Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
De acordo com o Parecer Consultivo sobre a Reparação dos Danos Sofridos a Serviço
das Nações Unidas, da Corte Internacional de Justiça – CIJ, sujeito de Direito
Internacional é o apto a possuir direitos e deveres internacionais e que tenha
capacidade para mantê-los./Desta forma, por terem capacidade internacional e serem
detentores de personalidade jurídica originária, os Estados participam ativamente da
Sociedade Internacional. (p. 120 tem a definição de sujeito de DI e p. 121 trata dos
Estados)
De acordo com o Parecer Consultivo sobre a Reparação dos Danos Sofridos a Serviço
das Nações Unidas, da Corte Internacional de Justiça – CIJ, sujeito de Direito
Internacional é o apto a possuir direitos e deveres internacionais e que tenha
capacidade para mantê-los./Desta forma, por não terem capacidade internacional, as
Empresas Transnacionais não são sujeito de Direito Internacional, devendo ser
representadas em tribunais internacionais pelo Estado de sua nacionalidade através
do instituto da proteção diplomática, conforme estipulado no Caso Barcelona
Traction. (p. 120 tem a definição de sujeito de DI e p. 125 trata das Empresas
Transnacionais)
Uma vez que carecem da dimensão material, da realidade física presente nos Estados,
a existência das Organizações Internacionais apoia-se no tratado que a institui, fruto
de elaboração negocial que resulta da manifestação da vontade dos Estados na
Sociedade Internacional, sendo, por isso mesmo, uma realidade jurídica. P.122 início
Uma vez que carecem da dimensão material, da realidade física presente nos Estados,
a existência das Organizações Internacionais apoia-se em decisões do Conselho de
Segurança da ONU, fruto de elaboração negocial que resulta da manifestação da
vontade dos Estados na Sociedade Internacional, sendo, por isso mesmo, uma
realidade jurídica. Nesse sentido, sua personalidade só existirá enquanto esta vontade
for válida na Sociedade Internacional caracterizando, dessa forma, o Princípio da
Efetividade.
P.122 início Erro Conselho de segurança e enquanto a vontade for válida. O certo é
tratado e enquanto o tratado for válido. P.122 início
Pela Lei de Migração Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017 o Brasil pode emitir os
seguintes tipos de visto:em trânsito, de turista; temporário; de residente definitivo;
diplomático; oficial; e, de cortesia P.169 item 5.1
Por este mesmo instrumento jurídico, o visto temporário poderá ser concedido ao
estrangeiro que venha ao Brasil para realização de investimento ou de atividade com
relevância econômica, social, científica, tecnológica ou cultural.
O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para
participar de eventos de natureza artística ou prática de desportos sem vínculo
empregatício no País. Neste sentido,seu prazo de estada será de até 90 (noventa dias),
prorrogáveis pela Polícia Federal por até 90 (noventa dias), desde que o prazo de
estada máxima no País não ultrapasse 180 (cento e oitenta dias) a cada ano
migratório. P.170 1° parágrafo e Art.20 do decreto logo abaixo
Apátrida é toda pessoa que não seja considerada seu nacional pela legislação de
nenhum Estado. No caso brasileiro, ele poderá ser beneficiário de visto temporário,
de registro e de identificação civil além de autorização provisória de residência, desde
que opte pela naturalização dentro do prazo de 30 (trinta) dias após o
reconhecimento de sua condição pelo CONARE.
ERRO: A autorização provisória de residência independe de naturalização e é válida
até a obtenção de resposta ao seu pedido de reconhecimento da condição de apátrida
(p. 162 / 163)
QUESTÕES DA AULA 19 - ASILO - PG 182 A 194
O Asilo Diplomático, que é forma provisória de asilo político, apenas poderá ser
concedido em casos de urgência e pelo tempo estritamente indispensável para que o
asilado deixe o país com as garantias concedidas pelo governo do Estado territorial,
através do instituto do salvo-conduto, a fim de não correrem perigo sua vida, sua
liberdade ou sua integridade pessoal, ou para que de outra maneira o asilado seja
posto em segurança. P.185 item 3
O Asilo Diplomático, que é forma provisória de asilo político, apenas poderá ser
concedido em casos de urgência e pelo tempo estritamente indispensável para que o
asilado deixe o país com as garantias concedidas pelo governo do Estado territorial,
através do instituto do visto humanitário, a fim de não correrem perigo sua vida, sua
liberdade ou sua integridade pessoal, ou para que de outra maneira o asilado seja
posto em segurança
ERRO: INSTITUTO DO VISTO HUMANITÁRIO (NÃO EXISTE), é instituto do
Salvo-Conduto
Asilo Territorial é o acolhimento, pelo Estado de estrangeiro, de pessoa perseguida
por motivo de dissidência política, delitos de opinião e crimes que não sejam do
direito comum, podendo ser solicitado em qualquer ponto do território nacional,
perante unidade da Polícia Federal ou representação regional do Ministério das
Relações Exteriores
O estrangeiro que estiver sendo perseguido por dissidência política poderá ser
acolhido pelo nosso Estado através da concessão do asilo territorial, recebendo, desta
forma, o status de refugiado.Concedido o Asilo, procede-se o registro na Polícia
Federal, responsável pela emissão do Registro Nacional Imigratório e da Cédula de
Identidade de Estrangeiro, todavia, a sua saída de nosso Estado, sem prévia
comunicação, implicará na renúncia ao asilo.
p.184 /p.190 e 191
O estrangeiro que estiver sendo perseguido por dissidência política poderá ser
acolhido pelo nosso Estado através da concessão do asilo territorial, recebendo, desta
forma, o status de refugiado. Concedido o Asilo, procede-se o registro na Polícia
Federal, responsável pela emissão do Registro Nacional Imigratório e da Cédula de
Identidade de Estrangeiro, estando o mesmo impedido de retirar se do país sem
prévia autorização do Juiz Federal, por não ter direito a emissão de Passaporte.
Erro: Precisa da autorização do governo federal - p.191 - e o refugiado pode solicitar
a emissão de passaporte na polícia federal (art.6º da Lei n°9474/97)- p. 190 (início)
O estrangeiro que estiver sendo perseguido por dissidência política poderá ser
acolhido pelo nosso Estado através da concessão do Asilo Territorial, recebendo,
desta forma, o status de refugiado. Concedido o Asilo, procede-se o registro na Polícia
Federal, responsável pela emissão do Registro Nacional Imigratório, da Cédula de
Identidade de Estrangeiro e de Passaporte, podendo o mesmo circular livremente
pela Sociedade Internacional.
Erro: o refugiado pode solicitar a emissão de passaporte na polícia federal, mas após
o registro na polícia federal emite-se apenas o Registro Nacional Migratório e a
Cédula de Identidade de Estrangeiro. Se sair sem avisar o governo entende se como
renúncia- p. 190
Não poderá ser deportado o indivíduo que seja juridicamente considerado refugiado
ou ainda tenha seu pedido de asilo analisado pelas autoridades competentes, bem
como se a medida configurar em extradição (p. 199 duas primeiras frases do item 7)
Pelo Princípio do non bis in idem, desde que haja um tratado ou tenha sido aceita a
promessa de reciprocidade, o Estado que analisa o processo de extradição se
compromete, caso negue o pedido de extradição, a julgar a pessoa extraditada como
se ela tivesse cometido o delito dentro de seu território.
ERRO: A DESCRIÇÃO É DO PRINCÍPIO AUT DEDERE AUT JUDICARE
Pelo Princípio aut dedere aut judicare, desde que haja um tratado ou tenha sido aceita
a promessa de reciprocidade, o Estado que analisa o processo de extradição se
compromete, caso negue o pedido de extradição, a julgar a pessoa extraditada como
se ela tivesse cometido o delito dentro de seu território.
A extradição convencional tem como objetivo processar o indivíduo no Estado que
requer a extradição, enquanto a extraconvencional o cumprimento da pena pelo
extraditando.
ERRO: c) A extradição convencional deriva de tratado ou convenção internacional e
a extradição extraconvencional baseia-se na promessa de reciprocidade. (p. 215)
Poderá requerer a extradição tanto o Estado onde a pessoa tenha cometido o delito
no todo ou em parte quanto aquele que possa aplicar sua jurisdição sobre o
extraditando, recaindo a preferência sobre o Estado onde o delito tenha sido
praticado. Admite-se, todavia, a extensão do princípio da jurisdição territorial desde
que o mesmo esteja previsto quando da celebração do Tratado de Extradição.
P.216 item 6.1 final da página
Deverá requerer a extradição o Estado onde a pessoa tenha cometido o delito no todo
ou em parte. Admite-se, todavia, o pedido do Estado que afirme poder aplicar sua
jurisdição sobre o extraditando, desde que essa extensão do princípio da jurisdição
territorial esteja de acordo com o Estatuto de Roma do Tribunal penal Internacional
– TPI.
ERRO: A previsão da extensão do princípio da jurisdição territorial deve ser no
Tratado de Extradição, e não no Estatuto do TPI. (p. 216 - tópico Territorialidade
QUESTÕES DA AULA 22 - Processo de Extradição - PG 220 A 243
Poderá o diplomata ser considerado persona non grata antes mesmo de chegar ao
território do Estado acreditado/. Já o término das funções consulares pode se dar
pela notificação do Estado que o envia ao Estado receptor de que estas chegaram ao
fim P.255 item 3.6 B (ler final do art 9 da pág.)/ P.258 item 4.5
Apenas poderá ser considerado persona non grata o diplomata que assumir suas
funções perante o Estado acreditado. Já o término das funções consulares apenas se
dará com a revogação do exequatur do Estado que o envia ao Estado receptor.
ERRO: Não precisa nem pisar no território onde irá servir, pode também se dar o
término por vontade do Estado de origem.
São funções consulares tanto a proteção, no Estado receptor, dos interesses do Estado
que representa e de seus nacionais, dentro dos limites permitidos pelo Direito
Internacional, quanto a ajuda e assistência aos nacionais, pessoas físicas ou jurídicas,
do Estado que o envia.
São funções consulares tanto a proteção, no Estado receptor, dos interesses do Estado
que representa e de seus nacionais, dentro dos limites permitidos pelo Direito
Internacional, quanto a intervenção nos assuntos internos do Estado, participando de
movimentos políticos e partidários.
P.258 item 4.4 - Erro: Intervenção nos assuntos internos, vide afirmativa anterior
Pelo direito de convenção, uma organização poderá manter relações com os demais
sujeitos de Direito Internacional, enquanto pelo direito de legação lhe é permitido
concluir acordos internacionais em nome próprio e, por fim, o direito de denúncia
permite que um Estado-membro se retire de uma organização internacional.
Erro: trocou direito de convenção com o de legação. P.272 item 4.3
Pelo direito de legação uma organização internacional terá a capacidade de celebrar
tratados internacionais que só serão obrigatórios para seus Estados-membros caso os
mesmos sejam por eles ratificados.
Erro: Pelo direito de convenção e não de legação. P.272 item 4.3
Por ter a norma, resolução, decisão ou qualquer termo que se utilize para a norma
oriunda da organização internacional uma natureza mandatória, ela possui efeitos
jurídicos imediatos e privativos, mesmo quando pretendam promover programas
universais.Assim temos que o valor jurídico de cada norma terá uma densidade bem
definida, encaixando-se bastante no conceito de pronunciamentos de ordem universal
assemelhando-se, assim, ao soft-law.
Erro: na verdade NÃO possui natureza mandatória e não possui densidade bem
definida. P.273 1° parágrafo / P.274 1° parágrafo.
Mesmo que uma norma, resolução, decisão ou qualquer termo que se utilize para a
norma oriunda da organização internacional não possua uma natureza mandatória,
ela possui efeitos jurídicos que podem variar de acordo com a intenção e o nível de
consenso ou que, mesmo quando pretendem promover programas específicos, contêm
certos princípios de direito. Assim temos que o valor jurídico de cada norma terá
uma densidade diferente, encaixando-se bastante no conceito de soft law, aquelas
chamadas “resoluções-declarações”, em regra pronunciamentos de ordem geral.
(p. 273 - primeiro parágrafo item 1.7 + 1ª frase da p. 274)
Conflito ou litígio internacional pode ser definido como todo desacordo sobre certo
ponto, de fato ou de direito, ou ainda toda contradição ou oposição de teses jurídicas
ou de interesses entre dois Estados, grupos de Estados e, até mesmo, Estados e
organizações internacionais.
PG 336 - Vídeo aula 26, minuto 2:03
A Carta da ONU faz uma série de referências aos direitos do homem, não os
colocando entre os assuntos que fazem parte da jurisdição doméstica dos Estados.
Sendo assim, dentro do sistema da ONU, o Conselho Econômico e Social e a
Assembléia Geral são os principais órgãos encarregado da proteção dos direitos do
homem. (p. 329)
A Carta da ONU faz uma série de referências aos direitos do homem, não os
colocando entre os assuntos que fazem parte da jurisdição doméstica dos Estados.
Sendo assim, dentro do sistema da ONU, o Conselho de Segurança e a Assembléia
Geral são os principais órgãos encarregados da proteção dos direitos do homem.
ERRO: O Conselho Econômico e Social é o principal Órgão da ONU a tratar de
direitos humanos. (p. 329)