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Respeitam:
Ter capacidade judiciária é poder estar livremente em juízo, sem ser por intermédio de um
representante ou sem necessitar de autorização de outrem para a prática do ato, isto é, sem
necessidade de recorrer a formas de suprir a falta de capacidade judiciária.
Menores
Sujeitos a representação
Maiores Acompanhados
Não sujeitos a representação
Quem ainda não tiver completado os 18 anos, porque é considerado menor (carece de
capacidade de exercício de direitos), não tem capacidade judiciária.
Tem personalidade judiciária, mas só pode estar em juízo por intermédio do seu representante
(art. 16º, nº 1 CPC).
Atenção ao art. 127º CC: a lei reconhece, excecionalmente, a validade a certos atos e negócios
jurídicos praticados por menores e, como tal, quanto a esses o menor dispõe de capacidade
judiciária.
O regime será fixado casuisticamente, e irá poderá corresponder, em particular (art. 145º, nº 2
CC) a:
b) Representação geral ou representação especial com indicação expressa, neste caso, das
categorias de atos para que seja necessária;
c) Administração total ou parcial de bens;
d) Autorização prévia para a prática de determinados atos ou categorias de atos.
Caso a falta seja do autor é ordenada a notificação do legal representante (art. 27º, nº 1 e 28º,
nº 2 CPC). O qual pode:
I. Ratificar os atos praticados (vício sanado) ou não os ratificar mas praticá-los de novo (vício
sanado). Art. 27º, nº 2 CPC
II. Não ratificar (os atos ficam sem efeito), designadamente a PI, e também não os voltar a
praticar. Haverá lugar à absolvição do réu da instância (art. 278º, nº 1, c), 577º, c) e 27º, nº 2
CPC)
Caso a falta seja do réu é ordenada a citação do legal representante (art. 27º, nº 1 e 28º, nº 2 CPC). O
qual pode:
I. Ratificar os atos praticados (vício sanado) ou não os ratificar mas praticá-los de novo (vício
sanado). Art. 27º, nº 2 CPC
II. Não ratificar o processado, nem repetir os atos (ficam sem efeito), correndo novo prazo para
contestar. Caso não seja apresentada contestação (nem constituído mandatário), deve ser citado
o Ministério Público – art. 21º CPC. Se o MP não contestar, o réu fica em situação de revelia
inoperante, com prosseguimento dos autos (art. 567º e 568º, b) CPC).
A falta fica sanada com a intervenção ou citação do acompanhante, para efeitos de autorização
do ato ou, não autorizando, para a prática de novo ato, segundo a orientação do acompanhante.
Não sendo suprida essa falta de autorização, aplicar-se-á o regime anteriormente referido,
consoante se trate de falta do autor ou do réu.