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ATENÇÃO INTEGRAL AO RECÉM NASCIDO NO  Quanto menor o peso ao nascimento, maior é a

chance de necessitar de um reanimação


PERÍODO NEONATAL
 Mortes neonatais tem grande correlação com
A partir de 500g ou a partir de 20-22 semanas de gestação, assistência durante o pré-natal e durante o parto.
todo bebê que nascer tem que ser registrado no cartório e
PRIORIDADE
notificado
Ter uma equipe de profissionais que estejam aptos a
Nasceu vivo; respirando e com batimentos cardíacos após
realizar todos os passos da reanimação e pelo menos um
expulsão do corpo da mãe
profissional capa de iniciar os passos iniciais
Óbito fetal: ocorre antes da expulsão do corpo da mão
 Segundo a Sociedade Brasisleira de Pediatria é
Óbito neonatal: ocorre após a expulsão necessário ter pelo menos um pediatra em todo
nascimento, o que não ocorre na realidade
RECÉM NASCIDO
Importante fazer a anamnese materna, preparara o
Feto de 0-28 dias de vida ambiente e o material antes do parto, dividir as funções de
cada um da equipe
CLASSIFICAÇÃO
ANAMNESE MATERNA
IDADE GESTACIONAL
Importante para identificar fatores anti-natais e fatores
 Prematuro: nasceu < 37 semana durante o parto
 Termo: 37- 42 semanas incompletas (41 s e 6d)
 Pós-termo: depois das 42 semanas ANTI-NATAIS: Idade materna, diabetes, outras doenças
maternas, infecção, uso de medicações, uso de drogas,
 PREMATURO idade gestacional(< 39 e > 41), gestação múltipla,
 Pré-termo tardio: 34- 37 semanas incompletas poli/oligodrâminio, diminuição da atividade fetal,
 Pré-termo moderado: 32-34semans incompletas hidropseia, malformação fetal.
 Muito pré-termo: 28-32 incompletas
Identificando um desses fatores é necessário ter pelo
 Prematuro extremo: <28 semanas
menos um profissional apito para realizar a animação, pois
PESO AO NASCER maior a chance de necessitar

 Baixo peso: 1.500g-2.499g (< 2,5kg) FATORES ASSOCIADOS AO PARTO: Parto cesariano eletivo
sem trabalho de parto (fator de risco),uso de fórceps,
 Muito baixo peso ao nascer: < 1,5kg
apresentação não cefálica, trabalho de parto prematuro,
 Extremo baixo peso ao nascer;< 1,kg
sangramento significante
Comparar com a idade gestacional
BOLETIM DE APGAR
pequeno para idade gestacional: A baixo do percentil 10:
São 5 caracteristicas que devem ser avaliadas
 Etiologia: constituição do próprio bebê,
malformações, síndromes, infecções ou  Geralmente determina-se no primeiro e no
doença hipertensiva materna segundo minuto de vida
 Apegar não determina se vai reanimar ou não RN
Adequada: entre o percentil 10 e 90
Primeiros passos da reanimação como a ventilação
Grande para idade gestacional:acima do percentil 90 começam nos 30s-1 minuto de vida e o apgar começa só
após os primeiro minuto de vida
 Muito associada a diabetes gestacional
Avalia
PERÍODO PÓS NATAL IMEDIATO
 Frequência cardíaca
 2,5 milhões de recém nascidos morrem no mundo,  Respiração (não é frequência respiratória)
correspondendo a quase 50% dos óbitos em  Tônus muscular
menores de 5 anos  Coloração
 No Brasil, asfixia perinatal é a terceira causa mais  Irritabilidade
comum em menores de 5 anos
 1- 10 vão precisar da ventilação compressão Faz no primeiro minuto de vida até 5 minutos , mas se tiver
positiva um nota baixa(< 7) repete a cada 5 minutos, até 20 (10-15-
 1-2 a cada 100 vão precisar de intubação 20).
 1-3 a cada 1000 vão necessitar de outras
manobras
QUANDO VAI SER NECESSÁRIO A REANIMAÇÃO
 IG>/= 34 semanas
 Não está respirando ou chorando ou não inicia
movimento respiratórios regulares

E/OU

 Tônus muscular flácido

Corta o cordão umbilical imediatamente e encaminha para


a mesa de reanimação

1-PASSOS INICIAIS DA ESTABILIZAÇÃO EM 30S

Manter o RN em normotermia

 Temperatura ambiente de 23-25 C


 Manter portas fechadas e controlar a circulação de
AVALIAÇÃO NA SALA DE PARTO pessoas
 RN deve ser levado envolto em campos aquecidos
1- AVALIA OS 3 CRITÉRIOS e posicionado sob fonte de calor radiante que
 Idade Gestacional (IG>/= 24 semanas) deve ser ligada antes do nascimento
 Se chorou ou se está respirando  Secar corpo e fontanelas, desprezar os campos
 Tônus muscular (espera-se que esteja em flexão) úmidos e colocar touca

Preencheu esses 3 critérios, faz o clampeamento tardio do Na mesa: decúbito dorsal com a cabeça voltada para o
cordão, ou seja, esperar no mínimo 1 minuto até parar a profissional de saúde
pulsação do cordão (1-3 min)
Assegurar vias aéreas pérvias
2- CLAMPEAMENTO TARDIO
 Manter o pescoço em leve extensão
Clampeamento tardio: facilita a transição  Se suspeita de obstrução por exveso de secreções
cardiorrespiratória, tem interferência na hemoglobina nas realizar a aspiração de oro e nasofaringe
primeiras 24h, tem interferência no nível de ferritina nos 3-
6 meses. A aspiração de vias aéreas não deve ser realizada de rotina
para RN>/= 34 semans. Independetemente do aspecto do
3- CONTATO PELE A PELE DEPOIS DEIXAR NO COLO líquido amniótico
DA MÃE
 Vai promover calor LIQUIDO AMNIÓTICO MECONIAL
 Durante esse período avaliar via aérea, nõa pode
O RN está respirando ou chorando e o tônus muscular em
ficar em flexão ou hiperextensão do corpo
flexão (boa vitalidade)- contato pele a pele
 Avaliar a vitalidade
 Estimular o inicio da amamentação O RN não está respirando ou chorando ou não inicia
movimentos respiratórios regulares e/ou tônus muscular
PASSOS INICIAIS DE ESTABILIZAÇÃO APÓS O em flácido---- passos iniciais de reanimação
PARTO- BEBE COM BOA VITALIDADE
A aspiração de boca e narina está reservada apenas
CALOR ao RN com excesso de secreções
 Manter em normotermia- 36,5 a 37,5
2- APÓS PASSOS INICIAIS
 Tomar cuidado com a sala de parto (observar a
temperatura antes do parto- manter em 23-25 Depois dos passos iniciais serem realizados (no max. 30s) só
graus) depois é verificada a frequência cardíaca e a respiração
 Secar o corpo do bebê e cabeça do bebê
 Cobrir a cabeça com touca  Frequência cardíaca
 Manter contato pele a pele  Movimento respiratórios

MANTER VIAS AÉREAS PÉRVIAS Se FC< 100bpm, inicia-se a ventilação com pressão positiva
 Observar vias aéreas em 60s
 Não realizar aspiração VA
FREQUENCIA CARDIACA
AVALIAR FREQUENCIA CARDIACA (COM A MÃE)
Auscultar por 6s e multiplicar por 10
PROMOVER AMAMENTAÇÃO
 FC>/=100 bpm + respiração espontânea e regular  Hernia diafragmática- conteúdo
expansão torácia ou presença de choro: contato abdominal posicionado na região torácica
pele-a-pele
 FC< 100 bpm ou respiração ausente ou irregular TÉCNICA

Apneia ou movimentos respiratórios irregulares ou padrão 1- Bebê com pescoço levemente extendido, para
gasping (suspiros profundos entremeados por apneias) facilitar a visualização da via aérea
fazer ventilação com pressão positiva com máscara fácil e 2- Reconhecer a anatomia do bebê
ar ambiente por 60s 3- Posicionar o laringoscópio entre a língua e a
valécula e evitar fazer o movimento de alavanca
Minuto de ouro: necessidade de início rápido de VPP em 4- Glote visualizada, passar o tubo
todo RN que não apresenta respiração regular ou está
bradicárdico no 1º minuto depois do nascimento Cuidados durante a intubação

4- Pré-oxigenar antes de cada tentativa


VENTILAÇÃO COM PRESSÃ POSITIVA 5- Oferecer O2 inalatório durante o procedimento
(VPP) 6- Limitar o procedimento de tentativa em 30s

Verificação se posição da cânula está correta:


ambu, ventilador mecânioco manual com pela T
7- Melhora da FC e da cor
Procedimento mais importante e efetivo na reanimação do
8- Expansão torácica simétrica
RN na sala de parto
9- Ausência de distensão gástrica durante VPP
Indicação: FC< 100 bpm ou respiração irregular após os 10- MV torácico bilateral, na região axilar
passos iniciais 11- Entrada de ar ausente na região gástrica
12- Presença de condensação de água na cânula
Quando necessário VPP: colocar oximetro de pulso (pulso
radial direito) + monitor cardíaco ( um eletrodo em cada NOVAMENTE
braço próximo ao ombro e o terceiro na face anterior da
1- Passos inicias de estabilização em 30s
coxa)
2- Reavaliou e continua com FC< 100, respiração
1- Avaliou o neném e precisou de passos iniciais? irregular/ apneia
Fazer em 30s 3- Fazer ventilação com pressão positiva em até 60s
2- Reavaliou e mantem: 4- Após 30s de VPP: FC< 100, respiração irregular
 Fc< 100bpm partir para intubação
 Respiração irregular/ apneia 5- Se reavaliou e FC< 60bpm, começar a massagem
3- Iniciar ventilação com pressão positivas em até 60s cardíaca
de vida;
MASSAGEM CARDÍACA
Sinais de que a ventilação está sendo útil:
É feita no terço inferior do esterno, local onde está maior
 Aumento da FC (100bpm) parte do ventrículo esquerdo do bebê
 Melhora do tônus
 Respiração espontânea, rítmica Ter cuidado para o tempo de compressão não ser menor
que o de liberação
Se útil--- para a ventilação e continua a observar o bebê
para ver se vai precisar de alguma outra manobra, ele vai A técnica preferível é a dos polegares- colocar um polegar
para o colo da mãe em cima do outro

Se após 30s de VPP: Tem também a técnica dos 2 dedos- indicador e do meio

 FC< 100bpm Se ainda assim após 60s de massagem cardíaca, e FC<


 Respiração irregular 60bpm- ADRENALINA

Avaliar a técnica, oferece oxigênio e mesmo assim não ADRENALINA


melhorou--- intubação orotraqueal
 Concentração: 1/10.000
 Preparo: 1 mL adrenalina 1/1.000 + 9 mL
INTUBAÇÃO TRAQUEAL RN SF 0,9%
 Uso EV é o recomendado. Pode-se aplicar
Indicações:
por via traqueal uma única vez quando
enquanto a v. umbilical é cateterizada
 VPP com máscara não efetiva
 VPP com máscara prolongada
 Massagem cardíaca
USO EV PARA ALTA HOSPITALAR

13- Solução a 1/10.000  Peso maior ou igual a 1,8 kg


14- 0,1-0,3 mL/kg/ dose  Ganho ponderal estável por pelo menos 72h
15- Seringas de 1,0 mL  Boa sucção
 Mantém temperatura corporal normal
USO ET único
Deve-se treinar os pais/ cuidadores com conhecimento e
16- Solução a 1/10.000 habilidade para alimentá-lo, prestar os cuidados básicos do
17- 0,5-1,0 mL/kg/dose dia a dia e de prevenção, administrar medicações e
18- Seringa de 5,0 mL detectar sinais de risco.

MEDICAÇÕES DE SUPLEMENTAÇÃO;
1. Ferro- iniciar após 30 dias de vida
ASSISTÊNCIA AO RN PRÉ-TERMO
Peso entre
Avaliar a transição da vida fetal para a vida neonatal, se
precisou de algum suporte  1,5 e 2,5 kg – 2mg/kg/dia
 1kg e 1,5 kg- 3 mg/kg/dia
Controle térmico- eles apresentam aumento maior de  < 1 kg- 4mg/kg/dia
perda e diminuição da produção de calor
2. Zinco : 0,5- 1mg/kg/dia desde as 36 semanas até 6
- A hipotermia é um fator de risco para um pior prognóstico meses de idade corrigida
3. Polivitamínico contendo vitaminas A, C e D
Deve-se promover o reaquecimento por berço de calor
radiante ou incubadora (36,1 a 37 C) ALTA HOSPITALAR SEGURA
Oxigenioterapia: evitar hipoxemia e hiperoxemia Avaliar:
PaO2 50 a 89 mmHg/ SatO2 entre 85 a 94%  Perda excessiva de peso e desidratação
Suporte nutricional: não inicar nutrição enteral < 72h nos  Desmame precoce
RN prematuros extremos (28 semanas) ou criticamente  Hiperbiliubinemia
doente  Fatores de risco para sepse neonatal preococe
 Triagem de distúrbios metabólicos
Nutrição trófica: pode ser a feita colostroterapia (2 a  Revisão da história gestacional e das sorologias
20ml/kg/ dia dos leite maternos) para manter o trofismo do para infecções congênitas
tecido.  Testes de triagem neonatal
 Exame físico e clínica evolutiva
DISTÚRBIOS DO PRÉ-TERMO
De acordo com o Ministério da Saúde é necessário uma
Distúrbio respiratório: dificuldade respiratória por permanência mínima da mãe do RN em Alojamento
insuficiência de surfactante, doença pulmonar crônica Conjunto por pelo menos 24h
(displasia broncopulmonar), apneia da prematuridade
E fazer o preenchimento dos 10 critérios mínimos,
Distúrbios neurológicos: encefalopatia hipóxico-isquêmica, relacionados à garantia da assistência à saúde da mãe e da
leucomalácia periventricular, malformações dos sistema criança e da vinculação do cuidado hospitalar ao nível
nervoso ambulatorial para alta.

Distúrbios cardiovasculares: hipotensão, PCA Idealmente, agendar consulta ambulatorial em 48-72h,


após a alta, para reavaliação das condições clínicas e da
Distúrbios hematológicos: anemia e hiperbilirrubinemia saúde do RN e da mãe, e dar continuidade ao plano de
cuidados na consulta do quinto dia
Distúrbios gastrointestinais: enterocolite necorsante
EXAME NEONATAL
Distúrbios metabólicos : alterações nas concentrações de
glicose, cálcio, magnésio Cálculo da idade gestacional
Distúrbios imunológicos: mais suceptíveis a infeções 1. Método de Capurro
Disturbios oftalmológicos e auditivos: retinoparia da Pode ser realizado ao nascer
prematuridade e possibilidade de distúrbios auditivos
-Inadequado para PT extremo
Regulação de temperatura
Abdome: diástase do musculo reto abdominal
(naturalmente tem e por isso é fácil palpar fígado e baço),
coto umbilical 2A1V, palpação de fígado (2,5 vm) e baço

Genitália e reto: fimose fisiológica, hidrocele, testículo


retido, secreção vaginal clara ou branca/ pequeno volume
de sangue

Pele

Linfonodos

Osteoarticular: manobra de Barlow e Ortolani, polidactilia,


sindactilia, banda amniótica, pregas palmares, coluna
vertebral, fosseta sacral

Exame neurológico: tônus muscular, reflexos

EXAME FÍSICO-CABEÇA

Perímetro cefálico: medir com fita métrica passando, entre


glabela (proeminência occiptal) e proeminência occiptal

 Macrocefalia: PC 2 DP acima da média


 Microcefalia: PC 2DP abaixo da média

Fontanela Anterior (Bregmática)

 mede cerca de 2-3 polpas-digitais


 fecha com 9-18 meses de vida

Fontanela Posterior (Lambdódea)

EXAME FÍSICO  mede cerca de 0,5-1 polpa digital


 pode estar fechada ao nascimento ou fechar até 2
Impressão Geral: fáceis, estimulo tátil, postura corporal, meses de vida
tônus muscular
REFLEXOS PRIMITIVOS
Sinais vitais e mensuração: RN calmo- avaliar temperatura,
FC (95-160bpm), PA, oximetria PREENSÃO PALMAR ( 0-3 meses)

Cabeça: cavalgamento parcial da fontanela, PC, fontanelas,  Estímulo: pressão da palma da mão
presença de;  Resposta: flexão em massa dos desdo

 Cefaloematomas- hemorragia periostea- maior PRENSSÃO PLANTAR (0 A 10/11 meses)


gravidade, demora meses para reabsorver e
limitada até a sutura  Estímulo: pressão da base dos artelhos
 bossa serossanguínea- demora dias para  Resposta: flexão plantar dos artelhos
reabsorver e ultrapassa a sutura
SINAL DE BABINSKI (até 10 meses- pode ser normal até 2
Face: anos de idade )

 olhos(hemorragias conjutivais e retinianas),  Estímulo; ascendente na parte lateral para medial


 nariz, orelhas (seio pré-auricular- coloboma ) da região plantar
 boca (frênulo lingual, lábio leporino e fenda  Resposta: dedos em extensão
palatina);
REFLEXO DE MORO: até 6 meses
 assimetria facial (paralisia facial periférica)
 Estímulo: sentado, deixar a cabeça cair em
Tórax: DR, aumento de mamas, mamilos acessórios,
extensão/ em decúbito dorsal- erguer
clavículas
rapidamente a pélvis ou puxar lençol
Sist. Cardiorrespiratório: cor, padrão respiratório, coração,  Resposta: abdução dos MMSS com abdução e
pulso extensão dos dedos

REFLEXO DE SUCÇÃO: até 5 meses


 Estímulação do lábio ICTERÍCIA NEONATAL
 Resposta: sucção vigorosa
Expressão clínica da hiperbilirrubinemia
BUSCA: até 2 meses
 BI> 1,5 OU bd>1,5
 Estimulo: leve toque nas comissuras labiais ou
centro dos lábio Na prática, 98% dos RNs apresentam níveis séricos de BI> 1
 Resposta: língua, lábio e cabeça movem-se em mg/dL durante 1ª semana de vida
direção ao estímulo
 Manifesta-se clinicamente se níveis séricos > 5
MARCHA: até 2 meses mg/dL
 Maioria dos casos- tem uma adaptação neonatal
 Estímulo: bebbê suspenso apoiado na superfície ao metabolismo da bilirrubina
com inclinação do tronco
 Resposta: passos curtos e ritmados Patológica: concentrações elevadas que podem
lesionar o cérebro
GALANT: até 2 meses
 Encefalopatia bilirrubínica: quadro agudo
 Estímulo: tátil na região do dorso lateral  Kernicterus: forma crônia
 Resposta: encurtamento do tronco ipsilateral ao
estímulo Alta frequência: 60% RNT/ 80% RNPT NA 1ª semana de vida

REFLEXO TÔNICO CERVIVA-ESGRIMISTA: até 6 meses Classificação da hiperbilirrubinemia, de acordo com os


níveis de bilirrubina
 Estímulo: rotação da cabeça
 Respost: extensão do MS ipsilateral e flexão do MS  Significante: BT sérica > 15-17mg/dL (1 a 85 dos
contralateral nascidos vivos)
 Grave: BT > 25 mg/dL (1:500-5.000 nascidos vivos)
PELE  Extrema: BT>30mg/dL (1: 15.000 nascidos vivos)

Descamação fisiológica: 1ª a 3ª semana de vida. São Possui alta morbimortalidade


escamas finais e discretas, mas podem ser grandes e
laminares. Ocorre devido a remoção do vérnix Causa frequente de reinternação

Lanugo: pelo fino e abundante que recobre a pele do RN, ICTERÍCIA NEONATAL EM RN MAIOR OU IGUAL A
principalmente nas costas, ombros e face. Desaparece nas 35 SEMANAS
primeiras semanas de vida
Fisiológica: início tardio (após 24h) com pico de 12 mg/dL
Bolhas de sucção: devido sucção oral intrauterina, ocorre entre 3º e 4º dias de vida)
em menos de 1% do RN .Observadas no dorso das mãos,
pulsos, polegares, lábios ou zona radial de antebraços. Patológicas: Ocorre por sobrecarga de bilirrubina no
Presentes desde o nacimento. Resolução espontânea. DX hepatócito, deficiência/inibição da conjugação da
diferencial: trauma obstétrico bilirrubina ou colestase

Hiperplasia sebácea: devido estímulo hormonal materno. Se aparecer antes de 24-36h ou valor BT>12mg/dL, pensra
São pápulas pequenas e numerosas, 1 mm, cor da pele, me causa patológica e investigar qual possível causa.
amareladas, no dorso nasal, bochechas e/ ou lábio superior.
Procurar fatores de risco quando o RN evoluir com níveis
DX diferencial: milia e acne neonatal. Possui resolução elevados de BT ou aumento de cj=hance de reinternamento
espontânea em poucas semanas . por hiperbilirrubinemia

Eritema tóxico neonatal: frequente no RNT (50%) e tem


origem desconhecida. Ocorre do 1] ao 4º dia de vida.
Máculas ertitematosas com ou sem pequenas pápulas cor-
de rosa pálido ou amareladas e/ ou vesico-pústila de 1-2
mm rodeadas por halo eritematoso, em tronco superior.
São assintomáticas, tem duração de 2-3 dias. Não
necessitam de tratamento. Dx diferencial: candidíase,
infecções virais

Melanose pustulosa neonatal transitória: causa


desconhcecida, apresenta-se desde o nascimento, em face
e tronco com pústulas pequenas, flácidas e superficiais, que
rompem facilmente
DIAGNÓSTICO:

1. Avaliação visual do RN

Zona1: icterícia em face e pescoço (BI: 4-8mg/dL)

Zona 2: icteria até umbigo (BI: 5-12mg/dL)

Zona 3: icterícia até os joelhos (BI=12 mg/dL)

Zona 4: icterícia até os tornozelos (BImaior ou igual a 15


INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA mg/dL)

 Primeiras 24h ou valores BT> 15mg/Dl Zona 5: icterícia em planta dos pés e palmas das mãos( BI
 BT e frações indireta e direta maior ou igual 18 mg/dL)
 Hemoglobina, hematócrito e reticulócitos (normal
2. Avaliação transcutânea: realizada no esterno
até 5-6%)
3. Dosagem sérica
 DHL(desidrogenase láctina)- valores 2-3x do
normal TRATAMENTO
 Tipagem sangineua da mae do RN
 Coombs direto no sangue de cordão ou do RN 1- Fototerapia
 Coombs indireto se mãe Rh- 2- Exsaguineotransfusão
 Dosagem sang. Quantitativa de glicose-6-fosfato
desidrogenase COMPLICAÇÕES
 Dosagem sanguínea de hormônio tireoidina e TSH
-teste do pezinho- 1- Encefalopatia bilirrubinica aguda; RN letárgico,
 avaliação para sepse hipotônico e com dificuldade de sucção, evoluindo
 TGO/TGP com irritabilidade, hipertermia, choro agudo e
 Sorologias para TORCHS hipertonia extensorea de pescoço e tronco,
podendo progredir ára apneia, convulsões, coma e
morte
2- Kernicterus: forma crônica e permanente da
encefalopatia bilirrubinica (paralisia cerebral
atetoide, neuropatia auditiva, displasia dentária, e
ocasionalmente, deficiência mental)

EXAME FÍSICO- ABDOME

ONFALITE NEONATAL

Principais fatores associados

 Cicatriz umbilical é a porta de entrada de infecções


sistêmica
 Tecidos desvitalizados deste é meio excelente para
crescimento bacteriano
 Ao nascimento: coco gram+ e – entéricos (k.
penumoniae)

Ocorre no 2º ao 3º dia de vida

Caracterizado por eritema e drenagem serosa ou purulenta


no coto e tecidos periumbilicais
Mais frequente em RN com BP e com complicações durante TESTE DO CORAÇÃOZINHO
o parto
Triagem neonatal de cardiopatia congênita crítica
CUIDADOS COM A PELE
As cardiopatias congênitas representam cerca de 30% de
COTO UMBILICAL todas as malformações congênitas

Parto hospitalar/locais de baixa moratlidade neonatal: coto As cardiopatias congênitas que se manifextam no período
limpo e seco neonatal são geralmente muito graves e têm incidência em
torno de 3/1000 nascidos vivos.
Parto domiciliar/locais de alta mortalidade neonatal:
aplicação de solução ou gel de clorexidina 4%, 1x ao dia, na PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL
primeira semana de vida
Colher entre 3-5º dia de vida
TRIAGENS NEONATAIS
SÍFILIS CONGÊNITA
TESTE DO REFLEXO VERMELHO
Cuasada pela batéria Treponema pallidum
Exame simples, rápido, indolor e de baixo custo
 Transmitida ao feto por mãe portadora de
Objetivo: detecção prevoce de problemas oculares infecçãoa ativa em qualquer estágio
congênitos que comprometem a transparência dos meios (principalmente 1º e 2º)
oculares e que podem impedir o desenvolvimento visual  Pode ser prevenida ou tratada eficientemente
cortical intrauterino

Observação do reflexo vermelho da retina: estruturas A maior parte dos casos decorre de falhas na testagem
oculares internas estão normais durante o pré-natal, ou de tratamento inadequado ou
ausente de sífilis materna
Opacidade desses meios pode causar leucocoria (pupila
branca) ou perda do reflexo.  No nascimento, 60-90% são assintomáticos- se
basear na historia clinica
TESTE DA ORELHINHA
Tratamento inadequado para sífilis materna
A prevalência de deficiência auditiva varia de 1 a 6
neonatos para cada mil nascidos vivos, e de 1-4 para cada  Todo tratamento com qualquer medicamento que
cem RN provenientes de UTIN não seja a penicilica ou
 Tratamento incompleto, mesmo tendo feito uso
Deve ser realizadp preferencialmente nos primeiros dias de de penicilina
vida (24-48h) na maternidade, e , nomáximo, durante  Tratamento inadequadp para fase clinica da
primeiro mês de vida. doença
 Ausência de documentação do tratamento
TESTE DA LINGUINHA  Ausência de queda dos titulos após tratamento
adequado
Identificação precoce da anquiloglossia

Protocolo de Bristol
 Doença mais grave infecciosa no primeiro
trimestre
 85% dos RNS não apresentam sinais clínicos ao
nascimento

AS ALTERAÇÕES MAIS ENCONTRADAS SÃO

 Hepatoesplenomegalia
 Icterícia
 Anemia
 Crise conculsivas
 Hidrocefalia
 Calcificações cerebrais

DIAGNOSTICO DA GESTANTE

 Buscar anticorpo IgM

Se positiva, talvez infecção recente – iniciar espiramicina


1g, VO, de 8/8h e fazer teste de avidez IgG

Se alta avidez quer dizer que é uma infecção antiga, então


continuar com o seguimento pré-natal normal e
EXAMES
interromper espiramicina
 Hemograma: anemia hemolítica, eucopenia ou Se IgM negativa, aconselhamento para evitar infecção
leucocitose, trombocitopenia
 Liquor: VDRL reagente, pleocitose, proteína IgM não atravessa barreira placentária- toxiplasmose
aumentada congênita
 Rx de osso longos: periostite, osteíte ou
osteocondilite Se não infectado: IgG diminui gradativamente até
negativação com 1 ano de vida
PSEUDOPARALISIA DE PARROT TRATAMENTO
16% dos casos
 Sulfadaizina
Priostite com dor á movimentação ativa ou passiva dos  Pirimetamina
membros principalmente superior, havendo irritabilidade e  Acido fólico
diminuição da mobilidade
CITOMEGALOVIROSE CONGÊNITA
Tratamento: penicilina cristalina 100.000 ui/kg/dia por 14
dias Infecção pode ocorrer:

TOXOPLASMOSE CONGÊNITA  Congênita: via transplacentária


 Perinatal: exposição à secreções do trato genital
Protozoário Toxopalsma Gondii materno ou LM
 Iatrogenica: transfusão de sangue de doadores
 Se infecções aguda em gestante > transmissão do soropositivos ára CMV
parsita ao feto por via hemtogênica
transplacentária ( amior risco no 3 trimestre)
A criança excretará o vírus crônicamente pela urina até os 6  Aparecimento nas primeiras 48h de vida
anos ou pela saliva (2-4 anos), mesmo se assintomáticas  Transmissão ocorre durante a passagem pelo canal
do parto por corioamnionite ou por disseminação
Dx padrão ouro: cultura viral (amostra de sangue ou urina) hematogênica
em 3-5 dias ). Negativo se houver crescimento em 1 mês  Agentes mais comuns: Streptococcus agalactiae
(estreptococo beta-hemolitico do grupo B);
PCR-DNA: muito sensível, a partir de amostra de saliva ou
Listeria, gram- entéricos e enterococos
urina/ tempo de realização: 24h
FATORES DE RISCO PARA AQUISIÇÃO PERINATAL
Sorologias: sensibilidade varia de acordo com o tempo da
coleta. Coletar nos primeiros dias e parear com as Maternos;
sorologias maternas
 Febre materna > 37,5
ALTERAÇÕES MAIS COMUNS NO RN  Infecção urinaria no parto
 Coclonização por streptococusa agalactiae
 Petequias
 Ruptura de memabres
 Hepatoesplenomegalia
 Infecção do trato genital
 Microcefalia, coriorretinite
 Surdez neurossensorial, icterícia RN
 CIUR e PT
 Critérios para exclusão do tratamento;  Taquicardia fetal (180bpm)
 * RN assintomático  Prematuridade
 RN sintomático sem envolvimento do SNC, exceto  Apgar 5 min <7
pneumonite intersticial ou formas  Sexo masculino
graves/disseminadas  Primeiro gemelar

INFECÇÃO PELO VÍRUS HEPATITE B PRINCIPAIS SINAIS DE SEPSE NEONATAL

 Exposição perinatal é o modo mais importante de  Instabilidade térmica


transmissão  Dificuldade respiratória
 Triagem sorológica deve ser realizada em todas  Hipotonia e convulsões
gestantes  Irritabilidade e letargia
 Medidas para RN exposto (mãe AgHBs+)  sinais de sangramento

- higiene corporal ao nascer SUSPEITA CLINICA= INICIAR ATB E REALIZAR TRIAGEM


INFECCIOSA
Imunoglobulina 0,5 mL, IM, nas primeiras 12 h de vida

- vacina para hepatite B associada

- amamentação NÃO é contraindicada 9liberada após uso


de imunizantes) HIPOGLICEMIA NEONATAL

RN DE MÃE SOROPOSITIVA PARA HIV É a alteração mais frequente nas primeiras 48h de vida

Cuidados na sala de parto: Na vida fetal a glicose é o principal substrato energético e


garante cerca de 65% de toda energia
 Rn deve ser banhado logo após o parto
 Suspender amamentação Após o nascimento a concentração de glicemia serica é de
 Profilaxia com antirretroviral: Zidovudina durante 60-70 mg/dL
4 semanas
Por períodos prolongado, mais graves são as consequências
 35 semas:4 mg/kg/doe 12/12h
para SNC
 30 a 35 semanas: 2mg/kg/dose> aumenta p/
3mg/kg/dose no 15º dias FATORES DE RISCO
Nevirpina: associar caso a gestante não tenha usado ARV
 GIG
PN> 2kg;1,2mL VO  PIG OU BP
 Filhos de mãe diabética
PN>1,5-2kg; 0.8mL VO  RNTP
 Estresse: asfixia, sepse, hipotermia, DR
PN<1.5kg, não usar
A definição é controversa. Na prática, hipoglicemia se
INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE flicose plasmática < 45mg/dL
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA

Retardo na adaptação cardiorrespiratória e primeiro sinal


de uma infecção grace

Sinais e sintomas: taquipneia, apneia, respiração periódica,


esforço respiratório, gemido expiratório, cianose

SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO

Afecção respiratória frequente no RNPT (< 28 sem), filhos


de mãe diabética e nos que sofrem asfixia ao nascimento

Principal causa é a deficiência quantitativa e qualitativa do


surfarctante alveolar

O inicio do desconforto nas primeiras horas de vida

TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO REVEM


NASCIDO

Apresenta evolução benigna geralmente e ocorre devido


retardo na absorção do liquido pulmonar após o
nascimento

Fatores de risco:cesariana eletiva sem trabalho de parto,


asfixia perinatal, diabetes e asma brônquica materna,
policitemia

Sinais clínicos mais evidentes: taquipneia

Tem evolução benigna, e o quadro se resolve em 2-3 dias

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