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Ofício: ____/____
Ao CREAS Penha
Relatório circunstanciado
Atenciosamente,
Sandra Vieira Barros
Psicóloga
No que diz respeito ao Sr. Ricardo Bolognato Garbulio, ele compareceu neste
Serviço na data de 18/10/18, “sob o relato que a Assistente Social do Fórum Sra.
Shirley, havia lhe sugerido que ele viesse ao Serviço para falar sobre o
desenvolvimento e acompanhamento da Emanuela”.
Informamos que não poderíamos passar essas informações, pois nosso
Serviço é sigiloso, seguimos a Norma Técnica e Tipificação estabelecida, pontuamos
que a criança passava em atendimento periodicamente, caso desejasse mais
informações somente via Judicial.
Conforme a Norma Técnica, esta modalidade de Serviço não comporta o atendimento
do “suposto agressor”, diante do encaminhamento inicial não realizamos nenhum outro
atendimento a não ser este de busca espontânea por parte do genitor. Porém diante
dos últimos acontecimentos envolvendo a integridade e segurança da criança,
buscamos o contato com o genitor, com o intuito de entendermos melhor o contexto,
que possibilite levantar a história da família de origem paterna da criança bem como
sua estrutura e funcionamento.
A genitora desde 2018 faz o acompanhamento junto com sua filha Emanuela
neste Serviço. Durante alguns atendimentos fala demasiadamente sem parar, e de
forma ansiosa sobre a situações de violências ocorridas com a filha, no momento em
que esta visita o pai aos finais de semana.
Segundo a genitora, a criança não gosta do pai, não gosta das visitas e não o
chama de pai, só de “Ricardo”. Em relação aos espaços de convivência Sra. Fernanda
diz que a filha interage bem com seus deveres escolares e que é sociável, tem
algumas amizades e possui bom comportamento. Ressalta que o que deixa a filha
triste e sem motivação são as visitas a casa do pai (SIC).
Em 15/01/21 realizamos contato telefônico com a genitora, a pedido dela, durante
a conversa ela mencionou que o pai da criança havia conseguido um mandado de
busca e apreensão de Emanuela, situação esta que deixou a criança em pânico,”
verbalizando preferir a morte a ter que ir com o pai” (SIC).
No dia 26/01/21 realizamos o atendimento presencial com a genitora e a criança,
durante o atendimento a genitora trouxe o quão desgastante foi a tentativa de visita do
genitor a criança, onde a infante se trancou no quarto se recusando a ir com ele. Este
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Atenciosamente
Jacira Fonseca Mota
Assistente Social
CRESS: 32158