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anais da intentona
02 jun 2023_05h00
E
m reportagem publicada na edição de junho da piauí, Ana Clara Costa conta como os
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militares – em especial os de patentes mais altas – conspiraram para reverter a eleição de
Lula e acabaram ajudando no 8 de janeiro. Aqui, as principais passagens:
– Na primeira semana de novembro, o Comando Militar do Planalto (CMP) pediu ao governo do
DF que deixasse em paz os bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília.
Em ofício, o coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, do CMP, pediu ao governo do DF que
fizesse limpeza e providenciasse ambulância e policiamento – mas alertou que a PM não poderia
jamais entregar no lugar. O general Gustavo Dutra, comandante do CMP, reforçou as limitações,
dizendo que qualquer ação da PM no local só poderia retirar vendedores ambulantes, mas não
manifestantes. Era uma novidade e tanto: nunca o Exército, desde a inauguração de Brasília,
permitira que cidadãos comuns se concentrassem naquele espaço em frente ao QG, considerado
uma área de segurança.
– No dia 12 de novembro, aconteceu a primeira tentativa de retirar os acampados. O plano da
Segurança de Segurança Pública do governo distrital chamava-se “Operação para a Retirada do
Acampamento”. Com medo de que o documento vazasse e irritasse Bolsonaro e os acampados, o
Exército pediu para mudar o título para “Operação para Reprimir o Comércio Ambulante”.
Quando a operação teve início – começando pela retirada dos ambulantes – os fiscais do DF
foram hostilizados pelos acampados. Deixaram o local sob o risco de linchamento. A PM, que se
posicionava ao lado do acampamento, nada podia fazer para proteger os fiscais. E a Polícia do
Exército permitiu que fossem hostilizados e expulsos. Mais tarde, os servidores do governo do
DF deixaram registrada em documento a inação dos militares.
pleiteado, deve ser sem violência”. E voltou a lembrar os limites da ação: “Retirada das estruturas
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[barracas] vazias. A tropa hipo [cavalaria], só em último caso. Não podemos subir a temperatura
hoje.” A Polícia do Exército não protegeu os fiscais, entrou em atrito com a PM e o general Dutra,
novamente, abortou a operação de retirada dos acampados.
– O senhor ia entrar aqui com tropas sem a minha autorização? – indagou Arruda, dirigindo-se a
Cappelli. Assine
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