Você está na página 1de 7

Tipos de impostos

Corveia- trabalhar nas casas dos senhores feudais, construção de muros, castelos, cultivo dos campos,
conservação de caminhos, abertura de poços

Banalidade- era pago em função ao uso de instrumentos dos donos feudais

Talha- as comunidades eram obrigadas a pagar alguma parte da sua produtividade, rendimento por
estarem nas terras do senhor feudal

Curva- imposto que os portugueses comerciantes pagavam por comercializar dentro do Estado de
Mwenemutapa pago

Mussoco- pago em géneros, dinheiro às vezes em trabalho. Foi usado pelo colonial-capitalista como
meio para produzir a mão de obra necessária ao trabalho.

Imposto de palhota- foi introduzido em 1898. era um imposto, geralmente, cobrado em gênero para
exportação, em 1926, mais de metade das exportações provinha dos produtos pagos imposto de
palhota. A punição pelo não pagamento deste imposto era queimar a palhota do infractor. servia para
forçar a população a ganhar dinheiro através da venda da sua força de trabalho e venda dos seus
produtos ao comércio rural.

A cobrança de impostos e o desenvolvimento das actividades especulativas era a principal característica


da economia colonial.

-imposto de capitação- imposto por pessoa

Inquisição- tribunal, dava pena de morte aos que eram encontrados na igreja católica

Index- lista de obras ou livros proibidos de serem tidos

Companhia de Jesus- era um movimentos evangelizador que devia espalhar a fé cristã pelo mundo que
desconhecia a reforma que acontecia na Europa.

Civilizações do medio Oriente ou do crescente férteil

- suméria: está mais para o crescente fértil, na Ásia onde temos uma região conhecida como
Mesopotâmia que significa terra entre rios: rio tigre e Eufrates. Os sumérios foram os primeiros a
usarem a escrita. Inventaram a escrita cuneiforme.

- Egito: está mais para África, é um território que é atravessado pelo rio Nilo. Os egípcios criaram a
escrita hieroglífica

Heródoto é considerado pai da História por ter usado o termo "História" pela primeira vez. Quando
escreveu sobre o Egipto teria dito que o Egipto é dádiva de Rio Nilo, sem Nilo o Egipto não existiria
porque o Egipto era uma terra desértica e que só conseguia praticar a sua agricultura através daquele
rio.
Correntes da historiografia África:

- Corrente eurocêntrica: para os eurocêntricos a história somente é feita somente com fontes escritas.
Para essa corrente, a África não tinha história.

- Corrente afrocêntrica: para essa corrente a África tem um história porém seja muito radical pois os
africanos tem a sua História sem depender de outros povos.

- Corrente progressista: para eles a história não é somente feita com fontes escritas, mas também
através de fontes materiais, orais, e arqueológicas. África é um território com abundância de fontes
orais portanto a África tem a sua História.

Métodos da História: análise e síntese

- Método de análise:

*heurística- é a recolha de fontes de informação, sem criticar nem analisar. É a recolha de todo material
considerado útil

*crítica externa- observar a capa ou índice de um livro para ver de tem alguma informação útil.verifica-
se autenticidade do livro, quem escreveu, qual é a editora, proveniência...

*crítica interna- avalia-se o conteúdo que tem dentro do livro para saber se pode ajudar a responder as
sugestões levantadas ou não através de observar o índice, títulos...

*hermenêutica- tem a ver com a interpretação dos conteúdos internos do livro

-síntese: fase final que consiste em escrever o documentos com base nas leituras feitas

Historiografia judaica

A historiografia judaica tem como fonte para o estudo da História dos judeus a bíblia. Não só a história
dos judeus mas também a história do médio Oriente, crescente férteis, amonitas, sumérios, caldeus,
babilônicos, acádios.

Principal Característica:

-incapacidade de aceder a universalidade dos homens. (Incapacidade de aceder uma concepção


universalista do homem) Para eles, eles eram os únicos no mundo, não conseguiam olhar para os outros
como indivíduos que deviam existir para além deles. A história deles é uma história universal e não havia
uma história fora a história deles (judaica ).

-era uma história teocêntrica, isto é, girava em torno de Deus.

- Era uma história providencialista. Deus é que providenciava a sua vida.


Historiografia cristã

A historiografia cristã Antiga deixou os homens com uma visão curta porque havia uma concepção de
um ser supremo, onde o mesmo ser supremo era providencialista, isto é, providenciava tudo que o
homem pudesse precisar.

-era uma historiografia universalista. Isso significa que tudo acontecia dentro do povo quer judeus,
cristãos.

-era uma historiografia apocalíptica na medida em que ensina o homem que o futuro está reservado
para o extermínio e que há uma necessidade das pessoas se portarem.

- É apologética no sentido de prever o futuro da humanidade

- É teocêntrica- coloca Deus no centro diferentemente do antropocentrismo que coloca o homem no


centro.

Alcorão- fonte para estudar o islã, islamismo

Anais- documentos produzidos anualmente

O Plano Marshal- Foi concebido pelo presidente americano Truman em 1948 ié um plano que vai
discutir a questão de ajuda económica de todos os países integrados do sistema capitalista. Está num
contexto da guerra fria. Depois do plano Marshall a Rússia reagiu criando a o plano económico COMON.
A Rússia respondeu criando o pacto de Varsóvia. O Plano Marshall visava essencialmente a recuperação
económica da Europa depois da II Guerra Mundial.

1ª G.M:Tríplice Entente- Inglaterra, França, Rússia (são países aliados na segunda guerra mundial)

1ª G.M: Tríplice aliança- Alemanha, Itália, Áustria-Hungria... (São países do eixo na segunda guerra
mundial)

A criação das federações das Rodésias e Niassalândia foi no ano de 1953. O nome Rodésias surge em
homenagem ao Cecílio Rodes quem explorava a zona da Rodésia.

Rodésia do Norte (atual Zâmbia): era um território de recursos minerais principalmente

Rodésia do Sul (actual Zimbábue): era mais de indústria moderna por conta disso, albergava muita
população branca

Niassalândia (Actual Malawi): era a reserva de não de obra.

A declaração Unilateral da Independência (D.I.U) da Rodésia do Sul deu-se em em novembro de 1965

M'fecane
Foi um processo de lutas e de transformações políticas que ocorreram na região da Zululândia, África do
Sul que culminou na centralização política dos grupos vencedores no processo de lutas e na migração
dos grupos vencidos para outras regiões ao longo da África Austral.

Reinos formados por M'fecane:

- sotho (formado por sobuza)

- Dembendes (mzilikaze)

- Estado de Gaza (manicusse ou sochangane), etc.

Sochangane após ser vencido, estabeleceu-se na região sul de Moçambique em 1821 e cria um vasto
reino em mandlakazi (capital do Estado de Gaza, o centro do poder político do Estado) de forma pacífica
e vários estados foram por ele conquistados.

Ele conseguiu renar o estado de forma absoluta, serena, desde 1821 até 1858.

Após a sua morte, sucede-lhe o seu filho mais novo, Maueue em 1858 Este porque possuía poucas
terras, apoderou-se das terras, riquezas dos irmãos para que visse o seu império a enriquecer, não tinha
muitos aliados e quis subjugar os seus irmãos, porém o seu irmão mais velho, Muzila, não aceitou ser
subjugado por este pois era mais novo.

Ademais, Maueue, era odiado por muitos dentro do Estado de Gaza, caçadores de elefantes da baía de
Maputo não se contentavam com ele, portanto ele tinha muitos inimigos. Estes procuraram Muzila e
fazem uma aliança para que Muzila entre em guerra com o irmão com vista a apoderar-se do trono do
Estado de Gaza.

No entanto, em 1861 Muzila luta contra o seu irmão Maueue e em 1862 e Maueue por sua vez transfere
a capital do Estado de Gaza (mandlakazi- grande força) de mandlakazi para Manica (mussurize) como
forma de proteger a capital.

Maueue é derrotado pelo seu irmão e perde o poder em 1964 e Muzila reina absolutamente o estado
por um período de 20anos (1864-1884).

Após a morte de Muzila, sucedeu-lhe Ngungunhane e este reina de 1884 até 1895.

Cinco anos após ngungunhane assumir o trono de Gaza, a capital de mandlakazi é novamente
transferida de mossurize para mandlakazi no ano de 1889 porque:

- na região de Manica havia inglês e portugueses interessados em fazer a mineração de ouro e podiam
de certo forma entrar em choque com ngungunhane;

- Havia escassez de recursos agrícolas em mussorise e este produtos estavam em abundância em


Limpopo, Gaza.
- a revolta dentro do Estado de Gaza liderada por chopes e ngungunhane não podia deixar que isso
acontecesse.

O período de 1884-1895 é um período de várias mudanças em África, sobretudo a conferência de Berlim


onde de decide a ocupação efectiva, ou seja as potências europeias não só deviam usar África de forma
mercantil para fazer trocas comerciais, mas deviam ocupar e dominar. Nessa época, o portugueses
haviam começado com um processo decreto para dominar todo o território moçambicano. E o estado
de Gaza devido a sua grandeza interessava muito aos portugueses atacarem o estado e dominá-lo para
mostrar os outros reinos que se o maior estado fosse dominado eles também seriam facilmente
dominados.

Primeiramente as tentativas de ocupação do Estado de Gaza começam de forma pacífica por António
Enes. Enes, encontra um pretexto ideal para atacar o estado de Gaza. Esse pretexto dá-se a 2 de
Fevereiro de 1895, dia esse que é comemorado a batalha de Marracuene, dia de guaza Muthini.

Em 1895, os reinos de Magia e Zixaxa liderados por Mahazule e Nwamatibjana respectivamente,


juntam-se para atrair os portugueses na região de Marracuene e os matar nessa região. A essa
estratégia deu-se o nome de Gwaza Muthini, ou seja, atrair o inimigo para matá -lo em casa em 2 de
Fevereiro de 1895.

Infelizmente Mahazule e Nwamatibjana não foram bem sucedidos nessa estratégia de atrair os
portugueses em Marracuene para poder os matar. Eles perdem a batalha contra os portugueses. Tendo
perdido a batalha, abandonam Marracuene e vão pedir ajuda ao ngungunhane no Centro de Estado de
Gaza. Ngungunhane, que não trai os legítimos africanos, eles os hospedou no seu reino.

Tendo ngungunhane os hospedado, os portugueses usaram isso como pretexto para atacar o estado de
Gaza onde ameaçaram-no a entregar os dois refugiados no seu reino. Ngungunhane recusou entregar os
seus aliados. Assim, os portugueses começaram a atacar o estado de Gaza com vista a destruí-lo.

Foram acontecendo várias batalhas no exército de casa como por exemplo:

- a batalha de Coolela ou mandlakazi onde a capital mandlakazi é destruída completamente tendo


ngungunhane escapado.

- batalha de Magul

- Ataques na região de xai-xai e bilene se não macia

Devido as traições no estado de Gaza, ngungunhane é capturado e proso em Dezembro de 1895


deportado para Ilha de Açores em Portugal e veio a morrer em 1906.

Mas antes da sua morte, Maguiguana khossa continuou a liderar um exército forte e luta contra os
portugueses em 1897. Foi uma batalha muitos forte e sangrenta chamada de batalha de macontene.
Infelizmente ele é vencido pelos portugueses e assim, se encerrou a resistência no estado de Gaza.
Resistências no Norte, Centro e Sul de Moçambique

No Norte de Moçambique, as campanhas de ocupação militar portuguesas começaram nas possessões


costeiras: ilha de Moçambique, Mossuril e a ilha do Ibo. Destacaram-se: Molid-volay, Farelahi, Suali Bin
Ali Ibraimo como líderes que levaram a cabo uma guerra popular.

No Centro de Moçambique, os portugueses encontraram uma grande dificuldade em derrubar Barué


que surgiu como estado fortificado na sequência da desagregação do Estado dos Mwenemutapa. Esteve
sob controlo de Gouveia, chefe do estado do Gorongosa. Destacaram-se os seguintes líderes: Macombe,
Hanga, Macossa, Mbuya, Nongue-Nongue, Cadendere, Mataca.

No sul de Moçambique, as autoridade autoridade portuguesa só se tornou efectiva após a derrota do


Estado de Gaza entre 1894-1897.

Cronologia da resistência de Gaza, Sul de Moçambique

Data Acontecimento

2 de fevereiro de 1895 - Batalha de Marracuene

8 de Setembro de 1895 Batalha de Magul, onde estava refugiado o chefe


Nuamantibjana

Outubro de 1895 Esquadrilha portuguesa entra no Vale do Limpopo e


submete xai- xai

7 de novembro de 1895 Batalha de Coolela

28 de Dezembro de 1895 Ngungunhane é capturado por Mouzinho de


Albuquerque

As companhias comerciais ou concessionárias

A falta de capitais por parte dos capitalistas portugueses para ocupar efectivamente os territórios tão
vastos como Tete e Zambézia por exemplo levou as autoridades a transferirem os direitos de exploração
a grandes companhias estrangeiras, privadas.
A companhia do Niassa (1891)

Foi fundada em 1891 e abarcava os distritos de Cabo Delgado e Niassa. Inicialmente era explorada por
um grupo financeiro português, mas em 1892 e 1893, o grupo português, com dificuldades financeiras,
financiou-se e acabou por vender a maioria das acções da companhia a ingleses e franceses. A sede
financeira da companhia era inicialmente em Lisboa e depois passou para Londres. A partir de 1909 a
companhia de Niassa passou a ser fornecedora de força de trabalho migrante, com a exportação de
mão-de-obra para as minas sul-africanas.

Formas de exploração económica:

- cobrança de impostos de palhota, a emissão de selos, o monopólio de taxas aduaneiras e


alfandegárias, comércio de armas de fogo, exportação de mão-de-obra para as minas Sul africanas.

Declínio da companhia

Em 1929, Salazar extinguiu a companhia pois por volta de 1922 houve fuga das populações para
Niassalândia e por parte dos grupos Yao e Macua para Tanganica devido a nova política de cobrança
compulsiva de imposto de palhota.

A companhia de Zambézia (1892)

Foi fundada em 1892, na sequência do decreto de 1890. Este decreto deixava claro a necessidade do
desenvolvimento da agricultura industrial. O administrador era Paiva de Andrade.

Companhia de Moçambique (1888)

Foi também chefiada por Paiva de Andrade, coronel ao serviço da coroa portuguesa em Moçambique

Você também pode gostar