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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Curso de Educação Física

CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA


CORPOREIDADE: EDUCAR PARA NÃO REEDUCAR.

RIBEIRÃO PRETO
2015
Arthur Parizi – RA: C70HFF-9
Bruna Silva Fonseca – RA: C43BAH-3
Daniel E. U. Amarante– RA: C614AF-0
Everton de Jesus Gordiano – RA: C529FA-9
Fernanda Ap. de Oliveira Guimarães – RA: C617GH-0
Ian e Silva Barba – RA: C65032-3
Larissa C. S. Ravagnani – RA: C5596C-5
Leonardo Ferreira de Oliveira – RA: B7950C-3
Maria Eduarda de Freitas – RA: C02DHC-2
Rodrigo Fernando Mora – RA: C52JBJ-7
Tiago Lúcio da Silva – RA: C48868-2

CORPOREIDADE: EDUCAR PARA NÃO REEDUCAR.

Professor: Lupércio Luiz de Oliveira

RIBEIRÃO PRETO
2015
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................PÁG.04
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................PÁG.04
3. CONCLUSÃO................................................................................PÁG.07
4. TEATRO........................................................................................PÁG.08
1. INTRODUÇÃO

Á partir de o tema educar para não reeducar, começamos a pensar nos


caminhos que a corporeidade percorreu até chegar á ideia de que um corpo bem
educado é um corpo saudável, desenvolvido e que supre todas suas necessidades.

O texto se inicia mostrando os diferentes olhares sobre o corpo que mantinham


as civilizações ancestrais; mostra o corpo como o “jardim fechado” e seus mistérios
invioláveis, a privação de acesso sobre o mesmo e toda sua marginalização; dá uma
pincelada sobre uma época mais moderna em que os valores do corpo são
associados com a moeda e o valor de troca. Ora o corpo é discriminado, ora
valorizado.

Chega-se á um momento histórico em que há uma junção entre corpo e mente, e


as sociedades passam a enxergar o corpo como parte integrante do sujeito bem
como a mente e há uma associação entre os dois.

2. DESENVOLVIMENTO

Á partir do momento que há uma junção de corpo e mente, é possível identificar


a corporeidade através das culturas. O texto afirma várias vezes que só é possível
compreender as funções do corpo na medida em que o mesmo se relaciona com o
mundo- ou seja: o entendimento do corpo dá-se através das experiências.
Chegamos a nos perguntar por diversas vezes... Por que a dissociação entre corpo
e mente se o corpo se move através das intenções da mente, e executa ações
conforme o intelecto? A conclusão é que os dois estão em constante associação.
A corporeidade apresenta várias linguagens, visto que ora o corpo foi
marginalizado, deixado de lado quando algumas culturas insistiam em vangloriar a
mente e afirmar que os sentidos e valores externos atrapalhavam a absorção do
conhecimento (somente possível através do intelecto); e ora foi enaltecido, sendo
colocado em primeiro lugar como objeto das pesquisas, visto que ele é o executor
de todas as intenções cerebrais. A linguagem corporal está em constante mudança,
e já passou por várias etapas; podemos ver na atualidade que a concepção de
corporeidade é aquela que admite a estética como base: o corpo perfeito; sarado,
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bem cuidado, com aquele aspecto saudável, mas que não mede as consequências
para adquiri-lo. É importante ressaltar que o corpo não precisa dessa concepção á
margem do tema, já que explicar e educar a corporeidade tem mais a ver com
desenvolvimento pessoal, relação entre sociedade e cultura do que perfeição. É
possível expressar a cultura do corpo através da busca pela saúde, e não somente
pelo corpo perfeito.
Já corporeidade na educação vem como um meio de redescobrir o indivíduo,
analisar sua mente e corpo num trabalho contínuo; o corpo é o seu referencial de
vida e é através dele que as experiências tornam-se construtivas. No caso da
corporeidade, analisando sua linha do tempo em relação ás concepções ancestrais
que se tinham sobre ela, é possível identificar que ainda há muito a ser estudado, e
que um novo paradigma (que seja ele educacional) precisa ser elaborado. O corpo é
a expressão de cultura mais explícita do ser humano, são nele que estão marcados
os traços, os costumes, os trejeitos de cada civilização; atuar sobre ele é atuar sobre
a sociedade. Pelo corpo é que se manifesta tudo o que se aprende desde a infância,
é pelo corpo que abrimos as portas para a oportunidade do conhecimento, seja ele
intelectual físico ou emocional, destacamos que é fundamental relacionar a
corporeidade com a aprendizagem como um todo, desde os primeiros passos da
educação infantil até a idade adulta, em todos os campos da educação.
Para manifestar corretamente a corporeidade, elaboramos três pontos principais:
os quais farão diferença na educação do indivíduo pensado como um todo.

1° Passo: Respeitar a cultura – bem como a geração individual.

2° Passo: Ensinar o padrão Instrucional da Educação – Aprender a aprender.

3° Passo: Dar espaço á criatividade individual, para que o aluno saia da zona de
conforto e encontre um novo meio de se aderir á sociedade respeitando a
corporeidade como bem comum e fundamental á vida humana.

Esses passos permitem que dentro das escolas seja possível admitir uma
educação do corpo de forma correta. Respeitando a cultura e o meio em que a
criança está inserida é possível que ela se manifeste do seu jeito e seja aceita
pelos demais independentemente da diferença cultural que possa vir a existir
dentro de determinada instituição. Ensinar o padrão instrucional da escola é o

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mais básico, porém respeitando todos os traços e valores que a criança já
carrega consigo é mais fácil ensiná-la as regras da escola, as normas de
convivência e como é que deve ser agir no âmbito escolar. E, por último, dar
espaço para a criança se reinventar, sair de sua zona de conforto e experimentar
vivências de relativização com outras crianças, de culturas diferentes; dar espaço
para que através da experiência ela consiga se encaixar do modo que melhor se
adequar na sociedade. Assim se traça o caminho para educar sem precisar
reeducar.

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3. CONCLUSÃO

Conclui-se que educar para não reeducar vem primeiro da admissão da


corporeidade individual através das culturas, e da junção entre a importância
do corpo e da mente como parte integrante do indivíduo; e que só assim
através dessa relação é que se pode educar um corpo, levando-o a
experiências e relacionamento direto entre o cognitivo e o motor,
proporcionando uma visão geral do que é corporeidade.

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4. TEATRO

A caracterização dos personagens: Indígena, japonesa, árabe e


africana tenta mostrar a corporeidade e sua importância nas mais diferentes
culturas, buscando relacioná-las e mostrar que as diferenças na concepção
do corpo são mínimas e que o respeito deve ser mútuo entre elas, tanto para
o bem da sociedade como para o reconhecimento do ‘outro’ em si.
O teatro “Educar para não Reeducar” têm ênfase na Educação Física;
mostrando que no aspecto da psicomotricidade humana, muitos elementos
devem ser trabalhados, tais como: coordenação motora, equilíbrio,
coordenação de movimentos, expressividade, lateralidade, esquema corporal,
etc., não feito isso, acarretam uma série de problemas que á princípio não
foram desenvolvidos na época correta da educação corporal (a infância) e
que farão falta no futuro.
Um indivíduo pode ser mal educado corporalmente no aspecto das
diferentes culturas e desvalorizar as diferenças existentes entre as mesmas,
gerando um enaltecimento de sua cultura e uma marginalização da cultura do
outro. Assim como um indivíduo mal educado na psicomotricidade pode ter
problemas futuros com sua expressão corporal. O teatro busca mostrar o
papel do educador físico nesse desenvolvimento infantil visando “Educar para
não Reeducar”.

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