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LEGISLAÇÃO DE PATRIMÔNIO

CADERNO DE CARTAS
PATRIMONIAIS ESQUEMATIZADAS
PARA CONCURSOS PÚBLICOS

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21 MAPAS MENTAIS
Arquitetura
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1 mapa - Carta de Brasília


1 mapa - Carta de Atenas (1931)
2 mapas - Carta de Atenas (1933)
1 mapa - Carta de Burra (1980)
1 mapa - Carta de Florença (1981)
1 mapa - Carta de Petrópolis (1987)
1 mapa - Carta de Veneza (1964)
1 mapa - Carta de Washington (1986/87)
1 mapa - Conferência de Nara (1994)
1 mapa - Declaração de Estocolmo (1972)
1 mapa - Recomendação de Paris (1962) @APROVADOARQCONCURSOS
1 mapa - Recomendação de Paris (1964) www.aprovadoarqconcursos.com.br
1 mapa - Recomendação de Paris (1968)
1 mapa - Recomendação de Paris (1972)
1 mapa - Recomendação de Paris (1989)
1 mapa - Recomendação de Paris (2003)
2 mapas - Carta do Restauro (1972)
2 mapas - Decreto-Lei 25/1937
Olá, tudo bem?

Eu sou Vanessa, arquiteta focada em Concursos Públicos, formada em


2015 pela Universidade Federal da Bahia, especialista em Lighting e pós-
graduanda em Gestão de Obras pelo IPOG.

Iniciei os estudos para Concursos em 2016, mas só em 2018 foquei em


Concursos de Arquitetura. O foi pensado ao
longo de 2019 e idealizado em 2020. Decidi reunir todos os materiais que
Vanessa Araújo me ajudaram a obter duas aprovações em concursos públicos, tendo em
Arquiteta e Urbanista vista a escassez de material de arquitetura para este ramo, e sou pioneira
Especialista em Lighting e MBA em na Mentoria para Concursos Públicos de Arquitetura, ajudando arquitetos
Gestão de Obras concurseiros de todo o Brasil.
Analista de Obras – Prefeitura de Tobias
Barreto (SE) A minha função aqui é ajudar arquitetos concurseiros a conseguir o tão
sonhado cargo público.

Estão preparados? Vamos lá!


Analista de Obras – Prefeitura de
Alagoinhas (BA) Qualquer dúvida, não hesite! Conte comigo!

OBSERVAÇÕES

Nenhuma parte desse material pode ser reproduzida ou


transmitida por qualquer meio sem autorização prévia da
autora;

Este caderno não é taxativo e não substitui outras fontes de


estudo, portanto, leiam outros materiais, revisem e resolvam
MUITAS questões.
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3
CONSIDERAÇÕES COMPROMISSO PROPOSTAS
▪ Preocupação pela atual desvalorização do Jovens do mundo comprometidos ▪ Participação ativa dos jovens no Comitê do Patrimônio
Patrimônio; com a preservação do Patrimônio, Mundial da UNESCO;
assumindo a responsabilidade de
▪ Sujeito principal para valorizar o Patrimônio: o cuidá-lo e divulgá-lo, ▪ Educação Patrimonial no currículo escolar desde o ensino
indivíduo; sendo esta uma responsabilidade básico, incluindo a educação formal, não-formal e informal;
recíproca com as autoridades
▪ Patrimônio está em todos os lugares; competentes.

▪ Participação ativa e desenvolvimento das ‘’UMA ALIANÇA PELA IDENTIDADE’’.


comunidades compreendem a gestão do ▪ Respeito no usufruto e acesso ao Patrimônio;

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


Patrimônio;

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▪ Inclusão social onde todos os homens possam ver como são
▪ Cria-se a Rede Juvenil do Patrimônio Mundial. e que pessoas portadoras de necessidades especiais
também tenham acesso aos bens patrimoniais;
Respeito ao ▪ Promover e garantir a identificação e registro de memórias,

TURISMO
meio ambiente
CARTA manifestações, costumes, línguas, conhecimentos
tradicionais e científicos dos diferentes segmentos sociais,
RESPONSÁVEL
Respeito à
comunidade local
BRASÍLIA englobando as culturas étnicas e populares, enfatizando as
questões ambientais;

Aborda as decisões do ‘’Fórum


Juvenil do Patrimônio Mundial’’ . ▪ Ampliação dos espaços de atuação das comunidades
culturais na gestão de seus próprios bens;
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
▪ Exigir ações de Educação Patrimonial e o envolvimento da
comunidade para que um Patrimônio seja considerado da
Componente: Objetivo: humanidade pela UNESCO;
PATRIMÔNIO SUSTENTABILIDADE
▪ Turismo sustentável e responsável que tenha como
objetivo a divulgação do Patrimônio, sem comprometer as
características próprias do bem e das comunidades;
46 jovens de diversos países estavam
Justiça social, aceitação da presentes a fim de debater um único ▪ Fortalecer a Rede Juvenil do Patrimônio Mundial mediante
diversidade cultural, correção tema: salvaguarda do Patrimônio apoio e ações efetivas por parte da UNESCO.
ecológica e viabilidade Mundial. NÚMERO DE REVISÕES
econômica 25/10/2010
PRINCÍPIOS GERAIS MATERIAIS TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO
▪ Tendência a abandonar as reconstituições ▪ Emprego adequado de recursos da técnica ▪ Colaboração estreita do arqueólogo e
integrais pela adoção de uma manutenção moderna e, especialmente, o cimento armado; arquiteto;
regular e permanente que é apropriada para
conservar os edifícios; ▪ Só utilizar esses recursos salvo impossibilidade, ▪ Quando ruínas, conservação escrupulosa se
para não alterar o aspecto e caráter do edifício a impõe com a recolocação dos elementos

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


▪ Se uma restauração parecer indispensável, originais encontrados (anastilose);

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ser restaurado;
deve-se respeitar a obra histórica e artística do
passado, sem prejudicar o estilo de nenhuma ▪ Em casos que permitam evitar riscos de ▪ Os materiais novos devem ser sempre
época; desagregação dos elementos a serem reconhecíveis;
conservados, pode-se utilizar esses recursos.
▪ Utilizar os monumentos de forma que seja ▪ Se for impossível conservação de ruínas
assegurada a continuação de sua vida com descobertas durante escavação, é
finalidade do seu caráter histórico e artístico. aconselhável sepultá-las após estudo
minucioso.

▪ Quanto a outros monumentos, deve-se

VALORIZAÇÃO DOS CARTA DE ATENAS realizar análise das moléstias que os afetam,
antes de toda consolidação ou restauração
MONUMENTOS
1931 parcial.

▪ Na construção dos edifícios, deve-se respeitar


o caráter e fisionomia das cidades, Fala sobre a proteção dos monumentos, suas
doutrinas e princípios gerais.
CONSERVAÇÃO E COLABORAÇÃO
principalmente na vizinhança de monumentos
INTERNACIONAL
antigos, pois a proximidade deve ter cuidados
especiais; O principal objetivo da carta de 1931 ▪ Colaboração entre os Estados;
é trazer para pauta as principais
▪ Deve-se estudar as plantações e preocupações encaradas naquele ▪ Educação na infância e juventude é
ornamentações vegetais de determinados período: os aspectos legais, os fundamental para o respeito aos
conjuntos para lhes conservar a antiguidade; técnico-construtivos e os princípios monumentos;
norteadores da ação de conservação.
▪ Suprimir toda publicidade, postes e fios ▪ Cada Estado deve publicar um inventário
abusivos, indústria ruidosa, na vizinhança ou Retirar a obra do lugar para o qual dos monumentos históricos nacionais com
proximidade dos monumentos, de arte ou ela havia sido criada é lamentável. fotos e informações a fim de gerar arquivos
história; Recomenda-se conservar os modelos que reunirão os documentos relativos a
originais e, na falta deles, a execução seus monumentos;
▪ Perspectivas pitorescas devem ser dos moldes. NÚMERO DE REVISÕES
preservadas em certos conjuntos.
HABITAÇÃO CIRCULAÇÕES LAZER
▪ No passado, construções comprimidas e ▪ As vias devem ser classificadas conforme sua ▪ As superfícies livres são insuficientes. Se
privadas de espaço, mas com espaços verdes natureza e construídas em função dos veículos e possuem extensão suficiente, são mal
ligeiramente acessíveis, proporcionando ar de de suas velocidades; utilizadas (em zona particularmente luxuosa);
qualidade;
▪ Proporção justa de volumes edificados e
▪ Ao longo dos tempos, anéis urbanos ▪ O pedestre deve poder seguir caminhos espaços livres é a fórmula que resolve o
substituíram a vegetação pela pedra. Altas diferentes do automóvel; problema da habitação;
densidades significavam mal-estar e doença.

▪ Sol, vegetação e o espaço são as três matérias ▪ Ruas devem ser diferenciadas de acordo com
primas do Urbanismo; suas destinações: habitação, passeio, trânsito ou ▪ Todo bairro residencial deve compreender
vias principais; superfície verde necessária à organização
▪ É necessário modificar o zoneamento: tornar racional dos jogos e esportes das crianças,
acessível para todos independente de dinheiro. adolescentes e adultos;
É preciso impedir que, por uma regulamentação

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


rigorosa, famílias sejam privadas de luz, ar e ▪ Os elementos existem e devem ser

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espaço;
CARTA DE ATENAS considerados: rios, mar, florestas, lagos,
vales, morros, montanhas...
▪ Construções ao longo de vias são prejudiciais à
habitação: barulho, poeira e gases nocivos; 1933 ▪ Estabelecer programa de entretenimento:
passeios, esportes, concertos, teatros...
Manifesto Urbanístico resultante do IV
Congresso Internacional da Arquitetura TRABALHO
▪ Escolas afastadas das habitações colocam as Moderna (CIAM)
▪ A distância entre os locais de trabalho e os de
crianças em contato com os perigos das ruas; habitação devem ser reduzidas ao mínimo;
▪ Setores industriais devem ser independentes e
▪ Subúrbios como erro urbanístico, organizados separados dos habitacionais por vegetação;
sem plano e sem ligação normal com a cidade; ▪ As zonas industriais devem ser contíguas à estrada
HABITAÇÃO LAZER de ferro, ao canal e à rodovia;
▪ Os setores habitacionais devem ser ▪ Artesanato deverá ocupar locais designados no
determinados por razões de higiene; 4 FUNÇÕES-CHAVES
interior das cidades;
DO URBANISMO
▪ O centro de negócios deve se encontrar na
▪ Densidades habitacionais razoáveis devem ser confluência das vias de circulação que servem ao
impostas pelo governo; mesmo tempo aos setores de indústria, habitação,
artesanato, hotéis etc.
▪ Número mínimo de horas para insolação deve
ser fixado para cada moradia. É dever do CIRCULAÇÃO TRABALHO NÚMERO DE REVISÕES
arquiteto a introdução do sol.
A CIDADE 4 CHAVES DO URBANISMO CONCLUSÕES DO CIAM
ASSEGURAR AOS HOMENS MORADIAS ▪ A cidade deve assegurar, nos planos espiritual e
SAUDÁVEIS – ESPAÇO, AR PURO E SOL material, a liberdade individual e o benefício da
▪ Cidade como somente uma parte de um ação coletiva;
conjunto econômico, social e político que
constitui a região; ORGANIZAR OS LOCAIS DE TRABALHO ▪ O dimensionamento de todas as coisas no
dispositivo urbano só pode ser regido pela
▪ A vida só se desenvolve se forem conciliados escala humana;
dois princípios contraditórios que regem a PREVER INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS À
personalidade humana: o individual e o coletivo; UTILIZAÇÃO DAS HORAS LIVRES
▪ Chaves do Urbanismo nas 4 funções: habitar,

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


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▪ O meio – situação topográfica e geográfica, trabalhar, recrear-se (nas horas livres) e circular;
água, terra, natureza, solo e clima – influencia as ESTABELECER UMA REDE CIRCULATÓRIA QUE
constantes psicológicas e biológicas do homem; ASSEGURE TROCAS ENTRE AS ▪ O zoneamento levando em conta as funções-
ORGANIZAÇÕES chaves ordenará o território urbano;
▪ Situação econômica como um dos
▪ Urbanismo é ciência de três dimensões.
condicionantes a traçar a história de uma cidade
ou país. Riqueza ou pobreza determina o CARTA DE ATENAS Intervindo no elemento altura que será dada
solução para circulações modernas e lazeres;
movimento na direção do progresso ou
regressão. 1933 ▪ Cidade deve ser estudada no conjunto de sua
PATRIMÔNIO HISTÓRICO DAS CIDADES Manifesto Urbanístico resultante do IV região de influência: plano de região substituirá
Congresso Internacional da Arquitetura o plano municipal;
Moderna (CIAM)
▪ Cidade como unidade funcional que deve
▪ Os valores arquitetônicos devem ser crescer harmoniosamente e com equilíbrio;
salvaguardados – edifícios isolados ou
URBANISMO:
conjuntos urbanos; CONCEITO ▪ A lei fixará o ‘’Estatuto do Solo’’ dotando cada
função dos meios de melhor se exprimir. Terá o
▪ Serão salvaguardados se constituírem direito de autorizar ou proibir e favorecer
Administração dos lugares e locais diversos iniciativas adequadamente planejadas;
expressão de uma cultura anterior e se que devem abrigar o desenvolvimento da
corresponderem a um interesse geral; vida material, sentimental e espiritual em ▪ Arquitetura deve ser recolocada a serviço do
todas suas manifestações (individuais ou homem;
▪ Nem tudo que é passado tem direito à coletivas). Envolve aglomerações urbanas e
perenidade, convém escolher o que será agrupamentos rurais. Ele é de ordem
respeitado; funcional.
NÚMERO DE REVISÕES
DEFINIÇÕES GERAIS
▪ BEM: local, zona, edifício, obra ▪ CONSERVAÇÃO: cuidados a serem dispensados ▪ PRESERVAÇÃO: manutenção no estado da
construída, conjunto de edificações em um bem para preservar-lhe as características substância e a desaceleração do processo de
ou obras com significação cultural; com significação cultural. Implicará ou não a degradação;
preservação ou restauração, além da
manutenção. Poderá compreender obras ▪ RESTAURAÇÃO: restabelecimento da substância
mínimas de reconstrução ou adaptação. de um bem a um estado anterior conhecido;
▪ SIGNIFICAÇÃO CULTURAL: valor estético,
histórico, científico ou social de um bem para ▪ MANUTENÇÃO: proteção contínua da ▪ RECONSTRUÇÃO: restabelecimento com
as gerações passadas, presentes ou futuras; substância, conteúdo e entorno. Não confundir máximo de exatidão. Distingue-se pela
com reparação que implica restauração e introdução na substância existente de materiais
reconstrução. diferentes, novos ou antigos. Não confundir com
recriação nem reconstituição hipotética.

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


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▪ SUBSTÂNCIA: conjunto de materiais que ▪ ADAPTAÇÃO: agenciamento de um bem a sua
constituem um bem fisicamente; nova destinação sem destruir o significado.

CONSERVAÇÃO
CARTA DE BURRA RESTAURAÇÃO
Será efetivada com dados que testemunhem
Objetivo:
Preservar a significação
Respeito à substância 1980 um estado anterior da substância do bem e se
isso conduzir a uma valorização da
existente sem deturpar
cultural de um bem significação.
o testemunho presente PRESERVAÇÃO
As destinações compatíveis com o bem são as que Ocorre quando a substância oferece Deve parar onde começa a hipótese e se
implicam ausência de qualquer modificação, testemunho de uma significação cultural e baseia no princípio do respeito ao conjunto de
modificação reversível, ou menor impacto possível nos casos que a insuficiência de dados testemunhos disponíveis.
sobre a substância; permita realizar outros meios de conservação;
Implica a reposição de elementos
Exige a manutenção de um entorno visual Limita-se à proteção, à manutenção e à desmembrados ou a retirada de acréscimos.
apropriado – formas, escala, cores, texturas. Não estabilização da substância existente – sem As contribuições de todas as épocas deverão
permite a construção, demolição ou modificação destruir a significação. ser respeitadas.
que cause prejuízo.
Nenhuma RECONSTRUÇÃO
As técnicas devem ser significação
Vedado deslocamento tradicionais, podendo ser Ocorre quando a substancia oferece
cultural deve ser
de obra integralmente modernas em alguns casos, testemunho de uma significação cultural e nos
revestida de
ou em parte, exceto se desde que experiência casos que a insuficiência de dados permita
importância em
for o único meio de científica comprovada. realizar outros meios de conservação;
detrimento das
sobrevivência. demais. NÚMERO DE REVISÕES
JARDIM HISTÓRICO PROTEÇÃO DOS MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO
▪ Composição arquitetônica e vegetal que
JARDINS HISTÓRICOS ▪ A manutenção é primordial e contínua.
apresenta interesse publico do ponto de ▪ Deve-se identificar e inventariar todos os Como o material principal é vegetal, é por
vista da história ou da arte; jardins. Impõe-se intervenções variadas: substituições pontuais e renovações cíclicas
manutenção, conservação e restauração. (cortes rasos) que a obra será mantida no
▪ Seu material é vegetal, logo é vivo, estado;
perceptível e renovável; ▪ Eventualmente, recomenda-se a
reconstituição. ▪ A escolha das espécies de arvores, arbustos
▪ É considerado monumento e por isso deve etc, deve ser feita observando usos
ser salvaguardado com regras específicas; ▪ Qualquer alteração deve considerar estabelecidos e reconhecidos para as
todos os elementos. Separar-lhes diferentes zonas botânicas;
▪ Destacam-se na sua composição: alteraria os laços que os unem;
▪ Qualquer modificação em seu meio físico
- plano e diferentes perfis de terreno; que coloque em perigo o equilíbrio ecológico
deve ser proibida;
- Essências, volumes, cores, espaçamentos e
alturas;
CARTA DE FLORENÇA
- Elementos construídos ou decorativos;
- Águas moventes ou dormentes; 1981 RESTAURAÇÃO E RECONSTITUIÇÃO
▪ O jardim dá testemunho de uma cultura, Carta relativa à proteção dos Jardins
estilo, época, da originalidade de um Históricos que visa complementar a Carta de ▪ Só serão empreendidas após estudo
criador; Veneza. aprofundado, que vá desde escavações até
coleta de todos os documentos referentes
▪ A denominação aplica-se tanto a jardins ao jardim para assegurar o caráter
Os elementos de arquitetura, escultura cientifico da intervenção;
modestos quanto a parques ordenados ou ou decoração, sejam fixos ou moveis,
paisagísticos; que integrem o jardim histórico, não ▪ O estudo deverá resultar em um projeto

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


devem ser retirados ou deslocados, a

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▪ Não pode ser separado de seu próprio que será submetido a um exame e
menos que sua conservação ou aprovação;
meio ou ambiente urbano ou rural, restauração exija.
artificial ou natural;
UTILIZAÇÃO ▪ A intervenção deve respeitar a sua
SÍTIO HISTÓRICO Acesso moderado em função de sua
evolução, sem privilegiar uma época à
custa de outra, a menos que seja
Paisagem definida, evocadora extensão e fragilidade;
realmente necessário;
de fato memorável: Condições de visita devem ser definidas para
acontecimento histórico, evitar a degradação;
origem de mito ilustre ou As praticas de intervenções devem ter
NÚMERO DE REVISÕES
combate épico etc. prioridade sobre as servidões de utilização
PRESERVAÇÃO DO SHU
▪ Tem o objetivo da manutenção e potencialização de quadros e referenciais ▪ A moradia deve construir-se na função primordial do espaço
necessários para a expressão e consolidação da cidadania. edificado

▪ A preservação incrementa a qualidade de vida na medida da perspectiva de ▪ A preservação deve ser pressuposto do planejamento
reapropriação politica do espaço urbano pelo cidadão. urbano;

▪ Não deve dar-se a custa exclusiva de usos, devendo abrigar os universos do ▪ É fundamental a ação integrada dos órgãos estaduais,
trabalho e cotidiano; municipais e federais nas decisões de planejamento (gestão
democrática da cidade)
VALOR SOCIAL DA
PROPRIEDADE URBANA
PREDOMINA SOBRE A SUA PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE MERCADORIA
A proteção legal do SHU será feita
através de:

SÍTIO HISTÓRICO CARTA DE PETROPÓLIS TOMBAMENTO

URBANO - SHU INVENTÁRIO

▪ Espaço que concentra testemunhos do fazer


1987

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


NORMAS URBANÍSTICAS

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cultural da cidade em suas diversas Carta resultante do Seminário Brasileiro para
manifestações; Preservação e Revitalização dos Centros ISENÇÕES E INCENTIVOS
Históricos
DESAPROPRIAÇÃO
▪ É parte integrante em um contexto que
comporta as paisagens natural e construída e a INVENTÁRIO DO SHU DECLARAÇÃO DE INTERESSE
vivencia de seus habitantes num espaço de CULTURAL
valores produzidos no passado e no presente; ▪ Ferramenta básica para o
conhecimento do acervo
natural e cultural;
▪ Todo espaço resulta de um processo de
produção social. Sua substituição só é ▪ Com a participação da
justificada após esgotamento de seu potencial comunidade, fortalecem
sociocultural; seus vínculos com relação ao
patrimônio e proporciona a
obtenção do conhecimento
▪ É polifuncional. do valor por ela atribuído; NÚMERO DE REVISÕES
MONUMENTO HISTÓRICO RECONSTRUÇÃO CONSERVAÇÃO
▪ Criação arquitetônica isolada bem como Deverá ser excluído a priori, admitindo-se ▪ Exige manutenção permanente, antes de tudo;
sitio urbano ou rural que dá testemunho de apenas a anastilose – recomposição de
uma civilização particular, evolução partes existentes, mas desmembradas. ▪ Favorecida por sua destinação a uma função útil
significativa ou acontecimento histórico. à sociedade. Destinação desejável, mas não
Os elementos integrados deverão ser pode nem deve alterar a disposição ou
▪ É não apenas grandes criações, mas obras reconhecíveis e reduzir-se ao mínimo para decoração dos edifícios;
modestas que adquiriram com o tempo assegurar as condições de conservação do
uma significação cultural; monumento e restabelecer a continuidade ▪ Implica a preservação de um esquema a sua
de suas formas. escala. O esquema tradicional será conservado
▪ A conservação e restauração visam e toda construção nova, destruição ou
salvaguardar a obra de arte e o testemunho modificação que alterem as relações de
histórico. volumes e cores serão proibidas;

RESTAURAÇÃO ▪ Monumento é inseparável da histórica de que é


▪ Deve ter caráter excepcional; testemunho e do meio em que se situa. Logo, o

▪ Conserva e revela os valores estéticos e


CARTA DE VENEZA seu deslocamento no todo ou em parte não
pode ser tolerado, exceto quando a salvaguarda
exigir ou por razoes de grande interesse
1964

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


históricos do monumento;

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nacional ou internacional;
▪ Respeito ao material original e documentos
autênticos. Termina onde começa a Carta internacional sobre conservação e ▪ A escultura, pintura ou decoração integrantes
hipótese; restauração de monumentos e sítios. do monumento não lhes podem ser retirados,
▪ Todo trabalho reconhecido como exceto se for a única forma de assegurar sua
indispensável por razões estéticas ou conservação.
Acréscimos só serão tolerados se
técnicas irá se destacar da composição e
respeitarem as partes integrantes
ostentará a marca do nosso tempo;
do edifício, seu esquema
tradicional, o equilíbrio de sua
▪ Sempre precedida e acompanhada de
composição e relações com o
estudo arqueológico e histórico do
meio ambiente. Quando as técnicas forem inadequadas, a
monumento;
consolidação do monumento pode ser
Os elementos destinados a
As contribuições de todas as épocas devem assegurada com emprego de técnicas modernas
substituir partes faltantes devem
ser respeitadas visto que a unidade de estilo de conservação e construção, cuja eficácia tenha
integrar-se harmoniosamente ao
NÃO é a finalidade de uma restauração. sido demonstrada por dados específicos e
conjunto, distinguindo-se das
comprovada experiência.
partes originais a fim de que não
CONSOLIDAÇÃO SOMENTE POR QUESTÕES
falsifique o documento da arte e NÚMERO DE REVISÕES
TÉCNICAS.
história.
SALVAGUARDA DAS OBJETIVO FUNDAMENTAL:
MÉTODOS E
CIDADES HISTÓRICAS MELHORIA DO HABITAT INSTRUMENTOS

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


▪ Medidas necessárias a sua proteção, ▪ O planejamento da salvaguarda precede estudos

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conservação, restauração, desenvolvimento NOVAS FUNÇOES DA CIDADE preliminares;
coerente e adaptação harmoniosa à vida Devem ser compatíveis com o
contemporânea; caráter, vocação e estrutura das ▪ O plano deve compreender análise dos dados
cidades históricas. A adaptação (arqueológicos, históricos, arquitetônicos, técnicos,
▪ Deve fazer parte de uma requer cuidadosas instalações das sociológicos, econômicos) e definir principais
politica coerente de redes de infraestrutura e orientações e ações a serem empreendidas;
desenvolvimento econômico e equipamentos urbanos.
social e ser considerada no ▪ Deve definir articulação harmoniosa entre os bairros
planejamento físico territorial e históricos e o conjunto da cidade;
planos urbanos;
▪ Preserva o caráter histórico da cidade e ▪ Deve determinar quais edificações serão protegidas,
conjunto de elementos materiais e espirituais: conservadas e demolidas (casos excepcionais);

FORMA URBANA
RELAÇÃO ENTRE OS ESPAÇOS CARTA DE ▪ Qualquer intervenção deve ser
documentação da situação existente;
precedida de

FORMA DAS EDIFICAÇÕES (CORES, VOLUME, ESCALA ETC)


CIDADE X ENTORNO NATURAL OU CRIADO
VOCAÇÕES ADQUIRIDAS
WASHINGTON ▪ O plano deve contar com a adesão dos habitantes;

▪ Qualquer ameaça a esses valores 1986/87 ▪ Ações necessárias à conservação devem observar os
princípios contidos na Carta de Veneza (1964);
comprometem a autenticidade da cidade
histórica; Carta internacional para Salvaguarda das
Cidades Históricas – cidades grandes ou ▪ A conservação das cidades e bairros implica
▪ Diz respeito, primeiramente, a seus habitantes. pequenas, centros ou bairros históricos com manutenção permanente das áreas edificadas;
Portanto, a participação e o comprometimento entorno natural ou construído que atuam
da comunidade é fundamental; como documento histórico e exprimem os
valores das civilizações tradicionais.
▪ Evitar o dogmatismo;
Circulação de veículos deve
ser estritamente Acréscimos deverão respeitar a organização
▪ Exige formação especializada de todos os espacial existente (parcelamento, volume e
regulamentada. As áreas de
profissionais envolvidos. escala). Introdução de elementos de caráter
estacionamento devem ser
Devem ser adotadas medidas planejadas. contemporâneo pode contribuir para o seu
preventivas contra catástrofes naturais Os grandes traçados enriquecimento desde que não perturbe a
e todos os danos, tanto para rodoviários não devem harmonia do conjunto.
salvaguarda quanto para segurança dos penetrar na cidade, mas NÚMERO DE REVISÕES
habitantes. sim, facilitar o tráfego.
AUTENTICIDADE PRINCÍPIO DA UNESCO
É o principal fator de atribuição de A conservação do
valores; ‘’PATRIMÔNIO CULTURAL DE CADA UM É UM patrimônio é
PATRIMÔNIO CULTURAL DE TODOS’’. fundamentada nos
O seu entendimento é papel valores a ele
fundamental dos estudos científicos do atribuídos.
patrimônio cultural, planos de A responsabilidade pelo gerenciamento pertence à
conservação e restauro e nos comunidade que o gerou e àquela que cuida.
procedimentos de inscrição nos A aceitação desses valores depende do
inventários de patrimônio cultural. A adesão às cartas internacionais e convenções grau de confiabilidade dado ao
sobre a conservação do patrimônio mundial, obriga levantamentos de dados e fontes a
a comunidade a considerar os princípios ali respeito do bem.
estabelecidos.
REQUISITOS BÁSICOS DE AUTENTICIDADE ▪ Culturas e sociedades estão arraigadas
em formas e expressões tangíveis e
Conhecimento e compreensão dos intangíveis e, portanto, constituem
levantamentos de dados a respeito da seu patrimônio, devendo assim, serem
originalidade dos bens e suas respeitadas.
transformações ao longo do tempo. CONFERÊNCIA DE NARA
O julgamento da autenticidade deve estar
relacionado à valorização de uma grande 1994

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


variedade de pesquisas e fontes de

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informação. Documento sobre a autenticidade do Patrimônio Mundial
concebido nos moldes da Carta de Veneza. ▪ A diversidade de cultura e
patrimônios é uma fonte
insubstituível de informações sobre a
riqueza espiritual e intelectual da
humanidade;
▪ A diversidade de tradições culturais exige Especialistas se reuniram em Nara, no Japão, para debater o
respeito por partes de outras culturas; respeito às diversidades do patrimônio cultural e práticas de
conservação. ▪ A proteção e valorização da
▪ Se os valores culturais estiverem em diversidade cultural e patrimonial
conflito, o respeito à diversidade cultural deve ser promovida como um
impõe o reconhecimento da legitimidade aspectos essencial do
dos valores culturais de cada uma das desenvolvimento humano.
partes.
NÚMERO DE REVISÕES
GENERALIDADES ▪ Usar a ciência e a tecnologia para evitar e combater os
▪ As políticas que promovem ou perpetuam o riscos que afetam o meio; ▪ O homem é o portador da obrigação de
apartheid, discriminação, coerção e outras proteger e melhorar o meio ambiente para
formas, permanecem condenadas e devem ser ▪ Trabalho de educação ambiental em jovens e adultos, as gerações presente e futuras;
eliminadas; especialmente os menos privilegiados.
▪ Por sua vez, o homem tem direito à
Regiões com risco de que a taxa de
liberdade, à igualdade e ao desfrute de
crescimento demográfico ou
condições de vida adequadas;
concentrações excessivas da
▪ Conservar a natureza, flora e fauna silvestre;
população prejudique o meio
▪ Ao planejar o desenvolvimento econômico,
ambiente, devem ser aplicadas
deve ser dada importância à conservação
políticas demográficas que
da natureza, incluídas flora e fauna
respeitem os direitos humanos
silvestres;
fundamentais e contem com a
▪ Preservar os recursos naturais (ar, água, solo,
aprovação dos governos.
flora e fauna) para gerações atual e futura; ▪ Desenvolvimento econômico e social

AUTORA: ARQ. VANESSA ARAÚJO


assegura ao homem condições de vida e

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▪ Utilizar os recursos não renováveis de forma a
DECLARAÇÃO DE trabalho favoráveis

LUTA CONTRA POLUIÇÃO


evitar o seu esgotamento futuro;

▪ Contra poluição dos mares e todas as suas


ESTOCOLMO Por fim à descarga de substancias toxicas e à
formas; 1972 liberação de calor em quantidades e
concentrações que não possam ser
▪ O desenvolvimento econômico e social é neutralizadas pelo meio ambiente;
Declaração sobre a preservação e melhoria
indispensável para assegurar um ambiente de do ambiente humano conforme decisões da
trabalho favorável; Impedir poluição dos mares por substancias
Assembleia Geral das Nações Unidas, em toxicas que prejudiquem os recursos vivos e
Estocolmo da marinha e a saúde do homem
▪ Destinar recursos à preservação e melhoria do
meio ambiente;
A produção de recursos renováveis vitais pela
A investigação científica e medidas
Terra deve ser mantida e
desenvolvimentistas em relação aos
restaurada/melhorada;
problemas ambientais devem ser
fomentadas.
A destinação de recursos à preservação e
▪ Planejamento racional é instrumento melhoria do meio ambiente deve ocorrer,
indispensável; levando em conta as circunstancias e
necessidades. NÚMERO DE REVISÕES
▪ Abandonar projetos destinados à dominação
colonialista e racista;
PRECEITOS GERAIS ATIVIDADES QUE
CAUSAM DANOS
▪ A salvaguarda é necessária à vida do Só serão admitidas em caso de
homem, visto que, para ele, as paisagens e ▪ Construção de edifícios públicos e privados;
exigência imperiosa de
sítios são um poderoso regenerador físico, ▪ Construção de estradas;
interesse publico ou social
moral e espiritual e contribuem para vida ▪ Linhas de eletricidade de alta ou baixa
artística e cultural dos povos; tensão, instalações de produção e
Medidas corretivas devem ser destinadas transporte de energia etc;

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a suprir o dano causados às paisagens e ▪ Construção

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▪ Paisagens e sítios são importantes na vida de autosserviços para
aos sítios e, se possível, reabilitá-los. distribuição dos combustíveis;
econômica e social de vários países e nas
condições de higiene de seus habitantes; Devem ser criados Institutos de Pesquisa ▪ Cartazes publicitários e anúncios luminosos;
Cientifica para colaborar com autoridades ▪ Desmatamento;
▪ Propostas relativas à salvaguarda são objeto competentes e reunir os estudos em uma ▪ Poluição do ar e da agua;
de regulamentação internacional através de publicação periódica e atualizada. ▪ Exploração de minas e pedreiras e
uma recomendação aos Estados; evacuação de resíduos;
▪ Captação de nascentes, trabalhos de
irrigação, barragens, canais, aquedutos etc;
▪ Campismo;
SALVAGUARDA DAS
PAISAGENS E SÍTIOS
RECOMENDAÇÃO ▪ Depósitos de material e matérias usadas
(detritos e dejetos industriais e comerciais).

▪ É a preservação e, se possível, a restituição


DE PARIS - 1962 PROTEÇÃO LEGAL POR ZONAS
Deve abranger paisagens
do aspecto das paisagens e sítios naturais,
extensas com controle dos
rurais ou urbanos, devidos à natureza ou Documento relativo à proteção da beleza e do caráter das loteamentos e observações,
obra do homem que apresentem um paisagens e sítios naturais ou criados pelo homem. como utilização de material,
interesse cultural ou estético;
cores e altura. Não deve
MEDIDAS DE possibilitar direito à
▪ Deve estender-se a todo território e não SALVAGUARDA indenização.
limitar-se a algumas paisagens e sítios;
▪ Controle geral pelas autoridades; PROTEÇÃO LEGAL DE SÍTIOS ISOLADOS
▪ Proteção especial deve ser assegurada nas ▪ Inserção de restrições nos planos de urbanização e Proteção de sítios isolados e pequenos
proximidades dos monumentos; planejamento: regionais, rurais ou urbanos; por lei. Essa proteção acarreta ao
▪ Proteção legal por zonas; proprietário a proibição de destruir o
▪ Medidas com caráter preventivo e corretivo ▪ Proteção legal dos sítios isolados; sitio ou alterar seu estado ou aspecto
visando proteger as paisagens e sítios dos ▪ Criação e manutenção das reservas naturais e parques sem autorização das autoridades,
perigos que os ameaçam; nacionais; exceto para manutenção.
▪ Aquisição de sítios pela coletividade publica por NÚMERO DE REVISÕES
expropriação (quando necessário).
BENS CULTURAIS PRINCÍPIOS GERAIS
▪ Bens moveis e imóveis de grande
importância para o patrimônio cultural do
▪ A importação de bens só deveria ser autorizada após
país;
haverem sido declarados livres de qualquer restrição
por parte do Estado exportador; Museus e todas as instituições
▪ Obras de arte e de arquitetura,
manuscritos, livros e outros bens de competentes deveriam colaborar uns
▪ Qualquer exportação, importação ou transferência com os outros no sentido de garantir e
interesse artístico, histórico ou
realizada fora das normas impostas pelo Estado facilitar a restituição ou repatriação de
arqueológico, documentos etnológicos,
membro, deve ser considerada ilícita; bens ilicitamente exportados.
flora, fauna, arquivos musicais etc;
▪ Os museus devem abster-se de adquirir qualquer
obra procedente de exportação, importação ou
transferência ilícita.

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MEDIDAS RECOMENDADAS
▪ Identificação e inventario nacional dos bens
RECOMENDAÇÃO
culturais sem caráter restritivo;

▪ Instituições de proteção dos bens culturais;


DE PARIS - 1964
▪ Acordos bilaterais e multilaterais para a Recomendação sobre medidas para impedir e proibir a
resolução de problemas; importação, exportação e a transferência de propriedade
ilícita de bens culturais.
▪ Colaboração internacional para detecção de
operações ilícitas; - Identificar os bens culturais e realizar
O serviço nacional de proteção dos bens inventario;
▪ Restituição ou Repatriação de Bens culturais deveria ser um serviço - Cooperação com outros organismos de
Culturais Exportados Ilicitamente; administrativo do Estado ou outro órgão, controle;
com meios administrativos, técnicos e - Apresentar às autoridades propostas e sanções
▪ Publicidade em caso de desaparecimento financeiros que permitam o desempenho sobre a proteção dos bens;
de um bem; eficaz de suas funções: - Recorrer a especialistas para assessoramento;

▪ Direitos dos Adquirentes de boa fé;


NÚMERO DE REVISÕES
▪ Ação educativa
BENS CULTURAIS MEDIDAS DE PRESERVAÇÃO E PRINCÍPIOS GERAIS
▪ Bens imóveis, conjuntos tradicionais, SALVAMENTO ▪ As medidas de preservação devem se
bairros históricos, vestígios de civilizações LEGISLAÇÃO estender à totalidade do território e não
com valor etnológico; FINANCIAMENTO se limitar a monumentos e sítios;
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS Se uma imperiosa
▪ Vestígios arqueológicos ou históricos MÉTODOS DE PRESERVAÇÃO E necessidade econômica ▪ Manter inventário atualizado de bens
descobertos sob a superfície da terra; SALVAMENTO ou social impuser o culturais. Caso não exista, deve-se criar
SANÇÕES traslado, abandono ou priorizando um levantamento minucioso
▪ Entorno desses bens; REPARAÇÕES destruição dos bens, o e completo dos bens ameaçados por
RECOMPENSAS trabalho de salvamento obras públicas ou privadas;
▪ Bens móveis de importância cultural, ASSESSORAMENTO deve sempre
incluído os encontrados dentro de bens PROGRAMAS EDUCACIONAIS compreender um estudo ▪ Determinar medidas necessárias para
imóveis ou enterrados e que possam vir a minucioso e o registro preservação do conjunto de um sítio
ser descobertos em sítios históricos ou completo dos dados de arqueológico e monumentos contra
arqueológicos; interesse dando a devida efeitos das obras públicas ou privadas;
publicidade.
▪ Engloba sítios e monumentos ▪ Determinar medidas para salvamento ou

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arquitetônicos, arqueológicos e históricos
RECOMENDAÇÃO resgate dos bens situados em local que

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reconhecidos e protegidos por lei; deva ser transformado por obras
públicas ou privadas. Deverão ser
▪ Vestígios do passado não reconhecidos nem
protegidos e sítios e monumentos de
DE PARIS - 1968 transladados ou preservados no todo ou
em parte;
importância histórica ou artística.
Recomendação sobre medidas de obras públicas ou privadas
▪ As medidas devem variar conforme os
- Projetos de expansão ou renovação urbana; perigos, dimensões, situação do bem e
em função da sua natureza;
- Obras nas quais conjuntos tradicionais possam sofrer perigo de destruição;
Medidas de caráter ▪ Os Estados membros devem garantir a
preventivo e corretivo - Modificações ou reparos em edificações históricas; conservação ‘’in situ’’ dos bens culturais,
devem assegurar a mantendo, assim, a continuidade e
proteção e salvaguarda - Construção ou alteração de vias de grande circulação; significação histórica;
dos bens ameaçados
por obras públicas ou - Construção de barragens, oleodutos e linhas de transmissão de energia elétrica; ▪ Bens trasladados para evitar sua
privadas, tais como: destruição devem ser reinstalados em
- Trabalhos agrícolas; um sítio ou ambiente semelhante ao de
sua implantação primitiva.
- Trabalhos exigidos pelo desenvolvimento das indústrias, NÚMERO DE REVISÕES
como a construção de aeródromos, exploração de minas
etc.
PATRIMÔNIO CULTURAL E NATURAL PATRIMÔNIO CULTURAL
▪ Cada vez mais ameaçados de destruição
pelas causas tradicionais de degradação e
também pela evolução da vida social e
econômica; MONUMENTOS LUGARES NOTÁVEIS
Obras arquitetônicas, Obras do homem ou homem +
▪ A degradação ou desaparecimento de um esculturas, pinturas, inscrições, natureza, zonas e lugares
bem do patrimônio cultural e natural é um cavernas e grupos de CONJUNTOS arqueológicos com valor
empobrecimento nefasto do patrimônio; elementos com valor Grupos de construções excepcional do ponto de vista
excepcional na história, arte isoladas ou reunidas com valor histórico, estético, etnológico
▪ A proteção desse patrimônio em escala ou ciência. universal. ou antropológico.
nacional é incompleta devido à extensão
dos meios que necessita e à insuficiência
PROTEÇÃO NACIONAL E

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de recursos;

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INTERNACIONAL
▪ É importante a salvaguarda desses bens
Cada Estado deve identificar,
incomparáveis e insubstituíveis, qualquer
que seja o povo a que pertençam; RECOMENDAÇÃO proteger, conservar, valorizar e
transmitir às gerações o
▪ Os bens apresentam um interesse
excepcional e devem ser preservados DE PARIS - 1972 patrimônio cultural e natural
mencionado.
como elementos do patrimônio mundial
PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL, NATURAL E MUNDIAL - Programas Educativos
da humanidade inteira;
- Política Geral que integre a
Recomendação sobre a convenção sobre a proteção do proteção do patrimônio nos
patrimônio cultural, natural e mundial aprovada pela programas de planejamento
Conferência Geral da Unesco, em Paris, 1972.
▪ Diante de todos os perigos, cabe toda a PATRIMÔNIO NATURAL
coletividade internacional tomar parte da
proteção do patrimônio cultural e natural
de valor universal excepcional, mediante Lugares notáveis naturais ou
prestação de assistência coletiva que Monumentos naturais com zonas naturais delimitadas
complete a ação do Estado; formações físicas e biológicas com valor do ponto de vista da
que possuem valor do ponto ciência, conservação ou beleza
▪ É indispensável novas convenções que de vista estético ou cientifico. Formações geológicas e natural.
estabeleçam um sistema de proteção fisiográficas e áreas de habitat
eficaz do patrimônio; NÚMERO DE REVISÕES
de espécies animais e vegetais
ameaçadas.
CULTURA TRADICIONAL E POPULAR DIFUSÃO CONSERVAÇÃO
▪ É o conjunto de criações que emana de uma ▪ Sensibilizar a população para a importância da ▪ Documentação relativa às tradições vinculadas
comunidade cultural fundadas na tradição, cultura como elemento da identidade cultural; à cultura;
expressas por um grupo ou indivíduo e que
respondem às expectativas de comunidade ▪ Ampla difusão dos elementos que constituem ▪ Em caso da não utilização ou evolução dessas
enquanto expressão de identidade cultural esse patrimônio, evitando toda deformação a fim tradições, os pesquisadores poderão dispor de
de salvaguardar a integridade; dados que lhes permitam compreender o

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e social;

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processo de modificação;
▪ Normas e valores se transmitem oralmente ▪ Fomentar a organização de eventos, difusão de
ou por imitação e outros; matérias e criação de empregos para especialistas ▪ Estabelecimento de serviços nacionais de
em cultura tradicional e popular; arquivos onde a cultura pudesse ficar
▪ Suas formas compreendem: língua, armazenada adequadamente e disponível;
literatura, musica, dança, jogos, mitologia, ▪ Criação de materiais educativos, facilitar no
rituais, costumes, artesanato, arquitetura e acesso a informações, estimular a comunidade a ▪ Criação de museus ou seções de cultura nos
outras artes. criar um código de ética apropriado. museus existentes;

▪ Privilegiar as formas de apresentação das

RECOMENDAÇÃO culturas que realçam os testemunhos vivos ou


passados;

IDENTIFICAÇÃO
DE PARIS - 1989 ▪ Métodos de cópia e arquivo harmonizados;

▪ A cultura tradicional e popular, enquanto ▪ Formação proporcionada à especialistas que


expressão cultural, devem ser Recomendação sobre a salvaguarda da cultura abranja desde a conservação física até o
salvaguardadas pelo e para o grupo cuja tradicional e popular. trabalho analítico;
identidade exprime;
SALVAGUARDA ▪ Garantir à comunidade o acesso a materiais
▪ Elaborar inventário nacional de instituições compilados.
interessadas na cultura tradicional e ▪ Proteção das tradições vinculadas à cultura e de seus portadores, sendo que cada povo tem direito sobre
popular; a sua cultura e sua adesão a ela pode perder o vigor sob influência da industrialização;

▪ Criar sistemas de identificação e registro ou ▪ Introdução nos programas de ensino (curricular e extracurricular) do estudo da cultura, destacando
melhorar os existentes; principalmente o respeito a esta do modo mais amplo possível;

▪ Estimular criação de uma tipologia ▪ Garantir o direito de acesso das comunidades a sua própria cultura;
normatizada da cultura mediante a
elaboração de esquema de classificação da ▪ Estabelecer um Conselho Nacional da Cultura Popular ;
cultura, registro geral e classificações NÚMERO DE REVISÕES
regionais. ▪ Fomentar a investigação cientifica;
FINALIDADES SALVAGUARDA DO PATRIMÔNIO Cada Estado Parte (vinculado pela presente
CULTURAL IMATERIAL convenção) estabelecerá um ou mais
▪ Salvaguarda do patrimônio cultural inventários do patrimônio cultural imaterial
imaterial; Medidas que visam garantir a viabilidade do
presente em seu território.
patrimônio, tais como:
▪ Respeito ao patrimônio cultural imaterial
Identificação

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das comunidades, grupos e indivíduos - Adoção de uma política geral visando

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envolvidos; Documentação
promover o patrimônio e integrar sua
Investigação
salvaguarda em programas de
▪ Conscientização local, nacional e Preservação
planejamento;
internacional da importância; Proteção
Promoção
- Criar organismos competentes para a
▪ Cooperação e assistência internacionais. Valorização
salvaguarda;
Transmissão por meio de educação formal e
- Fomentar estudos científicos, técnicos,
PATRIMÔNIO CULTURAL não formal e revitalização desse patrimônio.
artísticos, metodologias de pesquisa para
IMATERIAL o patrimônio que se encontre em perigo;

▪ Práticas, representações, expressões,


conhecimentos e técnicas (instrumentos,
RECOMENDAÇÃO - Adoção de medidas jurídicas, técnicas,
financeiras e administrativas;
objetos, artefatos e lugares) que os povos
reconhecem como parte integrante do seu
DE PARIS - 2003
patrimônio;
Recomendação sobre a salvaguarda do patrimônio cultural
imaterial. - Participação das comunidades, grupos e
indivíduos;

- Educação patrimonial;
▪ Transmite de geração em
TRADIÇÕES E
geração e é constantemente
EXPRESSÕES ORAIS
recriado pelos povos em função CONHECIMENTOS
de seu ambiente o que gera E PRÁTICAS
sentimento de identidade e
continuidade, contribuindo para
a promoção do respeito à
diversidade cultural e à CELEBRAÇÕES, TÉCNICAS ARTESANAIS
criatividade humana. EXPRESSÕES
PRATICAS, RITUAIS E TRADICIONAIS NÚMERO DE REVISÕES
ARTÍSTICAS
ATOS FESTIVOS
SALVAGUARDA Elaboração de programa anual e especificado dos
VEDAÇÕES
▪ Medida de conservação que não implique a trabalhos de salvaguarda e restauração, bem como
intervenção direta sobre a obra. as prospecções subterrâneas e subaquáticas a serem
empreendidas, aprovado pelo Ministério de ▪ Aditamentos de estilo ou analógicos;
RESTAURAÇÃO Instrução Publica com parecer do Conselho Geral de
Antiguidade e Belas Artes. ▪ Remoções ou demolições que apaguem a
▪ É qualquer intervenção destinada a manter trajetória da obra ao longo do tempo;
em funcionamento, facilitar a leitura e Qualquer intervenção deverá ser ilustrada e
transmitir integralmente, ao futuro, as justificada por um parecer técnico com o ▪ Remoção, reconstrução ou traslado para
obras e objetos definidos nesta carta. detalhamento sobre a conservação da obra, estadual locais diferentes do original (exceto por
atual, intervenções e despesas necessárias. razões superiores);

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▪ Alteração das condições de acesso;

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Qualquer intervenção deve ser
realizada com técnicas e materiais que ▪ Alteração ou eliminação das pátinas;
assegurem que, futuramente, não
ficará inviabilizada outra eventual PERMISSÕES
intervenção. Deverá ser previamente
estudada e justificada por escrito e
organizado um diário de seu
CARTA DO RESTAURO ▪ Aditamentos de partes acessórias de
função sustentante e reintegrações de
desenvolvimento com anexo de fotos
do antes, durante e depois da - 1972 pequenas
historicamente;
partes verificadas
intervenção.
Documento sobre a restauração de 1972 que abrange todas
▪ Limpeza de pintura e escultura, sem
as obras de arte de qualquer época, desde monumentos
alcançar o estrato da cor e sem nunca
arquitetônicos a pintura e escultura (mesmo fragmentados)
chegar à superfície nua da matéria;
e desde o período paleolítico até expressões figurativas das
culturas populares e arte contemporânea.
▪ Anastilose documentada com segurança;
Deverá ser deixado um testemunho do
estado anterior à operação e, no caso Consideram também conjuntos de edifícios de interesse
▪ Modificações ou inserções de caráter
de adições, as partes eliminadas monumental, histórico ou ambiental, particularmente os
sustentante e de conservação de estrutura
deverão, se possível, serem centros históricos. Coleções artísticas, decorações, parques e
interna;
conservadas ou documentadas. jardins de especial importância. Vestígios antigos
relacionados com as pesquisa subterrâneas e subaquáticas.
▪ Nova ambientação ou instalação da obra
A utilização de materiais novos deverá quando já não existirem a tradicional ou
ser autorizada pelo Ministro da quando a conservação o exigir.
Instrução Pública.
NÚMERO DE REVISÕES
OBJETOS ARQUEOLÓGICOS PICTÓRICAS E ESCULTÓRICAS RESTAURAÇÕES ARQUITETÔNICAS
▪ Efetuar cuidadoso reconhecimento do terreno ▪ Respeitar os elementos acrescidos e evitar
para recompilar todos os possíveis dados intervenções de renovação ou
localizados na superfície, de forma que reconstituição;
permita diretrizes mais precisas para aplicar
normas de salvaguarda; ▪ Reconhecer o seu estado de conservação; ▪ A adaptação deve ser limitada ao mínimo,
conservando as formas externas e evitando
▪ No caso de encontrar materiais desprendidos ▪ Fotografar antes da restauração sob luz a alteração de tipologia, estrutura e espaço
de uma decoração de estuque, ou de pintura, natural e monocromática com raios UV interno;

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mosaico ou ‘’opus sectile’’, é necessário antes

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simples ou filtrados e infravermelhos;
e durante o seu traslado, mantê-los unidos ▪ Precedida de exaustivo estudo;
com encolados de gesso, ataduras e adesivos ▪ Tirar radiografias;
adequados, facilitando sua recomposição e ▪ Confiada a empresas especializadas e
restauração; ▪ Limpeza: meios mecânicos (bisturi) ou executada sob orçamento e não
químicos (dissolventes). empreitada. Continuamente vigiada e
▪ Em vidros, é aconselhável não limpar pela supervisionada;
facilidade de quebra. Isso vale também para
cerâmicas e terracota; ▪ Respeitar e salvaguardar a autenticidade

▪ Delicadeza na extração de objetos ou


CARTA DO RESTAURO dos elementos construtivos. Corrigir sem
substituir a construção original, se possível;
fragmentos de metal, recorrendo-se a
sistemas de consolidação e eventuais - 1972 ▪ Evitar escovas metálicas e raspadores, jatos
suportes; de areia, água e vapor com forte pressão e
CENTROS HISTÓRICOS lavagens de qualquer natureza.
▪ Evitar as integrações e o uso de vernizes ou
cera para reavivar as cores; ▪ As intervenções de restauração em centros
históricos têm a finalidade de garantir a
▪ Mosaicos: sistema de cimentação com recheio permanência no tempo dos valores que ▪ Reordenamento viário com analise e revisão
metálico inoxidável (resistente aos agentes caracterizam esses conjuntos; das comunicações viárias e fluxos de trafego
atmosféricos). Para os mosaicos de museus, para reduzir suas patologias e reconduzir o
utiliza-se o suporte em sanduíche de materiais ▪ Não se limita a conservar unicamente os uso do centro histórico a funções compatíveis
ligeiros, resistentes e manejáveis; caracteres formais de arquiteturas ou ambientes com as estruturas de outros tempos
isolados, mas o organismo urbanístico completo;
▪ Aparelhos climatizadores entre o ambiente ▪ Revisão dos equipamentos urbanos.
antigo a ser protegido e o exterior para ▪ Precedida de uma atenta leitura histórico-
proteger a pintura da umidade e temperatura; cientifica para determinar o tratamento
necessário de saneamento de conservação;
▪ Colocar nas zonas restauradas placas com NÚMERO DE REVISÕES
datas siglas ou marcas especiais. ▪ Reestruturação urbanística;
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL NÃO SÃO PATRIMÔNIO:

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Obras de origem estrangeira:

BENS BENS MONUMENTOS SÍTIOS E - Que pertençam às representações


MÓVEIS IMÓVEIS NATURAIS PAISAGENS diplomáticas ou consulares acreditadas no
país;

Cuja conservação seja de interesse público, quer Importem conservar e - Que adornem quaisquer veículos
por vinculação a fatos memoráveis ou valor proteger pela feição pertencentes a empresas estrangeiras;
arqueológico, etnográfico, bibliográfico e notável.
artístico. - Que pertençam a casas de comercio de
POSSUEM GUIA DE objetos históricos e artísticos;
Só serão considerados patrimônio se inscritos LICENÇA PARA
separada ou agrupadamente em um dos livros do LIVRE TRÂNSITO. - Que sejam trazidas para exposições
Tombo. comemorativas, educativas ou comerciais;
LIVROS DO TOMBO
ARQUEOLÓGICO, ETNOGRÁFICO E
PAISAGÍSTICO
DECRETO-LEI - Que sejam importadas por empresas
estrangeiras expressamente para adorno dos
respectivos estabelecimentos.
Coisas pertencentes às categorias da
arte arqueológica, etnográfica,
25/1937 TOMBAMENTO
ameríndia e popular.
Aplica-se ao patrimônio histórico e artístico ▪ Bens pertencentes à União, Estados e
nacional e também às coisas pertencentes às Municípios serão tombados DE OFÍCIO por
HISTÓRICO pessoas naturais e pessoas jurídicas de direito ordem do Serviço do Patrimônio Histórico e
Coisas de interesse histórico e obras privado e direito público interno. Artístico Nacional, devendo ser notificado a
de arte históricas entidade a quem pertencer.

Os negociantes de antiguidades, obras


BELAS ARTES de arte, manuscritos e livros antigos ou ▪ Bens pertencentes às pessoas naturais ou
Coisas de arte erudita, nacional ou raros são obrigados a ter um registro jurídicas de direito privado serão tombados
estrangeira. especial no Serviço do Patrimônio VOLUNTÁRIA OU COMPULSORIAMENTE,
Histórico e Artístico Nacional, sendo provisório ou definitivo.
ARTES APLICADAS apresentando semestralmente a relação
Obras que se incluem na categoria das coisas que possuírem.
das artes aplicadas, nacionais ou
NÚMERO DE REVISÕES
estrangeiras.
EFEITOS DO
TOMBAMENTO Tombamento de bens pertencentes às pessoas 1. Órgão competente notifica o proprietário para
naturais ou jurídicas de direito privado anuir ou impugnar (com as razões) o
▪ As coisas tombadas pertencentes à tombamento no prazo de 15 dias;
União, Estados e Municípios só
poderão ser transferidas de uma à 2. Caso de não impugnação dentro do prazo: o
outra das referidas entidades, devendo COMPULSÓRIO: quando o proprietário se diretor do órgão procederá com a inscrição da coisa
o adquirente dar imediato recusar a anuir à inscrição da coisa. no competente Livro do Tombo;
conhecimento ao Serviço do
Patrimônio Histórico e Artístico VOLUNTÁRIO: sempre que o proprietário 3. Se houver impugnação: + 15 dias para fazer vista
Nacional; pedir e os bens possuírem os requisitos. A da mesma, remetendo, em seguida, o processo
▪ No caso de bens de propriedade particular, o juízo do Conselho Consultivo do Serviço do para o Conselho Consultivo que decidirá em 60

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adquirente deverá registrar sua transferência ou Patrimônio Histórico e Artístico Nacional dias, não cabendo mais recurso.

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deslocamento, ainda que transmissão judicial ou
causa mortis, dentro do prazo de 30 dias, sob pena O proprietário que não dispuser de
de multa de 10% sobre o valor do bem; recursos para realizar obras de
conservação levará ao conhecimento a
▪ A coisa tombada não poderá sair do
país, EXCETO POR CURTO PRAZO, SEM
DECRETO-LEI necessidade das obras sob multa de 2X o
dano sofrido .
TRANSFERÊNCIA DE DOMÍNIO E PARA
FINS DE INTERCÂMBIO CULTURAL, a
juízo do Conselho Consultivo;
25/1937 - Consideradas necessárias as obras, o
diretor do Serviço do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional mandará executá-las
▪ Se houver a exportação da coisa tombada, será ▪ As coisas tombadas não poderão ser destruídas, às expensas da União dentro de 6 meses
esta sequestrada pela União ou Estado em que se demolidas ou mutiladas, nem, sem autorização ou desapropriação da coisa. Na falta
encontrar (multa de 50% do valor da coisa apurada do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico dessas providencias, o proprietário poderá
a responsabilidade do proprietário e penas do Nacional, ser reparadas, pintadas ou solicitar o cancelamento do tombamento.
Código penal – crime de contrabando). restauradas, sob pena de multa de 50%;
As coisas tombadas ficam sujeitas à
vigilância do Serviço do Patrimônio
▪ Extravio ou Furto: o proprietário deverá dar
Histórico e Artístico Nacional o qual
conhecimento do fato do Serviço do Patrimônio
poderá inspecioná-los sempre que for
Histórico e Artístico Nacional, dentro de 5 dias, sob ▪ Sem prévia de autorização não se poderá, na
necessário, não podendo os
pena de multa de 10% sobre o valor da coisa; vizinhança da coisa tombada, fazer construção
proprietários criar obstáculos à
que impeça ou reduza a visibilidade, nem
inspeção, sob multa de cem mil réis.
colocar anúncio ou cartazes, sob pena de ser
mandada destruição da obra e multa de 50%. NÚMERO DE REVISÕES

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