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Letícia Souza Novais

Atividade

Conceito de hipotireoidismo:
O hipotireoidismo é uma doença metabólica causada pela diminuição ou
ausência de hormônios tireoidianos. A glândula tireoide quando recebe algum
dano ou estímulo negativo deixa de produzir os hormônios tireoidianos,
causando diversos sintomas.
CID hipotireoidismo:
CID 10:

 E02 Hipotireoidismo subclínico por deficiência de iodo;

Hipotireoidismo devido a medicamentos e outras substâncias


 E03.2
exógenas;

 E03.3 Hipotireoidismo pós-infeccioso;

 E03.8 Outros hipotireoidismos especificados;

 E03.9 Hipotireoidismo não especificado;

 E89.0 Hipotireoidismo pós-procedimento;

 P72.1 Hipotireoidismo neonatal transitório

Referências:

https://www.medicinanet.com.br/pesquisa/cid10/nome/hipotireoidismo.htm

Orientações Nutricionais para o hipotireoidismo:


Existem alimentos e nutrientes que podem contribuir para uma melhor
qualidade de vida para os pacientes com hipotireoidismo e também alguns que
devem ser evitados. A dieta ideal para pacientes com hipotireoidismo deve
incluir grãos integrais, alimentos naturais, abundância de frutas e vegetais e
uma boa oferta de frutos do mar e proteínas magras.
A glândula tireoide sintetiza os hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3),
que contém iodo, o que torna esse nutriente um dos mais importantes na dieta
desses pacientes. A recomendação para o consumo de iodo, de acordo com as
Dietary Reference Intakes (DRI) é de 150 mcg/dia para adultos de 19 a 70
anos. Os principais alimentos fonte deste micronutriente são os de origem
marinha, como as ostras, os moluscos, mariscos e os peixes de água salgada.
Desde 1956 foi adotada uma lei que torna obrigatória a adição de iodo ao sal
de consumo humano em todo o território nacional, com o objetivo de erradicar
a deficiência nesse micronutriente.
Outro nutriente importante para esses pacientes é o selênio, pois é essencial
na conversão do hormônio T4 em sua forma ativa T3. A castanha do Pará é
uma importante fonte desse nutriente, que pode também ser encontrado em
algumas carnes magras. A ingestão de fibras também é essencial para o
controle do peso e alívio de um dos sintomas do hipotireoidismo, a
constipação.
Adoçantes à base de sucralose devem ser evitados, assim como outros
alimentos que contém cloro, pois esse nutriente compete com o iodo e
prejudica sua absorção e utilização pela tireoide.
Alimentos à base de soja devem ser consumidos com moderação. Alguns
estudos demonstraram que os flavonoides presentes na soja e derivados
também podem interferir na absorção de iodo.
Além disso, recomendações gerais como a prática de atividade física, ingestão
hídrica adequada e fracionamento das refeições são importantes para ajudar a
equilibrar o metabolismo lento, consequência do hipotireoidismo.
Referências:

Ministério da Saúde. Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por
Deficiência de Iodo

Sgarbi JA, Teixeira PFS, Maciel LMZ, Mazeto GMFS, Vaisman M, Junior RMM, et al. Consenso
brasileiro para a abordagem clínica e tratamento do hipotireoidismo subclínico em adultos:
recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia. Arq Bras Endocrinol Metab. 2013; 57(3):166-83

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo. Projeto Diretrizes. Hipotireoidismo:


Tratamento. 2011

Sinais e sintomas do hipotireoidismo:


Os sintomas frequentes do hipotireoidismo incluem aumento de peso, cansaço,
fadiga, dificuldade de concentração, depressão, dores musculares,
irregularidade menstrual, constipação, sensibilidade ao frio, pele seca, fraqueza
muscular, queda de cabelo, entre outros (Rahim, et al., 2021). O diagnóstico do
hipotireoidismo é realizado segundo os critérios estabelecidos nas Diretrizes da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM, 2010), que consiste em exame
clínico, exame laboratorial das dosagens de TSH e T4 livre e exame de
imagem (ultrassonografia), sendo estes de suma importância tanto para o
diagnóstico como para o acompanhamento de pacientes portadores de
hipotireoidismo (Almeida & Carvalho, 2022).
Referências:
de Almeida, AVN., & Carvalho, FK de L.. (2022). DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO
HIPOTIREOIDISMO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Contemporânea , 2 (4), 433–
450. https://doi.org/10.56083/RCV2N4-025

Conceito de Hipertireoidismo:
O hipertireoidismo é um problema na tireoide que se caracteriza pela produção
excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). As principais
causas do hipertireoidismo são: Doença de Graves (doença hereditária que se
caracteriza pela presença de um anticorpo no sangue que estimula a produção
excessiva dos hormônios tireoidianos) e bócio com nódulos que produzem
hormônios tireoidianos sem a interferência do TSH (hormônio estimulante da
tireoide), produzido pela hipófise.
Referências:

The American Thyroid Association. Hyperthyroidism. Disponível em:


http://www.thyroid.org/what-is-hyperthyroidism. Acessado em 29/04/2015

CID do Hipertireoidismo:
CID 10:
E05 - Tireotoxicose (hipertireoidismo)
Referências:

https://www.medicinanet.com.br/cid10/1434/e05_tireotoxicose_hipertireoidismo.htm

Orientações Nutricionais para Hipertireoidismo:

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