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NOME DO ALUNO
Aracaju/SE
2020
NOME DO ALUNO
Aracaju/SE
2020
FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’ÁVILA
NOME DO ALUNO
Aracaju/SE
2020
NOME DO ALUNO
Aprovado em_____/______/______
BANCA EXAMINADORA
1º Examinador:
2º Examinador:
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL EM PACIENTES COM DOR
LOMBAR CRÔNICA: REVISÃO DA LITERATURA NARRATIVA
RESUMO
NOME DO ALUNO¹
ABSTRACT
NOME DO ALUNO¹
Low back pain is considered a serious public health problem. According to the World Health
Organization about 85% of the population may develop at least one Low back pain crisis at
some point in their lives. Lumbar instability has been identified as the primary and secondary
cause of this type of pain, which has led to a growing number of studies using vertebral
segmental stabilization for the treatment of low back pain. Thus, the objective of this study
was to evaluate, through a literature review, the real benefits of this technique in symptomatic
individuals. To do so, the following keywords were used: Chronic low back pain; Lumbar
stabilization exercise; Physical therapy in the LILACS, MEDLINE and PUBMED databases.
After the search with the cited descriptors, 68 articles were found, after that the articles were
analyzed for the inclusion and exclusion criteria, 14 studies were selected. In general, the
studies analyzed the efficacy of lumbar segment stabilization in individuals with low back
pain, and observed different variables such as pain, functional disability, flexibility,
kinesiophobia, muscle strength, range of motion and balance. It was concluded that, vertebral
segmental stabilization provides greater benefits to patients with low back pain, as the
exercises can reverse the pain indexes and provide patients with greater functional capacity.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8
3.4-Análise de Dados............................................................................................................ 15
4. RESULTADOS .................................................................................................................. 15
5. DISCUSSÃO....................................................................................................................... 21
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 25
LISTA DE FIGURAS
G1 Grupo 1
G2 Grupo 2
G3 Grupo 3
GC Grupo Controle
GE Exercícios Gerais
GP Grupo Procedimento
A dor lombar é definida como uma algia situada na região dorsal inferior,
especificamente entre o último arco costal e a prega glútea, com ou sem rigidez, e que
pode irradiar para os quadris e membros inferiores. É considerada um grave problema
de saúde pública, que segundo a Organização Mundial de Saúde pode atingir cerca de
85% da população em algum momento de suas vidas. A dor lombar crônica chega a
atingir certa de 14,7% da população mundial, sendo a segunda patologia crônica mais
prevalente no Brasil (NASCIMENTO; COSTA, 2015).
A dor lombar crônica leva a uma diminuição no controle postural causada
diretamente por alterações proprioceptivas e de força muscular comparada ao indivíduo
saudável, o que provoca uma redução da estabilidade da coluna vertebral (TOSCANO;
EGYPTO, 2001; CAMPOS et al., 2016). Vários pesquisadores caracterizam-na como
uma doença de pessoas sedentárias, relacionando intrinsecamente a inatividade física
com dores na coluna (TOSCANO; EGYPTO, 2001; CAMPOS et al., 2016). No entanto,
pesquisas recentes tendem a associar essa fraqueza muscular a desequilíbrios
musculares que influenciam diretamente na qualidade de vida do indivíduo (RESENDE
et al., 2016; CARLOS, 2016; SMITH; KULIG, 2016).
Oliveira e Braz (2016) e Lovato et al (2017) apontam o papel fundamental que
os músculos transverso do abdome e multífidos proporcionam para a manutenção da
estabilização da coluna lombar, fornecendo um suporte de proteção às articulações por
meio do controle fisiológico e translacional excessivo do movimento. Em indivíduos
assintomáticos, esses músculos estabilizadores contraem-se antes dos movimentos das
extremidades, já nos pacientes com lombalgia esta contração falha antes dos
movimentos, demonstrando uma alteração na coordenação desses músculos (ALLISON;
MORRIS; LAY, 2008).
A instabilidade poderia ser o resultado de uma lesão tecidual, tornando o
segmento mais instável, com força ou resistência insuficiente, ou fraco controle
muscular. Instabilidade pode ser definida como diminuição na capacidade de estabilizar
os sistemas da coluna para manter as zonas neutras dentro de limites fisiológicos, sem
deformidade, sem déficit neurológico ou sem dor incapacitante (DE SOUSA LOPES,
2017).
8
A instabilidade lombar tem sido sugerida como causa de desordens funcionais e
tensões, assim como dor. A força de deformação dos discos e dos ligamentos induzida
por cargas passivas da coluna diminui a sensibilidade dos mecanoceptores teciduais,
fragilizando a força estabilizadora muscular reflexa. A disfunção muscular ao longo do
tempo pode levar à lombalgia crônica via lesão adicional de mecanoceptores e
inflamação do tecido neural (BOTTAMEDI, 2016).
Tais mudanças nas características dos músculos podem ser corrigidas através
dos exercícios de estabilização segmentar vertebral, que visam promover a melhora da
força, resistência e controle motor dos músculos abdominais e lombares, além da eficaz
ativação para os ajustes antecipatórios promovidos por eles (VOLPATO et al, 2018.).
Essa técnica consiste em utilizar as estruturas musculares para proteger as estruturas
articulares e neurais, baseadas no controle motor, evitando os movimentos
compensatórios com a finalidade de restaurar os padrões fisiológicos (SILVA, 2015).
Alguns estudos têm mostrado resultados bastante satisfatórios com a utilização
da Estabilização Segmentar Vertebral em indivíduos com dor lombar (MELO FILHO;
EDUARDO; MOSER, 2014; SEO; PARK, 2014), inclusive com a utilização de
recursos que fornecem um feedback visual, como é o caso da UPB (Unidade Pressórica
de Biofeedback), um aparelho simples destinado a registrar as alterações de pressão,
usado tanto na avaliação do paciente, como no tratamento, permitindo detectar o
movimento do corpo e, em particular o movimento da coluna durante o exercício
(SIQUEIRA et al, 2014).
Devido ao crescente número de trabalhos que utilizam a estabilização segmentar
vertebral para o tratamento da dor lombar, o objetivo desse estudo foi avaliar através de
uma revisão de literatura os reais benefícios dessa técnica em indivíduos sintomáticos.
9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
10
levar o indivíduo a necessidade de cuidados de terceiros (NASCIMENTO; COSTA,
2015).
Os fatores de risco para a dor lombar podem ser descritos em
sociodemográficos, comportamentais e ocupacionais podendo ser responsáveis por
alterações funcionais do corpo, induzindo o paciente experimentar desequilíbrio de
movimentos vertebrais em flexão ou extensão do tronco, além do déficit no
acoplamento intervertebral levando a sua desestabilidade (NASCIMENTO; COSTA,
2015).
12
Estudos mostram que os principais músculos responsáveis pela estabilização da
coluna lombar é o transverso do abdome e multífidos, ao tornarem-se os primeiros
músculos a serem ativados durante os movimentos. Por conseguinte, estes músculos são
considerados fundamentais na estabilização segmentar (DE SIQUEIRA et al., 2014). A
técnica de estabilização segmentar vertebral possui níveis e estágios avançados de
obstáculo, nos quais a realização correta da técnica é essencial para oferecer um
alinhamento biomecânico mais eficiente. Por esta razão, seu objetivo é promover níveis
eficazes de força funcional, gerando estabilização dinâmica, criando um cinturão
muscular na cintura pélvica, promovendo a rigidez necessária à coluna lombar e
prevenindo a instabilidade postural (DE OLIVEIRA; DE ALMEIDA, 2017).
13
3. MATERIAS E MÉTODOS
Foi realizada uma busca nas bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE,
PEDro e PUBMED no período de agosto a outubro de 2018. Os idiomas pré-
estabelecidos para esta revisão foram o inglês e português, sendo utilizado as palavras
chaves Chronic low back pain; Lumbar stabilization exercise; Physical therapy e o
operador boleano AND (TABELA 1).
4. RESULTADOS
15
16
Tabela 1. Artigos selecionados para o estudo
MOUSSOULI et al. Journal of Physical Activity and Examinar os efeitos de um programa Foram selecionadas 39 Resultados significativos na
Health, 2014. intensivo de exercícios de estabilização mulheres com alocação aleatória em melhora da dor e vitalidade
isométrica e isotônica nas 3 grupos: G1 (estabilização apenas no grupo estabilização
dimensões da qualidade de vida isométrica), G2 (estabilização isométrica. Após 9 meses ainda
relacionada à saúde em mulheres com dor isotônica) e GC observa-se o ganho.
lombar crônica. (grupo controle que não participou
de nenhuma forma de exercício).
Foram 16 sessões, 4 vezes por
semana, com um follow-up de 9
meses pós intervenção.
SEO; PARK. Journal of physical therapy Analisar o efeito do programa de Foram selecionadas 16 mulheres O GP apresentou alivio da dor e
science, 2014. exercícios de estabilização lombar, e força com dor lombar crônica, divididas aumento da força muscular nos
das mulheres de meia-idade que não em dois grupos: GP (estabilização movimentos de flexão e
realizavam exercício físico regularmente. segmentar lombar) e GC (grupo extensão lombar após os
controle que não foi instituído exercícios.
programa de exercícios)
17
CHO et al. Journal of physical therapy Examinar os efeitos de exercícios de Participaram 30 indivíduos, ambos Ambos os grupos diminuíram
science, 2015. estabilização segmentar no ângulo de os sexos, com dor lombar crônica, significativamente o ângulo de
lordose lombar e o índice de incapacidade randomizados em dois grupos: GP lordose lombar, e o índice de
Oswestry em pacientes com dor lombar (exercícios de estabilização incapacidade funcional. Sendo
crônica. segmentar lombar), e GC o grupo de estabilização
(tratamento conservador). Ambos os segmentar lombar com
programas foram realizados 3 vezes resultados superiores ao de
por semana durante 6 semanas. tratamento conservador.
HEO et al. Journal of physical therapy Investigar se a dor e o equilíbrio podem Foram recrutados 36 participantes Houve melhora da dor nos 3
science, 2015. ser melhorados através de exercícios de divididos em 3 grupos: G1 grupos. O grupo estabilização
mobilização torácica e exercícios de (fisioterapia tradicional), G2 segmentar lombar apresentou o
estabilização segmentar lombar. (estabilização segmentar lombar), melhor resultado no quesito
G3 (exercícios de mobilização equilíbrio quando comparado
torácica). As intervenções seguiram aos outros grupos.
3
vezes por semana durante 12
semanas.
JEONG et al. Journal of physical therapy Examinar os efeitos dos exercícios de Foram 40 participantes divididos Houve melhora significativa no
science, 2015. estabilização segmentar lombar e em 2 grupos. G1 (exercícios de índice de incapacidade, porém
exercícios para fortalecimento dos estabilização segmentar lombar e não houve diferença entre os
músculos do quadril, no índice de exercícios de fortalecimento para os grupos. Quanto à força e
incapacidade, na força muscular lombar, e músculos glúteos), G2 equilíbrio a melhora do grupo
equilíbrio. (estabilização segmentar lombar). G1 foi superior.
Foram realizadas 20 sessões.
OH et al. Journal of physical therapy Examinar as mudanças causadas pelos 30 indivíduos do sexo masculino Houve uma melhora
science, 2015. exercícios de estabilização segmentar foram divididos em 3 grupos: G1 significativa do G1 e G2 nos
lombar em pacientes com dor lombar (exercícios dinâmicos com a bola escores de dor, incapacidade
crônica. suíça), G2 (estabilização segmentar funcional, e força muscular
lombar) e GC (grupo controle) que isométrica, sendo o G2 com
continuou escores mais elevados. Não
realizando suas atividades diárias houve resultado significativo no
habituais. Foi realizado 5 sessões grupo controle.
por semana de 30 minutos, durante
12 semanas.
YANG et al. Journal of physical therapy Investigar se a mobilização da coluna Foram selecionados 20 pacientes Foi observado aumento da força
science, 2015. torácica adicionada a exercícios de divididos em dois grupos. G1 e da amplitude de movimento
18
estabilização segmentar lombar, (estabilização segmentar lombar), para flexão e extensão do
aumentam a força muscular e amplitude G2 (estabilização segmentar lombar tronco em ambos os grupos,
de movimento das vértebras torácicas dos + mobilização torácica). Foramn sendo resultados superiores no
pacientes com dor lombar crônica. realizadas 36 sessões, 3 vezes por grupo G2.
semana.
YE et al. International journal of clinical Avaliar o efeito do exercício de Participaram 63 indivíduos do sexo Ambos os grupos apresentaram
and experimental medicine, estabilização segmentar lombar e masculino dividido em 2 grupos: diminuição significativa da dor.
2015. exercício geral na intensidade da dor e Grupo Estabilização Lombar (ESL) O grupo de ESL apresentou
capacidade funcional em pacientes jovens com 30 participantes, e o Grupo aumento significativo sobre a
do sexo masculino com hérnia de disco Exercícios Gerais (GE). Os dois capacidade funcional, quando
lombar grupos receberam 36 sessões, sendo comparado ao grupo GE
realizados 3 vezes por semana.
HOPPES et al. International journal of sports Avaliar a eficácia de oito semanas de um 34 participantes do serviço militar, Ambos os grupos apresentaram
physical therapy, 2016. programa de exercícios de estabilização sendo 18 mulheres e 16 homens aumento da resistência e da
segmentar lombar na resistência física e foram randomizados em dois espessura do músculo
no aumento da espessura do músculo grupos: GP (estabilização transverso abdominal durante a
transverso abdominal durante a contração segmentar lombar) e GC (grupo sua contração, com e sem
com e sem o uso de armadura corporal. controle) onde foram armadura corporal, sendo que o
acompanhados durante 8 semanas. grupo GP proporcionou
A espessura do músculo transverso maiores resultados.
abdominal foi mensurada com
ultrassom.
BOTTAMEDI et al. Revista brasileira de medicina Analisar os efeitos de um programa de Foram selecionados 25 pacientes Ambos os grupos apresentaram
do trabalho, 2016. tratamento para dor lombar crônica com dor lombar crônica, divididos melhora da dor, capacidade
baseado nos princípios da Estabilização em dois grupos: G1 (estabilização funcional e flexibilidade da
Segmentar e da Escola de Coluna. segmentar) e G2 (estabilização coluna lombar. Porém não
segmentar+ escola da coluna com houve diferença entre os
orientações ergonômicas e grupos.
posturais). Os pacientes realizaram
16 sessões, 2 vezes por semana
durante 8 semanas.
LEE et al. Journal of back and musculo- Identificar a segurança e eficácia de um Foram recrutados 65 pacientes, No GP observou-se melhora
skeletal rehabilitation, 2016. protocolo de exercícios de estabilização divididos em GP (estabilização dos índices de dor,
segmentar lombar em pacientes com dor segmentar lombar) e GC (grupo incapacidade funcional e
lombar crônica. controle) que não recebeu nenhum cinesiofobia.
protocolo de exercício. O GP
19
passou por 6 sessões durante 3
semanas.
SOUNDARARAJAN; THAN- Asian spine journal, 2016. Observar a eficácia de um programa de 30 profissionais de informática, Ambos os grupos apresentaram
KAPPAN. estabilização segmentar lombar e um ambos sexos, divididos em dois diminuições significativas para
programa de exercícios tradicionais, na grupos; GP (exercícios de dor e incapacidade funcional,
dor e incapacidade funcional em estabilização segmentar lombar), porém o grupo de estabilização
profissionais de informática com dor GC (exercícios globais para segmentar lombar mostrou
lombar cônica. músculos superficiais do abdome). resultados superiores.
As sessões foram realizadas em dias
alternados durante 6 semanas.
WOO; KIM. Journal of physical therapy Determinar os efeitos do exercício 30 pacientes foram randomizados Ambos grupos apresentaram
science, 2016. estabilização segmentar lombar com o em 2 grupos: G1 (exercícios de diminuição significativa da dor,
exercício de extensão torácica em estabilização segmentar lombar), sem diferenças estatísticas. O
pacientes com dor lombar crônica. G2 (exercícios de estabilização G2 apresentou menor índice de
segmentar lombar + exercícios de incapacidade funcional
extensão torácica). Foram 20 comparado ao G1.
sessões, 5 vezes por semana.
20
5. DISCUSSÃO
Os estudos que unificam esta revisão indicaram, em sua maioria, que a prática de
exercícios de estabilização segmentar lombar teve efeito positivo na diminuição da dor
lombar crônica e aumento da funcionalidade.
Ye et al. (2015) avaliaram o efeito do exercício de estabilização segmentar
lombar e exercício geral na intensidade da dor e capacidade funcional em pacientes
jovens do sexo masculino com hérnia de disco lombar. Participaram 63 indivíduos
dividido em 2 grupos: Grupo Estabilização Lombar (ESL) com 30 participantes, e o
Grupo Exercícios Gerais (GE). Os dois grupos tiveram 36 sessões, sendo realizados 3
vezes por semana, por 12 semanas. A pesquisa de Lee et al. (2016), teve como
propósito, identificar a segurança e eficácia de um protocolo de exercícios de
estabilização segmentar lombar em pacientes com dor lombar crônica, foram
selecionados 65 pacientes, divididos em um grupo de estabilização segmentar lombar e
outro grupo controle. O grupo de estabilização segmentar lombar passou por sessões
durante 3 semanas. Ambos os estudos convergiram para os resultados positivos, sobre
os grupos submetidos a um programa de estabilização segmentar lombar, obtiveram
diminuição significativa da dor pela escala EVA, além de diminuição significativa da
incapacidade funcional.
Moussouli et al. (2014) realizaram um estudo com 39 mulheres, entre 27 e 72
anos, onde 13 foram submetidas a estabilização segmentar lombar com isometria, 13
estabilização segmentar lombar com isotônia, e 13 não participaram dos exercícios,
durante 4 semanas. Observaram que as mulheres que foram submetidas à estabilização
segmentar lombar com isometria obtiveram melhora considerável da dor, e aumento da
vitalidade do corpo. Após 9 meses de intervenção, ainda eram observados os ganhos.
Segundo Soundararajan e Thankappan (2016) tanto os exercícios de musculatura
superficial do abdômen quanto os de estabilização vertebral para musculatura profunda
com ênfase nos multífidos, apresentaram redução da dor e incapacidade funcional,
porém o grupo de estabilização vertebral apresentou resultados superiores.
Jeong et al. (2015) tiveram como objetivo em seu estudo observar os efeitos da
estabilização segmentar lombar incluindo fortalecimento dos músculos dos glúteos.
Participaram do estudo 40 indivíduos, onde foram divididos aleatoriamente, 20
indivíduos foram submetidos a um programa de estabilização segmentar lombar, mais
fortalecimento muscular de glúteos, e 20 realizaram apenas a estabilização segmentar
21
lombar. Ambos os grupos realizaram 20 sessões. Os dois grupos alcançaram diminuição
na incapacidade funcional da coluna lombar, onde estatisticamente não houve diferença
entre os grupos.
Oh et al. (2015) compararam em seu estudo um grupo de 30 pessoas, onde 10
indivíduos foram submetidos a exercícios dinâmicos na bola suíça, outras 10 pessoas, a
estabilização segmentar lombar, e 10 voluntários compuseram o GC (grupo controle)
que não participaram de nenhum programa de exercícios. Os grupos que realizaram
estabilização segmentar lombar e exercícios na bola suíça, apresentaram redução
significativa da dor, incapacidade funcional, e força muscular isométrica, sendo o grupo
de estabilização segmentar lombar com escores mais elevados. No grupo controle, não
foram observados resultados significativos.
No estudo de Bottamedi et al. (2016) avaliaram 25 pacientes com dor lombar
crônica, onde eles foram divididos em dois grupos, submetidos a exercícios de
estabilização segmentar lombar, e o outro grupo realizou exercícios de estabilização
segmentar lombar e orientações ergonômicas e posturais. Os dois grupos apresentaram
diminuição da dor e da incapacidade funcional e flexibilidade da coluna lombar, não
havendo diferenças estatísticas significativas entre os grupos.
Cho et al. (2015) analisaram os efeitos da estabilidade segmentar lombar em 30
pacientes com dor lombar crônica, onde 15 foram submetidos a um programa de
exercícios de estabilização segmentar lombar e outro grupo realizou o tratamento
conservador. Concluíram em seu estudo que todos os pacientes submetidos a exercícios
de estabilização segmentar lombar obtiveram diminuição dos índices de incapacidade
funcional.
Kim e Kim (2014) analisaram os efeitos da estabilização segmentar em 30
indivíduos adultos com dor lombar crônica. Foram divididos 3 grupos: G1 fisioterapia
geral, G2 estabilização segmentar lombar e G3 estabilização segmentar lombar e
exercícios de flexão. Foram feitas 18 sessões, 3 vezes por semana durante 6 semanas.
Woo e Kim (2016) selecionaram 30 participantes, os quais foram randomizados em um
grupo de estabilização segmentar lombar, e outro grupo de estabilização segmentar
lombar e exercícios de extensão torácica, ambos realizaram 20 sessões, 5 vezes por
semana, por 4 semanas. Em todos os estudos, os grupos que foram submetidos a
exercícios de estabilização segmentar lombar, obtiveram resultados satisfatórios tendo
êxitos na diminuição da incapacidade funcional.
22
Seo e Park (2014) analisaram o efeito do programa de exercícios de
estabilização segmentar lombar na força em 16 mulheres de meia-idade que não
realizavam exercício físico regularmente, e em um grupo controle. Notaram que após a
intervenção todas as mulheres que realizaram exercícios de estabilização segmentar
lombar apresentaram aumento no pico de torque nos movimentos de flexão e extensão
lombar após os exercícios. Não houve alteração no grupo controle.
Heo et al. (2015) investigaram se exercícios de estabilização segmentar lombar
eram capazes de ofertar melhora no equilíbrio em pacientes com dor lombar crônica.
Foram recrutados 36 participantes divididos em 3 grupos: G1 (fisioterapia tradicional),
G2 (estabilização segmentar lombar), G3 (exercícios de mobilização torácica). As
intervenções seguiram 3 vezes por semana durante 12 semanas. Identificou que todos os
pacientes que passaram por um programa de exercícios de estabilização segmentar
vertebral, adquiriram melhora no equilíbrio e na estabilidade da coluna lombar e
diminuição da dor.
Yang et al. (2015) investigaram se a mobilização da coluna torácica adicionada a
exercícios de estabilização segmentar lombar, aumentariam a força muscular e
amplitude de movimento das vértebras torácicas dos pacientes com dor lombar crônica.
Foram selecionados 20 pacientes, onde 10 realizaram exercícios de estabilização
segmentar lombar e outros 10 pacientes realizaram exercícios de estabilização
segmentar lombar e mobilização da coluna torácica. Hoppes et al. (2016) avaliaram a
eficácia de oito semanas de um programa de exercícios de estabilização segmentar
lombar na resistência física e na espessura na contração do músculo transverso
abdominal, em militares do serviço militar dos EUA. Foram recrutados 34 militares
randomizados, em um grupo de estabilização segmentar lombar e grupo controle. Nos
dois estudos os pesquisadores observaram que todos os pacientes tiveram um aumento
de força nos músculos da coluna vertebral, sendo que no segundo estudo, através de
imagens de ultrassom, foi possível observar aumento da espessura do músculo
transverso abdominal durante a sua contração após a intervenção.
23
6. CONCLUSÃO
24
REFERÊNCIAS
25
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28