■ • d- an — (3)
2

3) Média aritmética
Designamos por meios aritméticos os termos situados entre dois termos não conse­
cutivos de uma progressão aritmética. Calcular a média aritmética b de dois números
a e c equivale a inserir um meio aritmético entre a e c.
a+c
b=
2 ‘

A média aritmética A de n números Oj é


A = Qt Q2 -------- b Qn
(4)
n
2

4) Sequência geométrica
A seqüência {01,02,03,... ,onJ é uma sequência geométrica se, e somente se,
a) a,- 0 0 Vi;
b) existe uma constante q 0 0 tal que

Oi
------ = g, Vi > 1. (5)
Oi-l

Designamos habitualmente uma seqüência geométrica por progressão geométrica


(ou PG, para abreviar).
A constante q é a razão da PG.
O termo de ordem n da PG é

an = aiqn 1 n > 1. (6)

5) Série geométrica
Designamos por série geométrica a soma dos n termos de uma PG e a represen­
tamos por Sn.

71G> j se q = 1;
Sn — Oi + 02 + • • • + an — ai se q = — 1 e n é ímpar;
0 se q = — lené par.
Oi — aiqn Q1 ~ 9Qn
Sn = se q 0 1. (7)
1-q 1-q

6) Série geométrica infinita


Se, em (7), — 1 < q < 1 (ou seja, |q| < 1) e n —» oo, temos:

Qi Qiqn Q1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—»oo 1 -q 1-q 1-q
s = -^- |q| < 1. (8)
1 -q

7) Média geométrica
Designamos por meios geométricos os termos situados entre dois termos não con­
secutivos de uma progressão geométrica. Calcular a média geométrica b de dois
números a e c possuindo o mesmo sinal equivale a inserir um meio geométrico entre
a e c.
b = (±)t/Õc,

onde o sinal a ser usado é o sinal comum a a e c.


3

A média geométrica G de n números a^ (a^ > 0, i = 1,2,...,n) é

)Vn
G = (aiü2•• • on (9)

8) Sequência harmônica

A seqüência {aj, 02,03,..., an] é uma sequência harmônica se, e somente se,

1 1 1
al a2 a3

I é uma seqüência aritmética.


Designamos habitualmente uma seqüência harmônica por progressão harmônica
(ou PH, para abreviar).
A seqüência
1
1,1.1...
z o n
é um exemplo de uma seqüência harmônica.

9) Série harmônica
Designamos por série harmônica a soma dos n termos de uma seqüência harmônica
e a representamos por Sn. A série

„ ,11 1
S"=E7 = 1+2 + 3+"'+^

é um exemplo de uma série harmônica.

10) Média harmônica

Designamos por meios harmônicos os termos situados entre dois termos não con­
secutivos de uma progressão harmônica. Calcular a média harmônica b de dois
números a e c possuindo 0 mesmo sinal equivale a inserir um meio harmônico
entre a e c.
2ac
b =------
a+c
A média harmônica H de n números Q; (a, > 0, i = 1,2,...,n) é

1 11 1 \
(10)
H n «1 «2 O-nJ
4

Sejam n números a< (aj > 0, i — 1,2,... ,n). Temos a relação

H<G<A e H=G=A &1 = a2 = .•■ = an-

Para duas demonstrações diferentes e aplicações importantes e interessantes deste


resultado, ver [33] e [35]. Ver também [36] para uma interpretação geométrica destas
e outras médias, tais como as médias contra-harmônica e quadrática, além da definição
da média aritmético-geométrica.

11) Seqüência aritmético-geométrica


A seqüência {ai,02,U3,.. • ,un} é uma seqüência aritmético-geométrica se, e
somente se, podemos escrever seus termos como

a.i = (ax + (i-iyr)q' \ Vi > 1, (11)

onde r (r 0) e q (ç 0 e 1) são constantes.


Designamos habitualmente uma seqüência aritmético-geométrica por progressão
aritmético-geométrica.

12) Série aritmético-geométrica


Designamos por série aritmético-geométrica a soma dos n termos de uma
progressão aritmético-geométrica e a representamos por Sn-

Qi(l~9n) , 7-9(1 - ”9” 1 + (n - l)çn)


Sn = (ç 0 e 1). (12)
1-ç (1-9)2

13) Série aritmético-geométrica infinita


Se, em (12), — 1 < q < 1 (ou seja, |q| < 1) e n oo, temos:

Qi rq
S — lim Sn =
n—*oo
+ |g| < 1. (13)
1-9

14) Série hipergeométrica


Sejam k, n G Z+, a, b, c, x G R, c 0, —1, —2,... e (u)k a notação de Pochhammer
para o fatorial ascendente, ou seja,

(u)fc = u(u + 1) ■ • • (lí 4- fc - 1), (u)o = 1.

A série hipergeométrica F(a, fe; c; x) é dada por

(a)k(í>)jb
F(a,fe;c;x) = xk = ^tkxk. (14)
Jt>0
fc!(c)fc k>0
5

Observe que t0 = 1 e que


^+1 _ (A: + a)(fc + 6)
tk (fc + c)(fc + l)X-
Na teoria (ver [2], [3] e [23]) das séries hipergeométricas F(a, b; c; rr) é chamada de
2-F-l com base x e é representada por
a, b
2F1 ix.
c
Esta série converge em geral para |z| < 1, mas converge também se ela é finita, o que
acontece se a ou b é um inteiro negativo.
Um teorema de Chu-Vandermonde ([3], [25]) diz que uma série 2-F-l com base 1
finita é somável, ou seja, possui uma forma fechada. Assim,
a, — n _ (c ~ Q)n
2-Fi n>0; c^O,-1,-2,... .
c ’ (c)n
A demonstração deste resultado encontra-se no exercício 107; aplicações ou casos
particulares dele formam os exercícios 108-111.
Considere agora a série hipergeométrica F(a, 1; c; 1). Sabe-se que

z—' (c)fc '


k=0 k '* k=0

possui uma forma fechada, dada por


q f fí \ (na + ^tn -7íi+o + /3-7
Sn(a,/3,7) =------------- ——— ---------------,
a+p —7
onde
ífc+i ak + (3
tk ak + 7’
t0 = 1, a,/3 0 e a + (3 y.
A demonstração e aplicações deste resultado encontram-se nos exercícios 124-127
de [37].

15) Sequência de Fibonacci


Os termos da seqüência de Fibonacci satisfazem a seguinte equação de recorrência:
Fi = Fí-! + Fj_2, para i > 2 e com Fq = 0, Fi = 1.
Obtemos então

{0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,...}.
Resolvendo-se aequação de recorrência (ver [35], por exemplo) e pondo <f> = (H-x/5)/2
e </> = (1 — \/5)/2, obtemos a fórmula, somente em função de i, para o termo geral Fp
6

16) Série binomial


Se r = n é um inteiro positivo, o desenvolvimento de (a + b)r terá n + 1 termos e
é válido para todo a, b.

(a + ò)n = an + .n~1b + ,n-V + -.- +

n(n — 1) • • • (n — £ 4-1)-an-*6‘+ • • • 4--^afe"-1 + &n,


+ £1
Va, b. (15)

A fórmula (15) é chamada de fórmula do binômio. Uma outra maneira de escrever a


fórmula do binômio é
-(:)•■*(:)•■
(a + fer :n-*b+ .n-2b2 + ■■■ +

+
n
n—1
afen-1+
O Va, b. (16)

Os coeficientes ("), chamados de coeficientes do binômio, são dados por

/n\ n(n — 1) • • • (n — £ + 1) n! nW
v; ü £! (n — £)! £1 ’

onde, por definição, 0! = 1, £1 = 1-2-3 £, nfi = n(n — 1) • • • (n — £ + 1) e


n<°> = l.
Observações:
i) Define-se (?) = 0 para £ inteiro < 0.
ii) Observe que (?) = 0 para £ > n, £ e n inteiros > 0. Isto porque o fator 0
aparecerá sempre no numerador de
iii) Observe que (?) = (n" J para £ e n inteiros > 0.
iv) Valores particulares para (?), n inteiro > 0: (°) = 1;
□ = (o) = 1;
(„-.) = (?) = "•
Propriedades dos coeficientes do binômio
Os coeficientes do binômio possuem muitas propriedades interessantes. Entre elas,
destacamos (para as demonstrações, ver as soluções dos exercícios correspondentes): t

a) Zn\ , f nA_/n+iA
V7 + \£ +v “ v + i/;
Nota: esta propriedade conduz ao triângulo de Pascal.

1 Estas são apenas algumas das propriedades que os coeficientes do binômio possuem. Para
uma relação mais completa ver [22] e [47], por exemplo, e para um estudo mais profundo
e teórico das propriedades, [23], [30], [45] e [54].
7

(;)•(:)*(;)••
b)

c)
(;)-(:)*©—■-■ C3- Zn\ _ ín + 1\
d)
O* m 4-1
m
+
m+2
m
+ ■•• +
) \m 4-1/

e)
(MM:)--"
f)
CK)
.(:) ■(:>
g) n2n"1:

h) - • • • 4-(-l)n+1 0;

m+n
i)
©(>(?) C:. . P .

j)
GPCPCJl+...+
onde i, m, n e p representam números inteiros positivos.
Se colocamos a = 1 e b = x em (15) ou (16), obtemos:

n(n — 1) n(n_l)(n_ 2)
(1 + x)n = 1 + nx + x2 + | «X/ | | 1| «Xz
2!
n
(l + x)n = l + ' Vx.
1= 1 ' '

Se r é um número real, o desenvolvimento de (1 4- x)r terá um número infinito de


termos, além de precisarmos limitar os valores de x a um intervalo de convergência.
O desenvolvimento toma a forma

r{r — 1) r(r- l)(r-2)


(1 + x)r = 1 + rx + x2 + -xz +•••
2! 3!
(l + x)p = l + ^ r(r-l)(r-2)---(r-i + l) 4
(-l<x<l). (17)
----------- i!----------- X
Esta última série é chamada de série binomial.
8

Se r = — 1, resulta:
1
(1 +x) 1 = = 1— x + x2 — x3 + ■ • • (-1 < x < 1);
1 4- x
1
(1-x)-^ = 1 4- x 4- x2 4- x3 4---- (-1 < x < 1).
1—X

Ser = — 1 eié substituído por x/2 na igualdade (17), temos:

1+tf 1
l+±
. x =
2
2+
(tf (-2 < x < 2).

Se substituímos 1 por 2 e x/2 por — x na igualdade anterior, obtemos:

-1
1 = 2(
/ I —X
2
(2 - x) 1 =
2-x
1
2
4- + ••• (-2 < x < 2).

Se substituímos x por x/2 na igualdade acima, obtemos:

-i -i
1 í x
= <1-4
2~~2
3
1
2 (tftftf-) (—4 < x < 4).

Estes três últimos desenvolvimentos nos levam a escrever

-1 -1
1 1 bx
(a — òx) 1 = = a 1------
a — bx \ a a a
2
1 bx
(a — bx) 1 = — 1 + —+ (ò2x2 <a2);
a a
-1
(a + bx) 1 =
1 = |a(i + —)]* = 1 , bx
14- —
a + bx L \ a JJ a a
3
1 bx
(a 4- bx) 1 =
a
1----- +
a
(t)2-(t)3-) (b2x2 <a2).
9

E generalizando,

(a — bx)r = ja^l«-=
a /

= aT í 1 — r
/&z\
(t)+t(t)
r(r — l)/í>zY
2
r(r — l)(r — 2) /bx V
3!
f+...
(b2x2 < a2); (18)
/ / bx\
(a + bx)r = CL ( 1 H------- ) ~ a [ 1 H----- )
. \ . aJ \ a ]
r(r - l)(r - 2) ^bx^ + ...)
+ r(r 2!-1)
(fe2z2 < a2). (19)

Para a = 1, b = 1, r = 1/2 e x2 < 1, temos:


1-3-5 4
(1 + x)1'2 .= vm=i + x2+- 2-4-6-.8X +’”

*+i
— E4t©(t)‘+,=
k>0 X 7 fc>0

(1 - z)1/2 = = 1 - ±x - ^x2 - - 1-3-5 4


2-4-6-8X

—E^(T)(fr- fc>0 x ' k>0

onde Ck é o fc-ésimo número de Catalan.


Para a = 1, b = 1, r = —1/2 e x2 < 1, temos:

1 , 1 1-3 2 i ísx,+ 1- 35-7 4


(l+x)
y/1 +x = 1"2x+r4X " 2-4-6 2- 4-6-81 -Ê (:)(?)*•
k=0 V '

1 1- 3-5-7
(l-x)-1/2 =
y/1 — X =i+l*+H*’+ 2-1- 3-5
4-6 2- 4-6-8 -Sfflfi)’
Podemos escrever as séries binomiais na forma equivalente

S(x) = a0 + + a2x2 4-a3z3 + •••,' (20)


onde ao,ai,a2,... são constantes conhecidas chamadas de coeficientes da série.

17) Série de potências


Por uma série de potências (ou série inteira) de x entende-se uma série da forma
mostrada na igualdade (20).
10

Teorema 1.1: (ver [27] ou [46], por exemplo) Toda série de potências tem um
intervalo de convergência (—7^,7?.) tal que a série converge absolutamente^ quando
|x| < TZ e diverge quando |x| > TZ.
O número TZ pode ser 0, um número positivo finito, ou oo (situação em que a série
converge para todo x). O número TZ é chamado de raio de convergência da série de
potências.
Nota: quando TZ é um número positivo finito, a série pode convergir ou divergir em
cada um dos valores extremos x = TZ, x = —TZ. Esses valores devem ser
estudados separadamente, para cada série.
Para o caso da série binomial (1 4- x)r, em x = 1 a série converge se r > —1 e
diverge se r < —1. Ainda para x = 1, a série converge absolutamente se r > 0. Em
x = —1, a série converge absolutamente se r > 0 e diverge se r < 0.
Teorema 1.2: (ver [27] ou [46], por exemplo) Pode-se derivar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
OO

/(x) = 52 a»x’ = ao + aix + a2^2 4- O-3X3 4- • • • (—7£ < x < TZ),


í=0
então f é derivável no intervalo (—TZ, TZ) e
OO

/'(x) = 52iaiX = 0.1+ 2a2X + 3aaX2 d----- (—7?, < x < TZ).

Teorema 1.3: (ver [27] ou [46], por exemplo) Pode-se integrar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
oo

/(x) = 52 a'x'— a°+aix+a2x2+02x3 — (—7?. < x < TZ),


t=0

então f é integrável em qualquer subintervalo fechado de (—7?., 7£). Se |x| < TZ, então

:‘+1 = aox + ~"X2 + “~x3 4----- .


ít o
t=0

t Dizemos que a série

52 4- U2 4- U3 4----- (*)

converge absolutamente se a série

52 lu‘l “ lU1l + l«21 4- |u3| 4- ■ • •, (**)

formada com os valores absolutos dos seus termos, converge. Se a série (*) converge e
a série (*♦) diverge, dizemos que a série (*) converge condicionalmente. Qualquer série
absolutamente convergente, converge.
11

18) Série telescópica

1
Seja a série Sn =
i(í + l)‘

1 1 1 , podemos escrever 5n como


Já que /(i) = — ------
l(i+l) i

1 1 1 1 1 1 1. 1
Sn =
‘4 + 2 3
+ 3 4
+ ■•• +
n—1 n
+ n n+1
/I 1 1 1\ 1 1 1
Sn = 1
\2 2 3 3 n n n+1
1 n
Sn = l-
n+1 n+ 1’
1
Se ti -» oo, = lim Sn = lim 1- = 1.
n—*oo n—*oo n 4-1
n 1
Sn = E T7Ü é um exemplo de uma série telescópica. Elas são chamadas
^i(t + l)
assim porque as somas Sn se reduzem a uma expressão simples quando decompomos
seu termo geral /(í) numa soma de duas ou mais frações (ou termos).

Finalmente, lembramos algumas operações elementares com séries:

èxí= 12 Xi=°
i=m m<i<n
se n < m\ (21)

n n
^/CXi=c'^Xi onde c é uma constante; (22)

n
^c^cn onde c é uma constante; (23)

n ti n

12 (Xi+= 12Xi +12yi;


«=1 i=l i=l
(24)

n n-t-1 n

xY.xi=i2x<=i><+i;
i=0 t=l t=0
(25)

n n n n-1
(26)
i=l i=l í=0
j n j n n

TE
dx
i=0
XÍ = dxTE
i=l
XÍ = ^
£=i
XÍ-1- (27)
CAPÍTULO II

DIFERENÇAS FINITAS

Neste capítulo, apresentaremos somente as definições e fórmulas que serão necessárias •


para calcular algumas séries no próximo capítulo. Para um tratamento mais completo
do assunto, ver [28], [41] e [55].
Vamos usar a seguinte notação:
/(x.) =/j e Xi = x0 + i, i = •. -, —2,-1,0,1,2,...;
A/j = fi+i — fi (primeira diferença);
A2/. = A(AA) = A/<+1 - A/í

= /í+2 — 2/í+i + fi (segunda diferença);


Anfi = A(An-7í) = A"’1 fi+i — An-1/í
n"7í (n inteiro positivo);

= £(-!?(")
j=0 '
fi+n—j •

O símbolo A representa o operador diferença.


O operador A possui as seguintes propriedades, duas das quais (igualdades (28) e
(29)) são características dos operadores lineares:
i) A(/j ± gi) = (/i+i ± pi+1) - (fi ± gi) = Afa ± Apjj (28)
ii) A(c/t) = cAfi (c é uma constante); (29)
iii) Am(Anfi) = Am+nfi (m, n são inteiros positivos); (30)
iv) A(/ípi) = /i+iApj + giAfi = gi+i&fi + fiAgi. (31)
Definimos agora os polinômios fatoriais
(x/”) = x(x — 1) • • • (x — n + 1)
e
___________ 1___________ 1
(x)-W =
(x + l)(x + 2) • • • (x + n) (x 4- n)(n) ’
13

Seguem duas fórmulas muito importantes:


A(x)(n) = (x + l)(n> - (x)(n) = n(x/n-1) (32)
e
A(x)"(n) = (x + l)"(n) - (x)“(n) = -n(x)-(n+1) (33)
Seja pn(x) o polinômio

pn(x) = ao + a^x + a2x2 4------ 1- anxn.


Podemos exprimir pn(x) em função dos polinômios fatoriais.

pn(x) = r0+r!(r)(1) + r2(x)(2) + • • • + rn(x)(n),


onde os r<, i = 0,1,..., n são os restos das seguintes divisões:
Pn(x) = ro + xq0(x)
9o(x) = n + (x- l)çi(x)
91 (x) = r2 +(x —2)ç2(x)

Qn-ifc) = r,
Evidentemente, tq = do e rn = an. E temos também (para a demonstração, ver
exercício 56)
A^pn(0)=j!ri> J = 0,1,2,
Definição: A-1p(x) é uma (um polinômio) antidiferença do polinômio p(x) se

A(A-1p(x)) =p(x). (34)

Exemplo: calcular uma antidiferença de p(i) = i3.


Exprimamos p(í) em função dos polinômios fatoriais. Efetuando as divisões men­
cionadas, obtemos os restos r0 (r0 = 0), n (n = 1), r2 (r2 = 3) e r3 (r3 = 1).
Escrevemos p(z) como
p(t) = l(i)(1) + 3(i)(2) + l(i)(3).
Utilizando as fórmulas (28), (29), (32) e (34), encontramos A-1p(i).

onde c é uma constante arbitrária pois Ac = c — c = 0.

Teorema 2.1: Se F(i) é uma antidiferença de f(i), então

Sn = £Ai) = r(n+l)-F(l). (35)


t=l
14

Demonstração:
Da definição de F(i), vem:

/(1) = AF(1) = F(2) — F(l)


/(2) = AF(2) = F(3) - F(2)
/(3) = AF(3) = F(4) - F(3)

/(n - 1) = AF(n - 1) = F(n) - F(n - 1)


/(n) = AF(n) = F(n + 1) - F(n)

£/(*) = f>F(£) = F(n+ 1) - F(l).

É claro que todas as séries para as quais poderemos empregar este teorema serão
séries telescópicas.

Exemplo: calcular o valor de i3.

i=n+l
s™ = £[«“’ + 3WÍ3) + O)13’] = íl«(2) + (í)<3) +1
i—1 l"

4” = |("+1)<2> + (n +1)'3> + l(n+ 1)«> - - (1)<3> -


sGi) _ (n + l)n + + (n + l)n(n — l)(n — 2)
+ X)n(n _
-0-0-0
4~
Sj» = n(n + 1) 2 + 4n-4 + n2~3n + 2 n(n + 1) 2
(36)
2

Observações:
i) a igualdade (36) nos permite concluir que

í3=[È‘]2=m2-
ii) como Sn = /(O = F(n-f-l) — F(l), a igualdade (36) nos permite conjecturar
que se /(£) = t3, então F(i) = [(£ — l)i/2]2. Verificando nossa conjectura, vem:

AF(i) = F(i + 1) - F(í) = = i3 = /(*)•

Assim, nossa conjectura revelou-se verdadeira.


CAPÍTULO III

EXERCÍCIOS

Em todos os exercícios, i, j, k, l, m, n e p denotam números inteiros.

., í n \ (n +1\
Exercício 1) Mostreque^J + ^ + J = ^ + J

Exercício 2) Mostre que

a) Sn =è(") =
t=0 x 7
2n para n > 0;

b) = Èt-1)i* = 0 para n > 1.


t=0

Sugestão: utilize a igualdade (15).


Exercício 3) Mostre que

n2’ para n > 0;

0 para n > 2.

Sugestões: utilize os resultados do exercício anterior; i(") = n(S-


Exercício 4) Mostre, para n > 0, que

s„ = £(-4)i(n2ti) = (—l)n(2n + l).


i=0 ' 7

Sugestão: mostre que Sn+i 4- 25n + Sn-i = 0.


16

Exercício 5) Mostre, para n > 0, que


Sn = ^(-1)"+^' (:)-■
t=0
Sugestão: mostre que Sn+i — Sn = 0.

L^J /„ A
Exercício 6) Mostre que Sn = E(-ir‘Çji)2n'2i+‘ = n'
onde [uj (u € R) denota a parte inteira de u (para mais detalhes sobre esta
definição—função piso—, ver [33]).
Sugestão: mostre que Sn = £2”=1(—l),-1(”J1t)2n-2l+1, ou seJa> não se
altera se substituímos [(n + 1)/2J por n. Utilize depois indução (ver [35]
para muitos exemplos) ou mostre que Sn+i — 2Sn + Sn_i = 0.
Exercício 7) Mostre, para n > 0 e x / —1/4, que
L?J
n — £' 1 ’ (1 + \/l + 4rr Yl+1 1 - 71 + 4ZVH-1'
m*)=E i
x* =
\/l + 4x 2 2 )
»=0
onde [uj (u € R) denota a parte inteira de u.
Sugestão: utilize as idéias do exercício anterior.
Exercício 8) Mostre, para n > 0, que
n
n—i 1 + yi + 4x n
s„(x) = E n i
------- r® = ) + 1 — \/l + 4x
»<n
i n—i 2 2
Sugestão: utilize o resultado do exercício anterior.
Exercício 9) Mostre, para n > 0, que

-?2n,
t=0 v 7

onde Fi é o i-ésimo termo da seqüência de Fibonacci.


Sugestão: observe os valores de 1 + </>, </>2, 1 + 0 e <£2, onde </> e </> são dados
no capítulo 1, item 15.
Exercício 10) Mostre que

a) Sn
=(õ)+CO+CO+• • •=2"‘i para n s i;
b) Sn

L?J (2") _ 2"


Exercício 11) Mostre, para n > 0, que Sn =
í=0 2i —H 1 n +1
17
n
n+1
Exercício 12) Mostre, para m > 0, que Sn(m) =E i=m
m+1

Exercício 13) Mostre, para n > 2, que


= (2n)!
(n — 2)!(n + 2)!'

Exercício 14) Mostre que

a)«P = È m+n
i=0 . P .
-2 /n \

Sugestão: (1 + x) = (1 +x)m(l +x)n.


Exercício 15) Mostre, para m > 0, que
m+n— 1
771 — 1

n / \2
2n — 1
Exercício 16) Mostre que Sn = E<?)="
i=0 v '
n

o A /m\ fn\ f'm + n


Exercício 17) Mostre que Sn = \ íHí/ = \ m

Exercício 18) Mostre, para n > 0, que

•Sn(Z,m) = EÇi+i]^) - Çml ++nn\)


t=0 x '

Exercício 19) Mostre, para n > 0 e x G R, que

M«)=E«(nt1) (•)=(»+»
n
n — 2i AAf 2/2„-2A
Exercício 20) Mostre, para n > 1, que Sn =
í=0
71 V/J n\n — 1/

., _ A / m\ fm — i
Exercício 21) Mostre que Sn = > I . ) I 2n.

2n+1 - 1
Exercício 22) Mostre que Sn = =
A
1=0
i+1 n +1
18
n
3n+1 - 1
Exercício 23) Mostre que Sn =
i+1 n 4- 1
£=0

n »(") n+1
Exercício 24) Mostre que Sn = -pry =
£=1 \í-i/
2

(n + l)n
Exercício 25) Mostre que Pn =
ora© i)o n!

Exercício 26) Mostre que

-[(;)•(:)) [0'01 [(.:.)*©]■ (?)(;) n!

Exercício 27) Mostre que Sn = = (n + l)n2n-2.

Exercício 28) Mostre que Sn(x) = i xl = nx(l + x)n-1.

n Z X

Exercício 29) Mostre que Sn (x) = n(n-l)x2(l+x)"-2.

Exercício 30) Mostre que Sn(z) = = ™r(l + nx)(l + x)n-2

Exercício 31) Mostre que, para n > 2,

a) Sn

b) Sn

Exercício 32) Mostre que, para n > 2,

Exercício 33)
Sn
=0-0-0—=
Mostre que, para n > 3,
0.

Exercício 34)
Sn

Mostre que, para n > 0,


_... + (_l)n+l
n w- 0.

s-IO-sQOO- n+1
Zn\ n
n+1

Exercício 35) Mostre que, para n > 2, Sn = —2 +3 — ' • • = 0.


19

n
(-ir i- 1 2
Exercício 36) Mostre que, para n > 0, Sn =
»>1 E>
1<J<Í
n 4- 2

J a \fb\ an a 4- b'
Exercício 37) Mostre que Sn = (n — *) I ~
i=o —
a+b n
3
n (n \
Exercício 38) Mostre que, para n > 0, Sn = — (n — i)3] f J = 0.
i=o '

1 4- ix
Exercício 39) Mostre que, para n > 1, Sn(x) = } (—1)*^J = 0.
(1 4- nx)‘

Mostre que S = Eí-l)*^’) (8'“4) = (q")-


Exercício 40)

Sugestão: (x — l)10(x + l)10 = (x2 — l)10.

v—-> /2n — í\
Exercício 41) Mostre que, para n > 0, Sn = I . 12* = 2.
i=o \ n “ 1 J

Exercício 42) Mostre que, para n>p> l,x^0ei?í 1,


n-p
Sn,p{x') =e(?)(-^-‘=eC
i=0 ' '
(X-1)
i=o '
'p 4- i - 1
i
x

Sugestão: mostre que os dois somatórios representam o mesmo polinômio—


quociente de xn por (x — l)p.
2n-l
2n—1 / . - \

Exercício 43) Mostre que, para n > 1, Sn = E Vi-v


í’- = 1.

Sugestão: utilize a igualdade (”) = (n2j (n, i > 0).

Mostre que, para n > 1, Sn = 1 - | 4- | Q) - •


Exercício 44) •• +
1 1 Zn\ 2-4-6 (2n)
(-l)n
2n 4-1 -D-»' 2i +1
t=0
V/ 3-5-7.......... (2n4-l)‘

Sugestão: utilize o método de indução e mostre que Sjt+i = 2(fc+l) ç

Lembre-se que (£) - (*)x2 4- (j)^4--------- F (-l)fc(^)x2fc = (1 — x2)fc e que


J01(-1)ift)x2‘dx = (-l)<^_(í).
m+i
Exercício 45) Mostre, para m > 0, que 5n(m) = \
m
i=0 '
20
n
m+i
Exercício 46) Mostre, para m > 0, que Sn(m) =
i=0

k + i- 1 k+n\
Exercício 47) Mostre, para k > 0, que Sn(k) = = k k + 1)'
i
»=o
Exercício 48) Mostre, para n > 0, que
x—n
m—n

onde m G TL e x G C.
Mostre que Sn(fc) = 52(~1)’ ( .'j = k- 1
Exercício 49) (-ir n
t=o
onde k > 1 e n > 0.
n
a a—1
Exercício 50) Mostre que Sn(a) = 52(—1)*
n—i n
»=o
onde o G R e n > 0.
Exercício 51) Mostre, para n > 0, que
„ ,, , . m \ín — i\ n—k—m
S„(fc,l,n.)=52(-1) Í._JÍ ) = (-i)fc n—k—l
i=o ' 7 ' '
onde k > 0 e l > 0.
Sugestão: utilize a igualdade (^) = (—l)n_Tn(-^’2m^) Para m G Z e n > 0.

Exercício 52) Mostre, para n > 0, que


m+n+1
Sn(k,l,m) = ^2 Ç k )\ t )- k+l+1
onde k>m>0el>0.
Sugestão: utilize a igualdade (”) = (—1) para m G Z e n > 0.

+ _ v^23i2 +21Í + 4 <3A _9[<3(n + 1)


Exercício 53) Mostre que S„ = 2^ + 3i+l -3 .
V) L\ n + 1
Mostre, para n > 0, que Sn = 52 í”') =
Exercício 54)
j=0 i=j ' ' '

Exercício 55) Mostre, para n > 0, que

s _F‘ r ín+1Vn) = 22n - 1.


éíÀA í /w
Sugestão: utilize a igualdade Ej=o aia3 = 5 [(s"=o a«) + Zó=0 ai] ■
21

Exercício 56) Sejam {ai,a2,... ,an} os termos de uma progressão aritmética


de ordem k (ver [36] para mais detalhes sobre este conceito). Mostre que

n
1=y?aí=Akfcai k -f- 1
4-Afc"1a1

Sugestão: seja p(x) um polinômio de grau m em x. Mostre que podemos


escrever p(x) como:

p(x) = Amp(O) Cr)(m) 4-Ap(0)(x)(1)4-p(0).


m\

Exercício 57) Mostre que

S = 127 -
(D13’+G)14’-G)15’+-+C) 7
187 = 15 • 7!.

Sugestão: defina o operador E tal que Ef(i) = f(i 4- 1); então, E2/(i) =
E[Ef(i)] = Ef(i 4- 1) = /(: 4- 2) e Enf(i) = 4- n). Lembre-se também
que An/(i) = £2”=0(-l)J(”)f(í + n — j) (para a prova, ver [23] ou [35]) e
conclua que An = (E — l)n.

(-1)’ n\
Exercício 58) Mostre que Sn(x) = [■ )
x 4- i x(x 4* l)---(x-Fn)’

< X (n\ (-1)< x


Exercício 59) Mostre que on(x) = y I . ] t =

Exercício 60) Mostre, para n > 0, que


(-4)* 1
i=0 X 7 (?) 1 - 2n

Exercício 61) Mostre, para n > 0, que

(a0 + ap 4------ F o.nin) — (—l)"n!a;

Sugestão: utilize a identidade Anf(f) = (E — l)n/(j), demonstrada em [23]


e [35],

Exercício 62) Mostre, para n > 0, que

(x — i)n = n!.
i=0 X 7

Sugestão: utilize o resultado do exercício anterior.


22

Exercício 63) Mostre, para n > 1 e p > 0, que Sn(j?) = — ( )(?) +

Sugestão: utilize o resultado do exercício 61.


Exercício 64) Mostre, para n > 0, que
m
= (-1)" l — n

Sugestão: utilize a fórmula de somação por partes.


Exercício 65) Mostre, para n > 0, que
m+i

Sugestão: faça m = x G R e utilize o resultado dos exercícios 14 e 46.


Exercício 66) Mostre, para n > 0, que

s» = Eí^T('"í
+ J\x2iJ') = \(n'
2i i')( n 1Y
J
Sugestões:
0 0(7) - ©OO;
ii) utilize o resultado do exercício 64.
Exercício 67) Mostre, para n > 0, que

q ( \ (~ 1)’ n + i \ /2í\ /n — 1 \
5n(m) = 2_ m + 2i/ \ i ) \m — 1/
t>0 ‘

onde m > 0.
Sugestão: utilize o resultado do exercício 52.
Exercício 68) Mostre, para m e n inteiros, que

Sm(n) = 7'., (0 (" - *)(nr - (I- + *)*) = + 1)(" - “) (m+ j) (J m) •


Sugestão: se f(k) é o somando, mostre que F(fc) = k(n + 1 — /;)(£) (n+i-fc)’
onde F(k) é uma antidiferença de /(fc).
Exercício 69) Se Hn = y, mostre que

Sn Hn.
23

Exercício 70) Se Hn = |, mostre que


j.

ç
5n 1-2 2•3 +
+ 3-4 + f-l^
+ 1 }
C)
= Hn+l - 1.
n(n + 1)
Exercício 71) Se Hn = mostre que

C) 1
Hn+1.
(n + l)2 71 1

Exercício 72) A série


°° lck
S{m) = V
“ (k + m)\ek
converge para todo m inteiro positivo. Mostre que S(m) = Pm(e), onde
Pm(e) é um polinômio em e de grau m com coeficientes racionais.
Sugestão: utilize a seguinte igualdade: ex — x'/i\. Então,

e
-k y (-fe? y
àí i! (i - k)i •
Observação: este exercício e sua solução foram reproduzidos do site
<www.siam.org/journals/problems >.
Exercício 73) Mostre que
V (-I)fc 1991 - k 1
1991 — k k “ 1991’
k=0
Observação: este exercício foi reproduzido de [39].
Exercício 74) Mostre, para n > 1, que
LiJ n n—k
2k = 2!’ n7r -
1 + cos —
n—k 2k
fc=o
Observação: este exercício foi reproduzido de [51].
Exercício 75) Mostre, para n > 0, que
1 + 22n+1
ôn 2k ) 2n~k
3
k=o x /
Observação: este exercício foi reproduzido de [54].
Exercício 76) Considere, para n > 0, a seqüência

Sn
=(or<?r<;r—cr=
Mostre que Sn é uma seqüência limitada estritamente decrescente e que S =
EÀ-
n

k=0 'k)
1

lirnn_,oo 5n = 2.
Observação: este exercício foi reproduzido de [21].
24

Exercício 77) Mostre que


mv
Sn ■ C) - 0 ‘ (:) j>0 x J/
cos ——.
4

Exercício 78) Mostre que


nir\
Sn(a) =£(")sí"(“+J7T
t
2 ~r)‘
j>0

Exercício 79) Mostre que Sn(ai) = EÍn)sin^ = 2ncosnrinv-


j>0

Exercício 80) Mostre, para n > 0, que

Exercício 81)
-©-O32®-3’©
Sn

Mostre, para n > 0, que


v3nn . n7r
4- ••• = -V2”sin—.
3 3

-CMC) 4G)-^G)
„ 717T
Sn 2 sin—.
o
Exercício 82) Mostre que

Sn
-C)+G)*0- ■=eG")4(™t)- j>0 ' J'

Exercício 83) Mostre que


r-n 717T
3 cos —.
6

Exercício 84) Mostre, para m > 0, que


m— 1
Í7T \n Inir
S„(n>)= (ô)+(m)+Gm)+” ■ = EÍ n) = -
\jmj m EC 2 cos — cos----- .
m/ m
1=0

Exercício 85) Dado que 0 < k < m, mostre que Sn(k, m) = 4- m 4-

+-=gc
\ i m—1
n
n = - V (■2cos^j\n COS l(n — 2/c)7r
k 4- 2m k 4- jmj m \ 771/ m
J 7 l=o
Exercício 86) Mostre, para n > 1, que

4?)-(:)•(;)---SM
n 2 (n 4- 1)tt
Sn ^3 sin
3j + 1 3 6

Exercício 87) Mostre que


2n-3J =
fn\ j _ 3n 4- 2 • 3n/2 cos(777r/6)

j=0 (mod3)
bJ “ 3
Observação: este exercício foi reproduzido de [39].
25

cr)-£C)O
Exercício 88) Mostre, sem usar argumentos combinatórios, que

(m, n > 0).


k>0 x 7 x

Observação: este exercício foi reproduzido de [39].

Exercício 89) Mostre, sem usar argumentos combinatórios, que

«.(”■) = È(-i) _ / n+1 \


2n~2fc
\2m + 1/ ’
k=m
onde n > m > 0.
Observação: este exercício foi reproduzido de [39].

Exercício 90)) Mostre, para n > 1, que


|n/2J
(—l)*(2n — 2fc)! 2n \
(k + l)!(n — fc)!(n — 2A:)! n + 2/
fc=l
Sugestão:: a partir da identidade (1 + x)r = (1 — x2)r(l — x)-r, mostre que
(□ = ■fc>o (J (m-2fc)(~l)m+fc-

Observação: este exercício foi reproduzido de [7].

Exercício 91) Mostre que

*•=£(?)
fc=0 x 7
4-fc = (2n + 1)
O-- (n > 0).

Sugestão: comece com o seguinte resultado preliminar: para r € R, tem-se:


(2r)(2*)
22fc (fc > 0).

Exercício 92) Mostre que

S" = è(2n*)Qk)4“=Cn-C)
fc=0 ' '
2-(n-l)
(n > 1).

Sugestão: comece com o seguinte resultado preliminar: para r € R, tem-se:


(2r)<2fc>
22fc (fc > 0).

Exercício 93) Mostre que


_A /2n - 2À:
= 4n (n > 0).
”“èo^An-<
Sugestão: utilize os resultados do exercício 91.
26

Exercício 94) Mostre que


n — k /2fc\ f2n — 2k = (2n + 1)(-)
— 4n,
n = ^okn{k)\n-k .
onde n > 0.
Sugestão: utilize a teoria das funções geratrizes e as técnicas apresentadas
em [54].
Observação: este exercício foi reproduzido de [8].

Exercício 95) Mostre que


1 2n — 2k 2 2n 4-1
n — k 4-1 n—k n 4- 2 n

onde n > 0.
Observação: este exercício foi reproduzido de [54].

Exercício 96) Calcule o valor de


00 nn+l
ç _ V" Z________
£'o(2n + l)e)’
Sugestão: utilize o desenvolvimento em série de potências de (Arcsinx)2.
Observação: este exercício foi reproduzido de [14].

Exercício 97) Sejam a, b e c inteiros tais que a, b>0ea + b<c. Mostre que

(:) C) G)
—— +------------ + ---------- 4- • • • 4-
C)
(c\ / C \ ( c \ c c—a
(c — a + 1)
vJ \& + M V + 2/ b -V cl b

Sugestão: utilize a função Beta e as idéias do exercício anterior.


Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (1987).

Exercício 98) Mostre, para m > 1, que


1 m 4-1
Zm+k+lA m
k=0 V m+1 )
m+fc+lX _ i
Conclua que Sn(m) = 22Z=o 1/C. m+l / m (i-i/rsí1))-
Exercício 99) Mostre que
cf i.x _ Va n 4- 2fc
- zL 2n+l(n+J+r = 1.
)
Observação: este exercício foi reproduzido de [16].
27

Exercício 100) Mostre, para n > 0, que


2n — 2fc + 1
= 1.
n
fc=0 x x

Exercício 101) Mostre, para n > 0, que

*.=E(-»‘(:)(*>-■C', 2-2n
k>0 \ / \ /

Exercício 102) Mostre, para n > 1, que


n—1 / \ n—1—» / ,\
Sn =e(") e n;1 =4"-‘
i=0 x 7 J=o x J /
Sugestão: mostre que Sn+i — 4Sn = 0.
Observação: este exercício foi reproduzido de [9],
Exercício 103) Determine, para n > 1, o valor de

5n = £(-l)Í-1-Í
Observação: este exercício e sua solução foram reproduzidos de [10].
Exercício 104) Mostre, para n > 0, que

0.

Observação: este exercício foi reproduzido de [11].


Exercício 105) Determine, para n > 2, o valor de

s (")(<->)-
ln/2J / \ / \

Observação: este exercício foi reproduzido de [13].


Exercício 106) Mostre, para n > 0, que
(r + s)n
{k + r)k~\s-k}n~k
r

Exercício 107) Mostre, para n > 0 e 0, —1,-2,... que


(o)fc(-n)fc a, ~n . i = (c ~ Q)n
E
k>0
(c)fcfc!
= 2^1
c ’ (c)n
(g)i,(-n)t
onde £fc>0 (c)kk\ é a série hipergeométrica F(a, —n; c; 1) apresentada no
item 14 do capítulo 1.
Observação: a solução deste exercício foi reproduzida de [25].
28

Exercício 108) Mostre para n > 0 que


„ , x ( 2ra \(\m — k — 1 m 4- n
"<m)-£G*+iX n—k 2ti 4- 1
Sugestão: utilize o resultado do exercício anterior.

Exercício 109) Mostre para n > 0 que


x (2m - 1\ (\m — k — 1 m 4- n — 1
5n(m) - 52 ( 2fc A n—k
= 22n
2n
fc=0 x ' x
Sugestão: proceda como no exercício anterior.

Exercício 110) Mostre para n > 0 que


_ . . A/2m-l\Am — k — 1 (2m - l)22n m+n— 1
n—k 2n 4-1 2n

Sugestão: proceda como no exercício anterior.

Exercício 111) Mostre para n > 1 que


. . / 2m\ ím — k\ m22n~1 m 4- n — 1
s"(’n)=£GJ(„-J = n 2n — 1
Sugestão: proceda como no exercício anterior.

Exercício 112) Calcule o valor de


Ln/2J / x / >\
Sn
-£(:)(£>-
Observação: este exercício foi reproduzido de [15].

Exercício 113) Mostre, para n > p > 0, que


2n 4-1 \(p + k\ _ (2n-p\ 2n_2p
Sn(p) = £ 2p 4- 2fc + 1 A k ) \ p )
fc>0

Exercício 114) Mostre, para n > p > 0, que

s„(p) = X. (■2p 2n \ íp 4- fc\ n 2n — p 22n—2p


4- 2k) \ k ) 2n — p . P .
k>0 x

Exercício 115) Mostre, para n > 0, N > 1 e N >2n que


ç , ' V- (N\ fk\ 2N-2n~xN (N - n

Observação: este exercício foi reproduzido de [20].


29

As soluções dos próximos exercícios empregam o método conhecido como “snake


oil” (óleo de cobra ou, nossa tradução, remédio para todo mal). Os detalhes deste
método podem ser vistos em [54], onde, além disso, o leitor encontrará outros exemplos
do uso deste método. Note também que poderiamos empregá-lo em muitos outros
exercícios deste volume.

Exercício 116) Mostre, para n > 0, que


se n > 0 é par
k>0 \ / \ / 0 se n > 1 é ímpar

Exercício 117) Mostre, para n G Z, que


m 4-1 \ ím — 2k 2m 4- 2
Sn(m) (m G R).
2k 4-1 An-fc. 2n 4* 1

Exercício 118) Mostre, para n > 0, que


2n — 2k
= 1.
n—k
k=0 ' ' '

Sugestão: utilize a série do binômio de Newton na forma ('’fc+r-l


k )xk =
1/(1 -z)r.
Exercício 119) Mostre, para m > 0 e n > 0, que
' n+1 \ n—m 2n~ 2m
2fc 4- 2m 4-1/ m

Sugestão: utilize a série do binômio de Newton na forma (fcTr)rfc =


1/(1 -x)r.
Exercício 120) Mostre, para n > 0, que

k
GÍ=(n)-
Sugestão: generalize o problema, calculando l)fc(£) (m” .) e depois colo-
cando m = n.
Observação: este exercício, juntamente com a sugestão, foram reproduzidos de [54].
Exercício 121) Mostre, para n G Z, que
/2n 4-1\ ím 4- 2m 4-1
M 2k )\ 2n ) = (m G R).
k
2n
CAPÍTULO IV

SOLUÇÕES

Exercício 1)
„ . fn\ ( n \
Seja x=G)+G+v
0- n!
£1 (n — £)!’
n!
n

n!
n!
(£ + 1)! (n — £ — 1)1
n! (£ + 1) n! (n — £)
A=
£1 (n — £)!
+ (£ + 1)! (n — i — 1)! (£ + 1)1 (n - £)! + (£ + 1)! (n - £)!

A=
(n + l)n! (n + 1)!, Çn +
(£ + 1)1 (n — £)! (£ + 1)! (n — £)!

vJ + V +V ~ V + 1/
Observação: os dois próximos resultados poderão ser úteis nas manipulações dos
somandos dos exercícios que seguirão:
n—1
i) i
Demonstração:
/n\ í n \ _ n n—1 n n—1
(í / n) ■
\i J \n — ij n—i n— 1 —i n—i i

n n — £ /n\
ü)
£ + 1 V7
Demonstração:
n n n— 1 n n — i /n\ n — £ /n\
i n
31

Exercício 2)
para n > 0.

1® solução:
Podemos escrever a igualdade (15) como:
n / \
Va, b. (*)
»=0 x z

Colocando a = b = 1 em (*), resulta:

S- = Ê(")
«=o v 7
= 2n (n > 0). ■

2® solução:
n+1
n+1 n+1
Sn+1 =E i=0
+ 0
+ n+1
Sabemos, pelo exercício anterior, que ("t1) = Q”i) + (”)• Assim, temos:
n
•(:)•(:)
■Sn+l

•Sn+1
■gChsCH:)
»=o
n
&n+l
-gO-gO- 2Sn

T1-1 = 2 => Sn = k2n, ou seja, Sn é o termo geral de uma progressão


geométrica de razão q = 2.
Pondo n = 0, resulta: Sq = = 1 = fc. Logo,

2" (n > 0). ■


t=0 x 7

para n > 1.

1® solução:
Colocando a = l e 6 = -1 em (*), resulta:
32
n
Sn (n > 1).

2“ solução:
Calculando Si, obtemos Si = 0. Mostremos agora que Sn = 0 para n > 2.
Para n > 1, podemos escrever:

n+1
+ (-l)”+1
•=n x n+1
i=0

s„+i=èc-i)
»=0
n—1
■Sn+1 = Sn + (-1)"+1 + E(-d "■(:)
i=0

5n+l = Sn + ( —1)l"+l _(_l)"+‘


n
(:)*&-■>
, +1©
Sn+1 = sn- Logo, para n > 1 , temos:
i=0

Sn (n>l). ■

Exercício 3)

a) Sn
-&C)-Ê-C)
t=0
para n > 1.

1“ solução:

(o)+1(l)+2(2)+"' + (n-l) n
n—1 -(:)=© + sn
Reescrevemos o membro da esquerda de (*) começando pelo último termo:
(*)

n n
■C) + (n-l)
n—1
+ (n - 2)
n—2
Já que (") = (n”J, podemos escrever (**) como:
CM)-G)
n
O"-»©
Adicionamos (♦) e (***):
+ (n-2’Q) + ••• + 1 n
n—1 )
33

71—1
71
)•(:))•(:)-■(;) + 2Sn
7l2n = 2Sn Sn = n2n"1.
n

sn in— 1
(n>0). ■
í=O
i=0 ' '

2® solução:
/n\ /n - 1\
Vamos utilizar a fórmula i
n
/n — 1\ x—\ íti — 1\
PC)
»=1 \ '
="E V-l/ t=l v

Colocando m = n — 1, podemos escrever:


7
” n\ « /
i=0 x 7

n—1 / m , x

E(n71) = E(7) = 2m = 2'


t=0 ' 7 »=o x
í=0 7
(segundo o exercício anterior.)

,n-l
Sn (n > 0).

n
b) s„ = È(-d‘-<") = Ê( para n > 2.
t=0 ' 7 t=l

Para n par, n > 2, temos:


71
Sn
71 — 1

ín — 1 n—1 71 — 1 n—1
Sn = 71 —n —n
\ 0 1 71 — 2 n—1
n-l /

Sn ="E(-»‘(n;)
i=0 ' 7
m

È(-i)‘(7)=o
t=0 x 7
(m > 1) (segundo o exercício anterior.)

Sn = 0.
Para n ímpar, n > 3, temos:

Sn
-(O-2©--*"-1)
n—1 n—1
71
71- 1

n —1
•■(:)

n—1
Sn = n — 71 -I------- n
0 1 71-2 n—1
34

n—1 /
S„ = "E(-d‘( 7 )
«=0 V '
m
(m > 1) (segundo o exercício anterior.)

sn = 0.
Portanto, para n par ou ímpar, temos:

= Ê(- i=0
0 (n > 2).

Exercício 4)

1=0 x '

1“ solução:

2n — i
S„ = Ê<-4)‘ i
i=0 v’ "/ t=0

Como feito no exercício 2, calculemos Sn+i:

n+l
2n + 2 — Í
■Sn+1
= E<-4>:
i=0
i
2n 4- 2 — 2n + 1 — i 2n + 1 — i 2n — i 2n — i
i ) = 4- 4- 4-
i i-1 i i-1
2n — i\ 2n — i
+ i-1
+ i-2
2n 4- 2 — i 2n — i 2n — i 2n — i
= 2 4- 4-
i i- 1 i i-2
o \ ”+1
2n — i 2n — i
S„+i =2 J2(-4)n+1"i "-i’) + E(-4>"+,"‘
i
) +S(-4)n+1-< i-2
»=o ‘ ' i i=0
=0 x ' i=0
n
2n — l — 2n — i\
•^n+l
= 2È<-4)-'C
l=-l '■
l
' »=0
i ) +
n—1
/2n — 2 — 1
+ E(-4) \ l
í=-2

•$n+l = 2£(-4)-(2n-í-1 -4Sn + E(-4)"- 2{n - 1) - l


l
1=0 ' 1=0
35

Sn+1 = 2 J2(-4)n-zf 2n - Z - 1 —4Sn 4- Sn_ i


Z
i=o '

s„
<5n+l = 2<Sn - 4Sn + Sn-i
(2n - Z - 1 2n — Z \ _ Í2n - Z - i\
\ 1 Z / \ z-! )
_ .xn-i/Sn —Z
5» = £(-«) ,
1=0 ' 77 1=0
1=0 X
(X "-2
Sn = -1 + Ê<-4)”‘Í'2n — Z ) 2n - 2 - i
Z 7
- Eí-
i=0
4)"-1-' i
(=0

2(n - 1) - {
<Sn = —1 4-+ 1 — J2(-4)n“ — $n — Sn- i
t=0
i
■^n+l = 2(Sn — Sn_i) — 45n + Sn-i = — (25n + Sn_i).

Acabamos de ver que Sn+i 4- 2Sn 4- 5n_i = 0. Resolvendo esta equação em


diferenças, obtemos Sn = (—l)n(fcin 4- ko). Com os valores iniciais Sq = 1 e
Si = —3, calculamos Zci (&! = 2) e ko (k0 = 1). Logo,

(-l)"(2n + l) (n > 0).


i=0 ' 7

2® solução:

Repare que podemos escrever Sn = 52"=O(—4)*(n2^’) como


n
2n — i
i=0
t=0 i=0 X i

Assim, temos:

5"=(-4)nèf 1=0 '

Veremos na observação ii) do exercício 7 que


2n —
s2„(-‘/4)=è i
»=0
Logo,

= £(-<)’(n2t% (—l)n(2n 4-1)


t=0 ' 7
(n > 0).
36

Exercício 5)

=è<-i)n+‘2‘(?) = 1 (n > 0).

n+1 n+1
n + 1\ n+1 n+1
;-i)n+i2’
n
5n+l = EC-1)”*1^2’
i ' £=0 X 7 »=0
i-1
»=0 i=0

s„+l=-è(-D"+‘2,(")-È(,_1)n+l+i2i+l ín\
í=0 V 7 i=0 ' 7

Sn+l ~ ~Sn + 2£(-l)"+i2i(’"j =S„


i=0 7

Sn+1
= 1 => Sn = k • ln = k.
Sn
Para calcular k, precisamos conhecer um valor particular de Sn- Como Sq = 1,
obtemos k = 1. Assim,

1 (n > 0).
i=0 ' 7

Exercício 6)

l^+l z \
Sn (n > 1).

Repare que (?“i) = 0 se £ — 1 > n — i, isto é, i > (n +1)/2 ou i > [(n + 1)/2J + 1.
Além disso, para 2 < n, temos: n + 1 < 2n — 1 n + 1 < 2n => (n + l)/2 <
n => [(n+ 1)/2J < n e esta desigualdade é verificada também para n = 1. Logo,
para n > 1, podemos escrever Sn como:
n

Sn (*)

pois as parcelas acrescentadas são nulas.

1* solução:
Utilizando indução, seja P(n) a proposição: Sn = n para n > 1.
A proposição é facilmente verificada para n = 1 e n = 2: Si = 1 e S2 = 2.
Supomos agora que P(n) é verdadeira para n = 2,3,..., k. Devemos mostrar que
P(n) continua verdadeira para n = k 4- 1, isto é,
&+i = ES(-i)‘-i(‘íír*)2‘_2i+2=<=+!■
37

l—i
st+1 = £(-!)'-■('k +i-1 2^-2t+2

k k
* /L. _ »\
* /k — i\
s^^ec-i)*-1^:^^2 +£(-1)‘“(í_2)2
í=i
jt-i
k-i-1
sk+1 = 2sk + £(-1/ i-1
2k~2i

fc-1 z
Sfc+1=2SJk-£(-l)<-1Ç'k-i-1
i-1
2k~2i

Sjt+i = 2Sfc — Sfc—i = 2A: — (fc — 1) = k + 1.


Logo, P(k + 1) é verdadeira e concluímos que P(n) é verdadeira Vn > 1. ■

2* solução:
Acabamos de ver que Sn+i — 25,1 + Sn-i = 0- Resolvendo esta equação de
recorrência (ou em diferenças, ver [5], [43], [55]), obtemos Sn = k^n + Rq. Com
Si = 1 e S2 = 2, calculamos os valores das constantes Rq e kit fco = 0 e fci = 1.
Logo,

Sn =n (n>l). ■

Exercício 7)

LiJ n — i'
M*) = £ i=0
i
x* (n > 0;

Pelas razões expostas no exercício anterior, podemos escrever

n—i
A.W = Ê i
X ,
t=0

pois as parcelas acrescentadas são nulas. Calculando Sn+i(x), resulta:

n+l ,
n—i
Sn+l = £(n + i1 — *>=£( •“>i=£(nr‘ i-1
xi
t=0 x 7 »=0 X 7 i=0 X
n—1 / ,
Sn+1 = ^ + £(n’t X;i+1=Sn+xWn’ — 1 — i xl = Sn + xSn-i.
»=0 '
i
t=0 '

Acabamos de ver que Sn+i — Sn — xSn-i = 0. Resolvendo esta equação


em diferenças, obtemos Sn(x) = kiA” + onde Ai = (1 + -/l + 4x)/2 e
38

A2 = (1 — \/l 4- 4x)/2 (raízes da equação característica A2 — A — x = 0). Com


Sq(x) = Si(x) = 1, calculamos os valores das constantes ki e k2'. kY = Aj/\/l 4- 4x
e k2 — —A2/1/I + 4x. Logo,

LtJ
n-i 1 1 4- x/1 4-4x\n+1 1 — Vl 4- 4xV
5«(X)= 2 i
x' =
•\/l 4- 4x
2 ) 2 ) • ■ (*)
i=0

Observações:
i) com a igualdade (*), podemos obter alguns resultados interessantes:
i.í) colocando x = 1 em (*), resulta:

LtJ '(14-
n—i 1
Sn(l)=E i /5
= Fn+h
t=0

onde Fn+i é o termo n 4-1 da seqüência de Fibonacci (ver [30])


i.2) colocando x = — 1 em (*), as raízes da equação característica são Ai = e^/3
e A2 = e-,,r/3, resultando na seguinte igualdade:

'n — i
Sn(-l) = £
í=0 ' i
(-ir =
1 para n = 0,1 (mod 6) ou n = 0,1,6,7,...
2x/3 . (n 4- 1)tt
= —s,„ 0 para n = 2,5 (mod 6) ou n = 2,5,8,11,...
3
-1 para n = 3,4 (mod 6) ou n = 3,4,9,10,... .

ii) se x = —1/4, então Ai = A2 = 1/2. Neste caso,

= (kin 4- k0) •

Com Sq = Si = 1, obtemos ko = k± = 1 e Sn = (n 4- l)(|)n.

Exercício 8)

n-i n i 1 4- x/1 4- 4rr 1 - 4- 4x


SnÇx) —
i
------- -,x =
n—x 2
+ 2
(n > 0).

■M*)= E xi)
*’+£( i ) -2_x<
n—1
t<n x z i<n \'
n-i- 1 n—2—l
Sn(x)
i— 1
jx‘ = 4n(x)4- 22 l
x'+1 = An(x) + Bn(x)
Kn-l

1 4- 4- 4x\n+1 1 — y/1 4- 4x\n+1'


An(x) = 2 )
x/1 4- 4x 2 /
resultado dado pelo exercício anterior.
39

n-2-l x l + 71+4xY—1 1 - 71 + 4x\n“


B„(x) = x
E
!<n-l
l
xl =
71 + 4x
2 ) 2 )

1 ’ 1 + y/l + 4x /1 + 71 + 4x .n. 1 - 71 +4x /I - 71 +4x


>l„(x) =
71 + 4x .
x [
22
22
\ 2 )
(1 + 71 + 4xy
2 ’ v(1 — >/l2 + 4xyr
Bn(x) =
x/1 + 4x .1 + y/1 + 4x -----
1 - 717-----
+ 4x1 '

+n(x) + Bn(x) = ( 1 + 71 + 4x -(
2
onde
1 + 71 + 4x 2x
C(x) =
271 + 4x
+ = 1

1 — 71 + 4x 2x
Z)(x) =
271 + 4x
+ 71 + 4x(l — 1 + 4x)
= -i

Sn(x) = j4n(x) + Bn(x).


1 + x/1 + 4x 1 — 71 + 4x\n
s.W = Ef"7 i')^‘ =
1 J n—z 2 2 J
(n > 0). ■(♦)

Observação: o resultado dado por (*) é válido para todo x € R, mesmo x = —1/4;
pois para x = —1/4, Sn(-1/4) = 1/2n“1- Por outro lado, como visto no
exercício anterior,

n —2 + 1
An(-i/4) = 2n-2

e Sn(-i/4) = 4n(-i/4) + Bn(-i/4).

Exercício 9)

F 2n (n > 0).
t=0 x '

onde

1 + 75 3 + 75
</> =
2 2
= ! + </>
1 - 75 3-75
4> = 2
02 = 2
= l + <£

i=0 x 7
i=0 t=0
i=0 X 7
40

/5/3 — 3
2 5~\ 2
s„ = ^(^)” - = ^2n - ^2n.
b b b 5

s» = È (")F< = = F2n (n > 0).

Observação: a identidade que acabamos de demonstrar é obtida colocando-se m = 0


• no resultado mais geral
n
Sn(m) — -^Zn+m (n > 0). (*)
»=o

Demonstra-se (*) facilmente pois Fm+» = Assim,

n
m ’
5n(m) =
b
i=0 x ' i=0 x z

(n > 0).
□ Õ

Exercício 10)

Para n par, n > 2, temos:


n \ ín\
Sn
n — 2/

Utilizando o resultado do exercício 1, temos:

n—1 n—1 n—1 n—1 n—1


Sn =
0
+ 1
+ 2
+ 3
+ 4
+
(?) (7)
/n — 1” n—1 n—1
+ ••• + —3
+ n—2
+ n—1

2n-i
(segundo o exercício 2.)

Seja agora Sn
=©+(M)+-+ n
n—3
+
n
n—1
. Sabemos que
41

n
n—1
2n
Sn + — = 2n
2Sn = 2n /. Sn = 2""1.
Para n ímpar, n > 1, temos:

sn
Utilizando o resultado do exercício 1, temos:
n—1 n—1 n—1 n — 1\
Sn =
0
+ 1
+ 2
+ 3 ) +
(3)
(7)
n — 1' n- r n—1
+ ••• + n—3
+ n—2
+ n—1

n— 1
n—1
«n = £ i
= 2n-1 (segundo 0 exercício 2.)
i=0

Assim,
n n
Sn
n—3
+ n—1
= 2n-1

Portanto, para n par ou ímpar, temos:

(n > 1).

Exercício 11)

ItJ
Sn = E 2i + 1 (n > 0).
t=0

Utilizando os conhecimentos adquiridos com o exercício 6, escrevemos Sn como:

S
n S2i + 1’
pois, para i > [^J + 1, (£) = 0 e as parcelas acrescentadas são nulas.
Por outro lado, (£+*) = â+l(2t)- Assim, temos:
42

GO _ y' k2i
ç _ y" I2J \2» +
+ 17
lz = 1 y' (n +1A
è2i+1 èn+1 n+iè^+1>’
214-1 71 4- 1

Sabemos, pelo exercício anterior, que:

V' f71 + 1 A _ on
éíw-2-
Logo,
HJ (n\
Q — Y' V2»/ (n > 0). ■
n 1=0
2i 4- 1

Exercício 12)

^n(m) = (m > 0).


i=m

Sabendo que ) e utilizando o resultado do exercício 1, podemos


escrever:

a
771 4" 1
4-
m+1
m+1
m+1
m + 2'
771 m+1 771 + 1

m+2 771 4- 2 m 4- 3
4-
771 m 4-1 m 4-1

n— 1 71—1 n
4-
771 771 4- 1 771 4-1

O 4-
n
m 4-1

n 4-1
È
i=m
m 4-1

Aplicações: como Q) = 0 se m > i, podemos escrever:


n
n 4-1
$n(m) =
í=m
=E t=0
771 4-1
(*)

Mostremos agora como calcular algumas somas utilizando a igualdade (*):


43

i) «S = 1 • 2 • 3 + 2 • 3 • 4 + 3 • 4 - 5 + • • • + 50 • 51 • 52.
52
5 = fi(i + l)(í + 2) = f3!(i + 2)=3!f (3) =6(543) =
1756950.
i=O i=O ' ' '
»=o 't=O ' '

ii) 4" = E?.1 i. s» ’ = E?-i *2 e ■s”> = S?.i i3-


Primeiramente, notemos que i = (J) e i2 = i(£ — 1) + i = 2(‘) + (J). Podemos
então escrever:
_A /n + l\
2 )
t=l t=0

5(1) = ^i=0i+lh.
n
5<2) = Ei2 = Èi2 =È<0+ÈG)=2(nr)+(:n +2 1
i=l i=O i=0 ' ' t=0 ' ' ' ' '

5(2) j2 n(n + l)(2n + 1)

Fazendo o mesmo raciocínio para i3, colocamos

i3=“3G)+a2G)+oiG)'
Após algumas operações elementares, obtemos <23 = 6, a2 = 6 e ai = 1. Logo,
n n n /*\ n
71 / •\ n / •\

^=^3=e^=sK0+Z6G)^G)=
i=l í=0 t=0 i=0 ' t=O
' t=0 »=o
n + 1\ n+1 n 4-1
= 6 4 ) +6 3
+ 2
n2(n+l)2
^ = Ei3 = 4
Procedendo então desta maneira, poderemos sempre calcular a soma das
séries inteiro positivo.
Exercício 13)

-gG)G+"2) (n > 2).

p
S,

onde p = n — 2. Assim, de acordo com o próximo exercício, temos:

S — V' fnA ( nA_f2n'\_/2n\ (2n)!


”~ V/ V + 2/ ln-2/ = ln + 2j = (n>2). ■
(n - 2)!(n + 2)!
44

Exercício 14)

Repare que podemos escrever Sp como Sp = 52i>0 (7) (P7t) P°*s os termos acres-
centados são nulos.
Sabemos também que (l + x)"l+n = (1 +x)m(l + x)n. Desenvolvendo (l+x)m+n
temos:
(l+i)Tn+n
k>0 ' '

Desenvolvendo (1 + x)m(l + x)n, temos:

È ©d Ig CM ■
Efetuando o produto de Cauchy (ver [37], exercício 78) das duas séries entre
colchetes, vem:

k
(l + x)m(l+r)n

■£2©G"-.)-
Os coeficientes de xp devem ser idênticos nos dois desenvolvimentos. Logo,

(*)

n , \2
2

b) *.=£(:).
i=0 x 7

Se p = m = n na igualdade (*), temos:


2
»■■£(:)(©)■
Portanto,
£00=2 CMC.')
2
(n>0). ■
45

Observações:
i) a expressão
n(n — 1) • ■ • (n — i + 1)

faz sentido para n G R, desde que i seja um inteiro positivo. Podemos então
estender o domínio dos coeficientes do binômio para os números reais. Assim,
se r G R e i G Z, definiremos o binomial de r sobre i com as seguintes
expressões:
(:)■"
se i < 0;

GH
G)-r;
Zr\ r(r — 1) • • • (r — i 4- 1)
se i > 1.
V7 - i!
ii) podemos mostrar agora que a igualdade
válida para m, n G R, ou seja,
(?)(,"<) = cr:l) continua
(:)(;)• (.:.)(:)
—G)CKr) (r.seR). (t)

A igualdade (f) é facilmente verificada para n = 0. Agora, para n > 1 e


fixo e com s > Oe inteiro, os dois membros desta igualdade são polinômios em
r de grau n com coeficientes que dependem de s e que, como se demonstrou
na parte a) acima, tomam os mesmos valores quando r é substituído por
qualquer inteiro positivo. Logo, os dois polinômios tomam os mesmos valores
para n + 1 (na verdade, infinitos) valores inteiros diferentes de r.
Por outro lado, sabe-se que um polinômio não-nulo em uma variável real
ou complexa z de coeficientes reais ou complexos de grau n tem no máximo n
raízes distintas (para a demonstração, ver [35]). Logo (por subtração), se os
dois polinômios em r de grau n tomam valores iguais para n + 1 valores dife­
rentes de r, então eles são idênticos (pois do contrário teríamos um polinômio
não-nulo de grau < n com n + 1 raízes distintas) e, conseqüentemente, tomam
os mesmos valores para todo r € R.
Trocando r por s, vimos que (f) continua válida para r > 0 e inteiro e
s G R. Usando os mesmos argumentos para este caso, concluímos que (f)
continua válida para r, s G R. Portanto,

(r, s € R).
46

iii) muitas identidades envolvendo o domínio dos coeficientes do binômio podem


ser estendidas para os números reais usando o princípio de igualdade entre
dois polinômios, tal como feito com a igualdade (|). Para outros exemplos,
ver [23] e [30], onde inclusive é apresentada a definição para Q).

Exercício 15)

«-£‘(7)0 (m > 0).

«->-g(7)o-£(7)(:.’:) —soe:;) m+n— 1


Sn(m)
n

m 4- n — 1
«■>-£‘(7)0--( m—1
(m > 0). ■

Exercício 16)
n 2
/ \2

Pondo l = i — 1 ==> i = l + 1, vem:


n—1
n — 1\ / n \
Sn 1=ox 1 Ai + iJ = "E1=0
Portanto, de acordo com o exercício 14, temos:
„ -M\2 /2n —1\ /2n —1\
Sn = > í . =n =n (n > 0). ■
\n-l) \ n )

Observação: acabamos de mostrar que

n 2n ( 2n \
s-=2C)G:.)-£C)( n—l—i n—l \n +1)

Exercício 17)

c _ (m\ (n\ A (m\ ( n \ fm + n\ f-,


n \ n ) ~
t=0 x z x z t=0 x z x 7 x 7 x
47

Exercício 18)

(n > 0).
i=0 x / X Z

n
m
m—l—
Y\tnW
J
m+;
\m~ 4
m+n
l+n
(n > 0). ■
i=0

Exercício 19)

S„W = "fí(n+1)Ç)=(n + l) n + rc\


n + 1/
n+1 n
Sn(x)

= (n + 1)

^w=E<nrxú=("+i)(
i=0 ' / \ /
n+x
\n + 1
(n > 0).

Observação: do mesmo modo, demonstramos que

n+x
(n > 0).
n+l
n
x
n—i \ n + l)
í=0

Exercício 20)

Sn = Ê
n
t=0
2
n — 2i
n
— 4ni + 4i2
or (n > 1).

2 A n / \2 n
í2
i=0
n2
71

g(5=(n) (exercício 14)

. ín\2 /2n — 1
(exercício 16)

n .-2 /„\2 2 n— 1 2
2n - 2
(exercício 14)
i=0
n—1
48
2n - 1 2n - 2
+4
n n—1
2n (2n — 1' 2n — 1 /2n — 2
Dn — —4 +4
n \n—1 n- 1 \n—1
2n — 2\ 2n - 1\ 2n — 2\ 2n — 1
Sn =4
n—1/
-2
n—1J =4 n—1) —2 n
2n - 2\ 2(2n - 1) (2n - 2 2n — 2
Sn = 4 n — 1 ) = — (4n — 4n + 2)
n n- 1 n n—1

n — 2i ín\ l2 _ 2 Í2n — 2\
S. = Ê n V/J = n\n- 1 )
(n > 1).
t=0

Exercício 21)

n
4-Ê (m m! (m — z)! m! n!
— z)!z! (m — n)!(n — z)! -E n!(m — n)! z!(n — z)!
t=0 i=0 -SOO
_ / m\ ím — z
2n.
1=0 ' 7 v

Exercício 22)

s» = È
i=0

n 2-/
t=0
n + 1i + 1^tJ
' '

s -V-® 1 2n+1 - 1
“■àíí + i n+1 n+1

Exercício 23)

«n = Ê
i=0

S, =è
i=0
2<+1 n + 1 Zn\ _
rz+ 1 z+ 1 VJ “ -4rZÍ
n+ 1 z /)2i-
\ n+1
i=o x 7
n
1 3n+1 - 1
(1 + 2)n+1 -
«=0
n+1 n+1
49

Exercício 24)
n

(i - l)!(n - i + 1)!
s» = Ê i!(ni(n!)
— i)! n!
n
*(?)
s„ = Ê (A) =E>= (n +2 l)n
Exercício 25)

Pn =
na? CT).. n. ■ »=0 (?) n+1 (n+1)
nr.v 41
n?=0 (?) n: n?-„
n n i+l_S) = (n + l)"f[l.
llt=0
Pn =
m=o (?)
na (T1) (n+iy (n > 0). ■
ir=o (?) "!
Exercício 26)
n
n—1 )•(:)]
\ ín + 1\ ín + 1\ (n + 1) (:) (n + l) /n\ , ("+ 1) n 1
Pn =
7\2y"\ny 1 n n — 1J

(?)(;)•••(:
n!

Exercício 27)

Como i2 = i{i -l)-|-í, podemos escrever Sn como:


n
Sn
i=Q
n n—2 z nX n-1 ,,
, ,, v—' ( n — 2\ y—\ í n — 1\
Sn = y?n(n-l) = n(„-l)£í )+n£( i )
i=2 i=0 ' ' «=0 ''
n
Sn = Êi2(Y) =n(n-l)2“-2 + n2n~1 = (n + l)n2n-2
t=O
i=Q ' '
50

Exercício 28)
n
Sn(x)
i=0 x 7

1“ solução:

5n(x) = = nx

Sn(x) nxíl + x)”-1.

2“ solução:

Sabemos que

(1 + xp. (*)
»=0 x z

Derivando os dois membros da igualdade (*), resulta:


n
= n(l + x)n-1
t=0 x 7

Sn(x) = =nx(l+a:)" *■ ■

Exercício 29)

snçxy= y^i(í-1)
t=0
n
n—2
^2n(n — l)x2 xi-2
i=2 ' ' i=2
i-2
n—2
n—2
■SnM = = n(n—l)x2 ^2 x* = n(n—l)x2(l+x)n 2
t=0
i

Exercício 30)

5n(x) x1.

n n n
5n(x)
í»=o
=0 \ ' í=0 t=2 Í=1 x 7
51
n
n-2
Sn(x) = n(n — l)x2
í-2
t=2
n-2
n—2 n—1
Sníz) = n(n - l)x2 5^ x'.
i i
í=0

Sn^ = èí2(”)x< = n(^-1>2(1+a:)"“2+na:(1+:c)n-1 = nx(l+nx)(l+x)n-2

Exercício 31)
n
a) Sn = 52(2í-1) 2í — 1
para n > 2.
*>1

Sn
"0-0-0—"
n—1 n—1 n—1
n—1
0
+n
n— 1
2
n—1
4

Sn = n
0
+ 2
+ 4
H-----

Vimos no exercício 10 que (£) + (2) + (4) "I----- --- 2n-1 para n > 1. Logo,

Sn (n > 2).

para n > 2.

n—1 n—1 n—1 + ...


Sn +n +n
1 3 5
n—1 n—1 ’n — 1
Sn = n
1
+ 3
+ 5
+ •••
Vimos no exercício 10 que (2) + (3) + (5) + " • = 2"-1 para n > 1. Logo,

Sn -2 (n > 2). ■

Exercício 32)

Sn = èí-1)
'0 para n > 2.

/ 1\ n-1
n-1 /
n—1 n—1 n—1 fn— 1\ i\iín~ M
Sn = n —n +n - • ■+(-!) n \n — ,1 / =n■£>—' (-1) \ i J
0 1 2
x z i=0 x z

Vimos no exercício 2 que ZXo(~ 1)’(") = Para n > 1- Logo,

Sn 0 (n>2). ■
52

Exercício 33)

... i+,i2(")
S„ = £(-l) (n > 1).

Calculamos os valores de Sn para n = 1 e n = 2: Si = 1 e S2 = —2. Para n > 3,


temos:

s»=£(-i),+,™(”_11) n— 1
t=0 '
i

= ng(-Dii("7l) + ng(-iy n—1


i
t=0 ' ' 1=0

zWCYb
i=0
n—1 /
7
0 (se n > 3 pelo exercício 3)

£(-ir(nT *)=<0 (se n > 2 pelo exercício 2)


1=0 ' '

Sn = £(-1) "‘O = 0 (n > 3).

Exercício 34)

0 (n > 0).

Sn ~è(i)_ã(2)+"' + n 4-1
n 4-1 /n\ n 4-1 n 4- 1
Sn—
3 Q) +- + (-!)"-' n 4-1
ín 4-1\ n 4-1' n + 1V
Sn = + -.- + (-l)n-1 n+ 1)
l 2 )~ 3 y
n+1
1 T /n4-l\ /n4-l\
n4-l L \ 0 / \ 1 ) + £(-i)
í=0

=0
1 r_ (n + 1\ ín 4- 1Y
Sn = n + l[ 0 J+\ 1 ) '
Sn (n > 0).

Observação: para uma outra demonstração, ver exercício 58.


53

Exercício 35)

s^ÊMW + DÍ") (n > 2).


»=0 ' 7
n
Sn -D-»'©
i=o x 7 «=o „ o
s„ = Ê(-d‘<")
Í=1 ' '

s-GM:H3 t=0 ' 7


(n > 2). ■

Exercício 36)
n
(-ir i-1
S* = Y,
»>1
(n > 0).

l<J<i

(-1/ n A 2 n
2-1/ (~l)*(n + 2)(n + 1)
(i + 1)1/2 (n + 2)(n + 1) i-1
Í>1

’n + 2 n+2
5n =
2
(n + 2)(n + 1)
y^(_iyf n+2A =___
L) \i + lj
2-----
(n + 2)(n + l)[ 0 1
+
+E(-iy’+1(n;2' 9
(n + 2)(n + l)I-(n + 1)1
j>0 X J ‘

n
(-ir i-1 2
■5n = E (n > 0). ■
n 4-2
í>i
l<Í<i

Exercício 37)

’ a —1 \
5n = E(n-i)^
1=0 /-7-0C) n- 1 -i)'

De acordo com o exercício 14, podemos escrever:


54

a 4“ b — 1 an a + b ct + b — 1
Sn — a
n—1 t a+b n n—1
n— 1
an a + b a 4- b — 1 an a 4~ b
Sn =
i=0 (n-JC) = a+b n n—1 o, 4- b n

Exercício 38)
71 / \33
Sn = Z>3 “ (n - Íj = 0 (n > 0).
i=0 V 7
n

i=0
->C)r-aC)) ... ...
3

s»-èíí3-("-j)3) G)'-È[.(-)i- sK:)r-”


i=0
(n > 0). ■

Exercício 39)

Sn(x) = È(-1)<l(n\ 1 4- ix
(n > 1).
\ij (1 4- nx)*
í=0

1 ,n ix
= Sn(x) +Sn(z)
(1 4- nx)* ‘1=1 x '
(1 4- nx)*
5„(x) = 1 - (i) 1
1 + nx •G) 1___
(1 4- nx)2
H
\3/ (1 4-
1 nx)3
4-... +

1
(1 + nx)n
nx \n
Sn (x) = (1 - 1 Y
1 4- nx) 1 4- nx )
x
SnW = -(")
1 4- nx *G) 2x
(1 4- nx)2
/n\ 3x
vJ (1 4- nx)3 + ... +
nx
(1 + nx)n
n—1 n—1 1 n—1 1
S„(x) =
1 4- nx 0 1 1 + nx
+ 2
(1 4- nx)2
••• +
/n — 1> 1____
+ (-l)n-1
\n — 1J (1 + nx)n-1
nx nx x"-1 / nx v*
•5«(x) = -r^-
1 4- nx x i r1
1 4- nx / 1 4- nx k 1 4- nx / \ 1 + nx /
5n(x) = Sn(x) 4- 5n(x) = 0 (n>l). ■
55

Exercício 40)

t=0 \ / \ /

Partimos da identidade (x — l)10(x 4-1)10 = (x2 — l)10.

(x-l)10 x 4- 1

(x4 1)10 X +1

(x - l)10(x + l)10 = (x2 - l)10 = x20 + ai9x,19


19 4- • • • 4- O12X12 4----- 4- aix 4-1,
8
onde a12 = 52(-l)
1=0

(^-(9) x2 + l
(x2 —l)10 (x2)9 +

^20
— X 12
(x2-l)10 = 18 + --- + X x2 4-1

Igualando os coeficientes de x,12 nas duas representações de (x2 — l)10, resulta:

Observação: este problema merece uma interessante generalização, considerando-se


a identidade (x — l)n(x 4- l)n = (x2 — l)n e igualando-se os coeficientes de
um termo qualquer em xp, 0 < p < 2n.
Por exemplo, seja calcular

©*(■’) 0
Temos:
9

t= 0 X Z X ✓ i=0
t=0 X Z X z

Constatamos que S é o coeficiente de x11 no desenvolvimento de (x — l)10(x4-


l)10. Como os coeficientes de potências ímpares de x no desenvolvimento de
(x2 — l)10 são nulos, então S = 0.
56

Exercício 41)
n
- Va /2n _ A9í
2-\n-i) '
t=0 x z
n
_ Í2n - £\ 2, _ y- /n 4- A -9n^Àf n+A
sn . .. . 2' 2_^2’\ n )'
i=o 71 z i=Q
i=0 \
X n’ Z
Z i=0 X /

Seja «Sn = 52'»=0 F (”n ‘). Mostremos que <Sn = 2n.

, _ 1 _ . . 1 1 1 (1 A 1
fi~ 2i ► 2ÍTT - 2? “ & \2 “ ) =
2‘+i
n+i n+i
Ag, = 9i = pois Ag; =
n n 4-1 n

Então, usando a fórmula de somação por partes (ver [35], p. 83), podemos escrever:
í=n+l n i /
n 4- i
+ 2^ 27+t\
n+1 i=0 í=o v

1 2n 4" 1\ 1
«$n =
2n+l n4-l J +2_/2í+T
n 4- 1
Z 1=0

n - / ,
2S = — (2n + 4- Y" Ã
n 2" \ n 4- 1 7 + 2- 2* V
x z 1=0 x

2n 4-1 1 2n 4- 2
2^n =
2n n+1
+ 2n+1 n 4- 1

2n 4-1 1 2n 4- 2
25n = <Sn+1 4- — 2»+i
n+1 n 4-1

Mostremos que A = :2n+l\


(.n+1/ 1 /2n+2\ _ n
2n+* \ n+1 )

2 (2n + l)! 1 (2n4-2)!


A =
2n+1 (n 4-l)!n! 2"+J (n 4-l)!(n 4-1)1 ~
2[(2n 4- l)!](n + 1) (2n + 2)[(2n 4-1)!]
= 0.
2"+i[(n + l)!]2 2"+1[(n + l)!]2
Logo,

2Sn = «Sn+i => Sn = k2n. Com So = 1, obtemos k = 1. Portanto,

^=èf 2n_i)2i= 2nSn = 22n


" \n-t 7
(n > 0). ■
1=0 x z
57

Exercício 42)

n-p z »
(x-iy X (*)

para n > p > 1, x^Oex^ 1.

Mostremos que o primeiro somatório da igualdade (*) é igual ao quociente da


divisão de xn por (x — l)p.

n n
xn = (x - 1 + l)n
i=0
i=0 X 7 í=n ' '
i=0

^pn-p
e 2^»=o (?)(*-D é o quociente da divisão de xn por (x — l)p.

Mostremos agora, por indução, que o segundo somatório da igualdade (♦) também
é igual ao quociente da divisão de xn por (x — l)p.

Após algumas considerações e muitas tentativas, chegamos à seguinte proposição:

p + i-1
x X (x - l)p +
i

n ’ n 4-1 \ _ /p\ / n
4- xp-1 4- xp“2 +
n — p 4-1 n-p 4-2,/ \1/ v n - p 4- 1

n 4- 2 A/PW « + 1
4- \l/\n-p + 2 x:p‘ “3 4- • • •
n — p 4- 3\)
para n>p>lex/0.

A proposição—P(n)—é facilmente verificada para n = l(p = l)en = 2(p =


1,2). Supomos agora que P(n) é verdadeira para 1 < p < n = 2,3, ...,k.
Devemos mostrar que P(n) continua verdadeira para n = k 4-1, isto é,

fc+1—p ,
X 1+1 = E C «=o '■

k 4* 1 k+2 )-(p)(’ fc 4-1 ’


4- xP-^ xp-24-
k — p 4- 2 k - p 4- 3/ \1J k — p 4- 2

4-
k 4- 3 \
k - p 4- 4/
/p\ / k 4- 2
- p 4- 3 t+1 )1 xp-3 4-...

para p = 1,..., k 4- 1 ex^O.


58

X*+l x
k i=0 X

+
k
k -p+1
xp~l +
■ k+1 ’
k —p+2 0 _p—2 i
Xr +

' k+2 '


+ k —p+3 k Y
fc-p+1/ x:p
‘ -3 +...

para p = 1,... ,k e x 0 0 (pela hipótese de indução).

X
,fc+l=g/'P + i-1 X X — l)p +
«=o '
k k
+ k-p + 1
xp +
k-p + 2j V/Vk-p+l
XP-1 +

+
fe + 2 \ _ /p\ /
k — p + 3j \1/ v
Y x;p‘ "2 + ...
*-p + 2) + G)(fc-pk + iy.
Considere o termo (:fc_p+i)xP-Temos:

k < k k
xp = (x - 1 + l)p = (x — l)p +
k — p+1 ^k — p + 1 k — p+1
k
+ k-p+1 !p-l +
G-p+x)©'1-15 p~2 + ...

Logo, podemos escrever:


fc+l-p ,
X
■‘+1 = E
i=0
C' i

+ k+1
k—p+2
x""1 k w
k-p+l)\2)
:p-2 + . . . +

+ fc + 2 \ _ /p\ f
k-p + 3j \iy v
k Y
fc-p+i/
fc+i—p ,
X 1+1 = E C'p + ii - í
t=0 '
X

k+1 fc + 2 \ íp\ / k + 1 Y
+ k—p+2
xp 1 +
k-p + 3j V/ V k — p + 2/
X':p-2 + ...

para p = 1,..., k e x 0. Resta testar p = k 4- 1 na igualdade proposta. Temos:

k +1
xfc+1 = (x - 1)*+1 + 1
Xk + Ju +
/& + 3
+ k 3
X k~2 + ...
59

k 4-1 k+1 k 4-1\ , k + 1 —k i


2;^+! xk + X^1 3 )X■k~2+---+ X +
1 2 1
_ A +1 fc + 1 ^Jb-2 •• =
x^-F X
\ 2 3
Logo, P(k 4-1) é verdadeira e concluímos que o segundo somatório da igualdade
(*) também é igual ao quociente da divisão de xn por (x — l)p. Assim,

n~p
S,’n.p(x)
=£(?) (x-1)"-
1=0 x z
—I
X (**)

para n>p> 1, z/0ei/l. ■


Exemplo: colocando n = 8, p = 3 e x = 2 em (*♦), vem:
8 8

53.3(2) = èí2tO '-■SO-SO-ÍO- i=0 x z


219.
i=0 ' ' t=0 í=0 ' í=6

Observações: com a igualdade (**), podemos obter alguns resultados interessantes:


i) colocando n = 2n + l, p = n + lex = 2 em (**), resulta:
n / I -\

(n > 0).
1=0

Agora, com a igualdade (***), podemos mostrar que (nr)2 = 2n.


2n+l 2n+l
2n + 1 \ = Z2n + 1\ _ Í2n 4-1\ = 22„+1_^ Ç-2n + 1
i z 1=0
1=0 ' z »=n+l ' * z i=o '

2n + 1
i
= 22n+1 /. fV2n + 1>) =22n
1=0 ' z

n
2’ = 22n = 2n.
i=o

ii) acabamos de mostrar que ’ ‘ = 2>2n


n^‘)22n-
(CD Colocando i = n — l,
podemos escrever esta última igualdade como:

22n
\n-l) (n > 0),
i=o ' z
provando mais uma vez o resultado do exercício anterior.
iii) vimos que 52"=O (("í
nt‘)2-’ = 2n. Logo, acabamos de resolver o seguinte pro­
blema:

s.=£(n"W+‘^— • 2n = 1
t=0 x z
97»
(n > 0).
60

iv) usando a convenção 0o = 1 e colocando x = 0 e, em seguida, x = 1 em (**),


obtemos duas outras igualdades:
n-p
n — 1' ín — 1\ _ p ín\
t=0 x 7
n — p ~ \p-l) ~ n \p)

para n > p > 1.


se
i=0 v
n X _ Zn\
n - p) \p)

Deixamos para o leitor a prova destas duas igualdades (use o resultado dos
exercícios 49 e 46, respectivamente).

Exercício 43)
2n—1 , . , x
s„=z('-
\n~
) (n > 1).

2n—1 / . ,\
s„=£f- *) 2
\i — nj
Colocando i — n = l, podemos escrever Sn (repare que 0 < l < n — 1) como:
n-l z
fl + n-í \ íl + n — 1 n— 1+l
x z 21- = \ n-l 21-' 2
l l
1z=o
=0 x' 7 z=o x 1=0

Vimos no exercício anterior que rr)2. = 2n. Logo, £7J0>] r;+1)2-, _


2n-1.

(n>l). ■

Exercício 44)

Sn = £(-!)'
»=0
—(n)
2i + 1 \i J
para n > 1.

1* solução:

Seguindo a sugestão, mostremos, por indução, que a proposição—P(n)—repre­


sentada pela igualdade abaixo é verdadeira para n > 1:
2-4-6......... (2n)
Sn =
3-5-7........ (2n + l)‘
A proposição é facilmente verificada para n = 1 e n = 2. Supomos agora que P(n)
é verdadeira para n = 2,3,..., k. Devemos mostrai’ que P(n) continua verdadeira
para n = k + 1, isto é,
61

2-4-6........(2fc)(2fc + 2) 2(fe + 1)
Sk+i = Sk.
3-5-7......... (2À: + l)(2fc 4-3) 2(fc + 1) + 1
Sabemos que

■2)k

(1 — x

i fe k r1 ri
dx = ^ (~iy dx = / (l-x2)*dx
i=o 0

i
Sk = {l-x2)kdx
0
rl
Sk+i =
/ (!- x2)k+1dx= í (1- x2)(l — x2)k dx
o Jo
1
Sk+1 — Slc — x:2(1 - X2)k dx.
d
Para calcular a integral, escrevemos: x:‘2(l—x2)k dx = fg x(l—x2)kxdx. Pondo
u — x => du = dx e dv — (1 — x2)kxdx ==> v = ~ 2(fc+i)(1~l2)fc+1 e integrando
por partes, vem:
X=1
x(l — x2)^1 1 í\l-x2)k+1dx
*^fc+i — Sk +
2(fc + l) x=0 2(fc +1) JO
2(fc + l)
Sk+i = Sk — 2(fc + l)£k+i
Sfc+1 Sk+l = 2(*: + l) + lSfc’

Logo, P(fc + 1) é verdadeira e concluímos que a proposição é verdadeira para todo


n > 1.

Assim,

2-4-6......... (2n)
Sn = (n > 1).
3-5-7......... (2n-l)(2n + l)

2“ solução:

Veremos no exercício 58 que

1
è(-D
t=0
x(:
:t)‘
(*)

Repare que podemos escrever Sn = J2?=o(~1)i2í+i(?) como


62

z t=O £4-1/2 V/

Agora, colocando x = 1/2 em (*), resulta:

1 1 1
Sn - 2. (..+1/2) - m

n 4-1/2\ _ (n 4- l/2)(n — 1/2)... (n 4-1/2 — n 4-1)


n ) n!
_ (2n 4- l)(2n - 1) • ... • 3 3-5-7......... (2n — l)(2n 4-1)
“ 2n(n!) 2-4-6......... (2n)
1 2-4-6......... (2n)
Sn = £(~1)‘ 3-5-7......... (2n — l)(2n 4-1)
(n > 1).
i=0
2Í4-1 V/

Observação: mostremos que S = limn_00 Sn = 0. Para começar, repare que temos


os seguintes resultados:

2-4-6......... (2n) = 2"(1 -2-3........ n) = 2n(n!)


1-2-3......... (2n —l)(2n) (2n)!
1 • 3 • 5 • 7......... (2n — 1) =
2-4-6........(2n) " 2n(n!)
Logo, podemos escrever Sn como:

22n(n!)2 1
Sn = (*)
(2n)! 2n 4-1

Calcular o limite lim^oo ^2^n)!^ 27Tm seria difícil se não conhecéssemos o


seguinte resultado, devido ao matemático escocês James Stirling (1692-1770)
(para a prova, ver [30]):

1 +
&(-)n(1 + 77r 1 \
n! w
\e/ \ 12n 288n2/
Como ilustração, façamos n = 8.

40320 = 8! w 4 « 40320,21.
e
Logo, para n muito grande (n -+ oo), temos: (n!)2 = 27rn(n/e)2n e (2n)l =
2y/irn(2n/e)2n. Colocando estes resultados no cálculo do limite, obtemos:

x/ttti V7rn y/ir , 1


S = lim Sn = lim = hm —— = —— hm —= = 0.
n—»oo n—>oo 2n 4-1 n—>oo 2n 2 n—*oo y/fl
63

Exercício 45)

•Sn(m) = ^2 m 4- i
para m > 0.
m
t=0

Seja /(i) = (’ Calculando A/(i), resulta:

m 4- i m 4- i ’m 4- i\
A
777 m m — l/
Analisando este resultado, considere a função F(i) = ). Calculando AF(i),
resulta:
m 4- i m+i m 4- i
A = /(*)•
m 4- 1 m 4-1 m
Logo,
t=n+l
'm 4- i m 4- i
m 4-1 m 4-1 t=0
i=0

m 4- i 'm 4- n 4- 1
sn(m) = 52 m n
(m > 0). ■
i=0

Exercício 46)

para m > 0.
t=0 x 7

Seja /(i) = (^t*).


’ Calculando A/(i), resulta:

m 4- i 'm 4- i m 4- i
A
i i
Analisando este resultado, considere a função F(i) = (' Calculando AF(i),
resulta:
m 4- i m 4- i m 4- i
A
i-1 i-1 i = /(O-
Logo,
t=n+l
m+i m 4- i
Sn(m)
i-1 i-1 i=0

m 4- i m 4- n 4-1
S„(m) = (m > 0). ■
i m 4-1
»=0
Observação: podemos estender o resultado deste exercício para os casos em que
m < 0 se mostrarmos que
64

ifr + i- 1
(-1)1 (r e R, i e Z). (*)

Demonstração:
(—r)(—r — 1) • • • (—r — i 4-1) (—l)*(r)(r 4-1) • • • (r 4- i - 1)
i! i!

= (-1)<

Assim, para l > 0 e calculando Sn(m) para m = — l, resulta:


n

t=0
-U-i)
i )=è(-í)‘Cl-i+i-1
z t=0
i '

i=0 x z

No exercício 49, mostraremos que podemos estender o resultado ali proposto


para os casos em que k < 1. Então:

1—2 l — 1 — n + n —1
S„(m) = £(-l) = (~l)n n = (-1)" n
i=0
X. i
ín — l 4-1
'm 4- n + 1
\ n n
Concluindo a observação, obtemos uma igualdade importante quando r
assume um valor inteiro na fórmula (*):
-(m 4-1)\
(m, n € Z, n > 0).
n—m J
[Para a prova, coloque n = —r, i = n — m na identidade (*).] Mudamos assim
n da posição superior para a inferior.

Exercício 47)
k 4- i — 1\ ”
para k > 0.
»=0 ' i z i=0

k + i-1 .(fc + i-1)! = fc(fc4-i-l)! k 4- i - 1


rw = i i 1 il(fc-l)! “ (t-l)!fc! = k i—1
para i 0 0.

t=0 t=l
=fc"ÉCtz)-
z=o ' z
Pelo resultado do exercício anterior, temos:
65

k + l' k 4- n
Sn(fc) = k =k
l-l 1=0 n—1

.(k + i-1 k 4- rí k 4- 7i
=k =k (fc>0). ■
A i n—1 k 4- 1
t=0

Observação: analisando a resposta obtida, concluímos que se /(i) = i(fc+í-1)i então


F(i) = k^-21Y
Demonstração:
k + i- 1 k + i-1
AF(i) = k -k =k = f(i). ■
i-1 i —2 i-1

Exercício 48)
Sn(m,x) = ^(-1)
-OM-
x—n
(n > 0, m G Z, x G C).
m—n
3=0
Inicialmente, seja

(p G Z, p > rí).

Pelo resultado do exercício 46, temos:

/-(m4- 1)'
(-!)p->-m
\j3-j-m

= (-l)p-m
C)t — (m 4-1)\
> — m — j)

Então,

Sn(m,p) = ^(-1) rí — (m 4-1)


= (-l)p"m
V/ \p-m- j p — 771
7=0

pelo exercício 14. Mas,

rí — (m + 1) —(77i 4-1 — n)\


= (-l)p-m
p — 771 P — 771 J
77i 4-1 — n + p — m — 1
= (-l)p“m (_l)p-m
P — 771
p~n} ’
= í\p-77lj
pelo exercício 46. E como p — n > 0, temos:

p—n p—n
p—m m—n
66

Testando-a para p < n, a identidade também revelou-se verdadeira. Conjec-


turamos então que Sn(m,x) = x E C. Por indução, a conjectura é
rapidamente comprovada.
Para n = 0 e n = 1 a identidade é facilmente verificada:

/
x—1
m
fX — 1 x—n
\m — 1 m—n

Supomos agora que Sn(m,x) = 52”=0(-l)j (”) {xm3} = Q_„). Devemos mostrar
que Sn+I(m,x) = ^(-l? (”«)(V) =

X— 1 —j
m
x — n\ / x — 1 — rí
= Sn(rn,x') — Sn(m,x — 1) =
m — n) \ m—n
x - (n + 1)\
m — (n 4-1)/ ’

usando o resultado dos exercícios 1 e 14. Portanto,

n
/n\ íx — A _ f x — n\
S„(m,x) = £(-!)’ \j )\ m ) \m — n) (n > 0, m e Z, x E C).
J=o

Observação: (ImJ) é um polinômio de grau m em x — j e Sn(rn, x) = 0 se m < n.


Considere então o seguinte resultado:

onde n é um inteiro positivo e P(x) = 52o<»<n ajx', um polinômio em x de


grau m < n.
67

Demonstração:
Podemos expressar P(x) como

^)= e <:)•
0<t<n X 7

Assim,
n

j=0 XJ/

P(x-.) = £(-!?(") E ‘«(T)


j=Q 7 0<t<n X 7
j=0

= e *ê(-4:)(t)
0<i<n j=0 \ /

= E' b>(\ xx —~nn}


J =0- ■
0<i<n ' 7

Exercício 49)

para k > 1 e n > 0.

1* solução:
Façamos o mesmo raciocínio do exercício 12:
(«) = k— 1
0

-0= k-1
0
k- í
1
k- 1
G)= k- 1
1
+ 2

k -i /fc — 1 Zfc — 1
= (-1)" + (-!)”
n—1 \n — 2 \n — 1
<-»•(:) - k- 1 'fc-l
(-l)n
n—1
+ (-1)" n

ã.w=È(-i)í(í) = (-l)n k-1


(fc > 1; n > 0). (*)
i=0 x 7
n
68

Aplicações:
i) pondo k = n e n = k em (*), resulta:

A n—1
i=0
■O-'-' fc
(fc > 0; n > 1). (**)

ii) pondo fc = n em (**), resulta:

n—1
S„(n) = £(-l) ■(:)- (-l)n n
=0 (n > 1),
1=0

como visto no exercício 2.

2“ solução:

sjk) = £(-i) para k > 1 e n > 0.


t=0

Calculando A/(i), resulta:

^0= (-i)i+1
fc
(-1)

'fc + 1

Analisando este resultado, considere a função F(z) = (—1) (í-i)' Calculando


AF(i), resulta:

A(-l)
k—1
i—1 = (-0-0 = /(i)-

Logo,
t=n+l
fc — 1 fc — 1
= (-1)
t=0
i-1 i-1 i=0

■fc-í
=Éc-i) (-ir n (fc > 1; n > 0).
t=0

Observações:
i) podemos agora estender este resultado para k < 1. Vimos no exercício 46
que
69

'r + i-1
(-1/ (*)
i
Colocando — r = k em (*), resulta:
—k + i — 1
i
Logo,
—k + n
è(-D‘C)=è(
t=0 ' z »=o
i=0
n

de acordo com o resultado do exercício 46. Por outro lado, colocando i = n


e — r = k — 1 em (*), resulta:
/—k 4- n k—1
= (-1)” (k G Z).
\ n n
ii) usando os argumentos dos exercícios 1 e 14, podemos mostrar que se /(í) =
(“^(í)» então F^) ~ Para a ê R. Assim, E7=o(-1)‘(í) =
(-ire;1) = (n;a) (n>o).
Finalmente, note também que (n~“) = 177=1(1 ~ ?)•

Exercício 50)
a a—1
(n > 0).
i=0
n—i n
n

t=0
i=0 ' / fc=0
©=&-1,n+‘ (:)•
v’z fc=0
Como visto no exercício anterior, podemos escrever:

S„(<x) = (-1)"£(-1) (n>0). ■


k=0

Exercício 51)
Sn(M,m) = £(-1) (k,l,n > 0).
i=0

n — i' ’-(/ + !)> -G + i)'


(-1? = (-iy(-i) = (-1)
l n — l — i) n—l—t
/ m W-(/ + l)'
Sn(k, l,m) = 52(-l) \i — kj \n — l — i
i=0

Colocando j = i — k => i = j + k, podemos escrever Sn(k, l, m) como:


70
n—k
-G + i) \
Sn(k,l,m) = 52 (-1) \ j J \n ~ k “ 1 ~ jJ
j=~k
— (l — 771 4- 1)
- E(-l)
VjGZ
hí ‘r,1’ •' = (-1) n—k—l

Colocando j = l — m l = j 4- m, podemos escrever Sn(k, l, m) como:

Sn(k,l,m) = (-1)"-"^' ' -0 + 1) \


n — k — m — jj
n—k—m n — k — rrí
Sn(fcJ,m) = (-l) n—m—j n+fc+m = (-1)‘
n—k—m—j n—k—l

èt-D-G m
i=0 '
k n — k — rrí
n—k—l
(k, l,n> 0). ■

Exercício 52)
n
Sn(k, l, m) — ^2 (Z > 0; k > m > 0).
i=0

m 4- í ■-(fc + 1)' — (k4-l) \


k = (-1) i — (k — m) /
m 4- i — k
n
~(k 4-1) \ /n — n—k+m+k+1
Sn(k,Z,m) = 52(-l) i — (k — m)J \ l J \
t=0
n — k 4- m — l
usando o resultado do exercício anterior. Portanto,
n /

e(:m k4- i m + n 4- 1 (Z > 0; n > 0 H


i=0 X
k 4-1 -{■ 1 k > m > 0).
Observações:
i) com uma pequena alteração no nome das variáveis, acabamos de demonstrar
que
A íp + k'
(m > p > 0). (*)
.
k=0 \ m
E colocando p = 0 em (*), resulta:

\ (n ~ ( n+^ A (m € Z).
k=0 z z ' z

ii) para o estudo da soma


5—-v /m\ Zn +
fcVo^A m )'
ver o exercício 88.
71

Exercício 53)
n
23i2 + 21i + 4/3i\
2i2+3i + i UJ A/1'
Seja g(i) = (^*). Como Ag(i) = g(i + 1) — g(i), calculemos g(i + 1):

3i + 3 3i + 3 3i + 3 3i + 2 (3i + 1\
5(i + 1) = 2i ) ~
2i + 2 2i + 2 2i + 1
3i + 3 3i + 2 (3i + 1 3(i + 1) 3i + 2 3i + 1 (3i\
~ 2i + 2 2i + 1 V + 1 ~ 2(2 + 1)21 + 1 i + 1

5(i + 1) - g(í) =
’3(3i + 2)(3i + 1)
. 2(2i + l)(i + l)
23i2 + 211 + 4 (3i\
-O
Ag(i) = 2(2i2 + 3i + 1) \ i ) => 2As(i) = /(£)

2A5(i) = /(i) =}> A[25(i)] = /(£) =+ F(i) = 25(i).


ç A 23i2 + 211 + 4 f3i\ /3(n+l)
n~^ 2i2 + 3i + 1 < i ) ~ F(n + 1) - F(l) = 2 \ n + 1 -3 .
i=i '

Exercício 54)

-figoo
Estamos somando os elementos a.ij de uma matriz (n + 1) x (n + 1) fixando
uma coluna e percorrendo todas as linhas (elementos na e abaixo da diagonal
principal). Alterando a ordem da soma, fixando uma linha e percorrendo as
colunas, resulta:

-ÊÉ(:)C)=gC)ÈC)
Q = 2‘, resulta:
(porque (?) não depende de j.) Como, pelo exercício 2, 52*=O (*.)

(1 +2)n = 3n.
í=0 x z

Exercício 55)
n—1 n+l z . 1\ / \

s--£,£,(”)(:)
72

- 1.
í=Oj=í+l x J 7 x 7

Estamos somando os elementos de uma matriz (n + 1) x (n + 1) fixando uma


linha e percorrendo todas as colunas (elementos acima da diagonal principal).
Alterando a ordem da soma, fixando uma coluna e percorrendo as linhas, resulta:

—ggCDO
—Egmo-gmo n+1
n+l

2n + 1
-1
n
- - ■ j=o

J=1Í=o x J )(?)Tn+>
2n + 1
-1
J=1Í=O x J 7 \ 7 \ 7 j=0 Í=O '
n

n j /-
^=ee(.n+lWn\_/2n
J
j=0i=0 x
+ l\_1 + 2„
\ n J

Calculemos agora a soma An — ("?)(?)•

‘-sgcnc) (trocando i por j.)

^S£(X)*ggG-.)C)
Bn

—ggOC)
—ggQC) — 2n

‘-«•*g£0C)‘gOG:,) — 2n
73

2n
‘•’£éG)GH n — ly
2
-2n

n / \2

■££(:)©-[£(:)] E (7) »=o ' -


+ Uo
Í=O \ '
(de acordo com a sugestão.)

/2n\
= 22n

/ 2n \
+u è(X-<)- • (?)
2n 4-1
22n

Sn = 22n — 2n - 1 + 2n.
\n J \n — 1/ n
x„
Sn = 22n - 1.

Exercício 56)

Sabemos (ver (361) que 5^ é um polinômio de grau & + 1 em n. Expressando


rjLi
Sn1 em termos dos polinômios fatoriais, resulta:

S^ = afc+i(n)(fc+1) + afc(n)(fc) 4------ +- a3(n)(3) 4- a2{n)w 4- ai(n)(1) 4- «o- (*)

Temos então que determinar os coeficientes a,, i = 0,1,2,..., k 4-1. Colocando


n = 0 em (*), obtemos ao = *$0^. Tomando a primeira diferença de sJí', vem:

AS^ = (fc4-l)afc+i(n)^ 4-fcajfe(n)(fc-1^ 4------ F 3a3(n)(2) 4- 2a2(n)(1) 4- ai (♦*)

e colocando n = 0 em (**), obtemos ai = AS^- Tomando a segunda diferença


de Sn\ resulta:

A2SW = A[ASW] = (fc4-l)fcafc+1(n)<fc-1> + Â:(À:- l)afc(n)<fc-2) 4----4-


4- 3!a3(n)^^ 4- 2!a2 (♦**)
e colocando n = 0 em (***), obtemos a2 = A2S^’/2!.
Continuando este processo de tomar as diferenças de e de avaliar em n = 0,
obteremos então todos os coeficientes a^:

ou = í = 0,1,2,..., fc 4-1.
£!
Por outro lado,
i=n+l
SnI=èa’ = A’la‘
74

e a0 = 0. Assim, com os valores de a» que acabamos de determinar e observando


que = (?), podemos escrever:

= Afc+1S«(jt"1)+A‘SÍÍ
Sjf1 ‘O + -- + A2sf
Resta mostrar que Aí+1Sq^ = A^i para l = 0,1,...,k, onde A°ai — ai.
Escrevemos:
ç[*l
ôn+l “
_
n

sSi-4fcl = ASlfc,=an+i
Az[AS(fcl] = A2an+1
i
A,+1S« = A<an+1
E colocando n = 0:
Aí+1sJfc) = A'O1 (Z = 0,l,...,fc).

Assim,

n
= Afcai
k+1
+ A*" + ... + A2aiQ + A“' (2) +ai(l)

Observação: considerando que ASn^ = = &n+i> obtemos ao mesmo


tempo a expressão para o termo geral—a,—da progressão dada:

n+1 n
fln+i = <ii 4- Aai
k+1 k 4-1

an+i = ai + Aai Q+.-- + Afcai


(i- i
C)
i- r i- 1
di = aj + Aui + A2ai +• • • • + A^aj
l 1 2 k

Exemplo: calcular o termo geral e a soma dos n primeiros termos da


seqüência
1,3,19,61,141,271,... .
Fazemos a tabela abaixo:
ai 1 3 19 61 141 271
Aa, 2 16 42 80 130
A2Uj 14 26 38 50
A3at 12 12 12
75
Concluímos que a seqüência dada é uma progressão
Mtmética de ordem
k = 3. Com o que foi visto, temos:

i—1 £ —1
d{ = <21 + Aúi + A2ai + A3ax ^1'
1 2 . 3
ai = 1 + 2(i - 1) + 14(2 - l)(i - 2)/2 + 12(2 - l)(í 2)(i _ 3)/6
di ■= 2i3 - 5í2 + 3£ + 1

+ A2a‘Q —OC)
S,PI
=O+14©+2©+"
SÍ1 = 2 [3n3 - 4n:2 - 3n + lo].

Exercício 57)

Seja
S= 127
O7+O (>7+C)i67-G)i7M6>’-
7

= (o)l7-(i)(x+1)7+ 0+2)’-
5(x) (3)(i+3)7+-+G) (z+6)7. (*)
Vemos então que S = «S(12). Colocando f(x) = x.77 e como Enf(x) — /(x + n),
podemos escrever a soma (*) como:

5(I) = [(o) -
<s(x) = (i - EyI6x7
■o©--o-o- O+G)47
= (E - 1)6X7 = A6x7.

Como todo polinômio pode ser expresso de uma forma única em função dos
polinômios fatoriais (ver exercício anterior), expressemos x7 nesta forma:

x7 = fc7(x/7) + A:6(x)(6) + fc5(x)(5) 4----- 1- fci(x) + fco,


onde os ki, i = 0,1,...,7 são os números de Stirling do segundo tipo. Exis­
tem fórmulas e tabelas (ver [23] e [30]) que fornecem estes números mas, na
observação ii) um pouco mais adiante, veremos uma maneira de obtê-los.
Como iremos calcular a sexta diferença de x7, só precisamos conhecer k7 e fc6 pois
a sexta diferença dos outros termos será zero. Consultando a tabela 2 no primeiro
capítulo de [30], obtemos k7 = 1 (o que já poderiamos ter avançado, assim como
ko = 0) e k6 = 21. Logo,
76

x7 = (x){7) + 21(x)(6) + à:5(x)(5) 4--- f- fci(x)


5(x) = A6x7 = A6[(x)<7> + 21(x/6)] = 7!(x) + 21(6!) = (x + 3)7!
S = 5(12) = 15-7!. ■
Observações:
i) como 5(x) = A6/(x), então 5(x) = 0 se J(x) é um polinômio de grau < 5.
Assim,

0,

pois /(x) = x2 e S = 5(2).


ii) como mostrado em [55], os coeficientes fcj são os restos das divisões sucessivas
de x7 por x — i. Vimos em diversos exercícios de [37] que tais divisões podem
ser facilmente efetuadas pelo processo de divisão sintética ou dispositivo de
Briot-Ruffini. Apresentamos o exemplo abaixo sem maiores explicações, as
quais podem ser encontradas em qualquer livro didático no capítulo que trata
de polinômios.
1 0 0 0 0 0 0 0 1
1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 2
2 6 14 30 62
1 3 7 15 31 63 3
3 18 75 270
1 6 25 90 301 4
4 40 260
1 10 65 350 5
5 75
1 15 140 6
6
1 21
Os coeficientes ki, i = 0,1........ 7 (ou restos r.) são os números sublinhados
0, 1, 63, 301, 350, 140, 21 e 1.
x7 = (x)<7> + 21(x)(6) + 140(x)<5> + 350(x)<4> + 301(x)(3> + 63(x)(2) + (x).
iii) como dito, os restos r, são os números de Stirling do segundo tipo.
Denotando-os por {"}, temos:
n
X
= {n}W'"’ + n—1
-1)+...+

Vê-se em [23] que, para n > 0,

{:H U.H» Cl- 2n-i


-1;
{o}=°-
77

Exercício 58)

«.(«) = èí-1) x +1
t=0
para n > 0.

(7) 4-
,n \n/
x+n
1
E2------+ (-!)"
x

Sn(x) = (1 - E)n- = (—l)nAn(x -


x
Sn(x) = (—l)n(—l)nn!(x - = n!(x -

(n > 0). ■ (*)

Observações:
i) repare que (x 4- n) = (x 4- n) (x 4- n — 1) • • • (x 4-1) ■ Logo, podemos também
escrever Sn(x) da seguinte maneira (x {0, —1,..., — n}):

a ( \ =_______ ___________ 1________ 1


nX x(x 4-1) • • • (x 4-n) x(x 4-n)<n)/n!

ii) note que a fórmula (*) nos dá o inverso de um coeficiente binomial, assim
como a expansão em frações parciais de l/(x(x 4-1) • • • (x 4- n)). Exemplo:
6 4 1
_______ 1_______ =
x(x 4- l)(x + 2)(x + 3)(x + 4) 4! Vx
4! \
+ x+2 x+3 x 4- 4

iii) vimos em [35], de duas maneiras diferentes, que 527=1 (-1) = Hn, onde
= 527=1 7- Assim,
n ( n X
= Hn.
í=0

iv) calculando Sn(l) pela fórmula dada por (*), resulta:

• (n) 1
®»(1) = = ^1-
1=0

Por outro lado,

demonstrando mais uma vez a igualdade do exercício 34.


78

v) vimos no exercício anterior como exprimir um polinômio em função dos


polinômios fatoriais usando os números de Stirling do segundo tipo. Inver­
samente, usando os números de Stirling do primeiro tipo — denotados por
["] —, podemos exprimir um polinômio fatorial como um polinômio usual.
Seguindo [23], escrevemos:
n+l
n 4-
(x 4- n/n+1) = x(x 4- l)(x 4- 2) • • • (x 4- n) = xk =
k
fc=o
n+1 n 4- n 4- ^.2 , n 4- n
xn+1 4- xn + • •• + x 4- x+ 0 ’
n+1 n 2 1

Vê-se em [23] que, para n > 0,


n n n n
= (n-1)!; = 0.
n = 1; n—1 1 0

Com estes resultados e com a igualdade (*), podemos mostrar mais uma
vez que

s„=è(-i) (7)l = Hn (n > 1).


1=1
n
1. n!
= D-i) (7) (igualdade (*).)
x x(x 4-1) • • • (x + n) x 4-1
Z=1
n
(x + 1) • • • (x + n) — n!
x(x + 1) ■ • • (x + n) - £(-i)' x 4-1
(**)

(x + n/n+1)
Desenvolvendo = (x 4- l)(x 4- 2) • • • (x + n) em potências de x,
x
resulta:
n 4- 1 n 4-
(x4-l)(x-}-2) • • • (x+n) = xn + n 4- x:n-14---4-
n 4-
x+
n+ 1 n 2 1
Já que p1^1] = n!, podemos escrever a igualdade (**) como:
n
X + ■■•+["«]
(***)
(x4- l)---(x4-n) x 4-1
E colocando x = 0 em (***), resulta (supondo n > 2):
rn+l] n fnx
D-»)
Mas p^1] = n\Hn. E como a igualdade acima é facilmente verificada para
n = 1, temos:
79

Sn = èí-1) Hn (n > 1). ■

vi) se a dedução acima de Sn parece complicada, podemos sempre calcular <Sn+i


e tentar resolver a equação em diferenças que aparece. Fazendo isso, re­
sulta:
n
(■:.). (-D"
sn+1 = j2(-i) + £Ç = È<-‘) Í=1
l n+ 1 ’

Agora, devemos observar que (n*1) = a±l(,2,). Logo, (,2,) =


Assim, podemos escrever:
n
1 (-l)n
■^n+l — Sn 4-
n 4-1
+ n+1
n+l
i (~l)n (-1)"
■^n+l — Sn +
n 4-1 n 4-1
+ n+1
1
■Sn+l — Sn +
n+1

Sn+l — sn + n +1 1
Logo, Sn+i — Sn = ASn = l/(n 4- 1), cuja solução é Sn = Hn 4- c. Como
Si = 1 = Hi, c = 0. Portanto,

«n = Ê(-D 71 (n > 1).

Exercício 59)
X
^) = È(")^ = x + n
Usaremos o seguinte resultado, a ser demonstrado em seguida:

(:)S(*).
S(n) = /(") = E(-i)‘ (*)
k k

Sabemos, pelo exercício anterior, que

£(-<)
i=0 V 7
x
x+i
1
en'
Então, por (*), resulta:
80

=£<-<) (T) 1 x
x+n
(n > 0). ■

Observação: provemos agora o resultado dado por (*), conhecido como fórmula de
inversão: se
s(n) = Ç(-i)‘Q)/W
para todo n > 0, então

Ç(-1)lC)9W = Ç(-1)‘(*)
Alterando a ordem da soma, vem:
=
=£/ü)ÇC)(-d‘+’G)
J k

Usando (\m/r')Í7')
\kJ = ÍZ.X
\kj\mr'tP
— kj em:

3 K
Fazendo k — j = l => k = l + j, resulta:

=£/«(")p-D,+2i(n70

Observe agora que para j / n, l)^^5) = 0; e para j = n, a soma fica

= /(n) /(n). ■

A prova na outra direção faz-se da mesma maneira, naturalmente, porque a


relação entre f e g é simétrica.

Exercício 60)

(-4/ 1
(n > 0). (*)
i=0 x 7 (?) 1 — 2n

Usaremos o seguinte resultado, a ser demonstrado no exercício 91:


81

çy^-^y
Assim, podemos escrever o lado esquerdo de (*) como:

Usando o resultado do exercício 58, calculamos a próxima soma:

1 1
t=0 x 7

1 1 1
’L.o í -1/2 - (■>-;/’)
n
i i
i=0
1 — 21
Usando agora o resultado do exercício anterior, podemos escrever:

1
^=È(?) fcí2í = y'(-i)<n')-l_ = 1 -2n
i=0 V 7
(n > 0).

Observação: resumindo, acabamos de demonstrar os seguintes resultados:

È(-O (T)=: È(-<) (i-í/2)


i=0 x 7 i=0 x 7
1
1 — 2n
i 4n 1
“ (n-nV2)
t=0 X 7
1 - 2i ■ ■ e„")
2n(n!)
1-3 —1)

Exercício 61)
n
Sn = y^(-l)1 (op + aii -I-------+-ant") para n > 0.
i=o
i=0 'Í7
x 7

Vimos em [35] que Anf(j) = (E — Logo, podemos escrever:

(-1)"A"/Ü) = (1 - E)"/Ü) = É(-V


í=0

Seja /(J) um polinômio de grau n em j. Então, /(J) = a0 + a\j + • • • + Onjn e


= n!an Vj (ver capítulo II de [36]). Assim, temos:
82
n
(-l)nn!an = È<-1)‘(í)Aj + í) V#-

Em particular, para j = 0, vem:

(~l)nn!an =Ê(-D'(?)/«■
»=0 x 7

Mas /(t) é um polinômio de grau n em i. Portanto,


n
= 1)’ f (ao 4- a,ii 4- • • • 4- an*n) — (—l)nn!an (n > 0).
Sn
«=o XÍ7
I
1
Exercício 62)

sn =£<-<)
í=0 x 7
(x - i)n = n!.

Sabemos que
n
= O3"” = Qo4 <2ii 4- Q2Í2 4- • • • 4* (—i)n.
(x-i)n

Assim, podemos escrever Sn como


n
Sn = (ao + axi + a2i2 4-------F anin~),
»=o '•l'
onde an = (—l)n.
Então, pelo exercício anterior, vem:

S„ = f>l)‘ (”)(X - 0” = = n! (n > 0). ■


»=0 x 7

Exercício 63)

(n > 1 e p > 0).

Repare que (£) = (pi)(.P«-ih(pi-n-H) = an^ + an_ iin x4------ 1-a0, onde an =
Ou seja, (p*) = f(i) é um polinômio de grau n em i. Logo, pelo resultado do
exercício 61, podemos escrever:

SM = £(-i) (n > 1 e p > 0).


t=O
83

Exemplo: calcule Sn(p) = ZL?=o (“ 1)<(?) (n) Para n = 4 e p = 3.

S«(3) = Ét-1)
i=O <:)C)-G)C)-G)C)-C)(‘.‘)--<*
Observação: usando conjuntamente os argumentos deste e do exercício 61, podemos
mostrar que
n

5»(s.0 = S(-1) (n > 0),


t=0

generalizando o resultado acima.


Exercício 64)

(n > 0).

1* solução:
m+i i + 1\
Ui = => Au, =
l l l
n — 1\
Vi = (-1) i- 1)

»=n+l n
Sn(Z,m) = (-l)
i=O
-D-»»=0
+

+ È(-n
*=0

'm + n + 1
\ ” A - / (_o
Para n = 0, ("J^1) = 1, de acordo com o exercício 14 e Sq = (rn^1) — QZ\) — (T)»
para n > 0, (n~1) = 0. Logo, podemos escrever:

i=0 x v 7

Vemos assim que diminuímos os valores das variáveis l e n de uma unidade.


Repetindo este processo 2,3,..., n vezes, resulta:

m
(-l)n l — n

e a igualdade também é válida para n = 0.


84

2“ solução:
Utilizando indução, seja P(n) a proposição: Sn(Z,m) = J2”=o
(-l)nG?n) para 71 > 0.
A proposição é facilmente verificada para n = 0 e ti = 1: Sq = (7) e
S. = (7) - CD = -(,-■)•
Supomos agora que P(n) é verdadeira para n = 1,2,3,..., k. Devemos mostrar
que -P(n) continua verdadeira para n = k + 1, isto é,
%n(<. ™) = -(£.»)■
m +1

St+iG,= St(Z, m) + J2(-l)i+1 Q) +íl + ’)

Sfc+1(/,m) = (m +
= Sk(l,m) - Sk{l,m +i)
t=0
i
m \ m+1 m
Sfc+1(Z,m) = (-!)* l-k) = -(-1)‘ l-k-1
l-k

Sfc+1(Z,7n) = (-l)*+1
Z —(fc + 1)/"
Logo, P(k + 1) é verdadeira e concluímos que P(n) é verdadeira Vn > 0. ■

Observação: para avaliar Sn(/,0), é conveniente introduzir a notação 5^-, conhecida


como delta de Kronecker:
0, se i / j
1, se i = j '
Como (z7n) = 0 se I 0 n e (j2n) = 1 se Z = n, podemos escrever:

5n(Z,0) = £(-l)ÍÇ)Q=(-l)%n {n > 0).

Exercício 65)
Sn(m) = £(-l) (n > 0).
t=0

Generalizemos o resultado acima para m = x e R.


—x — i + i — 1 = (-!)*’ -2-1
\ *
= (-ir i i
pelo exercício 46. Assim,
85

$„(*) = £(-!)»=0
*)=(:)■
= (-1)"

usando os resultados dos exercícios 14 e 46. Logo,

£.(*) = è(-í)
t=0
©cr)=c) (n > 0).

Exercício 66)

*. = E (~l)i (n + i)
i>0
(n > 0).

1“ solução:

Seguimos a solução mostrada em [30], De acordo com a sugestão i), escrevemos:

/n + i\ /n\ (-1)»
i>0 \ { Av ^n+1
1
Sn =
n 4- 1 E<-»' \/n n+ i\/n
i>0
+ l\ _
) \£ + 1)

1 n — 1 + A /n + 1\ n-1
Sn = ~
n +1 £(-D
i>0
‘ . n A i )+ n

Pelo exercício 64,

1 1 n—1
= 0.
n+1 n+1 -1

n—1
Assim, Sn = . Mas So 1 e Sn = 0 para n > 0. Logo,
n

Sn = V (-1)* (n + i
èi + 1 2t X?)-(■;■)— (n>0). ■
86

2“ solução:
Vimos na primeira solução acima que

(n > 0).
i>0 X / \ / j>0

Pelo exercício anterior,

n 4- i = (-!)•’ —n — 1 n+1 n + 1\
E
i i n — i)

Assim,

i>0

pelo exercício 14. Portanto,

(-1/ ín + i\ /2A = Z0\ =_ <^nO (n > 0).


i>0
í + i \ 2í Am W
Exercício 67)
’ n + i \ /2i\
S„(m) = 52 (-1)*
i+1 m + 2i/ \ i/
(m,n > 0).
«>o
Seguimos a solução mostrada em [30] e repetimos o resultado do exercício 52:

Coloque, na igualdade acima, r = n + i — 1, k = 2i, s = 0 e l = m- 1. Obtemos


o seguinte resultado:

ín + i - 1 - j
j=o \x 2i
”+* v
Escrevemos Sn(m) usando este valor para (.'.m4-2í/ ‘

(-1/ (n + i - 1 - j
sn(m) = 52 J2 2i
(♦)
í>0 j=0

Gostaríamos de alterar a ordem das parcelas para somar primeiro pelas linhas.
Tentemos entender o que estamos somando:
Para i = 0, j pertence ao intervalo [0,n — 1].
Para i > 1, j pertence aos intervalos [0,n — 1] e [n,n + i — 1]. Então, para j
pertencendo a este último intervalo, temos: n < j => n + i -1 — j < i — 1 < 2i e
87

para estes termos o primeiro coeficiente binomial em (*) se anula. Logo, podemos
escrever:

(-1/ n + i-l- A (2i\ / j


2i )\i )\m-l
j=0t>0

5n(m) = ^2V > y (~i)i



j=0 ' i+1
de acordo com o resultado do exercício anterior. Nesta soma, todos os termos se
anulam, exceto para j = n — 1. Portanto,
(-1/ f n + i \ /2i\ fn- 1\
•5n(m) = (m, n > 0). ■
i+1 + 2iJ \ i J \m — 1/
i>0

Observações:
i) em [30], usando outras igualdades, obtém-se Sn(rn) = Para n > 0,
as duas respostas são corretas, mas quando n = 0 esta resposta continua
correta, enquanto (J^Li) está errada. Além desta, esta última resposta tem
mais uma vantagem: ser válida para todo m € Z e n > 0.
ii) para uma outra solução, usando a teoria das funções geratrizes e o método
‘snake oil’, ver [54].

Exercício 68)

z—' ífc')
= 0<fc<m
5Z \ J ín S + = l')/ ín
Sm(n)
k\n — k/ — mj
\ \ / \ \ /

Usaremos as seguintes identidades:


(x\ _ x (x ~
\/c/ k \k — 1/
/x\ _ Zx —1\ Zx —1\
\fc/ \fc — 1/ k )'

Escrevendo o somando como

(^)U)]
= rs

Zr - 1\ Z s — 1 \
= rs
\ k / \n-(£ + !)/
= (fc 4- l)(n — k)
k+1
= F(fc + l) — F(Jc),
I
88

onde F(fc) := k(n + 1 — fc)([.) (,>714" 3 .), vemos que Sm(n) é uma soma telescópica
que se reduz a
Sm(n) = F(m + l)-F(0).

(ni— (?■ + s)fc) =


k=Q V X 7

= (m + l)(n — m) r y s >
m + 1/ \n — mj
(m, n€ Z). ■ (*)

Observação: usando (*) acima e as igualdades (ver exercício 91)

-1/2 (~l)n (2n\


n 22n \n J
A/2- (-l)"-1 Z2n^ _ 2n - 1
\ n 22n(2n - 1) \ n J 22n-1(2n — 1) n
podemos mostrar que

2n — 2k -1 n — m /2m\ Í2n — 2m 1 Í2n\


n — k 2k - 1 2n \m J \ n — m *s{.)
Para começar, repare que, para k > 1, podemos escrever:
2k - 1 2fc — 1 (2(k - 1)
k k k—1
Assim, temos:

2n - 2k -1
S-ÊC‘.-)C n — k 2k - 1
2(fe - 1)i\ /2(n — fc)
-(7)OÊt( k—1 A n~k
2{k - 1) /-l/2\ 1/2 k
k- 1 \k-l) 1/2 k

= (_1)fc-i22(fc-1)^/2^2À: = (_l)fc-l22fc-

2(n — fc) -l/2\


— ç_|^-fc22^n-fc^
n—k n — kj

Continuando o cálculo de S, vem:

S
■e."b£íi-> fc-122fc-l
('")■] l'-1’ ^n—k^/ín—ik -1/2
n—k
89

_l)n22n-i /l/2\ /—1/2\


' 7 fc=l
\ k J \n — k)
= (n ) - -1/2' n
■ co (T)* £<-"■■■■: n (•")( n — k
ln22n-
2

= (n) - -1/2- n
n «-■ÇgCOCC-^ 2
A soma na linha acima pode ser calculada colocando-se r = 1/2 e s = -1/2
em (*). Resulta:

-o - (—l)n22n-1 (~l)n
22n
(■-■) •
n2n
+ (-l)n---- (m + l)(n — m)
/ 1/2 \ —1/2
+ 1J \n — m
n
(~l)m /2m + 1\
= |(2") + (-1)nÇ(m + l)(n - m) 22m+1(2m + 1) \ m + 1 )
2 \n J n
2n — 2m\
22n—2m n—m J
1 /2n\ n — m m + 1 2m + 1 /2m\ Í2n — 2m\
= Hn) + 2n 2m + 1 m + 1 \m J \ n — m J
_ n — m í2rn\ í2n
‘ — 2m 1 /2n\
2n \ m ) \ n — m
+4J ■
Exercício 69)

S» = È(-1)
1* solução:
Sabemos que

O-©-*©- ;2---------+ (_!)n Vx

0-(:>(:> ;3------ + (-l)n+1 (")x~ = *)" Vx

©-OG> :2----- + (-ip+1

:2------ + (-1)"+! /n\


:n—1 =

.n— 1 _ l-(l-z)"
Vx, X 7^ 0(*)

Vx, x 0
W1 ~ l-(l-x)
1 - (1 - x)n
Vimos em [36] que = Ê(l-s) . Podemos escrever:
I l-(l-x)

1
90

t=l
(:)■'
=Êa-«) Vx, x 0.

Constatamos que nosso problema está resolvido se calcularmos

1 r «
dx e -x) dx.

Com esse intuito, escrevemos:

ns1-»"©-' dx=lim^ [è(-l)í+1Q^ 1]d® =

-x) -x) dx

x=l n X=€

lta£(-l)
X=1

Como, para i = 1,2,..., n, lim£_0 6* — 0 e lime_4)(l — e)‘ = 1» resulta:

Sn = è©1)^i(7)
2“ solução:

Para n > i > 1, temos (esta solução foi reproduzida de [31]):

1 / n\
7 V/
1 /n — 1\ Zn — 1
í L\ » / + V"1 7
1 n—1
i 40
1 n—2 n — 2\
“ i
i
+ i — 1)

1 n—2 1 n—1
7 i
+ n—1 i
Continuando este processo, resulta:

1
i C)40* 1
n—1
n
n—1
i
n - j'
è(-D i
,i+l
É— i

Alterando a ordem das parcelas, fixando as colunas e somando pelas linhas, obte­
mos:
91

Í+1—!— n-j
Ê(-d -1)
n-j i

Fazendo k ■=■ n — j, podemos escrever o segundo membro da soma acima como

n k k

SS(-1)'Í+1I O-Êíg'-' 0
Para avaliar 5 = ^2* (—1)‘+1(í), colocamos x = 1 em (*), obtendo 5 = 1.
Assim,

Sn = E(-l) í

Observação: para outras soluções, ver as observações do exercício 58 e [4] e [35].

Exercício 70)

Sn = E(-l)<+1 i(i+i)G)-
Sabemos que

n+1 n+1 n+1 n+1


x+ x2------ + (-l)n+1 xn+1 = (l-x)n+1 Vx.
0 1 2 n+1
Derivando os dois membros da igualdade acima, resulta:

n + 1\ n+1 n+1
1 ) -2 x+3 x2 — • • •+ (—l)n(n+1) xn = (n +1)(1 - x)n
2 3
ín + 1 n + 1' n+1
2 x—3 x2 + -.. + (-l)n+1 (n+1) Xn = (n+l)[l-(l-x)n]
V 2 3 n+1

(n + 1) (n)1”] -(n + l)[í-(»-*)”]


1 - (1 - x)n
è(-D l-(l-x) = E(1-x) Vx, x 7^ 0

n
dx -x} dx Vx, x 7^ 0

è(-i) ii+1-
i
Vx, x 0 0

Colocando x = 1 na igualdade acima, obtemos C = Hn, de acordo com o exercício


anterior. Em seguida, integrando os dois membros no intervalo [0,1], resulta:
92

C Hndx
ÍIÊ<-' x=l
-0 L ~~í 1 J Jo
-0
x=l
l‘+1—-—
í(i+l) x=0
=è i=1
1
í(i +1)
(l-x)<+1
x=0
+ Hn

1
j=l í(í+í)G)= Hn -
Vimos no item 18 do capítulo I que $27=1 ,fr+i) = -XT
n+l = 1 - n+l
xzr- Assim,'

Sn=£(-1)li+1------- ----- i
= Hn+1 - 1.
t(i + l) n+1

Exercício 71)

sn=è(-D‘
i=0
Sabemos que

(i-xr Vx.

Integrando os dois membros da igualdade acima, resulta:


X3 (n\ X-+1 _ 1 . ,n+1
y-••+(-!)" \njn + l n+1 X Vx.
0

Colocamos x = 1 nesta igualdade para obter o valor da constante C:


fn +1 n +1 n 4-1 n + iy
c=dr[( k 1 2
+ 3
_... + (_l)n
n + 1J
1 n+l 1
C=- +n + l
n+1 n+l
1
Como ^r=o (—íyyt1) = 0, obtemos C = n+l'

(:)-(:)+(:) Í--+<-<) n + l
1 l-(l-x) n+1 ,
Xn+1

1
1
n+l
[l-(l-x)(n+l]
n+l
Vx

n+1 1 - (1 -x) n+l Ei1-®) Vx, x 0

n+1
1
dx
n+1
n+l 1

>0-
1 n+1 1
è(-D‘ (i +1 1) 1
n+l

n+1
y 1.i
i=0 x=0
93

Sn = Èí-1)'
i=0
1
(Í + 1J »0- 1
n+1
1• ®

Exercício 72)

kk
fc=0
(fc + m)!efc'
Para um inteiro m > 0, seja

kke~k
= k=52—m (k + m)!
Expandindo e k em potências de k, resulta:

= V' kk V' (~fc)* k


Q{ } (<=(k ++ m)!
"•)! èí (i-*)!'
Invertendo a ordem da somação, podemos escrever:

(-l)fcfc*
etm) = f; (-i)1 È (fc + m)!(z — fc)!
í=— m k=—m

(~l)<cfci
= è (-d‘ È
i=—m k=—m
(fc + m)!(i — fc)! ’

já que, para i > 0 inteiro,


i
(-l)fefci 1 / i + m\
E
k= —m
(k + m)!(i — fc)! (i + m)!
k= — m
\k + m) (-l)fcfc*‘
(_l)m i+m
(-l)fc(fc-m)‘ =0.
(i + m)!àí fc

Esta última identidade é uma conseqüência do conhecido resultado


p
para r = 0,1,... ,p — 1,

que pode facilmente ser verificado observando-se que (ver também exercícios 48
e 61)

k-0
0)^- = o para x = 0 e 0 <r <p.
94

Segue-se então que


m m k
(—l)fcfc-< (-D* k~l
«("•) = EE i=l k=i
(m — fc)!(fc — £)! (m-fc)! e (k-i)\
_ y- (-I)fe
(m - fe)!fcfc Eif
i=0
que é um número racional. Daí,
kkp~k ~x (—1\kpk
k ke~k
= (k d- m)!
= J—
fc=—m ' ' fc=l
que é um polinômio em e de grau m com coeficientes racionais. ■

Exemplos: S(l) = e — 1; S(2) = — |e2 + e — í


Exercício 73)
995
(-1)* 1991 - k'
* = E 1991 - k
k=0
k

Vamos mostrar que S = ^1991 = 1/1991, onde

An
fc=O
=e (-1)* ’n — k
n—k k
Antes de prosseguir, o leitor deverá lembrar-se do exercício 7. Lá vemos que,
sem o fator 7^77*, a soma que estamos querendo calcular seria dada por Sn(—1).
Analisemos este termo:
1 1 n 1 n—k+k
n—k nn — k n n—k n — kJ
1 n—k k \ fn — k
) \ k
n—k k n—k
1 n — k' 1 k n—k
d----------- j-
n k nn—k k
1. n—k 1 n — 1 — k'
d— (fc^O)
n k n fc-1
1 n-1* (-1)* n—k 1 n— 1 —k
Xn = Í+E-'n — k k
— —F
n
71 kl k—1
n—
-1 n ~1J / L\ 1 nn-2
~* /
n—2—k
■ "
k=0 x 7 fc=O x
k
/ I\ 1 n—2 z
n—2—k
k=0
í\n7k V
x\ -
n 1)‘V f
J iE(- /7 k=a
k=0 x k
Pelo exercício 7, vemos que An = [Sn(-1) - STl_2(-l)]/n. Assim,
95

>ln =
1 /1 + x/3i\n+1 / 1 - v/3í
) J
1
ny/3i
|71 + x/3i (i^y-
nV3t 2 J \ 2 2

|sin(n + l)?r/3 — sin(n — lh/3] =|cosrwr


T
TL "y o 3
995
(-1)* 1991 - k' 2 19917T
-^1991 = = --------- COS
k=0
1991 - k k 1991 3

995
(-!)* 1991 - k 1
E 1991 - k
k=0
k " 1991’

Exercício 74)
HJ n n — k'
s» = E n — k
fc=O
2k
2k (n > 1).

Por razões expostas em exercícios anteriores, podemos escrever


n— 1
n—k
s- = ^—k 2k (n > 1),
í—/ n — k 2k
k=0

pois os termos acrescentados são nulos. Como

n n—k+k k
=1+
n—k n—k n — k'
temos:
—1 /
n— n—1
\ (TI — K\ l. k n—k
Sn = >
k=0 x 2fc /7
2fc + k=0
En—k 2k
2k

n —1 / .x n —1
k n — fc
=e("2?>+e
fc=O X 7 fc=l
n — k 2k
2k

n— 1 , .\ n— 1 z
n—1—k
=e("2;>+e('
fc=O V ' Jt=l X
2k — 1
2fc"1 = C7n + Vn.

Calculemos Un+1 e VÇi+i:

n+1 —k
Un+l
2k 7 k=0
( 2AJ2t + EU-1? k=0
n—1 n
=E k=0
.k~1 = Un + 2Vn+1
>
96
n n— 1 >
/n— k n—k 2*:-l
Vn+l = 12k - 1 2'ifc-1 = Yi
Z_z \ ■2k — 1
fc=i x Jt=l

í ti — 1 — «fc i V”' /n — 1 — fc 2fc-i


= l 2k - 1 + 2fc_2
fe=i x fc=l x
n— 1 z

=z(!
n—1 ✓ n , . ■
n — 1 — k 2fc-l / n — 1 — k 2fc~1
k=l V
2k — 1 èí\2(fc-i)
+u
Colocando l = k — 1, temos:

n —3 z
n—2—l n—2—l
21 2'=v-+sC 1=0 '
21
2l = Vn + Un_2-

Assim, temos o seguinte sistema de equações em diferenças (En/(z) = /(z + n)):

tfn+1 = Un + 2Vn+i ==> (E — l)Un = 2EVn (*)

vn+i = Vn + t/n_2 => (E3 - E2)Vn = Un (**)

Começamos resolvendo o sistema para Vn. Indo com o valor de Un dado por (♦*)
em (♦), resulta:

(E - 1)(E3 - E2)Vn = 2EVn

[(JE-l)(£?2-E)-2]Vn = 0

[E3 -2E2 + E- 2]Vn = 0

[(E2 + l)(E-2)]Vn=0 (***)

Resolvendo o sistema para Uni vem: de (*), obtemos

K= 2E n‘

Indo com este valor de Vn em (**), resulta:

(E3 - E2)(E - 1) _
2E n ~ n
[(E2-E)(E-l)-2][/n = 0

f(E2 + l)(E-2)][/n = 0 (***♦)

Somando (***) e (♦***), obtemos a recorrência para Sn:

|(£2 + !)(£- 2)](C/„ + V„) = [(E2 + 1)(E - 2)|S„ = 0.


97

Resolvendo esta recorrência, escrevemos


Sn — Cl A" + C2AJ + C3A3,

onde Ai, A2 e A3 são as raízes da equação característica (A2 + 1)(A — 2) = 0.


Então,
Sn =■ Ci2n + C2in + c3(—i)n.
Com Si = S2 = 1 e S3 = 4, obtemos Ci = c2 = c3 = 1/2. Logo,

L*J n
n—k
2k = 2n-1 + cos (n > 1).
n—k 2k
k=0

Observação: podemos mostrar também que

(n > 0).
k=0 x 7

Vimos que Sn = Un satisfaz a recorrência [(E2 + 1)(E — 2)]5n = 0. Logo,

Sn = ci2n4-C2Ín + c3(-i)".

Com Sq = Si = S2 = 1, obtemos ci = 2/5, = \/lÕcis(—/3)/10 e c3 =


x/lÕcis(/3)/10, onde 0 = Arctanl/3 e cis/? = cos/3 + tsin/3. Assim,

Sn = £ (n2?)2‘=
k=0 x 7
(n>0). ■

Como i° = 1, z1 = i, i2 = —1, z3 = —z, z4 = 1, z5 = i,... podemos escrever


Sn da seguinte maneira:

Sn = (2n+1 + 3)/5 (n = 0 (mod 4))


Sn = (2n+1 + l)/5 (n = 1 (mod 4))
Sn = (2n+1-3)/5 (n = 2 (mod 4))
Sn = (2n+1 - l)/5 (n = 3 (mod 4))

Exercício 75)

c _ ín + 2n~k (n > 0).

^ = È(n —2k1 + k / nn-k


k=0 x 7 Jc=O
fn-l+k 2n~k
x 2fc-1
= Un + Vr

Calculemos Un+i e K+i:


98

Zn 4 2n+i-fc = 2y^(‘n 4- k 2n~k = 2Sn = 2Un 4- 2Vn


Un+1 = ( 2k J
k=O x 7 k=o
2k
n+1
n+l z . ,
\)2n+1"fc = 2^
n+1 (/-n — 1 + k
> í TL “f“ Ac n — 1 4- k
Vn+1 =
fc=0 x
\ 2fc - 1
' k=o '
2k — 1
2n-fc
+e(
Jt=O x
2k — 2

n / n — 1 4- k' n+1 -
fn + k-í
=2^C k=0

n+1
x
2k — 1
2n~k
+ èíV2(^-i)
2n-(fc-l)

= 2V„ + ^ n + k — 1
fc=l
1 k 2(fc - 1)
Colocando l = k — 1, temos:

K+i = 2V„ = 2Vn + Sn = 314 4- Un.


èA 21 '
Assim, temos o seguinte sistema de equações em diferenças (Sn/(a:) = /(rr+ n)):

tZn+1 = 2Un 4- 214 =>(E- 2)Un = 2Vn (*)


K+i = 314 4- Un => (E - 3)Vn = Un (**)
Começamos resolvendo o sistema para Vn. Indo com o valor de Un dado por (**)
em (*), resulta:

[(E-2)(E-3)]K = 2K
[E2 - 5E 4- 4] Vn = 0
[(E-l)(E-4)]Vn = 0
Resolvendo o sistema para Un, vem: de (*), obtemos

Indo com este valor de Vn em (**), resulta:

|(B-3)(E-2)]C/„ = 2(7„
((Ê-l)(E-4)|t/„=0 (****)
Somando (***) e (****), obtemos a recorrência para Sn:

[(£ - 1)(E - 4)](Un 4- K) = [(£ - 1)(E - 4)]Sn = 0.


Resolvendo esta recorrência, escrevemos
Sn — CjA” 4- C2-^2>
99

onde Aj e A2 são as raízes da equação característica (A — 1)(A — 4) = 0. Então,


Sn = Cl + C24n = Ci + c222n.

Com os valores iniciais Sq = 1 e Sj = 3, obtemos ci = 1/3 e C2 = 2/3. Logo,

ç (n + k\ 2n-fc 1 4. 22n+1
5n 2k ) (n>0). ■
3
k=o x 7

Exercício 76)

(n > 0).
fc=0 \k)

1“ solução:

Mostremos que Sn = 1 + ^^-Sn_i.


Suponha n par. Podemos escrever:
n/2 r z„\—1 z
n
n—k+1

Usando (") = vem:


n/2f
1 z n — 1 )-1 + (n — k + 1) n — 1
sn = i + -^2
n
; k
k- 1 n—k
k=l ■

E COm (fc-1) = reSulta


n/2 1
n+1 v f Tl — 1 n+1
Sn — 1 + U-i 7 2n
n k=i x

Suponha agora n ímpar, ou seja, n = 21 + 1. Podemos escrever:


-1
n
‘■-■•gicr-c n—k+1
+
. , fn —1\ 11 / n \ 1
Sn
" k=l
1 / 1\-1 -1
n +1 v■> I Tl — 1 \ n
-
n Jk=l U
x
-1/7 + l+1
í-i / ,\-l -1
n +1 n
Sn — 1 +
n i+1
100

An
i=0 '
-1
n- 1 n—1 -1
n — 1\-i n—1
5n-l = 0 1
) +•••+
7 — 1JI + l
I +
-i -1 -1
n—1 n—1 n—1
+ 7 + 1 ) +••• + n—2
j + n—1
-1
n — P -1 ín — 1
Sn-i = An + ) + An = 2An +
l y k l
Sn-l - (V)"1
An =
2
-i
^4n + n
Sn — 1 +
n l+1
-i
n+1 n+1 n—1 ( n \-1
Sn — 1 + Sn-i — | +
2n 2n l \Z +1/
-1 -1
n+1 n + l/n — 1 l + 1 /n — 1
2n Sn-1
n-1 ~ 2n \ l I + n \ l
Como Z + l = (n + l)/2, resulta:
-i -1
n+1 o n+1 n—1 n+1 n—1
2n " ~2^7 l
I + 2n l

S" = ÈÀ = 1 + n2n+ 1 Sn-i-


fc=0 ^k)

Como So = 1, com a recorrência obtemos Si = 2, S2 = 5/2, S3 = S4 — 8/3 e


S5 = 13/5.
Mostremos agora que 3 > S3 > S4 > S5 > S6 > ... > 2.
Para tal, mostraremos que Sn > 2 + £ para n > 4 (proposição P(n)).
O 85«1«2„2
S,-3>2-2+2~2+4=2+n-

Supomos agora P(n) verdadeira para n = 4,5,..., k. Devemos mostrar que


P{k + 1) é verdadeira, ou seja, Sk+\ > 2 +
k+2 k 1
■Sjt+1 = 1 +
2(fc + 1)
Sk — 1 +
2(À:+ 1)
sk + k+1
sk.
Se Sk > 2 + |, então Sk > 2(Â:+1) sk 2 2 k
k k+l k fc+1 e 2(fc+l) Sk > 1. Assim,
2
■Sjt+i > 2 +
k+1
101

Resta mostrar que Sn > Sn+i Sn — Sn+i > 0 para n > 4. Escrevemos:

Sn~ (1+ n + 2-■Sn > 0


\ 2(n + l)
n+2 \
1 - Sn - 1 > 0
2(n + 1)/
r n
Sn - 1 > 0
2(n + l)

Acabamos de demonstrar que Sn > 2 + £ = 2('nnl~1^ => 2(n+i) >1- A


partir daqui, seguimos as etapas do desenvolvimento acima no sentido inverso e
concluímos que Sn > Sn+i (n > 4). ■
Como Sn é uma sequência limitada estritamente decrescente, então Sn converge
para um limite S (ver [36] para a prova no caso de uma seqüência limitada estri­
tamente crescente). Logo,

n+ls
lim Sn = 5; e lim
n—»oo n—*oo 2n - 2
n+l
lim Sn = lim fl + Sn-1
n—*oo n—»oo \ 2n
s = l + l• S = 2.

Observação: esta solução foi reproduzida de [21].

2" solução:

Nesta e na próxima solução mostraremos que

1 1
(A: + l)2n-fc (n + l — A)2* ’
k=0

n-f-l r»
após o que mostramos facilmente que Sn = 1 + 2n ^n-l- A partir daí
prosseguimos como na primeira solução.
Sendo Sn = D£=o (fc)1» então

n+l n+l

(4*)
1
Sn+1 =Ek=0 k=l m n
= i + È7^iy
fc=o Kfc+l^
=1+
i
n+l 52 fc(2)+ l ’
Jt=O
(76.1)

E também
102
n n
1
Sn+l
= 1 + ^T
k=0 Vr
n+i = 14- E
k=0
n
1 n 4-1 — fc
n 4-1 E ~SF
k=0 “
(76.2)

Somando (76.1) e (76.2) obtém-se:


n 4- 2^, > 2Sn|-i __ Sn 2
2Sn+i - 2 4- (76.3)
n4 1 n n+2 n-f-1 ~ n + 2'

Seja Cj = 2*Sj/(j 4- 1) para j = 0,1,2,.... Então cq = 1 e calculando Cj+i — Cj


usando (76.3) resulta em
2J+1
Cj + l - C3 = ^CJ =

Assim, podemos escrever:


n—1 n—1
2j+1
- co = J=O 52
52 Ac>=j=0
n
2> 2fc
e~ = l + Ê = E k 4-1
J=1 k=0

n 4- 1 Cn = (n41)£ 1
2n (fc 4-1)2’ —k
>n
k=0

1
«"“ÊÀ-fr + DÊ (fc 4- l)2 n-fc’
(*)
k=0 k=0

Observação: a identidade (*) é conhecida como identidade de Staver em homenagem


a Tor Bphm Staver (08/01/1922, Oslo, Noruega, 05/02/1952, Boston, USA
num acidente de esqui) que a demonstrou em [50].

3“ solução:

Em problemas onde aparecem inversos de números binomiais devemos sempre


pensar em usar a função Beta. Assim, seja

f1
/ xfc(l-x)n“fc dx = k\(n — fc)!
o (n 4- 1)1
e defina, para n = 0,1,2,3,...
n
(1 - x)n+1 -xn+l
Gn(x) :=J2ifc(l-x)n-fc (76.4)
1 — 2x
fc=0
103

Logo, podemos escrever:


n - n
fc!(n — fc)! / , nx ^!(n — k)\
5n := è py = è n! = <"+«E+rnr
k=0 k=0
r1 n
= (n + l)£ fx'
k=oJ°
‘(l-x)\n~kdx = (n + 1) / VxJ
•'o Jt=O
:*(1 -x)n“fc

fi
= (n + 1) I Gn(x)dx.
o
Usando (76.4), Gn-i(x) = [(1 — x)n - xn]/(l - 2x) e xGn_i(x) = [x(l - x)n -
xn+1]/(l — 2x). Observe então que
Gn(x) - xGn_i(x) = (1 - x)n
Gn(x) = (1 - X)n + xGn_l(x)
= (1 - X)n + |í?n_i(x) - |(1 - 2x)Gn_i(x)

e que
í (1 — 2x)Gfc(x) dx = í ((1 — x)ifc+1-x:Jfe+1)dx = 0, k = 0,1,2,... .
Jo Jo
Logo,
f1 1 1 í Gn-i(x)dx,
/ Gn(x) dx = +2 n = 1,2,3,...
o n + 1 o
e

í GoÇx) dx = 1.
Jo
Repita esta relação n vezes e obtenha

Sn = (n + 1) í Gn(x) dx = (n + 1 1 1 __ 1
Jo n+1 2n 4(n — 1)

Sn=£ è=(n+11S "


Observações:
i) somas envolvendo inversos de números binomiais podem ser avaliadas usando as
idéias acima. No artigo Identities Involving Reciprocais of Binomial Coefficients,
de B. Sury, Tianming Wang, and Feng-Zhen Zhao e publicado em Journal of In-
teger Sequences (http://www.cs.uwaterloo.ca/journals/JIS/, Volume 7(2),
2004, Article 04.2.8), vemos diversas identidades desse tipo. Em particular,
y (-1)*
k=o
104

Demonstração: mostremos que Sn(rn) := = ((-irW1*


(-iDSü-
S„(m)= £ (-!)*(„+1) dt
.~L
K=m
JO

oU -m

=(n+1)f0 o
r1
t
1 -t
r1
= (-l)m(n + l) / tm(l-t)n+1-mdt+(n + l)(-l)n / tn+1dt
Jo o
m!(n + 1 — m)l
= (-l)m(n + l)
(n + 2)! n+2
n+1 1 n+ 1
= (-l)m +(-l)n
n+2 (n+l)l n+2
ml(n+l—m)!

= f(-l)’nfn+1
\ \ m

E colocando m — 0 obtemos Sn(0) e o resultado segue. ■.


ii) as segunda e terceira soluções foram enviadas por Cecil Rousseau, bem como as
referências nelas citadas.

Exercício 77)

j>0

Seja i2 = — 1. Repare que

(1+i)5

(1+i)5
+CHH+W
Assim,

(:)'■
(1+i)"

Portanto,
105

Sn = SR( 1 4- i)n = 3F?[ 72 cis(7r/4)]n = SR[2n/2 cis(n7r/4)] = 2n/2 cos(n7r/4). ■


Por outro lado, se

71 1
2j + 1)'

então
Sn = Q(1 + i)n = 3[v/2 cis(7r/4)]n = S[2n/2 cis(n7r/4)] = 2n/2 sin(n7r/4).

Exercício 78)
J7T
5„(a)
j>0 KJ/ 2

Sn(a) = Ç) sina + (")c„sa_Q) sina — (3) <^“+(4) sina 4- • • •

SnW=sina[(;)-Q) + Q ...j+„.*[(;)-(;)+(;)
Sn (a) = 2n/2 sin a cos 4- 2n^2 cos a sin .

jir ) _ 2”/2 sjn rnr j _


Sn(°4 = E SÍn(' ~2 4
J>0

Exercício 79)

Sn(a) = E (”) sin^a-


j>0

Começaremos supondo que —ir < a < 7T. O teorema de De Moivre nos diz que, se
z = cosa 4-í sin a = cisa, então = (cisa)J = cisja. Assim, podemos escrever:

i =^G)(cisa,i=(ô)+G)dsa+ (")ci52a+...+ (")


(14-eis a)n cis na

Pegando a parte imaginária de cada membro, resulta:

i Sn(ct) = $(1 4- cis a)n = sin a + sin 2a 4------ F I sin na.

I Calculemos agora S(1 + cisa)”.


-
W

1 4- cis a = 1 4- cos a 4- i sin a = y2(l 4- cos a) cis /? = 2 cos — cis /3,


0)

sin a
onde (3 = Arctan 1+cosa = Arctan(tan ^).
3
106

Como visto em [38], Arctan(tan7) = 7, se -f < 7 < f- Logo, fi = f pois, por


hipótese, — ir < a < 7r.

Sn (a) = G(1 + cisa)n = QÍ2 cos cis = 2n cos” a sin (*)


2
Se a = 7r, S„(tt) = 0. Substituindo a por 7r em (♦), resulta:
n 7T . 717T
Sn (tf) = 2n COS•1 77 sm — 0.
2 2
Portanto, a fórmula para Sn(a) dada por (*) é válida para — tt < a < 7r.
Seja agora a = 2kir 4- 0, onde —7r < 9 < tt e k = 0, ±1, ±2,....

Sn(a)
=
j>o
(n^\ sin j(2kir + 9)
= 52 (1}sin = 2"cos" I9 sin
j>0
2

Substituindo a por 2fc7r 4- d em (*), resulta:

2fc?r 4- d • 2nkir 4- nO 9
2n cos----- - ----- \In sin = 2n cosn sin
2 2 2 2
Assim,
a
sinja = 2”cos”^sin^,
Sn (a) = Va.
j>o 2 2

Observação: com um raciocínio análogo, calculamos S„(a) = ^2j>o O COS>Q:

na
«.(«) = E (")
j>0
cos ja = 3?(1 4- cisa)” = 2n cos>n Q cos —
’ —
2
-
2~
? ’
Va.

Exemplos: calculemos Sn(a) para a = 7t/2 e Sn(a) para a = 0, a = 7r/2 e a = ir.

«■«4:) 49 49 49 + .-. = 2"/2sin^


4

■& *©•©•© 4- • • • = 2n

- G) - 0 * C) - (:) nir
4- • • • = 2n/2 cos —
4

««-©-O 49-G)
E para a = 2ir/3 e a = 4tt/3, temos:
+ ••• = 0

Sn(2V3)=Sn(47T/3)=COS^.
«5
107

Exercício 80)
n
5» = E(-1)‘(.2fc d-1 3fc (n > 0).
k>0 ''

cis 2a + 3x/3 Q)
=(ô)+'/5Ocisq+3O cis 3a d------- F

cis na

= \/3 Q) sin a d- 3 Q) sin 2a d- 3a/3


sin 3a d------- 1-

sin na

Para a = ?r/2, resulta:

= -3^
0’0-■
Calculemos 3(1 d- Como 1 d- = 2cis/3, onde (3 — Arctan y/3 —
temos:
3(1 d- x/3i)n = 3(2cis7r/3)n = 2"sin(n7r/3)

»"-“T=4©-3©+32(0-<") d-...

n
Sn = S(-i)‘Q4>
k>0
2fc d-1x
‘ = í2"stoT (n > 0).

Exercício 81)
n
s» = £(-i)‘(,2fc d-1 3~k (n > 0).
fc>0

^3
3
Cis“+I(2) cis2a+íK3l) cis 3a d-
40 cis 4a d- ■ ■ •

/ x/3 \n /3 sin2Q+^l(") sin 3a d-


3 í 1 d- -r- cis a 1 =
\ ó ' 3

+H0 sin 4a d- ■ • •

Para a = 7r/2, resulta:


108

*(-v‘)"=í[(?H© ♦JG)-;
Calculemos G(1 + (>/3/3)i)n. Como 1 + (\/3/3)i = (2\/3/3) cis/3, onde /? =
Arctan(x/3/3) = ?r/6, temos:

2v'3 . 7T \n /2\/3\n . mr
n?r
&(1 +
íO =a( — Cls66
/2x/3\n . mr
....
) =(—) S'n-6
6

3 5n =(—) smv ‘ 6’

n 3-fc (n > 0).


2k + l
Jt>0 x

Observação: para x > 0, temos os seguintes resultados:

VÍ n Axfc=-J-
z-—'\2fc4-ly 2\/x
fc>0 x 7

n
2fc+ 1 y‘=E(2f+i)(-i)k=7ía<i+^ir'
7 fe>0 x 7

Exercício 82)

s-=e(3").i>0 v

Repare que 1 e — 1 são as duas raízes da equação x2, — 1 = 0, usadas na solução


do exercício 2 e que combinadas poderíam ser usadas na solução do exercício 10.
Experimentemos agora o mesmo raciocínio—uso combinado das raízes—com as
três raízes da equação x3 — 1 = 0.

(l + l)n
= (?) + (?) + (?)+GM:)+-
=GM?) 4tt
• 2?r _L 2ir
(")cís2k +
3 3
. 4tt ,
(i+cisÇr -(?)+(?) CIST+
2n
3
Q) cis4tt 4-
CH*' 4%
3

Devemos agora observar que 1 + cís2tt/3 + cís4tt/3 = 0 (soma das raízes da


equação x3 — 1 = 0; para a prova, ver [35]). Então, somando as três igualdades e
trocando a ordem dos membros, obtemos:
2 2 2
35n = ^(i + cis 2Ztt 2lir . . 2/tt
1=0 x T )" = EE(">4
1=0 >0 xJ/
EE(") sinj—.
+i|=0j>0
j
3
109

Como Sn é um número real, concluímos que (") sin


^>0 (j = 0. Assim,
2
\\ . 2Z
2Í7T
tt
3Sn = ,■ cos^-

3~’
1=0 j>0

Pelo exercício 79, (") = 2n (Z = 0), ^2a>o Ç) cos = cos (l = 1) e


Ej>o (") cos = cos U = 2). Portanto,

Sn

Aplicação: mostre que S = limn_00 Sn3n = 2, onde

^=(oX33nX36j- +
Pela fórmula que acabamos de demonstrar,

S„ = |(23n + 2cosn7r) = |(23n±2),


O O

o sinal dependendo de n ser par ou ímpar. Assim, para todo n, temos:


1 < |(23n + 2)
|(2
■3 3n-2)< S,’n
«5

o-i) <
Sn
23n
gl/3n
1/,1+2^)
- 3\ 2 \

/ 1 \l/3n X/ + 232”\V
2 \i/3” - (3) ) 3n
23n/ 2

Vimos em [35] que, para a > 0, lim,ln—»oo a1/” = 1; e também, limn_oo qn = 0


para |ç| < 1 (ver [36]). Logo,
cl/3n
vn
1 < lim <1 S = lim S,1/3” = 2.
n—»oo 2 n—*oo

Exercício 83)

j>0

O leitor pode repetir o mesmo procedimento do exercício anterior com os desen­


volvimentos de (1 — l)n, (1 — cis27r/3)n e (1 — cis4?r/3)n. Aqui vamos adotar
uma notação que permitirá uma apresentação mais compacta, facilitando gene­
ralizações e o entendimento das soluções de exercícios semelhantes.
110

Seja /(x) = (aj)3'35- Então vemos que Sn = /(—1). Méis f(x) resulta do
desenvolvimento de F(x) = (1 + x)n onde somente os termos (^)x33, j = 0,1,...
são considerados. Assim, podemos caracterizar /(x):

= 1 (sRF(x) 4- sRF(wx) + JRF(w2x)),


íW = o

onde = cis2?r/3 = e27”/3 é uma raiz cúbica da unidade.


Calculando /(—1), resulta:

/(-l) = 1 (3?F(-1) + sRF(-u;) + g?F(-«,2))

/(-I) = 1 (^[1 - eis 27r/3]n + 3?[1 - cis47r/3]n)

/(-l) = l^[x/3cis(-7r/6)]" + 5?[x/3 cístt/6]")

Portanto,
mr
Sn 3 COS —— (n> 1).
6

Exercício 84)

5n(m) = E para m > 0.

Com a experiência dos exercícios anteriores, seja uj = cis27r/m = eí*ilTn uma raiz
m-ésima da unidade e considere a soma
rm- 1 m— 1 z x

« = » L Ed = ££(■) cos 7,21 tt


---- .
m
Z=n
1=0 1=0 j>0 '

Já sabemos, pelo exercício 79, que


m—1
Imr
*=EC2cos!íY
m/
1=0
cos-----.
m

Por outro lado, podemos escrever S como:

m— 1 , x
+ ... + SE(") cos g,21
1=0 jGJ
tt
---- ,
Z
771

S„(m)
s
111

onde J é o conjunto dos j que não são múltiplos de m, isto é, J = { j | j km }


e k = 0,1,2,....
Assim, m5n(m) +«S = S. Mostremos que <S = 0. Para tal, é importante observar
que podemos escrever S como:

2j7T 2j7T
cosí-----
m E(")E>'^.
= jeJ XJ/ i=o
m

1 cosla = 1)0/2], Substituindo a por


Vimos em [37] que
2j7r/m, resulta:

sinj7rcos(m — l)j7r/m
5-E(")
jeJ
sinjir/m
= 0.

Logo,
- m— 1 .
lir Inir
Sn(jn) = m £(
1=0
2cos~^
m
cos-----
m
(m > 0).

Exercício 85)
n
Sn(k,m) = ( para 0 < k < m.
j>o '
fc + jm
Seguindo [26], sejam

/(z) = fo+ flX + f2X2 +----- 1- fiX* + • • •


uma série de potências finita ou infinita e

SÇk,m,x) = faxk + fk+mxk+m + A+2mxfc+2m + ••• .


Então,
1 m—1
S(fc,m,x) = — w’~klf(wlx), (85.1)
z=o
onde = e2’r*/m é uma rajz m-ésima da unidade.

Demonstração:
Seja Cj o coeficiente de xJ no desenvolvimento da soma (85.1). Vamos mostrar
que, para j = 0,1,2,..., então Cj = fj quando j = k (mod m) e Cj = 0 nos
outros casos.
Na série de potências

f(ulx} = f0 + faa>lx + fa(wlx)2 4----- F /t(u/x)‘ + • • •,


112

o coeficiente de x3 é fju>31. Concluímos então que fj(v^3~k^1 é o coeficiente de x3


no produto u>~kl f(ujlx). Fazendo l assumir os valores 0,1, 2,..., m — 1, somando
os resultados gerados e dividindo por m, obtemos o valor final do coeficiente de
x3 no desenvolvimento da soma (85.1):
- m —1
Cj = - £ fi^-k>>1 (85.2)
m 1=0

Considerando que k é constante, e para um j escolhido (fixamos j), obtemos


r = j — fc, um número conhecido. Logo, podemos escrever (85.2) como:
f m— 1
= ^(1 W Wr 4- + uÁm~Vr 4- w(m-1)r). (85.3)
771

Sempre que j = k (mod m), tem-se r = j — k = pm, um múltiplo de m. Neste


caso (observando que cüm = 1),

wr = u>pm = (o/n)p = lp = 1

e a soma (85.3) torna-se

Cj
=Á fi m =
= — fi,
m m
como desejado.
Para analisar os casos em que j k (mod m), repare que, para qualquer
valor de r, temos:

(cür)m - 1 = (a/n)r - 1 = lr - 1 = 0.

Sabemos também que (para a prova, ver [35])


^71
X -yn = (x - : + yn 1).
+ yxn~2 4- y2^"-3 + • ■ • + J/n-2x

Logo, podemos escrever:

— 1 = (u>r — 1)(1 + U)r + <jJ,2r 4--------1_ w(m-2)r 4. ) =q (85.4)

Suponha então que j k (mod m). Nestes casos, r — j — k não é divisível por
m e a>r 1, isto é, - 1 0. Da igualdade (85.4) concluímos que

e de (85.3) obtemos
= ^-Q = Q.
ci
m
113

Para obter Sn(À:,77i), colocamos /(z) = (1 +z)n. Resulta:

/(z) = (1 +z)n

.k+m +
-o-- n
S(k, m, z) = x,k+2m | _ r.
\k, J z +
\k, + mj1 z k + 2m
Assim, S(k, m, 1) = Sn(k, m).
1 m—1 1 m—1
S(/c,7n,z) = — 52 w -fc,/(wzx) = — 52 w “w(l+u>zz)n
m 7^ 1=0

S{k,m,l) = 52 w -H(i+j)n = - y {jf2-1'2+a'2+i/2)nu),-ki


m ^0
m T^o
1 m —1


771 f—
1=0
-fc' = ly;(2cos-pUn/2-k)
771
1=0
\ 771/

Mas Sn(fc,7n) é um número real. Então,


1 m—1
Sn(fc, 771) = S(fc, 771, 1) = 5R[S(À:, 771, 1)] = — llr
('2 cos — Z(n — 2fc)?r j
) cos
m 1=0 771 m

Exemplos:

(2n + 2 cos (n — 2)tt


0’0*0*-s 3
Z7T\25

(■>© + ••• + Q)=I è(2°“ t)m cos7in=l(2“ -2)-


' 7 7=0
3\

Observação: como S[S(k,m, 1)] = 0, obtemos um outro resultado:

m—1
j sin Z(n - 2fc)7r =0
EC
1=0
771/ 771
(0 < k < m).

Exercício 86)
'n + 1)tt
3» = £(-1)4.3j n+1 2
3
3
6
(n > 1).
7>o
Seja

An = -^ = E(- n
3j + 1 )-0’0-0
J>0
114

Pelo visto no exercício 85, colocamos /(x) = (14- x)n, k = 1, m = 3, x = —1,


a; = e2n'^3 e An = 5(1,3, —1), onde

- m—1 1 m—1
5(fc,m,x) = — 52 w -fc7(^x) = - 52 uj -*z(14-^x)”.
1=0 1=0

Calculando 5(1,3,—1), resulta:

a-=I è"
! 2
(1 - = 1 V^/2"^2 - ^/2+'/2)nu;
1 =0
3 i=o
1 2
=is^'
ó 1=0
/2("’,/2-"'/2)r“' 1=0
,/(n/2-l)

_ 1 • — J u>
o- sin ,(n-2)/2 + 2tv ,(n-2)J
—2z —2z sin — o/'
- 3
= |[3n/2(-i)ne!’KÍ(n-2)/3 + 3"/2(_ipie27rt(n-2)/3]
O L
3n/2 (n - 2)% . (n — 2)tt (n — 2)2tt (n — 2)2?r i
"T" (-«)" L[cos --------------- 1- z sin 4- cos 4- zsin
O 3 3 3 J
a—p
Sabendo que cos a 4- cos (3 = 2 cos cos Ct— f.
2 , sin a 4- sin (3 = 2 sin cos 2
e (—í)n = (i3)n = e3n,r‘/2, podemos escrever:

2 (n — 2)zr ,(n-2)7rí/2Je3nJrt/2 = |3«/2 cog (n — 2)tt e(2n-l)7TÍ


An = ±3"/2cos
3 6 6
2 n/2cos (n-2)?r 2
2 (n — 2)tt
= ^3 cos(2n — 1)tt = ——3n/2 cos
3” ~~ 6 ~ 3 6 ‘

Por outro lado, cosa = sin(a 4- ít/2). Logo, cos = sin Portanto,

2 r-n (n 4- l)zr
= -x/3 sin
ó 6

Observação: deixamos para o leitor a dedução das seguintes identidades, válidas


para n > 1:

Sn:= JSí-iVf3J n+ 2. 2
3
*3 sin
(n — 1)tf
6
j>0 v
___________ n __ n
2 5 4- \/5 mr 5- ■ *5 3mr
cos-----
5 2 coslõ + 2 10

n 2 ' (n 4- 3)% 3(n + 3)?r


S„ := £(-1? 5 a 1 n sin - bn sin
j>0
5j + 1 ÍÕ 1Õ
115

Sn:=£(-1)>( n 2 (n 4- l)?r 3(n 4- l)?r


= - an sin — bn sin
j>o v 5j + 2. 5 10 1Õ
n (n — 1)tf 3(n — 1)tt
= an sin — bn sin
5j + 3, 5 1Õ 1Õ
3>O V
(n — 3)?r 3(n — 3)tt
Sn
;=S(_1)''G/+4)=I[onsin 1Õ
— bn sin
10

onde
5 + x/5 5-V5
a= e b=
2 2 ’

As formas fechadas para Sn(m) := 53>>o(“l)j(sj+m)» m = 0,1>2,3,4 não


são muito convenientes para o cálculo de valores numéricos. Sabendo que
Sn(rn) satisfaz uma relação de recorrência, o professor Doron Zeilberger (a
nosso pedido) usou um programa desenvolvido a partir da teoria e dos al­
goritmos apresentados em [45] e nos enviou a equação de recorrência que
o-n = 5n(3) satisfaz:

cin+4 = 5an+3 — 10an+2 4- 10an+i — 5an (n > 1). (*)

Conhecendo 51(3) = 0, S2(3) = 0, 53(3) = 1 e S4(3) = 4, obtemos rapi­


damente S5(3) = 10, S6(3) = 20, 57(3) = 35, S8(3) = g) - g) = 5(35 ■
2 • 20 4- 2 • 10 - 4) = 55
A equação característica de (*) é

x4 — 5x3 4- 10x2 — lOx 4-5 = 0. (**)

Resolvendo (**), obtemos as quatro raízes 11,2; £3,4:

5 4- %/5 ± iy/íVb - >/5 54-5/5^,±Í7T/10


xi,2 =--------------- 4--------------- = ae^10

5 - x/5 ± iV2\/5 4- V5 5-■ 5g±t3K/10 = ^±<3^/10


*3,4 =------------------------------------------
2

Assim, seguindo [55], 5n(3) é dada por

Sn(3) = Cian cos + C2an sin 4- C3bn cos + C4bn sin

As quatro constantes C{, i = 1,2,3,4 seriam obtidas conhecendo-se quatro


valores de 5n(3), tais como Si(3), S2(3), 53(3) e S4(3). Isto daria muito
trabalho mas como já conhecemos a forma fechada de 5n(3) sabemos que
2 . 7T _ 2 7T
7T 2.37T 2 3tt
C1 = -5SmlÕ! C2=5COS1Õ; C3 = ãSmlÕ; C4 = — — cos —
116

Exercício 87)

»n = E 2n-3j = 22
j>0 j=0 (mod3)
C')2"‘J
Seguindo o exercício 83, seja 7(x) = 52j>o (^•)2n-3í’x3í’. Então vemos que Sn =
7(1). Mas f(x) resulta do desenvolvimento de F(x) = (2 4- x)n onde somente os
termos (^*)2n-3jx33 , j = 0,1,... são considerados. Assim, podemos caracterizar
7(x):

/(X) = 1» 4-u?x)n = | (sRF(x) 4- 3?F(cvx) 4- 5?F(cd2x)),


o
I

onde cu = cis 2tf/3 = e2’r*/3 é uma raiz cúbica da unidade.


Calculando 7(1), resulta:
/(l) = 1 (SRF(I) 4- 3?F(<d) 4- 3?F(cd2)}

y(l) = 1 4- $R[2 4- cis 27r/3]n 4- 3?[2 4- cis 47r/3]n')

7(1) = | (3n 4- 5R[\/3cis7r/6]n 4- ^(x/3cis(-7r/6)]n)

Portanto,

2n-3j = 22 2n~i — 3” + 2 • 3n/2 cos(n7r/6)


*„ = Ej>0 j=0 (mod3)

Observação: por outro lado, seja calcular

sn= E j=0 (mod3) O


Queremos colocar Sn na forma acima. Escrevemos:

«»= E j=0 (mod3)


cxir- E
j=0 (mod3) GW'
Então, colocando F(x) = 2 x)n, resulta:

2n
Sn = —&
O [È(h-¥)']
Lí=0 J

2n
[®n + (v^
2 72)"+ (vcis(-,r/2))n]
117

Logo,
Sn = 12 f n ) 23J = 3n-1 + 2 • 3<n"2>/2 cos nn
—.
2
j>o

Exercício 88)

Sn(m)
'=£©(”‘>£(7)0" (m,n > 0).

Para este e os próximos exercícios, precisaremos da seguinte definição, tirada


de [54]:
Definição: seja f(x) uma série de potências em x. Pelo símbolo [xn]/(x), vamos
representar o coeficiente de xn na série /(x).
Exemplos:

kV = 1
n!
|u"](l+u)r= (?]{

No item 16 do capítulo 1, o leitor poderá obter muitos outros exemplos desta


notação, habituando-se assim a ela.
Calculemos, de duas maneiras diferentes, o coeficiente de xm na expansão de
(2 + x)m(l +x)n. Pela definição que acabamos de dar, este número será denotado
por [xm](2 + x)m(l + x)n.
Por um lado, tem-se

M (2 + x)m(l + x)n = [xm] (1 + (1 + z)r (1 + x)n

= k m]

_ írn.\ fn +"•k\)■

E de outro,

(xm](2 + x)"(l +x)” = [x"]| (*)**}

=£(7)0"
Portanto,

Sn(m)
-£(7)("‘)-£(7)O" (m,n > 0). ■
118

Observações:
i) as duas somas acima não possuem uma forma fechada simples conhecida.
Entretanto, usando a teoria e os algoritmos apresentados em [45], o profes­
sor Doron Zeilberger nos enviou a equação de recorrência que estas somas
satisfazem:

(n + 2)S'n+2(m) - (2m + IJSn+iím) — (n 4- l)S'n(m) = 0. (*)

Um cálculo rápido fornece So(m) = 1 e S\(rn) = 2m 4- 1. Com estes valores


e a equação (*) obtemos facilmente S2(m) = 2m2 4- 2m 4- 1, Ss(m) = (2m 4-
l)(2m2 4- 2m 4- 3)/3 etc.
ii) para o estudo da soma

Sn{rn) -V V71/ \ 771 ) - í\2m4-l


n+1 (m G Z),
Jc=O
k=O x Z X Z X

ver o exercício 52.

Exercício 89)

■?"<">)=è(-i) 2n-2fc
(n > m >0).
k=m
Note que
(-l)fc-m O=[u2’n|(u2 -1)4 ’
e use o resultado do exercício 7:
n
1 fl + \/l + 4x yl+1 (1 — y/1 4- 4x y
k=Q
■/l + 4x 2

Encontramos

n—k tl2 — 1 \fc


= 2n[u2m 4 )
k=0
k

èt-1)*""
k=m
n

n 4- 1
^(m) = [u: u2k
2k + 1

Portanto,

5n(m) = ^(-l)fc— n+ 1
(n > m > 0). ■ (♦)
Je=m
2m 4- 1
119

Observação: colocando m = 0em = l na igualdade (*), resulta:

■s„(o;=è(-i)‘ n—k 2n-2fc = n + i (n > 0);


Jt=O
k

n +1
snW = ^-1'>k~lk(n~kk'} 2n-2k = 3
(n > 1).
k=l ' 7

Exercício 90)
L«/2J (—l)fc(2n — 2fc)! 2n
(n > 1).
k=l
(fc + l)!(n - fc)!(n - 2fc)l n+2

Começamos mostrando que

(-l)m+*

Da identidade (1 + x)r = (1 — x2)r(l — x) r, resulta:

x «i+-r=(;)

(1 - x2)r(l - x) r
-(£O‘> / \>0
(-x?

Calculando [xm](1 — x•2V


2)r(l — x)-r, vem:

k —r \(_l)m-2k =
m — 2k
(_iyn+fc

I
Como [im] (1 + x)r = [xm](l — x:2‘ )r(l — x)~r, podemos escrever:

fc)-»-»
vv k
Voltando ao cálculo de Sn, seja /(£) =
~r- Y ■
\kj\m — 2kJ
- Escrevendo /(£) numa
(*)

forma mais familiar, temos:


À:\ (2n — 2k)l
/ n \ Í2n — 2k _____ 2:_____ ( nn —
\k + 1J \ n — 2k (fc 4-l)!(n — Â: — 1)! \ — k) (n — 2fc)!n!
= fn - (2n ~
k ’ (k + l)!(n - jfc)!(n - 2fc)l
120

_2_ ( n V2n — 2k
n — fc\A:4-l/\ n — 2k
(-l)fc = /(fc)
n4-l 1 n \ Z2n - 2k~
(-l)fc = /(fc)
n 4- 1 n — k n — k — 1) \ n — 2k
1 ín + 1\ Z2n — 2fc f n + 1\ Í2n — 2k
n 4- 1 \n — k) \ n — 2k
(-1)‘ = \k + 1) \ n — 2k (-1)* = /(fc)
Temos então:
fn + 1\ Z2n — 2k
:= £(-l)‘+1 \k 4- 1/ \ n — 2k
k
Colocando r = n 4-1 e m = n + 2 em (*), vem:
Z n + 1'
\n + 2
=o=£(~iy+' VZn 4-l 1\J \ji
Z — (n + 1)
4- 2 - 21
l
Fazendo l = k 4- 1, temos:
1\ Z-(n + 1)
0 = J2(-l)n+fc+1 Zn+
\fc 4-1/ \ n — 2k
k

Usando o resultado (”^n) = (—l)kfn+k-l


fc (4’ k ), visto no exercício 46, temos:

2n — 2k
0 = ^2(-i)"+fc+1 nk + 1\
+ 1) (-l)"-2fc n — 2k
k
ín +1\ Í2n — 2k
o = £(-i)‘+1 \k + 1) \ n — 2k
k

Ou seja, An = 0. Mas

n + l\Z2n4-2\ Zn4-l\Z2n\ Zn 4- 1\ Z2n — 2k


>4n = 1)‘+I
, 0 An + 27 \ 1 An7 +S(-
fc>l
4- 1/ \ n — 2k
1 n4-l\Z2n4-2\ Zn + l\Z2n\
0= 0 ) \ n 4- 2 / \ 1 7\n7 ~Sn
n+1
1 n 4-1\ Z2n 4- 2\ Zn 4- 1\ Z2n\
Sn =
n + 1 t 0 An4-2/ \ 1 A”7
(2n 4- 2)! (2n)! = 2(2n 4-l)(2n)! (2n)!
(n 4-l)(n 4-2)!n! nln! (n 4- 2)(n 4- l)n!n! n!n!
2(2n4-l)(2n)! (n 4-2)(n 4-l)(2n)! 2(2n 4- l)(2n)! (n 4-2)(n 4-l)(2n)!
(n 4-2)(n 4-l)n!n! (n 4- 2)(n 4- l)n!n! ~ (n4-2)!n! (n 4-2)!n!
[2(2n 4-1) - (n + 2)(n 4-1)] (2n)! = -n(n-l)(2n)!
(n 4- 2)!n!
(n4-2)!n! (n4-2)!n!
~(2n)! / 2n \
(n + 2)!(n-2)! \ n + 2j'
121

Logo,

ln/2J
(—l)fc(2n — 2fc)! ' 2n '
s„= 2 (fc + l)!(n - Â:)!(n - 2fc)! Tl -J- 2
(n > 1). ■
Jt=l

Observação: esta solução foi reproduzida, com adaptações, de [7].


Por outro lado, se
Ln/2J
(—l)fc(2n — 2fc)!
Bn -E
fc=0
(k + l)!(n — fc)!(n —2fc)!
(n > !)>

então
1 ín + 1\ Í2n + 2\
An = ~Bn
n+1 \ 0 J[n + 2 J
1 2n + 2A 1 (2n + 2)!
Bn = n+2) n + l(n + 2)!n!
n+1
(2n + 2)! 1 /2n 4- 2
(n + 2)(n + l)!(n + 1)! n + 2\n + l
Assim, Bn é o (n + l)-ésimo número de Catalan.
Exercício 91)

Sn = (2n+l) (n > 0).

Começamos com o seguinte resultado preliminar: para k G Z, â: > 0 e r G R,


tem-se:
(2r)(2fc)
(r)W(r-i/2)W =
22fc
Demonstração:
3 k + 1) (r — k + i)
5“ 2
(2r)(2r - l)(2r - 2) • • • (2r - 2k + 2)(2r - 2k + 1)
2-2-...-2
_ (2r)<2fc)
“ 22fc
(*>0). ■ (*)
Continuando com as manipulações de (*), vem:
(2r)<2fc> (2fc)! _ 1 /2r\
(r)W(r - 1/2)W = 22* ' (2k)\~ 22k\2k) (2fc)l
(r)W (r_ i/2)(fc) 1 /2r\ (2fc)!
k\ kl ~ 22k \2k) fcl-fc!

(;)(';’■)=O©/-" (k G Z). (t)


122

Valores particulares de r e k em (f) fornecem alguns resultados interessantes:


i) colocando r = fc = n,nGZ em (|), resulta:

n ;)=C„n)/22"
n - 1/2
(n G Z).

ii) e agora, usando o resultado ( fcr) = (—l)fc(r+£ r), r G R, k G Z, visto no exercício


46, obtemos uma outra fórmula útil: colocando r = 1/2, resulta:

-1/2' = (-!/' k - 1/2


k k
Ou,
-1/2' k - 1/2'
(-1)*
k k
Assim,
ín- 1/2'
\ n
/-1/2’
=^(r)=a/
= (T)"(n) (n G Z).
22n

Observe também que

/r\ = r(r - 1),,, (r - n + 1) (r — n) r r—1


\n) n! r—n n

Colocando r = 1/2 na igualdade acima, resulta:

n- 1/2
-(n-1/2)
-1/2'
n
(~l)n~]
(2n - 1)2222n’ \ n )
(-1)"-1 2n - 1
(n > 1).
(2n- 1)22”~1 n — 1

iii) colocando r = n + 1, k = n, neZ em (f), resulta:

fn 4-1\ ín + 1/2'
\ n J \ n
n 4-1/2'
(n+ 1)
n =(2nr)Cnn)/4'
2(n + l)(2n + 1) /2n\ 4-n
” 2

n + 1/2' n
= (2n 4-1) (n G Z).
n
123

Voltando ao cálculo de Sn, vimos no resultado i) que (2^)4,~k = (fc j^). Então,
pelo exercício 46,

n
k — l/2\
sn “ = È (* -1/2'
k=0 K k fc-1 )
/c=n-f-l
k - 1/2’ n +1/2’
k—1 Jt=O n

E pelo resultado iii),

n
Sn = (2n + 1) (n > 0). ■
k=o

Exercício 92)

n
Zn\ /2k\ _k Í2n — 1 2-(n-l) (n > 1).
Sn
=U-1
Vimos que
(Jfc G Z).

Ou

Colocando r = n/2 e somando, resulta:

(n-l)/2\ = n - 1/2'
£©(”)* fc J . Ln/2J .
(n > 0),

pois ou n/2 ou (n — l)/2 é igual a [n/2J, um inteiro nao-negativo, e o resultado


do exercício 14 pode ser aplicado.
Mas í/í2) ainda não é a resposta desejada. Para n = 1 e n = 3, a igualdade

n - 1/2’ 2n - 1 2-(n-l)
. Ln/2J . n—1

é verificada por substituição direta. E para n = 21 4- 1, l > 2, procedemos, com


algumas pequenas alterações, como no caso para n par, mostrado abaixo.
Supondo então n > 0 e par, ou seja, n = 21 e l > 1, podemos escrever:
124

(n-l)/2\ = l + (n — l)/2\ = n - 1/2


È(0((n^/2!) -È (/,)(' k
7
J Jc=O X 7 X
l J l

Zn - 1/2" (n - l/2)(n - 3/2)... (n - l + 1/2) (2n - l)(2n - 3) ... (n + 1)


\ l l\ l\2l
(2n — l)(2n — 3) ... (n + 1) (2n — 2)(2n — 4)... n (n ~ 1)!
“ IÍ21 (2n - 2) (2n - 4)... n (n-1)!
(2n — 1)1 1 (2n - 1)! 1_______________
(n-1)! Z!2'[2í(n-l)(n-2)..J] (n — 1)! 2n[(n — l)(n — 2)... Z!](n/2)
1 (2n- 1)! 1
~ 2n-1 (n — 1)1 n!

Logo,

^ÈQ"OCt>-1 2n - 1'
n—1
2-(n-l)
(n > 1).

Exercício 93)

(^n — 2k
= 4n (n > 0).
k=o \ \

Vimos no exercício 91 que

-1/2'
(k e Z).
k

Então,
Z2n-2*>/2A=
\n-k ) \j )
Z-l/2\
\ J J
= (—4)n-fc
n — kj
"1/2V
Assim, podemos escrever:
n
-l/2\ /-l/2\ =
Sn
k )\n — k)
k=0 x ' ' " fe=n
Jc=O *

= (~4)n

_ x- a /2àA /2n — 2k
= (-4)" (—4)n(—l)n = 4n (n > 0).
k=o x ' x

Observação: para uma outra solução, ver o final da segunda solução do próximo
exercício.

I
125

Exercício 94)

n — k /2fc\ Í2n — 2k
(n > 0).
n—k .

1* solução:

Faremos uso das seguintes identidades, agora já bem conhecidas:

<-*(T) ■ © (94.1)

(-1)” (94.2)

r / r-1 (94.3)
\k + 1 k +1 \ k
r 4- s
(94.4)
n

onde r, s G R e k,n são inteiros não-negativos.


Usando (94.3) com r = 1/2 e r = —1/2, respectivamente, obtemos

'1/2 1 / -l/2\
(94.5)
+1 2(k +1) \ fc J
-1/2 1 ( -3/2 (94.6)
n—k 2(ti — k) \ n — k — 1

Assim, temos:
n~ 1 ,
5-^ 71- k -\/i -1/2
n £fc+i (-4)fc
k n—k
(segundo (94.1))

= <-«■£■(©)(-!)(,'n —-3/2
k—1
(segundo (94.5) e (94.6))

’ -3/2
—£(©)C n—k—1

[©)-(©(©)!
= ~(-4)n

-1/2Y
(segundo (94.4))

= —(—4)n l(-l)n + 2(n + l) (segundo (94.2) e (94.6))


n + 1/
n + 1 (2n + 2
= -4" + (segundo (94.1))
~2 n +1
126
2n + 1 2n 4- 1
= (n + l) - 4" = (n + 1) -4n.
n n+1
n — k í^kX Í2n — 2fc = (2n+1)(-)
— 4n (n > 0). ■
n-k .

Observação: esta solução foi reproduzida de [12].

2* solução:

Escrevendo
n—k (n 4-1) — (fc 4- 1)
k+1 k+1
temos:

1 /2fc\ /2n - 2fc' ^2 /2A:\ /2n — 2À:\


fc=0 à:4-1\ "—k /
\ à:/ \ n fc=o \ ^ / \ n /

Para avaliar as duas somas acima, usamos a expansão binomial


oo
1
(ver item 16)
VI — 4z
e a função geratriz para os números de Catalan (ver [54]):
OO oo
1 - VI -4z 1
2z = EC“‘ = E k + 1
k=0 k=0

Em vista da fórmula (produto de Cauchy de duas séries, ver [30] ou exercício 78


de [37])
n
akbn—k = [Zn] omz
k=0

temos:
n
/2fc\ /2n - 2k
E k 4-1 1 \ k ) \ n — k
k=0
1 - VI -4z
2z
1___
VI — 4z

= [zn] — 1
,_____ -1

1 f2n 4- 2' 2n + 1 2n 4- 1 / 2n\


~ 2 n+1 n n 4-1 \ n )
E
127

__ 1__ )2 = [*”] 1
= (*"] = 4n.
x/l -4z 1 -4z
Portanto,

q n—k Í2n — 2k = Pn + .)(2;) — 4" (n > 0). ■


n~hk + ^\k)\n-k .
Exercício 95)
1
k=0
k+1 © 1 2n — 2k'
n—k+1 n—k
2
n+2
2n + 1
n
(n > 0).

Fazendo fk = podemos escrever Sn como Sn = ^2k=o fkfn-k- Então,


como visto no exercício anterior, temos:
OO oo
1 — \/l — 4z
2z = EC*2‘' = E fc +1 1
/c=0 Jt=O
■\2

/I - x/1 -4z 1 — 2z — y/1 — 4z


5" = EA/n-Jt = [*”] ) =kn]
fc=0
l 2z 2^2

Colocando x = 4z no desenvolvimento (ver capítulo 1) de \/l — x, resulta:

1 • 3 • 5 ... ■ (2n + l)2n+1


= [*"] E zn
n=0
(n + 2)1
= 2[(2n + l)l] 2 (2n + l)l
Sn
(n + 2)!n! n + 2 (n + l)!n! ’

S„ = Ê k +1 1
k=0 © 1 2n — 2k
n—k+1 n—k
2
n+2
2n + 1
n
(n > 0). ■

Exercício 96)
oo 2n+l
* = L (2n + l)(2„")
n=0
= 7T.

1* solução:
Faremos uso da seguinte identidade, cuja prova pode ser encontrada em [32] ou
em [40]:

.x2n+2
(N < i). (*)

Derivando (*) e, em seguida, multiplicando os dois lados por 2x, resulta:


128
A • 00
t Arcsin x 2^(n!)^ = (2x)2"+2 (**)
\/l -^2 (2"+ D‘ ^(2n + l)(2„n)'
Agora, colocando z = \/2/2 em (*♦), concluímos que
°°^
S = S(2" + 1)(Í) = 7T.

Observação: esta solução foi reproduzida de [18],

2“ solução:
Seja
2n+i
/(n) =
(2"+1)0'
Definimos agora a função Beta:
B(x, v) = [' -1)’-1 dt = rWPM (*)
Jo + y)
Colocando i = m + let/ = n + l em (*), resulta:
rl r(m + l)r(n + l) m!n!
B(m + l,n 4-1) = tm(l-t)ndt =
o r(m + n + 2) (m + n + 1)!
E agora, colocando m = n, vem:
,ri T»!?? I 1
B(n + 1, n + 1) = / Étn(l - t)nndt =
-t) ~ „ = --------^-70^.
Jo 7 (2n + l)! (2n + l)(2n")
Logo, /(n) = 2Tl+1B(n + l,n + 1) e podemos escrever S da seguinte maneira:
00 nn+l °°
S = V -—
£í(2„+l)O = 2 y 2nB(n + l,n + 1)
00.1 oo oo -1
= 2 y'2n / zn(l — z)n dx = 2 y / [2z(l — z)]n dz
n=0 J° «=nJo
n=0
-1 oo
= 2y ~y [2t(1 — x)]n dx (0 < 2z(l - z) < i)
0

r1 dx
=2
o 1 — 2z(l — x)
r1 dx
= 4 '0 (2z - l)2 + 1

rl du
=4 (u = 2x — 1)
'o u2 + 1
= 4 Arctan 1 = 7r
pois, como notado acima, 0 < 2z(l — z) < | para i e [0,1] e a integração termo
a termo é justificada pela convergência uniforme. Portanto,
129
oo 2n+l
5=E
n=0 (2"+ 1)0
= 7T.

Observações:
i) ver [30] para saber mais sobre as funções Beta e Gama.
ii) sabemos que (para a prova, ver [37])
oo
1 n - 1/2'
/(x) = Arcsinx = x2n+1
n=0
2n + l n
Logo,
OO
k — 1/2 1 n — k — 1/2'
l/(x)l2 = £x2n+2È 2k 1+ 1 k 2(n - k) + 1 n—k
n=0 k=0

Temos então que avaliar


n
1 k - 1/2' 1 n — k — 1/2
fc=O
2Jc + 1 k 2(n — k) + 1 n—k

e[/(x)]2 = S~o Sn x2n+2.

Assim, teríamos o desenvolvimento em série de potências de [Arcsinx]2 se


avaliássemos Sn; e reciprocamente, conheceriamos Sn se tivéssemos o desen­
volvimento em série de potências de [Arcsinx]2.
Acontece que não é difícil avaliar o desenvolvimento em série de potências de
[Arcsinx]2 usando a função Beta e as idéias da segunda solução acima. Por
ser instrutivo, mostremos como:
oo OO
(2x)2n
E «O
n=l
= J2B(n + l,n) (2x)2n
n=l
oo
= J2(2x)2n/ ^(l-t^dt
n=l ~'°

= í'r~t
rl 4x2tdt
0 1 - 4x2t(l - t)

f1 tdt
=4
’0 4t2 — 4t 4-1 /x2 ’
Fazendo u = 2t — 1, então t = (1 + u)/2 e dt = du/2. Logo,
130
i
(2x)2- (1 4- u) du
h n(-) -1 u2 4- (1 — x2)/x2
r1 du _ 2x X
= 2 Jo u2 4- (1 - x2)/x2 = Arctan (\
x/1 — x.2 x/1 ~ X
2x Arcsinx
x/1 — x2
Dividindo os dois lados por 2x, resulta:
oo
1 d . .2 Arcsinx (2x)2"-1
2dxv 7 x/1 -x2 =E n=l
n(2") ’

Finalmente, integrando termo a termo, vem:


oo
2 (Arcsinx) 2 = 5Z -(2x)
n=l
2n
2(2„n)’

que pode ser escrito como


OO 00 n2n
22n(n!)2 = _________ ±___________ 3.271+2
(Arcsinx)2 = x2n+2
n=0 (2n4- l)!(n4-1) £j(2n+l)(n +1)(2„")
Assim,

1 / k - 1/2' 1 n — k — 1/2
k=0
2À: 4-1 \ k 2(n — fc) 4-1 n—k
22n
" (2n + l)(n+l)(2")'
Vimos que (fc-^2) = (2*)/22fc. Então,

«.-è k=0
1
2fc 4-1 © 1 2n — 2k
2(n — /c) 4- 1 n — k
42n

(2n 4- l)(n 4- 1)(2”)

Exercício 97)

s (:) (:) (:)

sa = —— +-------- 4---------- + • • • +
(c\ f c \ / c \
C) c4-1
c c—a
(c- a + 1)
d* 1/ 4“ 2y b 4- o. b
Vimos no exercício anterior que

/f1 Hl - ty dt = B(x + 1,7/ 4-1) _ r(i + i)r(y +1)


Jo r(x + y + 2)
Em particular, para inteiros não-negativos m e n,
131
>
í1 tm(l~t)ndt = min! 1
0 (m + n + 1)! m+n
(m + n + 1)
m
Assim,
/•i
1 = (c + 1) / tb+k (1 - t)c~b~k dt,
( c Jo
\b + k
e a soma em questão é

E
a

c
(0 (i - ty-b-k dt
fc=O
b+k

= (c + l)/f1 t6(l-t)
Jo k=O x 7 x 7
rl c+ 1
= (c+l) / tb(l-t)c-6_a dt =
Jo c—a
(c - a + 1)
b

k=0 c c—a
(c — a + 1)
b+k b
Exercício 98)
oo
=iz 1
/m+A:+l\
fc=O k m+1 )
=£/(*) = mm+ 1
k=O
(m > 1).

1“ solução:
1 fc!(m +1)! fc!m!
/(*) = /m+k+l\ = (m + 1)
k m+1 J
(m + fc + 1)! (m + fc + 1)!
i
= (m + 1)B(À: + l,m + 1) = (m 4-1) / xfc(l — x)m dx.
Jo
oo .1 1 oo
S(m) = + 1) / x:‘fc(l-x)mdx = (m + l) / (1 — x)m dx^^x',k
k=o Jo k=o
z=0
x)' dx=^±l (i-xp
= (m + 1) [ (1 - ,~^ m +1
Jo m x=l m
Para calcular Sn(m) = f{k), observe que
132

fc=O fc=O fc=n+l


oo
S(m) = 5n(m)+ Z(fc)
fc=n+l
r! 00

Ê
fc=n+l
fw = (7714-1) / (l~X)mdx 22 X,k‘
fc=n+l
f1 rrn+1 f1
= (m + 1) / (1 -X)”‘;------- = (7714-1) / X':n+1(l — x) m“1 dx
o 1 —X Jo

= (m + l)B(n + 2, m) = (m + 1)

(n 4- l)!(m — 1)! 771 4- 1 (71 4- 1)1771! 771 4- 1 1


= (m + l) /m+n+l\ '
(n 4- m 4-1)! 771 (71 4- 771 4- 1)! 771 k n+1 )

Logo,
oo
771 4- 1 1
Sn(m) = S(rrí) — 22 fW = 771
1 - Zm+n + l\ -
fc=n+l k n+1 JJ

Observação: como Sn(7n) = F(n 4- 1) — F(0), onde F(k) é uma antidiferença de


/(fc), conjecturamos que

m 4-1 i
F(fc) = -
771

Se a conjectura é verdadeira, devemos mostrar que AF(fc) = f(k). Calcu­


lando AF(fc), vem:

m 4-1 1 1 771 4- 1 i 1
AF(fc) =
m
(T) ríí1) 771
m /m+fc+í)/
\ m

Vimos no exercício 1 que (”?) = n^-i(”). Assim,

m 4- k /7714-fc4-l — 1 m 4-1 m 4- k 4- 1
k \ fc m 4- k 4-1 k
771 4- 1 m 4- k 4-1\
T7i 4- k 4-1 m 4-1 )

Q^j). Assim,

m 4- k + 1 771 4- 1 m 4- k + 1
m k 4- 1 m 4-1
133

Logo,

m+1 m+k+1 fc + l
AF(fc) =
m (^+l)(ms1)
m+1
m
771
=m
confirmando a conjectura.

2" solução:

Pela observação da primeira solução, sabemos que Sn(rn) é uma soma telescópica.
Usando este fato, após algumas tentativas chegamos à seguinte expressão para

1 1 1 m 4- k + 1 m + k + 2\
Zm+fc+lx
V m+1 ) (mV+1) m rrT zm+/c+2\ /•
\ fc+l ) '

Logo,

m+n+2
Sn^ = è" m
771+1

rSfT m
771 + 71 + 2
m + 1 — Zm+n+2\
\ m+1 )
771 + 1 \ m+1 1 \
m
m +1 —
m
1-
ra1)/
e S(tti) = limn_oo 5n(m) = (771 + 1)/tti.

Observação: no exercício 92 de [37] vimos que, para k > 1,

n 1 = k Là:! ____ 1______ 1.


SnW = èí i(i + l)(í + 2)--(i + t) (n + l)(n + 2) • • • (n + fc)J

Usando este resultado podemos também calcular 5(m) pois

oo

«("•) = k=l
£ 7.l
1
,014-1/
-e fc=l
(m+l)!(Â:-l)!
(m + *)!
oo
(t-1)!__________
(k + m)(k + m — 1) - - - (fc 4- 2)(fc 4- l)Jfc(fc — 1)1
_______ 1 1 m+1
= (m + 1)!
k{k + 1) ■■■(k + m) m ■ m! m
134

Exercício 99)

5(fc) = f 2«4-in +(n+2k£+1 = 1.


n=0

Vamos começar mudando a notação para aquela que nos é mais familiar e também
calculando a soma para um número finito de termos. Fazendo k —♦ l e n —» k,
podemos escrever:

+ 2l
s„(i)=è 2k+ki(k+j+i) = £/«■
*=0 fc=0

De acordo com o exercício 1, ) = E como *: + 2Z = 2(fc + Z +


1) — (k + 2), /(fc) resulta em
k + 2l 2(fc + Z + 1) — (fc + 2)
2*4-1 (fc+'+1) 2fc+i (fc+'+1)
k+Z+1 k+2
2*(*+z+1) 2*4-1 (*-H-H)

k+1 k+2
2k+iÇk+i+i^

E somando para k = 0,..., n, vem:


0+1 n+2
Sn(l) = 2o(°+i)
2n+i (n+/1+i)

Logo,

S(Z) = lim Sn(Z) = 1.


n—>oo

Observação: pelo valor de Sn(Z), conjecturamos que

k+ 1
F(fc) = -

onde F(k) é uma antidiferença de /(fc). Calculemos AF(Zc) para testar nossa
conjectura:

k+1 k+2 k + 2Z k + 21
AF(k) = •í+1) ’
2*4-1 (A:+1+í) 2fc+1 (*4-f) 2fc4’1(fc+/+r
2l(V)
confirmando a conjectura.
135

Exercício 100)

/n + 1\ /2n — 2k + 1
Sn = £(-l)‘ =1 (n > 0).
k=0
k k A n
Seja (xn](/(x)) o coeficiente de x.n’ na expansão de f. Então

2n — 2k + 1
D-1’
k=0
= (~l)n+1 E(-i)n+1-fc(’
fc=0 '
k
[xn](l + x)2n-2fc+1

n
(n+ri i v
= (~l)n+1 [xn](l + x)2n+1
t=n
k=0 '' '

Somando e subtraindo (—1)in+1[x"](i+x)2n+1(;^+|)(l+x)-2(n+1)(-l)n+1-n-1 =


(-l)n+1[xn](l + x)2n+1 (i+x)U+i), resulta:

= (-l)n[xn](l+x)-1 = l.
1
(1+X)2(n+1)

1
(1 + x)2 -n
Observação: usamos o teorema do binômio para ver que

n+l \n+l ■
1 -1)

k=0

e constatamos que

i n+l
[xn](l+x)2n+1 -1 I = [*"] =0
(1 +x)2

pois esta expansão gera somente coeficientes em x”+1 e potências superiores.

Exercício 101)

■5» “D-1)* (n > 0).


k>0

Já sabemos que (2^) = 4fc(fc ^2). Assim, podemos escrever:

, fc e Z. Então (-1/2) = (-l)*(fc-V2)


Vimos também que (^.r) = (—l)fc(r+^-1),
e Sn fica
136
n — 1/2
*.-£(;)(T) hSín-n k)y
fc>0 X / X
\ 1/2
k n

n - 1/2^(n)2-2"
^ = £(-n‘(Z)G>-‘
fc>0 X / \ /
n
(n>0). ■

Observação: para uma outra solução, ver exercício 116.

Exercício 102)
n—1 z x n—1—» z ,\
Sn =£(?) £ (; )=4n-‘
í=0 X 7 3=0 X J /
(n > 1).

1" solução:
Calculemos Sn+i:

n—1
Sn+l
)£C)-£[(<-".K)]ê(C:í +
. 3

n—1
=£t=0 *SG-.)S . 3
+
n—1
+ £(?)£(":;)+£ (?)£(.’ 3
t=0 X 7 J=O W 7 t=o V 7 J=o X

n—1 z x n—1—* / -i \ n
n—1 z x n—1—i / lX

= £(?)£ ("Z ) £(?) £ (n;) +


5

í=0 X / J=o XJ / t=0 X ' j=0 \ J /


n n

È(")z"(n;1)+Ê (?)£(.n’ —3 1
t=0 J=O X J / t=0 j=0 '

n—1 z x n 2—í z lX n—1 , x n—1—í , dx

=£(?)£ C1;1) +^+e(?) z C;1) +


i=0 V 7 J=o X j / t=0 v 7 J=O X J /
n
n—1
-SC) £(';>£(:)( n—i

so(.-£.
n—1 z x n—1—í z _x

=£(?)£ C;1)
i=0 X / J=o \ j /
+ 2Sn +

2n - 1
+ E(J £ ( j ) +/ (\
t=o x 7 j=0 X j
n
2n - 1 2n - 1
= 45n -
n— 1
+ n
= ^Sn
137

$n+l .comoS.=ÈQ)EC°)=G)G)= 1,

vem: 1 = 4k k = 1 /4. Logo,

n—1 / \ n—1—i / ,\

s-=e(?) e
i=0 x 7 j=0 \
'
;*)=
J /
'
4n-i
(n > 1).

2“ solução:

E ©Cj^eeOC
í+j<n-l X / X J / k=0 i+j=k X / X
n—1

».J>0 i,j>0

= El*‘K* + i)”(* + i) “E^i^+i)2"”1


fc=0 jt=O
n-1 z,
Í-4 /2n - 1 1 r n“
Í2n - 1\ /' 2n-l
= E(-
k=0 V
k 2 E( k ) + E(.. 2n - 1 - k
Jt=O
fc=O X / k=0 Xx
Jt=o
- r n—
_lFy^/2n-l\ ^pn-lXl 1 yk1 /2n - 1 — 1.22n-1 = 4n-1
~ 2 L fc=0 \x k ' k=n ' k z JJ ~ 2^1
k=0 x
k 2

Observação: esta solução foi reproduzida de [9].

Exercício 103)
i n+1 1 - (~l)"(n 4-1)
Sn = £(-!) i n+2
(n > 1).

1 n 4- P 1 n4-2/ n + 1 1 n+2
i y n 4- 2 i 4-1 \ i n + 2 V i 4- 1
1 4- 2 1 n 4-1
n 4- 2 4-1
1
n 4- 2
n 4- 2
4-1,
1 n 4-1 (
+ i +i l( i n "t 1
1 n 4- 2 (n + 1 i: ín 4- í
n 4- 2 4-1. k i -1\ i
i n 4- P n 4- P 1 ín + 2
i+1 í y i > n 4- 2 \ i 4-1
Assim, podemos escrever Sn como:
138

1 • fn + 2\
+
n + 2£í V+M
n-t-1 / , 1\ 1 n+1 /■
n+2
= i + (-i)^_ J2(-iy(n+ ) + i
i=0 7
Tl-f-2

= 1 - (-l)n - (1 -l)n+1 + 71 +1 2 "f(-l)i+I(nt2)


t=0 v 7
+
+ ^T2_ÍT2(n + 2)_^T2 (_l)n+3
1
= 1 - (~l)n + n + 2

i n+1 l-t-D-tn + l) 2
s„=è<-i)‘ 71 + 2

Exercício 104)

0 (n > 0).

1“ solução:
Sejam A„ = EJ.oí-lV©) ® Bn = 1)- De acordo com o
exercício 77, temos:
. ..Qn I1) 2tZ7T 717T
An = 22'2 cos —— = 2 cos — 2-- e Bn = -22n/2sin = — 2nsin T^~.
4
Então Sn — An • Bn = —2n cos ^-2n sin = — 22n cos sin Assim,

'--èèi-i-OG.’:,)- !
-22n~ 1 • 2 cos
717T

2
.
sin
TITT

2
=

= -22n-1sinn7r = 0 (n > 0).


2“ solução:

Sejam An e Bn como na primeira solução. Então Sn = An • Bn e (1 + i)2n =


An - iBn- Logo,

(—4)n = (2i)2n = [(l+i)2]2" = (1 + í)4” = (A2 - B2) - 2iAnBn.

Concluímos assim que A2 — B2 = (—4)n e An ■ Bn = 0 (n > 0).

Observação: esta solução foi reproduzida de [11],


139

Exercício 105)

ln/2J / \ / \ i 2n n \21
\
1 - (-l)n (n > 0).
Sn n-f-l )
n+1 2 2 /

1“ solução:
Ln/2J /„\ / \ Ln/2J /„\ / n
s-=£ »=0 x /
G-1 = £ ? ín 4- 1 — i
\ z t=0 x / x

Seja n par, ou seja, n = 2,4,6,.... 21. Então [n/2] = l = n/2 e podemos escrever:
((n+2)/2) ••• (n) (n+1)
(G) (?) (?) ••• (n/2)

Ul) (?) (n?l) •- (, (n+2)/%-) (n?2) •- (?) (S)


n+1 ■
1 2n
(« = 0,2,4,...).
2 kn+ 1

Seja agora n ímpar, ou seja, n = 1,3,5,..., 21 + 1. Então [n/2] = l = (n — l)/2


e podemos escrever:
n
o (?) (<„-"o/2)
(n-l)/2. (<„+”>/2:>) ((n+3)/2) (n) (n+1)

n '
(n+1) (n) ((n+3)/2)
(n+3)/2>
((n+l)/2.S) ((n-n/2) (?) (o)
n+1

<-o '■/ x" + l-V


n \ n Y
2 \(n 4-1)/2/

1 2n 1 n
2 („-l) - ((n-li/a)2
(n = 1,3,5,...).
2 n+1 2 V(n +l)/2 2
2“ solução:
n
Seja Sn = (?)(, .). Como
I
(l + x)2n = (l+z)n(l+x)n

I
I
k:n+1](l 4- z)2n = [zn+1]{(l 4- x)n(l 4- x)n}
( 2n \
\n 4-1/
(n\( n X
\n + l — kj' (105.1)

Se n = 2m é par, onde m > 1, então colocando j = n — k 4- 1 resulta:

K=m+1 ' ' x


)=è(„+?JC) (105.2)
140

n n
n+1—k n+1 —k

n l
-■£(:)( n + 1 — k)

Logo, S„ = 1^) (n = 0,2,4,...).


Se n = 2m+l é ímpar, onde m > 1, então a mesma mudança de índice j = n—k+1
resultaria em:

f' (nW n
*.m+2 wU+i-fc.
(105.3)

De (105.1) e (105.3) obtemos então

2n X „ ín\ ( n
.+ l)=2£W(n + l-fc
ln/2J / \ /
+

Ou seja, Sn — 2 [(n+i) C(n+”l)/2.

Levando em conta os dois casos, Sn pode ser expressa da seguinte maneira:

on _ 5T (V/ n Vlff
n\(V-l/ 2n A 1 ~ (~l)n X 1
n \2
n-f 1 ) (n > 0). ■
2 [\n+V 2 2 / J

Observação: esta solução foi reproduzida de [17].

Exercício 106)
n
(r + s)n
Sn (n > 0).
fc=0 ' 7
r

Seja
n
(r + s)n
=èíz')(/:+r)‘’I(s_‘:)n’‘ r
(n > 0). (*)
Jt=O ' 7

A validade de (*) é fácil e rapidamente verificada para n = 0 e n = 1: Sq(s) = 1/r


e Si(s) = (r + s)/r.
141

Supomos agora a igualdade (*) verdadeira para n = 0,1,2,..., m — 1. Para


mostrar que (*) também é verdadeira para n = m, derivamos (♦) (vista como
uma função de s). Obtemos
m / \

as =è (7) - *)(s -
’ k J) (ver exercício 1), vem:
Como (m — A:)(^) = m(m

m—1
’m(s) = {k + r}k-\s-k)m~l-k
ds ' k
k=0 '
m-1
m— 1 z
=m E (mk
jt=n
k=0 ' '
m(r + s)m-1
= mS, (pela hipótese de indução)
r
Logo,

r
— + c.
Para calcular o valor da constante C, colocamos s = —:

Sm(-r) = C.
m / \
Sm(-r) (—r _ (k + r')’n~i = 0.
k=0 X Z fc=o x 7
Mas já sabemos que isso é verdade pelo resultado dos exercícios 48, 61 e 72.
Portanto, C = 0. Assim,

n
(r + s)"
Sn
=ÊO”‘” (s - fc)n"* r
(n > 0). ■ (**)

Observações:
i) esta solução nos foi enviada por Walther Janous, Innsbruck (Áustria).
ii) valores particulares para r e s na igualdade (**) nos permitem obter algumas
somas interessantes. Colocando r = 1 e s = n + 1 em (**), resulta:

è Q) (fc+-k+i)n-fc=(^+2)n (n > 0).


fc=0

Exercício 107)
a, — n . i (c- a)n
2^1 n > 0; c 0, —1, —2,... .
c’ (c)n
A demonstração que segue foi retirada, com adaptações, de [25].
142

a, — n (a)fc(-n)fc xp (a)fc(-n)(-n 4- 1) • ■ • (~n 4- A: - 1)


2^1
c k\(c)k
k>0

= E(-d‘ (n)(n — 1) • • • (n — k 4- 1) (a)jt


k>0
1 \k (a)fc

a, - n . 1
Considere agora o produto (c)n 2-^1
c ’

a, -n # c(c 4-1) • • ■ (c + n — 1)
(c)n 2-^1 c’ 1 c(c 4-1) • • • (c 4- k — 1)

=s<-i)‘Q)(a>‘(o+A:)',-‘- (*)

A expressão acima representa um polinômio mônico (polinômio cujo coeficiente


do termo de maior grau é igual a 1) em c de grau n e, como mostrado abaixo, é
igual a zero para c = a, a — 1,..., a — n 4- 1. Coloquemos então c = a — m com
0 < m < n — le avaliemos (*) com estes valores de c.
Podemos escrever:
n
a, — n = £(-!)* Q) [«(<■ + 1) ■ • ■ (o + k - 1)] (« — m 4-
(«Wl c ’
fc=O

= l)fc [a(a4-l) • • ‘ (a4-fc—l)][(a—m4-fc)(a—m4-fc4-l) • • • (a—m4-í:4-n-k— 1)]


k=0 x 7
n / \
= £(-!)* (t) [<■(“ + 1) • • • (“ + k - 1»
k=0

[(a — m 4- fc)(a — m + 1 + k) • • • (a — 14- fc)(a 4- k) • • • (a 4- n — m -D]


(a)n_m(a—m+tyta—m4-14-À:) • ■ • (a—14-fc)

— (a)n-m (a — m 4- n — fc)(a — m 4-1 4- n — k)■•■(a — 1 4- n — fc)


fc=O

y~^(—l)fc (a—m+n—k)(a—m4-14-n—fc) • • • (a—14-n—fc).(**)


Jt=O

Vimos em [35] que An/(i) = 52£=O(~l)fc(£)/(i4-n — k). Aqui queremos mostrar


que An/(i) = 0 e assim definimos /(i) como

/(£) := (a— m 4- i)(a — m 4-1 4- i) • • • (a — 1 4- i).

Então f(i + n — k) = (a — m + i + n — k)(a — m + l+i + n — k')‘--(a — l+ i + n — k)


e podemos escrever o membro da direita de (**) como (—l)n(a)n_mAny(0). Mas
143

An/(0) = 0 pois /(í) é um polinômio em i de grau m < n e An/(i) — 0 Ví.


Por outro lado, (c — a)n também é um polinômio mônico em c de grau n
cujas raízes são iguais a a, a — 1,..., a — n +1. Portanto, (c)n 2^1 e

(c — a)n são dois polinônios mônicos em c de grau n com as mesmas raízes; logo,
são idênticos (ver exercício 95 de [35]) e podemos escrever:

2-^1
a, ~n . _ (c ~ a)n n > 0; c 0, —1, —2,... .
c’ (c)n
Exercício 108)
m-k-1 m+n
= 22n+1 (n > 0).
n—k 2n + 1

Seja
/ 2m \ /;m — k — 1 (2m)! (m — k — 1)!
!t = b*+iA n—k — (2k + l)!(2m — 2k — 1)1 (n - A:)!(m - n — 1)1 ’
Assim, podemos escrever Sn(m>) = e um cálcio rápido nos dá to =
, 2(™!\ e
(m—n—l)!n! e
tfc+i = (fc-m + |)(fc-n)
tfc (k + |)(À: + 1)
Logo,

Sn(m) = ^tk =
2(m!) -m + ’,
zFi
(m — n — 1) !n!
k>0
2(m!) (m + l)n
Sn(m) =
(m-n-l)!n! (|)n
(m + n)!
(m + l)n = (m + l)(m + 2) • • • (m + n) =
m!
2(m!) (m + n)! 1
Sn(m) =
(m-n-1)! m!
m! 1 • 2• • • • n(|)(|) • • • (n + |)
2(m + n)! 222n
2n = 22n4-i (m + n)!
(m — n — 1)! (2n + 1)! (2n + l)!(m — n — 1)!

m—k—1 _ 22n+l m+n


(n > 0).
n-k 2n + 1

Exercício 109)

^)=£(2V)( m—k— 1
n—k
= 22n
m+n— 1
2n
(n > 0).

Seja
m—k—1
“-(V)C n—k
(2m — 1)1 (m — k — 1)!
(2À:)!(2m — 2k — 1)! (n — fc)!(m — n — 1)! ’
144

Assim, podemos escrever Sn(rri) = ^,k>otk e um c^cu^° rápido nos dá to —


(m—n— l)!n! e
tk+l (fc — m + |)(fc — n)
tk (k+ !)(* + !) '
Logo,

(m - 1)!
Sn{m) = tfc = 2^1
(m — n — l)!n!
fc>0
(m —_________
1)1 (m)n
■5n(m) =
(m — n -W (à)n
(m + n — 1)!
(m)n = m(m + 1) ■ • • (m + n - 1) =
(m — 1)!
(m + n — 1)! 1
Sn(m) =
(m - n - 1)! 1 ■ 2 • • • • n(|) (|) • • • (n - |)
(m + n - 1)! 22n = 2n (m + n-1)!
= 22n
(m — n — 1)! (2n)! (2n)!(m — n — 1)!

m—k—1 m+n—1
= 22” (n > 0).
n—k 2n

Exercício 110)

m—k—1 (2m - l)22n m 4- n — 1


(n > 0).
n—k 2n + 1 2n

Seja

2m - 1\ /ím — k — 1 (2m — 1)! (m — fc — 1)!


tk = 2fc + l A n — k (2fc + l)!(2m — 2k — 2)1 (n — /c)! (m — n — 1)!

Assim, podemos escrever Sn(m) = Y^k>o t*: e um cálculo rápido nos dá to =


(2m—l)(m—1)1
(m—n—l)ln!
tk+1 (fe — m + |)(fc — n)
tk (t+t)(fc + l) '
Logo,

“n . i
2-Fl
(rn-n-l)!n! l’T
(2m — l)(m — 1)! (m)n
Sn(m)
(m-n-l)!n! (|)n
145

(m 4- n — 1)!
(m)n = m(m 4- 1) • • • (rn + n — 1) =
(m- 1)!
(2m — l)(m4-n- 1)!_____________1_____________
Sn(m) =
(m-n-1)! l-2----n(|)(|)---(n4-|)
(2m — l)22n (m + n — 1)!
(2n 4-1) (2n)!(7n — n--1)!’
m—k—1 (2m - l)22n m+n— 1
(n>0). ■
n—k 2n 4- 1 2n

Exercício 111)
m22n~1 m+n—1
(n > 1).
n 2n- 1

Seja
/2m\ /m — k\ (2m)! (m — k)!
\2k) \n — k) (2k)!(2m — 2k)l (n — k)!(m — n)!'
Assim, podemos escrever Sn(ní) = e um cálculo rápido nos dá to =
frnj = ,ml P
\nz n!(m—n)!
ífc+i (fc - m 4- |)(fe - n)
tk (fc + j)(â: + 1)
Logo,

5n(m) = =
m!
2-Fi -^ + “n • 1

k>0
n!(m — n)! i’1]-
m! (m)n
Sn(rn) =
n!(m-n)! (l)n
(m 4- n — 1)!
(m)n = m(m + 1) • • • (m + n — 1) =
(m — 1)!
m(m + n — 1)! 1
5n(m) =
(m — n)!
m(m + n — 1)! 22!n
' 7n22n~1 (m + n-1)!
(m — n)! (2n)! n (2n — l)!(m — n)! ’

m22n~1 m 4- n — 1
(n > 1).
n 2n- 1

Observação: colocando m = n na fórmula acima, obtemos

22n-l

reproduzindo um resultado já conhecido.


146

Exercício 112) -

ln/2J / \ / i\ =
- ("■)
Sn (n > 0).

1“ solução:
Começamos notando que o limite superior da soma é desnecessário pois para
fc > [n/2] o coeficiente binomial ('n~^k) se anula. Logo, podemos escrever:

^n—2k
I
E ©(■;*)■- ■£©(”*) (*) M

Seja P o polinômio definido por P(x) = (1 + x)2". Então,

F(x) -Ej>0 \ J '

Por outro lado,

P(x) = [(1 + 2x) + x2]n ■2fc(l + 2x)n~k

=£[(:)■■ 52 (n~k}2n-k~^xn-k-^
3>0 ' í '

Comparando os coeficientes de x' nas duas expansões de P(x) e usando a igual-


dade (*), obtemos

ln/2j / \ / .\
Sn - e (:)(;)•■■" - (”) (n > 0).

Observação: esta solução foi reproduzida de [19].

2“ solução:
Como na primeira solução, começamos notando que o limite superior da soma é
desnecessário pois para k > |n/2j o coeficiente binomial (n^/c) se anula. Logo,
podemos escrever:

lV"J (n ~ k\ 2n-2fc
à wv * ) -£(:)(■;*)>-”
Seja [z°]o termo constante na expansão de Laurent de f. Então (’ V) =
[z°](^z+^"—). Com esta notação resulta a seguinte expressão para Sn:
147

(z 4- l)n~fc
Zfc

1
= 2vi [(*+»"£(?)
L fc>o ' ' (4z(z4-1))*-
1
= 2n[z°] [(z 4- l)n(l 4-
4z(z 4- 1)

zn 1 - O-
l"/2J / \ / L.'

S-£(:)(V 2n-2fc (n > 0). ■

Observação: em [19] encontramos, sem prova, a seguinte generalização:

k 4- ní 2m 4- 2n
= 2~n
m n

Para tornar este volume mais completo, apresentamos aqui uma prova, em­
bora a mesma fuja ao escopo da obra por usar resultados avançados da função
Gama e da teoria das funções hipergeométricas. Sugerimos a leitura de [23]
e [48] para um estudo introdutório sobre estes assuntos e de [2] e [3] para um
mais avançado.
Seja tjt o fc-ésimo termo da soma do lado esquerdo da igualdade acima. Note
que podemos escrever tk como

,-2fc n!‘
Tí / ík + m\
tfc = 2
(n — 2fc)!(fc!)2/ \ m )'
Então um cálculo simples dá to = 1 e

ífc+i 1 (n — 2fc)(n — 2k — 1) k 4-1 (fc - n/2)(fc - (n - l)/2)


tk 4 (fc 4-1)2 k 4- m 4-1 (k 4- m + 1)(A: 4- 1)

Portanto,

’-n/2, — (n — l)/2 '


m 4-1 ’
k

Podemos notar quase que imediatamente que F(a, fe;c;l) = F(6,a;c;l) e


sabemos que ou n/2 ou (n — l)/2 é um inteiro. Supondo n/2 = I, l G Z,
podemos escrever:
148

Zn\ Zn —/ fk + rri —{rt — X)l2^ — n/2


E
k
2-“ \k)\k)/\m. = 2-^1
m+r
■-(n-l)/2, -l, '
= 2-^1
m+r
= +i + = (2m+2n+1-h
(m+l)i (m + l);
Numericamente esta resposta já está satisfatória mas procuramos a expressão
envolvendo números binomiais apresentada em [19]- Com este objetivo, o
caminho mais natural a seguir é usar um resultado devido a Gauss.
Teorema (Gauss). Se $R(c — a — b) > 0 e c 0, — 1, — 2,... então
a,b. / r(c)r(c-a-b)
2-Fi
c’ ~ r(c - a)r(c - 6) ‘
Logo,

ín\ ín — k\ / ík 4- rri ml r(m 4- n 4- |)


E2'21 <fcA
k
k )/ \ m _ r(m 4-^4- l)r(m 4- § 4-
Usando a fórmula de duplicação

r(z)r(z +1) = v/^2-(:È2-1)r(2z),


obtemos
F(m + ^ + |)r(m 4- 4-1) = y/^2~^m+n\2m 4- n)I
e
y^2-(2m+2n-l)r(2m + 2n) 0F2-(2m+2n)(2m + 2n)!
r(m 4- n
r(m 4- n) (m 4- n)!
Assim,

E2'2t
k C)("")/CA=2-" ml (2m 4- 2n)l
(2m 4- n)! (n 4- m)l

2m + 2rí
= 2~n
n )/(nr)- ■
Exercício 113)
’ 2n + 1 VP + fcA - /<2n ~ PA o2n—2p
SM = Y. 2p + 2k + 1A fc J \ p J (n > p > 0).
k>0

Seja
2n4-l \ Zp4- _ __________ (2n 4-1)!__________ (p + fc)l
tk =
2p 4- 2k 4-1/ \ k ) (2p 4- 2k 4- l)!(2n — 2p — 2/c)l plkl
149

Assim, podemos escrever Sn(p) = tk e uni cálculo rápido nos dá to — (2^+J)


e
tk+l (fe + p - n)(fc + p - n + 5)
tk (k +p+ |)(A: + 1)
Logo,

2n + 1 p-n,p-n+| '
^(P) = ^2tk = 2F1
k>0 2p+l P+I’ T
2n + 1\ r(p + ^)r(2n — p + 1)
Sn(p) = 2p + 1) r(n + |)r(n+l)
Q 1 V?2-(2p+Dr(2p + 2) y^2-<2P+1>(2p + l)!
r(p+2) = r(p + i + -) = p!
r(p + i)
T(2n — p 4-1) = (2n — p)!
q 1
r(n + -)r(n + 1) = r(n + 1 + -)r(n + 1) = v^2-(2n+1)(2n + 1)!
(2n+l)! y/7r 2~^2p+1^(2p +1)! (2n-p)!
SnÍP) =
(2p + l)!(2n — 2p)! p! VÍF2-(2n+1)(2n + l)!

2n + 1 A Ap + 2n — p 2^n~ 2p
sm) = 52 2p + 2k + 1/ \ k ) \
. P .
(n > p > 0). ■
fc>0

Exercício 114)

S"(P, = £(2P + 2‘ \(p + k' n 2n — p'


2n — p . P .
22n—2p
(n > p > 0).

Seja
2n \ íp + (2n)! (p + A:)!
tk = 2p + 2k) \ k ) (2p + 2fc)!(2n-2p-2fc)! p!fc! ’
Assim, podemos escrever Sn(p) = 52Jk>0 tk e um cálculo rápido nos dá to =
e
ÍJI-+1 (fc + p — n)(fc + p — n + |)
tk (fc + p + |)(fc + 1)
Logo,

p — n,p — n+ |
SM = T^tk
k>0 p+r t
2n\r(p+|)r(2n-p)
■ (í)J r(n + |)r(n)
V^F2-(2P-I)r(2p) _ y^2-(2P-i)(2p_ 1);
r(p+i) =
Hp) “ (p- 1)!
150

r(2n — p) = (2n — p — 1)!


r(n+ |)r(n) = 7^2-<2n"1)r(2n) = v/^2 -<2n-1>(2n- 1)!

(2n)! y^2-(2P-1\2p- 1)!! (2n — p — 1)!


5„(p) = ’ v 6F2-(2«-1)(2n- 1)! "
(2p)!(2n — 2p)I (p- 1)!
n (2n —p—1)1 2n — p^2n-2p
p (p — l)!(2n — 2p)! 2n — p
In \fp+k\ n 2zr — p 22n—2p
SM = Z2 2p + 2k) \ k ) (n > p > 0). ■
k>0
2n — p . P .

Exercício 115)
2N-2n-i7V
^(n) = E(2l)O N— n n
(n, N e Z,

n > 0, N > 1, N > 2n). (*)

Claramente S//(n) = 0 se N < 2n. Seja então N > 2n. Usando


N N-n n \ /TV - n\ fN - 71' N-n-í
N-n n N-n ) \ 71 ) \ 71 + n—1
podemos escrever a identidade a ser provada como
1 (N\ (k\ _ 1 f/N-nX /.W-71-l\\ J_
71-1 ) J 4n ’
W W ” 2 Ik n J +
Multiplique agora por zn e some em n para obter

^EE(2:)C)^ = iE((wn-n) + ( N n— —n 1— 1 ))(W- (**)

Como cada lado é um polinômio, a validade de (**) claramente implica na validade


da identidade (*). Chame de Lat(z) e de E/v(z) as somas dos lados esquerdo e
direito, respectivamente, de (**). Como sugerido na observação do exercício 81,
sabemos que
(1 + z)p + (1 - t)p
ç(4) _2fc
X
2
Então, usando este resultado podemos escrever L/v(z) como
r / x 1 1-
LNW = 2 2 2
Agora é fácil ver que L^(z) satisfaz a seguinte recorrência:
2+z
Ln(z) = Ln_x(z} + (z/4)Ln-2(z), z-i(^) = 1. L2(z) =
4
151

Se mostrarmos que Ri(z) = 1/2, Rz(z) = (2 + z)/4 e que Rn(z) = Rn-\(z) +


(z/4)7?/v_2(z), então teremos provado a identidade. Para ver se estamos no bom
caminho, calculemos R\(z), /?2(z) e 7?3(z).

N = 1 (n = 0) 7?i(z) = l/2
N = 2 (n = 0,l) 7?2(z) = (2 + z)/4
TV = 3 (n = 0,l) R3(z) = (4 + 3z)/8 = fí2(z) + (z/4)fír(z).

Seja agora N > 4. Usando agora o fato que (rigorosamente, as somas abaixo
deveríam ser avaliadas para 0 < k < [/V/2J. Vamos entretanto ignorar o li­
mite superior para k pois os resultados permanecem verdadeiros e a análise fica
facilitada.)
p—k k
w=E k
k
X

=e[(p — k1 — k
k L x
+
p—1—
k—1 ) xk

= Fp_i(x) + xFp_2(x), Vp
n _-í(z) + (z/A)Rn-2(z')- Seja flyv(x) = Aat(x) +
podemos mostrar que 7?jv(z) — R'j
Bn(x), onde AN(x) = j ( e b„(x) = E"‘“
Atv(x) = AN-l(x) + xAN-2(x) e Bw(x) =
Logo,

xAN-2(x) = xAn-3(x) + x[xAyv_4(x)] = Bn-i(x) 4- xBn-2(t)


e

Atv(x) + Bn(x) = Â/v_i(x) + Bjv_i(x) + x[A^_2(x) + B^_2(x)]


= /?jv-i(x) + xjR/v_2(x).

Substituindo x por z/4 obtemos Rn(z) = Rn-i(z) + (z/4)7?/v_2(z).


Como L/y(z) e Rn(z) satisfazem a mesma recorrência de três termos e têm os
mesmos valores para os dois primeiros termos, então Lyv(z) = Rn(z) para todo
N > 1. ■

Observação: seja Tn(ti) o lado direito de (*). Vemos em [20] que, para N > 3 e
n > 1, Sn (ri) e Tn(tl) satisfazem a mesma equação de recorrência, dada por:

SnÍk) = ^SN-\(ri) + S/v_2(n — 1).

Como Sn (ri) e Tn(ti) têm os mesmos valores iniciais, a identidade (♦) fica
mais uma vez provada.
Ainda em [20] há uma citação a duas referências ([52] e [53]) com três soluções
para o problema em questão. Consultando-as, duas delas usam longos argu­
mentos combinatórios e a terceira (ver [52]) é reproduzida na continuação.
152

Como

S-’=.Ç.©C) = 2(»)C)
A2Jf N
lv _ 2k)}ík\ = [N\^
A ní N — 2n — 2k
N \ /n + à:\
\n) A * J
v \ / TV
N \ /n + fc\
= fz' \N -2n-2k)\ k )’
k>0 x
N — 2n — 2k
/ \ /

então u?7v(n) é o coeficiente de x,N-2n na expansão de (l+x)/'z(l —


x2)-(n+i) (pois (1 -^2)-(^1) = Efc>0 l)x2fc) ou na de
e+nn\
(1 + r)

já que 1 — x2 = (1 — x)(l + x). Assim,

. . / TV-n-l\/n + fc\
W( )= S U-2n-*)( k )
7V-2n
(N-n-l)l (N - 2n)l
n’.(TV — 2n)! E ("+*) k!(N -2n-k)!'
fc=O

Agora, colocando x = 1 em (1 + x)N~'2n ~ x-^N — 2n


2^k=0
,fc e na sua
fc— 1
derivada, (TV - 2n)(l + x)""2""1 = YLk-^ ÇN-k^K‘ A, vem:

N-2n
N — 2n
22 (n + k) k
= n2w“2n + (TV - 2n)2N-2n“1 = TV2N-2n-1
k=0

Logo,

(TV —n — 1)! 7V2yv-2n-i N N — n 2^—2n—1


5//(n) =
n!(TV — 2n)I N—n n

Por outro lado, esta solução nos mostrou que

N
5N(n) =
N -2n-2k:7 \ n J
fc>0 ' x 7 fc>0

Então, usando o método do exercício anterior, temos:


N_
' N ' tfc+i (fc + n — ^r)(fc + n — ^2 + ~)
to = e
N — 2n tfc (k + n + |)(A: 4- 1)
153

Portanto,
’ N ' n n
2 >'*
S/v(n) = ^2,tk = | 2Fi
fc>0
N — 2n + 2

_ / N ' r(n + |)r(7V-n)


\ N — 2n r(f + j)r(f) •
Mas
1 \ = V?2-(2n“1)r(2n)
r(" + 727 “ r(n) :
N 1
2 2
Logo,

^(n) =
N N — rí 2/V-2n-l
N—n n

Exercício 116)

= r („;2)2-n se n > 0 é par


’■ \Ç.w,‘(0 lo se n > 1 é ímpar

Seguindo [54], escrevemos:

w=ç(z)(T)/ (n > 0). (*)

Defina agora F(x, y) = £n>0 /n(y)xn. Para achar F, multiplique (*) por xn,
some para todo n > 0 e altere a ordem das somas. Assim,

Observe agora que


1
= (i-x)-<fc+‘) = 52(' -(/: + 1) .n
(l-x)fc+l n
n>0 '

= E(-i)"Ck + 1 +n n — 1
n>0
(-l)nx,n’

— v* ín +n )xn -2^
~ (i n l J xn
E o desenvolvimento de xfc/(l — x)fc+1 fica
154

xk
(1 — x)k+T = E(nt‘>+‘ n>0 X '
n>0 ' '

Continuando o cálculo de F(x, y), temos:


~k 1 xy \k
F(x,y)
=ç(T>k '
t------ =
(1 -x)fc+! 1—x ?(*)( 1 — x)

1
Já vimos que
x/l — 4z
= E(“)2‘- Log°'
________ 1 __________ 1__________
F(x,í/) =
(í-x)yíz 1 - x 4xy \/(l - x)2 - (1 - x)Áxy
1
(**)
x/(l -x)[l -x(i + 4y)]
Colocando y = —1/2 em (**), resulta:
1 2m
fn(~l/2) = Sn = [x"]F(x, - l/2) = [xn]
\/l — X-.2
= [snh
m ' z

= mE(2”)2‘2”‘i2"'-
X

Constatamos que todas as potências de x são números pares. Então,

(n%)2“" se n > 0 é par


0 se n > 1 é ímpar

Observações:
i) esta identidade é conhecida pelo nome de identidade de Reed-Dawson.
ii) a identidade de Reed-Dawson pode ser expressa de uma outra maneira. Vê-se
na página 63 de [45] que se

(—2)n~fc

então
se n > 0 é par
/(n) =
0 se n > 1 é ímpar

Além disso, /(n) satisfaz a equação de recorrência

/(O) = 1; 7(1) = 0; n/(n) — 4(n — l)/(n — 2) = 0 (n > 2).


155

iii) sabemos, pelo exercício 1, que (?) = X)- Então

n—1 2(n — 1) (n — 2
n—2
n 2

Usando o resultado acima, mostramos facilmente que Sn satisfaz a seguinte


equação de recorrência:

50 = 1; 51 = 0; nSn - (n - l)5n_2 = 0 (n > 2).

iv) e colocando y = —1/4 em (**), resulta:

= [x"]F(x,-i/4)

= (n)2-
= [xn] (z/4)-

reproduzindo o resultado do exercício 101.


Exercício 117)

m + 1\ m — 2k ’2m + 2
(m GR, n G Z).
5n(m)
2k + lJ < n—k 2n + 1

Repare que podemos escrever 5n(m) como

pois os termos acrescentados são nulos.


Inicialmente, sejam m, n > 0, m G Z. Definimos fn^m) = y^k 22fc+1 (afcXi) C T-2?)
e FÇx) = 52n>ox2n^(m)- Como 5n(m) = [a:2n]F(x), calculemos F(x).

FM- z,2n 22fc+1 + 1) Çm ~


n>0

_ 22fc+l ím + 1 A - 2fc\ 2n
V v2fc + vâAn-*>
_ 22fc+i /771 + 1 \ 2k /m — 2k\
(x2)n-fc
k

Coloque agora p = n — k. A igualdade acima fica:


156
'm — 2k
F(x)
=ç^+i(r4i)-
k p>0 K P
(x2)p

fm + 1
= \p22fc+1 <2fc + 1
x2fc(l + x2)m"2fc
k

== d +^rç
(l+x2) 2- (£+;)(
= (1+x=rÇ2(2^11)[(
Vimos no exercício 81 que
V-9<Tn + 1A (/ 2x fl* 1 + x2 2x vn+1 (*-
\2k + vLU+x2/J 2x 1 + X2 )

Continuamos agora a calcular E(x).


(1 + x2jm+1 (1 + x)2m+2 (1 - x)2m+2
=T- (l + x2)m+1 (l + x2)^1

=è[<1+1> 2m+2 _ (1 _ x)2m+2] .


Portanto, obtém-se [x2n]F(x) facilmente:
(1 + x)2m+2 (1 - x)2m+2
(x2n]F(x) = [x2n+1
2 2
1 /2m + 2\ _ 1, _ 2n+i 2m + 2\
lf_n 2m + 2
2 2n + l) 2
2 k ’ 2n + 1 ) 2n + 1
Precisamos agora estender a identidade para n € Z e m G R. Como (£) = 0 para
n < 0, podemos escrever:
V- 22k + l + 1 “ 2fc 2m + 2
(m > 0, n G Z).
\2k + 1/ \ n — k 2n +1
A extensão para m G R (e mesmo para m G C) é feita usando-se o argumento
polinomial (ver exercício 14), já que na identidade em questão, cada lado é um
polinômio de grau 2n + 1 em m. Logo,
m — 2k 2m + 2
(m e R, n&Z). ■
n—k 2n + 1
Exercício 118)
2n — 2k
=1 (n > 0).
k=0 ' ' '
n—k
1“ solução:
Sabemos que (■,+^-1)zJ = 1/(1 — z)r. Então ■oo (j+2k-
’j=0 V j )(-*)'
. = 1/(1 +
x)2*+i 6j como visto no capítulo 1, Ck')xk = 1/^1 -4x.
157

Substituindo n — k por j e, em seguida, j por k, escrevemos Sn como

«■.“(-irÈí-1)
fc=0

Então, Sn = [xn]F(x), onde F(x) = £n>0 Snx". Calculando F(x), vem:

= £(-!)” [Ê(-D
n=0 Lfc=0
k

oo --- - oo
fc/2fc\ ~ /n + Jfe\
= E(-i) (-x)"
fc=0 n=k

Colocando n — k = j, a segunda soma acima fica x)fc+^ =


(2fc,+j)(—l)fc(x)Á:(—x)í- E continuando o cálculo, temos:
oo
’2k + j
(-xF
k=0 x 7 j=0 x

x k

(1+x)2
1__________ 1_ 1
1 + X yi - [4x/(l+x)2] 1 —X

Assim,

2n - 2k 1
«n = £(-l) n—k
= [xn] 1 — x = 1 (n > 0). ■
k=0

2* solução:
Como no exercício 108, seja

2n - 2k = ( n* (2n-fc)! (2n-2fc)l
n—k 1 ’ k\{2n-2k}\ (n- fc)í(n-fc)!
(2n - *)!
= (-1)‘
A:!(n — fc)!(n —/;)!'

Assim, podemos escrever Sn — ^,k>o íjt e um cálculo rápido nos dá t0 = (2^) e

tk+1 (k - n)(fc - n)
tk (k - 2n)(k + 1)'

Logo,
158

-n , - n .
Sn
-E—
k>0 x 7
-2n ’
(-n)n
’■ • C) (-2n)n \nj (-l)"(n4-l)---(2n)

’■ ■ (") n!n! /2n\ n!n!


n!(n 4-1) • • • (2n)
n
2n — 2fc
= 1 (n > 0).
n—k

Exercício 119)

n +1 n—m 2«—2m
(m, n > 0).
2k 4- 2m 4-1 m

1* solução:

Já sabemos que

1 xP
(1 _x)m+l m )
e que
(1 - x)p+ t=n>0
e (;)--
Logo, se p > 1, temos:

xp 1
(1 -x)p+l =£0^'
n>0

Seja F(z) = ■n>o Sn(m')xn. Calculemos então F(x) pois Sn(m) = [xn]F(x).

4-1
™-EE(‘t”)(.2k 4-n 2m
n>0k>0 '
4- 1 ' v
xn

x2k+2m
k /
k>0 ' '
X2m v ík 4* m
~ (1 x)2(m+l)
k m
k>0 x
X2m
(1 - x)2(m+l)
1
-(t^)
X2m ,2mV (k + m\
= X
(1 - 2x)m+1 t^\ m J
k>0 x 7

Assim,
159

,n-2mi______ 1______ k + rrí


[x"]F(x) = [x’ = [xn-2m (2x)fc.
J(1 - 2x)rn+1 m

+1 n — m 2n~
s„(n.) = S (*+"’)(.2k +n 2m +1 m
(m, n > 0). ■
jt>0 x ' v

2“ solução:
Procedendo como no exercício 113, seja Sn(m) = 52fc>otfc> onde
tk ~ fcm) (2fc+2^+l)- Então *o = GnH-l) e

ífc+i (fc + m — ^)(k + m — + 5)


tfc (fc + m + |)(A: + 1)

Assim,
n+1 m— ”f+I
5n(m) = 22**. = 2m + 1
2-Fl
m+ |
; 1 •
Jt>0

n+1 T(m + |)r(n — m + 1)


5n(m) =
2m + 1 r(f + Dr(i + i)
3 1 v^2-<2rn+1>r(27n + 2) _ v^2-<2,n+1>(27n +1)!
r("» + -) = r(7n + i + -) =
£t £ r(m + 1) “ m\
T(n — m + 1) = (n — m)!
--n . 3_,n . -) = r(n 1+l)r(n 1) = ^-2_(n+1)(n + 1),
r(i + i)r(i + 1)
(n + 1)! 0F2-<2m+1)(2m + l)! (n - m)!
Sn(rn) =
(2m + l)!(n — 2m)! m\ ^/tf 2_<n+1)(n + 1)!
k + m\ / n+1 n — m 2n-2m
S„(m) = (m, n > 0). ■
fc>0 . k A:2k + 2m + 1 m

Observações:
i) a equação de recorrência que Sn(m) satisfaz é dada por

n—m n 4-1 — m
Sn+i(m) - 2 5n(m) = 0.
m m

H) numa velha referência (B. Niewenglowski, Cours d’Algèbre, Tome Premier,


Sixième Édition, Librairie Armand Colin, Paris, 1909) havia um erro de ti­
pografia e a soma pedida era

n+1
Sn(rn) = a, (m, n > 0).
2k + 2m + 1
160

Esta soma não possui uma forma fechada simples conhecida. Entretanto,
usando a teoria e os algoritmos apresentados em [45], o professor Doron Zeil-
berger nos enviou a equação de recorrência que esta soma satisfaz:

(n—2m+3)an+3 —(3n—4m+8)an+2 + (4n—6m+6)an+i —(2n+4)an = 0. (*)

Um cálculo rápido fornece Sn(m) = 0 para n = 0,1,..., 2m — 1, Sn(m) =


(n^im)2n-2m para 2m < n < 2m + 3 e para n > 2m + 3, Sn(m) pode ser
calculada usando-se (*).

Exercício 120)

Sn-Eí-1)"’1
k
(TP(n) (n > 0).

1“ solução:

Sejam fm = l)fc(jt) (m-fc) e = 52m>o .), Como


fm = [sm]Fm(z), calculemos Fm(x).

n ,\m~k
s»(x) = E(-J)
k m>0
km
'
— kj'

= E(-D‘© zfc(l+z)n

■2)n.

(1 + x)n(l - z)n = (1 - x

Assim,

[xm](l - x2)n.

Colocando m = n e multiplicando os dois lados por (—l)n, resulta:

E(-un+fc (\kj
k
nV\n-kj
n = (-l)n[xn](l-x2)n
Ec-1)"'1 (*) =(-l)Ӓ^l(l-^)"-
k

Ou, escrevendo a igualdade com outras letras,


/ \2
E(-xr-‘© - (-i)-M(i-r ■2)p.

Finalmente, colocando p = 2n, vem:


161

Sn = E(-l)n""
k
CÍ=(n) (n > 0). ■

2“ solução:
Seguindo [50], seja
2n
S2n,p
fc=0 GÍ (p > 0),

onde S2n,o = S2n = ^fc=o


Começamos escrevendo
nm2
n ✓ \m n ✓ sm
m
•Sn.p
k=O x 7
m
<
(*)
fc=0

Coloque n = 2n e m = 2 em (*) e desenvolva (n — k}p usando a fórmula do


binômio (ver (16) no item 16 do capítulo 1). Resulta;

(’)(2n)p- 1‘S,2n,l +
$2x1,p = (2n)”S2n -

+© (2n)p-2S2n,2 - ■ • • + (-1)p52,

Do mesmo modo, com n = 2n — lem = 2 em (*), vem:


(120.1)

—S2n-i,p = (2n — l)pS2n-i — (2n-!)’-> ■$2n—

+ lp_2S2»-1.2------ + (-l)”S2n-l,p. (120.2)

Por outro lado, para p > 2 e usando (£) = podemos escrever S2n,p
também como
2
JrP 2n — 1
S2»M.
, = -(2n)2 + E(-l)‘5j(2n)2
fc=2
k-1
162
2n—1 2
2n - 1
= —(2n)2 + (2n)2 £ (-1) fc+1(fc + l)p-2
k
fc=i
2n—1 2
2n - 1
= -(2n)2 ^í-W + l)’-2
k
fc=0

Portanto,
P“2 /ti

Í2i
P-2' S2n-l,r (120.3)
r
r=0
P-2 .
p-2
52n_liP = -(2n-l)2£ *$2n-2,3- (120.4)
3=0 ' s

Observando que S2n-i,o = S2n-i = 0, coloque em (120.1) p = 1,3, em (120.2)


p = 2, em (120.3) p = 2,3 e em (120.4) p = 2. Com isso obtemos um sistema com
6 equações e 7 incógnitas (S2n, S2n,i, S2n,2, S2n,3, 52n-i,i, S2n-i,2 e S2n-2) das
quais 5 podem ser eliminadas, resultando na recorrência

2n(2n — 1)
Í2n — ~ S2n-2,
n2

.uja solução é

= (-D" fnn) (n > 0). ■

Observação: nos cálculos para eliminar as 5 incógnitas obtivemos como bônus outras
identidades. Como exemplo, S2n,i = nS2n, S2n,2 = — (2n)252n-i = 0 e
^2n,3 = —2n352n- Assim,

2n

k=0
2n
fí- (-^n(-)
(n > 0)

S2„.2 = 52(-l)‘k' (n > 0)


fc=0
2n
S2n,3 = 52(~ (n > 0)
Jt=O
163

Exercício 121)

2n + 1\ /m + A:\ ~
(m 6 R, n € Z).
2k J \ 2n J

Usaremos os dois importantes resultados seguintes:

xk
(fc>0) (*)
P>0 ' 7 (1 -x)fc+!
(1 + x)p + (1 -x)p
(termos pares somente) (**)
2

Inicialmente, sejam k, m, n > 0 e m G Z. Podemos pensar na soma tanto


como Sn(m) quanto Sm(n). Sendo 5m(n), definimos fm = Ylk>o <2n+l
l 2k
(ӣ*) e
^m(x) = Em>ox2m/m- Como Sm(n) = [x2m]Fm(x), calculemos Fm(x).

2m v-' /2n + 1\ (m + ' /! ’2n + 1


F„(x) =^x- ' A 2n )=§( 2k
m>0

= E(2"t>-2‘
Jt>0 V 7 m>0 x z

Coloque agora p = m + k. Como m > 0, então p > k. Assim, vem:

2n 4-1
-fm(x) = 22 2k
X (x2)”.
fc>0

Repare que podemos escrever Fm(x) como

Fm(x) = ('2n + 1
2/c 7 P>0 X 7
Jt>0 '

pois os termos acrescentados •k>0 ( — 2k


2fcEp>01 (2n)(x2)P) Sã° UU1OS-
Continuamos então com o cálculo de Fm(x). Usando (*), podemos escrever:

=s(k>0 '
2n + 1
2k
Çx~1)2k (1
(rr2)2n
_x2)2n+l

x4n v a Z2n + 1\
24 )

Agora, usando (**), resulta:


164

x4n +x“1)2n+1 + (1 -x
= (1 - X2)2n+ A 2
X2n-1 '(l+x)2n+1 -(l-z)2"+1
~ (l-x2)2n+l V 2
1 X2n 1 x2n
2x (1 — x)2n+1 2x (1 + x)2n+1
= (p}x:‘p_± iP
2x

= —V ( P}x:p
‘ _2_
2x
1
Fm(x) 2 { 2n ) 22
P>-1 x z P>-1 x 7

Portanto, obtém-se (x2m]Fm(x) facilmente:

1
(z2“]Fm(x) = lr2m + 1 - í(-l) 2m 4-1 2m + 1
2m+1
2n ) 2 2n 2n
Precisamos agora estender a identidade para k, n G Z e m G R. Como (£) = 0
oara k < 0, podemos escrever:

2n + 1\ fm + fc\
2k ) \ 2n ) (m > 0, n G Z).

il extensão para m G R (e mesmo para m G C) é feita usando-se o argumento


polinomial (ver exercício 14), já que na identidade em questão, cada lado é um
polinômio de grau 2n em m. Logo,

2n 4- 1\ ím + Í2m 4- 1\
2k J \ 2n / \ 2n ) (m G R, n e 2).

Observação: esta identidade é conhecida pelo nome de identidade de Graham-


Riordan.
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

[1] Adams, R.A., Single- Variable Calculus, Addison-Wesley, 1990.

[2] Andrews, G.E., Applications of Basic Hypergeometric Functions, SIAM Review,


16, #4, 1974, pp. 441-484.

[3] Andrews, G.E., Askey, R. and Roy, R., Special Functions, Encyclopedia of Math-
ematics and its Applications, 71, Cambridge University Press, 1999.

[4] Aubert, P. et Papelier, G., Exercices d’Algèbre, d’Analyse et de Trigonométrie,


Tome I, Quatorzième Édition, Librairie Vuibert, Paris, 1951.

[5] Brassard, G. et Bratley, P., Algorithmique: Conception et Analyse


Masson, 1987.

[6] Conway, J.H. e Guy, R.K., O Livro dos Números, Gradiva, 1999.

[7] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 23, #3, 1997, p. 183.

[8] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 25, #7, 1999, p. 429.

[9] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, #6, 2000, p. 381.

(10] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, #7, 2000, p. 440.

[11] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, #7, 2000, p. 444.

[12] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, # 7, 2000, p. 445.

[13] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, # 8, 2000, p. 497.

[14] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #2, 2001, p. 139.

[15] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #3, 2001, p. 214.

[16] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #4, 2001, p. 268.
166

[17] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 27, #8, 2001, pp. 552-
554.

[18] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #3, 2002, pp. 187-
188.

[19] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #4, 2002, pp. 259-
260.

[20] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #5, 2002, pp. 342-
344.

[21] Engel, A., Problem-solving Strategies, Springer-Verlag, 1998.

[22] Gradshteyn, I.S. and Ryzhik, I.M., Table of Integrais, Series and Products, Aca-
demic Press, 1965.

[23] Graham, R.L., Knuth, D.E. e Patashnik, O., Matemática Concreta, Livros
Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1995.

[24] Handbook of Mathematical Functions, Edited by Milton Abramowitz and Irene


A. Stegun, Dover Publications, 1970.

[25] Hirschhorn, M., Some binomial coefficient identities, The Mathematical Gazette,
87, #509, 2003, pp. 288-291.

26] Honsberger, R., Mathematical Gems III, Dolciani Mathematical Expositions,


Volume 9, The Mathematical Association pf America, 1985.

[27] Kaplan, W., Cálculo Avançado, Volume II, Editora Edgard Blücher, São Paulo,
1972.

[28] Kellison, S.G., Fundamentais of Numerical Analysis, Richard D. Irwin, Home-


wood, Illinois, 1975.

[29] Kitchen, J.W., Jr., Calculus of One Variable, Addison-Wesley, 1968.

[30] Knuth, D.E., The Art of Computer Programming, Volume 1, Addison-Wesley,


1973.

[31] Larson, L.C., Problem Solving Through Problems, Springer-Verlag, 1983.

[32] Lehmer, D.H., Interesting series involving the central binomial coefficient, The
American Mathematical Monthly, 92, # 7, 1985, pp. 449-457.

[33] Lopes, L., Manual das Funções Exponenciais e Logarítmicas, Interciência, 1999.
167

[34] Lopes, L. e Morais, E., Manual de Derivadas, QED Texte, 2004.

[35] Lopes, L., Manual de Indução Matemática, Interciência, 1999.

[36] Lopes, L., Manual de Progressões, Interciência, 1998.

[37] Lopes, L., Manual de Sequências e Séries, Volume 1, QED Texte, 2005.

[38] Lopes, L., Manual de Trigonometria, Editora Didática e Científica, 1992.

[39] Lozansky, E. and Rousseau, C., Winning Solutions, Springer-Verlag, 1996.

[40] Melzak, Z.A., Companion to Concrete Mathematics, Volume 1, Wiley, 1973,


p. 108.

[41] Miller, K.S., An Introduction to the Calculus of Finite Differences and Difference
Equations, Henry Holt and Company, New York, 1959.

[42] Morgado, A.C.O., Carvalho, J.B.P., Carvalho, P.C.P. e Fernandez, P., Análise
Combinatória e Probabilidade, IMPA/VITAE, 1991, Sociedade Brasileira d<
Matemática, Estrada Dona Castorina 110, Rio de Janeiro, RJ 22460-320.

[43] Morgado, A.C.O., Wagner, E. e Zani, S.C., Progressões e Matemática Financeira


IMPA/VITAE, 1993, Sociedade Brasileira de Matemática, Estrada Dona Cas­
torina 110, Rio de Janeiro, RJ 22460-320.

[44] Nogueira, R., Lições de Análise Combinatória, Editora Fundo de Cultura, Rio de
Janeiro, 1972.

[45] Petkovsek, M., Wilf, H.S., and Zeilberger, D., A=B, A K Peters, 1996.

[46] Piskounov, N., Calcul Différentiel et Integral, Tome II, Éditions Mir, 1976.

[47] Prudnikov, A.P., Brychkov, Yu.A. and Marichev, O.I., Integrais and Series, Vol­
ume 1: Elementary Functions, Gordon and Breach Science Publishers, 1988.

[48] Spiegel, M.R., Cálculo Avançado, Coleção Schaum, McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
1971.

[49] Spiegel, M.R., Manual de Fórmulas e Tabelas Matemáticas, Coleção Schaum,


McGraw-Hill, São Paulo, 1973.

[50] Staver, Tor B., Om summasjon av potenser av binomialkoeffisientene, Norsk


Matematisk Tidsskrift, 29, 1947, pp. 97-103.

[51] The American Mathematical Monthly, 104, #5, 1997, pp. 466-467.
168

[52] The Mathematical Gazette, 79, # 484, 1995, pp. 129-132.

[53] The Mathematical Gazette, 79, #486, 1995, pp. 587-588.

[54] Wilf, H.S., generatingfunctionology, Academic Press, 1994.


Web site: http://www.cis.upenn.edu/-wilf/index.html

[55] Wylie, Jr., C.R., Advanced Engineering Mathematics, McGraw-Hill, 1960.


Suas observações e descobertas
ü lí.
MANUAL DE
SEQMNC.AS

W > í-i
gOgrl-H-
2-4-6..... (2x)
,.5.7. (2b+í)

1
/ I* I” <fe20>-

,om“
I '
0
M /«L
/ \I I/ « \I

UI,
\ I \ 4 I VI
/ V , 7
/
>
^(2k\l2„-Zk =4" <-0)
n-k .

IH11p
Através
apostas e res
^spaso
•j .•

um. i

—■ ' ■

•W ' J

www.escolademestres.com/qedtexte

Você também pode gostar