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Capítulo I.

Introdução

1.1. Problematização

O processo de ensino-aprendizagem tem como ponto fulcral colocar o estudante como o centro
das atenções, isto é, o estudante tem um conhecimento e o professor aparece como mediador, que
auxilia o estudante na sistematização deste conhecimento cientifico mas o que se tem verificado
na pratica é que em sede de aula os docentes não seguem com os preceitos norteadores do
processo de ensino-aprendizagem, de tal forma que se sentem como os que devem transmitir o
conhecimento, os que ensinam. Com vista a desconstrução destes posicionamentos devem ser
adotadas estratégias que harmonizem o processo. Face ao exposto surge a seguinte pergunta de
partida.

1.2. Justificativa

A elaboração do presente trabalho surge da necessidade de elucidar aos docentes do ensino


superior sobre as estratégias a serem adoptadas no âmbito do ensino-aprendizagem, visto que a
maior parte das instituições de ensino superior no seu corpo docente tem alguns professores que
lecionam sem ter passado por uma formação psicopedagógica e ou metodologia de ensino
superior. Facto que este que pode contribuir de certa forma no processo de produção de
conhecimento.

1.3. Objectivos

1.3.1. Objectivo

Analisar em torno das estratégias de ensino-aprendizagem no ensino superior

1.3.2. Objectivos específicos

 Definir as estratégias de ensino-aprendizagem;


 Identificar as estratégias de ensino-aprendizagem
 Descrever as estratégias de ensino-aprendizagem no ensino superior na óptica de dois
autores;
 Explicar o funcionamento das estratégias de ensino-aprendizagem no ensino superior.
1.5. Delimitação Temática

O estudo visa analisar as estratégias de ensino-aprendizagem, em específico no ensino superior,


tendo como bases os teóricos Gil (2003) e Teixeira (2015)
CAPÍTULO II. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Definição de conceitos

2.1.1. Estratégias

2.1.2. Estratégias de ensino-aprendizagem

Segundo Teixeira (2015, p. 38), “as estratégias de ensino visam à consecução de objectivos e
referem-se a todas as técnicas, métodos e recursos que o professor lança mão para o
desenvolvimento do processo de ensino”.

CAPÍTULO III. METODOLOGIA

O presente trabalho baseou-se numa abordagem qualitativa que de acordo com…., que apartir
desta abordagem discutimos as ideais de autores acerca das estratégias de ensino-aprendizagem
no ensino superior.

Desta forma para a sua materialização, baseamos na Pesquisa Bibliográfica que de acordo
com…., foram consultadas obras escritas, dissertações e artigos científicos.
CAPÍTULO IV. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

Estratégias de Ensino-aprendizagem no ensino superior

4.1. Aula expositiva

De acordo com Teixeira (2015) a aula expositiva, certamente, é uma das estratégias mais
utilizadas por docentes do ensino superior. Consiste na exposição e explicação de informações
aos alunos. Na perspectiva dialéctica uma aula expositiva deve ser dialogada, assim haverá a
parceria professor-aluno no enfrentamento do conteúdo.

Ao preparar uma aula expositiva é primordial ter claro o objectivo e planejar a ordem da
explanação para que não haja digressões. Problematização e solicitação de respostas são
importantes para garantir a participação activa dos alunos. O domínio do quadro teórico deve ser
tal que, se for interrompido com questionamentos ou observações, o controle do processo não
seja perdido. O professor enriquece a exposição com a utilização de recursos audiovisuais os
mais variados (Idem).

Por sua vez Gil (2003) afirma que a aula expositiva consiste numa pré-eleição verbal utilizada
pelos professores com o objectivo de transmitir informações aos seus alunos. É um procedimento
bastante antigo. Sabe-se que foi utilizado pelos filósofos da antiguidade, pelos escolásticos da
idade media, pelos professores do renascimento e continua sendo aplicado na maioria das
universidades do mundo. Em muitos cursos universitários, é utilizado quase de forma exclusiva e
são em grande número os professores que identificam o ensino com a exposição.

Ao mesmo tempo em que é a estratégia mais utilizada, é também a mais controvertida, enquanto
alguns professores defendem o seu uso, sobre tudo pela praticidade, outros a criticam, chegando
a conceituar aula expositiva como um processo em que os factos são transmitidos das fichas do
professor para o caderno do aluno sem passar pela mente de nenhum dos dois (Idem) .

4.2. Seminário

De acordo com Teixeira (2015, p. 40) “o seminário é, também, uma prática corrente na
universidade. Consiste em um estudo desenvolvido em grupo, no qual se realiza uma pesquisa
sobre determinado tema e o apresenta oralmente. Trata-se de um espaço para debate de temas ou
problemas colocados em discussão”.

No desenvolvimento dessa estratégia o papel do professor é fundamental na preparação e


orientação dos alunos, na coordenação para que haja a discussão e participação de todos e no
desenvolvimento e encerramento das apresentações, dirigindo a sessão e organizando a síntese.
Há diferentes modos para a dinâmica dessa estratégia, o que garante seu sucesso é a preparação
(Teixeira, 2015).

Na perspectiva de Gil (2003) o seminário é um tipo especial de discussão que vem sendo
utilizado com frequência cada vez maior no ensino superior. O nome desta técnica vem da
palavra latina Semen (em português igual a semente). Dai que o seminário é tido como estratégia
das mais adequadas para semear ou fertilizar ideias.

Num sentido bastante amplo, o seminário é constituído por um grupo de pessoas que se reúnem
sob a coordenação de um especialista com objectivo de estudar um tema. Nos cursos superiores,
o seminário se desenvolve geralmente no âmbito de uma classe, sendo o seu coordenador o
professor de uma disciplina específica.

Gil (2003) apresenta seminário como uma técnica de uma estratégia maior que é a “discussão”,
esta que abarca para além do seminário outras estratégias.

4.3. A Discussão

É uma estratégia que vem sendo adoptada com proveito (embora nem sempre com a frequência
recomendada). É a discussão, que responde a vários objectivos dentre eles, os seguintes:

 Favorecer a reflexão acerca de conhecimentos obtidos mediante leitura ou exposição;


 Desenvolver novos conhecimentos mediante a utilização de conhecimentos e
experiências anteriores;
 Dar oportunidade para formular princípios com as suas próprias palavras e sugerir
aplicações para esses princípios e;
 Facilitar a aceitação de informações ou teorias contrárias as crenças tradicionais ou ideias
prévias (Gil, 2003).
Por essas razoes, a discussão tem sido recomendada como uma das mais importantes estratégias
do ensino, sem contar que uma discussão bem-sucedida pode ser bastante agradável tanto para os
alunos como para o professor, pós se torna um verdadeiro divertimento intelectual. E sem contar,
também, que a discussão constitui importante exercício de liberdade (Idem)

4.3.1. Discussão com a classe toda

“A discussão com a classe toda vem sendo adoptada como a principal alternativa a aula
expositiva. O professor que a adopta experimenta a sensação de estar sendo mais democrático, ao
mesmo tempo em que obtém feedback acerca do estado do conhecimento e compressão dos
estudantes Gil (2003, p. 77)”.

4.3.2. Discussão em pequenos grupos


 Fraccionamento

De acordo com Gil (2003) essa estratégia consiste em fraccionar um grupo em pequenos grupos
de modo a facilitar a discussão. É chamada também de Phillips 66 porque o seu difusor Donald
Phillips propôs que grupos de seis (6) pessoas discutissem um assunto durante seis (6) minutos.

 Painel integrado

O painel integrado é uma estratégia de fraccionamento que se desenvolve em dois momentos. No


primeiro, a classe é dividida em pequenos grupos, cada qual com uma tarefa diferente, que deve
ser debatida e concluída dentro de determinado prazo. A seguir, formam-se novos grupos, desta
vez constituídos por um elemento de cada um dos grupos formados anteriormente (Idem).

 Grupo de verbalização e grupo de observação

Segundo Gil (2003) nessa estratégia, metade dos alunos da classe formam um círculo central
(grupo de verbalização) com a finalidade de discutir um tema, enquanto a outra metade forma
um círculo exterior a esse (grupo de observação), com objectivo de proceder a análise do
comportamento do primeiro grupo. Essa análise pode referir-se tanto ao conteúdo do que esta
sendo discutido quanto ao funcionamento do próprio grupo.
 Grupos para formação de questões

Essa estratégia consiste em dividir a classe em pequenos grupos com a tarefa de elaborar
questões ou propor problemas ao professor, especialista ou colegas responsáveis pela
apresentação de um tema em classe. É uma estratégia muito eficaz para estimular os alunos a
falar. Diante de dois ou três colegas, os alunos têm mais facilidade para dizerem o que pensam
do que individualmente (Gil, 2003).

 Grupo de cochicho

Para Gil (2003) é a mais simples estratégia para discussão em grupo. Consiste em subdividir a
classe em grupos de duas pessoas para discussão de um tema qualquer. É uma estratégia bastante
informal, de fácil organização, aplicável a grupos grandes, que favorecem.

4.4. Portfólio

De acordo com Teixeira (2015, p. 40), o portfólio

é definido como coleção de trabalho. Como estratégia consiste na construção de registro, análise,
seleção e reflexão das produções mais significativas ou identificação dos maiores desafios e
dificuldade em relação ao objecto de estudo, assim como das formas encontradas para superação.
Essa estratégia possibilita o acompanhamento da construção do conhecimento durante o processo
e não apenas no final.

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