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Frequência Cardíaca (FC): A frequência cardíaca normal de um recém-nascido varia de acordo com a
idade gestacional e a condição de saúde. Geralmente, varia entre 120 a 160 batimentos por minuto.
Frequência Respiratória (FR): A frequência respiratória normal em recém-nascidos também varia, mas
em média fica entre 30 a 60 respirações por minuto.
Pressão Arterial (PA): A pressão arterial em recém-nascidos é medida principalmente através da pressão
arterial sistólica. Valores normais variam de acordo com a idade gestacional e o peso ao nascer.
Além desses parâmetros, também é importante observar a coloração da pele, o tônus muscular, o
padrão de respiração e outros sinais que possam indicar a saúde geral do recém-nascido. A avaliação dos
sinais vitais é fundamental para monitorar a estabilidade e o bem-estar dos bebês recém-nascidos.
As três perguntas que guiam a equipe de saúde durante o atendimento do recém-nascido ao nascimento
são geralmente conhecidas como as "Três Perguntas da Reanimação", referentes ao método de
reanimação neonatal. Elas são:
Está o bebê respirando ou chorando?
Se o bebê está respirando bem e/ou chorando vigorosamente, isso é um sinal positivo e geralmente
indica boa adaptação à vida extrauterina.
O tônus muscular refere-se à rigidez ou flacidez dos músculos. Um bebê com bom tônus muscular
geralmente tem movimentos ativos e uma postura firme.
A frequência cardíaca é um indicador crucial da saúde cardiovascular do bebê. Uma frequência cardíaca
adequada é essencial para uma oxigenação adequada dos tecidos e órgãos.
Essas perguntas são fundamentais para determinar a necessidade de intervenções imediatas, como a
reanimação neonatal, caso haja sinais de dificuldade respiratória, tônus muscular fraco ou frequência
cardíaca baixa. O objetivo é garantir que o bebê recém-nascido receba os cuidados necessários para uma
transição segura para a vida fora do útero materno.
A Escala de Apgar é uma ferramenta de avaliação rápida e objetiva usada para avaliar o estado de saúde
de um recém-nascido logo após o nascimento. Ela foi desenvolvida pela Dra. Virginia Apgar e é
amplamente utilizada para determinar a necessidade de intervenções imediatas e monitorar a
adaptação do bebê à vida extrauterina. A escala é aplicada nos primeiros minutos após o nascimento,
geralmente aos 1, 5 e 10 minutos, e consiste em avaliar cinco parâmetros, atribuindo uma pontuação de
0 a 2 para cada um deles. A pontuação total varia de 0 a 10, sendo que um escore baixo pode indicar a
necessidade de cuidados adicionais e intervenções médicas.
Aqui estão os parâmetros contemplados durante a avaliação da Escala de Apgar e como é feita a
pontuação:
Frequência Cardíaca:
Cor da Pele:
Esforço Respiratório:
0: Ausência de respiração.
Como o bebê é descrito como "hipoativo", podemos atribuir uma pontuação de 1, indicando tônus
muscular reduzido ou movimentos lentos. Pontuação: 1.
Frequência Cardíaca:
A frequência cardíaca é mencionada como 76 bpm, o que está abaixo do esperado para um recém-
nascido saudável. Isso sugere uma pontuação de 1, indicando frequência cardíaca menor que 100 bpm.
Pontuação: 1.
Não há informações específicas sobre a resposta à estimulação, então assumiremos que não há uma
resposta reflexa rápida e vigorosa. Pontuação: 0.
Cor da Pele:
As extremidades cianóticas indicam uma circulação sanguínea comprometida, o que sugere uma
pontuação de 0, indicando pele azulada ou cianótica. Pontuação: 0.
Esforço Respiratório:
O esforço respiratório é mencionado, indicando que o bebê está fazendo algum esforço para respirar. No
entanto, não é descrito como vigoroso, então atribuiremos uma pontuação de 1, indicando respiração
irregular, fraca ou lenta. Pontuação: 1.
Atividade Muscular (1) + Frequência Cardíaca (1) + Resposta à Estimulação (0) + Cor da Pele (0) + Esforço
Respiratório (1) = 3 pontos
Portanto, a nota de Apgar para este caso seria 3 pontos. É importante ressaltar que uma pontuação baixa
na Escala de Apgar pode indicar a necessidade de intervenções imediatas e cuidados adicionais para o
recém-nascido.
Os passos iniciais na reanimação do recém-nascido seguem um protocolo padrão baseado nas diretrizes
da American Heart Association (AHA) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Esses passos são
fundamentais para garantir uma resposta rápida e eficaz em situações de necessidade de reanimação
neonatal. Aqui estão os passos iniciais na reanimação do recém-nascido:
Avaliação Inicial:
Posicionamento:
Coloque o bebê em uma superfície firme e plana, de preferência em posição supina (deitado de costas).
Se houver secreções visíveis na boca ou no nariz, use uma sonda ou aspirador para remover essas
secreções suavemente.
Secagem e Aquecimento:
Cubra o bebê com uma manta aquecida ou coloque-o sob uma lâmpada de calor para manter a
temperatura corporal.
Estímulo:
Estimule o bebê com toques suaves, como tapinhas nas costas ou fricção na sola dos pés, para promover
a respiração.
Se possível, verifique a frequência cardíaca através da auscultação do coração ou por métodos não
invasivos, como o uso de um oxímetro de pulso.
Se o bebê não estiver respirando adequadamente ou a frequência cardíaca for baixa, inicie a ventilação
com pressão positiva utilizando um dispositivo adequado (por exemplo, bolsa e máscara ou ventilador
neonatal).
Esses passos iniciais são cruciais para iniciar a reanimação de um recém-nascido que apresente sinais de
dificuldade respiratória, baixa frequência cardíaca ou outros problemas que necessitem de intervenção
imediata para garantir uma transição segura para a vida fora do útero materno. É importante que a
equipe médica esteja treinada e familiarizada com esses procedimentos para responder rapidamente e
eficientemente a essas situações.
6. Leia o caso a seguir:
Avaliação Inicial:
Verifique a presença de sinais vitais, incluindo respiração, frequência cardíaca, tônus muscular e cor da
pele.
Posicionamento:
Coloque o bebê em uma superfície firme e plana, de preferência em posição supina (deitado de costas).
Se houver secreções visíveis na boca ou no nariz, aspire delicadamente as vias aéreas superiores para
remover essas secreções.
Secagem e Aquecimento:
Cubra o bebê com uma manta aquecida ou coloque-o sob uma lâmpada de calor para manter a
temperatura corporal.
Estímulo:
Estimule o bebê com toques suaves, como tapinhas nas costas ou fricção na sola dos pés, para promover
a respiração.
Verifique a frequência cardíaca do bebê imediatamente. Como a frequência cardíaca está baixa (50
bpm), é necessário iniciar a reanimação cardiopulmonar.
Reanimação Cardiopulmonar:
Inicie a ventilação com pressão positiva utilizando um dispositivo adequado, como uma bolsa e máscara,
para ajudar o bebê a respirar.
Administração de Oxigênio:
Se a saturação de oxigênio (SpO2) estiver abaixo dos valores normais, considere a administração de
oxigênio suplementar conforme orientação médica.
Monitoramento Contínuo:
Monitore continuamente os sinais vitais do bebê, incluindo frequência cardíaca, frequência respiratória,
cor da pele e resposta às intervenções.
Após estabilizar o bebê, providencie a transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal
para cuidados adicionais e monitoramento contínuo.
É importante ressaltar que o atendimento de emergência a recém-nascidos com essas condições deve
ser realizado por profissionais treinados em reanimação neonatal e seguindo as diretrizes e protocolos
estabelecidos pela American Heart Association (AHA) e outras organizações de saúde relevantes.
Atividade 2
A ventilação por pressão positiva (VPP) é indicada durante a reanimação neonatal quando o recém-
nascido apresenta sinais de dificuldade respiratória ou não está respirando adequadamente por conta
própria. Alguns dos cenários em que a VPP pode ser necessária incluem:
Se o bebê não estiver respirando ou estiver apresentando respiração ineficaz, como respirações
superficiais ou lentas.
Se a frequência cardíaca do bebê estiver baixa e não responder a outras intervenções, como estímulos
suaves.
Se o bebê tiver tônus muscular reduzido, o que pode dificultar a respiração espontânea.
Cianose Grave:
Aumento da Oxigenação:
A VPP ajuda a fornecer oxigênio diretamente para os pulmões do bebê, melhorando a oxigenação dos
tecidos e órgãos.
Ao melhorar a oxigenação e facilitar a respiração, a VPP pode ajudar a estabilizar a frequência cardíaca
do bebê.
A pressão positiva aplicada durante a VPP ajuda a abrir os alvéolos pulmonares, permitindo uma
ventilação mais eficiente.
Em casos de hipotonia ou fraqueza muscular, a VPP pode melhorar a complacência pulmonar, facilitando
a respiração.
Ao fornecer suporte ventilatório, a VPP reduz o esforço que o bebê precisa fazer para respirar,
especialmente em casos de apneia ou respiração ineficaz.
É importante que a ventilação por pressão positiva seja realizada por profissionais de saúde treinados,
seguindo as diretrizes e protocolos adequados, para garantir a segurança e eficácia do procedimento.
Com base no artigo mencionado, os principais papéis do enfermeiro frente à assistência ao recém-
nascido em oxigenoterapia, especialmente com CPAP, são:
O enfermeiro deve possuir conhecimento atualizado sobre o uso de CPAP e o manejo adequado dos
dispositivos, incluindo prongas, para garantir uma oxigenoterapia eficaz e segura.
Monitoramento Contínuo:
Avaliação e Documentação:
Realizar avaliações periódicas do estado clínico do paciente, incluindo a avaliação da pele ao redor do
dispositivo CPAP para prevenir lesões nasais e cutâneas.
Manter registros precisos e atualizados das intervenções realizadas, respostas do paciente e quaisquer
complicações ou eventos adversos.
Educação e Orientação:
Orientar os pais ou responsáveis sobre o uso e cuidados necessários durante a oxigenoterapia em casa,
caso seja necessário.
Fornecer informações e educação adequadas aos profissionais de nível médio sobre o uso correto dos
dispositivos e os cuidados inerentes à terapêutica.
Colaborar com outros profissionais de saúde, como médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, para
garantir uma abordagem integrada e coordenada no cuidado ao recém-nascido em oxigenoterapia.
Em resumo, o enfermeiro desempenha um papel essencial na assistência ao recém-nascido em
oxigenoterapia, incluindo o uso de CPAP com pronga, garantindo a segurança, eficácia e qualidade do
cuidado prestado.
Atividade 3
deles.
Os testes de triagem neonatal, também conhecidos como teste do pezinho, são exames importantes
realizados em recém-nascidos para identificar precocemente doenças genéticas, metabólicas e/ou
infecciosas que podem não apresentar sintomas logo após o nascimento. Esses testes são fundamentais
para possibilitar intervenções precoces e melhorar o prognóstico de diversas condições. Aqui estão os
principais testes de triagem neonatal:
Descrição: O teste de PKU visa detectar a fenilcetonúria, uma doença metabólica hereditária que afeta a
capacidade do corpo de metabolizar adequadamente a fenilalanina, um aminoácido. A falta de
tratamento pode levar a danos neurológicos.
Descrição: Este teste verifica os níveis de hormônio estimulante da tireoide (TSH) e de tiroxina livre (T4)
para identificar o hipotireoidismo congênito, uma condição em que a tireoide não produz hormônios em
quantidade suficiente.
Descrição: O teste de hemoglobinopatias verifica a presença de anemia falciforme e talassemias, que são
distúrbios genéticos do sangue que afetam a hemoglobina.
Recomendação: Recomenda-se a realização deste teste entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê.
Descrição: Este teste busca identificar a fibrose cística, uma doença genética que afeta as glândulas
exócrinas, levando a problemas respiratórios, digestivos e outras complicações.
Descrição: O teste de HAC visa detectar a hiperplasia adrenal congênita, uma condição em que as
glândulas adrenais não produzem hormônios em quantidades adequadas.
Teste de Galactosemia:
Descrição: Este teste identifica a galactosemia, uma doença metabólica hereditária que afeta a
capacidade do corpo de metabolizar a galactose, um açúcar presente no leite.
Descrição: O teste de deficiência de biotinidase busca detectar a deficiência da enzima biotinidase, que
pode levar a problemas neurológicos se não tratada.
É importante ressaltar que a idade recomendada para a realização de cada teste pode variar
ligeiramente de acordo com as diretrizes locais e a disponibilidade dos recursos laboratoriais. O teste do
pezinho é essencial para garantir a detecção precoce de condições tratáveis, melhorando assim a
qualidade de vida e o prognóstico dos recém-nascidos.
Reflexo de Moro:
Descrição: Também conhecido como reflexo de susto, é desencadeado por um estímulo súbito ou
inesperado, como um barulho alto. O bebê abre os braços e depois os fecha rapidamente em um abraço,
seguido de um choro.
Reflexo de Sucção:
Descrição: Quando os lábios do bebê são tocados, ele realiza movimentos de sucção rítmicos e
coordenados.
Significado: Este reflexo é fundamental para a alimentação do recém-nascido, permitindo que ele sugue
o leite materno ou a mamadeira. É um reflexo importante para a sobrevivência e tende a diminuir com o
tempo conforme o bebê desenvolve padrões de alimentação mais coordenados.
Reflexo de Busca:
Descrição: Quando a bochecha ou a boca do bebê é tocada, ele vira a cabeça em direção ao estímulo e
abre a boca, como se estivesse procurando algo para sugar.
Significado: Esse reflexo facilita a amamentação, pois ajuda o bebê a encontrar o mamilo da mãe para
iniciar a sucção.
Descrição: Quando a face do bebê é virada para um lado, o braço e a perna do mesmo lado estendem-
se, enquanto o braço e a perna do lado oposto se dobram.
Significado: Este reflexo ajuda no desenvolvimento da coordenação motora e equilíbrio do bebê,
preparando-o para movimentos mais complexos.
Descrição: Quando a palma da mão ou a sola do pé do bebê é tocada, ele fecha os dedos em uma
resposta de preensão automática.
Significado: Este reflexo é uma resposta natural e primitiva que prepara o bebê para agarrar objetos e se
apoiar em superfícies quando os músculos das mãos e pés são estimulados.
Reflexo de Babinsk:
Descrição: Quando a sola do pé do bebê é estimulada, ele estende o dedão do pé e abre os outros dedos
em forma de leque.
Significado: Este reflexo é normal em recém-nascidos, mas geralmente desaparece conforme o bebê
cresce. Pode indicar problemas neurológicos se persistir após os primeiros meses de vida.
Descrição: Quando o bebê é mantido em posição vertical com os pés tocando uma superfície, ele faz
movimentos de caminhada, levantando os pés alternadamente como se estivesse andando.
Significado: Este reflexo é uma resposta automática que ajuda no desenvolvimento da coordenação
motora e do equilíbrio.
Esses são apenas alguns dos reflexos avaliados durante o desenvolvimento do recém-nascido. É
importante ressaltar que a presença, a ausência ou a persistência desses reflexos podem fornecer
informações valiosas sobre o estado neurológico e o progresso do bebê, mas devem ser interpretados
por profissionais de saúde treinados.
filho, segundo seu relato, acredita que a criança não está ganhando peso
adequado.”
desenvolvimento da criança.
no caso acima?
Para avaliar o desenvolvimento e o estado nutricional de uma criança, várias medidas antropométricas
são utilizadas. Aqui estão as principais medidas e como elas são avaliadas:
Peso:
O peso é uma medida básica e importante para avaliar o crescimento e o estado nutricional da criança. É
geralmente medido em quilogramas (kg) e deve ser acompanhado ao longo do tempo para detectar
qualquer variação significativa.
A altura ou comprimento é medida em centímetros (cm) e é essencial para avaliar o crescimento linear
da criança. Em bebês, geralmente é medida deitando-os em uma superfície plana.
Perímetro Cefálico:
Perímetro Braquial:
Em relação ao ganho de peso diário esperado para o perfil da criança citada no caso, é importante
considerar que cada criança é única e o ganho de peso pode variar de acordo com vários fatores, como
idade, sexo, genética e estado de saúde. No entanto, como referência geral, o ganho de peso diário
esperado para um bebê saudável em aleitamento materno exclusivo costuma ser em torno de 20 a 30
gramas por dia durante os primeiros meses de vida. É importante que a criança seja acompanhada por
profissionais de saúde para avaliar o ganho de peso e o desenvolvimento de forma individualizada,
identificando qualquer problema ou necessidade de intervenção adequada.