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AULA 06
Morfologia III
Sumário
1- Flexão 4
1.1- Flexão Nominal 4
1.2- Flexão verbal 6
3 - Regência 16
3.1- Regência Nominal 17
3.2- Regência verbal 23
CASOS ESPECIAIS 33
4.2- Concordância verbal 35
CASOS ESPECIAIS 39
5- Exercícios 39
5.2- Gabarito 66
Apresentação
Caro aluno,
Antes de começar a aula em si, veja uma breve revisão do que já vimos de verbos:
REVISÃO RELÂMPAGO
Verbos
- Palavra que representa a ação praticada, indicando quem a realizou e o momento em que foi realizada.
- Além de uma ação, pode expressar estado e fenômeno da natureza.
- Eles podem ser regulares ou irregulares.
- Quando estão na sua forma verbal pura, aparecem no infinitivo e terminam na letra r, precedidas de a
(1ª conjugação -ar), e (2ª conjugação -er) ou i (3ª conjugação -ir).
ATENÇÃO: Apesar do verbo ser um dos focos principais dessa aula, veremos alguns assuntos
ligados às formas nominais para que você compreenda melhor os conceitos como um todo.
Vamos lá?
1- Flexão
A flexão é uma modificação na palavra para expressar diferentes significados. Tanto verbos como
formas nominais podem ser flexionados.
Gênero
A maioria dos nomes têm duas formas: masculino e feminino. Normalmente, é fácil saber o gênero
da palavra: masculino é precedido do artigo o, e feminino é precedido do artigo a.
Terminados em “ão” mudam para “ã”, “oa” ou O capitão – A capitã / O leão – A leoa / O chorão
“ona” – A chorona
Alguns títulos de nobresa mudam para “esa”, O barão – A baronesa / O conde – A condessa /
“essa”, “isa” O papa – A papisa
Alguns substantivos podem ser masculinos ou femininos dependendo do artigo que os precedem.
EX.: A cabeça do homem (parte do corpo)
O cabeça de equipe (líder ou chefe).
Número
Em geral, os nomes admitem duas flexões de número: singular e plural. Vamos ver algumas
regrinhas de transformação:
Terminados em vogal, ditongo e “n” acrescentam “s” Gato – Gatos / Herói – Heróis / Hífen - Hifens
Terminados em “al”, “el”, “ol”, “ul” trocam o “l” pelo Canal – Canais / Anel – Anéis / Girassol –
“is” Girassóis / Azul - Azuis
Terminados em “ão” trocam por “ões”, “ães” ou Doação – Doações / Cão – Cães / Cidadão –
“ãos (paroxítonas)” Cidadãos
OBS: Substantivos terminados em “s” ou “x” são invariáveis. Ex.: Férias, córtex.
Há ainda outros casos importantes de formação do plural que precisam ser considerados: a dos
substantivos compostos.
Separados por hífen: variam conforme o caso. substantivo + substantivo: couve-flor – couves-flores.
Separados por hífen: variam conforme o caso. segundo termo é determinante do primeiro:
banana-prata - bananas-prata
Varia o primeiro
segundo termo é ligado por preposição: pé-de-cabra
– pés de cabra
Separados por hífen: variam conforme o caso. primeiro termo é verbo ou palavra invariável:
guarda-chuva – guarda-chuvas; vice-presidente-
Varia o segundo
vice-presidentes.
Ex.: Amarei
Desinência
Radical
Há cinco possibilidades de variação que um verbo pode apresentar: modo, tempo, número,
pessoa e voz.
Modo
Maneira que o verbo é flexionado e quais significados possui. Distinguem-se três modos verbais +
três formas nominais:
- Indicativo: denota ação real, mais certa e precisa. (Você vai bem nas provas, pois
estuda português)
Modos verbais - Subjuntivo: denota ação possível, porém incerta ou dependente de outra para
ocorrer. (Você iria bem nas provas, se estudasse português)
- Imperativo: denota ordem ou pedido. (Estude português para ir bem na prova
Locuções verbais
Construções verbais a partir de um verbo auxiliar e um principal. A ação está no verbo principal;
a conjugação está no verbo auxiliar.
Ex.: Nós estávamos andando na praia. (verbo auxiliar + gerúndio)
Eu quero descansar um pouco. (verbo auxiliar + infinitivo)
Ela tem estudado para o vestibular. (verbo auxiliar + particípio)
DICA:
- Quando não está funcionando como substantivo, o infinitivo pode flexionar em gênero e número. Assim:
Ex.: Melhor eu ir primeiro.
Melhor nós irmos primeiro.
- No subjuntivo, cada tempo vem acompanhado de um conectivo. Frequentemente:
Presente – Que eu estude
Passado – Se eu estudasse
Futuro – Quando eu estudar
Pessoa
A pessoa diz respeito a quem está na ação. Há três pessoas possíveis: 1ª pessoa, 2ª pessoa, 3ª
pessoa, sendo:
2ª pessoa – A pessoa com quem converso ou a quem me refiro realiza a ação ou faz parte do grupo que
o faz.
3ª pessoa – Alguém externo – nem eu e nem a pessoa a quem me refiro – realiza a ação ou faz parte do
grupo que o faz.
Número
Como palavra variável, o verbo apresenta possibilidade dois números: singular e plural. Quando
se refere a uma só pessoa, diz-se que está no singular; quando a duas ou mais pessoas, no plural. Assim:
EU 1ª pessoa do singular
TU 2ª pessoa do singular
ELE 3ª pessoa do singular
Tempo
O tempo informa em que momento ocorreu uma ação. Ao todo são seis tempos verbais:
Ação que no passado você sabia estar finalizada, ou seja, uma ação que já acabou
Pretérito mais
num passado muito distante.
que perfeito
Ex.: Eu estudara.
Ação que no passado você planejara, durativa ou finalizada, ou seja, algo que no
Futuro do passado eu projetava para o futuro. Pode também significar algo que, no passado,
Ex.: Eu estudaria.
O modo indicativo possui os seis tempos, o subjuntivo, três tempos e o imperativo um tempo só:
Do Presente
Futuro Imperativo Presente
Do Pretérito
Assim, reunindo todas as informações que tivemos até agora, teríamos este possível quadro,
mesclando conjugação, modo, tempo, número e pessoa:
Verbo ESTUDAR
1ªconjugação: - AR
Infinitivo: Estudar
Gerúndio: Estudando
Particípio: Estudado
INDICATIVO SUBJUNTIVO
Pretérito IMPERATIVO
Pretérito Futuro do
mais-que-
Perfeito Pretérito
perfeito Afirmativo Negativo
* o futuro do infinitivo pode aparecer composto (verbo ser conjugado + infinitivo): eu vou estudar.
**o infinitivo pessoal se conjuga da mesma maneira que o futuro do subjuntivo.
Esta é a conjugação simples dos verbos. Muitas vezes, porém, os verbos se encontram conjugados
no modo composto. Quando isso ocorre, o tempo verbal aparece formado por verbo auxiliar ter ou haver
+ particípio do verbo principal. O tempo verbal dos verbos auxiliares varia em cada caso. Observe:
Atenção para os tempos compostos no subjuntivo! Pode-se formar tempos compostos que não
entram no quadro de conjugação:
Voz
Última possível variação verbal, a voz caracteriza a relação entre o verbo e a pessoa.
Em sintaxe, chamamos de sujeito a pessoa a quem se refere toda a oração e objeto o termo que
complementa o sentido do verbo. Assim:
Eu amo você.
Objeto
Sujeito
Vamos ver esse assunto em mais detalhes futuramente, mas por enquanto lembre-se dessa
informação:
O sujeito é o termo da oração com o qual o verbo concorda, ou seja, que está no mesmo número
(singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) que o verbo.
Voz ativa: o sujeito é o agente da ação verbal, ou seja, o fato foi praticado pelo sujeito.
Voz passiva: o sujeito sofre a ação verbal, ou seja, o fato foi praticado no sujeito.
Perceba que o sujeito faz a ação expressa na flexão do verbo, portanto, não precisa necessariamente ser
quem a pratica.
Na voz passiva, a ação se expressa numa locução verbal, ou seja, uma construção de verbo auxiliar
+ verbo principal no particípio.
Ex.:
Voz Passiva – O avião foi inventado por Santos Dumont. (verbo auxiliar no pretérito perfeito)
Preposição
Outra maneira de construir a voz passiva é através da Voz Passiva Sintética ou Pronominal: uma
oração formada por um verbo na 3ª pessoa (plural ou singular) + pronome se + sujeito da passiva.
Agente da passiva
Realizaram-se testes.
Agente da passiva
Na voz reflexiva, o sujeito e objeto a ação são a mesma pessoa, ou seja, quando alguém faz uma
ação sobe si mesmo, há voz reflexiva. Forma-se a voz reflexiva por um verbo que concorda com o sujeito
+ pronome oblíquo correspondente à pessoa (me, te, se, nos, vos, se):
Cuidado para não confundir Voz Passiva Pronominal com Voz Reflexiva:
- Vende-se casas (Voz passiva pronominal)
- Ele mudou-se para outra casa. (Voz reflexiva)
- O verbo da voz passiva está sempre na 3ª pessoa; o da voz reflexiva concorda com o sujeito.
- O pronome oblíquo concorda com o sujeito (“se” concorda com “ele”).
- Deve-se poder substituir o pronome por “a mim mesmo” e outros (“a si mesmo” etc.)
Que no passado eu fiz uma ação (estudar) que se estendeu até um determinado ponto, também
no passado (ficar cansada). Para que haja no período essa noção de ação finalizada no passado + ação
durativa no passado, é preciso relacionar os verbos a partir de tempo e modo.
Apesar de haver regras para quais tempos verbais se relacionam com quais, o mais importante é
você compreender a lógica por trás do período. Se você compreender o que o período quer dizer, será
mais fácil relacionar tempos e modos verbais.
3 - Regência
Regência é o modo como as palavras de uma frase se relacionam. Geralmente, numa frase, uma
palavra depende a outra para formar um todo de sentido. À relação necessária entre duas ou mais
palavras, ou seja, o modo exigido da construção da frase segundo a norma culta, dá-se o nome de
regência. Nessa relação há dois tipos de palavras:
Comumente, a palavra regente vem em primeiro lugar na frase e a palavra regida vem em segundo
lugar. A regência pode se dar através:
Nesse capítulo, vamos nos dedicar a entender os processos de Regência Nominal e Regência
Verbal.
ATENÇÃO:
Infelizmente, esse assunto exige que você decore alguns casos e informações. Parece um assunto chato,
mas ele vem sendo muito cobrado nos vestibulares.
Então, leia atentamente esse capítulo e, se for preciso, mantenha a lista das palavras mais importantes
perto de você sempre. Assim, você pode consultá-la quantas vezes for necessário”
O ideal é que você memorize pelo menos algumas das palavras mais importantes. Vamos ver nos
quadros a seguir as principais palavras de cada classe gramatical.
Substantivos
Regência Exemplo
Adjetivos
Regência Exemplo
Advérbios
Regência Exemplo
Choveu muito.
A preposição “de” é necessária para formar o sentido da frase. Sem ela, não é
possível compreender o que se quer dizer (“Ele gostava matemática” é uma grafia incorreta.
A transitividade dos verbos não é fixa. Dependendo do contexto, alguns verbos podem ser transitivos
ou intransitivos. Portanto, nem sempre decorar os verbos bastará pra responder à questão. É preciso
compreender a estrutura.
Ex.: O menino viajou. (VI)
O menino viajou para estudar. (VTI)
Isso posto, a regência verbal determina os casos em que se usa ou não preposição. Muitos verbos
admitem dupla regência, ou seja, podem vir ou não acompanhados de preposição. Isso costuma ocorrer
quando um mesmo verbo pode ser entendido com significados diferentes. Vamos ver os principais verbos
a lembrar da regência. Estarão indicados antes de cada caso a sigla correspondente à transitividade
assumida. As preposições estão em negrito e os complementos sem preposição estão grifados.
Legenda:
VI – Verbo intransitivo
VTD – Verbo transitivo direto
VTI – Verbo transitivo indireto
VTDI – Verbo transitivo direto e indireto
Regência Exemplo
ATENÇÃO: Não se usa “preferir ... do que ...”. Essa construção só é permitida
na oralidade. No texto escrito é considerada errada.
ATENÇÃO
Muitas vezes, os nomes e os verbos de que derivam apresentam a mesma regência.
Ex.:
Obedeço a ela.
Sou obediente a ela.
Procure fazer associações assim para facilitar seu estudo. Assim, você não precisa decorar tantas
palavras e suas regências.
Dá-se o nome concordância o modo de organização da frase que explicita a relação entre
termos e significado total da frase. Estabelecemos concordância entre as palavras nominais e as
verbais. Vamos olhar mais detalhadamente cada uma delas.
Portanto, os outros termos devem concordar com “meninos”, ou seja, devem estar no masculino
plural.
Artigo
Pronome Adjetivo
Numeral
Algumas vezes, a concordância não será tão simples como a do exemplo que vimos anteriormente.
Mas e se ao invés de:
Adjetivo anteposto
ATENÇÃO: Se os substantivos forem de gênero diferentes, nesse caso, o padrão é que se use o masculino
plural.
Adjetivo posposto
Mesmo gênero + singular = adjetivo no mesmo gênero plural OU concorda com mais próximo.
OU
Gênero diferente + singular = adjetivo no masculino plural OU concorda com mais próximo.
OU
Mesmo gênero + número diferente = adjetivo no mesmo gênero plural OU número mais próximo.
OU
Gênero diferente + plural = adjetivo no gênero do mais próximo plural OU masculino plural.
OU
Gênero diferente + número diferente = masculino plural OU concorda com mais próximo.
OU
CASOS ESPECIAIS
Anexo e incluso
Concordam com o substantivo a que se referem, sem preposição.
É necessário
Não varia, a menos que o substantivo tenha palavra determinante.
A cautela é necessária.
Meio
Muito e pouco
Pronomes de tratamento
Concordam sempre com a 3ª pessoa.
Tal qual
“Tal” concorda com o termo anteposto e “qual” com o termo posposto.
Um e outro
O substantivo fica no singular e o adjetivo no plural.
Essa é a regra básica da concordância verbal. A partir dela, é preciso pensar em dois grandes
campos: quando há apenas um termo central e quando há mais de um termo central.
Um termo central
O verbo, nesse caso, concorda em pessoa e número com o termo central.
Há alguns casos específicos que costumam aparecer em provas ou que são frequentes nas
redações que vale a pena observar:
ATENÇÃO: caso não haja substantivo acompanhando, deve concordar com o numeral.
Apenas 3% responderam.
Pronome relativo “que”: concorda com o termo antecedente, a que ele se refere.
Pronome relativo “quem”: concorda com o termo antecedente, a que ele se refere OU
3ª pessoa do singular.
OU
Substantivos próprios plurais: com artigo, verbo no plural e sem artigo, verbo no
singular.
Quando uma das pessoas verbais é da 1ª pessoa (tanto do plural quanto do singular), deve-se
utilizar o verbo na 1ª pessoa do plural.
Quando uma das pessoas verbais é da 2ª pessoa (tanto do plural quanto do singular), é preferível
conjugar na 3ª pessoa do plural.
Há alguns casos específicos que costumam aparecer em provas ou que são frequentes nas
redações que vale a pena observar:
Conjunções “ou” e “nem”: com ideia de inclusão, verbo no plural e com ideia de
exclusão, verbo no singular.
CASOS ESPECIAIS
Haja vista
Apesar de pouco usado, é possível flexionar “haja vista” de acordo com o número do substantivo
a que se refere.
Ex.: É preciso lutar, haja vista as dificuldades que estão por vir.
OU
Verbo dar
Esse verbo causa dúvidas principalmente quando relacionado a horários. Quando a ênfase está no
substantivo, o verbo concorda com este último. Quando a ênfase é no numeral, concorda com este. O
mesmo ocorre para outros verbos relacionados a horas, como bater e soar.
Verbos impessoais
São verbos impessoais aqueles que não tem sujeito, ou seja, em que não é possível atribuir a ação
a nenhum termo expresso na frase.
Choveu ontem.
5- Exercícios
Em frente da minha casa existe um muro enorme, todo branco. No Facebook, uma postagem
me chama atenção: é um muro virtual e a brincadeira é pichá-lo com qualquer frase que vier à
cabeça. Não quero pichar o mundo virtual, quero um muro de verdade, igual a este de frente para
a minha casa. Pelas ruas e avenidas, vou trombando nos muros espalhados pelos quarteirões,
repletos de frases tolas, xingamentos e erros de português. Eu bem poderia modificar isso.
“O caminho se faz caminhando”, essa frase genial, tão forte e certeira do poeta espanhol
Antonio Machado, merece aparecer em diversos muros. Basta pensar um pouco e imaginar; de fato,
não há caminho, o caminho se faz ao caminhar.
De repente, vejo um prédio inteiro marcado por riscos sem sentido e me calo. Fui tentar
entender e não me faltaram explicações: é grafite, é tribal, coisas de difícil compreensão. As
explicações prosseguem: grafite é arte, pichar é vandalismo. O pequeno vândalo escondido dentro
de mim busca frases na memória e, então, sinto até o cheiro da lama de Woodstock em letras
garrafais: “Não importam os motivos da guerra, a paz é muito mais importante”.
Feito uma folha deslizando pelas águas correntes do rio me surge a imagem de John Lennon;
junto dela, outra frase: “O sonho não acabou”, um tanto modificada pela minha mão, tornando-se:
o sonho nunca acaba. E minha cabeça já se transforma num muro todo branco.
Desde os primórdios dos tempos, usamos a escrita como forma de expressão, os homens das
cavernas deixaram pichados nas rochas diversos sinais. Num ato impulsivo, comprei uma tinta
spray, atravessei a rua chacoalhando a lata e assim prossegui até chegar à minha sala, abraçado pela
ansiedade aumentada a cada passo. Coloquei o dedo no gatilho do spray e fiquei respirando fundo,
juntando coragem e na mente desenhando a primeira frase para pichar, um tipo de lema, aquela do
Lô Borges: “Os sonhos não envelhecem” – percebo, num sorrir de canto de boca, o quanto os sonhos
marcam a minha existência.
Depois arriscaria uma frase que criei e gosto: “A lagarta nunca pensou em voar, mas daí, no
espanto da metamorfose, lhe nasceram asas...”. Ou outra, completamente tola, me ocorreu depois
de assistir a um documentário, convencido de que o panda é um bicho cativante, mas vive distante
daqui e sua agonia não é menor das dos nossos bichos. Assim pensando, as letras duma nova
pichação se formaram num estalo: “Esqueçam os pandas, salvem as jaguatiricas!”.
No muro do cemitério, escreveria outra frase que gosto: “Em longo prazo estaremos todos
mortos”, do John Keynes, que trago comigo desde os tempos da faculdade. Frases de túmulos
ganhariam os muros; no de Salvador Allende está consagrado, de autoria desconhecida: “Alguns
anos de sombras não nos tornarão cegos.” Sempre apegado aos sonhos, picharia também uma do
Charles Chaplin: “Nunca abandone os seus sonhos, porque se um dia eles se forem, você continuará
vivendo, mas terá deixado de existir”.
Claro, eu poderia escrever essas frases num livro, num caderno ou no papel amassado que
embrulha o pão da manhã, mas o muro me cativa, porque está ao alcance das vistas de todos e
quero gritar para o mundo as frases que gosto; são tantas, até temo que me faltem os muros.
Poderia passar o dia todo pichando frases, as linhas vão se acabando e ainda tenho tanto a pichar...
“É preciso muito tempo para se tornar jovem”, de Picasso, “Há um certo prazer na loucura que só
um louco conhece”, de Neruda, “Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarzinho”,
cravada por Mário Quintana...
Encerro com Nietzsche: “Isto é um sonho, bem sei, mas quero continuar a sonhar”, que serve
para exemplificar o que sinto neste momento, aqui na minha sala, escrevendo no computador o que
gostaria de jogar nos muros lá fora, a custo me mantendo calmo, um olho na tela, outro voltado
para o lado oposto da rua. Lá tem aquele muro enorme, branco e virgem, clamando por frases. Não
sei quanto tempo resistirei até puxar o gatilho do spray.
Adaptado de: ALVEZ, A. L. Um muro para pichar. Correio do Estado, fev 2018. Disponível em
Acesso em: ago. 2018.
Por ser uma crônica, o texto apresenta formas coloquiais, que por vezes distanciam o texto da
norma padrão da língua portuguesa. Assinale a alternativa em que ocorre desvio da norma culta.
a) Fui tentar entender e não me faltaram explicações: é grafite, é tribal, coisas de difícil
compreensão.
b) O pequeno vândalo escondido dentro de mim busca frases na memória e, então, sinto até o cheiro
........da lama de Woodstock [...]
d) Desde os primórdios dos tempos, usamos a escrita como forma de expressão [...]
e) Poderia passar o dia todo pichando frases, as linhas vão se acabando e ainda tenho tanto a
........pichar...
(IME - 2009)
De acordo com a norma culta da nossa língua, que período pode ser considerado correto?
d) Muitos japoneses preferiam mais o trabalho em terras estrangeiras do que a pobreza em seu
país.
(IME - 2006)
O sobrevivente
Carlos Drummond de Andrade
SECCHIN, Antônio Carlos. Antologia temática da poesia brasileira. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras,
UFRJ, 2004.
Observe o verso:
“Tinha um nome de que ninguém se lembra mais”. (1a estrofe) Assinale a opção que, após a substituição
do segundo verbo, possui incorreção na regência verbal.
(IME - 1996)
I- Saíram daqui______ pouco, mas voltarão daqui______ pouco, pois moram apenas______dois
quilômetros de distância.
a) há - a - a - Aonde - Onde
b) há - há - à - Onde - Onde
c) há - a - a - Aonde - Aonde
(UNESP - 2016)
III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta
de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os
riscos que apresentem;
VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa
e técnica aos necessitados;
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;
Art. 7o Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções
internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos
expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios
gerais do direito, analogia, costumes e equidade.
Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação
dos danos previstos nas normas de consumo.
(www.planalto.gov.br)
Nos trechos “asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade das contratações” (inciso II) e
“assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados” (inciso VII), a análise das
concordâncias dos adjetivos em destaque permite afirmar que
(UNESP - 2015)
a) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil serão
beneficiados, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas têm papel essencial na conservação e na purificação das águas.
b) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil será
beneficiada, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas tem papel essencial na conservação e na purificação das águas.
c) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil serão
beneficiadas, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas têm papel essencial na conservação e na purificação das águas.
d) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil será
beneficiado, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas tem papel essencial na conservação e na purificação das águas.
(FGV - 2015)
Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com
a fita verde- -amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar.
E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em
que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino
não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe
desagradava. Vitorino apeou-se para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quinca Napoleão,
achava que aquele bicho vivia de roubar o povo, mas não aprovava o que o capitão fizera com a D. Inês.
– Eu não estava lá. Mas me disseram que botou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D.
Inês lhe dava a chave do cofre. Ela não deu. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe
entrou um cangaceiro no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro
desmamado. Este cachorro anda agora com o fogo da força da polícia fazendo o diabo com o povo.
Sem que haja alteração de sentido do texto, assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
a) Quando o Capitão Vitorino chegou na sua casa, Mestre José Amaro foi cumprimentar-lhe.
b) Mestre José Amaro lembrou-se que tinha desfeito a imagem de Vitorino como um bobo.
c) A forma solícita como Vitorino tratou a filha vinha de encontro à imagem dele como pobre bobo.
d) Vitorino não se simpatizava de Quinca Napoleão e lhe desaprovava o que fizera a D. Inês.
e) Vitorino não era amigo de Quinca Napoleão, pensava de que ele vivia de roubar o povo.
(UNIFESP - 2013)
O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha yoga, escrita no século 15 da era atual, diz que,
antes de nos aventurarmos na prática de austeridade e códigos morais, devemos nos preparar.
Autocontrole e disciplina sem preparação adequada ____________ criar mais problemas mentais e de
personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa escritura é que ela resolve o grande problema que
todo iniciante enfrenta: dominar a mente.
Devido ___________ abordagem corporal, o hatha yoga ficou conhecido – de modo equivocado – como
uma categoria de ioga ___________ trabalha apenas as valências físicas (força, flexibilidade, resistência,
equilíbrio e outras), quase como ginástica oriental. Isso não é verdade.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas,
respectivamente, com
(UNIFESP - 2012)
O Brasil destaca-se nesse cenário tanto por ter a maior floresta tropical do mundo quanto por ser
líder mundial em desmatamento. O agronegócio, a exploração madeireira irracional e a especulação
fundiária são as causas desse processo. Entre os estados, o Mato Grosso responde por quase 50%
do desmatamento anual na Amazônia brasileira. A julgar pelo que ocorre no presente, as projeções
apontam para um cenário ambientalmente catastrófico para esse estado, que chegará a 2020 com
menos de 23% da sua cobertura florestal original.
Leia as frases.
I. Antes de o ônibus espacial Discovery chegar na Terra, a comandante Eileen Collins chamou a
atenção para o ritmo acelerado do desmatamento no planeta.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
(UNIFESP - 2010)
Leia o texto.
Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.
a) Ele prefere mais comer salgado do que doce.
b) Assistimos uma peça ótima ontem.
c) Ele visava seus próprios interesses unicamente.
d) O homem aspirava um salário melhor.
e) Obedeça aos mais velhos.
Assinale a alternativa em que a regência nominal está de acordo com a norma culta.
a) O sedentarismo é prejudicial à saúde.
b) Ela tem facilidade em escrever.
c) Tinha amor para com ele.
d) Maria é apegada em filmes.
e) A confiança para com seu pai ficou abalada.
I. Quando Sofia pôde arrancar-se de todo à janela, o relógio de baixo ____ nove horas.
II. E, todavia, esse suposto mal é um benefício, não só porque _____ os organismos fracos, incapazes
de resistência, como porque ____ lugar à observação, à descoberta da droga curativa.
III. A quantas léguas iria? Nem condor nem águia o _____ dizer.
II. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece ____ escrita, como
estava na véspera.
Era hora do almoço. As duas senhoras puseram-se ___ mesa. Aurélia _________ pela sobriedade,
que era nela a consequência de temperamento e educação. Não quer isto dizer que fosse dessa
espécie de moças papilionáceas que se alimentam do pólen das flores, e para quem o comer é um
ato desgracioso e prosaico.
Bem ao contrário, ela sabia que a nutrição dá ___ seiva de beleza, sem a qual as cores desmaiam
nas faces e os sorrisos nos lábios, como as efêmeras e pálidas florações de uma roseira ética.
Assim não tinha vergonha ___ comer; e sem vaidade acreditava que o esmalte de seus dentes não
era menos gracioso quando eles se triscavam como a crepitação de um colar de pérolas, nem o matiz
de seus lábios menos saboroso quando chupavam uma fruta, ou se entreabriam para receber o
alimento.
(EsPCEX - 2017)
(EsPCEX - 2015)
(EsPCEX - 2014)
b) há – havia – há – há – havia.
c) há – há – há – há – há – há.
d) havia – havia – havia – havia – havia.
(EsPCEX – 2012)
Assinale a alternativa que contém a classificação do modo verbal, dos verbos grifados nas frases
abaixo, respectivamente.
(EsPCEX - 2012)
Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe adeus, hoje.”, a alternativa que classifica
corretamente a conjugação modo-temporal do verbo destacado no fragmento é
c) Presente do Indicativo
d) Imperativo Afirmativo
(EsPCEX - 2011)
a) veres
b) vir
c) reverdes
d) vires
e) ver
(EsPCEX - 2011)
“Nunca escreva um anúncio que você não gostaria que sua família lesse. Você não contaria mentiras
para a sua própria esposa. Não conte para minha.” (David Ogilvy)
a) Caso a autor da frase preferisse usar o pronome tu, as formas verbais corretas seriam,
respectivamente, escrevas, gostarias, lesses, contarias, conteis.
b) Os verbos escreva, contaria e conte estão sendo usados no pretérito perfeito do indicativo.
c) Se autor tivesse escolhido o pronome nós, as formas verbais corretas seriam, respectivamente,
escrevemos, gostaríamos, lesses, contaríamos, contamos.
d) Os verbos gostaria e lesse estão sendo usados, respectivamente, no futuro do pretérito do
indicativo e no pretérito imperfeito do subjuntivo.
(EsPCEX - 2011)
Assinale a alternativa em que a passagem do imperativo afirmativo para o imperativo negativo está
correta.
c) O pão nosso nos dai hoje. / O pão nosso não nos dês hoje.
(EsPCEX - 2011)
a) optativa.
b) imprecativa.
c) declarativa.
d) imperativa.
e) exclamativa.
(EsPCEx - 2019)
Em “...estima-se que pelo menos 4,4 bilhões de canudos sejam jogados fora anualmente.”, o verbo
auxiliar está conjugado no
a) futuro do subjuntivo.
b) presente do indicativo.
c) imperativo afirmativo.
d) presente do subjuntivo.
(EsPCEx - 2017)
Assinale a alternativa em que o particípio sublinhado está utilizado de acordo com a norma culta.
(EsPCEx - 2017)
No trecho: “Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?"”, os verbos grifados
estão, respectivamente, no
(EsPCEx - 2017)
Assinale a alternativa em que o particípio sublinhado está utilizado de acordo com a norma culta.
(EsPCEx - 2011)
“Nunca escreva um anúncio que você não gostaria que sua família lesse. Você não contaria mentiras
para a sua própria esposa. Não conte para minha.” (David Ogilvy) Assinale a alternativa correta
quanto ao emprego das formas verbais.
a) Caso a autor da frase preferisse usar o pronome tu, as formas verbais corretas seriam,
respectivamente, escrevas, gostarias, lesses, contarias, conteis.
b) Os verbos escreva, contaria e conte estão sendo usados no pretérito perfeito do indicativo.
c) Se autor tivesse escolhido o pronome nós, as formas verbais corretas seriam, respectivamente,
escrevemos, gostaríamos, lesses, contaríamos, contamos.
(EsPCEx - 2011)
Assinale a alternativa em que a passagem do imperativo afirmativo para o imperativo negativo está
correta.
c) O pão nosso nos dai hoje. / O pão nosso não nos dês hoje.
(EFOMM - 2016)
É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. "Morre e transforma-te!" − dizia Goethe. Nessa
passagem, o autor, tratando da transformação, cita a fala de um filósofo alemão, que utiliza a
segunda pessoa do singular. Se Goethe tivesse usado o tratamento de você, teríamos, então:
a) Morre e transforme-se!
b) Morra e transforme-se!
c) Morra e transforma-te!
d) Morrem e transformam-se!
e) Morre e transforma-se!
(EFOMM - 2017)
A falta de certa precisão quanto aos tempos, utilizam-se algumas locuções verbais que traduzem
mais adequadamente o aspecto verbal. Assim, a construção que expressa melhor a noção de início
de uma ação aparece no fragmento da alternativa
a) Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se
navegar.
b) Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do casco,
instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e roldanas, os
mastros, o leme, os parafusos (...)
d) Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas.
e) Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças e continuando com os
cientistas, como outra que não a da realização do dito do poeta (...)
(EEAR – 2020/2)
a) pedir
b) andar
c) matar
d) abolir
(EEAR – 2020/2)
(EEAR – 2020/2)
Em qual alternativa a concordância verbal está de acordo com o padrão culto da língua portuguesa?
a) Todos sabemos que existe, no passado daquela família tradicional, fatos que ninguém quer
relembrar.
(EEAR – 2020/2)
c) Se ela reavesse o dinheiro que perdeu, iria investi-lo em uma aplicação de baixo risco.
d) Se eles expuserem os riscos do mercado para mim, poderei analisar a situação com mais
segurança.
(EEAR – 2019/2)
c) O respeito à Instituição, a carreira, o salário, tudo faziam-no lutar por uma vaga no concurso.
d) Durante a partida de futebol, uma e outra jogada foi determinante para a consolidação do placar.
(EEAR – 2019/2)
Leia: “Os conceitos sobre o papel da mulher no mercado de trabalho precisam ser revistos pelos
políticos e pelos empresários”. Transpondo para a voz ativa a oração acima, obtém-se a forma verbal
a) reveremos.
b) reveríamos.
c) precisam rever.
d) precisavam rever.
(EEAR – 2019/2)
Em qual alternativa a lacuna não pode ser preenchida com o verbo indicado nos parênteses no modo
subjuntivo?
c) Acordou de madrugada, esperando que alguém lhe ______ um copo d’água. (dar)
d) O encarregado me denunciou para o patrão: disse que eu sempre ______ atrasado. (chegar)
(EEAR - 2019)
Os versos abaixo são composições de Rita Lee. Assinale a alternativa em que todos os verbos em
destaque são regulares.
Água na boca
Vestindo fantasias
Tirando a roupa”
(EsFCEx - 2019)
Assinale a alternativa que apresente forma verbal que possa substituir, sem prejuízo de sentido
quanto à temporalidade, o verbo decidira, no período acima.
a) Tem decidido
b) Houvera decidido
c) Tinha decidido
d) Decidiu
e) Decidia
(EsFCEx - 2014)
“Segundo os cientistas, se quisermos ter qualquer chance de sobreviver a um grande objeto em rota
de colisão, a detecção precoce é essencial, já que a maioria das soluções imaginadas para desviar
um asteroide levaria anos para ser implantada [...]. Quando ele vier, é preciso estar preparado.”
(EsFCEx - 2014)
O tempo verbal utilizado para indicar uma ação passada em relação a outro momento passado é o:
a) pretérito perfeito
b) pretérito imperfeito
c) pretérito mais-que-perfeito
d) futuro do pretérito
e) subjuntivo
(EAM - 2018)
Fragmento do texto: Pelo mar fomos descobertos e a partir do mar e dos rios consolidamos nossa
independência e fixamos as fronteiras ao norte, sul e a oeste; o que garantiu a integridade do nosso
território, com dimensões continentais. Também pelo mar e rios, ao longo de nossa história, nos
defendemos das mais graves agressões à soberania nacional.
Assim, entender a importância dos mares e rios exige a absorção de conhecimentos e percepções
que, normalmente, deixam de estar à disposição de significativa parte do Povo Brasileiro; porém,
cada vez mais, constatamos que é pela via marítima e hidrovias que trafegamos os produtos e
serviços essenciais à pátria. (...)
A relevância em proteger esse legado tem direcionado a Marinha do Brasil na consecução dos seus
programas estratégicos, entre outros: Programa Nuclear da Marinha, Programa de
Desenvolvimento de Submarinos, Programa de Construção das Corvetas Classe Tamandaré e
Obtenção da Capacidade Operacional Plena. Na atualidade, quando os desafios alcançam crescente
dinâmica e as ameaças ocorrem a partir de cenários sempre complexos e multifacetados, estarmos
preparados para defender a Amazônia Azul caracteriza condição imprescindível para que o País
preserve e amplie a sua prosperidade e exerça a sua soberania, quando for necessário. Vale destacar
que os programas estratégicos da Marinha do Brasil possuem forte sinergia com os setores
acadêmicos, industriais e empresariais. [...] Na ocasião em que comemoramos esta importante data,
plena de envolvimentos com o nosso passado e basilar para um presente e futuro, devemos exaltar
tão valioso patrimônio; entretanto, cônscios das dimensões que envolvem a Amazônia Azul:
soberania nacional, diplomática, econômica, ambiental, científica, tecnológica e de inovação,
relembramos, mais uma vez, as palavras de Rui Barbosa: “...O mar é um curso de força e uma escola
de previdência. Todos os seus espetáculos são lições: não os contemplemos frivolamente...”
Em que opção a forma verbal destacada apresenta os mesmos tempo e modo que a destacada em
"Contudo, não se respira o mesmo ar, ainda que já se possa ver o outro.” (5°§)?
a) "[...] postos nessa situação, talvez acabassem por falar alguma coisa.” (2°§)
b) “[...] pude presenciar, ao vivo, uma cena que já me tinham descrito.” (1°§)
d) “[...] aquele temor que lhe está roubando o sossego talvez não seja fácil.”(3°§)
Assinale a opção em que o verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo do destacado em "[...]
elegendo representantes que partilhem desta convicção [...]." ( 5 ° § ) .
b) " [...] que este processo [...] seja sustentável [...] ". (8°§)
c) "[...] que todos precisam contribuir para tanto [...] ". (5°§)
d) "[...] que eles ajudam na sua ascensão social [...] ". (6°§)
(ESA - 2016)
A leitura do texto permite que se identifiquem referências aos tempos antigo e atual. Em que tempo
verbal se encontra o verbo grifado no trecho: “dos poetas mortos há tanto tempo que parecem de
novo estreantes (…)”.
c) Presente do subjuntivo.
e) Presente do indicativo.
Em “- Não seria muito confortável, mas em compensação não pagariam diária.” –, o verbo em
destaque indica a
a) 1ª pessoa do plural.
b) 2ª pessoa do singular.
c) 2ª pessoa do plural.
d) 3ª pessoa do plural.
e) 3ª pessoa do singular.
Assinale a opção em que o verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo do destacado em "[...]
elegendo representantes que partilhem desta convicção [...]." ( 5 ° § ) .
b) " [...] que este processo [...] seja sustentável [...] ". (8°§)
c) "[...] que todos precisam contribuir para tanto [...] ". (5°§)
d) "[...] que eles ajudam na sua ascensão social [...] ". (6°§)
(EPCAR - 2015)
Observe as formas verbais empregadas nos enunciados abaixo e assinale V para as proposições
verdadeiras e F para as falsas. A seguir, marque a sequência correta.
III) “A rejeição de si próprio, a ausência de autoestima, faz com que sejamos algozes de nós
mesmos.”
IV) “Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.”
( ) O presente do indicativo aparece nos enunciados II, III e IV com o objetivo de exprimir um fato
verdadeiro e que não pertence a uma época determinada.
a) F, V, F, F, V
b) V, F, V, V, F
c) V, F, V, F, F
d) F, F, F, V, V
(EEAR - 2015)
Os verbos da frase acima estão na segunda pessoa do plural, no modo imperativo. Assinale a opção
incorreta quanto à transposição da frase para outras pessoas gramaticais.
a) 1.ª pessoa do plural: “Não esqueçamos o passado, mas pensemos também no futuro."
b) 2.ª pessoa do singular: “Não esqueças o passado, mas penses também no futuro."
c) 3.ª pessoa do plural: “Não esqueçam o passado, mas pensem também no futuro."
d) 3.ª pessoa do singular: “Não esqueça o passado, mas pense também no futuro."
(EEAR - 2014)
Em qual alternativa o verbo não possui mais de uma forma para o particípio?
a) tingir
b) chegar
c) matar
d) suspender
(EEAR - 2016)
“Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter
ferozmente honrado.” (Machado de Assis)
b) presente do indicativo.
c) presente do subjuntivo.
Assinale a alternativa em que, como em “Metade das instituições financeiras dos EUA fechou as
portas”, a concordância verbal em destaque poderia estar no plural.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Da Nação Brasileira
Me dá um cigarro
Assinale a alternativa em que há erro de colocação pronominal, segundo a Norma Culta, como o
encontrado em “Me dá um cigarro”, último verso do poema de Oswald.
5.2- Gabarito
C D C
A D B
D B C
A D B
E D D
C D B
C A B
B D E
B D D
D B B
E B B
A B B
B D B
C B B
A D B
A D B
B C D
E C A
D D A
C A D
Em frente da minha casa existe um muro enorme, todo branco. No Facebook, uma postagem
me chama atenção: é um muro virtual e a brincadeira é pichá-lo com qualquer frase que vier à
cabeça. Não quero pichar o mundo virtual, quero um muro de verdade, igual a este de frente para
a minha casa. Pelas ruas e avenidas, vou trombando nos muros espalhados pelos quarteirões,
repletos de frases tolas, xingamentos e erros de português. Eu bem poderia modificar isso.
“O caminho se faz caminhando”, essa frase genial, tão forte e certeira do poeta espanhol
Antonio Machado, merece aparecer em diversos muros. Basta pensar um pouco e imaginar; de fato,
não há caminho, o caminho se faz ao caminhar.
De repente, vejo um prédio inteiro marcado por riscos sem sentido e me calo. Fui tentar
entender e não me faltaram explicações: é grafite, é tribal, coisas de difícil compreensão. As
explicações prosseguem: grafite é arte, pichar é vandalismo. O pequeno vândalo escondido dentro
de mim busca frases na memória e, então, sinto até o cheiro da lama de Woodstock em letras
garrafais: “Não importam os motivos da guerra, a paz é muito mais importante”.
Feito uma folha deslizando pelas águas correntes do rio me surge a imagem de John Lennon;
junto dela, outra frase: “O sonho não acabou”, um tanto modificada pela minha mão, tornando-se:
o sonho nunca acaba. E minha cabeça já se transforma num muro todo branco.
Desde os primórdios dos tempos, usamos a escrita como forma de expressão, os homens das
cavernas deixaram pichados nas rochas diversos sinais. Num ato impulsivo, comprei uma tinta
spray, atravessei a rua chacoalhando a lata e assim prossegui até chegar à minha sala, abraçado pela
ansiedade aumentada a cada passo. Coloquei o dedo no gatilho do spray e fiquei respirando fundo,
juntando coragem e na mente desenhando a primeira frase para pichar, um tipo de lema, aquela do
Lô Borges: “Os sonhos não envelhecem” – percebo, num sorrir de canto de boca, o quanto os sonhos
marcam a minha existência.
Depois arriscaria uma frase que criei e gosto: “A lagarta nunca pensou em voar, mas daí, no
espanto da metamorfose, lhe nasceram asas...”. Ou outra, completamente tola, me ocorreu depois
de assistir a um documentário, convencido de que o panda é um bicho cativante, mas vive distante
daqui e sua agonia não é menor das dos nossos bichos. Assim pensando, as letras duma nova
pichação se formaram num estalo: “Esqueçam os pandas, salvem as jaguatiricas!”.
No muro do cemitério, escreveria outra frase que gosto: “Em longo prazo estaremos todos
mortos”, do John Keynes, que trago comigo desde os tempos da faculdade. Frases de túmulos
ganhariam os muros; no de Salvador Allende está consagrado, de autoria desconhecida: “Alguns
anos de sombras não nos tornarão cegos.” Sempre apegado aos sonhos, picharia também uma do
Charles Chaplin: “Nunca abandone os seus sonhos, porque se um dia eles se forem, você continuará
vivendo, mas terá deixado de existir”.
Claro, eu poderia escrever essas frases num livro, num caderno ou no papel amassado que
embrulha o pão da manhã, mas o muro me cativa, porque está ao alcance das vistas de todos e
quero gritar para o mundo as frases que gosto; são tantas, até temo que me faltem os muros.
Poderia passar o dia todo pichando frases, as linhas vão se acabando e ainda tenho tanto a pichar...
“É preciso muito tempo para se tornar jovem”, de Picasso, “Há um certo prazer na loucura que só
um louco conhece”, de Neruda, “Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarzinho”,
cravada por Mário Quintana...
Encerro com Nietzsche: “Isto é um sonho, bem sei, mas quero continuar a sonhar”, que serve
para exemplificar o que sinto neste momento, aqui na minha sala, escrevendo no computador o que
gostaria de jogar nos muros lá fora, a custo me mantendo calmo, um olho na tela, outro voltado
para o lado oposto da rua. Lá tem aquele muro enorme, branco e virgem, clamando por frases. Não
sei quanto tempo resistirei até puxar o gatilho do spray.
Adaptado de: ALVEZ, A. L. Um muro para pichar. Correio do Estado, fev 2018. Disponível em
Acesso em: ago. 2018.
Por ser uma crônica, o texto apresenta formas coloquiais, que por vezes distanciam o texto da
norma padrão da língua portuguesa. Assinale a alternativa em que ocorre desvio da norma culta.
a) Fui tentar entender e não me faltaram explicações: é grafite, é tribal, coisas de difícil
compreensão.
b) O pequeno vândalo escondido dentro de mim busca frases na memória e, então, sinto até o cheiro
........da lama de Woodstock [...]
d) Desde os primórdios dos tempos, usamos a escrita como forma de expressão [...]
e) Poderia passar o dia todo pichando frases, as linhas vão se acabando e ainda tenho tanto a
........pichar...
Comentários: A incorreção ligada ao uso de formas coloquiais se evidencia na alternativa C: os
verbos “criar” e gostar” possuem regência diferentes. Ao passo que “criar” pode atuar como
verbo transitivo, ou seja, dispensa o uso de preposições, “gostar” se comporta como verbo
transitivo indireto.
Por isso, para que essa oração estivesse alinhada à norma culta, seria preciso adicionar uma
preposição “de” na oração: “Depois arriscaria uma frase que criei e de que gosto (...)”.
Gabarito: C
(IME - 2009)
De acordo com a norma culta da nossa língua, que período pode ser considerado correto?
d) Muitos japoneses preferiam mais o trabalho em terras estrangeiras do que a pobreza em seu
país.
SECCHIN, Antônio Carlos. Antologia temática da poesia brasileira. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras,
UFRJ, 2004.
Observe o verso:
“Tinha um nome de que ninguém se lembra mais”. (1a estrofe) Assinale a opção que, após a substituição
do segundo verbo, possui incorreção na regência verbal.
Comentários: O verbo “confiar”, nesse caso, exige a preposição “em”, pois o verbo atua como VTI:
Ninguém confia mais em um nome. A preposição “a” é utilizada em “confiar” em construções em que o
verbo atua como VTDI: Ninguém confia algo a alguém.
A alternativa A não apresenta incorreções, pois, nesse caso, “acreditar” exige a preposição “em”.
A alternativa B não apresenta incorreções, pois, nesse caso, “ouvir” exige a preposição “de”.
A alternativa C não apresenta incorreções, pois, nesse caso, “falar” exige a preposição “de”.
Gabarito: D
(IME - 1996)
I- Saíram daqui______ pouco, mas voltarão daqui______ pouco, pois moram apenas______dois
quilômetros de distância.
a) há - a - a - Aonde - Onde
b) há - há - à - Onde - Onde
c) há - a - a - Aonde - Aonde
I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de
produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta
de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os
riscos que apresentem;
IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais,
bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa
e técnica aos necessitados;
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;
Art. 7o Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções
internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos
expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios
gerais do direito, analogia, costumes e equidade.
Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação
dos danos previstos nas normas de consumo.
(www.planalto.gov.br)
Nos trechos “asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade das contratações” (inciso II) e
“assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados” (inciso VII), a análise das
concordâncias dos adjetivos em destaque permite afirmar que
a) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil serão
beneficiados, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas têm papel essencial na conservação e na purificação das águas.
b) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil será
beneficiada, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas tem papel essencial na conservação e na purificação das águas.
c) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil serão
beneficiadas, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas têm papel essencial na conservação e na purificação das águas.
d) Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil será
beneficiado, caso o país faça uma importante lição de casa: cuidar das nascentes e preservar as
florestas, pois elas tem papel essencial na conservação e na purificação das águas.
Comentários: Apesar de apresentar textos longos, o erro a ser encontrado na questão está na
oração “Segundo a maioria dos cientistas, a agricultura e a própria segurança hídrica do Brasil
serão beneficiadas, caso o país faça uma importante lição de casa (...)”.
A alternativa correta é a alternativa C, pois tanto a concordância verbal quanto a nominal estão
adequadas. Os termos centrais da oração são “agricultura” e “segurança”, portanto, o verbo deve
estar no plural. Para que não haja ambiguidade, o adjetivo está no plural. Assim fica claro que ele
se refere aos dois termos, e não apenas ao mais próximo a ele.
A alternativa A está incorreta, pois o adjetivo “beneficiados” está no masculino, o que é errado
dado que os dois termos centrais estão no feminino.
A alternativa B está incorreta, pois o verbo “será” está no singular, o que faz com que ele aparente
se referir apenas ao termo mais próximo.
A alternativa D está incorreta, pois o verbo “será” está no singular, o que faz com que ele aparente
se referir apenas ao termo mais próximo e o adjetivo “beneficiado” está no masculino singular, o
que é errado dado há dois termos centrais no feminino.
Gabarito: C
(FGV - 2015)
Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com
a fita verde- -amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar.
E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em
que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino
não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe
desagradava. Vitorino apeou-se para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quinca Napoleão,
achava que aquele bicho vivia de roubar o povo, mas não aprovava o que o capitão fizera com a D. Inês.
– Eu não estava lá. Mas me disseram que botou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D.
Inês lhe dava a chave do cofre. Ela não deu. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe
entrou um cangaceiro no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro
desmamado. Este cachorro anda agora com o fogo da força da polícia fazendo o diabo com o povo.
Sem que haja alteração de sentido do texto, assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
a) Quando o Capitão Vitorino chegou na sua casa, Mestre José Amaro foi cumprimentar-lhe.
b) Mestre José Amaro lembrou-se que tinha desfeito a imagem de Vitorino como um bobo.
c) A forma solícita como Vitorino tratou a filha vinha de encontro à imagem dele como pobre bobo.
d) Vitorino não se simpatizava de Quinca Napoleão e lhe desaprovava o que fizera a D. Inês.
e) Vitorino não era amigo de Quinca Napoleão, pensava de que ele vivia de roubar o povo.
Comentários: “vir de encontro” é uma expressão que significa “ser contrário”. É diferente da
expressão “vir ao encontro” que significa “ir em direção a algo”. Por isso, nesse caso, a regência
está correta, já que há uma quebra de expectativa: a ação de Vitorino foi contrária ao esperado.
Por isso, a alternativa correta é Alternativa C.
A alternativa A está incorreta, pois a regência do verbo “chegar” se faz com preposição “a” nesse
caso, não “em” (na = em + a)
A alternativa B está incorreta, pois a regência do verbo “lembrar” se faz com preposição “de”
nesse caso, e na oração está sem preposição alguma.
A alternativa D está incorreta, pois a regência do verbo “simpatizar” se faz sem preposição nesse
caso.
A alternativa E está incorreta, pois a regência do verbo “pensar” se faz sem preposição nesse caso.
Gabarito: C
(UNIFESP - 2013)
O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha yoga, escrita no século 15 da era atual, diz que,
antes de nos aventurarmos na prática de austeridade e códigos morais, devemos nos preparar.
Autocontrole e disciplina sem preparação adequada ____________ criar mais problemas mentais e de
personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa escritura é que ela resolve o grande problema que
todo iniciante enfrenta: dominar a mente.
Devido ___________ abordagem corporal, o hatha yoga ficou conhecido – de modo equivocado – como
uma categoria de ioga ___________ trabalha apenas as valências físicas (força, flexibilidade, resistência,
equilíbrio e outras), quase como ginástica oriental. Isso não é verdade.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas,
respectivamente, com
O Brasil destaca-se nesse cenário tanto por ter a maior floresta tropical do mundo quanto por ser
líder mundial em desmatamento. O agronegócio, a exploração madeireira irracional e a especulação
fundiária são as causas desse processo. Entre os estados, o Mato Grosso responde por quase 50%
do desmatamento anual na Amazônia brasileira. A julgar pelo que ocorre no presente, as projeções
apontam para um cenário ambientalmente catastrófico para esse estado, que chegará a 2020 com
menos de 23% da sua cobertura florestal original.
Leia as frases.
I. Antes de o ônibus espacial Discovery chegar na Terra, a comandante Eileen Collins chamou a
atenção para o ritmo acelerado do desmatamento no planeta.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
A frase I. está incorreta, pois o verbo “chegar”, nesse caso (em que indica destino, ou seja, onde
se chega) é acompanhado de preposição “a”. A frase deveria ser “Antes de o ônibus espacial
Discovery chegar a Terra (...)”.
A frase II. está incorreta, pois “devido” exige preposição “a”. A frase deveria ser A frase deveria
ser “O desmatamento no Brasil ocorre devido ao agronegócio, à exploração madeireira irracional
e à especulação fundiária”.
A frase III. está correta, tanto em regência quanto concordância.
Gabarito: B
(UNIFESP - 2010)
Leia o texto.
Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.
f) Ele prefere mais comer salgado do que doce.
g) Assistimos uma peça ótima ontem.
h) Ele visava seus próprios interesses unicamente.
i) O homem aspirava um salário melhor.
j) Obedeça aos mais velhos.
Comentários: O verbo obedecer, nesse caso, exige preposição “a” a fim de indicar “a quem se obedece”.
Por isso, a única alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta é a Alternativa E.
A alternativa A está incorreta, pois não se utiliza “mais” depois de preferir. A frase correta seria “Ele
prefere comer salgado a doce” ou “Ele gosta mais de salgado do que de doce”.
A alternativa B está incorreta, pois “assistir”, nesse caso (com sentido de “ver”), demanda preposição “a”.
A alternativa C está incorreta, pois “visar”, nesse caso, exige preposição “a”. A frase correta seria “Ele
visava a seus próprios interesses unicamente”
A alternativa D está incorreta, pois “aspirar”, nesse caso (com sentido de “almejar”), exige preposição “a”.
A frase correta seria “O homem aspirava a um salário melhor”.
Gabarito: E
INÉDITA – Celina Gil
Assinale a alternativa em que a regência nominal está de acordo com a norma culta.
f) O sedentarismo é prejudicial à saúde.
g) Ela tem facilidade em escrever.
h) Tinha amor para com ele.
i) Maria é apegada em filmes.
j) A confiança para com seu pai ficou abalada.
Comentários: A construção “é prejudicial” demanda uso da preposição “a” para explicitar “a que
algo é prejudicial”. Portanto, a alternativa A está correta.
A alternativa B está incorreta, pois nesse caso, “facilidade” deve vir acompanhado de “para”: “Ela
tem facilidade para escrever.
A alternativa C está incorreta, pois nesse caso, “amor” deve vir acompanhado de “por”: “Tinha
amor por ele”.
A alternativa D está incorreta, pois nesse caso, “apegada” deve vir acompanhado de “a”: “Maria
é apegada em filmes”.
A alternativa E está incorreta, pois “confiança”, nesse caso, deve vir acompanhado de “em”: “A
confiança em seu pai ficou abalada”.
Gabarito: A
INÉDITA – Celina Gil
I. Quando Sofia pôde arrancar-se de todo à janela, o relógio de baixo ____ nove horas.
II. E, todavia, esse suposto mal é um benefício, não só porque _____ os organismos fracos, incapazes
de resistência, como porque ____ lugar à observação, à descoberta da droga curativa.
III. A quantas léguas iria? Nem condor nem águia o _____ dizer.
As lacunas do item II. devem ser completada com “elimina” e “dá”, pois em expressões “não só ... como...”
deve-se utilizar verbos no singular. A frase fica, então, “não só porque elimina os organismos fracos,
incapazes de resistência, como porque dá lugar à observação”.
A lacuna do item III. deve ser completada com “poderia”, pois a palavra “nem” em sentido de exclusão,
exige verbo no singular. Nesse caso, há sentido de exclusão, pois nenhum dos dois pode dizer. A frase fica,
então, “Nem condor nem águia o poderia dizer.”
Gabarito: B
INÉDITA – Celina Gil
II. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece ____ escrita, como
estava na véspera.
A segunda lacuna deve ser completada com “meio”, pois quando assume valor de advérbio, a palavra é
invariável. Assim, a frase fica “a folha permanece meio escrita”.
A terceira lacuna deve ser completada com “tudo”, pois é uma palavra que reúne todos os termos
anteriores. O verbo, nesse caso, está no singular, logo a frase deve ser “Os sinais, a idade, a cor, tudo
confere.”
Gabarito: C
INÉDITA – Celina Gil
Era hora do almoço. As duas senhoras puseram-se ___ mesa. Aurélia _________ pela sobriedade,
que era nela a consequência de temperamento e educação. Não quer isto dizer que fosse dessa
espécie de moças papilionáceas que se alimentam do pólen das flores, e para quem o comer é um
ato desgracioso e prosaico.
Bem ao contrário, ela sabia que a nutrição dá ___ seiva de beleza, sem a qual as cores desmaiam
nas faces e os sorrisos nos lábios, como as efêmeras e pálidas florações de uma roseira ética.
Assim não tinha vergonha ___ comer; e sem vaidade acreditava que o esmalte de seus dentes não
era menos gracioso quando eles se triscavam como a crepitação de um colar de pérolas, nem o matiz
de seus lábios menos saboroso quando chupavam uma fruta, ou se entreabriam para receber o
alimento.
Comentários:
A primeira lacuna deve ser completada com “à”, pois o verbo “por” nesse caso (significando colocar-se
em algum lugar) exige preposição “a”. A oração, assim, fica “As duas senhoras puseram-se à mesa (...)”.
A segunda lacuna deve ser completada com “distinguia-se”, pois o conectivo “pela” atrai o pronome átono
para perto de si. A oração, assim, fica “Aurélia distinguia-se pela sobriedade”.
A terceira lacuna deve ser completada com “a”, pois, nesse caso, “dar” comporta-se como transitivo
direto, ou seja, não exige preposição. Esse “a” é apenas artigo de “seiva”. A oração, assim, fica “(...) ela
sabia que a nutrição dá a seiva de beleza”.
A quarta lacuna deve ser completada com “de”, pois a expressão “sentir vergonha” exige preposição “de”.
A oração, assim, fica “Assim não tinha vergonha de comer”.
Gabarito: A
(EsPCEX - 2017)
Comentários:
Alternativa B é errada: quando o verbo “haver” está no sentido de existir, ele deve ser usado na 3°
pessoa do singular, diferentemente de como foi usado na frase.
Alternativa E é errada: o tempo do verbo deveria ser o pretérito imperfeito como “havia” para ficar
coerente com o outro verbo do discurso (“morávamos”).
Gabarito: A
(EsPCEX - 2015)
Comentários:
Alternativa B é correta: o verbo “ haver” é um auxiliar da locução verbal, desse modo, deve
concordar com o sujeito (nesse caso, indeterminado, 3ª pessoa do plural).
Alternativa C é errada: haver com sentido de existir é um verbo impessoal e deveria estar na
terceira pessoa do singular.
Alternativa D é errada: essa alternativa não possui o verbo “haver” , entretanto, o verbo “fazer”
está flexionado incorretamente, pois, como possui o sentido de tempo decorrido, torna-se um verbo
impessoal também.
Gabarito: B
(EsPCEX - 2014)
b) há – havia – há – há – havia.
c) há – há – há – há – há – há.
Comentários:
Frase I: o espaço deve ser ocupado pelo verbo “haver” na terceira pessoa do singular no tempo
presente do indicativo, “há”.
Frase II: deve ser utilizado o “haver” na terceira pessoa do singular no pretérito imperfeito, “havia”.
Frase III: o verbo deve estar no pretérito imperfeito e novamente impessoal, “havia”.
Frase V: a conjugação deve ser no pretérito imperfeito com o verbo impessoal “haver”, “havia”.
Alternativa E é correta.
Gabarito: E
(EsPCEX – 2012)
Assinale a alternativa que contém a classificação do modo verbal, dos verbos grifados nas frases
abaixo, respectivamente.
Comentários:
Alternativa D é correta
Gabarito: D
(EsPCEX - 2012)
Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe adeus, hoje.”, a alternativa que classifica
corretamente a conjugação modo-temporal do verbo destacado no fragmento é
c) Presente do Indicativo
d) Imperativo Afirmativo
Comentários:
Alternativa A é errada: este tempo verbal fala de algo que ocorreu em um determinado momento
do passado e terminou nele, diferente da maneira que a fala ocorre, algo que acontece no momento da
fala.
Alternativa B é errada: o tempo verbal aqui sugerido fala sobre algo que ainda vai acontecer logo
depois da fala, mas a fala ocorre no momento do ato.
Alternativa C é correta: o verbo é usado para contar algo relatado no momento da fala, sendo
então, o presente do indicativo, também conhecido como presente momentâneo.
Alternativa D é errada: o imperativo afirmativo tem a ideia de levar o ouvinte a realizar uma ação,
mas essa não é a ideia transmitida pelo verbo na sentença do enunciado.
Alternativa E é errada: trata sobre um ato que não foi terminado no passado e teve seu começo
no mesmo período, mas a ideia passada pelo verbo é que o ato está ocorrendo no momento da fala
Gabarito: C
(EsPCEX - 2011)
a) veres
b) vir
c) reverdes
d) vires
e) ver
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois ‘veres’ é a conjugação na segunda pessoa do infinitivo, que não
é a conjugação certa para essa frase.
Alternativa B está incorreta, pois ‘vir’ está na 3º pessoa do singular e “avisa-me” indica 2ª pessoa
do singular.
Alternativa C está incorreta, pois ‘reverdes’ é do verbo ‘rever’ e nessa frase o verbo correto é ‘ver’.
Alternativa D está correta, pois o verbo ‘ver’ está conjugado no tempo verbal correto e na 2ª
pessoa do singular.
Alternativa E está incorreta, pois o verbo ‘ver’ não está conjugado na 2ª pessoa do singular.
Gabarito: D
(EsPCEX - 2011)
“Nunca escreva um anúncio que você não gostaria que sua família lesse. Você não contaria mentiras
para a sua própria esposa. Não conte para minha.” (David Ogilvy)
a) Caso a autor da frase preferisse usar o pronome tu, as formas verbais corretas seriam,
respectivamente, escrevas, gostarias, lesses, contarias, conteis.
b) Os verbos escreva, contaria e conte estão sendo usados no pretérito perfeito do indicativo.
c) Se autor tivesse escolhido o pronome nós, as formas verbais corretas seriam, respectivamente,
escrevemos, gostaríamos, lesses, contaríamos, contamos.
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois o verbo ‘lesse’ se refere a ‘familia’ e não ao pronome você, por
isso ele não mudaria de conjugação.
Alternativa C está incorreta, pois o verbo ‘ler’ teria de estar conjugado como ‘lesse’ e não ‘lesses’,
como explicado em A.
Alternativa E está incorreta, pois os verbos ficariam conjugados como ‘escrevam’ e ‘contem’.
Gabarito: D
(EsPCEX - 2011)
Assinale a alternativa em que a passagem do imperativo afirmativo para o imperativo negativo está
correta.
c) O pão nosso nos dai hoje. / O pão nosso não nos dês hoje.
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois a forma correta do imperativo negativo seria ‘Não saia daqui.’.
Alternativa B está correta, pois a passagem do imperativo afirmativo para o negativo está certa.
Alternativa C está incorreta, pois o correto seria ‘O pão nosso não nos dê hoje.’
Alternativa D está incorreta, pois a forma correta no afirmativo seria ‘Escreva ao diretor.’.
Alternativa E está incorreta, pois a forma negativa correta seria ‘Não aponha a assinatura.’.
Gabarito: B
(EsPCEX - 2011)
a) optativa.
b) imprecativa.
c) declarativa.
d) imperativa.
e) exclamativa.
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois não é uma frase que pede a opinião sobre algum assunto.
Alternativa D está correta, pois o verbo está conjugado no presente do indicativo, o que caracteriza uma
frase imperativa negativa.
Alternativa E está incorreta, pois não apresenta uma exclamação sobre algo e uma exclamação, na maioria
das vezes é caracterizada pela pontuação, o que não ocorre nessa frase.
Gabarito: D
(EsPCEx - 2019)
Em “...estima-se que pelo menos 4,4 bilhões de canudos sejam jogados fora anualmente.”, o verbo
auxiliar está conjugado no
a) futuro do subjuntivo.
b) presente do indicativo.
c) imperativo afirmativo.
d) presente do subjuntivo.
e) futuro do presente do indicativo.
Comentários:
A alternativa D está correta, pois a forma verbal sejam estabelece sentido de hipótese sobre ação
no presente, e corresponde à conjugação no presente do subjuntivo do verbo ser.
Gabarito: D
(EsPCEx - 2017)
Assinale a alternativa em que o particípio sublinhado está utilizado de acordo com a norma culta.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o verbo auxiliar ter requer a forma regular do particípio,
pegado.
A alternativa B está incorreta, pois o verbo auxiliar ser requer a forma irregular do particípio, preso.
A alternativa C está incorreta, pois o verbo auxiliar ser requer a forma irregular do particípio,
suspensa.
A alternativa D está correta, pois está em conformidade com a norma padrão, uma vez que o verbo
auxiliar ter requer a forma regular do particípio (forma com terminação -ado, neste caso).
A alternativa E está incorreta, pois o verbo auxiliar ter requer a forma regular do particípio,
ganhado.
Gabarito: D
(EsPCEx - 2017)
No trecho: “Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?"”, os verbos grifados
estão, respectivamente, no
Comentários:
A alternativa A está correta, pois indica corretamente a conjugação de cada verbo. No caso de
perguntariam, tem-se a conjugação do verbo perguntar na terceira pessoa do plural, no futuro do
pretérito do indicativo; no caso de pergunto, tem-se a conjugação do verbo perguntar na primeira pessoa
do singular, no presente do indicativo.
A alternativa B está incorreta, pois as escritas dos verbos, seguindo as conjugações indicadas nas
alternativas, seriam: perguntarão, ao invés da forma perguntariam; perguntei, ao invés da forma pergunto
(comparando em relação à pessoa verbal).
A alternativa C está incorreta, pois as escritas dos verbos, seguindo as conjugações indicadas nas
alternativas, seriam: (que nós) perguntemos, ao invés da forma perguntariam; perguntava, ao invés da
forma pergunto (comparando em relação à pessoa verbal).
A alternativa D está incorreta, pois as escritas dos verbos, seguindo as conjugações indicadas nas
alternativas, seriam: perguntávamos, ao invés da forma perguntariam; (que eu) pergunte, ao invés da
forma pergunto (comparando em relação à pessoa verbal).
A alternativa E está incorreta, pois as escritas dos verbos, seguindo as conjugações indicadas nas
alternativas, seriam: perguntaram, ao invés da forma perguntariam; perguntasse, ao invés da forma
pergunto (comparando em relação à pessoa verbal).
Gabarito: A
(EsPCEx - 2017)
Assinale a alternativa em que o particípio sublinhado está utilizado de acordo com a norma culta.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois, ainda que pegar seja um verbo abundante, na construção da
locução verbal com o verbo ter de auxiliar, deve ser usado o particípio regular de pegar. Assim,
gramaticalmente, a expressão adequada é tinha pegado.
A alternativa B está incorreta, pois o verbo prender tem particípio irregular, e sua grafia
gramaticalmente aceita é preso.
A alternativa C está incorreta, pois, ainda que suspender seja um verbo abundante, na construção
da locução verbal com o verbo ser de auxiliar, deve ser usado o particípio irregular de suspender. Assim,
gramaticalmente, a expressão adequada é fora suspensa.
A alternativa D está correta, pois o verbo aceitar é abundante, ou seja, possui tanto forma regular
quanto irregular de particípio. No caso de formação de locução verbal com o verbo ter como auxiliar, usa-
se o particípio regular para o verbo principal. Assim, conforme consta na alternativa, a grafia
gramaticalmente correta é ter aceitado.
A alternativa E está incorreta, pois, ainda que ganhar seja um verbo abundante, na construção da
locução verbal com o verbo ter de auxiliar, deve ser usado o particípio regular de ganhar. Assim,
gramaticalmente, a expressão adequada é tinha ganhado.
Gabarito: D
(EsPCEx - 2011)
“Nunca escreva um anúncio que você não gostaria que sua família lesse. Você não contaria mentiras
para a sua própria esposa. Não conte para minha.” (David Ogilvy) Assinale a alternativa correta
quanto ao emprego das formas verbais.
a) Caso a autor da frase preferisse usar o pronome tu, as formas verbais corretas seriam,
respectivamente, escrevas, gostarias, lesses, contarias, conteis.
b) Os verbos escreva, contaria e conte estão sendo usados no pretérito perfeito do indicativo.
c) Se autor tivesse escolhido o pronome nós, as formas verbais corretas seriam, respectivamente,
escrevemos, gostaríamos, lesses, contaríamos, contamos.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a conjugação do verbo contar para a 2ª pessoa do singular do
presente do subjuntivo é contes, e não conteis, como escrito na alternativa.
A alternativa B está incorreta, pois os verbos escreva e conte estão no presente do subjuntivo,
enquanto contaria está no futuro do pretérito do indicativo.
A alternativa C está incorreta, pois a alteração traria as formas verbais: escrevamos, gostaríamos,
lêssemos, contaríamos e contemos. Ou seja, a alternativa falha na adaptação de três verbos.
A alternativa E está incorreta, pois as formas corretas desses verbos no imperativo afirmativo na
terceira pessoa do plural são escrevam e contem.
Gabarito: D
(EsPCEx - 2011)
Assinale a alternativa em que a passagem do imperativo afirmativo para o imperativo negativo está
correta.
c) O pão nosso nos dai hoje. / O pão nosso não nos dês hoje.
d) Escreve ao diretor. / Não escreva ao diretor.
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois a forma correta do imperativo negativo seria ‘Não saia daqui.’.
Alternativa B está correta, pois a passagem do imperativo afirmativo para o negativo está certa.
Alternativa C está incorreta, pois o correto seria ‘O pão nosso não nos dê hoje.’
Alternativa D está incorreta, pois a forma correta no afirmativo seria ‘Escreva ao diretor.’.
Alternativa E está incorreta, pois a forma negativa correta seria ‘Não aponha a assinatura.’.
Gabarito: B
(EFOMM - 2016)
É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. "Morre e transforma-te!" − dizia Goethe. Nessa
passagem, o autor, tratando da transformação, cita a fala de um filósofo alemão, que utiliza a
segunda pessoa do singular. Se Goethe tivesse usado o tratamento de você, teríamos, então:
a) Morre e transforme-se!
b) Morra e transforme-se!
c) Morra e transforma-te!
d) Morrem e transformam-se!
e) Morre e transforma-se!
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a forma morre é a conjugação no modo imperativo afirmativo
para a segunda pessoa (tu), não correspondendo ao que foi pedido na alternativa.
A alternativa B está correta, pois ambas as formas correspondem à conjugação dos verbos
requisitados no modo imperativo afirmativo para a pessoa você, estando o pronome oblíquo utilizado em
transforme adequado para a pessoa: morra você; transforme-se.
A alternativa D está incorreta, pois o pronome pessoal você é singular, e não admite conjugações
no plural. Além disso, as conjugações se referem à segunda pessoa do discurso, e apenas o pronome em
transformam-se é o adequado para o pronome pessoal você.
Gabarito: B
(EFOMM - 2017)
A falta de certa precisão quanto aos tempos, utilizam-se algumas locuções verbais que traduzem
mais adequadamente o aspecto verbal. Assim, a construção que expressa melhor a noção de início
de uma ação aparece no fragmento da alternativa
a) Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se
navegar.
b) Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do casco,
instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e roldanas, os
mastros, o leme, os parafusos (...)
d) Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas.
e) Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças e continuando com os
cientistas, como outra que não a da realização do dito do poeta (...)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois, no fragmento, tem-se a locução verbal É preciso, que expressa
conselho, e não início de uma ação.
A alternativa B está correta, pois o fragmento apresenta a locução verbal Puseram-se (então) a
estudar, uma expressão que indica início de um processo, de uma ação: o verbo auxiliar Puseram,
conjugado no pretérito do indicativo, expressa que a ação que ele qualifica (o verbo principal estudar)
ocorreu em determinado momento do passado. Uma vez que o evento se passa no passado, entende-se
que a locução indica uma ação iniciada naquele momento.
A alternativa C está incorreta, pois, no fragmento, tem-se a locução verbal chamados a dar, que
expressa uma ação que ocorreu em momento anterior ao contexto descrito.
A alternativa D está incorreta, pois, no fragmento, tem-se a locução verbal têm sido, que expressa
uma ação que se repete temporalmente.
A alternativa E está incorreta, pois, no fragmento, tem-se a locução verbal posso pensar, que
expressa uma ação já iniciada e que ocorre no presente (isto é, não exprime noção de que uma ação
iniciou, mas que é recorrente no presente, é uma postura típica e certa do locutor).
Gabarito: B
(EEAR – 2020/2)
a) pedir
b) andar
c) matar
d) abolir
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois o verbo ‘pedir’ apresenta conjugação em todos os modos,
tempos e pessoas verbais, ou seja, não é defectivo.
Alternativa B está incorreta, pois o verbo ‘andar’ também apresenta conjugação em todos os
modos, tempos e pessoas verbais.
Alternativa C está incorreta, pois o verbo ‘matar’ é mais um que apresenta conjugação em todos
os modos, tempos e pessoas verbais.
Alternativa D está correta, pois não apresenta conjugação na primeira pessoa do presente do
indicativo (eu “abolo” não existe)
Gabarito: D
(EEAR – 2020/2)
Comentários:
Alternativa A está correta, pois a mesóclise foi usada corretamente nessa frase, junto a um verbo
no futuro do presente.
Alternativa B está incorreta, pois nessa frase devia ser próclise, não ênclise, devido ao pronome
indefinido “ninguém”.
Alternativa C está correta, pois a ênclise está usada corretamente nessa frase, já que não há
palavra exigindo próclise ou mesóclise.
Alternativa D está correta, pois a próclise está usada corretamente nessa frase.
Gabarito: B
(EEAR – 2020/2)
Em qual alternativa a concordância verbal está de acordo com o padrão culto da língua portuguesa?
a) Todos sabemos que existe, no passado daquela família tradicional, fatos que ninguém quer
relembrar.
Comentários:
Alternativa B está incorreta, pois o correto seria “havia pessoas”. O verbo haver indicando
existência não se flexiona no plural.
Alternativa C está incorreta, pois o núcleo do sujeito é “atitude”, logo o correto seria “a atitude
[...] comoveu”.
Alternativa D está correta, pois está tudo de acordo com o padrão culto da língua portuguesa.
Gabarito: D
(EEAR – 2020/2)
c) Se ela reavesse o dinheiro que perdeu, iria investi-lo em uma aplicação de baixo risco.
d) Se eles expuserem os riscos do mercado para mim, poderei analisar a situação com mais
segurança.
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois o verbo ‘por’ deveria estar conjugado como ‘puser’.
Alternativa B está incorreta, pois o verbo ‘ser’ deveria estar conjugado como ‘seja’, não existe a
forma verbal “seja”.
Alternativa C está incorreta, pois o verbo ‘reaver’ deveria estar conjugado como ‘reouvesse’.
Gabarito: D
(EEAR – 2019/2)
c) O respeito à Instituição, a carreira, o salário, tudo faziam-no lutar por uma vaga no concurso.
d) Durante a partida de futebol, uma e outra jogada foi determinante para a consolidação do placar.
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois não há erro de concordância verbal nessa frase.
Alternativa B está incorreta, pois não há erro de concordância verbal nessa frase.
Alternativa C está correta, pois a frase apresenta erro de concordância verbal. O correto seria: ‘O
respeito à Instituição, à carreira, ao salário, tudo faziam-no lutar por uma vaga no concurso.
Alternativa D está incorreta, pois não há erro de concordância verbal nessa frase.
Gabarito: C
(EEAR – 2019/2)
Leia: “Os conceitos sobre o papel da mulher no mercado de trabalho precisam ser revistos pelos
políticos e pelos empresários”. Transpondo para a voz ativa a oração acima, obtém-se a forma verbal
a) reveremos.
b) reveríamos.
c) precisam rever.
d) precisavam rever.
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois a locução verbal da frase (precisam ser revistos) não seria passada
para voz ativa perdendo um desses verbos (que não sejam o verbo “ser”, auxiliar de voz passiva). Portanto,
‘reveremos’ está errado.
Alternativa B está incorreta, pois possui o mesmo erro da alternativa A (a perda de um dos verbos
principais da locução verbal).
Alternativa C está correta, pois passando ‘precisam ser revistos’ para voz passiva nessa frase,
ficaria: ‘precisam rever’ e teríamos a frase: “ Os políticos e os empresários precisam rever os conceitos
sobre o papel da mulher no mercado de trabalho.”
Alternativa D está incorreta, pois ‘precisam ser revistos’ está no presente e quando passarmos
para voz passiva, continuaria presente, não passado.
Gabarito: C
(EEAR – 2019/2)
Em qual alternativa a lacuna não pode ser preenchida com o verbo indicado nos parênteses no modo
subjuntivo?
c) Acordou de madrugada, esperando que alguém lhe ______ um copo d’água. (dar)
d) O encarregado me denunciou para o patrão: disse que eu sempre ______ atrasado. (chegar)
Comentários:
Alternativa A está incorreta, pois o verbo ‘assumir’ pode preencher esta lacuna na forma de
“assumisse”.
Alternativa B está incorreta, pois o verbo ‘notar’ pode preencher esta lacuna, na forma de
“notasse”.
Alternativa C está incorreta, pois o verbo ‘dar’ pode preencher esta lacuna, na forma “desse”.
Alternativa D está correta, pois o verbo ‘chegar’ no modo subjuntivo não pode preencher essa
lacuna, já que deve estar no indicativo, na forma de ”chego”, indicando ação habitual.
Gabarito: D
(EEAR - 2019)
Os versos abaixo são composições de Rita Lee. Assinale a alternativa em que todos os verbos em
destaque são regulares.
a) “Um belo dia resolvi mudar
Água na boca
Vestindo fantasias
Tirando a roupa”
(EsFCEx - 2019)
Assinale a alternativa que apresente forma verbal que possa substituir, sem prejuízo de sentido
quanto à temporalidade, o verbo decidira, no período acima.
a) Tem decidido
b) Houvera decidido
c) Tinha decidido
d) Decidiu
e) Decidia
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois ocorre alteração no sentido temporal, uma vez que a locução
verbal da alternativa, conjugada no pretérito perfeito composto do indicativo, transmite ideia de fato
recorrente no presente.
A alternativa B está incorreta, pois a gramática prevê que, ao se conjugar uma locução no pretérito
mais-que-perfeito composto do indicativo (verbo auxiliar com verbo principal no particípio), o verbo
auxiliar esteja conjugado no pretérito imperfeito do indicativo. Logo, o termo houvera (pretérito mais-
que-perfeito do indicativo) está em uma conjugação inadequada.
A alternativa C está correta, pois a locução da alternativa preserva o sentido do verbo original
(conjugação temporal no pretérito mais-que-perfeito do indicativo), constituindo uma conjugação
composta feita de maneira correta (verbo auxiliar no pretérito imperfeito do indicativo e verbo principal
no particípio). Essa conjugação é denominada pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.
A alternativa D está incorreta, pois ocorre alteração no sentido temporal, uma vez que a forma
verbal da alternativa, conjugada no pretérito perfeito do indicativo, transmite ideia de ação transcorrida
pontualmente no passado.
A alternativa E está incorreta, pois ocorre alteração no sentido temporal, uma vez que a forma
verbal da alternativa, conjugada no pretérito imperfeito do indicativo, transmite ideia de ação inacabada
no passado.
Gabarito: C
(EsFCEx - 2014)
“Segundo os cientistas, se quisermos ter qualquer chance de sobreviver a um grande objeto em rota
de colisão, a detecção precoce é essencial, já que a maioria das soluções imaginadas para desviar
um asteroide levaria anos para ser implantada [...]. Quando ele vier, é preciso estar preparado.”
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois as classificações dos primeiro, terceiro e quarto verbos estão
incorretas.
A alternativa B está correta, pois classifica corretamente todos os verbos: quisermos tem sentido
de hipótese futura (um desejo), ou seja, está conjugado no futuro do subjuntivo; sobreviver tem
terminação -ER e não expressa noção de tempo, configurando o modo infinitivo; levaria tem sentido de
ação que poderia ter ocorrido após alguma situação no passado, o que configura conjugação no futuro do
pretérito; vier também indica ação hipotética do futuro, vinculada a desejo, sendo a conjugação do verbo
vir no futuro do subjuntivo; por fim, preparado está conjugado no particípio regular, com terminação -
ADO.
A alternativa C está incorreta, pois as classificações dos primeiro e segundo verbos estão
incorretas.
A alternativa D está incorreta, pois as classificações dos primeiro e quinto verbos estão incorretas.
A alternativa E está incorreta, pois apenas a classificação do segundo verbo está correta.
Gabarito: B
(EsFCEx - 2014)
O tempo verbal utilizado para indicar uma ação passada em relação a outro momento passado é o:
a) pretérito perfeito
b) pretérito imperfeito
c) pretérito mais-que-perfeito
d) futuro do pretérito
e) subjuntivo
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois este tempo indica uma única ação concluída no passado.
A alternativa B está incorreta, pois este tempo indica uma única ação que se iniciou no passado,
mas não foi finalizada.
A alternativa C está correta, pois o pretérito mais-que-perfeito é utilizado para expressar ação
passada anterior a outra ação também no passado.
A alternativa D está incorreta, pois este tempo verbal indica incerteza, indignação ou surpresa,
estabelecendo ideia de uma ação que poderia ter acontecido após algum evento passado.
A alternativa E está incorreta, pois o modo subjuntivo engloba até três tempos verbais, e está
vinculado à ideia de hipótese ou desejo.
Gabarito: C
(EAM - 2018)
Fragmento do texto: Pelo mar fomos descobertos e a partir do mar e dos rios consolidamos nossa
independência e fixamos as fronteiras ao norte, sul e a oeste; o que garantiu a integridade do nosso
território, com dimensões continentais. Também pelo mar e rios, ao longo de nossa história, nos
defendemos das mais graves agressões à soberania nacional.
Assim, entender a importância dos mares e rios exige a absorção de conhecimentos e percepções
que, normalmente, deixam de estar à disposição de significativa parte do Povo Brasileiro; porém,
cada vez mais, constatamos que é pela via marítima e hidrovias que trafegamos os produtos e
serviços essenciais à pátria. (...)
A relevância em proteger esse legado tem direcionado a Marinha do Brasil na consecução dos seus
programas estratégicos, entre outros: Programa Nuclear da Marinha, Programa de
Desenvolvimento de Submarinos, Programa de Construção das Corvetas Classe Tamandaré e
c) “[...] a partir do mar e dos rios consolidamos nossa independência [...].” (1°§)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o verbo expressa uma ação que ocorreu no passado e já está
concluída (ideia de certeza), sendo a conjugação no pretérito perfeito do verbo comemorar.
A alternativa B está correta, pois o verbo preserve está conjugado no presente do subjuntivo,
tempo e modo verbais que expressam possibilidade, hipótese no presente.
A alternativa C está incorreta, pois o verbo expressa uma ação que ocorreu no passado e já está
concluída (ideia de certeza), sendo a conjugação no pretérito perfeito do verbo consolidar.
A alternativa D está incorreta, pois o verbo expressa uma ação que ocorreu no passado e já está
concluída (ideia de certeza), sendo a conjugação no pretérito perfeito do verbo trafegar.
A alternativa E está incorreta, pois o verbo expressa uma certeza sobre o presente, sendo a
conjugação no presente do verbo exigir.
Gabarito: B
Em que opção a forma verbal destacada apresenta os mesmos tempo e modo que a destacada em
"Contudo, não se respira o mesmo ar, ainda que já se possa ver o outro.” (5°§)?
a) "[...] postos nessa situação, talvez acabassem por falar alguma coisa.” (2°§)
b) “[...] pude presenciar, ao vivo, uma cena que já me tinham descrito.” (1°§)
d) “[...] aquele temor que lhe está roubando o sossego talvez não seja fácil.”(3°§)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois, em discordância com o verbo possa (presente do subjuntivo),
o verbo acabassem está conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo.
A alternativa B está incorreta, pois, em discordância com o verbo possa (presente do subjuntivo),
a locução verbal tinham descrito está conjugada no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.
A alternativa C está incorreta, pois, em discordância com o verbo possa (presente do subjuntivo),
o verbo tornamos está conjugado no pretérito perfeito do subjuntivo.
A alternativa D está correta, pois tanto possa quanto seja são verbos conjugados no presente do
subjuntivo, ou seja, expressam hipóteses no presente.
A alternativa E está incorreta, pois, em discordância com o verbo possa (presente do subjuntivo),
o verbo diria está conjugado no futuro do pretérito do indicativo.
Gabarito: D
Assinale a opção em que o verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo do destacado em "[...]
elegendo representantes que partilhem desta convicção [...]." ( 5 ° § ) .
b) " [...] que este processo [...] seja sustentável [...] ". (8°§)
c) "[...] que todos precisam contribuir para tanto [...] ". (5°§)
d) "[...] que eles ajudam na sua ascensão social [...] ". (6°§)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o verbo podem está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
A alternativa B está correta, pois tanto o verbo seja quanto o verbo partilhem estão conjugados
no presente do subjuntivo, que expressa ideia de hipótese no instante da fala.
A alternativa C está incorreta, pois o verbo precisam está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
A alternativa D está incorreta, pois o verbo ajudam está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
A alternativa E está incorreta, pois o verbo elevam está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
Gabarito: B
(ESA - 2016)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois são todos verbos da 1ª conjugação (terminação -AR).
A alternativa B está correta, pois todos os verbos contidos na alternativa são da 2ª conjugação. É
necessário ressaltar que os verbos compor e depor são anômalos. Isto ocorre por serem derivações do
verbo por, cuja grafia antiga é poer (ou seja, originalmente era um típico verbo de 2ª conjugação), mas
perdeu a letra e.
A alternativa C está incorreta, pois são todos verbos da 3ª conjugação (terminação -IR).
A alternativa E está incorreta, pois são todos verbos da 3ª conjugação (terminação -IR).
Gabarito: B
A leitura do texto permite que se identifiquem referências aos tempos antigo e atual. Em que tempo
verbal se encontra o verbo grifado no trecho: “dos poetas mortos há tanto tempo que parecem de
novo estreantes (…)”.
c) Presente do subjuntivo.
e) Presente do indicativo.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a flexão não está no pretérito perfeito do indicativo – houve.
A alternativa B está incorreta, pois a flexão não está no pretérito mais-que-perfeito do indicativo –
houvera.
A alternativa C está incorreta, pois a flexão não está no presente do modo subjuntivo – haja.
A alternativa D está incorreta, pois a flexão não está no pretérito imperfeito do subjuntivo –
houvesse.
A alternativa E está correta, pois o verbo está, de fato, conjugado na terceira pessoa do presente
do indicativo, dado que se trata de verbo impessoal (verbo haver indicando tempo).
Gabarito: E
Em “- Não seria muito confortável, mas em compensação não pagariam diária.” –, o verbo em
destaque indica a
a) 1ª pessoa do plural.
b) 2ª pessoa do singular.
c) 2ª pessoa do plural.
d) 3ª pessoa do plural.
e) 3ª pessoa do singular.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a forma verbal não está na 1ª pessoa do plural. Tem-se esta
conjugação no futuro do pretérito do indicativo: pagaríamos.
A alternativa B está incorreta, pois a forma verbal não está na 2ª pessoa do singular. Tem-se esta
conjugação no futuro do pretérito do indicativo: pagarias.
A alternativa C está incorreta, pois a forma verbal não está na 2ª pessoa do plural. Tem-se esta
conjugação no futuro do pretérito do modo indicativo: pagaríeis.
A alternativa D está correta, pois o verbo está, de fato, conjugado na 3ª pessoa do plural no futuro
do pretérito do indicativo. O verbo pagar é regular, e a terminação -ariam caracteriza a pessoa verbal
(assim como o modo de conjugação).
A alternativa E está incorreta, pois, embora o verbo esteja conjugado na 3ª pessoa, ele não está
no singular. A conjugação na 3ª pessoa do singular no futuro do pretérito do indicativo é pagaria.
Gabarito: D
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois as escritas dos verbos, seguindo as conjugações indicadas nas
alternativas, seriam: vá, ao invés da forma vou; coloria, ao invés da forma colori (comparando em relação
ao modo e à pessoa verbal).
A alternativa B está correta, pois indica corretamente a conjugação de cada verbo. No caso de vou,
tem-se a conjugação do verbo ir na primeira pessoa do singular, no presente do indicativo; no caso de
colori, tem-se a conjugação do verbo colorir na primeira pessoa do singular, no pretérito perfeito do
indicativo.
A alternativa C está incorreta, pois as escritas dos verbos, seguindo as conjugações indicadas nas
alternativas, seriam: irei, ao invés da forma vou; e coloria, ao invés da forma colori (comparando em
relação ao modo e à pessoa verbal).
A alternativa D está incorreta, pois a escrita do segundo verbo, seguindo a conjugação indicada na
alternativa, seria: colorisse, ao invés da forma colori (comparando em relação ao modo e à pessoa verbal).
A alternativa classificou corretamente o primeiro verbo destacado.
A alternativa E está incorreta, pois a escrita do primeiro verbo, seguindo a conjugação indicada na
alternativa, seria: vá, ao invés da forma vou(comparando em relação ao modo e à pessoa verbal). A
alternativa classificou corretamente o segundo verbo destacado.
Gabarito: B
Assinale a opção em que o verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo do destacado em "[...]
elegendo representantes que partilhem desta convicção [...]." ( 5 ° § ) .
b) " [...] que este processo [...] seja sustentável [...] ". (8°§)
c) "[...] que todos precisam contribuir para tanto [...] ". (5°§)
d) "[...] que eles ajudam na sua ascensão social [...] ". (6°§)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o verbo podem está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
A alternativa B está correta, pois tanto o verbo seja quanto o verbo partilhem estão conjugados
no presente do subjuntivo, que expressa ideia de hipótese no instante da fala.
A alternativa C está incorreta, pois o verbo precisam está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
A alternativa D está incorreta, pois o verbo ajudam está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
A alternativa E está incorreta, pois o verbo elevam está no presente do indicativo, diferente do
verbo partilhem.
Gabarito: B
(EPCAR - 2015)
Observe as formas verbais empregadas nos enunciados abaixo e assinale V para as proposições
verdadeiras e F para as falsas. A seguir, marque a sequência correta.
III) “A rejeição de si próprio, a ausência de autoestima, faz com que sejamos algozes de nós
mesmos.”
IV) “Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.”
( ) O presente do indicativo aparece nos enunciados II, III e IV com o objetivo de exprimir um fato
verdadeiro e que não pertence a uma época determinada.
( ) No enunciado I, o verbo “falar” encontra-se no presente do subjuntivo e expressa um fato incerto,
mas que apresenta a expectativa do locutor de que venha a se realizar.
( ) O particípio do verbo “aceitar”, no enunciado IV, foi utilizado na formação da voz passiva.
a) F, V, F, F, V
b) V, F, V, V, F
c) V, F, V, F, F
d) F, F, F, V, V
Comentários:
A alternativa B está correta, pois assinala corretamente os enunciados. Tem-se a análise de cada
um: o primeiro enunciado está verdadeiro, uma vez que a presença de verbos no presente do indicativo
salientam certeza sobre algum fato, como em uma verdade atemporal – em II, tem-se os verbos enxergam
e aumentam, em III, faz e sejamos, em IV, aceitar e é; o segundo enunciado está falso, dado que fale
exprime uma ordem ou conselho dado pelo interlocutor, estando no modo imperativo afirmativo; o
terceiro enunciado está verdadeiro, posto que a mudança, substituindo a forma faz por fez, demandaria
uma mudança de tempo da forma sejamos para o pretérito imperfeito do subjuntivo, assumindo o
formato fôssemos, com intuito de manter a oração com sentido – preservar o paralelismo temporal; o
quarto enunciado está verdadeiro, uma vez que a forma aceitar-se está na voz passiva sintética, de modo
que em saber ser aceito tem-se uso de voz passiva a partir de verbo no particípio, sendo importante
lembrar que ser aceito corresponde ao particípio irregular do verbo saber; o quinto enunciado é falso,
dado que viva corresponde à flexão de viver na 3ª pessoa do singular do imperativo negativo.
Gabarito: B
(EEAR - 2015)
Os verbos da frase acima estão na segunda pessoa do plural, no modo imperativo. Assinale a opção
incorreta quanto à transposição da frase para outras pessoas gramaticais.
a) 1.ª pessoa do plural: “Não esqueçamos o passado, mas pensemos também no futuro."
b) 2.ª pessoa do singular: “Não esqueças o passado, mas penses também no futuro."
c) 3.ª pessoa do plural: “Não esqueçam o passado, mas pensem também no futuro."
d) 3.ª pessoa do singular: “Não esqueça o passado, mas pense também no futuro."
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois os verbos estão na 1ª pessoa do plural do modo imperativo (o
primeiro negativo e o segundo afirmativo), ou seja, a alternativa não comete erro.
A alternativa B está correta, pois a alternativa comete um erro na conjugação do verbo pensar: a
forma utilizada é, de fato, da 2ª pessoa do singular, contudo do modo imperativo negativo, enquanto na
frase original se utiliza o modo imperativo afirmativo. Para que a frase fosse transcrita corretamente,
deveria ser utilizado a forma pensa.
A alternativa C está incorreta, pois os verbos estão na 3ª pessoa do plural do modo imperativo (o
primeiro negativo e o segundo afirmativo), ou seja, a alternativa não comete erro.
A alternativa D está incorreta, pois os verbos estão na 3ª pessoa do singular do modo imperativo
(o primeiro negativo e o segundo afirmativo), ou seja, a alternativa não comete erro.
Gabarito: B
(EEAR - 2014)
Em qual alternativa o verbo não possui mais de uma forma para o particípio?
a) tingir
b) chegar
c) matar
d) suspender
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois tingir é abundante e apresenta as formas tinto e tingido.
A alternativa B está correta, pois chegar tem apenas o particípio regular, chegado.
A alternativa C está incorreta, pois matar é abundante e apresenta as formas morto e matado.
Gabarito: B
(EEAR - 2016)
“Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter
ferozmente honrado.” (Machado de Assis)
a) futuro do subjuntivo.
b) presente do indicativo.
c) presente do subjuntivo.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois souber é a conjugação no futuro do subjuntivo do verbo saber.
A alternativa B está correta, pois não existe qualquer verbo conjugado no presente do indicativo
na oração. Os três verbos presentes foram classificados nas demais alternativas.
Gabarito: B
Comentários
Alternativa A: incorreta. O verbo lembrar tem variação de regência sendo ele pronominal ou não.
No primeiro caso, ele é transitivo indireto, pedindo preposição (como no caso apresentado). No segundo
caso, por sua vez, o não pronominal, é classificado como transitivo direto, sem preposição.
Alternativa B: correta. O verbo implicar apresenta-se como verbo transitivo direto, fato que
impede que o seu complemento, ou seja, o objeto direto, não pode vir precedido por uma preposição. A
confusão tem sido constante com relação a essa utilização, muito comum na oralidade.
Gabarito: B
(Estratégia Militares 2020 – Inédita)
Comentários
Alternativa B: incorreta. Nesse caso, temos a concordância sempre ocorrendo com o elemento
mais próximo, somente com o mais próximo.
Alternativa C: incorreta. A construção encontrada com o elemento “a sós” não pode sofrer
modificação de concordância. Essa é uma expressão invariável, sempre sendo construída dessa forma.
Alternativa D: correta. No caso em questão, como o adjetivo se refere a dois substantivos e vem
posposto a eles, pode concordar com o mais próximo, como ocorre no trecho em questão, ou com os dois
elementos.
Gabarito: D
(Estratégia Militares 2020 – Inédita)
Comentários
Alternativa A: correta. A oração “sabe-se” está na voz passiva sintética e, por isso, consegue
atender ao enunciado. Perceba que a segunda oração, por conta disso, desempenha a função sintática de
sujeito da primeira oração. Voz passiva sempre tem sujeito.
Alternativa B: incorreta. Nesse caso, o “se” é um índice de indeterminação do sujeito e, por isso, a
oração está na voz ativa. Essa é uma dica interessante: sempre que temos a construção de um sujeito
indeterminado por índice, temos voz ativa.
Alternativa C: incorreta. Nesse caso, a oração, por apresentar reciprocidade do sujeito (os meninos
abraçam e são abraçados ao mesmo tempo), está na voz reflexiva, em que o sujeito pratica e sofre a ação.
O “se” é pronome apassivador.
Alternativa D: incorreta. Nesse caso, novo uso do índice de indeterminação do sujeito, fazendo
com que a oração esteja na voz passiva, como visto.
Gabarito: A
(Estratégia Militares 2020 – Inédita)
Assinale a alternativa em que, como em “Metade das instituições financeiras dos EUA fechou as
portas”, a concordância verbal em destaque poderia estar no plural.
Comentários
Alternativa A: correta. Esse é o caso mais clássico de concordância dupla. Sempre que o sujeito for
composto e vier após o verbo (posposto ao verbo), a concordância pode se dar somente com o núcleo
mais próximo ou pode se dar com os dois núcleos.
Alternativa B: incorreta. Nesse caso, a concordância se dará com a ideia do conjunto de horas, não
com a parte numérica dessas horas.
Alternativa C: correta. Nesse caso, a concordância não pode se dar com o pronome interrogativo
que abre o trecho, mas somente com o sujeito “a pessoa”.
Alternativa D: incorreta. O verbo haver, no sentido existencial, só pode ficar na terceira pessoa do
singular, visto que não apresenta sujeito e não concorda com o objeto.
Alternativa E: incorreta. Nessa locução verbal, o uso do verbo haver como principal, por estar em
sentido de existir, torna a concordância no plural um erro sintático, devendo permanecer sempre da
forma como está construído.
Gabarito: A
(Estratégia Militares 2020 – Inédita)
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Da Nação Brasileira
Me dá um cigarro
Assinale a alternativa em que há erro de colocação pronominal, segundo a Norma Culta, como o
encontrado em “Me dá um cigarro”, último verso do poema de Oswald.
Comentários
Alternativa A: incorreta. Nesse caso, o uso do pronome em posição de próclise é justificado pela
existência de um pronome pessoa, considerado um fator de próclise pela Gramática Normativa.
Alternativa D: correta. Nesse caso, a construção deveria lançar mão daquilo que chamamos, em
gramática, de mesóclise, dado que o pronome vai para essa posição sempre que temos futuro do presente
ou futuro do pretérito. A construção deveria ser “enviar-te-ia”, com o pronome em meio ao verbo.
Alternativa E: incorreta. Nesse caso, temos a conjunção “visto que” funcionando como o fator de
próclise. Segundo a norma culta, essa colocação, com relação à conjunção, é das mais fracas que temos,
podendo ser considerada facultativa.
Gabarito: D
6 - Considerações Finais
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum ou nas redes sociais.
Prof.ª Celina Gil