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DINÂMICA

VENCEDORA
NA PESSOA E
NO
NEGÓCIO

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1

Sumário

INTRODUÇÃO 2

ESTRUTURAS INCONSCIENTES QUE CONDICIONAM AS DECISÕES 4

INFLUÊNCIA DAS INFORMAÇÕES EXTERNAS 7

DINÂMICA VENCEDORA 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 15

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2

INTRODUÇÃO
Ao observar o modo como as pessoas conduzem a vida, tanto em perspectiva pessoal
quanto profissional, constata-se a dificuldade de manter uma constância nas próprias
decisões. Ou seja, a pessoa esclarece para si algumas questões, decide mudar hábitos,
comportamentos, pensamentos, mas depois de algum tempo, quando se vê diante da
situação que exigia a atitude à mudança, decide regredir, manter o modo antigo de lidar
com as situações, permite-se entrar em dinâmica negativa, de estagnação, e depois demora
dias ou semanas para recuperar o desempenho que havia alcançado.

Neste ponto surge a questão: por que esta dificuldade de manter uma atitude firme
diante da decisão que a pessoa tomou para si?

A razão para tal dificuldade está no fato de que, em geral, o indivíduo é volátil,
facilmente influenciado pelas mais diversas informações que provêm do externo. Por
exemplo, a pessoa está bem, mas em determinado momento é influenciada por alguma
informação externa (atitude de uma pessoa, conversa com um amigo, uma lembrança que
desperta nostalgia, algum pensamento infantil, etc.). Neste momento, toda a energia,
alegria de ação, força de vontade, rapidamente se esvai, pois, a pessoa se permitiu distrair
com alguma informação e deu espaço para que ela se fortalecesse ao ponto de tirar a
pessoa de seu estado de integridade.

O cerne do argumento está na ideia de que cada pessoa, em todos os instantes, é


exposta a diversas informações, algumas desenvolvidas internamente e outras
externamente, e cada uma dessas informações possui um vetor, um direcionamento, que
pode ser tanto positivo como negativo. Cabe exclusivamente à pessoa posicionar-se
consigo mesma e cortar qualquer informação que possa ser negativa, permitindo apenas
aquelas que deem abertura e expansão para si.

É positiva a informação que é coerente à natureza da pessoa, que se externalizada


gera saúde, alegria, autorrealização e aprimoramento pessoal/profissional.

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É negativa a informação que retira a pessoa do seu melhor, tornando-a mais lenta,
improdutiva, sem foco, ausente dos seus projetos mais especiais. A informação negativa
sempre distrai a pessoa daquilo que ela deve fazer agora.

Dentre todas as informações que tocam uma pessoa, é sempre uma que prevalece,
portanto, é necessário responsabilizar-se pela informação que mantém como
predominante na mente. Ou seja, a partir do momento que alguém decide mudar a
situação existencial atual para um cenário superior, de acordo com seu potencial e
ambição, deve antes identificar quais informações prevalecem dentro de si e substituí-las
por aquelas que sejam coerentes com o projeto existencial a realizar.

Por informação aqui entende-se uma ideia que se estabelece na psicologia humana,
que é capaz de determinar pensamentos, decisões e ações. Aquilo que alguém ouve de
um amigo é uma informação que pode fazer realidade, assim como a música que ouve, a
página da internet que frequenta, a lembrança do passado que recorda, uma emoção que
revive, tudo isto é informação que circula dentro.

A consciência tende a ser influenciada por informações que por vezes podem ser
sutis e por vezes podem ser arrebatadoras.

O objetivo deste material é apresentar meios para acender e manter a dinâmica


vencedora que depois se irradiará em todas as esferas da vida, seja no projeto, na equipe,
na família, etc.

Analisando a palavra “dinâmica” nota-se que esta deriva de ‘dynamos’, que significa
‘força’, no sentido de força que serve como motor de movimento das coisas, da realidade.

Estudar a dinâmica existencial é estudar em qual direção está se movendo a pessoa,


sabendo isto é possível antecipar quais resultados obterá. Na maioria das vezes não é
preciso esperar o evento ocorrer para saber o resultado, basta observar as causas que
estão movimentando o indivíduo. Se o sujeito está sendo movido por sua melhor parte, o
sucesso é contínuo. Se está sendo movido por informações negativas, poderá até ter

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resultados consideráveis, mas ao longo do tempo perderá intensidade e começará a


estagnar ou até regredir.

Em outras palavras, dinâmica significa estudar o movimento da personalidade, se o


sujeito está em ação coerente com sua identidade, portanto vitoriosa, ou se em regressão,
bloqueando o próprio potencial com ações distantes dos seus projetos.

Daqui à seriedade do assunto. Estudar a dinâmica não é apenas entender o ‘hoje’,


mas saber quais sementes está plantando para colher amanhã.

Primeiro, é preciso compreender ao menos introdutoriamente as estruturas mais


enraizadas da personalidade, porque são elas que recebem as informações que chegam
de fora e daí as instrumentalizam, positivamente ou negativamente. Este será o assunto
do próximo tópico.

ESTRUTURAS INCONSCIENTES
QUE CONDICIONAM AS
DECISÕES

A limitação da maioria das abordagens contemporâneas de consultoria empresarial


está no fato de que se atentam somente àquilo que as pessoas falam, pensam, opinam,
desejam, ou seja, limita-se a esfera consciente da pessoa.

É certo que a consciência deve ser educada, pois, é a partir dela que são tomadas
decisões, ações são efetivadas, etc. Mas ainda assim o inconsciente representa em torno
de 70% das informações que circulam no interior de uma pessoa.

A partir do momento que alguém pretende criar uma dinâmica vencedora na sua
vida, primeiro precisa identificar as informações que correm dentro de si. Fora disso,
encontra-se apenas no plano da motivação passageira, superficial. Impostar dinâmica
vencedora não é somente questão de querer, mas também de saber fazer.

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Inconsciente é um termo neutro, que quer dizer “não consciente”, isto é, informações
que não chegaram à zona consciente do Eu.

Neste inconsciente coexistem diversas informações, tanto as positivas provenientes


do Em Si ôntico1, que dizem respeito a verdadeira identidade do sujeito, como aquelas
negativas provenientes do Monitor de deflexão2, que bloqueiam, dificultam o
desenvolvimento e induzem à regressão.

O critério proveniente do Em Si ôntico está presente em todo ser humano.


Representa um vetor de autorrealização em cada pessoa. Mas aqui surge a indagação: se
todos possuem este vetor, por que tantas pessoas vivem em frustração? Porque além
deste critério natural há diversas outras informações no inconsciente de cada pessoa que
condicionam à estagnação ou regressão existencial do sujeito.

Há os complexos, os mecanismos de defesa, as díades estabelecidas com cada


indivíduo do micromundo familiar e social, o lugar em que a pessoa cresceu, e tudo isto
influencia no surgimento deste ou daquele estereótipo.

Os estereótipos, são mecanismos internos, que condicionam as escolhas durante a


vida. São atitudes sutis e determinantes, como o tom de voz, o modo de falar, de
caminhar, de olhar, de reagir, hábitos, comportamentos, ideologias, opiniões, gostos, e a

1
“Em Si ôntico: Projeto-base de natureza que constitui o ser humano. Princípio formal inteligente
que faz autóctise histórica. [...] O Em Si, constitui o critério-base da identidade do indivíduo, seja
como pessoa, seja como relação. [...] O Em Si ôntico é o núcleo energético pensante, o princípio
formal que estrutura o orgânico psicobiológico do indivíduo humano. Ele garante e identifica a
exatidão ou não da unidade de ação homem em processo histórico. [...] O homem produz
autorrealização quando a sua ação é conforme, ou iso, ao Em Si ôntico”. MENEGHETTI, Antonio.
Dicionário de Ontopsicologia. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2012. p. 84-85.
2
Importante ainda lembrar que em cada indivíduo existe uma intervenção que distorce a
percepção da realidade e tende a fazer o sujeito ser sempre repetitivo e resistente à novidade.
Esta intervenção pode ser entendida pela ideia de monitor de deflexão, que consiste em um
“engenho psicodélico deformador das projeções do real à imagem. [...] estabilizador obsessivo
universal da psicopatologia no interior e no exterior do sujeito”. MENEGHETTI, Antonio. Dicionário
de Ontopsicologia. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2012. p. 175.

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maior parte desses fatores foram estruturados ainda na infância. Em geral, as atitudes de
um indivíduo não são livres, mas estereótipos devidamente consolidados nos primeiros
anos de vida.

O que deve ser feito é verificar a utilidade, compreender cada estereótipo e notar se
hoje ele é coerente e funcional aos projetos profissionais e existenciais. Uma coisa é a
pessoa ser objeto dos estereótipos, outra é dominá-los e se tornar sujeito da ação.

Com isto pretende-se que cada pessoa desenvolva um relativismo quanto àquilo que
pensa, sente ou opina. Basta olhar com seriedade para cada aspecto interno e indagar sua
funcionalidade, quais frutos determinada ação gera aqui e agora.

No próximo tópico pretende-se abordar as informações externas emanadas pelos


outros que fazem realidade em si e influenciam suas ações.

EXERCÍCIOS
1. Quais hábitos você pratica, que lhe permitem restaurar suas energias e aumentar
sua força de ação?

2. Quais hábitos que você carrega e que devem ser abandonados hoje?

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INFLUÊNCIA DAS INFORMAÇÕES EXTERNAS

Se cada pessoa possui um mundo de informações, positivas e negativas, dentro de si,


certamente este mundo também existe no outro. Isso significa que uma pessoa é
condicionada não somente por suas questões internas, mas pelo mundo interno que
existe no outro, aqueles com quem se relaciona.

O ser humano é um ser social, constitui diversas formas de relacionamento, de


amizade, de família, de empresa e tantos outros círculos de relações que cada pessoa
percorre na vida, há ainda círculos maiores e mais difíceis de compreender, como a etnia,
povoados, grupos culturais, além das relações eventuais que surgem no dia a dia, seja a
conversa na fila do mercado, com o motorista de aplicativo, etc. Tudo isto faz contato,
possui vetor e dirige a uma informação específica.

Neste sentido: qual a extensão da influência destas relações na dinâmica de cada


indivíduo? Em qualquer relação mais ou menos estável entre dois ou mais indivíduos se
configura uma rede de informações intercomunicativa constante. Seja ela direta, ou
indireta por meio do campo semântico3.

Em qualquer relação, por mais simples que possa ser, na medida em que existe
disponibilidade afetiva abre-se uma porta para que a informação do outro seja inserida na
dinâmica própria da pessoa. Por disponibilidade afetiva pode-se destacar: carinho,
confiança, conforto, alegria, ciúme, inveja, ódio, entre outros.

Atenção, não é que exista simplesmente abertura à informação do outro, mas


abertura também à personalidade do outro. Ou seja, na boa-fé de respeito ao outro o
sujeito se abre totalmente, nutrindo-se tanto da força e inteligência, quanto dos medos,

3
Comunicação-base que a vida usa no interior das próprias individuações. Transdução de forma ou
informação sem deslocamento de energia”. MENEGHETTI, Antonio. Dicionário de Ontopsicologia.
Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2012, p. 38.

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das dúvidas, dos arrependimentos, ainda que este outro nem tenha consciência de tais
dilemas.

Em geral, as pessoas utilizam o amor, a estima, o carinho como critérios para escolher
a quem se tornar disponível. Ao invés de observar parâmetros mais objetivos como os
resultados que obtém com a relação, se é uma pessoa que propõe abertura ou rigidez, se
é alguém que busca novidade ou estagnação, se é alguém que puxa a régua para cima ou
se exige regressão, além disso, cabe analisar os sonhos 4 que segundo Antonio Meneghetti
é uma “radiografia da psique e, enquanto tal, fornece-nos informações sobre o estado
presente do nosso mundo interior”5.

Neste ponto pode-se indagar: então é necessário ser robótico, sem envolvimento
emocional com outras pessoas?

Certamente não, afinal o humano, por natureza, é um ser social. Constitui os mais
diversos modos de sociedade, possibilitando o desenvolvimento e a sustentabilidade de si
e dos outros.

A recomendação prática a partir deste tópico é: saber vigiar o próprio interior,


identificar o propósito de cada relação, os resultados que obtém, observar o impacto que
o outro gera a cada encontro, cada aproximação. Trata-se de preservar a própria
integridade, compreender que o outro pode desencadear tanto uma dinâmica positiva
quanto negativa, basta estar atento para colher o impacto de cada relação.

Cada pessoa é protagonista da própria existência, responsável por cada vitória ou


derrota. Deve-se compreender a influência da dinâmica alheia para preservar a própria
integridade e saber formalizar relações de valor. Utilizar o outro como justificativa para a

4
“O sonho é um conjunto de imagens que identificam o estado real do sujeito no plano biológico,
psicológico, operativo. As projeções são elaboradas pelo cérebro viscerotônico
(neurogastroenterológico) e pelo monitor de deflexão”. MENEGHETTI, Antonio. Aprendiz Líder.
Recanto Maestro: FOIL., 2020, p. 59.
5
MENEGHETTI, Antonio. Aprendiz Líder. Recanto Maestro: FOIL., 2020, p. 57.

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própria frustração é sinal de que o sujeito nem sequer foi capaz de encarar a si mesmo
com honestidade.

Enfatiza-se, ainda, a importância deste argumento para as pessoas que estão em


movimento de expansão, construindo, realizando, aprimorando-se, porque tendo esta
energia, força e vontade de ação, tendem a ser mais observados e procurados pelos
demais, nisto encontram-se tanto pessoas que realizam e que podem ser porta para novos
projetos, como pessoas frustradas que dependem da satisfação alheia para conseguir
algum conforto existencial.

Portanto, é fundamental se atentar instante a instante para não ser vampirizado por
outros. É por isto que tantas pessoas trabalham, realizam, produzem, mas depois
aparecem sem energia, com pouca disposição, lentas, como se tivessem perdido
vitalidade.

Mas como verificar de fato o impacto do outro sobre a própria dinâmica?

1. Biologicamente: Cada pessoa possui modos próprios de reagir à influência do


outro, mas há alguns efeitos que podem ser destacados: o impacto positivo amplia
a alegria, a vontade de agir, desperta os sentidos e a inteligência, já o impacto
negativo provoca dores, cansaço, desânimo, falta de foco. Outra característica
perceptível são as reações viscerais, de expansão, quando positivo e compressão
quando negativo.

2. Emocionalmente/mentalmente: determinadas relações provocam imagens de


raiva, desconforto, desinteresse, enquanto outras fazem a pessoa pensar em ação,
ampliar projetos, desenvolver novas ideias.

Ou seja, o impacto do outro é integral, afeta a biologia, pensamentos, emoções e


até comportamentos.

No entanto, não se pode cair no erro de usar o outro como desculpa para os
próprios problemas. Ainda que o erro tenha surgido a partir de uma dinâmica externa,

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afinal isto só ocorre quando a pessoa é disponível, receptiva à informação, neste


momento torna-se conivente e, portanto, responsável.

Mas para captar essas informações a pessoa precisa estar conectada consigo mesma,
atenta à realidade e sem preocupações ocupando a mente (atenção despreocupada)
somente assim será possível colher as reações organísmicas, identificar os resultados de
cada ação e então determinar de que modo proceder com cada pessoa, espaço ou
circunstância.

EXERCÍCIO

1. Em quais situações, relações, você nota que mais facilmente se distrai e perde o
próprio ponto?

2. Quais reações (orgânicas, emocionais, mentais) nota nestas situações?

3. Quais estratégias você utilizará para não se permitir perder o próprio ponto nas
situações listadas acima?

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DINÂMICA VENCEDORA
Quando uma dinâmica não vencedora se instala em uma equipe de trabalho, logo
evidencia-se que alguma informação não coerente está prevalecendo sobre o escopo da
equipe.

Na presença de uma dinâmica divergente ao escopo do negócio pode-se observar que


a qualidade no trabalho, o alcance das metas, a satisfação e interesse dos membros perde
espaço para intrigas, enfrentamento ao líder, ou mesmo subgrupos dentro da equipe que
se formam em contraposição ao objetivo central.

Em contrapartida, nas dinâmicas vencedoras observa-se que o escopo da equipe é a


realização do projeto, a satisfação do cliente, o aumento no faturamento, a redução de
custos, o desenvolvimento de novos produtos, neste contexto os membros encontram-se
engajados com o projeto e a empresa demonstra possibilidade de expansão.

Tendo em vista a importância de estabelecer e consolidar uma dinâmica interna


positiva e com isto influenciar também aos demais profissionais é importante atentar-se
às indicações a seguir:

1. Ação. Vencer exige ação, construção, portanto, a primeira regra é fazer o que se
tem a cada dia. Fazer uma lista das tarefas prioritárias para o dia, semana ou mês e
colocar-se em ação para concretizá-las. Uma pessoa em movimento, trabalhando,
realizando não tem tempo para ocupar a mente com distrações ou questões
irrelevantes, possui foco e força para fazer acontecer e engajar os demais na
mesma intensidade.

2. Atenção a dimensão externa. Isso passa pelo cuidado com o corpo, com a
alimentação, com os pensamentos, com quem estabelece relações, com o modo
como conduz a própria rotina, etc. É necessário cultivar aquilo que traz ganho
existencial, criar modos de desfrutar o tempo livre, ressignificar lugares, qualificar
relações, e abandonar o que provoca regressão sejam valores, conceitos, hobbies
e

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até mesmo pessoas. Trata-se de um zelo consigo, de carinho pela própria


existência.

3. Atenção a dimensão interna. Observar-se atentamente a todo instante,


identificando as próprias reações orgânicas, emocionais e mentais em todos os
contextos, da ação no trabalho à conversa com o amigo. Com este processo a
pessoa passa a ser protagonista responsável pela própria dinâmica, pois acolhe o
que repercute com funcionalidade na própria vida e rejeita o que prejudica a
própria força e inteligência.

4. Mapear as informações do inconsciente. A partir do processo de


autoconhecimento também é possível distinguir as informações que vivem dentro
de si, aquelas que foram estruturadas na infância, daquelas originais, que
decorrem da própria identidade posta pelo ser naquela pessoa. É este critério que
deve ser encontrado, pois, seguindo-o, garante-se sempre resultado progressivo.

5. Definir relações de valor com pessoas positivas, que agreguem oportunidade,


alegria e vitalidade, que ambicionem, tenham projetos e vontade de construir uma
vida repleta de realizações. O ser humano para se desenvolver precisa do apoio de
mais pessoas, mas para isso precisa selecionar aquelas que fortaleçam sua melhor
versão, não aqueles que se contentam ou induzem a uma versão inferior. Uma
relação positiva e progressiva tende a ser a relação mais difícil de manter, pois,
exige um grau de profundidade e disponibilidade a ser corrigido, reimpostado e
confrontado a fim de manter-se no ponto vencedor.

6. Atenção constante aos processos. Observar diariamente quais resultados foram


produzidos, o que saiu perfeito e o que poderia ser melhorado, e por quais razões
não saiu como se deveria. É importante identificar quais informações se
formalizam entre os diversos membros e quais suas consequências na
produtividade da equipe.

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7. Ser responsável pela dinâmica vencedora. Não permitir que na própria equipe o
escopo seja desviado. A informação determinante na ação de todos deve ser
sempre o escopo do trabalho.

Uma pessoa que se guia por uma dinâmica vencedora conduz uma existência
qualificada para si, projeta resultados superiores para o futuro, favorece os resultados do
projeto no qual faz parte, provoca as pessoas com quem se relaciona a se revisarem e
qualificarem-se, além de estar disponível e permitir-se enxergar e assumir as
oportunidades de expansão.

Agora quando um time está engajado na dinâmica vencedora, não há dificuldade, não
há situação, não há problema que não seja superado, cada pessoa assume consigo e com
o projeto a responsabilidade de fazer mais, não existe a possibilidade de ser menos,
há união de forças e inteligência para o crescimento de todos.

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EXERCÍCIO

1. O que você precisa mudar para criar uma dinâmica vencedora contínua na sua
vida pessoal e profissional?

2. Quais atitudes você deve tomar para impostar a mesma dinâmica na equipe de
trabalho ou nas relações de valor mais importantes?

3. Quais ações você deve iniciar para qualificar seus resultados e do projeto?

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Brasília: Editora da UnB, 2001.
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FRANKL, Viktor. Em Busca de Sentido: um psicólogo no campo de concentração.


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FREUD, Sigmund. Sobre o Narcisismo: uma introdução (1914). In: SALOMÃO, Jayme.
Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de
Janeiro: Imago, 1996. v. 14.

FROMM, Erich. Anatomia da Destrutividade Humana. Rio de Janeiro: Guanabara,


1987. FROMM, Erich. O Medo à Liberdade. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 2002.

MAY, Rollo. A Coragem de Criar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.


MAY, Rollo. O Homem à Procura de si Mesmo. Rio de Janeiro: Vozes,
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2010.

MENEGHETTI, Antonio. Psicologia do Líder. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed.,

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SOARES, Josemar. Consciência de Si, Direito e Sociedade. São Paulo: Intelecto,

2018. SOARES, Josemar. Filosofia do Direito. Curitiba: IESDE, 2019.

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