Aula 8 - Balanço de Massa em Fermentação Contínua

13/09/2023
Prof. Dr. Carlos Eduardo de Farias Silva

(Bacharel e Mestre em Engenharia Química pela UFAL)
(Dr. Em Engenharia Industrial – UNIPD – Itália –
Curriculum Engenharia Química e Ambiental)
Aula 8 – Balanço de Massa em

Fermentação Contínua
1
Processo descontínuo
Problema
baixos rendimentos e/ou produtividades
fenômenos de inibição, repressão ou desvia o metabolismo
celular
concentrações elevadas de substrato
plasmólise celular
repressão na síntese de desidratação dos sistemas

enzimas enzimáticos
perda de água da célula
inibição do transporte de nutrientes para o seu interior
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Processo descontínuo
 O balanço de massa é feita sempre iniciando-se pela
relação:
acúmulo = entrada – saída + geração/- consumo
ACÚMULO = GERAÇÃO
dX/dt = rx = µX (Exemplo para crescimento celular)
 Como em batelada não há entrada ou saída, a
própria geração ou consumo são relacionadas com a
diferencial do acúmulo.
 Basicamente o que utilizamos na Aula de Cinética
Microbiana para encontrar as constantes cinéticas.
 Por essa razão se estuda em separado os balanços
para Processo contínuo.
Processo contínuo – Abordagem usando

a taxa de diluição
Reator contínuo ideal sem reciclo de células

F F
X0, S0, P0
X, S, P Transitório
Batelada
Estado Estacionário
acúmulo = entrada – saída+ geração/consumo
2
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Processo contínuo – Abordagem

usando a taxa de diluição
Reator contínuo ideal sem reciclo de células

acúmulo de células = células que entram – células que saem + células
que crescem - células que morrem rx
Entrada Saída
Geração
Acúmulo D = taxa de diluição

θ =1/D = tempo de residência hidráulico no reator
F F = vazão de alimentação
D V = volume do reator
V
5

dX µx = 1/x . rx >> rx = µx . X
 D.( X 0  X )   . X
dt
dX X0 = 0 --- alimentação com meio estéril
  DX   . X
dt
 . X  D. X
no estado estacionário Yx/s = µx/µs >>
D µs = -(1/Yx/s) . µx
dS . X no estado estacionário
 D.( S 0  S )   S . X  D.( S 0  S ) 
dt YX / S  . X  YX / S .D.( S 0  S )
dP X  YX / S .( S 0  S )
 D ( P0  P )   P . X
dt
Para produto, dependerá de µp – se
é associado ou não ao crescimento.
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 . X  D. X
D
Em regime permanente a concentração celular se mantém constante
uma vez que há o equilíbrio entre a velocidade de crescimento celular e
a velocidade de retirada de células significando que é possível fixar o
estado fisiológico das células.
Importante mencionar que a taxa de diluição (D) é o inverso do tempo

de permanência, ou tempo de residência ou tempo de detenção
hidráulico (θ).
F
D
V
7

A partir do modelo de Monod: µx = (µmax . S)/(Ks + S)

D = (µmax . S)/(Ks + S)
K S .D D.Ks + D.S = µmax.S
S
 máx  D D.Ks = µmax.S – D.S
D.Ks = S (µmax –D)
K S .D Isolo S – S final
X  YX / S .( S 0  )
 máx  D
K S .D
Produtividade PX  D. X  D.YX / S .( S 0  )
Celular  máx  D
 para S = 0 D = 0 e aumenta à medida que se aumenta a taxa de diluição
 para valores de D <<< μmáx  S cresce com D, pois qS/μmáx é constante
 quando D  μmáx S  valor máximo (S0) X = 0

lavagem (“wash-out”)
arraste de células
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Exercício de Simulação 1 Dc = (µmax . S0)/(Ks + S0) = 0,5 h-1

θwo = 1/Dc = 1/0,5 = 2 horas
Wash-out
Dc = μmáx

 Método dinâmico para determinar µmáx
10
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 Interessante mencionar os conceitos:

 Quimiostato – é um reator contínuo operando na região
de valores de D para os quais X varia pouco e, portanto, é
um processo cuja a composição química é mantida
constante (X e S constantes) através da introdução de
substrato pela alimentação.
11

 Interessante mencionar os conceitos:

 Turbidostato – designa-se o processo contínuo
operando na região de grande variação de X, ou seja, D
próximo a µmáx. Nesse caso, ajusta-se a vazão de
alimentação de forma a manter X constante o que em
alguns casos corresponde a manter a turbidez do meio
constante.
12
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 Interessante mencionar, que no caso de tratamento biológico de

resíduos, deve-se operar o reator com baixos valores de D, pois
o objetivo, neste caso, é obter um efluente com baixos valores
da concentração de substrato.
Fonte:
https://www.eosconsultores.com.br/tratamento-
de-efluentes/
Fonte: https://blog.safesst.com.br/entenda-a-importancia-do-tratamento-de-efluentes-industriais/
13

 Nessa situação de baixos valores de S, todavia, tornam-se

críticos certos fenômenos, tais como, metabolismo endógeno,
lise celular e consumo de substrato para manutenção, cujas
consequências para o desempenho do reator precisam ser
analisados.
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7
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Desvios do comportamento ideal devido à

manutenção e ao decaimento celular
 O que muda nas equações de balanço?
µ – D – kd = 0
µ = D + kd
(µmax . S)/(Ks + S) = D + kd
Isolo S
15

 Em estado estacionário:
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8
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Exercício de Simulação 2
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Reator contínuo com reciclo de células interno
X0, S0, P0 (1-c)F = F - cF

hX, S
F
cF Purga
X, S
Produto fermentado
c = fração do líquido efluente removida diretamente do fermentador, sem passar pelo filtro
(“purga”);
h = fator de diluição da concentração celular obtido no líquido filtrado.
19

 E como fica o balanço? Purga – a purga não é necessária, mas

permite uma maior controlabilidade do
processo em termos de manter uma
maior estabilidade do sistema.
Geração Saída
X0, S0, P0 (1-c)F

hX, S
Acúmulo F
cF
X, S
Produto fermentado
Cadê a entrada no balanço?
Filtro para concentrar células no reator.
20
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Divide-se por V
Sendo
Em estado estacionário:
Algumas conclusões podemos obter:

• Essa equação indica que em estado estacionário, não é mais válido que µ = D;
• A está sempre entre c < A < 1 (verificar situações onde h = 0 e h = 1);
• A relação Permite-se que se trabalhe com valores
de D superiores a µmáx, uma vantagem de
sistemas com reciclo.
21

 Considerando a cinética de Monod e estado

estacionário: Exercício de Simulação 3
Essas equações não levaram em

conta nem kd e nem m.
O exemplo, não considerou purga,
logo c = 0. Na simulação considere
dois exemplos com c = 0.2 e 0.5.
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 VdS/dt = F (S0 – S) - µs.X.V (dividi por V)

 dS/dt = D(S0 – S) - µs.X
 µs = (µ)/(Yx/s)
 dS/dt = D(S0 – S) - (µ)/(Yx/s).X
 µ = A.D
 dS/dt = D(S0 – S) - (D.A)/(Yx/s).X
 0 = D(S0 – S) - (D.A)/(Yx/s).X
 X = ((S0 – S).Yx/s)/A
23

 µ = µmax.S/(Ks+S) (Monod)
 A.D = µmax.S/(Ks+S)
 S = (KsAD)/(µmax – AD)
 S = S0 e isolo D = Dc
 Dc= (S0. µmax)/A.(S0 + Ks)
24
12
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 Por exemplo, no caso de tratamento de efluentes, o

sistema com reciclo de células, permite uma
concentração ainda menor de contaminante residual.
Fonte:
https://www.eosconsultores.com.br/tratamento-
de-efluentes/
Fonte: https://blog.safesst.com.br/entenda-a-importancia-do-tratamento-de-efluentes-industriais/
25

Reator contínuo com reciclo de células externo

S0
(1+α)F
F
X1, S1
Produto fermentado
S1, X2
F
Soma da vazão de saída
αF S1, X3 deve ser igual a de
Purga entrada.
S1, X3
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Fs = F + aFs
27

 E os balanços?
Saída
Entrada
Geração
Acúmulo
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Divide-se por V
Sendo
Em estado estacionário:
Essas equações não levaram em conta

nem kd e nem m.
29

Algumas conclusões podemos obter:
• (1-ag) < (1-a), significa que B < 1, ou seja, ag < 1, pois ag = 1 significaria
que tudo estaria sendo reciclado, não podendo-se atingir estado
estacionário.
30
15
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 S = S0
 D = Dc
 S0 (µmax – BDc) = KsBDc

 S0µmax = Dc (S0B + KsB)
 Dc = S0µmax /(B(S0+ Ks))
31

Essas equações não levaram em

conta nem kd e nem m.
Na simulação considere c = 0.2, g =

2,5 e a = 0,3.
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Multientradas e Multiestágios
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Formação de Produto
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 Em estado estacionário
Lembrem-se P0 = 0!
DP = Pp = produtividade de produto
Lembrar que µ = D e µp = αµ
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Processo contínuo – Formação de

produto em fermentação contínua
Lembrar que µ = D e µp = β
Lembrar que µ = D e µp = αµ + β
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Processo contínuo – Formação de

produto em fermentação contínua
37

38
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usando o tempo de residência
Balanço Geral para X Sem Reciclo
Entrada Saída
Acúmulo Geração
Muito utilizado em
Considerações Tratamento de Efluentes –
 Estado estacionário > Acúmulo = 0; considera morte celular
 X0 = 0 (entrada)
 Considerar morte celular e Monod, logo:
µ .𝑆
𝑟 , = µ𝑋 = .𝑋
𝑟 , =𝑟 , +𝑟 , 𝐾 +𝑆
𝑟 , = −𝑘 . 𝑋
40
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Divido por F e aplico o

conceito de tempo de
residência
Acúmulo
Lembrando que: • Estado estacionário > Acúmulo = 0;

• X0 = 0 (entrada)
• Considerar morte celular, logo:
E: 𝑟 , =𝑟 , +𝑟 ,
µ .𝑆
𝑟 , = µ𝑋 = .𝑋
𝐾 +𝑆
𝑟 , = −𝑘 . 𝑋
41

Dividindo por X e isolando S:
𝐾 +𝑆
θ =
(µ −𝑘 )𝑆 − 𝑘 𝐾
42
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Balanço Geral para X

Sem Reciclo
Entrada Saída
Acúmulo Consumo

• Conceito de fator de conversão Yx/s.
43


residência
Acúmulo
Substituo rs e isolo X
44
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Sem Reciclo
Entrada Saída
Acúmulo Geração
Considerações
 Estado estacionário > Acúmulo = 0;
 P0 = 0 (entrada)
 Considerar fatores de conversão e formação
do produto associada ao crescimento, logo:
45


residência
Acúmulo Entrada Geração
Saída
Substituo rp e isolo P Produtividades
𝑌 / µ .𝑆
𝑃= . . 𝑋. θ
𝑌 / 𝐾 +𝑆
46
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 Exemplo:
µmax (dia-1) 0,2
Ks (g/L) 0,5
Kd (dia-1) 0,02
S0 (g/L) 3,5
Yx/s 0,9
Yx/p 0,7
Yp/s 1,29
47

CSTR
Reator
𝑺𝟎 𝑺𝑬 θ (Tempo de Residência) 𝑺𝑼 𝑺𝑼
𝑿𝟎 = 𝟎 𝑿𝑬 𝑿𝑼 Sedimentador 𝑿𝑺 = 𝟎
𝑷𝟎 = 𝟎 𝑷𝑬 𝑷𝑼 𝑷𝑼
𝑭𝟎 𝑭𝑬 𝑭𝑬 𝑭𝑺
𝑴𝒊𝒔𝒕𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓
𝑺𝑼 𝑺𝑼
𝑿𝑹 𝑭𝑼
𝑿𝑹 𝑭𝒘 𝑺𝑼
𝑷𝑼 𝑭𝑹 𝑷𝑼 𝑿𝑹
𝑷𝑼
𝑹𝒆𝒄𝒊𝒄𝒍𝒐
com Reciclo θ𝒄 (Tempo de Retenção de Sólido)
48
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Definições e Considerações Importantes

 Estado estacionário -> Acúmulo = 0;
 X0 e P0 = 0 (entrada)
 Taxa de reciclo 𝐹
𝑅=
𝐹
 Tempo de retenção de sólido (idade da biomassa – biomass age)
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑜𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
θ =
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑚𝑜çã𝑜 𝑑𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 (𝑃𝑢𝑟𝑔𝑎)
Importante!
𝑉 . 𝑋 (𝑏𝑖𝑜𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎)
θ =
𝐹 . 𝑋 (𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑖𝑜𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎
49

𝐹 𝑋 = 𝐹𝑋 + 𝐹 𝑋 Considerando o balanço no
sedimentador para X
Considero Xs = 0 e substituo FU = FW + FR, FE = (1+R)F0 e FR = RF0
𝑉 .𝑋
(1 + 𝑅)𝐹 𝑋 = 𝐹 𝑋 + 𝑅𝐹 𝑋 θ =
𝐹 .𝑋
Substituindo FW a partir do conceito de idade da biomassa e
isolando-a, tem-se:
θ. 𝑋
θ =
1 + 𝑅 𝑋 − 𝑅𝑋
50
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Se rearranjarmos e considerarmos o conceito de idade de biomassa

para substituir em XR, encontramos:
𝑉 .𝑋
𝑋 =
. 𝐹 .θ
θ = . (1 + ) 𝑉
Lembrar que: 𝐹 =
θ
Relação importante entre os três ademensionais que
caracterizam o processo com reciclo:
θ
θ =R 𝐹
𝐹
51

.
θ = . (1 + )
θ
θ
𝐹
𝐹
52
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Agora, podemos realizar os balanços para encontrar as equações

para SU, XU, XR e PU em função da idade de biomassa.
Tomando-se em consideração que:
𝑃𝑢𝑟𝑔𝑎 = 𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑖𝑜𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎
𝐹 .𝑋 =𝑟 , .𝑉
Substituindo XR do conceito de idade da biomassa:

𝑉 .𝑋
𝑋 𝑋 =
θ = 𝐹 .θ
𝑟 ,
53

Substituindo as equações para a taxa de crescimento total e

isolando-se a idade de biomassa:
𝑟 , =𝑟 , +𝑟 ,
𝐾 +𝑆
θ = µ .𝑆
(µ −𝑘 )𝑆 − 𝑘 𝐾 𝑟 , = µ𝑋 =
𝐾 +𝑆
.𝑋
𝑟 , = −𝑘 . 𝑋
Isolando-se SU:
𝐾 . (1 + 𝑘 θ )
𝑆 =
[(µ −𝑘 )θ − 1]
54
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Para encontrar a expressão de XU se procede de forma similar ao

sistema sem reciclo:
𝑉. = 𝐹 𝑆 − 𝐹 𝑆 + 𝑉. 𝑟 Balanço Geral para X
Sem Reciclo
Entrada Saída
Acúmulo Consumo

• Conceito de fator de conversão Yx/s.
µ .𝑆
𝑟 , = µ𝑋 = .𝑋
𝐾 +𝑆
1 µ .𝑆
𝑟 = µ𝑋 = − .𝑋
𝑌 / 𝐾 +𝑆
𝑟 , =𝑟 , +𝑟 , >> 𝑟 , =𝑟 , -𝑟 ,
55

𝑟 , =𝑟 , -𝑟 ,
0=𝑆 − 𝑆 − ( + 𝑘 𝑋 )θ 𝑋
θ =
𝑟 ,
Isolando XU:
( )
𝑋 = .
( )
Encontra-se PU de forma similar :
𝑌 / µ .𝑆
𝑃 = . . 𝑋. θ ou 𝑃 = 𝑌 (𝑆 − 𝑆 )
𝑌 / 𝐾 +𝑆
56
28
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Sabendo-se que:
θ. 𝑋
θ =
1 + 𝑅 𝑋 − 𝑅𝑋
Isolando-se XR:
θ
1 + 𝑅 − θ .𝑋
𝑋 =
𝑅
E o Dc? Se relaciona com o θ :
𝐾 +𝑆
θ =
(µ −𝑘 )𝑆 − 𝑘 𝐾
57

Relembrando:
.
θ = . (1 + )
Caso substituamos, o valor limite encontrado anteriormente:
𝐾 +𝑆
θ =
(µ −𝑘 )𝑆 − 𝑘 𝐾
Duas situações podem ocorrer:
 Se θ é constante e substituindo θ na primeira equação, como F0 e Fw
geralmente são constantes, se encontra Rmin;
𝐹 . 𝜃– 𝜃 𝜃– 𝜃
𝑅 = =
(𝜃 . 𝐹 − 𝜃. 𝐹 ) 𝐹
(𝜃 − 𝜃. 𝐹 )
Taxa de Reciclo Mínimo
 Se R é constante e substituindo θ na primeira equação, como F0 e Fw
geralmente são constantes, se encontra θmin;
58
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 Caso 1 = com
R = 0,1 (constante)
µmax (dia-1) 0,2
Ks (g/L) 0,5
Kd (dia-1) 0,02
S0 (g/L) 3,5
Yx/s 0,9
Yx/p 0,7
Yp/s 1,29
θ 𝑜𝑢 θ
59

 Caso 2 = com
θ = 5 dias
µmax (dia-1) 0,2
Ks (g/L) 0,5
Kd (dia-1) 0,02
S0 (g/L) 3,5
Yx/s 0,9
Yx/p 0,7
Yp/s 1,29
𝑅𝑚𝑖𝑛
60
30
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Referências
 SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.;
BORZANI, W. Biotecnologia Industrial, Volume 2,
Engenharia Bioquímica, Ed. Edgard Blücher Ltda., 1
ed., 2001.
 SILVA, C.E.F.; BERTUCCO, A. A Two-Stage System
for the Large-Scale Cultivation of Biomass: a Design
and Operation Analysis Based on a Simple Steady-
State Model Tuned on Laboratory Measurements.
BioEnergy Research, volume 11, 398–413(2018).
61
31

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Prof. Dr. Carlos Eduardo de Farias Silva

Aula 8 – Balanço de Massa em

repressão na síntese de desidratação dos sistemas

Processo contínuo – Abordagem usando

Reator contínuo ideal sem reciclo de células

acúmulo = entrada – saída+ geração/consumo

Processo contínuo – Abordagem

Reator contínuo ideal sem reciclo de células

Acúmulo D = taxa de diluição

Processo contínuo – Abordagem

Processo contínuo – Abordagem

Importante mencionar que a taxa de diluição (D) é o inverso do tempo

Processo contínuo – Abordagem

A partir do modelo de Monod: µx = (µmax . S)/(Ks + S)

 quando D  μmáx S  valor máximo (S0) X = 0

Processo contínuo – Abordagem

Exercício de Simulação 1 Dc = (µmax . S0)/(Ks + S0) = 0,5 h-1

Processo contínuo – Abordagem

 Método dinâmico para determinar µmáx

Processo contínuo – Abordagem

 Interessante mencionar os conceitos:

Processo contínuo – Abordagem

 Interessante mencionar os conceitos:

Processo contínuo – Abordagem

 Interessante mencionar, que no caso de tratamento biológico de

Processo contínuo – Abordagem

 Nessa situação de baixos valores de S, todavia, tornam-se

Processo contínuo – Abordagem

Desvios do comportamento ideal devido à

Processo contínuo – Abordagem

Processo contínuo – Abordagem

Processo contínuo – Abordagem

Reator contínuo com reciclo de células interno

X0, S0, P0 (1-c)F = F - cF

Processo contínuo – Abordagem

 E como fica o balanço? Purga – a purga não é necessária, mas

X0, S0, P0 (1-c)F

Filtro para concentrar células no reator.

Processo contínuo – Abordagem

Algumas conclusões podemos obter:

Processo contínuo – Abordagem

 Considerando a cinética de Monod e estado

Essas equações não levaram em

Processo contínuo – Abordagem

 VdS/dt = F (S0 – S) - µs.X.V (dividi por V)

Processo contínuo – Abordagem

 Dc= (S0. µmax)/A.(S0 + Ks)

Processo contínuo – Abordagem

 Por exemplo, no caso de tratamento de efluentes, o

Processo contínuo – Abordagem

Reator contínuo com reciclo de células externo

Processo contínuo – Abordagem

Processo contínuo – Abordagem

Essas equações não levaram em conta

Processo contínuo – Abordagem

Algumas conclusões podemos obter:

Processo contínuo – Abordagem

 S0 (µmax – BDc) = KsBDc

Processo contínuo – Abordagem

Essas equações não levaram em

Na simulação considere c = 0.2, g =

Processo contínuo – Abordagem