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Disciplina: Sistemas Orgânicos e Integrados - SOI III

Acadêmico: Tainar Vieira dos Santos Barros


Curso: Medicina
Período: 3º

COMANDO:
Envie aqui um detalhamento sobre o mecanismo de ação dos antimicrobianos.
RESPOSTA:
uso dos antimicrobianos baseia-se das diferenças bioquímicas que existem
entre os seres
humanos e os microrganismos. Dessa forma, os fármacos antimicrobianos têm
a capacidade de
lesar ou matar os microrganismos sem prejudicar as células do hospedeiro.
Segundo Whalen et. al. (2016), os antimicrobianos podem ser classificados de
várias formas,
como por exemplo: por sua estrutura química, por seu mecanismo de ação e
por sua atividade
contra tipos de microrganismos.
Sendo assim, quanto ao seu mecanismo de ação encontra-se cinco modos
principais (figura 1):
• Inibição da síntese da parede celular: alguns antimicrobianos vão interferir na
síntese da
parede celular bacteriana, composta por peptideoglicanos, vale ressaltar que
esses
medicamentos apresentam uma alta eficácia quando os microrganismos estão
se
proliferando. Os fármacos que compõem esse grupo são: os beta-lactâmicos,
vancomicina
e daptomicina (WHALEN et. al., 2016).
• Inibição da síntese proteica: alguns fármacos agem nos ribossomos
bacterianos, inibindo a
síntese proteica das bactérias, fato importante é que a seletividade pelos
ribossomos
bacterianos minimiza potenciais efeitos adversos. Dentro desse grupo
encontra-se os
tetracíclicos, aminoglicosídeos, lincosamidas, entre outros (WHALEN et. al.,
2016).
• Inibição da síntese dos ácidos nucleicos: os antimicrobianos dessa classe
agem inibindo a
ação da DNA girasse e topoisomerase IV bacterinas, enzimas importantes para
a
sobrevivência da bactéria. Diante disso, a replicação da molécula de DNA é
comprometida,
ocasionando a morte celular. Faz parte desse grupo as quinolonas e a
rifampicina
(SCHERER; BOTONI; COSTA-VAL, 2017).
• Inibição de processos metabólicos: faz parte desse grupo as sulfonamidas,
que age
bloqueando uma etapa do metabolismo do ácido fólico, diminuindo assim o
fornecimento de
substâncias essenciais para a produção de ácidos nucleicos para o
microrganismo
(SCHERER; BOTONI; COSTA-VAL, 2017).
• Destruição da membrana plasmática: faz parte desse grupo a polimixina B
e colistina. Esses
fármacos fazem a desestabilização da membrana da célula do microrganismo
por ação de

polimixinas, são moléculas que interagem com a membrana celular e retiram


cálcio e
magnésio, substâncias que tem a função de manter a membrana estável.
uso dos antimicrobianos baseia-se das diferenças bioquímicas que existem
entre os seres
humanos e os microrganismos. Dessa forma, os fármacos antimicrobianos têm
a capacidade de
lesar ou matar os microrganismos sem prejudicar as células do hospedeiro.
Segundo Whalen et. al. (2016), os antimicrobianos podem ser classificados de
várias formas,
como por exemplo: por sua estrutura química, por seu mecanismo de ação e
por sua atividade
contra tipos de microrganismos.
Sendo assim, quanto ao seu mecanismo de ação encontra-se cinco modos
principais (figura 1):
• Inibição da síntese da parede celular: alguns antimicrobianos vão interferir na
síntese da
parede celular bacteriana, composta por peptideoglicanos, vale ressaltar que
esses
medicamentos apresentam uma alta eficácia quando os microrganismos estão
se
proliferando. Os fármacos que compõem esse grupo são: os beta-lactâmicos,
vancomicina
e daptomicina (WHALEN et. al., 2016).
• Inibição da síntese proteica: alguns fármacos agem nos ribossomos
bacterianos, inibindo a
síntese proteica das bactérias, fato importante é que a seletividade pelos
ribossomos
bacterianos minimiza potenciais efeitos adversos. Dentro desse grupo
encontra-se os
tetracíclicos, aminoglicosídeos, lincosamidas, entre outros (WHALEN et. al.,
2016).
• Inibição da síntese dos ácidos nucleicos: os antimicrobianos dessa classe
agem inibindo a
ação da DNA girasse e topoisomerase IV bacterinas, enzimas importantes para
a
sobrevivência da bactéria. Diante disso, a replicação da molécula de DNA é
comprometida,
ocasionando a morte celular. Faz parte desse grupo as quinolonas e a
rifampicina
(SCHERER; BOTONI; COSTA-VAL, 2017).
• Inibição de processos metabólicos: faz parte desse grupo as sulfonamidas,
que age
bloqueando uma etapa do metabolismo do ácido fólico, diminuindo assim o
fornecimento de
substâncias essenciais para a produção de ácidos nucleicos para o
microrganismo
(SCHERER; BOTONI; COSTA-VAL, 2017).
• Destruição da membrana plasmática: faz parte desse grupo a polimixina B
e colistina. Esses
fármacos fazem a desestabilização da membrana da célula do microrganismo
por ação de

polimixinas, são moléculas que interagem com a membrana celular e retiram


cálcio e
magnésio, substâncias que tem a função de manter a membrana estável.

Os antimicrobianos são uma classe de medicamentos projetados para combater


microorganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e protozoários. Eles são
usados para tratar infecções bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias em
humanos e animais. Aqui está um resumo do mecanismo de ação de diferentes
tipos de antimicrobianos:

1. Antibióticos: Os antibióticos são usados para tratar infecções


bacterianas. Existem diferentes classes de antibióticos, cada uma com um
mecanismo de ação específico. Alguns dos principais mecanismos
incluem:
o Inibição da parede celular: Muitos antibióticos, como penicilinas
e cefalosporinas, interferem na síntese da parede celular
bacteriana. Eles bloqueiam a formação da parede celular, levando
à morte das bactérias devido à pressão osmótica.
o Inibição da síntese de proteínas: Antibióticos como tetraciclinas
e macrolídeos interferem na síntese de proteínas bacterianas,
ligando-se a subunidades ribossômicas bacterianas e inibindo a
tradução do mRNA.
o Inibição da síntese de ácido nucleico: Alguns antibióticos, como
as quinolonas, interferem na síntese de ácido nucleico bacteriano,
inibindo as topoisomerases bacterianas envolvidas na replicação
do DNA.
o Inibição do metabolismo bacteriano: Antibióticos como
sulfonamidas e trimetoprim inibem enzimas envolvidas no
metabolismo dos ácidos nucleicos ou na síntese de ácido fólico,
essenciais para a sobrevivência bacteriana.
2. Antivirais: Os antivirais são usados para tratar infecções virais. Seu
mecanismo de ação varia dependendo do vírus específico, mas alguns
dos principais mecanismos incluem:
o Inibição da replicação viral: Muitos antivirais funcionam inibindo
enzimas virais específicas necessárias para a replicação viral, como
a transcriptase reversa em vírus de RNA (como o HIV) ou a DNA
polimerase em vírus de DNA (como o herpes).
o Inibição da fusão celular: Alguns antivirais impedem a entrada
do vírus na célula hospedeira, interferindo na fusão entre a
membrana viral e a membrana celular hospedeira.
o Ativação do sistema imunológico: Alguns antivirais, como os
interferons, estimulam a resposta imune do hospedeiro, ajudando
a combater a infecção viral.

3. Antifúngicos: Os antifúngicos são usados para tratar infecções fúngicas.


Seus mecanismos de ação incluem:
o Inibição da síntese de ergosterol: Muitos antifúngicos, como os
azóis, inibem a síntese de ergosterol, um componente importante
da membrana celular fúngica, levando à ruptura da membrana e à
morte celular.
o Inibição da síntese de quitina: Alguns antifúngicos, como a
anfotericina B, inibem a síntese de quitina, outro componente
importante da parede celular fúngica.
o Inibição da síntese de ácidos nucleicos: Alguns antifúngicos,
como o flucitosina, inibem a síntese de ácidos nucleicos fúngicos,
interferindo na replicação do DNA fúngico.
4. Antiparasitários: Os antiparasitários são usados para tratar infecções
parasitárias. Seus mecanismos de ação variam dependendo do parasita
específico, mas podem incluir:
o Inibição do metabolismo parasitário: Alguns antiparasitários
interferem no metabolismo do parasita, como a inibição da síntese
de DNA ou proteínas.
o Danos à membrana celular: Alguns antiparasitários causam
danos à membrana celular do parasita, levando à morte do
parasita.
o Inibição da respiração celular: Alguns antiparasitários inibem a
respiração celular no parasita, privando-o de energia e causando
sua morte.

Em resumo, os antimicrobianos funcionam de várias maneiras para combater


infecções causadas por microorganismos, interferindo em processos essenciais
para a sobrevivência ou replicação desses microorganismos. É importante usar
antimicrobianos de forma adequada, seguindo as orientações médicas para
evitar resistência antimicrobiana e outros efeitos adversos.

Referência

Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. Porto Alegre:
AMGH Editora; 2012.

O uso dos antimicrobianos baseia-se das diferenças bioquímicas que existem entre os seres
humanos e os microrganismos. Dessa forma, os fármacos antimicrobianos têm a capacidade de
lesar ou matar os microrganismos sem prejudicar as células do hospedeiro.
Segundo Whalen et. al. (2016), os antimicrobianos podem ser classificados de várias formas,
como por exemplo: por sua estrutura química, por seu mecanismo de ação e por sua atividade
contra tipos de microrganismos.
Sendo assim, quanto ao seu mecanismo de ação encontra-se cinco modos principais (figura 1):
• Inibição da síntese da parede celular: alguns antimicrobianos vão interferir na síntese da
parede celular bacteriana, composta por peptideoglicanos, vale ressaltar que esses
medicamentos apresentam uma alta eficácia quando os microrganismos estão se
proliferando. Os fármacos que compõem esse grupo são: os beta-lactâmicos, vancomicina
e daptomicina (WHALEN et. al., 2016).
• Inibição da síntese proteica: alguns fármacos agem nos ribossomos bacterianos, inibindo a
síntese proteica das bactérias, fato importante é que a seletividade pelos ribossomos
bacterianos minimiza potenciais efeitos adversos. Dentro desse grupo encontra-se os
tetracíclicos, aminoglicosídeos, lincosamidas, entre outros (WHALEN et. al., 2016).
• Inibição da síntese dos ácidos nucleicos: os antimicrobianos dessa classe agem inibindo a
ação da DNA girasse e topoisomerase IV bacterinas, enzimas importantes para a
sobrevivência da bactéria. Diante disso, a replicação da molécula de DNA é comprometida,
ocasionando a morte celular. Faz parte desse grupo as quinolonas e a rifampicina
(SCHERER; BOTONI; COSTA-VAL, 2017).
• Inibição de processos metabólicos: faz parte desse grupo as sulfonamidas, que age
bloqueando uma etapa do metabolismo do ácido fólico, diminuindo assim o fornecimento de
substâncias essenciais para a produção de ácidos nucleicos para o microrganismo
(SCHERER; BOTONI; COSTA-VAL, 2017).
• Destruição da membrana plasmática: faz parte desse grupo a polimixina B e colistina. Esses
fármacos fazem a desestabilização da membrana da célula do microrganismo por ação de

polimixinas, são moléculas que interagem com a membrana celular e retiram cálcio e
magnésio, substâncias que tem a função de manter a membrana estável.

Referências
WHALEN et. al. Farmacologia Ilustrada, 6a edição. Porto Alegre: Artmed,

2016. Diagnosticar doenç

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