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Autores: Bruce, J.

et al

Ano/ Revista: BMJ, 2021

Objetivo: Avaliar se um programa estruturado de exercícios melhora os resultados funcionais e de


qualidade de vida relativos à saúde quando comparado aos cuidados habituais em mulheres com câncer de
mama e com alto risco de incapacidade de membros superiores após a mastectomia.

Métodos: Trata-se de um ensaio clínico pragmático randomizado, realizado em 17 centros oncológicos


do Serviço Nacional de Saúde (NHS). Foram selecionadas 392 participantes do sexo feminino com idade
média de 58,1 anos submetidas à mastectomia, randomizadas (1:1) nos grupos de intervenção com
cuidados habituais e exercícios estruturados (n=196) ou somente cuidados habituais (n=196). O programa
de exercícios estruturados de fisioterapia consistia em alongamentos, fortalecimento, atividade física e
métodos de incentivo à adesão do exercício na rotina, e foi introduzido de 7 a 10 dias de pós-operatório.
Para a avaliação, foi utilizado o questionário de incapacidade de braço, mão e ombro (DASH) aos 12
meses. Os desfechos secundários compreendem subescalas DASH, dor, complicações e qualidade de vida
em relação à saúde.

Resultados: Houve melhora da função dos membros superiores no grupo de exercícios se comparado aos
cuidados habituais (média DASH 16,3 (DP 17,6) para exercício (n = 132); 23,7 (22,9) cuidados habituais
(n = 138); diferença média ajustada 7,81 e intervalo de confiança de 95% 3,17 a 12,44; P=0,001). A
intervenção através de exercícios obteve resultados favoráveis em relação aos cuidados habituais com
menor intensidade de dor em 12 meses (diferença média ajustada na escala de classificação numérica -
0,68, -1,23 a -0,12; P = 0,02) e redução de sintomas de incapacidade no braço em 12 meses (diferença
média ajustada na escala Funcional). Não foi constatado agravamento de complicações, linfedema ou
quaisquer eventos adversos nos participantes randomizados para exercícios.

Autores: Heiman, J. et al

Ano/ Revista: The British journal of surgery, 2021

Objetivo: Avaliar se a atividade física recomendada no período pré e pós-operatório da mastectomia


melhora a recuperação física em 4 semanas após o procedimento cirúrgico.

Métodos: Neste ensaio clínico randomizado, realizado em dois hospitais da Suécia, 400 pacientes foram
randomizados (1:1) no grupo de intervenção (n=200) e no grupo controle (n=200). O grupo de
intervenção recebeu recomendações individuais sobre a prática diária de atividade física aeróbica (30
min/dia) de intensidade moderada, entre 1 e 2 semanas antes da cirurgia e ao longo de 4 semanas após a
alta hospitalar, já o grupo controle não obteve indicação de atividade física. Ambos receberam
orientações padronizadas do fisioterapeuta sobre mobilização precoce e mobilização do ombro no pós-
operatório imediato. A avaliação foi feita através de questionários autoadministrados.

Resultados: O grupo de intervenção não obteve diferenças significativas favoráveis quanto a recuperação
física (taxa de risco (RR) 1,03, 95 por cento ci 0,95 a 1,13), a recuperação mental (RR 1,05, 0,93 a 1,17) e
na pontuação média do Índice Abrangente de Complicações (4,2 (variação de 0 a 57,5) versus 4,7 (0 a
58,3)) entre ambos os grupos.

Autores: CEŠEIKO et al.

Ano/ Revista: Medicine and science in sports and exercise, 2020

Objetivos: Investigar os efeitos do treinamento resistido intenso no desempenho funcional e na qualidade


de vida em pacientes submetidos à mastectomia e ao tratamento adjuvante do câncer de mama.

Métodos: O presente estudo é composto por 55 participantes mulheres com câncer de mama em estágio I
a III e idade média de 49 ± 7 anos, randomizadas 1:1 nos grupos de treinamento de força máxima (MST)
e controle. O grupo MST realizou 4 séries de 4 repetições no leg press dinâmico a 90% de uma repetição
máxima (1RM), 2x por semana durante 12 semanas. Para avaliação, foram utilizados os testes de
caminhada de 6 minutos; de sentar e levantar; de subir degraus e o teste de economia de caminhada
submáxima de 5 minutos.5*

Resultados:

Autores: PAOLUCCI et al.

Ano/ Revista: European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, 2021

Objetivo: Avaliar se exercícios específicos para a escápula influenciam na recuperação funcional do


membro superior comparado ao lado operado em mulheres com câncer de mama submetidas à
mastectomia total.

Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual foram selecionados 66 participantes e


alocados numa proporção 1:1 em dois grupos: tratamento de reabilitação único (ST) e tratamento de
reabilitação em grupo (GT). Todos os pacientes foram pareados nas variáveis de idade, IMC e tempo de
cirurgia. A intervenção consiste em um programa de exercícios, inicialmente, de aquecimento aeróbico de
baixa intensidade (15-20 min.), exercícios domiciliares de mobilidade de membros superiores (MMSS)
por 3 a 5 séries de 5 a 10 repetições, além de exercícios posturais e de respiração diafragmática seguidos
de alongamento do músculo peitoral maior, exercícios de fortalecimento dos mm. estabilizadores da
escápula As escalas de avaliação utilizadas foram a Escala Visual Analógica (EVA) para medir a
intensidade da dor e o Questionário de Incapacidade do Braço, Ombro e Mão (DASH) para avaliar os
sintomas e função dos MMSS.

Resultados:

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