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TODAS AS QUESTÕES PARA ÚLTIMA PROVA DE DIREITO INTERNACIONAL

QUESTÕES DA AULA 15 - PESSOAS INTERNACIONAIS:

De acordo com o Parecer Consultivo sobre a Reparação dos Danos Sofridos a Serviço
das Nações Unidas, da Corte Internacional de Justiça – CIJ, sujeito de Direito
Internacional é o apto a possuir direitos e deveres internacionais e que tenha
capacidade para mantê-los./Desta forma, por terem capacidade internacional e serem
detentores de personalidade jurídica originária, os Estados participam ativamente da
Sociedade Internacional. (p. 120 tem a definição de sujeito de DI e p. 121 trata dos
Estados)

De acordo com o Parecer Consultivo sobre a Reparação dos Danos Sofridos a Serviço
das Nações Unidas, da Corte Internacional de Justiça – CIJ, sujeito de Direito
Internacional é o apto a possuir direitos e deveres internacionais e que tenha
capacidade para mantê-los./Desta forma, por não terem capacidade internacional, as
Empresas Transnacionais não são sujeito de Direito Internacional, devendo ser
representadas em tribunais internacionais pelo Estado de sua nacionalidade através
do instituto da proteção diplomática, conforme estipulado no Caso Barcelona
Traction. (p. 120 tem a definição de sujeito de DI e p. 125 trata das Empresas
Transnacionais)

Uma vez que carecem da dimensão material, da realidade física presente nos Estados,
a existência das Organizações Internacionais apoia-se no tratado que a institui, fruto
de elaboração negocial que resulta da manifestação da vontade dos Estados na
Sociedade Internacional, sendo, por isso mesmo, uma realidade jurídica. P.122 início

Estado é o contingente humano a viver sob alguma forma de regramento dentro de


certa área territorial, sendo uma realidade jurídica e, dessa forma, possuindo
personalidade derivada do que estiver estipulado em sua Constituição, pois dela
emanam as normas que regulam as relações jurídicas e de sua vontade surgem os
demais sujeitos de Direito com capacidade para atuar na Sociedade Internacional
ERRO: É REALIDADE FÍSICA E PERSONALIDADE ORIGINÁRIA
Uma vez que carecem da dimensão material, da realidade física presente nos Estados,
a existência das Organizações Internacionais apoia-se no tratado que a institui, fruto
de elaboração negocial que resulta da manifestação da vontade dos Estados na
Sociedade Internacional, sendo, por isso mesmo, uma realidade jurídica. Nesse
sentido, sua personalidade só se concretizará a partir da entr-ada em vigor deste
tratado e só existirá enquanto este for válido na Sociedade Internacional
caracterizando, dessa forma, o Princípio da Efetividade. P.122 início .

Uma vez que carecem da dimensão material, da realidade física presente nos Estados,
a existência das Organizações Internacionais apoia-se em decisões do Conselho de
Segurança da ONU, fruto de elaboração negocial que resulta da manifestação da
vontade dos Estados na Sociedade Internacional, sendo, por isso mesmo, uma
realidade jurídica. Nesse sentido, sua personalidade só existirá enquanto esta vontade
for válida na Sociedade Internacional caracterizando, dessa forma, o Princípio da
Efetividade.
P.122 início Erro Conselho de segurança e enquanto a vontade for válida. O certo é
tratado e enquanto o tratado for válido. P.122 início

O Conselho da Europa é uma organização internacional instituída em 1949 com o


propósito de defesa dos direitos humanos, desenvolvimento democrático e
estabilidade político-social na Europa. No seu seio encontra-se a Corte Europeia dos
Direitos do Homem órgão com competência jurisdicional, onde qualquer pessoa – aí
incluído grupo de indivíduos, empresas e Organizações Não Governamentais –, ou
Estado-membro do Conselho da Europa tem capacidade processual. p.124

O Conselho da Europa é uma organização internacional instituída em 1949 com o


propósito de defesa dos direitos humanos, desenvolvimento democrático e
estabilidade político-social na Europa. No seu seio encontra-se a Corte Europeia dos
Direitos do Homem órgão com competência jurisdicional, onde tem capacidade
processual apenas os Estados soberanos e o Conselho da Europa.
p.124 - Sobre o Conselho da Europa pág.301 - Sobre a Corte Europeia dos Direitos
do Homem p.330 e nota de rodapé 928 (p.403) - pesquisa: A única que assegura o
direito de petição ao indivíduo, sem intermediários, é a Corte Europeia de Direitos
Humanos (CEDH).
QUESTÕES DA AULA 16 - JURISDIÇÃO - PG 144 A 164

Nas palavras da Corte Internacional de Justiça – CIJ, em sua sentença de 18 de


novembro de 1953, no Caso Nottebohm, nacionalidade é o vínculo legal tendo por
base um fator social de ligação, uma conexão genuína de existência, interesses e
sentimentos, junto com a existência de direitos e deveres recíprocos. Pode ser dito que
para constituir a expressão jurídica deste fato, o indivíduo a quem ele foi conferido,
seja diretamente pelo Direito ou pelo resultado de um ato de autoridades, é na
realidade mais intimamente ligado com a população do Estado que lhe conferiu a
nacionalidade do que com a população de qualquer outro Estado.
(Item 2. Nacionalidade, final da página, p. 144)

Nas palavras da Corte Internacional de Justiça – CIJ, em sua sentença de 18 de


novembro de 1953, no Caso Nottebohm, nacionalidade é o vínculo cultural tendo por
base um fator de ligação, uma conexão política genuína de existência, interesses e
sentimentos, junto com a existência de direitos e deveres recíprocos. Pode ser dito que
para constituir a expressão jurídica deste fato, o indivíduo a quem ele foi conferido
pelo Direito Internacional, é na realidade mais intimamente ligado com a população
do Estado que lhe conferiu a nacionalidade do que com a população de qualquer
outro
ERRO: É o vínculo LEGAL, a conexão NÃO é política, além disso não foi conferido
pelo Direito Internacional, mas sim “seja diretamente pelo Direito ou pelo resultado
de um ato de autoridades”. (Item 2. Nacionalidade, final da página, p. 144)

A Nacionalidade Originária é adquirida pelo nascimento, impondo-se a cada cidadão


sem que lhe seja necessário tomar uma iniciativa, apresentando-se em três sistemas:
jus soli, jus sanguinis e sistema misto.

Em nosso sistema jurídico, o Decreto nº 9.199/2017, que regulamentou a Lei de


Migração, tratou de estabelecer regras concernentes à opção pela nacionalidade
brasileira, incidentalmente admitindo a polipatridia e confirmando nossa opção pelo
jus soli, na medida que os pedidos devem ser elaborados dentro de nossa jurisdição
territorial. Não há, desta forma, qualquer restrição quanto à múltipla nacionalidade
de brasileiros que possuam nacionalidade originária estrangeira em virtude de
nascimento ou de ascendência.
A naturalização provisória é aquela concedida ao estrangeiro, criança ou adolescente,
que tenha fixado residência em território nacional antes de completados 10 anos de
idade, devendo esta ser requerida por seu representante legal.
(p. 150)

Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua


naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse
nacional./ Nesse sentido, todos os direitos adquiridos pela perda da nacionalidade são
revogados com efeito ex tunc, por se tratar de ato declaratório.
P.155 item 3.3 art.12 §4° CF /P.157 1° parágrafo

A nacionalidade provisória é aquela concedida ao estrangeiro, criança ou


adolescente, que tenha fixado residência em território nacional antes de completados
10 anos de idade, devendo esta ser requerida por seu representante legal, perante o
Supremo Tribunal Federal - STF.
ERRO: NÃO É AO STF, MAS SIM AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA/ Art. 246. da
lei de Migração: A naturalização provisória será convertida em definitiva se o
naturalizando expressamente assim o requerer ao Ministério da Justiça e Segurança
Pública no prazo de dois anos após atingir a maioridade civil

Em nosso sistema jurídico, uma das formas de obter-se a Nacionalidade


Secundária é o casamento, que gera a possibilidade de aquisição da nacionalidade
brasileira ao estrangeiro casado com brasileiro nato a mais de 5 (cinco) anos, desde
que por este seja requerida.
ERRO: não é qualquer casamento, é com brasileiro servindo o Brasil no exterior.

Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua


naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse
nacional. Nesse sentido, todos os todos os direitos adquiridos pela perda da
nacionalidade são revogados com efeito ex nunc, por se tratar de ato declaratório.
Erro: ex nunc o certo é EX TUNC -P.155 item 3.3 art.12 §4° CF /P.157 1° parágrafo
O Brasil adota a figura da igualdade de direitos, também conhecida por “dupla
nacionalidade”, pela qual aos portugueses com residência permanente no Brasil, se
houver reciprocidade em favor dos brasileiros,serão atribuídos, automaticamente, os
direitos inerentes ao brasileiro nato.
P.160 item 3.4 Correto: O Brasil adota a figura da igualdade de direitos, também
conhecida por quase-nacionalidade, pela qual cidadãos de Portugal dispõem de
direitos privativos de brasileiros no Brasil e vice-versa. O português no Brasil e o
brasileiro em Portugal não gozam automaticamente da igualdade de direitos e
deveres. Cabe a pessoa natural interessada requerer tal benefício à autoridade
competente

QUESTÕES DA AULA 17 - JURISDIÇÃO - PG 164 A 181

A proteção diplomática consiste no suporte jurídico que o Estado pode oferecer ao


seu nacional perante tribunais estrangeiros. Sua violação pode gerar ação perante a
Corte Internacional de Justiça - CIJ, como ocorrido no Caso LaGrand, demanda
impetrada pela Alemanha contra os EUA, em 1999, em relação a não notificação de
dois nacionais daquele Estado – Karl e Walter –, sobre o seu direito de requerer
assistência perante tribunais norte-americanos.

A proteção diplomática consiste no suporte jurídico que o Estado pode oferecer ao


seu nacional perante tribunais estrangeiros. Sua violação pode gerar ação perante a
Corte Internacional de Justiça - CIJ, como ocorrido no Caso Avena, demanda
impetrada pelo México contra os EUA, em 2003, em relação a não notificação de
nacionais daquele Estado, sobre o seu direito de permanecerem em silêncio durante
sua inquirição perante tribunais norte-americanos.
ERRO: A reclamação do México foi “por não permitir aos cidadãos mexicanos acesso
aos serviços consulares para que fosse garantida a assistência jurídica, bem como por
não comunicar ao México as detenções dos seus cidadãos”. (p. 167 / 385)

Laissez-passer é o documento de viagem concedido pelo Departamento de Polícia


Federal, no território nacional, e pelas missões diplomáticas ou repartições
consulares brasileiras, no Exterior, ao estrangeiro portador de documento de viagem
não reconhecido pelo Governo Brasileiro, ou que não seja válido para o Brasil.
Passaporte de Emergência é o documento de viagem concedido pelo Departamento de
Polícia Federal, no território nacional, e pelas missões diplomáticas ou repartições
consulares brasileiras, no Exterior, ao estrangeiro portador de documento de viagem
não reconhecido pelo Governo Brasileiro, ou que não seja válido para o Brasil, como
no caso do Apátrida.
Erro: missão diplomática não expede , apenas repartições consulares e é dado ao
estrangeiro que necessite de documento de viagem com urgência e não possa
comprovadamente aguardar o prazo de entrega- P.177- 1° parágrafo e NOTA DE
RODAPÉ 644 (P.387)

São princípios e diretrizes que regerão a política migratória brasileira tanto o


repúdio e prevenção à xenofobia, ao racismo e a quaisquer formas de discriminação,
quanto o acesso igualitário e livre do migrante a serviços, programas e benefícios
sociais, bens públicos, educação, assistência jurídica integral pública, trabalho,
moradia, serviço bancário e seguridade social. P.168 - final na Lei de Migração art 3°

São princípios e diretrizes que regerão a política migratória brasileira tanto o


repúdio e prevenção à xenofobia, ao racismo e a quaisquer formas de discriminação,
quanto a concessão de visto de trânsito de até 10 (dez) dias ao estrangeiro que, para
atingir o país de destino, tenha que atravessar território brasileiro sendo este exigível,
inclusive, na hipótese de escala ou conexão aérea no território nacional.
P.168 - final na Lei de Migração art 3° - a parte marcada não faz parte dos princípios
e diretrizes

No Brasil ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade


com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, bem como o direito permanecer em território nacional
depois de esgotado o prazo legal da documentação migratória, furtando-se ao
controle migratório na saída do território nacional.
ERRO: O direito de permanecer ilegalmente no país não é um dos direitos do
migrante, previstos no art. 4 da Lei de Migração (5.4 Direitos e Deveres - p. 179)
QUESTÕES DA AULA 18 - JURISDIÇÃO - PG 164 A 181

Pela na Lei de Migração – Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017 –, o Brasil pode


emitir os seguintes tipos de visto: de visita; temporário; diplomático; oficial; e, de
cortesia.
P.169 item 5.1

Pela Lei de Migração Lei nº 13.445, de 24 de maio de 2017 o Brasil pode emitir os
seguintes tipos de visto:em trânsito, de turista; temporário; de residente definitivo;
diplomático; oficial; e, de cortesia P.169 item 5.1

Por este mesmo instrumento jurídico, o visto temporário poderá ser concedido ao
estrangeiro que venha ao Brasil para realização de investimento ou de atividade com
relevância econômica, social, científica, tecnológica ou cultural.

O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para
participar de eventos de natureza artística ou prática de desportos sem vínculo
empregatício no País. Neste sentido,seu prazo de estada será de até 90 (noventa dias),
prorrogáveis pela Polícia Federal por até 90 (noventa dias), desde que o prazo de
estada máxima no País não ultrapasse 180 (cento e oitenta dias) a cada ano
migratório. P.170 1° parágrafo e Art.20 do decreto logo abaixo

Apátrida é toda pessoa que não seja considerada seu nacional pela legislação de
nenhum Estado. No caso brasileiro, ele poderá ser beneficiário de visto temporário,
de registro e de identificação civil além de autorização provisória de residência, desde
que opte pela naturalização dentro do prazo de 30 (trinta) dias após o
reconhecimento de sua condição pelo CONARE.
ERRO: A autorização provisória de residência independe de naturalização e é válida
até a obtenção de resposta ao seu pedido de reconhecimento da condição de apátrida
(p. 162 / 163)
QUESTÕES DA AULA 19 - ASILO - PG 182 A 194

Asilo é a proteção concedida ao estrangeiro por um Estado, no seu território, à


revelia da jurisdição do país de origem, baseada no princípio do non-refoulement e
que se caracteriza pelo gozo dos direitos dos refugiados reconhecidos pelo Direito
Internacional de Asilo e que, normalmente, é concedida sem limite de tempo.

O non refoulement é o princípio segundo o qual nenhum refugiado será expulso ou


reenviado para um país onde a sua vida ou liberdade estejam ameaçadas,
independentemente de ter sido, ou não, formalmente reconhecido o seu estatuto de
refugiado.
P.387 nota de rodapé 649 (referente ao inicio da pág 182)

O non refoulement é o princípio segundo o qual o refugiado só poderá ser expulso ou


reenviado para o país onde a sua vida ou liberdade estejam ameaçadas, se a sua
situação de refugiado não for reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal – STF.
P.387 nota de rodapé 649 (referente ao inicio da pág 182) Erro: erro 1
non-refoulement não se trata se “só poderá” e erro 2: Independente do
reconhecimento formal e ser ou não refugiado.

O Asilo Diplomático, que é forma provisória de asilo político, apenas poderá ser
concedido em casos de urgência e pelo tempo estritamente indispensável para que o
asilado deixe o país com as garantias concedidas pelo governo do Estado territorial,
através do instituto do salvo-conduto, a fim de não correrem perigo sua vida, sua
liberdade ou sua integridade pessoal, ou para que de outra maneira o asilado seja
posto em segurança. P.185 item 3

O Asilo Diplomático, que é forma provisória de asilo político, apenas poderá ser
concedido em casos de urgência e pelo tempo estritamente indispensável para que o
asilado deixe o país com as garantias concedidas pelo governo do Estado territorial,
através do instituto do visto humanitário, a fim de não correrem perigo sua vida, sua
liberdade ou sua integridade pessoal, ou para que de outra maneira o asilado seja
posto em segurança
ERRO: INSTITUTO DO VISTO HUMANITÁRIO (NÃO EXISTE), é instituto do
Salvo-Conduto
Asilo Territorial é o acolhimento, pelo Estado de estrangeiro, de pessoa perseguida
por motivo de dissidência política, delitos de opinião e crimes que não sejam do
direito comum, podendo ser solicitado em qualquer ponto do território nacional,
perante unidade da Polícia Federal ou representação regional do Ministério das
Relações Exteriores

Asilo Territorial é o acolhimento pelo Estado de estrangeiro perseguido por motivo


de dissidência política, delitos de opinião e crimes que não sejam do direito comum
podendo ser solicitado em qualquer ponto do território nacional, perante unidade da
Polícia Federal ou representação regional do Ministério da Justiça.
ERRO:Não é Ministério da Justiça, mas sim Ministério das Relações Exteriores. (p.
184/185)

Os efeitos da condição de refugiado serão estendidos automaticamente ao cônjuge,


aos ascendentes e descendentes, bem como aos demais membros do grupo familiar,
que do refugiado dependerem economicamente, mesmo que se encontrem fora do
território do Estado que concedeu o asilo.
Erro: para membros fora do Estado que concedeu o asilo tem que solicitar a
CONARE, não é automaticamente. P189 parágrafo 2

O estrangeiro que estiver sendo perseguido por dissidência política poderá ser
acolhido pelo nosso Estado através da concessão do asilo territorial, recebendo, desta
forma, o status de refugiado.Concedido o Asilo, procede-se o registro na Polícia
Federal, responsável pela emissão do Registro Nacional Imigratório e da Cédula de
Identidade de Estrangeiro, todavia, a sua saída de nosso Estado, sem prévia
comunicação, implicará na renúncia ao asilo.
p.184 /p.190 e 191

O estrangeiro que estiver sendo perseguido por dissidência política poderá ser
acolhido pelo nosso Estado através da concessão do asilo territorial, recebendo, desta
forma, o status de refugiado. Concedido o Asilo, procede-se o registro na Polícia
Federal, responsável pela emissão do Registro Nacional Imigratório e da Cédula de
Identidade de Estrangeiro, estando o mesmo impedido de retirar se do país sem
prévia autorização do Juiz Federal, por não ter direito a emissão de Passaporte.
Erro: Precisa da autorização do governo federal - p.191 - e o refugiado pode solicitar
a emissão de passaporte na polícia federal (art.6º da Lei n°9474/97)- p. 190 (início)
O estrangeiro que estiver sendo perseguido por dissidência política poderá ser
acolhido pelo nosso Estado através da concessão do Asilo Territorial, recebendo,
desta forma, o status de refugiado. Concedido o Asilo, procede-se o registro na Polícia
Federal, responsável pela emissão do Registro Nacional Imigratório, da Cédula de
Identidade de Estrangeiro e de Passaporte, podendo o mesmo circular livremente
pela Sociedade Internacional.
Erro: o refugiado pode solicitar a emissão de passaporte na polícia federal, mas após
o registro na polícia federal emite-se apenas o Registro Nacional Migratório e a
Cédula de Identidade de Estrangeiro. Se sair sem avisar o governo entende se como
renúncia- p. 190

QUESTÕES DA AULA 20 - Retirada Compulsória do Estrangeiro - PG 195 A 207

Repatriação é o instituto de devolução voluntária de uma pessoa ao seu local de


origem ou de nacionalidade. Neste sentido inclui não apenas o processo de devolver
militares ao seu local de origem após uma guerra, mas de emissários diplomáticos,
funcionários internacionais, bem como expatriados e migrantes em tempo de crise
internacional e, em nosso caso, do estrangeiro indocumentado ou que não possua
visto para ingressar no país ou aquele que apresenta visto divergente da finalidade
para a qual veio ao Brasil. Não achei uma pag específica. Está em vários lugares.

Não será aplicada medida de repatriação à pessoa em situação de refúgio ou de


apatridia, ao menor de 18 anos desacompanhado ou separado de sua família, exceto
nos casos em que se demonstrar favorável para a garantia de seus direitos ou para a
reintegração a sua família de origem, ou a quem necessite de acolhimento
humanitário, nem, em qualquer caso, medida de devolução para país ou região que
possa apresentar risco à vida, à integridade pessoal ou à liberdade da pessoa.
Deportação é a exclusão do estrangeiro do âmbito territorial do Estado onde se
encontra em situação migratória irregular, pelo fato de permanecer em território
nacional depois de esgotado o prazo legal da documentação obrigatória, podendo ser
feita para o país de nacionalidade ou de procedência do migrante ou do visitante ou
para outro que o aceite em observância aos tratados dos quais o Brasil seja parte.(p.
195/196)
Deportação é a exclusão do estrangeiro do âmbito territorial do Estado onde se
encontra em situação migratória irregular, pelo fato de ali ter adentrado de forma
irregular ou, mesmo tendo entrado de forma regular, a sua estadia tenha se tornado
irregular. (p. 195)

Não poderá ser deportado o indivíduo que seja juridicamente considerado refugiado
ou ainda tenha seu pedido de asilo analisado pelas autoridades competentes, bem
como se a medida configurar em extradição (p. 199 duas primeiras frases do item 7)

Deportação é a exclusão do estrangeiro do âmbito territorial do Estado onde se


encontra em situação migratória irregular, pelo fato de permanecer em território
nacional depois de esgotado o prazo legal da documentação obrigatória, podendo ser
feita apenas para o país de sua nacionalidade, em observância aos tratados dos quais
o Brasil seja parte.
ERRO: A deportação pode ser feita para o país de nacionalidade ou de procedência
do migrante ou do visitante ou para outro que o aceita em observância aos tratados
dos quais o Brasil seja parte.(p. 195/196)

No Brasil, a expulsão consiste em medida administrativa da retirada compulsória do


território nacional instaurada por meio de Inquérito Policial de Expulsão, conjugada
com impedimento de reingresso por prazo determinado pela prática de crime comum
doloso passível de pena privativa de liberdade.
(p. 201 - Lei de Migração - art. 54 caput + inciso II).

No Brasil, a expulsão consiste em medida judicial da retirada compulsória do


território nacional instaurada por meio de Inquérito Policial de Expulsão, conjugada
com impedimento de reingresso por prazo determinado pela prática de crime comum
doloso passível de pena privativa de liberdade.
ERRO: É MEDIDA ADMINISTRATIVA, não judicial. (p. 201 - Lei de Migração -
art. 54 caput + inciso II).
O estrangeiro expulso do Brasil deverá retirar-se em segurança do território
nacional, podendo retornar ao nosso Estado caso haja a suspensão da medida
impeditiva de reingresso por decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública

O estrangeiro expulso do Brasil deverá retirar-se em segurança do território


nacional, só podendo retornar ao nosso Estado caso o ato jurídico que originou sua
expulsão seja revogado ou julgado nulo pelo Presidente do STF.
Erro: a pessoa expulsa será entregue ao Estado de sua nacionalidade, só pode
retornar ao nosso país com a revogação do decreto ou portaria de expulsão - p.207 . É
competência do ministro da justiça p.204

QUESTÕES DA AULA 21 - Extradição - PG 208 A 219

Extradição é a medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e outro


Estado pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia
condenação criminal definitiva ou para fins de instrução de processo penal em
curso.(p. 208 - definição do art. 81 da Lei de Migração)

Extradição é a medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e outro


Estado pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia
qualquer espécie de condenação definitiva ou para fins de instrução de processo em
curso.
ERRO: Não é qualquer espécie de condenação. Tem que ser uma condenação
criminal definitiva. (p. 208 - definição do art. 81 da Lei de Migração)

Em nossa legislação é vedada a extradição de brasileiro nato e, no caso de


naturalizado, se o mesmo tiver sido cometido o crime após a naturalização e não se
tratar de envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. Também é
considerada causa impeditiva da extradição a ubiquidade, ou seja, caso o crime, no
todo ou em parte, também tenha sido cometido em nosso território.

A extradição é o instrumento processual de cooperação internacional considerado


misto por haver interferência dos Poderes Executivo e Judiciário e fundamenta-se em
dois instrumentos jurídicos: tratado de extradição ou promessa de reciprocidade.
(p. 209/210)
Em nossa legislação é vedada a extradição de brasileiro nato e, no caso de
naturalizado, se o mesmo o tiver cometido antes da naturalização, mesmo tratando-se
de envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. Também é
considerada causa impeditiva da extradição a litispendência, ou seja, caso o crime, no
todo ou em parte, também tenha sido cometido em nosso território.
p. 218 e 219 - Hipóteses de inadmissibilidade de Extradição - Lei de Migração art. 82)

Transferência de Apenados é uma medida que visa beneficiar os presos estrangeiros,


que estão sob a custódia da justiça brasileira, possibilitando o cumprimento do
restante da pena em seus países de origem, junto a seus familiares e compatriotas,
facilitando a sua reintegração ao meio social. Esta medida será aplicada
exclusivamente com os países com os quais o Brasil possua Tratado, ou que estabeleça
uma promessa de reciprocidade e será efetivada concomitantemente com a expulsão
do estrangeiro.
P.208 item 1.1 / 209 1° parágrafo

Transferência de Apenados é uma medida que visa beneficiar os presos brasileiros,


que estão sob a custódia de nossa justiça, possibilitando o cumprimento do restante
da pena no exterior, como forma de impedir que continuem cometendo crimes em
nosso país. Esta medida será aplicada exclusivamente com os países com os quais o
Brasil possua Tratado, ou que estabeleça uma promessa de reciprocidade e será
efetivada concomitantemente com a entrega de todos os bens e objetos que estejam
sob sua posse.
Erro: presos brasileiros e impedir que continuem cometendo crimes no brasil . P.208
item 1.1 / 209 1° parágrafo

Promessa de Reciprocidade é o ato pelo qual um Estado que requer a extradição se


compromete a dar tratamento análogo a uma situação posterior semelhante àquela
na qual se efetuou o pedido de extradição, sendo feita caso a caso, ou seja, opera
stricto sensu, podendo ser acatada ou rejeitada pelo poder competente. Caso seja
rejeitada, não gerará a possibilidade de interposição de Ação de Responsabilidade
Internacional
Promessa de Reciprocidade é o ato pelo qual um Estado que requer a extradição se
compromete a dar tratamento análogo a uma situação posterior semelhante àquela
na qual se efetuou o pedido de extradição, sendo feita caso a caso, operando lato
sensu, e gerando a possibilidade de interposição de Ação de Responsabilidade
Internacional caso seja rejeitada.
P.210 item 3.2. Erro:strictu senso e não tem possibilidade de interposição

Pelo Princípio da Especialidade, também conhecido como “efeito limitativo da


extradição”, informa-se que o extraditando só será processado e julgado pelos crimes
previstos no pedido. Tal princípio não é absoluto, possuindo as duas exceções:
extradição supletiva e purga da extradição

Pelo Princípio da Especialidade, o crime, objeto do pedido de extradição, deverá


estar previsto na legislação dos dois Estados, ou seja, somente haverá extradição para
julgamento de estrangeiro pelos delitos que assim forem considerados como idênticos
pelo Estado Ativo e Passivo.
P.213 item 4.4. Erro: esse é o da dupla incriminação
Sobre o princípio da especialidade: O extraditando só será processado e julgado pelos
crimes previstos no pedido. Se, posteriormente, verificar-se que ele cometeu outros
delitos, até mesmo mais graves, não poderá ser julgado por este, pois não fizeram
parte do pedido de extradição. Tal princípio não é absoluto, possuindo as duas
exceções: extradição supletiva; e, purga da extradição

Pelo Princípio do non bis in idem, desde que haja um tratado ou tenha sido aceita a
promessa de reciprocidade, o Estado que analisa o processo de extradição se
compromete, caso negue o pedido de extradição, a julgar a pessoa extraditada como
se ela tivesse cometido o delito dentro de seu território.
ERRO: A DESCRIÇÃO É DO PRINCÍPIO AUT DEDERE AUT JUDICARE

Pelo Princípio aut dedere aut judicare, desde que haja um tratado ou tenha sido aceita
a promessa de reciprocidade, o Estado que analisa o processo de extradição se
compromete, caso negue o pedido de extradição, a julgar a pessoa extraditada como
se ela tivesse cometido o delito dentro de seu território.
A extradição convencional tem como objetivo processar o indivíduo no Estado que
requer a extradição, enquanto a extraconvencional o cumprimento da pena pelo
extraditando.
ERRO: c) A extradição convencional deriva de tratado ou convenção internacional e
a extradição extraconvencional baseia-se na promessa de reciprocidade. (p. 215)

A extradição em trânsito é a passagem inocente da pessoa extraditada pelo território


de um terceiro Estado sob a custódia do Estado ativo, enquanto a extradição
condicional é aquela concedida sob o compromisso de o extraditando retornar ao
Estado passivo caso ocorra a sua efetiva condenação.
(p. 215)

Enquanto a extradição é um ato bilateral que consiste na entrega de uma pessoa


acusada ou condenada por um ou mais crimes supostamente praticados no território
do país que a reclama, a transferência de apenados é uma medida que visa beneficiar
os presos estrangeiros, que estão sob a custódia da justiça brasileira, possibilitando o
cumprimento do restante da pena em seus países de origem, junto a seus familiares e
compatriotas, facilitando a sua reintegração ao meio social.
(p. 208)

Enquanto a extradição é um ato multilateral que consiste na entrega de uma pessoa


acusada ou condenada por um ou mais crimes praticados no território do país que a
reclama, a transferência de apenados é uma medida que visa beneficiar os presos
estrangeiros, que estão sob a custódia da justiça internacional, possibilitando o
cumprimento do restante da pena em seus países de origem, junto a seus familiares e
compatriotas, facilitando a sua reintegração ao meio social.
ERRO: A extradição é ato bilateral, não multilateral, e a transferência de apenados é
sobre presos que estão sob custódia da justiça brasileira, não internacional. (p. 208)

Quando mais de um Estado requerer a extradição da mesma pessoa, pelo mesmo


fato, terá preferência o pedido daquele em cujo território a infração foi cometida. No
caso de crimes diversos praticados em diferentes Estados, e tendo sido respeitada a
regra da territorialidade, terá preferência no pedido o Estado onde foi cometido o
delito mais grave.
P.217 tá na lei de imigração da pág
Quando mais de um Estado requerer a extradição da mesma pessoa, pelo mesmo
fato, terá preferência o pedido daquele em cujo território a infração foi cometida. No
caso de crimes diversos praticados em diferentes Estados e tendo sido respeitada a
regra da territorialidade, terá preferência o pedido que se baseia na existência de um
Tratado de Extradição entre o Estado Ativo e o Estado Passivo.
P.217 1° parágrafo - preferência no pedido o Estado onde foi cometido o delito mais
grave

Com relação às regras processuais, na extradição prevalecem as regras do Estado


ativo, desde que o crime tenha sido cometido no território do Estado requerente ou
serem aplicáveis ao extraditando as leis penais desse Estado e estar o extraditando
respondendo a processo investigatório ou a processo penal ou ter sido condenado
pelas autoridades judiciárias do Estado requerente a pena privativa de liberdade.
(p. 216)

Com relação às regras processuais, na extradição prevalecem as regras do Estado


requerido, desde que o crime tenha sido cometido no território do Estado ativo ou
serem aplicáveis ao extraditando as leis penais desse Estado e estar o extraditando
respondendo a processo investigatório ou a processo penal ou ter sido condenado
pelas autoridades judiciárias do Estado requerente a pena privativa de liberdade.
ERRO: Prevalecem as regras do Estado Ativo, o crime deve ter sido cometido no
território do Estado REQUERENTE. (p. 216)

Poderá requerer a extradição tanto o Estado onde a pessoa tenha cometido o delito
no todo ou em parte quanto aquele que possa aplicar sua jurisdição sobre o
extraditando, recaindo a preferência sobre o Estado onde o delito tenha sido
praticado. Admite-se, todavia, a extensão do princípio da jurisdição territorial desde
que o mesmo esteja previsto quando da celebração do Tratado de Extradição.
P.216 item 6.1 final da página

Deverá requerer a extradição o Estado onde a pessoa tenha cometido o delito no todo
ou em parte. Admite-se, todavia, o pedido do Estado que afirme poder aplicar sua
jurisdição sobre o extraditando, desde que essa extensão do princípio da jurisdição
territorial esteja de acordo com o Estatuto de Roma do Tribunal penal Internacional
– TPI.
ERRO: A previsão da extensão do princípio da jurisdição territorial deve ser no
Tratado de Extradição, e não no Estatuto do TPI. (p. 216 - tópico Territorialidade
QUESTÕES DA AULA 22 - Processo de Extradição - PG 220 A 243

Realizada a análise de admissibilidade, de acordo com o Tratado de Extradição,se


houver, ou aceita a promessa de reciprocidade, o pedido será encaminhado, por meio
de Aviso Ministerial, ao Supremo Tribunal Federal - STF, a quem compete a análise
de mérito do pedido. P.221 1° parágrafo

Realizada a análise de admissibilidade, de acordo com o Tratado de Extradição, se


houver, ou aceita a promessa de reciprocidade, o pedido será encaminhado, por meio
de Aviso Ministerial, ao Superior Tribunal de Justiça - STJ, a quem compete a
análise de mérito do pedido.
ERRO: É STF

O pedido de extradição deverá ser instruído com: original ou cópia da sentença


condenatória autenticada ou da decisão penal proferida; indicações precisas sobre o
local, data, natureza e circunstâncias do delito e identidade do extraditando; e cópia
de todos os textos legais que dizem respeito ao crime, à competência, à pena e à sua
prescrição.

O pedido de extradição deverá ser instruído com: original ou cópia da sentença


condenatória autenticada ou da decisão penal proferida; indicações precisas sobre o
local, data, natureza e circunstâncias do delito e identidade do extraditando; e, carta
de plenos poderes do requerente, caso este não seja o Chefe de Estado e nem o
Ministro das Relações Exteriores.
Erro: os requisitos são:
● i. original ou cópia autenticada da sentença condenatória autenticada ou da
decisão penal proferida;
● ii. indicações precisas sobre o local, data, natureza e circunstâncias do delito e
identidade do extraditando;
● iii. cópia de todos os textos legais que dizem respeito ao crime, a competência, a
pena e a sua prescrição.

Não estando o processo de extradição devidamente instruído, o Supremo Tribunal


Federal - STF, a requerimento do órgão do Ministério Público Federal, poderá
converter o julgamento em diligência para suprir a falta, concedendo prazo de 60
dias a partir da notificação à missão diplomática do Estado requerente.(p. 223 e art.
91, §§ 2º, 3º e 4º - Lei de Migração)

Julgado procedente o pedido e transitada em julgado a decisão que concede a


extradição, o Ministério da Justiça e Segurança Pública avaliará se o estrangeiro
cumpre os requisitos para ser extraditado. Se assim entender, faz-se a comunicação,
por via diplomática ou pelas autoridades centrais do Estado requerente, que, no
prazo de 60 dias da comunicação, deverá retirar o extraditando do território do
Estado Passivo.
(Item 8.2 - Deferimento do Pedido, p. 223)
Julgado procedente o pedido e transitada em julgado a decisão que concede a
extradição, o Ministério das Relações Exteriores avaliará se o estrangeiro cumpre os
requisitos para ser extraditado. Se assim entender, faz-se a comunicação, por via
diplomática ou pelas autoridades centrais do Estado requerente, que, no prazo de 60
dias da comunicação, deverá retirar o extraditando do território do Estado passivo
assinando, para isso, um múltiplo compromisso em que se compromete a apenas
reextradita-lo nos casos previstos no Estatuto de Roma do Tribun1al Penal
Internacional – TPI.
ERRO: É o Ministério da Justiça e Segurança Pública que avaliará se o estrangeiro
cumpre os requisitos para ser extraditado (Item 8.2 - Deferimento do Pedido, p. 223 +
Decreto 9.199/2017, art. 271). Sobre o múltiplo compromisso está certo - Lei de
Migração, art.96, IV - p. 224), mas não é ao TPI.

QUESTÕES DA AULA 23- Representação Internacional do Estado- PG 248 A 258

O Chefe de Estado goza de certas prerrogativas e imunidades que se originam de um


costume internacional de cortesia e conveniência recíprocas entre os Estados, sendo
elas extensivas aos familiares e à comitiva que o acompanha em visita oficial a outro
Estado. Nesse sentido temos tanto a inviolabilidade, que atinge a sua pessoa, os
documentos, os veículos e a residência temporária no Estado em que esteja em visita
oficial, quanto a isenção de impostos pessoais, aduaneiros e de consumo

O Chefe de Estado goza de certas prerrogativas e imunidades que se originam da


Convenção de Viena sobre Visitas Oficiais, Diplomáticas e Consulares, sendo elas
exclusivas e válidas apenas em visita oficial a outro Estado. Nesse sentido temos tanto
a inviolabilidade, que atinge a sua pessoa, os documentos, os veículos e a residência
temporária no Estado em que esteja em visita oficial, quanto a isenção de impostos
pessoais, aduaneiros, de propriedade e de consumo.PÁG.249 Se originam de um
costume internacional de cortesia e conveniência Internacional

São documentos de viagem do Agente Diplomático: o passaporte diplomático, com


validade estabelecida de acordo com a natureza de sua função de seu titular ou a
duração da missão; e, a credencial que o acredita perante o Estado em que irá servir.
Pag. 254

São documentos de viagem do Chefe de Estado: o passaporte diplomático, seu


documento de identidade com validade estabelecida de acordo com a natureza de sua
função e a duração da visita oficial; e, a credencial que o acredita perante o Estado
em que irá visitar
Pag. 254

Pelo fato de representarem a soberania do Estado, só poderão ser diplomatas os


cidadãos brasileiros natos. Uma das prerrogativas e imunidades dos agentes
diplomáticos é a inviolabilidade da sua pessoa e residência particular, não podendo
ser objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão, atingindo, inclusive, seus
documentos e sua correspondência. P.253 item 3.3.

Poderá o diplomata ser considerado persona non grata antes mesmo de chegar ao
território do Estado acreditado/. Já o término das funções consulares pode se dar
pela notificação do Estado que o envia ao Estado receptor de que estas chegaram ao
fim P.255 item 3.6 B (ler final do art 9 da pág.)/ P.258 item 4.5

Apenas poderá ser considerado persona non grata o diplomata que assumir suas
funções perante o Estado acreditado. Já o término das funções consulares apenas se
dará com a revogação do exequatur do Estado que o envia ao Estado receptor.
ERRO: Não precisa nem pisar no território onde irá servir, pode também se dar o
término por vontade do Estado de origem.

Pelo fato de representarem a soberania do Estado, poderão ser diplomatas tanto os


cidadãos brasileiros natos quanto os naturalizados. Uma das prerrogativas e
imunidades dos agentes diplomáticos é a inviolabilidade da sua pessoa e residência
particular, não podendo ser objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão,
atingindo, inclusive, seus documentos e sua correspondência.
Erro: Art.12 CF só brasileiros natos podem ser diplomatas. P. 251 item 3/
Prerrogativas P.253 item 3.3.

São deveres dos Agentes Diplomáticos perante seu Estado de Origem:representação


da soberania do seu Estado de origem, protegendo seus interesses e de seus nacionais,
dentro dos limites permitidos pelo Direito Internacional; observação, inteirando-se,
por todos os meios lícitos, das condições existentes e da evolução dos acontecimentos
no Estado acreditado e informando a esse respeito o seu governo; e promoção de
relações amistosas e desenvolvimento das relações econômicas, culturais e científicas.
P.255 item 3.5.1

São deveres dos Agentes Diplomáticos perante seu Estado de Origem:representação


da soberania do seu Estado de origem, protegendo seus interesses e de seus nacionais,
dentro dos limites permitidos pelo Direito Internacional; observação, inteirando-se,
por todos os meios lícitos, das condições existentes e da evolução dos acontecimentos
no Estado acreditado e informando a esse respeito o seu governo; e não exercício de
nenhuma atividade profissional ou comercial em proveito próprio.
P.255 item 3.5.1

Enquanto o diplomata deve apresentar credencial ao Estado em que pretende atuar,


o agente consular apresenta um documento denominado “carta de plenos poderes”,
que atesta sua qualidade e indica, como regra geral, seu nome completo, sua classe e
categoria, a jurisdição consular e a sede da repartição consular.
ERRO: O agente consular apresenta um documento denominado carta patente. (p.
256)

Pela prática internacional as prerrogativas e imunidades concedidas ao Cônsul


Honorário devem ser estendidas a seus familiares e pessoas que vivam sob sua
dependência.
ERRO: NÃO SÃO ESTENDIDAS AOS FAMILIARES P.257 item 4.3

São funções consulares tanto a proteção, no Estado receptor, dos interesses do Estado
que representa e de seus nacionais, dentro dos limites permitidos pelo Direito
Internacional, quanto a ajuda e assistência aos nacionais, pessoas físicas ou jurídicas,
do Estado que o envia.

São funções consulares tanto a proteção, no Estado receptor, dos interesses do Estado
que representa e de seus nacionais, dentro dos limites permitidos pelo Direito
Internacional, quanto a intervenção nos assuntos internos do Estado, participando de
movimentos políticos e partidários.
P.258 item 4.4 - Erro: Intervenção nos assuntos internos, vide afirmativa anterior

QUESTÕES DA AULA 24- Responsabilidade Internacional do Estado- PG 259 A 268

Responsabilidade Internacional é o instituto jurídico pelo qual um Estado ao qual é


imputado um ato ilícito, segundo o Direito Internacional, deve uma reparação ao
Estado contra o qual esse ato ilícito foi cometido. A reparação internacional é, em
geral, de Estado para Estado, sendo possível, entretanto, reparação de Estado para
organização internacional, conforme sustentado pela a Corte Internacional de Justiça
– CIJ em seu Parecer Consultivo de 11 de abril de 1949.

Responsabilidade Internacional é o instituto jurídico pelo qual um Estado ao qual é


imputado um ato ilícito, segundo o Direito Internacional, deve uma reparação ao
Estado contra o qual esse ato ilícito foi cometido. A reparação internacional é, assim,
possível apenas entre Estados, conforme sustentado pela Corte Internacional de
Justiça – CIJ em seu Parecer Consultivo de 11 de abril de 1949.
P.259 primeiro parágrafo e item 2 B Erro: possível apenas entre estados - é possível
entre estado e OI

Ato ilícito, imputabilidade e dano ou prejuízo são os elementos da Responsabilidade


Internacional. Nesse sentido, não se deve confundir a imputabilidade na esfera de
Direito Internacional com o As organizações internacionais políticas têm por ambição
aproximar políticas que continuam a ser do conceito de imputabilidade penal, uma
vez que não se vincula necessariamente à autoria do ilícito e sim a sua atribuição a
um Estado. (p. 260)
Ato ilícito, imputabilidade e dano ou prejuízo são os elementos da Responsabilidade
Internacional.Nesse sentido, o conceito de imputabilidade na esfera de Direito
Internacional é o mesmo da imputabilidade penal, ou seja, é o nexo de causalidade de
liga o ato ilícito ao seu autor, no caso, um Estado.
ERRO: não se deve confundir a imputabilidade na esfera de Direito Internacional
com o conceito de imputabilidade penal, uma vez que não se vincula necessariamente
à autoria do ilícito e sim a sua atribuição a um Estado (p. 260)

A Responsabilidade Internacional direta é aquela movida contra o governo de um


Estado, seus órgãos e funcionários, enquanto a indireta é aquela movida contra uma
coletividade que se encontra sob a responsabilidade desse Estado. Já a convencional
se origina da violação de um tratado internacional, enquanto a delituosa se origina da
violação de norma consuetudinária.
(p. 261)

A Responsabilidade Internacional direta se origina da violação de um tratado


internacional enquanto a indireta se origina da violação de norma consuetudinária.
Já a convencional é aquela movida contra o governo de um Estado, seus órgãos e
funcionários, enquanto a delituosa é aquela movida contra uma coletividade que se
encontra sob a responsabilidade desse Estado.
ERRO: Os conceitos estão trocados. Vide afirmativa anterior (p. 261)

Os atos do Poder Judiciário ensejarão a responsabilidade internacional nos casos de


denegação de justiça, ou seja, de violação do Direito Internacional em detrimento de
estrangeiros, que poderá ocorrer tanto em sentido amplo, quando o aparelho
judiciário é deficiente, há decisão injusta ou que viole normas internacionais, quanto
em sentido restrito, quando o Judiciário veda o acesso aos tribunais do estrangeiro.

Os atos do Poder Judiciário apenas ensejarão a responsabilidade internacional nos


casos de denegação de justiça em sentido estrito, ou seja, quando o Judiciário veda ao
estrangeiro o acesso aos seus tribunais.
- P.264 item Erro: em sentido estrito - é sentido amplo e restrito - P.264 item cc
Os atos do Poder Executivo, decorrentes de decisões do próprio governo ou de atos de
seus funcionários, são os principais responsáveis pelas Ações de Responsabilidade
Internacional. Estas podem, contudo, se originar também de atos do Poder
Legislativo, do Poder Judiciário e, até mesmo, de particulares, sejam nacionais ou
estrangeiros, desde que o Estado onde tais atos foram cometidos não tenha usado de
meios eficazes para prevenir e evitá-los.
ERRO: não se responsabiliza sobre atos de estrangeiros.

Enquanto excludente da Responsabilidade Internacional, a força maior atua na esfera


da culpa, uma vez que é inviável impedir o resultado danoso diante da
impossibilidade absoluta da prestação ou cumprimento do dever ou seja há a
ocorrência de uma força irresistível ou de um acontecimento imprevisível além do
controle do Estado, tornando materialmente impossível, nesta circunstância, a
realização da obrigação. Outra excludente é a prescrição liberatória, caracterizada
pela impossibilidade de se entrar com a Ação de Responsabilidade Internacional a
partir do silêncio do lesado, desde que transcorrido um lapso de tempo hábil entre o
ilícito e a prescrição.

Enquanto excludente da Responsabilidade Internacional o estado de necessidade atua


na esfera da culpa, uma vez que é inviável impedir o resultado danoso diante da
impossibilidade absoluta da prestação ou cumprimento do dever ou seja há a
ocorrência de uma necessidade irresistível ou de um acontecimento imprevisível além
do controle do Estado, tornando materialmente impossível, nesta circunstância, a
realização da obrigação. Outra excludente é a prescrição liberatória, caracterizada
pela impossibilidade de entrar com a Ação de Responsabilidade Internacional a
partir do silêncio do lesado desde que transcorrido um lapso de tempo hábil entre o
ilícito e a prescrição.
ERRO: O conceito de estado de necessidade é “quando o ato do Estado seja o único
meio deste resguardar interesse essencial contra grave e iminente perigo” (p. 265 -
Excludentes de Responsabilidade Internacional, item 9.2, e p. 266 - item 9.3)

A reparação é a finalidade da Responsabilidade Internacional do Estado. O Estado


responsável tem a obrigação de reparar integralmente o prejuízo causado pelo ato
internacionalmente ilícito, podendo esta ser efetivada, por exemplo, pelo restitutio in
integrum, desde e na medida que a restituição não seja materialmente impossível e
não se acarrete um ônus totalmente desproporcional com relação ao benefício que
derivaria desta restituição ao invés da indenização.

A reparação é a finalidade da Responsabilidade Internacional do Estado. O Estado


responsável tem a obrigação de reparar integralmente o prejuízo causado pelo ato
internacionalmente ilícito, podendo esta ser efetivada, por exemplo, pelo restitutio in
integrum, desde e na medida que a indenização seja materialmente impossível e não
se acarrete um ônus proporcional ao benefício que derivaria dessa restituição ao
invés da aplicação de sanções internas.ERRO: NÃO SEJA MATERIALMENTE
IMPOSSÍVEL E NÃO DESPROPORCIONAL.
O Estado responsável tem obrigação de reparar integralmente o prejuízo causado
pelo ato internacionalmente ilícito. Nesse sentido, a indenização deve abranger tanto
os danos diretos quanto o lucro cessante que tal ilícito internacional tenha causado ao
sujeito de Direito Internacional por ele prejudicado

O Estado responsável tem obrigação de reparar integralmente o prejuízo causado


pelo ato internacionalmente ilícito. Nesse sentido, a indenização deve se restringir
apenas aos danos diretos que tal ilícito internacional tenha causado ao sujeito de
Direito Internacional por ele prejudicado. Erro: danos direitos (emergentes) + lucro
cessante para caso de Indenização- p.267

QUESTÕES DA AULA 25- Organizações Internacionais - PG 269 A 275

Para Sereni, organização internacional é a associação voluntária de sujeitos de


Direito Internacional, constituída mediante ato internacional e disciplinada nas
relações entre as partes por normas de Direito Internacional, que se realiza em um
ente de aspecto estável, que possui um ordenamento jurídico interno próprio e é
dotado de órgãos e institutos próprios através dos quais realiza as finalidades comuns
de seus membros mediante funções particulares e o exercício de poderes que lhe
foram conferidos.
P.269 3° parágrafo

Para Sereni, organização internacional é a associação forçada de sujeitos de Direito


Internacional, constituída mediante ato internacional e disciplinada nas relações
entre as partes por normas de Direito Internacional, que se realiza em um ente de
aspecto estável, que possui um ordenamento jurídico interno próprio e é dotado de
órgãos e institutos originários dos Estados que a compõe, pelos quais realiza as
finalidades comuns de seus membros mediante funções particulares e o exercício de
poderes que lhe foram conferidos.
Erro: é voluntário e os órgãos são institutos da própria organização P.269 3°
parágrafo

As organizações internacionais são instituídas por um ato internacional, geralmente


denominado Tratado ou Convenção que, além de não ter prazo de validade, será
interpretado pela Corte Internacional de Justiça – CIJ, tendo, por isso mesmo,
importância superior à de uma Constituição para os Estados. ERRO: Será
interpretado pela organização internacional. (p. 270)
O ato internacional que institui uma organização internacional geralmente é
denominado de “tratado” ou “convenção” que, além de não ter prazo de
validade,será interpretado pela organização internacional, sendo sua execução feita
por diversos outros atos, tendo tal instrumento jurídico primazia sobre outros
tratados e, por fim, importância superior à de uma Constituição para os Estados uma
vez que as organizações internacionais jamais poderão subsistir sem um tratado que
as constitua.
P.270 item B

O ato internacional que institui uma organização internacional geralmente é


denominado de “tratado” ou “convenção” que, além de não ter prazo de validade,
será interpretado pela organização internacional, sendo sua execução feita por
diversos outros atos, e, por fim, tendo importância semelhante à de uma Constituição
para os Estados soberanos, uma vez que poderá ser alterado, por maioria
qualificada, pelos membros originários desta instituição.

As organizações internacionais políticas tratam de questões conflitivas, agindo


preventivamente na manutenção da paz e da segurança internacionais, enquanto as
técnicas têm sua atuação relacionada à cooperação técnica em áreas específicas. Já as
organizações de cooperação têm por ambição aproximar políticas que continuam a
ser da responsabilidade dos Estados, enquanto que as de integração permitem o
desenvolvimento de políticas e objetivos comuns, geridas por órgãos próprios.
(p. 271)
As organizações internacionais políticas têm por ambição aproximar políticas que
continuam a ser da responsabilidade dos Estados, enquanto as técnicas permitem o
desenvolvimento de políticas e objetivos comuns, geridas por órgãos próprios. Já as
organizações de integração tratam de questões conflitivas, agindo preventivamente
na manutenção da paz e da segurança internacionais, enquanto que as de cooperação
têm sua atuação relacionada à cooperação técnica em áreas específicas. ERRO:
Significados invertidos. Vide anterior. (p. 271)

As organizações internacionais são passíveis de ação de Responsabilidade


Internacional não só por atos de seus órgãos competentes, como o caso da Ação de
Responsabilidade Extracontratual no seio da União Européia, mas ainda por delitos
cometidos por seus funcionários e por atos de particulares realizados em sua sede.
(p. 271)

As organizações internacionais são passíveis de ação de Responsabilidade


Internacional apenas por atos de seus órgãos competentes, como o caso da Ação de
Responsabilidade Extracontratual no seio da União Européia, uma vez que os delitos
cometidos por seus funcionários e os atos de particulares realizados em sua sede
devem ser julgados pela jurisdição do Estado soberano onde esta se localiza.
ERRO: A Responsabilidade não é APENAS por atos de órgãos competentes, mas
também de funcionários e particulares em sua sede. A questão da responsabilidade
internacional pode ser trazida perante cortes nacionais, tribunais arbitrais, tribunais
administrativos e a CIJ. (p. 271)

Pelo direito de convenção uma organização poderá concluir acordos internacionais


em nome próprio, enquanto pelo direito de legação lhe é permitido manter relações
com os demais sujeitos de Direito Internacional e, por fim, o direito de denúncia
permite que um Estado-membro se retire de uma organização internacional.
P.272 item 1.5 três tópicos

Pelo direito de convenção, uma organização poderá manter relações com os demais
sujeitos de Direito Internacional, enquanto pelo direito de legação lhe é permitido
concluir acordos internacionais em nome próprio e, por fim, o direito de denúncia
permite que um Estado-membro se retire de uma organização internacional.
Erro: trocou direito de convenção com o de legação. P.272 item 4.3
Pelo direito de legação uma organização internacional terá a capacidade de celebrar
tratados internacionais que só serão obrigatórios para seus Estados-membros caso os
mesmos sejam por eles ratificados.
Erro: Pelo direito de convenção e não de legação. P.272 item 4.3

Por ter a norma, resolução, decisão ou qualquer termo que se utilize para a norma
oriunda da organização internacional uma natureza mandatória, ela possui efeitos
jurídicos imediatos e privativos, mesmo quando pretendam promover programas
universais.Assim temos que o valor jurídico de cada norma terá uma densidade bem
definida, encaixando-se bastante no conceito de pronunciamentos de ordem universal
assemelhando-se, assim, ao soft-law.
Erro: na verdade NÃO possui natureza mandatória e não possui densidade bem
definida. P.273 1° parágrafo / P.274 1° parágrafo.

Mesmo que uma norma, resolução, decisão ou qualquer termo que se utilize para a
norma oriunda da organização internacional não possua uma natureza mandatória,
ela possui efeitos jurídicos que podem variar de acordo com a intenção e o nível de
consenso ou que, mesmo quando pretendem promover programas específicos, contêm
certos princípios de direito. Assim temos que o valor jurídico de cada norma terá
uma densidade diferente, encaixando-se bastante no conceito de soft law, aquelas
chamadas “resoluções-declarações”, em regra pronunciamentos de ordem geral.
(p. 273 - primeiro parágrafo item 1.7 + 1ª frase da p. 274)

A Organização das Nações Unidas – ONU, constituída em 24/10/1945, é uma


organização única de países independentes que se juntaram voluntariamente para
trabalharem para manter a paz e segurança internacionais, desenvolver relações
amistosas entre as nações, promover e estimular o respeito aos Direitos Humanos e
liberdades fundamentais e ser um centro de imposição de medidas contra as nações
que se rebelem contra estes objetivos.
ERRO: “Ser um centro de imposição de medidas contra as nações que se rebelem
contra estes objetivos NÃO é propósito da ONU. (p. 276)
QUESTÕES DA AULA 26 Solução Pacífica dos Conflitos Internacionais PG 336 A
340

Conflito ou litígio internacional pode ser definido como todo desacordo sobre certo
ponto, de fato ou de direito, ou ainda toda contradição ou oposição de teses jurídicas
ou de interesses entre dois Estados, grupos de Estados e, até mesmo, Estados e
organizações internacionais.
PG 336 - Vídeo aula 26, minuto 2:03

Os modos pacíficos de solução dos conflitos internacionais, como consequência da


proibição e ameaça de uso da força nas relações internacionais, podem ser
classificados em não jurisdicionais e jurisdicionais, ressaltando-se, desde logo, não
haver hierarquia entre eles, uma vez que configuram, na realidade, alternativas a
serem escolhidas de acordo com a situação de fato.
Vídeo 26 5:55

Enquanto solução pacífica de litígio internacional não-jurisdicional, as negociações


diplomáticas podem se dar seja por meio dos ministros das relações exteriores ou
embaixadores dos Estados em litígio, seja em uma conferência internacional. Sua
eficácia, todavia, dependerá de um relativo equilíbrio entre as forças políticas.
PG 337

Os modos não-jurisdicionais de solução pacífica de um litígio internacional se


dividem em diplomáticos, quando se vislumbra uma aproximação entre as partes
litigantes visando a solução do conflito – como ocorre no sistema de consultas –, e,
políticos, a partir da intervenção de uma organização internacional, por exemplo a
Organização dos Estados Americanos – OEA, que atua buscando conjugar a vontade
dos litigantes sem se limitar, nesse sentido, a normas de Direito Internacional

Enquanto modo jurisdicional, a Arbitragem só poderá ser utilizada para a solução de


um litígio internacional caso os Bons Ofícios não tenham surtido efeito. Nesse sentido,
sua sentença é pública e obrigatória, sendo que o seu incumprimento configura ato
internacional ilícito.
ERRO: NÃO DIZ NADA SOBRE BONS OFÍCIOS NÃO SURTIR EFEITO
Enquanto modo não-jurisdicional político de solução pacífica de um conflito
internacional, a mediação caracteriza-se pela atuação de uma terceira potência com o
objetivo de superar a ruptura das relações internacionais entre Estados membros da
mesma organização internacional, colocando-os em negociações, mas sem sugerir
nenhuma solução concreta.
ERRO: É DIPLOMÁTICO (não político) e Apresenta uma solução para o litígio

A arbitragem, como solução jurisdicional de um litígio internacional, tem seu


procedimento consagrado no compromisso arbitral concluído entre os litigantes. Este
trata-se, em verdade, de um tratado bilateral que conterá: o compromisso de
submeter a questão à arbitragem e de cumprir fielmente sua sentença; o objeto do
litígio; o método de formar o tribunal e o número de juízes; as regras de direito a
serem seguidas pelo tribunal e se há poder de equidade; o prazo em que a sentença
deve ser proferida; e, o idioma a ser utilizado no processo.

QUESTÕES DA AULA 27- Pessoa Humana - PG 327 A 335

Para as doutrinas de cunho positivista que negam a personalidade internacional da


pessoa humana, o indivíduo seria sujeito do direito interno pois, da ordem jurídica
internacional não surgem, para ele, direitos nem deveres e somente é afetado por tal
ordem indiretamente, por meio do Estado de sua nacionalidade.
P.327 última linha

Para Canotilho direitos fundamentais são os direitos constitucionalmente positivados


e juridicamente garantidos no ordenamento jurídico interno, enquanto os direitos
humanos são os direitos de todas as pessoas ou coletividades de pessoas
independentemente da sua positivação jurídica nos ordenamentos político-estaduais.
P.327 2° parágrafo

A Carta da ONU faz uma série de referências aos direitos do homem, não os
colocando entre os assuntos que fazem parte da jurisdição doméstica dos Estados.
Sendo assim, dentro do sistema da ONU, o Conselho Econômico e Social e a
Assembléia Geral são os principais órgãos encarregado da proteção dos direitos do
homem. (p. 329)

A Carta da ONU faz uma série de referências aos direitos do homem, não os
colocando entre os assuntos que fazem parte da jurisdição doméstica dos Estados.
Sendo assim, dentro do sistema da ONU, o Conselho de Segurança e a Assembléia
Geral são os principais órgãos encarregados da proteção dos direitos do homem.
ERRO: O Conselho Econômico e Social é o principal Órgão da ONU a tratar de
direitos humanos. (p. 329)

Por ser desprovida de obrigatoriedade formal para os Estados, a Declaração


Universal dos Direitos do Homem foi complementada, em 1966, por dois Pactos:
Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos; e Pacto Internacional de Direitos
Econômicos Sociais e Culturais. De qualquer forma, ao contrário dos direitos
fundamentais, os Direitos Humanos são direitos de todas as pessoas ou coletividades
de pessoas independente da sua positivação jurídica nos ordenamentos
políticos-estaduais
P.329 último parágrafo / P.327 2° parágrafo

A Corte Interamericana de Direitos Humanos é uma instituição judicial autônoma,


objetivando a aplicação e interpretação da Convenção Americana de Direitos
Humanos, sendo constituída por sete juízes eleitos a título pessoal pela Assembleia
Geral da OEA. Uma questão só poderá ser a ela submetida depois de esgotados os
prazos da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, podendo ser partes, nos
litígios por ela julgados, Estados soberanos e a Comissão. (p. 331)

A Corte Interamericana de Direitos Humanos é uma instituição judicial autônoma,


objetivando a aplicação e interpretação da Convenção Americana de Direitos
Humanos, sendo constituída por sete juízes eleitos a título pessoal pela Assembleia
Geral da OEA. Uma questão só poderá ser a ela submetida depois de esgotados os
prazos da Comissão Interamericana de Direitos Humanos podendo, à semelhança da
Corte Européia, ser partes qualquer pessoa – aí incluído grupo de indivíduos,
empresas e Organizações Não Governamentais –, ou um Estado-membro da OEA.
ERRO: Só podem ser partes, nos litígios por ela julgados, Estados soberanos e a
Comissão. Ao contrário da Corte Europeia, dá pareceres a pedido dos Estados ou dos
Órgãos da OEA. (p. 331)

A Corte Interamericana de Direitos Humanos é uma instituição judicial autônoma,


objetivando a aplicação e interpretação da Convenção Americana de Direitos
Humanos. Constituída por 7 (sete) juízes eleitos a título pessoal pela Assembleia
Geral da OEA. Uma questão poderá ser diretamente a ela submetida por qualquer
indivíduo que acredite ter seus direitos violados na Sociedade Internacional
(p. 331)

A Corte Internacional de Justiça é constituída por 15 juízes eleitos, por


maioria absoluta, pela Assembleia Geral e Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas - ONU, entre uma lista de pessoas
apresentadas pelos grupos nacionais da Corte Permanente de
Arbitragem, para um mandato de nove anos renováveis, só podendo ser
destituídos do cargo por decisão unânime da Corte.
PG 281

A Corte Internacional de Justiça é constituída por 15 juízes eleitos, por maioria


absoluta, pela Assembleia Geral, dentre uma lista de pessoas apresentadas pelos
membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, para um mandato de
nove anos renováveis
PG 281 - É constituída por 15 juízes eleitos pela Assembléia Geral e Conselho de
Segurança, dentre uma lista de pessoas apresentadas pelos grupos nacionais da Corte
Permanente de Arbitragem, por maioria absoluta para um mandato de nove anos
renováveis, possuindo, ainda, privilégios e imunidades diplomáticas. Percebem
rendimentos equivalentes ao provento de um juiz de mais alto nível em Estados
industrializados

A competência ratione materiae da Corte Internacional de Justiça – CIJ abrange


todas as questões que as partes lhe submetam, em especial: interpretação de tratados;
existência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um
compromisso internacional; e natureza ou extensão da reparação devida pela ruptura
de um compromisso internacional.
PG 281

A jurisdição da Corte Internacional de Justiça - CIJ poderá ser: contenciosa


compulsória, quando estiver expressamente prevista em um tratado internacional;
contenciosa obrigatória, quando o Estado, ao ratificar o Estatuto da Corte, o tenha
feito incluindo uma cláusula facultativa a esse respeito; e, consultiva, quando for
requerido a elaboração de um parecer sobre uma questão abstrata ou conflito de
Direito Internacional.
AS CLASSIFICAÇÕES ESTÃO TROCADAS: COMPULSÓRIA X
OBRIGATÓRIA

A jurisdição da Corte Internacional de Justiça - CIJ poderá ser: contenciosa


obrigatória, quando estiver expressamente prevista em um TRATADO
INTERNACIONAL; contenciosa compulsória, quando o Estado, ao ratificar o
Estatuto da Corte Permanente de Arbitragem, o tenha feito incluindo uma cláusula
facultativa a esse respeito; e, consultiva, quando for requerido a elaboração de um
parecer sobre uma questão abstrata ou conflito de Direito Internacional.
PAG 281 - OS CONCEITOS ESTÃO ERRADOS NO GABARITO, NO LIVRO
ESTÁ COMO EU ESCREVI

De natureza permanente e com personalidade jurídica internacional o Tribunal Penal


Internacional – TPI está destinado a processar e julgar os responsáveis por crimes de
genocídio, contra a humanidade, de guerra e crimes de agressão. Nesse sentido, o TPI
é uma instituição internacional que gozará, no território dos Estados Partes, dos
privilégios e imunidades que se mostrem necessários ao cumprimento das suas
funções.

De natureza permanente, mas sem personalidade jurídica internacional, o Tribunal


Penal Internacional – TPI está destinado a processar e julgar os responsáveis por
crimes de genocídio, contra a humanidade, de guerra e crimes de agressão. Nesse
sentido, o TPI não gozará, no território dos Estados Partes, de qualquer privilégio ou
imunidade, devendo receber autorização expressa do Secretário-Geral da ONU para
que possa cumprir as funções para o qual foi criado.
ERRO: O TPI tem personalidade jurídica internacional e goza de imunidades. (p.
334 + Estatuto do Tribunal - art. 4º - regime jurídico e art. 48 - privilégios e
imunidades - link: Estatuto do TPI

Em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU, reunida em Paris, aprovou


a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que embora revestida de uma
significativa importância do ponto de vista histórico, moral e político, possui valor
relativo de obrigatoriedade para os Estados. Diante da timidez da Declaração
Universal dos Direitos do Homem, foram elaboradas duas convenções sobre o
assunto, aprovadas em 16 de fevereiro de 1966 pela Assembléia Geral e submetidas à
ratificação de seus Estados-membros: o Pacto Internacional de Direitos Civis e
Políticos; e, o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
(p. 329)

Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral da ONU, reunida em Paris, aprovou


a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que além de ser revestida de uma
significativa importância do ponto de vista histórico, moral e político, possui valor
obrigatório para todos os Estados da Sociedade Internacional. Diante da força
cogente da Declaração Universal dos Direitos do Homem, foram ainda elaboradas
duas outras convenções sobre o assunto, aprovadas em 16 de fevereiro de 1966 pelo
Conselho Econômico e Social: o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos; e, o
Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Cultural.
ERRO: A Declaração não possui valor obrigatório para os Estados. Diante da
TIMIDEZ, ou FRAQUEZA da Declaração é que foram elaboradas outras duas
convenções sobre o assunto. (p. 329)

Diante da timidez da Declaração Universal dos Direitos do Homem, foram


elaboradas duas convenções sobre o assunto, aprovadas em 16 de fevereiro de 1966
pela Assembleia Geral e submetidas à ratificação de seus Estados-membros: o Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos; e, o Pacto Internacional de Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais. A principal distinção entre os dois pactos, no tocante
ao mecanismo de proteção, decorre do fato de que no Pacto de Direitos Civis e
Políticos há a aplicação progressiva desta proteção, enquanto que do Pacto de
Direitos Econômicos, Sociais e Culturais surgem obrigações precisas e imediatas para
os Estados.
ERRO: A distinção está trocada. No caso do Pacto de Direitos Civis e Políticos
surgem obrigações precisas e imediatas para os Estados, enquanto que do Pacto de
Direitos Econômicos, Sociais e Culturais há a aplicação progressiva. (p. 330)

O Secretariado é o órgão permanente da ONU incumbido da parte administrativa da


organização e do registro e publicação dos tratados internacionais, sendo dirigido
pelo Secretário Geral que, atualmente, é o português António Guterres, sucessor do
sul-coreano Ban Ki-Moon em 2017.
Jacques Sapir Introduz a ideia de “desglobalização” através da qualseria
desenvolvido um movimento protecionista, por agrupamentos de países com um nível
de desenvolvimento similar,sobre uma base de entendimento de que a globalização,
em sua dimensão comercial e financeira, não tem permitido o seu crescimento
econômico, o que tem levado a um clima de guerras comerciais.
(p. 356, nota de fim nº 65)

Jacques Sapir introduz, então, a ideia de “globalização excludente” onde seria


desenvolvido um movimento separatista, por agrupamentos de países com um nível
de desenvolvimento similar,sobre uma base de entendimento de que a globalização,
em sua dimensão empresarial, não tem permitido o almejado crescimento econômico
e, portanto, seria salutar proteger o seu mercado contra a competição predatória de
produtos estrangeiros.
ERRO: o correto é “desglobalização”, o movimento seria protecionista, a dimensão
seria comercial e financeira. Vide afirmativa anterior (p. 356, nota de fim nº 65)

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