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FP084 – A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO FORMAL

TRABALHO CONV. ORDINÁRIA


Nome/s e sobrenome/s: Gabriela Zelice de Queiroz da Cruz e Talita do Carmo Bion de
Lima

Código: FP084 – A educação ambiental na educação formal

Curso: Formação de Professores

Data: 02/04/2023

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Índice

Tema ............................................................................................................................03

Argumentação ..............................................................................................................03

Objetivo formativo .........................................................................................................04

Metodologia...................................................................................................................05

Atividades......................................................................................................................06

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Tema: Problemas ambientais no mundo atual

Tópico: A mudança climática no Brasil nos últimos anos

Nos últimos anos temos vivido uma série de fenômenos naturais inesperados que
causaram sérios desastres ambientais, a exemplo do aumento do volume das chuvas
causando enchentes, enxurradas, desabamentos e desmoronamentos ocorridos em
nosso país. Com esse cenário climático a população mais pobre é a mais atingida,
ficando desabrigada e sem condições de realizar suas atividades diárias para a
sobrevivência. Sabemos que a mudança climática é consequência das ações do
homem sobre a natureza e da ausência de uma educação ambiental que seja
preventiva, com fins de evitar grandes danos ao clima. O efeito estufa, apesar de ser
um processo natural e necessário, está sendo intensificado pela atividade humana,
tanto de produção industrial quanto de descarte inadequado de lixo e resíduos tóxicos.

Vale salientar que, desde que apareceu na ciência e na mídia, a mudança


climática se tornou um dos grandes pesadelos da humanidade. Geralmente
associamos o conceito à ideia de uma catástrofe global, possivelmente iminente, que
poderia destruir a vida humana na Terra e até mesmo o planeta inteiro (material
FUNIBER, pág. 21).

Este contexto nos encaminha para a primordial necessidade de abordarmos


profundamente o tema ambiental nas escolas e desenvolvermos atividades práticas e
efetivas que promovam a preservação e proteção ao meio ambiente ao mesmo tempo
em que elaborem estratégias para atuação imediata nas causas dos efeitos climáticos.

Segundo Paulo Freire (1997), os educadores devem ser críticos e


compromissados com a promoção das pessoas com as quais vão trabalhar. O
respeito às individualidades, à cultura e necessidades socioeconômicas devem ser
levados em conta. Deve-se enfatizar o presente, o passado e o futuro para entender a
realidade e construir um mundo melhor.

Assim, apresentamos atividades educacionais direcionadas para a atenção às


mudanças climáticas em nosso país e em especial na região do Nordeste que
recentemente foi acometida por uma série de enchentes e inundações por conta das
chuvas intensas no final do verão.

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Objetivo formativo

Desenvolver o pensamento analítico e crítico para compreender os fatores que


causam as mudanças climáticas, diferenciando fatores antrópicos (ação humana) de
fatores naturais (ação da natureza) para ser capaz de elaborar estratégias de cuidado
e prevenção ao meio ambiente da região e/ou local onde habita, impactando a vida
das pessoas. Dessa forma, alunos ao final do 9º devem ser capazes de reconhecer os
problemas ambientais do país e ter atitudes que promovam a preservação do meio
ambiente para que sejam amenizados os efeitos da mudança climática.

É preciso destacar que ocorrem mudanças climáticas cujas causas são


produzidas ou reforçadas pelas ações dos homens e o mais visível é do aquecimento
global. Produz-se muita fumaça, poeira e detritos (de origem industrial, também
pecuária ou acidental, como a queima de plataformas de petróleo) que vão para a
atmosfera, intensificando o efeito estufa (lembrando que o efeito estufa é essencial
para manter a terra viva mas se intensificamos, a terra esquenta mais e mais rápido.
(material FUNIBER, p. 22).

Para Minini (2000), a Educação Ambiental é um processo que consiste em


propiciar às pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente, para elucidar
valores e desenvolver atitudes que lhes permitiam adotar uma posição consciente e
participativa, a respeito das questões relacionadas com a conservação e adequada
utilização dos recursos naturais, para a melhoria da qualidade de vida e a
eliminação da pobreza extrema e do consumismo desenfreado.

É sobre esses problemas e desafios ambientais que queremos conscientizar e


provocar nossos estudantes. Como a ação humana está contribuindo para causar
mazelas ao nosso planeta e como podemos reverter esse quadro, também olhando
para nossas ações.

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Metodologia

A metodologia utilizada será um Estudo de caso para que os alunos reflitam


sobre e discutam sobre um problema causado pela mudança climática e elaborem
proposta de intervenção para que ocorra a mitigação do problema. Para finalizar, os
alunos apresentam e compartilham entre si os diferentes casos e as respectivas
propostas de intervenção, recebendo contribuições para ajustes e melhoria nas
propostas.

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Atividades

Atividades prévias

Professores:

- Definir três tópicos para cada Estudo de caso e o problema que cada caso irá
apresentar;

- Elaborar três casos com ênfase em problemas relacionados às mudanças climáticas;

- Organizar a turma em grupos;

- Selecionar textos específicos sobre o tema e indicar para que os alunos estudem
antecipadamente.

Estudantes:

- Estudar os textos indicados pelos professores;

- Reunir com os colegas para discutir sobre os temas dos textos.

Passo a passo das Atividades

1º) Professor apresenta para os alunos a metodologia do Estudo de caso, destacando


que para cada caso deve-se elaborar uma proposta de ação que tenha como objetivo
a mitigação do problema;

2º) Os alunos realizam a leitura do Estudo de caso, em grupo, e relacionam com os


textos indicados pelo professor que foram lidos previamente;

3º) Professor orienta os alunos, grupo a grupo, para que se concentrem no problema
apresentado e discutam sobre soluções que sejam possíveis de realizar;

4º) Os grupos elaboram as propostas, cada grupo se dedica às propostas


relacionadas como Estudo de caso que foi selecionado;

5º) Professor verifica em cada grupo as propostas que foram elaboradas, dá


sugestões e recomendações, avalia a participação de cada aluno do grupo e permite
que façam ajustes necessários;

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6º) Os grupos apresentam as propostas de intervenção para o problema do Estudo de
caso e acolhem contribuições e sugestões de outros grupos para qualificar as
propostas;

7º) Professor promove o debate sobre as propostas e avalia a participação dos grupos
na atividade.

7
Referências

CURRIE, K. L. Meio ambiente, interdisplinaridade na prática. Campinas, Papirus,


1998.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 12


ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

Material disponibilizado pela FUNIBER.

MININI, N. A formação dos professores em Educação ambiental. In: Textos sobre capacitação em
Educação Ambiental. Oficina Panorama da Educação Ambiental, MEC-SEF-DPEF- Coordenação de
Educação Ambiental, Brasília, 2000.

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