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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí.

IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.


Curso: Medicina
Disciplina/Módulo: Tic’s
Professora: Ana Rachel
Período: 4º
Nome: Maria Daniele Oliveira de Moraes

1. O que é o Sistema complemento?

O sistema complemento é pertencente a imunidade inata, e é comporto por uma série de enzimas, proteínas
e receptores, que desempenham função de regular processos inflamatórios, remoção de células alteradas
e lesadas, sinalizar a presença de patógenos e regular a resposta da imunidade adaptativa. O sistema
complemento também está envolvido na eliminação de imunocomplexos, mobilização de células-tronco,
regeneração tecidual e metabolismo lipídico.

As proteínas do sistema complemento estão constantemente de forma inativada na circulação, e quando


necessário são ativas de forma gradual, e isso ocorre por meio de vias, que estimulam a ligação de algumas
moléculas do sistema aos patógenos invasores do organismo, que acabam desencadeando a lise celular
do microrganismo. Os animais saldáveis, ou seja, ausente de patógenos, o sistema complemento fica
inativo, e só é ativado por padrões moleculares associados ao patógeno (PAMPs) encontrado na
superfície do agente infeccioso, e também ou pela ligação do complexo antígeno anticorpo. Para começar
a ação do sistema complemento, ele precisa ser ativado por meio de um de seus três mecanismos chamados
de via, a via alternativa (PAMPs), Lectina (PAMPs) e clássica (antígeno + anticorpo), e em seguida realizar
a geração de uma proteína chave do sistema chamada C3b, para então promover a formação do complexo
terminal que dará origem ao MAC (complexo de ataque a membrana. (MURPHY,2014)
2. O que define um tipo de anticorpo? Comente.

Os anticorpos são glicoproteínas também conhecidas como imunoglobulinas presentes no sistema


imunológico, que atuam na defesa do corpo contra os antígenos (vírus ou bactérias). Eles são produzidos
nos plasmócitos em especial, mas também são encontrados em compartimentos citoplasmáticos, na
superfície de algumas células, no líquido intersticial e até no leite materno.

A estrutura dos anticorpos é formada por quatro cadeias polipeptídicas compostas por aminoácidos. Duas
delas são maiores e mais pesadas (P) e duas são menores e mais leves (L). Essas cadeias são conectadas
por pontes de dissulfetos. (ROMBERG,2022)

O que difere é a estrutura da cadeia PESADA

Classes (isótipos):

1. IgM – cadeia pesada μ;

2. IgD – cadeia pesada δ;

3. IgG – cadeia pesada γ;

4. IgA – cadeia pesada ;

5. IgE – cadeia pesada ε;

Mecanismos de ação dos anticorpos

Neutralização: processo em que vários anticorpos se ligam a superfície dos agentes estranhos e os
inviabilizam, bloqueando as suas ações e os tornando inofensivos;

Opsonização: os anticorpos se ligam aos antígenos e sinalizam às células efetoras, como já citado
anteriormente;

Citotoxidade dependente do Anticorpo: os anticorpos ajudam as células NK e eosinófilos na destruição das


partículas estranhas;

Ativação do Sistema Complemento: os anticorpos ativam, pela via clássica, o sistema complemento – que
são um grupo de proteínas plasmáticas que podem contribuir na opsonização ou até na eliminação direta
das partículas estranhas, formando poros que resultam na lise do agente estranho. (ABBAS,2019)

REFERÊNCIAS:

• MURPHY, Kenneth. Imunologia de Janeway. 8a ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.


• Neil Romberg, MD. The adaptive humoral immune response. UpToDate. Disponível em:
https://www.uptodate.com/contents/the-adaptive-humoral-immune-
response?search=anticorpos&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank
=2. Acesso em: 11 de outubro de 2022.
• ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular . São Paulo: Elsevier, 9ª Ed, 2019.
576p.

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