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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO NOSSA HISTÓRIA ................................................................... 2
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS ................................................................................... 5
CAPÍTULO 2 – CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO ..................................... 7
2.1 CONFORME PESO ........................................................................................... 7
2.2 CONFORME A IDADE GESTACIONAL ............................................................. 7
CAPÍTULO 3 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SALA DE PARTO ........... 9
3.1 CUIDADOS ........................................................................................................ 9
3.2 CUIDADOS COM ATENÇÃO ESPECIAL .......................................................... 9
3.3 CUIDADOS COM O RN – RECOMENDAÇÕES DA OMS (2018) ................... 11
3.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 12
CAPÍTULO 4 – ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA K ............................................ 13
CAPÍTULO 5 – AVALIAÇÃO DA VITALIDADE DO RECÉM-NASCIDO .............. 14
CAPÍTULO 6 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE
INTERNAÇÃO NEONATOLÓGICA ....................................................................... 15
6.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INTERNAÇÃO ................................... 15
6.2 ASSISTÊNCIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL ............ 16
CAPÍTULO 7 – MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS ................................................ 17
7.1 PESO ............................................................................................................... 17
7.2 ALTURA ........................................................................................................... 18
7.3 PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) ......................................................................... 18
7.4 PERÍMETRO ABDOMINAL (PA) ...................................................................... 19
7.5 PERÍMETRO TORÁCICO (PT) ........................................................................ 20
CAPÍTULO 8 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA MATERNIDADE ............ 21
8.1 HIGIENE .......................................................................................................... 21
8.2 HIDRATAÇÃO E ALIMENTAÇÃO .................................................................... 22
CAPÍTULO 9 – AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS ESSENCIAIS DO RN ................ 24
9.1 PRINCIPAIS CATEGORIAS DE DADOS COLETADOS .................................. 24
9.2 AVALIAÇÃO GERAL ........................................................................................ 24
9.3 AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS ................................................................... 26
9.3.1 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ................................................................... 26
9.3.2 FREQUÊNCIA CARDÍACA ........................................................................... 26
9.3.3 TEMPERATURA ........................................................................................... 27
9.3.4 PRESSÃO ARTERIAL .................................................................................. 27
CAPÍTULO 10 – ALTA HOSPITALAR .................................................................. 27
CAPÍTULO 11 – ATENDIMENTO EM UTI NEONATAL ........................................ 28
11.1 INTERVENÇÃO NO AMBIENTE FÍSICO ....................................................... 28
11.2 ORIENTAÇÕES AOS FAMILIARES .............................................................. 28
11.3 BIOSSEGURANÇA ........................................................................................ 28
11.4 EQUIPAMENTOS DE UTI .............................................................................. 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 32
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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CAPÍTULO 1
CONCEITOS
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Intermediária: ocorre entre a 20ª e a 28ª semana de gestação (com
pesos fetais entre 500 e 1000g) e a fetal tardia entre a 28ª (1000 g) e
o parto.
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CAPÍTULO 2
2 - CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO
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RNPT moderado: entre 30 e 34 semanas;
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CAPÍTULO 3
3 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SALA DE PARTO
3.1 - CUIDADOS
Os cuidados de enfermagem ao RN devem ser prestados observando s empre
as alterações e o impacto do mesmo na unidade familiar. As primeiras horas
pós-parto exigem uma atenção especial pois apresentam um período de
ajustamento fundamental para o recém-nascido. Os cuidados imediatos
devem-se centrar na atenção ao estado do RN.
A desobstrução das vias aéreas deverá ser realizada com a cabeça em nível
inferior ao restante do corpo (Trendelenburg a 20°), virada para o lado, pois
esta posição favorece a drenagem e impede a aspiração de muco, líquidos,
coágulos ou mecônio pelo neonato.
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Na avaliação do RN, deve-se observar e anotar o instante em que o RN chora
e respira.
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Administração de vitamina K para prevenção da doença hemorrágica do RN (2 mg
por via oral ou 1 mg por via IM no vasto lateral/coxa).
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Roupas apropriadas para a temperatura ambiente são recomendadas.
Isso significa de uma a duas camadas de roupas no bebê a mais do
que os adultos, e o uso de chapéus / bonés.
A mãe e o bebê não devem ficar separados e devem permanecer no
mesmo quarto 24 horas por dia – recomendado
A profilaxia antibiótica de rotina não é recomendada para mulheres com
parto vaginal não complicado – não recomendado.
Após um parto vaginal descomplicado em uma Unidade de Saúde,
mães e recém-nascidos saudáveis devem receber cuidados nas
instalações por pelo menos 24 horas após o nascimento. Antes da alta,
o sangramento da mãe deve estar controlado, a mã e e o bebê não
devem ter sinais de infecção e o bebê deve estar amamentando bem –
recomendado.
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CAPÍTULO 4
APLICAÇÃO DE VITAMINA K – (Kanakion®)
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CAPÍTULO 5
5 - AVALIAÇÃO DA VITALIDADE DO RECÉM-NASCIDO
O método utilizado para avaliar o RN foi criado em 1952 por Virgínia Apgar.
Realiza-se a avaliação aos primeiros 60 segundos de vida e aos 5 minutos,
atribuindo-se, para cada sinal avaliado, notas de zero a dois e no final faz -se
o somatório, que dará um total de zero a dez.
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CAPÍTULO 6
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umbilical, a presença de traumatismo e malformações do coto e se há
outras malformações etc.
Anotações: as anotações variam de acordo com os impressos de cada
instituição. Os dados referentes à mãe e à c riança deverão ser
preenchidos antes da transferência.
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CAPÍTULO 7
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
7.1 - PESO
Técnica de Pesagem:
Lavar as mãos.
Despir a criança.
Colocar toalha de papel sobre a bandeja da balança ou sobre o
assoalho, em caso de crianças maiores.
Colocar delicadamente a criança deitada ou sentada na cesta da
balança: Manter uma das mãos sobre seu corpo sem tocá -lo, em caso
de crianças maiores, solicite que suba na balança e fique em eu
centro.
Fazer a leitura do peso e registrar no prontuário.
Vestir a criança.
Lavar as mãos após o procedimento.
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7.2 ALTURA
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O formato da cabeça varia conforme o tipo de parto e duração. A medida da
circunferência occipitofrontal varia de 33 a 37 cm no bebê a termo. O PC é
igual ou excede em 2 cm o tórax. Se for 4 cm maior que o tórax, avaliar a
existência de macrocefalia.
Técnica de mensuração:
Lavar as mãos.
Posicionar a criança deitada no berço ou sentada no colo da mãe.
Colocar a fita métrica passando pelas partes mais salientes da região
frontal (acima das sobrancelhas) e occipital (a fita deverá estar
ligeiramente folgada).
Anotar o valor obtido em centímetros.
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Média de 35 cm.
Técnica de mensuração:
Mede-se o PA colocando-se a fita métrica em volta do abdome, na
altura da cicatriz umbilical.
Técnica de mensuração:
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CAPÍTULO 8
ASSISTÊNCIA NA MATERNIDADE
8.1 - HIGIENE
Material necessário para o banho:
Banheira
Termômetro de banho
Mesa auxiliar
Toalha de banho suave
Sabonete neutro
Luva
Gaze regal ou bolas de algodão
Água morna
Roupa de berço
Fraldas
Avental para proteção para o profissional, saco de lixo, etc.
Para o curativo do coto umbilical:
Cotonete
Gaze
Álcool a 70%
Técnica:
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Verificar a temperatura axilar do RN (temperatura do ambiente deve
ser de 24 a 27 °C).
Despir o RN e pesá-lo, em seguida, cobri-lo com lençol.
A água deve estar entre 37 e 38 °C.
Usar bolas de algodão ou lenços descartáveis macios para secar os
olhos, a face e a parte externa dos ouvidos.
Os olhos são limpos e secos do canto interno para fora.
Usar sabão neutro.
Lavar a cabeça do bebê usando movimentos circulares delicados e
após lavar, secar e em seguida descobrir o corpo.
Inclinar a cabeça para trás, a fim de limpar o pescoço.
Depois coloque-o na banheira segurando com firmeza (não demore
muito no banho).
Enxugue o bebê com movimentos delicados, coloque a fralda e faça
curativo do coto umbilical com álcool a 70% e termine de vestir o bebê.
A melhor posição para amamentar é sempre a que for mais confortável para
a mãe e para o bebê.
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boca apoiando as bordas nas laterais da boca, depois de verificar a
temperatura do leite. O bebê terá o reflexo de ma mada naturalmente.
IMPORTANTE
Perda ponderal: todos os bebês perdem até 10% de seu peso, desde o
nascimento até por volta do 3º ou 4º dia de vida. Essa perda é causada pela
diminuição do edema, pela eliminação de mecônio e urina e pela pequena
ingestão fisiológica de alimentos nos primeiros dias de vida.
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Prazos e validade do leite materno: Temperatura ambiente (8 horas),
geladeira (2 a 8 °C por 24 horas), freezer (-18 a -15°C por até um mês) e
pasteurizado (freezer por até 6 meses).
CAPÍTULO 9
AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS ESSENCIAIS DO RN
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APARÊNCIA GERAL
Postura: no RN a termo, a postura deve ser aquela de flexão completa como
consequência da posição intrauterina, chamada de posição fetal (a cabeça
flexionada e o queixo repousando sobre a porção superior do tórax, os braços
fletidos com as mãos fechadas, as pernas flexionadas nos joelhos e nos
quadris). Observar sonolência e irritabilidade.
Pele: coloração, vérnix caseosa, marcas de nascença. Lesões cutâneas
extensas (equimoses, hematomas).
Esforço respiratório.
Cabeça: observar o formato geral.
◦ Face: verificar anomalias
◦ Nariz: observar se há batimento de asas de nariz, se houver pode indicar
sofrimento respiratório. Presença de coriza pode indicar sífilis congênita.
◦ Boca: observar lesões, ulcerações, coloração e presença de dentes.
◦ Olhos: observar cor e secreções.
Abdome: defeitos genéticos e alterações.
◦ Umbigo: normalmente tem duas artérias e uma veia, envoltos na geleia de
Wharton. A presença de apenas uma veia e uma artéria pode indicar
problemas renais ou genéticos. Observar se há secreção, edema e etc.
◦ Genitália: qualquer anormalidade deve ser anotada e informada ao
enfermeiro.
◦ Ânus e reto: verificar imperfuração anal, posição e eliminação de mecônio
ate 48 horas após nascimento.
Extremidades: observar braços, mãos, pernas e pés. Contar dedos.
Tronco e coluna: verificar manchas pilosas sobre a parte inferior das costas.
Sistema nervoso central: observar na criança a presença de qualquer
movimento anormal (convulsão) ou irritabilidade excessiva e, em seguida, o
tônus.
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9.3 - AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
Esta avaliação deve ser realizada quando a criança estiver calma e quieta.
Contar por 60 segundos, a FC normal varia entre 120 -160 bpm e 70-80 bpm
durante o sono.
9.3.3 - TEMPERATURA
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anormal e prestar cuidados de enfermagem indicados para a condição do
bebê.
CAPÍTULO 10
ALTA HOSPITALAR
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Conduzir ambos até a recepção.
Realizar desinfecção, limpeza geral e terminal da incubadora (se
utilizou).
Organizar o prontuário.
Encaminhar o prontuário para secretária da unidade e daí para o
arquivo médico.
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CAPÍTULO 11
ATENDIMENTO EM UTI NEONATAL
11.3 - BIOSSEGURANÇA
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Recém-nascido com suspeita de infecção deverão ser instalados em quarto
privativo com banheiro e sob precauções de contato, conforme normas de
isolamento n° 363. Atentar para o protocolo da instituição quanto às medidas
contra infecção, principalmente em caso de doença i nfectocontagiosa.
Manter o RN sob precaução de contato até avaliação do Centro de Controle
de Infecção Hospitalar (CCIH). Notificar o CCIH sobre internação desses RN.
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equipamento fornece podendo ser utilizado em uma enfermaria de
maternidade ou PSI.
OXÍMETRO E CAPNÓGRAFO
Utilizado para medir percentual de oxigênio (oxímetro) e de dióxido de
carbono (capnógrafo) presente na circulação periférica. Esses
equipamentos são indispensáveis na observação da capacidade
espiratória e cardiovascular do RN.
ÓXIDO NÍTRICO
Trata-se de um gás cada vez mais utilizado no tratamento de
hipertensão pulmonar provocada por cardiopatias congênitas e
aspiração de fluidos, como mecônio. Apesar de poder gerar toxicidade,
quando instalado por um profissional habilitado, pode oferecer grandes
benefícios devido a melhora na circulação sangüínea pela
vasodilatação em capilares alveolares pulmonares. A dosagem e a
prescrição são feitas pelo médico especialista em UTI -Neo. Em casos
de prematuridade também melhora o fluxo sanguíneo nos capilares
evitando o aparecimento da enterocolite necrosante. Sua instalação é
feita por meio de uma adaptação no circuito do aparelho ventilador.
APARELHO RESPIRADOR
A atenção dada ao respirador deve ser voltada à sua montagem uma
vez que os parâmetros são regulados pelo médico assistente conforme
a evolução do diagnóstico. Alguns parâmetros devem ser mantidos
quando o parelho ficar de sobreaviso:
◦ Blender (FiO2) = 60%
◦ Peep (pressão expiratória final) = 5 mmH2O
◦ Pinsp (pressão inspiratória final) = 12 mmH2O
◦ Tinsp (tempo inspiratório) = 0,4 s
◦ FR (frequência respiratória) = 20/min
◦ Modo SIMV (ventilação mandatória intermitente sincronizada).
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Referências Bibliográficas
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