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ARTES

Ensino de Arte: Metodologias e Abordagens no Ensino da Arte e Avaliação em Arte II


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ENSINO DE ARTE: METODOLOGIAS E ABORDAGENS


NO ENSINO DA ARTE E AVALIAÇÃO EM ARTE II

4. (SEDUC/CE/2010/CESPE) Algumas questões polêmicas apontam para o fato de que a


produção de conhecimento da arte-educação é complexa e deve ser compreendida pelos arte-
educadores como um fazer humano que envolve a interação entre pessoas e suas diferentes
realidades, habilidades, valores, formas e meios que expressam sentimentos e afetos.

Nesse sentido, é correto afirmar que


a. Os estudantes têm um papel significativo em seu próprio processo de ensino-aprendizagem.
b. Os estudantes não devem participar do processo de ensino-aprendizagem.
c. O professor não precisa adiantar aos estudantes o que se espera deles, o que vão aprender
e por quê.
d. Os estudantes desrespeitam a imagem e a identidade social que têm de si mesmos.

a. Ao analisar qualquer item acerca de artes, sobre orientação pedagógica, ensino-


aprendizagem, metodologias pedagógicas etc., todos serão positivos, não se verá nenhum
item como correto se houver uma visão negativa.
b. Os estudantes são os protagonistas do processo ensino-aprendizagem.
c. O professor precisa estar atento a isso.
d. Embora existam alunos que sejam dessa maneira, já que até mesmo professores possam
agir desse modo, tendo em vista a realidade educacional brasileira, a questão não trata da
existência de alunos assim ou se essas são as ações do aluno em sala de aula.
O arte-educador é uma ferramenta, assim como a arte.
Existem estudantes com algum problema, isto é, se desrespeitam ou desrespeitam a
imagem, mas não é isso que o texto aborda, além disso, não se deve pensar e trabalhar
como se a arte tivesse esse tipo de estudo e o estudante possuísse esse comportamento
já pré-concebido.

5m

5. (SEDUC/CE/2010/CESPE) Ana Mae Barbosa afirma, por meio de seus livros, que arte
é cognição, para a qual colaboram os afetos e os sentidos. Para a autora, o nosso sistema
sensorial biológico é a extensão de nosso sistema nervoso, ao qual a filósofa Susanne Langer
chama de órgão da mente. Refinar os sentidos e alargar a imaginação é o trabalho que a
arte faz para potencializar a cognição, que é o processo pelo qual o organismo se torna
consciente de seu meio ambiente. (Internet: www.ensinandoartesvisuais.blogspot.com).

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Tendo como referência o texto acima, assinale a opção correta acerca do pensamento de
Ana Mae Barbosa.
a. Atualmente, a abordagem mais contemporânea de arte/educação é a associada ao
desenvolvimento cognitivo.
b. A expressão criadora difusa é algo emocional e não mental, como atividade concreta e
não abstrata.
c. Como trabalho das mãos e não da cabeça, o movimento de arte/educação como prática
é imposto em sala de aula.
d. Para potencializar a cognição não há necessidade de ampliar a percepção nem alargar a
imaginação.

Ana Mae Barbosa é recorrente em provas.


Cognição – lado intelectual.
Por mais que a cognição seja uma palavra voltada para a intelectualidade, Ana Mae Barbosa
entende também como uma inteligência emocional.
Deve-se realizar o item conforme o texto.
a. Antigamente, quando a arte começou a ser introduzida nas escolas, não havia parâmetro
curricular ou uma lei que a colocasse como disciplina obrigatória.
Assim, as artes não tinham parâmetros norteadores e não era tão organizado o currículo,
por essa razão, ainda há resquícios desse passado, visto que começou como um passamento,
lúdico, não racional, cognitivo, mental e de produção para trabalhar a percepção humana; era
mais focado em produção e repetição. Em seguida, começou a ser mais tecnicista (desenho
industrial, funcional, focado em pensamentos comerciais etc.).
Com o tempo, houve uma visão de disciplina e não de passatempo, sendo integrante do
currículo com as demais.
b. É, na verdade, a junção dos dois.
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• Lado direito do cérebro – emotivo.


• Lado esquerdo do cérebro – lado mais racional.
Ana Mae, no texto, coaduna os dois no mesmo plano de importância.
Concreto, geralmente, é mais relacionado ao racional. A abstração é mais emocional, mas
a não abstração pode até ser mental, porém, o item misturou para confundir o candidato.
c. Trabalho das mãos – intenção de falar sobre a parte manual, ou seja, o fazer artístico, em
que se utiliza mais as mãos.
Nada é imposto, principalmente na área das artes. Não é assim que a teoria acadêmica trata
desse assunto. O lado mental e o lado manual devem trabalhar juntas.

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No fazer artístico, por mais que o indivíduo desenhe, pinte, escreva etc., essas ações
são também um processo mental.
d. A cognição não é apenas o lado racional. O lado emocional também trabalha com
o lado mental.

15m

6. Considerando o texto apresentado, é correto afirmar que, para que a arte potencialize
a cognição, é necessário que
a. A arte torne as pessoas sensíveis.
b. O arte-educador prepare o aluno para ler e compreender o significado das imagens.
c. O arte-educador conduza a sua aula utilizando-se dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
d. A arte desenvolva formas sutis de pensar, diferenciar, comparar, generalizar e interpretar
a realidade.

a. Não é papel da arte tornar as pessoas sensíveis, ou que elas trabalhem suas sentimentalizações
ou que fiquem sentimentais.
A arte proporcionará uma sensibilização por intermédio do lado emotivo e sensitivo, mas
não é a função da arte.
b. Embora seja importante utilizar o PCN, o arte-educador deve preparar o aluno para ler
e compreender o significado das imagens, segundo o texto.
c. É o entendimento do PCN (que norteia e orienta o currículo nacional, para todas as
disciplinas).
Considerando o texto apresentado, que trata sobre a cognição.
É importante buscar a referência, no caso desse item, é o texto.
d. Não é possível generalizar se o pensamento é de cognição, ou seja, se a intenção é
apresentar algo mais esclarecedor, não deverá generalizar.
20m

7. (SEDUC/CE/2010/CESPE) Considere que um arte-educador, para abordar a questão


da identidade em sala de aula, tenha proposto inicialmente a seus estudantes um trabalho
de reconhecimento da identidade dos alunos. Depois, eles entraram em contato com obras
de vários artistas, que retratavam rostos de pessoas e, ao perceberem as expressões desses
rostos, criaram histórias acerca da figura retratada. Após esse trabalho, os estudantes
tiraram fotos umas das outras com diversas expressões faciais e depois as coloriram, criando
também histórias para cada uma das expressões.
25m

Nesse sentido, é correto afirmar que essa atividade representa

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a. A desinformação dos arte-educadores para criar atividades acerca de assuntos polêmicos.


b. A criatividade dos arte-educadores para introduzir a discussão acerca da questão da
identidade em uma aula de arte.
c. O desinteresse dos arte-educadores pela questão da função da arte na sociedade.
d. A complexidade do problema, assim como a solução teórica para abordar o assunto em
sala de aula.

Trabalhar com artistas do passado é muito importante para explicar a história da arte.
a. Não há relação.
b. Às vezes, há tendência em procurar itens difíceis ou problemas nos itens, mas, normalmente,
alguns itens são simples e diretos.
c. O texto não trata sobre isso.
d. Por mais que esse tipo de trabalho possa parecer complexo, o item expressa “assim
como a solução teórica”, mas não se usou somente uma solução teórica, ele contextualizou,
pois, ao usar a teoria ao entrar em contexto com a obra de vários artistas, também houve
contextualização e, ao ver imagens, fizeram leitura de imagens. O fazer artístico é mais
produção que uma aula teórica.
30m
Primeiramente, podia ser complexo para alguns, não é esse o foco.
Como o trabalho seguiu alguns passos, foi bem didático e um agregou no outro, mas não
foi complexo, além disso, a solução foi prática.

GABARITO
4. a
5. a

6. b

7. b

��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Tahian Dessano Farias.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.

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