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CURSO PREPARATÓRIO

CONCURSO PÚBLICO

PROFESSOR
PREFEITURA DE
GUARULHOS
A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de
nove anos
Crianças menores de sete anos, aprendizagem da linguagem escrita
e o ensino fundamental de nove anos.

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Alfabetização se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina o código e
as habilidades de utilizá-lo para ler e escrever. Trata-se do domínio da tecnologia,
do conjunto de técnicas que o capacita a exercer a arte e a ciência da escrita.

Letramento, por sua vez, é o exercício efetivo e competente da escrita e implica


habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar ou informar-se,
para interagir, para ampliar conhecimento, capacidade de interpretar e produzir
diferentes tipos de texto, de inserir-se efetivamente no mundo da escrita, entre
muitas outras.

A alfabetização – a aquisição da tecnologia da escrita – não precede nem é pré-


requisito para o “letramento”, ou seja, para a participação nas práticas sociais de
escrita, tanto é assim que os analfabetos podem ter um certo nível de “letramento”:
sem que hajam adquirido a tecnologia da escrita, utilizam a quem a tem para fazer
uso da leitura e da escrita, além disso, na concepção psicogenética de
alfabetização atualmente em vigor, a tecnologia da escrita é aprendida não como
em concepções anteriores com textos construídos artificialmente para a aquisição
das ‘técnicas’ de leitura e escrita, e sim por meio de atividades de “letramento”, ou
seja, de leitura e produção de textos reais, de práticas sociais de leitura e escrita.
(SOARES, 1998, p. 92).
Pavimentar bem o caminho do letramento literário antes e no início
do processo de alfabetização pode ser a mais importante tarefa à
qual as professoras deveriam se lançar, se descobrirem a tempo o
que significa o contato com bons livros da literatura para a vida, para
a formação humana. Por mais fáceis e simples que sejam as
histórias, elas sempre requerem algum ensinamento, que vai desde o
modo como pegar o livro, passar as páginas; desde as indicações
sobre a direção da escrita nos livros, sobre a ordenação sequencial
que indica um fluxo narrativo – seja livro de imagens, seja texto
verbal e visual – daí a aposta, no que a princípio parece ser um
exagero, em se produzirem livros para bebês. A autonomia do leitor é
uma conquista contínua, que não se separa definitivamente das
mediações. Por mais experientes que sejam os leitores, eles sempre
participam de processos mediados, condição movida pelos desafios
que os textos – e aqui nos interessam de perto os literários – nos
colocam. O simples, na literatura infantil, não pode ser confundido
com o banal, que segue os moldes de uma produção que não
respeita a inteligência infantil, em nome do favorecimento de leitura
autônoma, sem a mediação de um adulto. Sem repetir fórmulas ou
facilitar a linguagem, a simplicidade na literatura para crianças pode
propor desafios em direção a uma travessia para a autonomia, ao
produzir estímulos que assegurem a continuidade do processo de
formação de leitores apenas iniciado.
RESOLUÇÃO Nº 3, DE 15 DE JUNHO DE 2010 (*) Institui
Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos
aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para
ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos
exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por
meio da Educação a Distância

Art. 1º Esta Resolução institui Diretrizes Operacionais


para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos
aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima
para ingresso nos cursos e exames de EJA, à
certificação nos exames de EJA, à Educação de Jovens e
Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância
(EAD), a serem obrigatoriamente observadas pelos
sistemas de ensino, na oferta e na estrutura dos cursos
e exames de Ensino Fundamental e Ensino Médio que
se desenvolvem em instituições próprias integrantes
dos Sistemas de Ensino Federal, Estaduais, Municipais
e do Distrito Federal.
Art. 4º Quanto à duração dos cursos presenciais de EJA, mantém-se a
formulação do Parecer CNE/CEB nº 29/2006, acrescentando o total de
horas a serem cumpridas, independentemente da forma de organização
curricular:
I - para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a duração deve ficar a
critério dos sistemas de ensino;
II - para os anos finais do Ensino Fundamental, a duração mínima deve
ser de 1.600 (mil e seiscentas) horas;
III - para o Ensino Médio, a duração mínima deve ser de 1.200 (mil e
duzentas) horas.

Parágrafo único. Para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio


integrada com o Ensino Médio, reafirma-se a duração de 1.200 (mil e
duzentas) horas destinadas à educação geral, cumulativamente com a
carga horária mínima para a respectiva habilitação profissional de Nível
Médio, tal como estabelece a Resolução CNE/CEB nº 4/2005, e para o
ProJovem, a duração estabelecida no Parecer CNE/CEB nº 37/2006.
Art. 9º Os cursos de EJA desenvolvidos por
meio da EAD, como reconhecimento do
ambiente virtual como espaço de
aprendizagem, serão restritos ao segundo
segmento do Ensino Fundamental e ao Ensino
Médio, com as seguintes características: I - a
duração mínima dos cursos de EJA,
desenvolvidos por meio da EAD, será de 1.600
(mil e seiscentas) horas, nos anos finais do
Ensino Fundamental, e de 1.200 (mil e
duzentas) horas, no Ensino Médio; II - a idade
mínima para o desenvolvimento da EJA com
mediação da EAD será a mesma estabelecida
para a EJA presencial: 15 (quinze) anos
completos para o segundo segmento do Ensino
Fundamental e 18 (dezoito) anos completos
para o Ensino Médio
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*) Define Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.
CAPÍTULO I FORMAS PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 13. O currículo,
§ 1º O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse
social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum
e à ordem democrática, considerando as condições de escolaridade
dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para o
trabalho, a promoção de práticas educativas formais e não-formais.
§ 2º Na organização da proposta curricular, deve-se assegurar o
entendimento de currículo como experiências escolares que se
desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações
sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes com os
conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para
construir as identidades dos educandos.
§ 3º A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado
I - concepção e organização do espaço curricular e físico;
II - ampliação e diversificação dos tempos e espaços curriculares
III - escolha da abordagem didático-pedagógica disciplinar,
pluridisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar pela escola,
§ 4º A transversalidade é entendida como uma forma de organizar o
trabalho didáticopedagógico em que temas e eixos temáticos são
integrados às disciplinas e às áreas ditas convencionais, de forma a
estarem presentes em todas elas
CAPÍTULO II FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE
DIVERSIFICADA
Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se
de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente,
expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições
produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo
do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades
desportivas e corporais; na produção artística; nas formas
diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.

§ 1º Integram a base nacional comum nacional:


a) a Língua Portuguesa;
b) a Matemática;
c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social
e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da
História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,
d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a
música;
e) a Educação Física;
f) o Ensino Religioso
Art. 15. A parte diversificada enriquece e complementa a
base nacional comum, prevendo o estudo das características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços
curriculares constituintes do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio, independentemente do ciclo da vida no qual
os sujeitos tenham acesso à escola.
§ 1º A parte diversificada pode ser organizada em temas
gerais, na forma de eixos temáticos, selecionados
colegiadamente pelos sistemas educativos ou pela unidade
escolar.
§ 2º A LDB inclui o estudo de, pelo menos, uma língua
estrangeira moderna na parte diversificada, cabendo sua
escolha à comunidade escolar, dentro das possibilidades da
escola, que deve considerar o atendimento das
características locais, regionais, nacionais e transnacionais,
tendo em vista as demandas do mundo do trabalho e da
internacionalização de toda ordem de relações.
§ 3º A língua espanhola, por força da Lei nº 11.161/2005, é
obrigatoriamente ofertada no Ensino Médio, embora
facultativa para o estudante, bem como possibilitada no
Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano.
CAPÍTULO I ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 21. São etapas correspondentes a diferentes momentos
constitutivos do desenvolvimento educacional:
I - a Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as
diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e
11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos;
II - o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9
(nove) anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco)
anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais;
III - o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos.

CAPÍTULO II MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Art. 27. A cada etapa da Educação Básica pode corresponder uma
ou mais das modalidades de ensino:
Educação de Jovens e Adultos,
Educação Especial,
Educação Profissional e Tecnológica,
Educação do Campo,
Educação Escolar Indígena
Educação Quilombola
Educação a Distância.
RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010 (*) Fixa
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
de 9 (nove) anos

Art. 3º O Ensino Fundamental se traduz como um direito


público subjetivo de cada um e como dever do Estado e da
família na sua oferta a todos.
Art. 4º É dever do Estado garantir a oferta do Ensino
Fundamental público, gratuito e de qualidade, sem requisito de
seleção.
Art. 5º O direito à educação, entendido como um direito
inalienável do ser humano, constitui o fundamento maior destas
Diretrizes. A educação, ao proporcionar o desenvolvimento do
potencial humano, permite o exercício dos direitos civis,
políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela mesma
também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o
usufruto dos bens sociais e culturais. O Ensino Fundamental
deve comprometer-se com uma educação com qualidade social,
igualmente entendida como direito humano. III – A equidade
alude à importância de tratar de forma diferenciada o que se
apresenta como desigual no ponto de partida, com vistas a obter
desenvolvimento e aprendizagens equiparáveis, assegurando a
todos a igualdade de direito à educação
Art. 6º Os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como
norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas,
os seguintes princípios:
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de
respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com
a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e
eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de
cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do
regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens
culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de
tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os
alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da
pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da
racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e
do exercício da criatividade; da valorização das diferentes
manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira;
da construção de identidades plurais e solidárias
MATRÍCULA NO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 (NOVE) ANOS
E CARGA HORÁRIA
Art. 8º O Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove)
anos, abrange a população na faixa etária dos 6 (seis) aos 14
(quatorze) anos de idade e se estende, também, a todos os
que, na idade própria, não tiveram condições de frequentá-
lo.

§ 1º É obrigatória a matrícula no Ensino Fundamental de


crianças com 6 (seis) anos completos ou a completar até o
dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, nos
termos da Lei e das normas nacionais vigentes.
§ 2º As crianças que completarem 6 (seis) anos após essa
data deverão ser matriculadas na Educação Infantil (Pré-
Escola).
§ 3º A carga horária mínima anual do Ensino Fundamental
regular será de 800 (oitocentas) horas relógio, distribuídas
em, pelo menos, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho
escolar.
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 (*) Institui
Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas
de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas
classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional
Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais
ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede
pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos.

Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a


formação do aluno por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras
para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se
recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram
condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou
mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais
didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e
equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos
transportes e dos demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis,
etapas e modalidades de ensino, tendo o AEE como parte
integrante do processo educacional.

Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo


do AEE: I – Alunos com deficiência: aqueles que têm
impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual,
mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento:
aqueles que apresentam um quadro de alterações no
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico,
síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos
sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que
apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com
as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas:
intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino
regular, no turno inverso da escolarização, não sendo
substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado,
também, em centro de Atendimento Educacional Especializado
da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a
Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados,
Distrito Federal ou dos Municípios.

Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em


ambiente hospitalar ou domiciliar, será ofertada aos alunos,
pelo respectivo sistema de ensino, a Educação Especial de
forma complementar ou suplementar.
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS ORIENTAÇÕES PARA
A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SEIS ANOS DE IDADE

As modalidades de organização do trabalho pedagógico


As atividades discutidas a seguir levam em conta algumas
possibilidades de integração/articulação entre as áreas do
conhecimento, não só como processo de trabalho do(a)
professor(a), na sala de aula, como da própria escola, como
coletividade. Selecionamos quatro modalidades que podem
contribuir bastante para a organização do tempo pedagógico:
atividade permanente, seqüências didáticas, projetos e
atividades de sistematização.

Atividade permanente
1 - O que é
Trabalho regular, diário, semanal ou quinzenal que objetiva uma
familiaridade maior com um gênero textual, um assunto/tema de
uma área curricular, de modo que os estudantes tenham a
oportunidade de conhecer diferentes maneiras de ler, de brincar,
de produzir textos, de fazer arte etc. Tenham, ainda, a
oportunidade de falar sobre o lido/vivido com outros, numa
verdadeira “comunidade”.
Seqüência didática
1 - O que é
Sem que haja um produto, como nos projetos, as sequências
didáticas pressupõem um trabalho pedagógico organizado
em uma determinada seqüência, durante um determinado
período estruturado pelo(a) professor(a), criando-se, assim,
uma modalidade de aprendizagem mais orgânica. Os planos
de aula, em geral, seguem essa organização didática. A
seqüência didática permite, por exemplo, que se leiam textos
relacionados a um mesmo tema, de um mesmo autor, de um
mesmo gênero; ou ainda que se escolha uma brincadeira e se
aprenda sua origem e como se brinca; ou também que se
organizem atividades de arte para conhecer mais as várias
expressões artísticas, como o teatro, a pintura, a música etc.;
ou que se estudem conteúdos das várias áreas do
conhecimento do ensino fundamental, de
forma interdisciplinar.
Projeto
1 - O que é
Essa modalidade de organização do trabalho pedagógico prevê
um produto final cujo planejamento tem objetivos claros,
dimensionamento do tempo, divisão de tarefas e, por fim, a
avaliação final em função do que se pretendia. Tudo isso feito de
forma compartilhada e com cada estudante tendo autonomia
pessoal e responsabilidade coletiva para o bom desenvolvimento
do projeto. O projeto é um trabalho articulado em que as crianças
usam de forma interativa as quatro atividades linguísticas
básicas — falar/ouvir, escrever/ler— , a partir de muitos e
variados gêneros textuais, nas várias áreas do conhecimento,
tendo em vista uma situação didática que pode ser mais
significativa para elas. Marcamos com um asterisco (*) alguns
gêneros textuais que serão mais detalhadamente trabalhados na
modalidade “Atividade de sistematização”. Ressalte-se que isso
poderia ter sido feito também nas outras modalidades
organizativas, uma vez que a atividade de sistematização é
entendida como uma “parada” para estudar mais, para enfatizar
e sistematizar conhecimentos das crianças relativos a
temas/assuntos, gêneros textuais, aquisição da base alfabética,
convenções da escrita etc.
Atividades de sistematização
1 - O que é
São atividades destinadas à sistematização de
conhecimentos das crianças ao fi xarem conteúdos
que estão sendo trabalhados. Em relação à
alfabetização, são os conteúdos relativos à base
alfabética da língua ou ainda às convenções da escrita
ou aos conhecimentos textuais. Em outras áreas
curriculares, podem ser conteúdos que ajudem a
compreender ou trabalhar outros assuntos/temas,
como as misturas de cores como geradoras de outras
cores, a diversidade do mundo animal para
compreender as relações interdependentes da vida no
planeta, o conhecimento de aspectos do corpo humano
como forma de cuidar melhor da própria saúde etc.
Lembrar ainda que as atividades de sistematização
podem ser lúdicas, como os jogos.

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