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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Curso de licenciatura em Gestão de Recursos Humanos 2º ANO


Cadeira de Economia Social e Cooperativismo

TRABALHO DE CAMPO

Nome do Estudante: Fabião Alexandre


Código: 81232167

Nampula, Março de 2024


Resolução

1. Independentemente de um pais ser considerado subdesenvolvido ou desenvolvido, a


escassez é uma realidade. Isso significa que os recursos disponíveis, como tempo,
dinheiro, terra e habilidades, são limitados em comparação com as necessidades e
desejo das pessoas. Portanto, tanto em países subdesenvolvidos quanto desenvolvidos,
as pessoas enfrentam restrições e têm que fazer escolhas devido à escassez. Isso ee o
que impulsiona a necessidade de priorizar a tomar decisões sobre como colocar esses
recursos limitados de forma mais eficiente possível para satisfazer as necessidades mais
urgentes.

A escassez é um dos principais motivadores por trás do estudo da economia e influencia


directamente as decisões individuais e politicas económicas em todos os países.

2. a) Para encontrar o preço de equilíbrio, igualamos as duas equações:

800=8P

Em seguida, dividimos ambos os lados por 8 para isolar P:

P=100

Portanto o preço de equilíbrio é 100.

b) Para calcular a quantidade de equilíbrio, podemos usar qualquer uma das equações.
Vamos usar a equação de oferta (Qs=2P):

Qs= 2*100

Qs=200

Portanto, o preço de equilíbrio é 100 e a quantidade de equilíbrio é 200 no mercado


Moçambicano com base nas funções fornecida.

3. A distinção entre economia e economia social muitas vezes se baseia no foco das
analises e nos objectivos específicos de cada campo de estudo. Enquanto a economia
tradicional se concentra principalmente na alocação de recursos escassos para entender
as necessidades e desejos humanos, a economia social amplia esse enfoque ao
considerar também as dimensões sociais, ética e comunitárias das actividades
económicas.

Estudar a economia social de forma separada da economia permite uma compreensão


mais aprofundadas das interacções ente os aspectos económicos e sociais da vida em
sociedades. A economia social aborda questões como cooperação, solidariedade,
relações comunitárias, responsabilidade social, empreendedorismo social e impacto das
actividades económicas nas sociedades.

Ao separar estudo da economia social, é possível analisar mais minuciosamente como


as relações sociais influenciar e são influenciadas, pelas actividades económicas, além
de entender como as formas alternativas de organização e económica pode contribuir
para o bem-estar colectivo.

Portanto, estudar a economia social de forma separada de economia tradicional permite


uma abordagem mais holística e abrangente das interacções entre comportamento
humano, actividade económica e bem-estar social.

4. Como consultor contratado pela cooperativa MELdoce, diante da situação descrita, é


importante realizar as seguintes constatações e recomendações:

1. Emponderamento e participação: é fundamental resgatar os princípios


cooperativos de democracia, igualdade e participação, garantindo que todas as
decisões sejam tomadas de forma colectiva, inclusiva e transparente. A
participação activa de todos os membros, incluindo as mulheres apicultoras e os
nativos da comunidades, deve ser valorizada.
2. Igualdade de Género: promover a igualdade de género é essencial para o
desenvolvimento sustentável da cooperativa. As mulheres apicultoras devem ter
voz activa nas decisões e participar plenamente das actividades da cooperativa,
reconhecendo o papel fundamental que desempenham na produção de mel.
3. Respeito a diversidade Cultural: a cooperativa deve respeitar e valorizar a
diversidade cultural da comunidade local, incluindo a possibilidade de filiação
de nativos, independentemente das praticas culturais locais, como respeito as
tradições locais, sem descriminação.
4. Autonomia e Parceria Estratégicas: A cooperativa deve buscar manter sua
autonomia em relação ao Estado, garantindo que parcerias estratégicas sejam
estabelecidas de forma equitativa e que não comprometam a autonomia decisória
da cooperativa.
5. Educação e Sensibilização: promover programas educativos e de sensibilização
para os membros da cooperativa e a comunidade em geral sobre os valores
cooperativos, direitos humanos, igualdade de género e praticas sustentáveis na
apicultura.

Ao seguir estas recomendações, a cooperativa MELdoce poderá retomar sua missão


original de promover o desenvolvimento sustentável da produção de mel,
respeitando os valores e os princípios cooperativos, além de contribuir para o
emponderamento das mulheres apicultoras e o fortalecimento da comunidade local.
Bibliografia

Fernando Ferreira da Costa. Doutrinadores cooperativistas portugueses. Lisboa,


Livros Horizonte, 1978.

César Oliveira. O socialismo em Portugal (1850-1900). Afrontamento, Porto, 1973.

INSCOOP. As 100 maiores empresas cooperativas. Lisboa, INSCOOP, 1998.

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