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CAPÍTULO I
CONSIDERAÇÕES GERAIS
43. Classificação dos pressupostos processuais: A) Pressupostos processu- 48. Critérios de atribuição da personalidade judiciária
ais relativos aos sujeitos processuais e pressupostos processuais relati- a. Regra geral: art. 11.º/2.
vos ao objeto b. Conceito de personalidade jurídica. A capacidade jurídica (art.
a. Pressupostos processuais relativos ao tribunal. 67.º do CC).
b. Pressupostos processuais relativos às partes. c. Personalidade jurídica das pessoas singulares: art. 66.º/1 do CC.
c. Pressupostos processuais relativos ao objeto. d. Personalidade jurídica das pessoas coletivas:
i. Associações e fundações: 158.º do CC.
44. Segue: B) Pressupostos processuais positivos e pressupostos processu- ii. Sociedades comerciais: 5.º do CSC.
ais negativos iii. Cooperativas: art. 16.º do CCoop.
a. Pressupostos processuais positivos iv. Pessoas coletivas eclesiásticas (arts. 1.º/2, 8.º e 9.º/2 da
b. Pressupostos processuais negativos Concordata de 2004). As pessoas jurídicas canonica-
mente eretas ou reconhecidas (art. 10.º da Concordata
45. Segue: C) Pressupostos processuais nominados e pressupostos proces- de 2004).
suais inominados v. Igrejas, comunidades religiosas e outras pessoas cole-
a. Pressupostos processuais típicos tivas religiosas (art. 33.º da Lei n.º 16/2001).
b. Pressupostos processuais atípicos vi. Outras pessoas coletivas de direito privado.
e. Pessoas coletivas de direito público:
46. Segue: D) Pressupostos processuais do conhecimento oficioso e pres- i. A personalidade jurídica das pessoas coletivas territo-
supostos processuais dependentes de invocação riais (arts. 227.º/1/proémio e 235.º/2 da CRP).
a. Pressupostos processuais do conhecimento oficioso do tribunal. ii. A personalidade jurídica dos institutos públicos (art.
b. Pressupostos processuais dependentes de invocação das partes. 4.º/1 da Lei n.º 3/2004).
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SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
iii. A personalidade jurídica das entidades públicas em- i. O critério da imputação do facto fundamento da ação à
presariais (art. 56.º do Dec.-Lei n.º 133/2013). O caso própria sucursal (art. 13.º/1).
das empresas públicas (art. 5.º/1 do Dec.-Lei n.º ii. A personalidade judiciária das sucursais relativa a fac-
133/2013). tos praticados por pessoa coletiva estrangeira. Requisi-
iv. A personalidade jurídica das entidades reguladoras tos (art. 13.º/2).
(art. 3.º/1 da Lei n.º 67/2013). f. Alguns casos especiais: a personalidade judiciária dos ministé-
v. A personalidade jurídica das demais entidades e orga- rios do contencioso administrativo (art. 10.º do CPTA).
nismos públicos personalizados.
vi. O caso do Estado (personalidade jurídica por nature- 50. Consequência da falta de personalidade judiciária
za). a. A falta de personalidade judiciária é insanável.
f. Personalidade jurídica das pessoas coletivas de direito internaci- b. Distinção entre falta de personalidade judiciária e erro na identi-
onal. Critérios de atribuição. ficação da parte.
g. Personalidade jurídica das pessoas coletivas de direito estrangei- c. Exceções: A) Sanação da falta de personalidade judiciária das
ro. sucursais (art. 14.º).
d. Segue: B) A outorga superveniente do contrato de sociedade
49. A atribuição de personalidade judiciária a entes desprovidos de per- (art. 36.º do CSC).
sonalidade jurídica
a. Reconhecimento pelo legislador de personalidade judiciária por
parte de entes desprovidos de personalidade jurídica (art. 12.º):
i. A herança jacente e outros patrimónios autónomos
sem titular determinado.
1. Herança jacente: 2046.º do CC.
2. Outros patrimónios autónomos semelhantes.
Os fundos de investimento (art. 2.º/1/u) do
RGOIC – Lei n.º 16/2015); os fundos de ca-
pital de risco (art. 15.º/1 do RJCR – Lei n.º
18/2015).
ii. As associações sem personalidade jurídica (art. 198.º/3
do CC).
iii. As comissões especiais (art. 159.º e 199.º do CC).
iv. As sociedades civis sob forma civil (art. 980.º do CC).
Possibilidade de atribuição de personalidade jurídica
às sociedades civis? Cfr. art. 157.º do CC).
b. Sociedades comerciais anteriormente ao registo definitivo do
contrato de sociedade (cfr. arts. 37.º a 40.º do CSC).
c. O condomínio (art. 1436.º do CC).
d. Os navios: art. 28.º do Dec.-Lei n.º 352/86.
e. A personalidade judiciária das sucursais, agências, delegações
ou representações de pessoas coletivas:
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CAPÍTULO III
COMPETÊNCIA RATIONAE PERSONAE
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SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
c. O acompanhamento sujeito a representação (art. 145.º/2/b) do i. Equivalência entre representação judiciária e represen-
CC). Representação geral e representação especial. Aplicabili- tação orgânica (art. 25.º/1).
dade do regime da tutela (art. 145.º/4 do CC). ii. Representação judiciária no caso de conflito de inte-
d. O regime da administração de bens do maior sujeito a acompa- resses entre o representante orgânico e a própria pes-
nhamento (art. 145.º/2/c) do CC). Aplicabilidade do regime de soa coletiva (art. 25.º/2).
administração de bens de menores (art. 145.º/5 do CC). d. A representação judiciária dos patrimónios autónomos e demais
e. O acompanhamento de maiores com sujeição a autorização (art. entidades desprovidas de personalidade jurídica (art. 22.º).
145.º/d) do CC). e. A representação judiciária do Estado pelo Ministério Público
(art. 24.º).
58. Suprimento da incapacidade judiciária
a. Os incapazes só podem estar em juízo por intermédio dos seus 61. Regularização da incapacidade judiciária (não suprida) e da represen-
representantes (menores ou maiores acompanhados sujeitos a tação judiciária irregular
representação), exceto quanto aos atos que possam exercer pes- a. A incapacidade judiciária é suprida através da intervenção ou ci-
soal e livremente (art. 16.º/1). tação do representante do incapaz (art. 27.º/1).
b. O suprimento da incapacidade judiciária dos menores: b. A ratificação do processado (art. 27.º/2). A falta de ratificação
i. Regras gerais (art. 16.º/2 e 3). do processado (art. 27.º/2/in fine).
ii. Desacordo dos pais na representação do menor (art. c. Regime da irregularidade de representação do menor por prete-
18.º). rição de algum dos pais (art. 27.º/3).
iii. A designação de um curador ad litem (art. 17.º). d. A falta de autorização ou deliberação exigida por lei (art. 29.º).
c. A capacidade judiciária dos maiores acompanhados não sujeitos e. Oficiosidade do juiz na regularização da incapacidade judiciária
a representação (art. 19.º). não suprida e da regularização da representação judiciária (art.
28.º/1).
59. A tutela dos incapazes pelo Ministério Público
a. Representação passiva dos incapazes pelo Ministério Público.
Requisitos e cessação (art. 21.º).
b. Representação ativa dos incapazes pelo Ministério Público (art.
23.º).
c. Extensão do regime da tutela dos incapazes aos ausentes e incer-
tos:
i. Representação ativa e passiva dos ausentes (cfr. art.
21.º e 23.º).
ii. Representação dos incertos (art. 22.º).
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CAPÍTULO V
CAPACIDADE POSTULATÓRIA
ii. O regime do art. 46.º c. Função psicológica: refreio dos ímpetos emocionais e apaixona-
iii. Os poderes forenses especiais (art. 45.º/2). Outros po- dos das partes.
deres forenses especiais (atos pessoais da parte).
f. O poder de substabelecimento (art. 44.º/2). Substabelecimentos 67. Revogação e renúncia ao mandato
com reserva e sem reserva (art. 44.º/3). a. Liberdade de revogação e de renúncia. Distinção.
g. Assistência técnica aos advogados: b. Forma (art. 47.º/1).
i. Noção: art. 50.º c. Efeitos (art. 47.º/2). A necessidade de notificação pessoal da re-
ii. Poderes dos assistentes técnicos. núncia ao mandante.
iii. Distinção entre assistência técnica e consultadoria ju-
rídica. 68. Efeitos da incapacidade postulatória não suprida
a. Conhecimento oficioso pelo tribunal (art. 48.º/1)
64. Obrigatoriedade de constituição de mandatário: art. 40.º/1 b. Regime da falta de constituição de mandatário, quando obrigató-
a. Causas em que é obrigatória a constituição de mandatário: ria: art. 41.º
i. Causas em que seja admissível recurso ordinário: art. c. Regime da falta de junção da procuração ou da sua irregularida-
40.º/1/a). Cfr. art. 629.º/1. de: convite ao suprimento da falta ou correção do vício ou irre-
ii. Causas em que seja sempre admissível recurso ordiná- gularidade e ratificação do processado (art. 48.º/2).
rio, independentemente do valor: art. 40.º/1/b); cfr. art. d. Efeitos da renúncia e da revogação do mandato nos casos em
629.º/3/a). que o patrocínio judiciário é obrigatório (art. 47.º/3):
iii. Recursos e causas propostas diretamente nos tribunais i. Necessidade de constituição de novo mandatário no
superiores: art. 40.º/1/c). prazo de 20 dias (art. 47.º/3).
b. Liberdade de constituição de advogado nas causas para as quais ii. Falta de constituição de novo mandatário:
as partes disponham de capacidade postulatória: art. 42.º 1. Suspensão da instância, no caso de falta do
c. Capacidade postulatória dos advogados estagiários e solicitado- autor (art. 47.º/3/a)). Possibilidade de deser-
res: arts. 40.º/2 e 42.º ção da instância. Remissão. Aplicabilidade
deste regime aos requerentes, opoentes ou
65. Quem pode exercer o mandato forense embargantes no caso de procedimentos ou
a. Reserva do exercício do mandato forense aos advogados. Noção incidentes da ação.
de advogado. 2. Prosseguimento do processo, no caso de fal-
b. A Ordem dos Advogados e a inscrição como advogado (Estatuto ta do réu (art. 47.º/3/b)).
da Ordem dos Advogados — Lei n.º 145/2015). Processo de 3. Efeitos no caso de reconvenção: art. 47.º/6.
inscrição como advogado. Requisitos. O estágio da advocacia. iii. Impossibilidade de notificar a renúncia do mandato ao
As regras do exercício da advocacia. A deontologia profissional. réu: art. 47.º/4.
O regime disciplinar.
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CAPÍTULO VI
LEGITIMIDADE PROCESSUAL
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SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
iii. O controlo da preterição do litisconsórcio necessário a. Notificação para opção do art. 38.º/1. Absolvição da instância
b. Efeitos da ilegitimidade singular: quanto aos pedidos descartados (art. 38.º/3).
i. Consequência: absolvição da instância. b. Consequência da falta de indicação (art. 38.º/1/in fine).
ii. Admissibilidade da possibilidade (remota) de sanação
(art. 6.º/2).
c. Efeitos da preterição do litisconsórcio necessário:
i. Consequência: ilegitimidade processual.
ii. Oficiosidade do juiz no impulso da intervenção das
partes em falta (art. 6.º/2/in fine).
iii. Sanação mediante a intervenção das partes em falta. A
intervenção principal provocada (cfr. art. 261.º/1).
iv. Falta de sanação: absolvição da instância.
v. Possibilidade de renovação da instância (art. 261.º/2).
79. Coligação
a. Pluralidade de partes associado a uma pluralidade de relações
materiais controvertidas.
b. Distinção do litisconsórcio.
c. Noção de coligação (art. 36.º/1).
d. Admissibilidade da coligação:
i. Requisitos positivos:
1. A causa de pedir for a mesma e única (art.
36.º/1);
2. Os pedidos estejam entre si numa relação de
prejudicialidade ou dependência (art.
36.º/1);
3. Esteja em causa a apreciação dos mesmos
factos ou das mesmas regras de direito (art.
36.º/2);
4. Relações cartulares (art. 36.º/3).
ii. Requisitos negativos (art. 37.º/1):
1. Os pedidos correspondam a formas de pro-
cesso diferentes. Exceção (art. 37.º/2).
2. A cumulação de pedidos possa ofender as
regras de competência internacional ou as
regras de competência em razão da matéria
ou da hierarquia.
3. Grave inconveniente (art. 37.º/3).
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CAPÍTULO VII
INTERESSE PROCESSUAL
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SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
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SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
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SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
te de entre aqueles cuja área territorial de atuação v. Regime do julgamento do incidente (art. 105.º).
abrange o município. vi. Efeito da incompetência relativa: remessa do processo
vi. Não subingressando a causa na competência de qual- ao tribunal competente para dele conhecer (art.
quer tribunal de competência alargada ou juízo de 105.º/3). Impugnabilidade da decisão (art. 105.º/4).
competência especializada, a competência caberá aos vii. Eficácia extraprocessual da decisão positiva de in-
juízos (centrais/locais) cíveis. competência absoluta (art. 105.º/2).
vii. Aplicação das regras da competência em razão do va-
lor para determinar o juízo (central ou local) cível 93. Conflitos de jurisdição e de competência
competente. a. Noção (art. 114.º). Espécies e tipologias.
c. Aplicação prática. b. Resolução dos conflitos de jurisdição (art. 110.º/1). O regime do
Tribunal dos Conflitos (Lei n.º 91/2019).
92. Consequências da incompetência c. Resolução dos conflitos de competência (art. 110.º/2).
a. Efeito da violação das regras da competência judicial: a incom-
petência. Dualidade de regimes.
b. A incompetência absoluta:
i. Noção (art. 96.º).
ii. Conhecimento oficioso do tribunal (art. 97.º/1). Exce-
ção.
iii. Oportunidade do conhecimento (art. 97.º/1/in fine).
Exceção (art. 97.º/2).
iv. Efeito: absolvição da instância ou despacho de indefe-
rimento liminar (art. 99.º/1).
v. Possibilidade de aproveitamento dos articulados (art.
99.º/2). Exceções (art. 99.º/2/in fine e 3).
vi. Eficácia intraprocessual da decisão sobre incompetên-
cia absoluta (art. 100.º). Exceção (arts. 101.º/1 e 2).
c. A incompetência relativa:
i. Noção (art. 102.º).
ii. Dependência de arguição pelo demandado: art.
103.º/1.
iii. Oportunidade de arguição: durante o prazo de contes-
tação, oposição ou defesa (art. 103.º/1). Articulado ex-
cecional de resposta (art. 103.º/2).
iv. Exceção: casos de conhecimento oficioso da incompe-
tência relativa (art. 104.º):
1. Incompetência em razão do território (n.º 1).
2. Incompetência em razão do valor da causa
(n.º 2). Regime especial do art. 310.º/3.
3. Oportunidade do conhecimento oficioso (n.º
3).
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CAPÍTULO IX
CASO JULGADO E LITISPENDÊNCIA