Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
3.1. Relativo às partes
3.1.1. Personalidade Judiciária
(artigo 11º, nº1 CPC)
Consiste na suscetibilidade de ser parte. Manifesta-se na capacidade de gozo de direitos
e obrigações processuais.
Ser parte significa ser demandante ou demandado em juízo:
Autor ou réu
Exequente ou executado
Requerente ou requerido
Quem tiver personalidade jurídica tem igualmente personalidade judiciária.
Acontece que o CPC atribui personalidade judiciária a certas “entidades” que não têm
(ou ainda não têm) personalidade jurídica.
Trata-se de exceções à equiparação prevista no art. 11º, nº 2 CPC
Designados pelo legislador como casos de “extensão da personalidade judiciária” – art.
12º e 13º CPC
Justificam-se com o objetivo de assegurar uma mais rápida e eficiente defesa dos
interesses dos credores dessas entidades ou delas próprias.
Estas entidades, porque desprovidas de personalidade jurídica, carecem de ser
representadas em juízo – art. 26º CPC
Casos de Incapacidade:
Menores
Art. 122º e 123º CC
Quem ainda não tiver completado os 18 anos, porque é considerado menor, não tem
capacidade judiciária.
Tem personalidade judiciária, mas só pode estar em juízo por intermédio do seu representante
(art. 16º, nº 1 CPC).
A representação faz-se pelos seus progenitores (poder paternal) (art. 124º CC) ou,
subsidiariamente, nos casos de tutela (art. 1921º e ss. CC) pelo tutor.
Atenção ao art. 127º CC: a lei reconhece, excecionalmente, a validade a certos atos e negócios
jurídicos praticados por menores e, como tal, quanto a esses o menor dispõe de capacidade
judiciária
Maiores acompanhados:
o Sujeitos a representação
o Não sujeitos a representação
O regime será fixado casuisticamente, e irá poderá corresponder, em particular (art. 145º, nº 2
CC) a:
b) Representação geral ou representação especial com indicação expressa, neste caso, das
categorias de atos para que seja necessária;