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LOGÍSTICA E DO
PATRIMÔNIO
Evolução:
a. Inicialmente o que tínhamos era algo como termos diferentes, com significados
coincidentes;
b. São atividades direcionadas ao deslocamento de materiais e informações, desde a fonte
(MP - Matéria Prima) ao consumidor final (PA - Produto Acabado);
c. Empresas chegaram até a denominar setores de administração de materiais como
Logística;
d. Termos logísticos, ao longo dos anos vêm conquistando outras áreas dentro das
empresas;
e. Logística passa então a ser uma filosofia gerencial (SCM – Suply Chain Management).
“Atividade que planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo
de material, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto
terminado ao cliente”.
Fonte: GURGEL, F. A. FRANCISCHINI, P. G.
1.3 – Objetivos da logística empresarial
Integrar as áreas
A Administração da Logística e do Patrimônio não pode ser tratada de maneira isolada e está
profundamente integrada às seguintes áreas do conhecimento administrativo:
Orçamento da empresa;
Desenvolvimento e projeto do produto;
Planejamento das vendas;
Planejamento e controle da produção;
Logística de abastecimento e da manufatura;
Administração do ativo fixo; e
Sociedade.
Fonte: GURGEL, F. A. FRANCISCHINI, P. G.
CONTROLE DA CONTROLE DE
COMPRAS TRÁFEGO DE FORA
PRODUÇÃO ESTOQUE
DISTRIBUIÇÃO RECEPÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
DE MATERIAIS
Gerente Geral
Digite o título aqui
P.C.P. Distribruição
Controle de Estoque
Ao se perceber que existia uma forma mais adequada de tratar a Logística, com um bom
direcionamento das ações, com uma Gerência única, os resultados tiveram uma melhora
significativa.
Gerente Geral
É importante destacar que de acordo com a atividade da empresa ela se dedica com mais
intensidade a uma ou a outra atividade logística. Por exemplo, numa usina de cimento, a
atividade critica é a DISTRIBUIÇÃO FÍSICA. Já num supermercado, a atividade logística critica
é o SUPRIMENTO FÍSICO e numa empresa de manufatura, de maneira geral, tanto o
SUPRIMENTO FÍSICO, COMO A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E A DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
são, de certa forma, críticos.
Estabelecido o conceito de logística, fica mais fácil compreender e assimilar que a
UTILIDADE DE UM PRODUTO NÃO DEPENDE SÓ DA SUA FORMA E DE ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS, MAS TAMBÉM DE ONDE ELE SE ENCONTRA E DO FATO DE LÁ ESTAR
QUANDO FOR NECESSÁRIO.
2.4 – Elementos do sistema logístico
Atividades Primárias:
Transporte:
Referem-se aos métodos de movimentar os produtos aos clientes: vias rodoviárias, ferroviárias,
aeroviárias e marítimas. De grande importância, em virtude do peso deste custo em relação ao
total do custo da logística.
Gestão de estoques:
Dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade temporal, é necessário um nível
mínimo de estoque que aja como amortecedor entre a oferta e a demanda.
Processamento de pedidos:
Determina o tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos clientes.
Atividades de Apoio:
Armazenagem:
Refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques. Envolve problemas como :
localização, dimensionamento da área, arranjo físico, configuração do armazém.
Manuseio de Materiais:
Está associada com a armazenagem e também apoia a manutenção de estoques. Está relacionada à
movimentação do produto no local de estocagem.
Embalagem de Proteção:
Seu objetivo é movimentar bens sem danificá-los além do economicamente razoável.
Obtenção:
É a atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico. Trata da seleção das fontes de
suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da programação de compras e da forma pela qual
o produto é comprado.
Programação do Produto:
Enquanto a obtenção trata do suprimento (fluxo de entrada), a programação do produto lida com a
distribuição (fluxo de saída). Refere-se às quantidades agregadas que devem ser produzidas,
quando e onde devem ser fabricadas.
Manutenção de Informações:
Nenhuma função logística dentro de uma Empresa poderia operar eficientemente sem as
necessárias informações de custo e desempenho. Manter uma base de dados com informações
importantes - por exemplo: localização dos clientes, volumes de vendas, padrões de entregas e
níveis de estoques - apoia a administração eficiente e efetiva das atividades primárias e de apoio.
Nível de Serviço
Para se mensurar a eficiência, e mesmo a eficácia, dos sistemas logísticos é necessário que se
proceda a avaliação do desempenho de cada um dos subsistemas logísticos.
FÁBRICA/
FORNECEDORES CLIENTES
EMPRESA
1) DISPONIBILIDADE DE PRODUTOS
Falta de produtos na hora da venda são motivos alegados por clientes para não comprar
mais daquele fornecedor. Piora quando o vendedor completa a venda, confiando nos dados
do sistema, e depois verifica que não existe o produto no estoque.
2) TEMPO DE ENTREGA
É o tempo dispendido do momento do efetivo pedido, até a entrega do produto ao cliente.
Notem que a percepção do cliente é do tempo total, pois ele não identifica as etapas do
processo.
3) CUMPRIMENTO DO PRAZO
É a medida da quantidade de vezes que ocorre atrasa na entrega do fornecedor. Se ele
deixa de cumprir o prazo várias vezes, mesmo que alternadas, perde credibilidade.
4) FREQUÊNCIA DE ENTREGA
Quantidade de vezes por período de tempo que o fornecedor efetua entregas. Se o produto
requer giro rápido, as entregas devem ser nos períodos mais curtos possíveis, ou seja, com
grande frequência.
5) SISTEMA DE REMEDIAÇÃO DE FALHAS
Ao acontecer uma falha, o fornecedor deve ter uma solução a mais rápida possível para
sanar aquela falha.
6) FLEXIBILIDADE
O fornecedor deve ser o mais flexível possível no atendimento às necessidades do cliente.
7) APOIO NA ENTREGA FISICA
O fornecedor deve ter meios que facilitem a entrega dos produtos para o cliente.
8) SISTEMA DE INFORMAÇÃO
O sistema de informações do fornecedor deve contemplar as necessidades principais do
cliente, para que ele tenha segurança quanto ao fornecimento.
9) APOIO PÓS ENTREGA
Após a entrega do produto, não acabou a responsabilidade do fornecedor. Ele deve estar
pronto a atender e solucionar problemas que porventura possam acontecer depois da
entrega.
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE
É o segundo maior custo para a empresa, perdendo somente para o custo do produto.
1 - RODOVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS
• Curtas distâncias
• Cargas completas e incompletas
• Porta à Porta
• Flexibilidade
• Frequência e disponibilidade
• Lei da oferta e da procura
2 - FERROVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS
• Longo Curso
• Lento (carga e descarga)
• Transbordo
• Matérias primas
• Acabados de baixo valor agregado
• Boa capacidade de carga
• Cargas completas
3 - DUTOVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS
• Transporte de diversos produtos, como água, gás, combustíveis líquidos, e alguns minerais,
por gravidade ou pressão mecânica, através de dutos adequadamente projetados à
finalidade a que se destinam.
4 - AQUAVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS
• Lento
• Grande capacidade de carga
• Baixo custo
• Baixo nível de perdas e danos
• Frequência e disponibilidade
• Necessidade de estrutura de apoio
5 - AEROVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS
• Velocidade
• Alto Valor
• Aeronaves maiores
• Menor índice de danos e perdas
• Mercadorias de alto valor agregado
• Produtos perecíveis
VELOCIDADE X VOLUME
ESTOQUE E ARMAZENAMENTO
“Local destinado à fiel guarda e conservação de materiais, em recinto coberto ou não, adequado à
sua natureza, tendo a função de destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a
necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna condicionada à
política geral de estoques da empresa”.
João José Viana
ORGANIZAÇÃO DO ESTOQUE
RECEBIMENTO:
Descarga, Conferencia qualitativa, conferencia quantitativa e regularização.
Recebimento dos materiais
Conferência dos documentos
Conferência dos materiais
Envio dos materiais para o almoxarifado
ARMAZENAGEM:
Guarda, Preservação, Separação, Liberação para entrega e Venda de inservíveis.
Conferência dos materiais
Organização dos materiais
Guarda dos materiais até o uso
Separação dos materiais de acordo com os pedidos
Envio dos materiais para a Distribuição.
EXPEDIÇÃO:
Programação e Entrega
Conferência do material separado
Embalagem adequada do material
Emissão dos documentos de saída
Conferência e embarque do material
INVENTÁRIO FÍSICO
Marketing
Na perspectiva de marketing, a embalagem age como uma forma de promoção e propaganda.
Logística
Na ótica da logística, a embalagem tem duplo papel: primeiramente, proteger o produto de avarias
durante o armazenamento e transporte. Em segundo lugar, a embalagem pode facilitar o
armazenamento e a remoção do produto, reduzindo o manuseio e os custos de movimentação.
Embalagem: tem como objetivo proteger e distribuir produtos ao menor custo possível.
Embalagem Primária: é o recipiente que está mais próximo ao produto (Marketing).
Embalagem Secundária: são os acessórios que se somam à embalagem primária.
Embalagem de Transporte: são as utilizadas para proteção dos produtos durante o
armazenamento e transporte.
Tipos de embalagem
Caixa de papelão;
Tambores;
Fardos;
Recipientes Plásticos;
Plástico com bolhas de ar.
ALEMANH
ESPANHA
FRANÇ
Outros problemas:
Tamanho do Brasil (país de dimensões continentais).
Relação complicada entre PIB x POPULAÇÂO x ÁREA.
Demora na efetivação do país como unidade autônoma.
Convivência durante uma época importante e longa com altíssimos índices de
inflação.
Demora em atingir alto padrão de desenvolvimento.
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
É o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidas por uma empresa ou unidade
de negócios para ampliar ou manter, de modo sustentável, suas vantagens competitivas frente aos
concorrentes.
Ohmae, 1983: Sem competidores não haveria necessidade de estratégia, pois o único propósito do
planejamento estratégico é tornar a empresa apta a ganhar, tão eficientemente quanto possível,
uma vantagem sustentável sobre seus concorrentes.
Porter, 1985: A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra
as forças que determinam a competição industrial.
Mintzberg, 2000: É através da estratégia que a empresa irá se posicionar na tomada de decisões,
quanto a corporação e a competitividade, ou seja, como fará o direcionamento da organização, a
fim de agir diante das ameaças da concorrência.
Liderança em Custos
Vantagens competitivas pela oferta de produtos e serviços a custos mais baixos que os
concorrentes
Diferenciação
Vantagens pela introdução de elementos de diferenciação nos produtos e serviços, elevando os
preços
Foco
Vantagens ou pela oferta de produtos e serviços mais baratos ou pela diferenciação dos mesmos,
mas em um segmento de mercado mais localizado ou restrito.
Outro exemplo de canal reverso de importância econômica crescente é o das embalagens em geral,
sejam elas primárias ou de contenção dos produtos, secundárias ou de contenção das primárias ou
unitizadas para o transporte.
Outro tipo importante de Canais de Distribuição Reversos é o de pós-venda. Nesse caso, incluímos
um retorno de embalagens e a devolução de produtos ao varejista ou fabricante. Por exemplo,
Rogers e Tibben Lembke (1998) mencionam que 25% dos produtos vendidos por empresas de
catálogos nos Estados Unidos são devolvidos pelos consumidores, seja porque não serviram (no
caso de roupas e de calçados), seja porque o comprador não ficou satisfeito, seja por outra razão
qualquer.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOWERSOX, Donald I. et all. Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
KLEBER, Fossati et all. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas,
2003.