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SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL

33. Princípio do patrocínio forense


a. Fundamento constitucional (art. 208.º da CRP)
b. Liberdade de constituição de mandatário forense (art. 40º/3 a
contrario)
c. Garantias do exercício do mandato forense.

34. Princípio da preclusão


a. Os prazos processuais: esgotado um prazo processual, extingue-
se o direito à prática do ato a que o prazo tendia (139.º/3 ).
b. A prática de ato fora de prazo. Consequência: art. 162.º/2 . PARTE II
c. Obrigatoriedade de alegação nos articulados dos factos essen-
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
ciais que fundamentam a ação e a defesa:
i. Na petição inicial: art. 552.º/1/d).
ii. Na contestação: arts. 573.º/1 e 574.º/1.
d. A falta de contestação: Revelia (art. 566.º)
i. Revelia absoluta e revelia relativa (art. 566.º).
ii. Revelia operante e revelia inoperante (art. 567.º/1).
iii. Efeitos da revelia operante. Remissão.
e. A falta de impugnação especificada: admissão por acordo
(574.º/2). Remissão.

35. Princípio da acessibilidade da linguagem judiciária


a. Enunciado (art. 9.º-A).
b. Alcance.

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CAPÍTULO I
CONSIDERAÇÕES GERAIS

36. Noção de pressupostos processuais


a. Noção: requisitos cujo preenchimento se revela necessário e in-
dispensável para que o poder-dever de decisão (sobre o questão
de fundo ou o mérito da causa) que impende sobre o tribunal
possa ser desencadeado, sob pena de extinção da instância (por
absolvição do réu da instância).
b. O poder-dever de decisão do tribunal (quanto à questão de fun-
do).
c. Os pressupostos processuais enquanto condições de prossegui-
mento da ação.

37. Distinção de figuras afins: A) Condições de existência da ação


a. Noção. A relação jurídica processual e o princípio da instância
b. A propositura da ação e a constituição da instância. Eficácia da
propositura da ação quanto ao demandado.
c. Termos da distinção.

38. Segue: B) Condições da validade da ação


a. Noção.
b. A invalidade originária da relação jurídica processual: a nulida-
de de todo o processo (art. 186.º/1). A ineptidão da petição inici-
al (art. 186.º/2). Remissão.
c. Termos da distinção.

39. Segue: C) Condições (de procedência) da ação


a. Noção.
b. Termos da distinção.
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40. Segue: D) Pressupostos de atos processuais


a. Noção.
b. Exemplos.
c. Termos da distinção.

41. Segue: E) Questões prejudiciais


a. Noção.
b. Exemplos (art. 272.º/1). CAPÍTULO II
c. Em especial, o reenvio prejudicial para o Tribunal de Justiça da PERSONALIDADE JUDICIÁRIA
União Europeia.
d. Termos da distinção.
47. A personalidade judiciária: noção
42. Segue: D) Questões incidentais a. Pressuposto processual relativo às partes
a. Noção (cfr. art. 7.º/8 do RCP). b. Noção: art. 11.º Noção de parte. Partes principais e partes aces-
b. Exemplos. sórias.
c. Termos da distinção. c. Figura específica do processo civil.

43. Classificação dos pressupostos processuais: A) Pressupostos processu- 48. Critérios de atribuição da personalidade judiciária
ais relativos aos sujeitos processuais e pressupostos processuais relati- a. Regra geral: art. 11.º/2.
vos ao objeto b. Conceito de personalidade jurídica. A capacidade jurídica (art.
a. Pressupostos processuais relativos ao tribunal. 67.º do CC).
b. Pressupostos processuais relativos às partes. c. Personalidade jurídica das pessoas singulares: art. 66.º/1 do CC.
c. Pressupostos processuais relativos ao objeto. d. Personalidade jurídica das pessoas coletivas:
i. Associações e fundações: 158.º do CC.
44. Segue: B) Pressupostos processuais positivos e pressupostos processu- ii. Sociedades comerciais: 5.º do CSC.
ais negativos iii. Cooperativas: art. 16.º do CCoop.
a. Pressupostos processuais positivos iv. Pessoas coletivas eclesiásticas (arts. 1.º/2, 8.º e 9.º/2 da
b. Pressupostos processuais negativos Concordata de 2004). As pessoas jurídicas canonica-
mente eretas ou reconhecidas (art. 10.º da Concordata
45. Segue: C) Pressupostos processuais nominados e pressupostos proces- de 2004).
suais inominados v. Igrejas, comunidades religiosas e outras pessoas cole-
a. Pressupostos processuais típicos tivas religiosas (art. 33.º da Lei n.º 16/2001).
b. Pressupostos processuais atípicos vi. Outras pessoas coletivas de direito privado.
e. Pessoas coletivas de direito público:
46. Segue: D) Pressupostos processuais do conhecimento oficioso e pres- i. A personalidade jurídica das pessoas coletivas territo-
supostos processuais dependentes de invocação riais (arts. 227.º/1/proémio e 235.º/2 da CRP).
a. Pressupostos processuais do conhecimento oficioso do tribunal. ii. A personalidade jurídica dos institutos públicos (art.
b. Pressupostos processuais dependentes de invocação das partes. 4.º/1 da Lei n.º 3/2004).

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iii. A personalidade jurídica das entidades públicas em- i. O critério da imputação do facto fundamento da ação à
presariais (art. 56.º do Dec.-Lei n.º 133/2013). O caso própria sucursal (art. 13.º/1).
das empresas públicas (art. 5.º/1 do Dec.-Lei n.º ii. A personalidade judiciária das sucursais relativa a fac-
133/2013). tos praticados por pessoa coletiva estrangeira. Requisi-
iv. A personalidade jurídica das entidades reguladoras tos (art. 13.º/2).
(art. 3.º/1 da Lei n.º 67/2013). f. Alguns casos especiais: a personalidade judiciária dos ministé-
v. A personalidade jurídica das demais entidades e orga- rios do contencioso administrativo (art. 10.º do CPTA).
nismos públicos personalizados.
vi. O caso do Estado (personalidade jurídica por nature- 50. Consequência da falta de personalidade judiciária
za). a. A falta de personalidade judiciária é insanável.
f. Personalidade jurídica das pessoas coletivas de direito internaci- b. Distinção entre falta de personalidade judiciária e erro na identi-
onal. Critérios de atribuição. ficação da parte.
g. Personalidade jurídica das pessoas coletivas de direito estrangei- c. Exceções: A) Sanação da falta de personalidade judiciária das
ro. sucursais (art. 14.º).
d. Segue: B) A outorga superveniente do contrato de sociedade
49. A atribuição de personalidade judiciária a entes desprovidos de per- (art. 36.º do CSC).
sonalidade jurídica
a. Reconhecimento pelo legislador de personalidade judiciária por
parte de entes desprovidos de personalidade jurídica (art. 12.º):
i. A herança jacente e outros patrimónios autónomos
sem titular determinado.
1. Herança jacente: 2046.º do CC.
2. Outros patrimónios autónomos semelhantes.
Os fundos de investimento (art. 2.º/1/u) do
RGOIC – Lei n.º 16/2015); os fundos de ca-
pital de risco (art. 15.º/1 do RJCR – Lei n.º
18/2015).
ii. As associações sem personalidade jurídica (art. 198.º/3
do CC).
iii. As comissões especiais (art. 159.º e 199.º do CC).
iv. As sociedades civis sob forma civil (art. 980.º do CC).
Possibilidade de atribuição de personalidade jurídica
às sociedades civis? Cfr. art. 157.º do CC).
b. Sociedades comerciais anteriormente ao registo definitivo do
contrato de sociedade (cfr. arts. 37.º a 40.º do CSC).
c. O condomínio (art. 1436.º do CC).
d. Os navios: art. 28.º do Dec.-Lei n.º 352/86.
e. A personalidade judiciária das sucursais, agências, delegações
ou representações de pessoas coletivas:

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CAPÍTULO III
COMPETÊNCIA RATIONAE PERSONAE

51. A competência em razão das pessoas


a. Noção.
b. A sujeição à jurisdição do Estado português.
c. Pressuposto processual relativo às partes

52. As imunidades jurisdicionais


a. As imunidades de jurisdição de direito internacional.
b. Distinção de figuras afins de direito interno:
i. As imunidades de procedimento (de natureza penal).
ii. As imunidades substantivas (art. 157.º da CRP).

53. Imunidades jurisdicionais dos Estados estrangeiros e das organizações


internacionais
a. Imunidade dos Estados estrangeiros:
i. Regra geral: a imunidade dos Estados (art. 5.º da
CNUIEB).
ii. Exceções: A) renúncia expressa (art. 7.º da CNUIEB);
B) renúncia tácita (arts. 8.º e 9.º da CNUIEB);
iii. Segue: C) Litígios excluídos do âmbito da imunidade
dos Estados (arts. 10.º a 17.º da CNUIEB).
iv. A imunidade relativa a medidas cautelares (art. 18.º da
CNUIEB) e à execução de julgados (art. 19.º da
CNUIEB). Distinção e autonomia.
b. Imunidades das organizações internacionais.

54. Imunidades individuais


a. As imunidades do pessoal diplomático e consular:
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i. Imunidades do pessoal diplomático e seus familiares:


1. Imunidades dos agentes diplomáticos: Regra
geral e exceções (art. 31.º da CVRD). Re-
nunciabilidade (art. 32.º da CVRD)
2. Imunidades dos familiares dos agentes di-
plomáticos (art. 37.º/1 da CVRD).
3. Imunidades do pessoal não diplomático das
missões diplomáticas (art. 37.º/2 a 4 da
CVRD).
ii. Imunidades do pessoal consular e seus familiares: CAPÍTULO IV
1. Imunidades dos funcionários consulares: CAPACIDADE JUDICIÁRIA
Regra geral e exceções (arts. 43.º e 57.º/2 da
CVRC). Renunciabilidade (45.º da CVRC).
2. Inexistência de previsão de imunidades de 55. Noção de capacidade judiciária
jurisdição cível para os familiares dos funci- a. Noção (art. 15.º/1.
onários consulares. b. Capacidade judiciária e capacidade de exercício de direitos (art.
iii. As imunidades dos chefes de Estado estrangeiros. 15.º/2).
Princípio de jus cogens. c. A incapacidade para o exercício de direitos: i) menoridade (art.
iv. As imunidades dos funcionários e agentes das organi- 123.º do CC); ii) acompanhamento de maiores sujeitos a repre-
zações internacionais. sentação (art. 145.º/2/b) do CC); iii) acompanhamento de maio-
res sujeitos ao regime de administração de bens (art. 145.º/2/c)
do CC).
d. Incapacidade judiciária das pessoas portadoras de incapacidade
manifesta (art. 20.º).

56. Incapacidade judiciária dos menores


a. Situação jurídica dos menores (art. 123.º do CC). Termo da me-
noridade (arts. 122.º e 130.º do CC).
b. A emancipação de menores (arts. 132.º e 133.º do CC).
c. Incapacidade dos menores não emancipados (arts. 123.º e 124.º
do CC). Os poderes de representação parental (art. 1881.º do
CC). A tutela de menores não emancipados (arts. 1921.º/1 e
1935.º do CC). A administração dos bens de menor sujeito ao
poder parental (arts. 1922.º e 1971.º/2 do CC).
d. As exceções à incapacidade dos menores (art. 127.º do CC).

57. Incapacidade judiciária dos maiores sujeitos a acompanhamento


a. O regime do acompanhamento de maiores (art. 138.º do CC)
b. O acompanhante de maiores (art. 143.º do CC).

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c. O acompanhamento sujeito a representação (art. 145.º/2/b) do i. Equivalência entre representação judiciária e represen-
CC). Representação geral e representação especial. Aplicabili- tação orgânica (art. 25.º/1).
dade do regime da tutela (art. 145.º/4 do CC). ii. Representação judiciária no caso de conflito de inte-
d. O regime da administração de bens do maior sujeito a acompa- resses entre o representante orgânico e a própria pes-
nhamento (art. 145.º/2/c) do CC). Aplicabilidade do regime de soa coletiva (art. 25.º/2).
administração de bens de menores (art. 145.º/5 do CC). d. A representação judiciária dos patrimónios autónomos e demais
e. O acompanhamento de maiores com sujeição a autorização (art. entidades desprovidas de personalidade jurídica (art. 22.º).
145.º/d) do CC). e. A representação judiciária do Estado pelo Ministério Público
(art. 24.º).
58. Suprimento da incapacidade judiciária
a. Os incapazes só podem estar em juízo por intermédio dos seus 61. Regularização da incapacidade judiciária (não suprida) e da represen-
representantes (menores ou maiores acompanhados sujeitos a tação judiciária irregular
representação), exceto quanto aos atos que possam exercer pes- a. A incapacidade judiciária é suprida através da intervenção ou ci-
soal e livremente (art. 16.º/1). tação do representante do incapaz (art. 27.º/1).
b. O suprimento da incapacidade judiciária dos menores: b. A ratificação do processado (art. 27.º/2). A falta de ratificação
i. Regras gerais (art. 16.º/2 e 3). do processado (art. 27.º/2/in fine).
ii. Desacordo dos pais na representação do menor (art. c. Regime da irregularidade de representação do menor por prete-
18.º). rição de algum dos pais (art. 27.º/3).
iii. A designação de um curador ad litem (art. 17.º). d. A falta de autorização ou deliberação exigida por lei (art. 29.º).
c. A capacidade judiciária dos maiores acompanhados não sujeitos e. Oficiosidade do juiz na regularização da incapacidade judiciária
a representação (art. 19.º). não suprida e da regularização da representação judiciária (art.
28.º/1).
59. A tutela dos incapazes pelo Ministério Público
a. Representação passiva dos incapazes pelo Ministério Público.
Requisitos e cessação (art. 21.º).
b. Representação ativa dos incapazes pelo Ministério Público (art.
23.º).
c. Extensão do regime da tutela dos incapazes aos ausentes e incer-
tos:
i. Representação ativa e passiva dos ausentes (cfr. art.
21.º e 23.º).
ii. Representação dos incertos (art. 22.º).

60. A representação judiciária das pessoas jurídicas


a. A capacidade judiciária das pessoas coletivas (art. 160.º do CC;
art. 6.º do CSC). O princípio da especialidade.
b. Distinção entre suprimento da incapacidade judiciária e repre-
sentação judiciária. A representação como meio de expressão da
vontade judiciária da pessoa coletiva.
c. A representação judiciária das pessoas coletivas:

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CAPÍTULO V
CAPACIDADE POSTULATÓRIA

62. A capacidade postulatória


a. Noção: suscetibilidade de, por si, pleitear em juízo, praticando
atos processuais.
b. Regime regra: as partes dispõem de capacidade postulatória nas
causas em que não seja obrigatória a constituição de advogado
(art. 42.º). Limitações (art. 40.º/3).
c. Situações particulares:
i. Atribuição de capacidade postulatória às partes: art.
40.º/2.
ii. Capacidade postulatória dos magistrados judiciais e do
Ministério Público (art. 19.º do EMJ; art. 93.º do
EMP).
iii. Capacidade postulatória dos agentes do Estado no
contencioso administrativo. Remissão.

63. Suprimento da incapacidade postulatória: patrocínio judiciário.


a. Noção.
b. Fonte:
i. Procuração (forma: art. 43.º). Eficácia do mandato e
necessidade de aceitação pelo mandatário (art. 44.º/4).
ii. Nomeação pela Ordem dos Advogados (art. 51.º ou no
caso de apoio judiciário: art. 30.º da Lei n.º 34/2004).
c. Patrocínio judiciário a título de gestão de negócios (art. 49.º).
Cfr. art. 464.º do CC.
d. O mandato forense: contrato de mandato com representação.
e. Conteúdo e alcance do mandato forense (art. 44/1.º):
i. Os poderes forenses gerais (art. 45.º/1).
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ii. O regime do art. 46.º c. Função psicológica: refreio dos ímpetos emocionais e apaixona-
iii. Os poderes forenses especiais (art. 45.º/2). Outros po- dos das partes.
deres forenses especiais (atos pessoais da parte).
f. O poder de substabelecimento (art. 44.º/2). Substabelecimentos 67. Revogação e renúncia ao mandato
com reserva e sem reserva (art. 44.º/3). a. Liberdade de revogação e de renúncia. Distinção.
g. Assistência técnica aos advogados: b. Forma (art. 47.º/1).
i. Noção: art. 50.º c. Efeitos (art. 47.º/2). A necessidade de notificação pessoal da re-
ii. Poderes dos assistentes técnicos. núncia ao mandante.
iii. Distinção entre assistência técnica e consultadoria ju-
rídica. 68. Efeitos da incapacidade postulatória não suprida
a. Conhecimento oficioso pelo tribunal (art. 48.º/1)
64. Obrigatoriedade de constituição de mandatário: art. 40.º/1 b. Regime da falta de constituição de mandatário, quando obrigató-
a. Causas em que é obrigatória a constituição de mandatário: ria: art. 41.º
i. Causas em que seja admissível recurso ordinário: art. c. Regime da falta de junção da procuração ou da sua irregularida-
40.º/1/a). Cfr. art. 629.º/1. de: convite ao suprimento da falta ou correção do vício ou irre-
ii. Causas em que seja sempre admissível recurso ordiná- gularidade e ratificação do processado (art. 48.º/2).
rio, independentemente do valor: art. 40.º/1/b); cfr. art. d. Efeitos da renúncia e da revogação do mandato nos casos em
629.º/3/a). que o patrocínio judiciário é obrigatório (art. 47.º/3):
iii. Recursos e causas propostas diretamente nos tribunais i. Necessidade de constituição de novo mandatário no
superiores: art. 40.º/1/c). prazo de 20 dias (art. 47.º/3).
b. Liberdade de constituição de advogado nas causas para as quais ii. Falta de constituição de novo mandatário:
as partes disponham de capacidade postulatória: art. 42.º 1. Suspensão da instância, no caso de falta do
c. Capacidade postulatória dos advogados estagiários e solicitado- autor (art. 47.º/3/a)). Possibilidade de deser-
res: arts. 40.º/2 e 42.º ção da instância. Remissão. Aplicabilidade
deste regime aos requerentes, opoentes ou
65. Quem pode exercer o mandato forense embargantes no caso de procedimentos ou
a. Reserva do exercício do mandato forense aos advogados. Noção incidentes da ação.
de advogado. 2. Prosseguimento do processo, no caso de fal-
b. A Ordem dos Advogados e a inscrição como advogado (Estatuto ta do réu (art. 47.º/3/b)).
da Ordem dos Advogados — Lei n.º 145/2015). Processo de 3. Efeitos no caso de reconvenção: art. 47.º/6.
inscrição como advogado. Requisitos. O estágio da advocacia. iii. Impossibilidade de notificar a renúncia do mandato ao
As regras do exercício da advocacia. A deontologia profissional. réu: art. 47.º/4.
O regime disciplinar.

66. Funções do patrocínio judiciário


a. Função de auxílio às partes: os patronos como auxiliares técni-
cos das partes na condução dos processos.
b. Função de realização do direito e de prossecução da justiça: os
deveres deontológicos dos advogados; o dever de auxílio na rea-
lização da justiça.

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CAPÍTULO VI
LEGITIMIDADE PROCESSUAL

69. Noção de legitimidade processual


a. Noção (art. 30.º/1).
b. A legitimidade processual exprime a relação concreta e específi-
ca das partes para com uma causa determinada.
c. A utilidade direta derivada da ação como critério aferidor da le-
gitimidade (art. 30.º/2).
d. A legitimidade adjetiva (ad causam) e a legitimidade substanti-
va. Distinção.
e. A atribuição de legitimidade por norma do legislador. Exemplos
(art. 286.º do CC; art. 1785.º do CC; art. 2078.º/1 do CC; regime
jurídico do seguro automóvel).
f. O critério subsidiário de legitimidade (art. 30.º/3):
i. A querela doutrinária anterior à reforma de 1995/96: a
posição objetivista e a posição subjetivista. Remissão.
ii. A solução da reforma de 1995/96 mantida no CPC de
2013.

70. A legitimidade processual como um requisito formal


a. A legitimidade como um requisito meramente formal.
b. A desconsideração da questão de fundo ou do mérito da ação na
apreciação do pressuposto processual da legitimidade.
c. A abstração da existência ou da titularidade do direito ou inte-
resse material controvertido.

71. A legitimidade plural


a. A legitimidade singular enquanto paradigma da relação jurídica
processual.
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b. A pluralidade de partes: o litisconsórcio e a coligação. (art. 1732.º do CC); o regime da separação


c. Pluralidade de partes originária ou superveniente. de bens (art. 1735.º do CC).
2. Regime de administração dos bens do casal
72. Litisconsórcio voluntário (art. 1678.º do CC).
a. Há litisconsórcio voluntário quando a pluralidade de partes re- 3. Regime de disposição sobre bens móveis
sulta da vontade do autor ou do réu, mas não é legalmente im- (art. 1682.º do CC).
posta. 4. Regime de disposição sobre bens imóveis
b. Fundamento do litisconsórcio voluntário na conveniência do tra- (art. 1682.º-A do CC).
tamento plural da causa. ii. Ações que tenham por objeto, direta ou indiretamente,
c. O regime do litisconsórcio voluntário (art. 32.º): a casa de morada de família.
i. No silêncio da lei, a relação material controvertida que iii. Falta de acordo dos cônjuges na condução quanto à
respeitar a várias pessoas pode ser proposta por um só propositura dação: art. 34.º/2.
ou contra um só dos interessados, com efeitos restritos c. Litisconsórcio conjugal passivo (art. 34.º/3):
à respetiva quota-parte (art. 32.º/1). Exemplo: obriga- i. Ações compreendidas no litisconsórcio conjugal ativo.
ções divisíveis (art. 534.º do CC). ii. Ações emergentes de facto praticado por ambos os
ii. Se a lei permitir que um direito material controvertido cônjuges.
de titularidade comum a vários interessados seja exer- iii. Ações cuja decisão possa ser executada contra o pa-
cido por um só deles, basta a intervenção de um deles trimónio do outro cônjuge. Regime das dívidas da res-
(art. 32.º/2). Exemplo: obrigação solidária (art. 512.º ponsabilidade de ambos os cônjuges (art. 1691.º do
do CC). CC).

73. Litisconsórcio necessário 75. Litisconsórcio voluntário e necessário


a. Há litisconsórcio necessário quando a pluralidade de partes não a. Distinção (art. 35.º)
depende da vontade dos interessados, antes resultando de impo- b. Relação processual e a relação material controvertida.
sição legal ou de cláusula convencional.
b. Efeitos do litisconsórcio necessário: art. 33.º/1. 76. Litisconsórcio subsidiário
c. Litisconsórcio necessário legal. Exemplos (art. 535.º/1 do CC; a. Noção (art. 39.º).
496.º/2 do CC). b. Exemplo.
d. Litisconsórcio necessário convencional. A questão da forma do
negócio. 77. Litisconsórcio inicial e litisconsórcio sucessivo
e. Litisconsórcio necessário natural. (art. 33.º/2). a. Situação normal.
b. Litisconsórcio sucessivo mediante a intervenção superveniente
74. Litisconsórcio conjugal de um terceiro na ação.
a. Regime especial do litisconsórcio conjugal (art. 34.º). Natureza. c. Os incidentes de intervenção de terceiros. Remissão.
b. Litisconsórcio conjugal ativo (art. 34.º/1):
i. Ações relativas a bens ou direitos cuja disponibilidade 78. Efeitos da ilegitimidade processual
implique a intervenção de ambos os cônjuges: a. Os momentos da sindicância da legitimidade processual
1. Regimes de bens no casamento: regime da i. O controlo da legitimidade singular
comunhão de adquiridos (arts. 1721.º e ii. O controlo da admissibilidade do litisconsórcio nos
1724.º do CC); o regime da comunhão geral casos de pluralidade de partes

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iii. O controlo da preterição do litisconsórcio necessário a. Notificação para opção do art. 38.º/1. Absolvição da instância
b. Efeitos da ilegitimidade singular: quanto aos pedidos descartados (art. 38.º/3).
i. Consequência: absolvição da instância. b. Consequência da falta de indicação (art. 38.º/1/in fine).
ii. Admissibilidade da possibilidade (remota) de sanação
(art. 6.º/2).
c. Efeitos da preterição do litisconsórcio necessário:
i. Consequência: ilegitimidade processual.
ii. Oficiosidade do juiz no impulso da intervenção das
partes em falta (art. 6.º/2/in fine).
iii. Sanação mediante a intervenção das partes em falta. A
intervenção principal provocada (cfr. art. 261.º/1).
iv. Falta de sanação: absolvição da instância.
v. Possibilidade de renovação da instância (art. 261.º/2).

79. Coligação
a. Pluralidade de partes associado a uma pluralidade de relações
materiais controvertidas.
b. Distinção do litisconsórcio.
c. Noção de coligação (art. 36.º/1).
d. Admissibilidade da coligação:
i. Requisitos positivos:
1. A causa de pedir for a mesma e única (art.
36.º/1);
2. Os pedidos estejam entre si numa relação de
prejudicialidade ou dependência (art.
36.º/1);
3. Esteja em causa a apreciação dos mesmos
factos ou das mesmas regras de direito (art.
36.º/2);
4. Relações cartulares (art. 36.º/3).
ii. Requisitos negativos (art. 37.º/1):
1. Os pedidos correspondam a formas de pro-
cesso diferentes. Exceção (art. 37.º/2).
2. A cumulação de pedidos possa ofender as
regras de competência internacional ou as
regras de competência em razão da matéria
ou da hierarquia.
3. Grave inconveniente (art. 37.º/3).

80. Consequências da coligação ilegal

62 63
CAPÍTULO VII
INTERESSE PROCESSUAL

81. Noção de interesse processual


a. Noção. Necessidade da tutela judiciária; necessidade de utiliza-
ção do processo.
b. Pressuposto processual inominado e atípico.

82. Consequências da falta de interesse processual


a. Falta de regime legal expresso.
b. Jurisprudência inclina-se pela absolvição da instância. Cfr., no
entanto, o regime do art. 662.º.
CAPÍTULO VIII
COMPETÊNCIA

83. Noção de competência


a. Considerações prévias.
b. Jurisdição, competência e distribuição
i. Noção de função jurisdicional. Remissão (art. 2.º da
LOSJ).
ii. Jurisdição:
1. As diferentes ordens jurisdicionais. Remis-
são.
2. A jurisdição como parcela do poder jurisdi-
cional que cabe a cada ordem jurisdicional.
3. A jurisdição dos tribunais judiciais (art.
211.º/3 da CRP). Jurisdição natural e juris-
dição residual.
4. A jurisdição dos tribunais administrativos e
fiscais (art. 212.º/3 da CRP).
5. A jurisdição do Tribunal Constitucional
(arts. 221.º e 223.º da CRP).
6. A jurisdição do Tribunal de Contas (art.
214.º/1 da CRP).
7. A jurisdição dos tribunais militares, em
tempo de guerra (art. 213.º da CRP).
8. Os conflitos de jurisdição. Noção.
9. Resolução dos conflitos de jurisdição entre a
jurisdição comum e a jurisdição administra-
tiva e fiscal: o Tribunal dos Conflitos. Breve
noção.
iii. Competência:
SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

1. Imposição constitucional de existência de 2. Alcance: n.º 2.


diversos tribunais e de tribunais de diferen- 3. Requisitos: n.º 3.
tes instâncias.
2. Noção de competência judicial como corolá- 85. A competência internacional exclusiva dos tribunais portugueses
rio da existência de uma pluralidade de tri- a. A competência internacional exclusiva no âmbito dos litígios
bunais dentro da mesma ordem jurisdicional. transfronteiriços em geral (art. 63.º):
3. Critérios de aferição da competência dos tri- i. As ações reais – art. 63.º/a).
bunais: ii. As ações pessoais relativas a pessoas coletivas e as
a. Competência em razão da matéria. ações de anulação de deliberações sociais – art.
b. Competência em razão da hierar- 63.º/b).
quia. iii. As ações registais – art. 63.º/c).
c. Competência em razão da forma iv. As ações executivas sobre bens situados em Portugal –
de processo e do valor da ação. art. 63.º/d).
d. Competência em razão do territó- v. As ações falimentares – art. 63.º/e).
rio. b. A competência internacional exclusiva no âmbito dos litígios in-
e. Competência em abstrato e com- tracomunitários:
petência em concreto. i. Enquadramento geral (art. 59.º).
f. Princípio da proibição de desafo- ii. Litígios intracomunitários. Noção.
ramento (art. 39.º da LOSJ). O iii. Os regulamentos comunitários:
princípio constitucional do juiz na- 1. Regulamento (UE) n.º 1215/2012 do Parla-
tural (em matéria penal): art. mento Europeu e do Conselho, relativo à
32.º/9 da CRP. competência judiciária, ao reconhecimento e
4. A distribuição: à execução de decisões em matéria civil e
a. Distinção entre competência e dis- comercial.
tribuição. 2. Regulamento (CE) n.º 2201/2003 do Con-
b. Noção de distribuição. Remissão. selho, relativo à competência, ao reconheci-
mento e à execução de decisões em matéria
84. Competência internacional matrimonial e em matéria de responsabili-
a. O problema dos litígios transfronteiriços. Breve exemplificação. dade parental.
Distinção entre litígios transfronteiriços puros e litígios intraco- 3. Regulamento (CE) n.º 1346/2000 do Con-
munitários. selho, relativo aos processos de insolvência.
b. Noção de competência internacional. 4. Regulamento (UE) n.º 650/2012 do Parla-
c. A competência internacional dos tribunais portugueses (art. mento e do Conselho relativo à competên-
59.º): cia, à lei aplicável, ao reconhecimento e à
i. O princípio da coincidência: art. 62.º/1/a). Remissão aceitação e execução das decisões e dos atos
para as regras da competência territorial. autênticos em matéria de sucessões e à cria-
ii. O princípio da causalidade: art. 62.º/1/b). ção de um certificado sucessório europeu.
iii. O princípio da necessidade: art. 62.º/1/c). iv. Competência judiciária em matéria civil e comercial:
iv. O princípio da consensualidade (art. 94.º): 1. O princípio-regra: art. 4.º/1 do Reg. n.º
1. Admissibilidade: n.º 1. 1215/2012.

68 69
SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

2. Algumas exceções e regimes particulares


[Regulamento (UE) n.º 1215/2012]: 87. A competência em razão da matéria
a. Em matéria contratual: art. a. A determinação do tribunal competente em razão da matéria: o
7.º/1/a). pedido e a causa de pedir como critério de determinação da
b. Em matéria de responsabilidade competência material.
extracontratual: art. 7.º/2. b. Cumulação de pedidos e (in)competência em razão da matéria:
c. Em matéria delitual: art. 7.º/3. competência para conhecer apenas alguns dos pedidos deduzi-
d. Em matéria de contratos de con- dos. Princípio do aproveitamento da competência (art. 555.º/1 e
sumo: art. 18.º arts. 37.º/1 e 38.º/1)
e. Competências exclusivas: art. 24.º c. A competência dos tribunais de competência territorial alargada:
v. Os tratados internacionais que confiram competência i. Tribunal Central da Propriedade Intelectual (art. 111.º
internacional exclusiva aos tribunais portugueses (art. da LOSJ).
59.º). A Convenção de Bruxelas de 1968. Remissão. ii. Tribunal Marítimo (art. 113.º/1 da LOSJ).
iii. Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão
86. A competência interna (art. 112.º/3 e 4 da LOSJ).
a. As normas de organização e as normas de direito processual. iv. Outros tribunais de competência territorial alargada.
b. A divisão judicial do território nacional: Remissão.
i. Os distritos judiciais. d. A competência dos juízos de competência especializada dos tri-
ii. As comarcas. bunais de comarca:
c. A organização judiciária: i. Juízos de comércio (art. 128.º/1 da LOSJ).
i. O Supremo Tribunal de Justiça (art. 45.º da LOSJ). ii. Juízos de família e menores (art. 122.º da LOSJ).
ii. As Relações (art. 67.º/1 da LOSJ). Elenco (Anexo I da iii. Juízos do trabalho (art. 126.º/1 da LOSJ).
LOSJ). iv. Juízos de execução (art. 129.º da LOSJ).
iii. A organização judiciária dos tribunais de 1.ª instância: e. A competência residual dos juízos (centrais/locais) cíveis (art.
1. Os tribunais de comarca (art. 79.º da LOSJ). 41.º da LOSJ):
Elenco (Anexo II da LOSJ). i. Identidade de competência material.
2. A competência genérica dos tribunais de ii. O valor da causa como fator determinante da atribui-
comarca (art. 80.º/1 da LOSJ). ção da competência (arts. 117.º/1 e 130.º/1 da LOSJ).
3. O desdobramento dos tribunais de comarca
em juízos de competência genérica ou espe- 88. Competência em razão da hierarquia
cializada (art. 81.º da LOFTJ). a. A hierarquia dos tribunais judiciais.
iv. Outros tribunais judiciais de 1.ª instância (art. 83.º da b. A independência dos tribunais judiciais: a hierarquia como limi-
LOSJ). te à independência.
d. A competência funcional: c. Competência para o conhecimento dos recursos:
i. Noção. i. A competência do Supremo Tribunal de Justiça para
ii. A abolição da colegialidade nos tribunais de primeira conhecer dos recursos de revista.
instância em processo civil (art. 599.º). Exceções nou- ii. A competência das Relações para conhecer dos recur-
tros ramos de direito processual. sos de apelação.
iii. A colegialidade nos tribunais superiores (arts. 56.º/1 e d. Competência-regra dos tribunais de primeira instância para co-
74.º/1 da LOSJ). nhecer dos processos em primeiro grau de decisão. Exceções.

70 71
SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

2. Pedidos em relação de dependência ou sub-


89. A competência em razão do território sidiariedade (art. 82.º/3).
a. As regras de determinação da competência territorial.
b. Regra do foro real: art. 70.º 90. Extensão da competência
c. Regra do foro obrigacional: art. 71.º/1. a. Extensão da competência do tribunal para o conhecimento das
d. Regra do foro delitual: art. 71.º/2. questões incidentais: art. 91.º/1.
e. Regra do foro do autor: art. 72.º b. Extensão da competência para o conhecimento de questões pre-
f. Regra do foro sucessório: art. 72.º-A/1 . judiciais:
g. Outras regras de competência territorial. i. Regime-regra: art. 92.º/1.
h. Regra do foro do réu (ou do foro geral): ii. Extensão da competência: pressupostos e limites (art.
i. Enunciação: art. 80.º/1. Regime aplicável no caso de 92.º/2)
pluralidade de réus: art. 82.º/1. c. Extensão da competência do tribunal para o conhecimento do
ii. Exceções: A) Incertos e ausentes (art. 80.º/2). pedido reconvencional:
iii. Segue: B) Residentes no estrangeiro (art. 80.º/3). i. Regra geral (art. 93.º/1).
iv. Segue: C) Estado (art. 81.º/1). ii. A inderrogabilidade das regras de competência inter-
v. Segue: D) Pessoas coletivas e sociedades (art. 81.º/2). nacional, material e hierárquica (art. 93.º/1/in fine).
i. Regra do foro convencional ou convencionado: iii. Regime da incompetência em razão do valor (art.
i. Admissibilidade do afastamento das regras legais da 93.º/2)
competência em razão do território: art. 95.º/1. d. Extensão da competência no caso de fixação do valor da causa:
ii. Requisitos: i. Regime-regra: art. 310.º/1.
1. A convenção de competência deve respeitar ii. Extensão da competência: art. 310.º/3.
a forma do contrato ou fonte da obrigação, e. Extensão da competência no caso de cumulação de pedidos (art.
contanto que fique reduzida a escrito (art. 82.º/2 e 3).
95.º/2).
2. A convenção deve designar as questões a 91. Síntese: determinação do tribunal competente
que se refere ou especificar o facto jurídico a. A necessidade de articular os diferentes fatores de atribuição de
susceptível de as originar (art. 95.º/2/in fine). competência.
3. A convenção deve indicar o tribunal que fica b. Sequência:
sendo competente (art. 95.º/2/in fine). i. Aplicação dos critérios de competência internacional,
4. A convenção não pode versar sobre os casos salvo se a situação manifestamente a dispensar.
previstos no art. 104.º/1 (cfr. art. 94.º/1/in fi- ii. Aplicação da regra de competência em razão da hie-
ne). rarquia.
5. Valor jurídico da competência convenciona- iii. Aplicação da regra de competência em razão do terri-
da: art. 95.º/3. tório (determinação do município determinante como
j. Competência territorial no caso de cumulação de pedidos: fator de conexão territorial).
i. Regime-regra: art. 82.º/2. iv. Averiguação dos tribunais e juízos cuja área territorial
ii. Exceções: de atuação abrange esse município.
1. Pedidos compreendidos no art. 104.º/1 (art. v. Aplicação da regra de competência em razão da maté-
82.º/2/in fine). ria para determinar qual o tribunal ou juízo competen-

72 73
SUMÁRIOS DE DIREITO PROCESSUAL OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

te de entre aqueles cuja área territorial de atuação v. Regime do julgamento do incidente (art. 105.º).
abrange o município. vi. Efeito da incompetência relativa: remessa do processo
vi. Não subingressando a causa na competência de qual- ao tribunal competente para dele conhecer (art.
quer tribunal de competência alargada ou juízo de 105.º/3). Impugnabilidade da decisão (art. 105.º/4).
competência especializada, a competência caberá aos vii. Eficácia extraprocessual da decisão positiva de in-
juízos (centrais/locais) cíveis. competência absoluta (art. 105.º/2).
vii. Aplicação das regras da competência em razão do va-
lor para determinar o juízo (central ou local) cível 93. Conflitos de jurisdição e de competência
competente. a. Noção (art. 114.º). Espécies e tipologias.
c. Aplicação prática. b. Resolução dos conflitos de jurisdição (art. 110.º/1). O regime do
Tribunal dos Conflitos (Lei n.º 91/2019).
92. Consequências da incompetência c. Resolução dos conflitos de competência (art. 110.º/2).
a. Efeito da violação das regras da competência judicial: a incom-
petência. Dualidade de regimes.
b. A incompetência absoluta:
i. Noção (art. 96.º).
ii. Conhecimento oficioso do tribunal (art. 97.º/1). Exce-
ção.
iii. Oportunidade do conhecimento (art. 97.º/1/in fine).
Exceção (art. 97.º/2).
iv. Efeito: absolvição da instância ou despacho de indefe-
rimento liminar (art. 99.º/1).
v. Possibilidade de aproveitamento dos articulados (art.
99.º/2). Exceções (art. 99.º/2/in fine e 3).
vi. Eficácia intraprocessual da decisão sobre incompetên-
cia absoluta (art. 100.º). Exceção (arts. 101.º/1 e 2).
c. A incompetência relativa:
i. Noção (art. 102.º).
ii. Dependência de arguição pelo demandado: art.
103.º/1.
iii. Oportunidade de arguição: durante o prazo de contes-
tação, oposição ou defesa (art. 103.º/1). Articulado ex-
cecional de resposta (art. 103.º/2).
iv. Exceção: casos de conhecimento oficioso da incompe-
tência relativa (art. 104.º):
1. Incompetência em razão do território (n.º 1).
2. Incompetência em razão do valor da causa
(n.º 2). Regime especial do art. 310.º/3.
3. Oportunidade do conhecimento oficioso (n.º
3).

74 75
CAPÍTULO IX
CASO JULGADO E LITISPENDÊNCIA

94. Noção de competência


a. Conceito: a repetição de causas.
b. Noção: art. 580.º/1:
i. A litispendência.
ii. O caso julgado.
c. Fundamento: art. 580.º/3.
d. Requisitos: identidade de sujeitos, pedido e causa de pedir (art.
581.º/1):
i. Noção de identidade de sujeitos (art. 581.º/2).
ii. Noção de identidade de pedido (art. 581.º/3).
iii. Noção de identidade de causa de pedir. Especificida-
des (art.581.º/4).
e. “Autoridade de caso julgado” e “força de caso julgado”: termos
da discussão. Remissão.
f. Irrelevância das ações pendentes em tribunais estrangeiros (art.
580.º/3).

95. Consequência da litispendência e do caso julgado


a. Natureza de exceção dilatória (art. 577.º/i)
b. Conhecimento oficioso do tribunal (art. 578.º).
c. Absolvição da instância (art. 576.º/2).
d. Dedução da exceção de litispendência na ação proposta em se-
gundo lugar (art. 582.º).

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