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CAPITAL
EMBARGOS DE TERCEIRO
Em face de BEATRIZ, já devidamente qualificada nos autos em epígrafe, pelos
motivos de fato e direito que serão doravante expostos
Processo n° ...
Distribuição por dependência
Processo n° ...
Distribuição por dependência
AO JUÍZO DA 15° VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO –
CAPITAL
Processo n° ...
Distribuição por dependência
KÁTIA, brasileira, casada, profissão..., portadora do RG n°... e inscrita no CPF
sob o n°...,
residente e domiciliada em Rio de Janeiro/RJ, com o endereço eletrônico...,
através de
seu advogado que esta subscreve mediante procurando em anexo,
vem
respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 674 e
seguintes
do Código de Processo Civil propor
EMBARGOS DE TERCEIRO
Em face de BEATRIZ, já devidamente qualificada nos autos em epígrafe, pelos
motivos
de fato e direito que serão doravante expostos
1. DA TEMPESTIVIDADE
Tendo em vista que ainda não fora feita a adjudicação, a
alienação por
iniciativa partícula ou a arrematação, então a presente ação é tempestiva,
conforme a
inteligência do §2 do art. 674 do CPC
1 DA TEMPESTIVIDADE
Tendo em vista que ainda não fora feita a adjudicação, a alienação
por iniciativa partícula ou a arrematação, então a presente ação é tempestiva,
conforme a inteligência do §2 do art. 674 do CPC.
3. DO DIREITO
A penhora recaiu sobre direitos da Kátia, que nada teve a ver com o processo
em que Paulo figura como réu. Assim, é evidente sua legitimidade para interpor
os embargos de terceiro, de acordo com art. 674, § 2°, I, vez que é cônjuge do
executado no processo de origem e busca reconhecer seu direito enquanto
meeira do imóvel.
Por terem se casado sob o regime de comunhão universal de bens, o imóvel
penhorado, mesmo comprado somente por Paulo, também é de propriedade de
Kátia, visto ser meeira do objeto, o que impede de ser executado, nos termos
do art. 1667 do CC.
Caracterizado como bem de família, o imóvel que constitui residência do casal
é impenhorável, não podendo ser objeto de satisfação de dívida de
qualquer dos cônjuges,
Sendo bem de família, o imóvel residencial próprio do casal é impenhorável e
não poderá ser responsabilizado por eventual dívida contraída pelos cônjuges,
nos termos do art. 1°; e nesse caso, o referido imóvel não pode ser penhorado
para satisfazer dívidas de pensão alimentícia, à luz do art. 3°, III, da lei nº
8.009/90.4.
4 DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) A demonstração do comprovante de recolhimento das custas, nos
termos do § 1° do art. 82 do CPC;
b) a citação do embargado para, querendo, dentro do prazo legal, responder
aos termos dos presentes Embargos de terceiro;
c) A juntada aos autos dos documentos que comprovem a posse e domínio do
bem pela embargante, conforme preconiza o art. 677 do CPC;
d) A procedência dos embargos de terceiro para declarar a
impenhorabilidade do imóvel, para resguardar os direitos da embargante
enquanto cônjuge;
e) A condenação da embargada ao pagamento de custas e
honorários advocatícios, nos termos do art. 85 do CPC;
f) Que seja declarada a ineficácia da penhora em relação à meação, tendo em
vista que a propriedade está em posse e uso na qualidade de terceiro de Kátia,
na forma do art 678 do CPC.