Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Educação
Superior no
Senac
.
Diretrizes da
Educação
Superior no
Senac
.
Diretrizes da
Educação
Superior no
Senac
Diretrizes da Educação Superior no Senac
Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Presidente
Antonio Oliveira Santos
Departamento Nacional
Diretor-geral
Sidney Cunha
Coordenação editorial
Gerência de Marketing e Comunicação/Diretoria de Integração com o Mercado
Sidney Cunha
Diretor-geral do Departamento Nacional do Senac
.
Concepção e Organização da Educação
1
Resolução CNE/CP n°1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
2
Lei nº 9.795/1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras provi-
dências.
Decreto nº 4.281/2002, que regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Am-
biental e dá outras providências.
Decreto nº 7.746/2012, que regulamenta o art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios, práticas e
diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal,
e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP. 9
Diretrizes da Educação Superior no Senac 11. Reconhece a importância da Educação Superior como vetor de inclusão e promoção social, uma vez que
contribui para a inserção das pessoas no mundo do trabalho, possibilitando sua participação ativa na
sociedade e o exercício pleno da cidadania.
12. Reconhece e valoriza a diversidade e tem como premissa os princípios da educação inclusiva, comprome-
tendo-se com a educação das relações etnorraciais.3
13. Entende o ensino como meio para articulação da pesquisa e da extensão e, por conseguinte, como fonte
de produção de conhecimento e de geração de reflexões teórico-práticas a partir dos desafios apresenta-
dos pela complexidade da sociedade contemporânea.
14. Identifica a extensão como processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa, e
viabiliza a relação transformadora entre a Instituição de Ensino Superior (IES) e a sociedade.
15. Busca garantir a atualização contínua de seus cursos e programas, em consonância com a legislação
educacional nacional e as diretrizes e normas dos órgãos reguladores da Educação Superior.
16. Considera como compromisso fundamental o desenvolvimento da aprendizagem permanente de todos os
atores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, com crescentes graus de autonomia intelectual
e pensamento crítico, gerando capacidade de adaptar-se com flexibilidade às novas condições das ocupa-
ções e às exigências posteriores de contínuo aperfeiçoamento e especialização, como forma de manter-se
incluído.
3
Lei nº 9.394/96, com a redação dada pelas leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que estabelece as diretrizes e bases da edu-
cação nacional, para incluir no currículo oficial das redes de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira
e Indígena”.
4
Segundo o Parecer CNE/CEB nº 13/2012, o eixo tecnológico constitui “a linha central de estruturação de um curso, definida por
uma matriz tecnológica, que dá a direção para seu projeto pedagógico e que perpassa transversalmente a organização curricular do
curso, dando-lhe identidade e sustentáculo”.
5
De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a classificação das áreas do conhecimento
tem finalidade eminentemente prática, objetivando proporcionar aos órgãos que atuam em ciência e tecnologia uma maneira ágil e
10 funcional de agregar suas informações. A classificação permite, primordialmente, sistematizar informações sobre o desenvolvimento
científico e tecnológico, especialmente aquelas concernentes a projetos de pesquisa e recursos humanos. Disponível em: http://
dados.gov.br/dataset/tabela-de-areas-de-conhecimento-do-ensino-superior.
Diretrizes da Educação Superior no Senac
2.2 Bacharelado e Licenciatura
19. A Graduação em cursos de Bacharelado e Licenciatura está organizada segundo Diretrizes Curriculares
Nacionais específicas definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para cada habilitação.
2.3 Pós-graduação
20. A Pós-graduação está organizada em áreas do conhecimento, tomando-se como ponto de partida as
áreas definidas pelas Capes:
• Ciências Exatas e da Terra;
• Ciências Biológicas;
• Engenharias;
• Ciências da Saúde;
• Ciências Agrárias;
• Ciências Sociais Aplicadas;
• Ciências Humanas;
• Linguística, Letras e Artes;
• Multidisciplinar.6
21. Para os cursos de pós-graduação lato sensu pode-se utilizar as grandes áreas propostas pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE):
• Educação;
• Humanidades e Artes;
• Ciências Sociais, Negócios e Direito;
• Ciências, Matemática e Computação;
• Engenharia, Produção e Construção;
• Agricultura e Veterinária;
• Saúde e Bem-estar Social;
• Serviços.
6
Em 23 de janeiro de 2008, por meio da Portaria nº 9, a Capes, após a decisão do Conselho Superior em sua 44ª reunião, de 5 de
dezembro de 2007, alterou, no âmbito da Capes, a configuração original da tabela de áreas do conhecimento, criando a Grande Área
Multidisciplinar e, como parte dessa, as áreas Interdisciplinares.
Parecer CNE/CP nº29/2002. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais no Nível de Tecnológico.
Resolução CNE/CP nº3/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos
superiores de tecnologia. 11
Diretrizes da Educação Superior no Senac a Cursos Superiores de Tecnologia
24. Os Cursos Superiores de Tecnologia oferecem uma formação prioritariamente voltada para atender a cam-
pos específicos do mercado de trabalho em áreas científicas e tecnológicas, desenvolvendo competências
profissionais na aplicação de processos, produtos e serviços, privilegiando a inovação cientifico-tecnológi-
ca, bem como o desenvolvimento e a gestão dos processos de produção.7
25. A infraestrutura recomendada e a duração do curso deve estar em conformidade com a carga horária mí-
nima estabelecida no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, de acordo com o respectivo
eixo tecnológico.
26. Os Cursos Superiores de Tecnologia, quando estruturados e organizados em etapas com terminalidade,
incluirão saídas intermediárias, que possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação profissional
tecnológica para o trabalho após sua conclusão com aproveitamento.8
27. Os Cursos Superiores de Tecnologia conferem diploma de graduação como tecnólogo.
b Cursos de Bacharelado
28. Os cursos de Bacharelado oferecem formação de ordem generalista, científica e humanística em deter-
minado campo do saber, desenvolvendo competências para o exercício de atividades acadêmicas, profis-
sionais ou culturais.
29. A duração do curso deve estar em conformidade com a carga horária mínima estabelecida nas respectivas
Diretrizes Curriculares Nacionais definidas para cada curso.9
30. Os cursos de Bacharelado conferem diploma de bacharel.
c Cursos de Licenciatura
31. São cursos destinados à formação de professores para a Educação Básica e a Educação Profissional
Técnica de Nível Médio.
32. A duração do curso deve atender às Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para as diferentes licen-
ciaturas e definidas para cada curso e modalidade de ensino.
33. Os cursos de Licenciatura conferem diploma de licenciado e habilitam ao magistério na Educação Básica,
em todas as etapas e modalidades de educação e ensino.
7
Parecer CNE/CES nº 436/2001. Dispõe sobre orientações a respeito dos Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo.
8
Art. 6º do Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004.
9
Parecer CNE/CES n°8/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
12
graduação, Bacharelados, na modalidade presencial; complementado pelas Resoluções específicas definidas pelo CNE.
10
Resolução CNE/CES n° 1, de 8 de junho de 2007. Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu,
em nível de especialização.
aperfeiçoamento. São abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação (Bacharelado, Licencia-
b.2 Doutorado14
44. Os programas de Doutorado, tanto Acadêmico como Profissional, com foco no desenvolvimento de pes-
quisadores, constituem-se no segundo nível da formação stricto sensu, objetivando formação científica e
11
Parecer CNE/CES 263/2006 , referente a reanálise do Parecer CNE/CES nº 66, de 24/2/2005, que propôs a alteração do art. 6º
da Resolução CNE/CES nº 1, de 3/4/2001, que estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação.
12
Regulamentado pela Resolução CNE/CES nº 1/2001.
13
Regulamentado pela Portaria Normativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) nº 17, de
28 de dezembro de 2009.
14
Regulamentado pela Resolução CNE/CES nº 1/2001. 13
Diretrizes da Educação Superior no Senac cultural, ampla e aprofundada. Tem a exigência de integralização de créditos e defesa de tese, que conte-
nha trabalho de pesquisa, com real contribuição para o conhecimento do tema, em determinada área de
concentração de saberes acadêmicos e/ou profissionais.
45. Confere diploma de doutor.
3.3 Pesquisa
46. As atividades de pesquisa devem estimular, gerar, aplicar e divulgar a produção de conhecimento a partir
das necessidades da comunidade em que está inserida.
47. A pesquisa deve ser organizada por meio de programas e projetos específicos, respeitando-se a autono-
mia institucional e acadêmica das IES do Senac, podendo ser realizada tanto na etapa de graduação como
na pós-graduação.
3.4 Extensão
48. As atividades de extensão compreendem cursos, programas, projetos, eventos e outras atividades ofere-
cidas pelas IES do Senac, que têm por finalidade a divulgação e atualização de conhecimentos e de tec-
nologias que permitam aprimorar a formação profissional na graduação e pós-graduação e compartilhar
com a comunidade o conhecimento gerado nessas instituições.
49. Confere certificado de participação.
14
2 Autonomia Institucional
3 Documentos Institucionais
3.1 Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
58. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é o instrumento de planejamento e gestão com vigência de
5 (cinco) anos, que caracteriza a identidade da Instituição de Educação Superior.
15
Art. 9º do Decreto Federal n.º 5.773, de 9 de maio de 2006.
16
Art. 209 da Constituição Federal. Incisos VIII e IX do art. 9 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, inciso VI do art. 6-D e §
2° do art. 20 da lei nº 12.513 de 2011, na redação dada pela lei nº 12. 816 de 2013.
17
§ 3º e § 4º do Art. 20 da lei nº 12.816, de 5 de junho de 2013.
18
§ 3º e § 4º do Art. 20 da lei nº 12.816, de 5 de junho de 2013.
19
Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - Sinaes é formado
por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. O Sinaes avalia todos
os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos
alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos. 15
Diretrizes da Educação Superior no Senac 59. O PDI deve contemplar, no mínimo, segundo decreto nº 5.773, de 9 de maio de 200620 e normas comple-
mentares definidas pelo Ministério da Educação:
• a visão e a missão institucional;
• a estrutura organizacional;
• as atividades acadêmicas;
• organização didático-pedagógica da instituição.
• cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição, bem como da oferta de cursos de gradua-
ção e programas de pós-graduação, presenciais e/ou a distância;
• a metodologia de implementação dos objetivos;
• as metas e ações da IES;
• a manutenção de padrões de qualidade;
• o perfil do corpo técnico-administrativo;
• o perfil do corpo docente;
• a infraestrutura física e recursos acadêmicos;
• o demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira.
60. A IES deve assegurar coerência entre o PDI e as ações institucionais executadas nas diferentes vertentes
de sua atuação. O PDI deve se guiar pelo roteiro atualizado, definido pelo Ministério da Educação, para
orientar as comissões externas de avaliação.
61. Os resultados obtidos pela IES nos processos de avaliação interna (autoavaliação institucional) e avaliações
externas devem ser utilizados como subsídios para a revisão permanente do PDI.
16 20
Art. 16º do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006.
• justificativa da oferta;
21
Declaração de Salamaca, jul/1994. Dispõe sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais
22
Resolução CNE/CES nº 1, de 17 de junho de 2010, art. 1º, Parágrafo único.
23
Estatutos e Regimentos da IES- Adaptação à LDB Recomendações. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/ eries.pdf
24
Parecer CNE/CES nº 282/2002, de 4 de setembro de 2002, que define normas para análise de Estatutos de Universidades e de
Regimentos de IES não universitárias. 17
Diretrizes da Educação Superior no Senac 72. O Regulamento é o documento de normatização de instâncias colegiadas e atividades acadêmicas ligadas
ao ensino, à pesquisa e à extensão, quando exigirem um detalhamento além do existente no Regimento
Acadêmico. Deve ser aprovado pelo órgão decisório máximo da IES.
18
d. prestação de serviços: realização de trabalho oferecido pela IES gratuitamente ou contratado por tercei-
6 Recursos
91. O Sistema de Registro Acadêmico adotado pela IES deve atender aos objetivos institucionais e permitir o
adequado registro e controle de informações sobre a vida acadêmica dos alunos e o controle de todas as
operações resultantes dos atos acadêmicos, garantido precisão e rapidez no gerenciamento e acessibili-
dade das informações.
19
Diretrizes da Educação Superior no Senac 92. As IES devem assegurar o acesso da comunidade às informações acerca dos resultados da avaliação
institucional, da divulgação dos seus cursos e programas, incluindo de Pesquisa e Extensão.
93. Nos cursos de Graduação e programas de Pós-graduação ofertados na modalidade de Educação a Dis-
tância exige-se a disponibilização de recursos tecnológicos, principalmente no Ambiente Virtual de Apren-
dizagem (AVA) da Instituição.
8 Educação Inclusiva
99. As IES devem estabelecer uma política de acessibilidade25 voltada à inclusão das pessoas com defici-
ência, inserindo a educação inclusiva em seus Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projetos
Pedagógicos de Curso (PPC), planejando e promovendo as mudanças necessárias para o seu adequado
cumprimento.
100. A política de acessibilidade visa à implementação de mecanismos, instrumentos legais e operacionais a
alunos com necessidades educacionais diferenciadas, a fim de lhes assegurar o exercício de seus direitos
básicos, propiciando-lhes condições para um bom desempenho na aprendizagem.
101. O planejamento e a implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação em vigor
devem ser assegurados, bem como o monitoramento das matrículas dos alunos com deficiência na ins-
tituição, para provimento das condições de pleno acesso e permanência.
102. Independentemente da matrícula do aluno com deficiência, a acessibilidade arquitetônica deve ser ga-
rantida, em todos os ambientes, a fim de que estudantes e demais membros da comunidade acadêmica
e da sociedade em geral tenham o direito de ir e vir com segurança e autonomia.
25
Lei nº 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de defici-
ência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Decreto nº 5.296/2004,regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que espe-
cifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Decreto nº 6.949/2009, promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assi-
9 Atendimento ao Discente
106. O atendimento ao Corpo Discente deve ser prioridade institucional.
107. As IES devem oferecer formas de atendimento aos acadêmicos que incentivem sua permanência e facili-
tem sua vida acadêmica, propiciando condições para que desenvolvam suas atividades com qualidade e
superem os padrões estabelecidos nas normas que regem a Educação Superior.
108. As IES devem desenvolver mecanismos diversificados de apoio ao discente, em especial, programas de
apoio psicopedagógico, iniciação científica, acolhimento ao ingressante, acessibilidade ou equivalente, ni-
velamento e/ou monitoria, atividades de pesquisa e extensão, dentre outros, e ao egresso nos processos
de continuidade de estudos e de inserção no mercado de trabalho.
109. Os programas e projetos implementados devem ser criados de modo que, simultaneamente, deem sus-
tentação ao desenvolvimento curricular das ações das IES e manifestem a materialização da responsabi-
lidade social das mesmas.
110. As IES devem estimular e promover programas de apoio à realização de eventos acadêmicos (congres-
sos, seminários, palestras, viagens de estudo e visitas técnicas), bem como a produção discente (cientí-
fica, tecnológica, cultural, técnica e artística).
111. De acordo com o preconizado na legislação, a participação dos estudantes deve ser garantida em todos os
órgãos colegiados acadêmicos, tais como: Colegiados de Cursos, Conselhos Técnico-científicos (CTCs),
Conselhos Superiores (Consup) e Comissão Própria de Avaliação (CPA), direito esse devidamente explici-
tado em Estatuto ou Regimento Acadêmico.
13 Gestão de Informações
121. Compete ao Departamento Regional do Senac gerir, mensalmente, as informações referentes à produção
da Instituição no que diz respeito aos cursos e programas ofertados na Educação Superior.
Monitoramento da Oferta e
Avaliação Institucional
Refere-se às orientações sobre o monitoramento da oferta e avaliação institucional necessários ao aperfeiço-
amento de processos institucionais e melhoria da qualidade dos cursos e programas de Educação Superior.
122. Os cursos e programas da Educação Superior ofertados pelo Senac serão monitorados e avaliados por
meio de realização de pesquisas, conforme estabelecido em legislação específica que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), e normas que regulamentam sua execução.
123. As pesquisas realizadas anualmente pelo Senac deverão referir-se à qualidade percebida nos cursos,
acompanhamento de egressos e avaliação institucional.
22
1 Pesquisa de Qualidade Percebida
2 Acompanhamento de Egressos
125. Cabe ao Senac realizar, periodicamente, pesquisa com egressos, com o objetivo de avaliar o impacto das
ações formativas sobre o mercado de trabalho e a percepção quanto à melhoria da situação profissional
proporcionada pelos cursos de Educação Superior ofertados pelo Senac. Essa pesquisa visa contribuir
para a melhoria das tecnologias e metodologias educacionais utilizadas com o objetivo de aprimoramento
contínuo da oferta de Educação Superior.
3 Avaliações
3.1 Avaliação das IES
126. A avaliação institucional externa é realizada por meio de ato regulatório de credenciamento ou recreden-
ciamento, atualmente baseada em instrumento de avaliação composto por cinco eixos que contemplam
as dez dimensões do Sinaes:
• Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional (dimensão 8 – Planejamento e Avaliação);
• Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional (dimensões 1 – Missão e Plano de Desenvolvimento Institucio-
nal, e 3 – Responsabilidade Social da Instituição);
• Eixo 3 – Políticas Acadêmicas (dimensões 2 – Política para o Ensino, Pesquisa e Extensão, 4 – Comu-
nicação com a Sociedade, e 9 – Políticas de Atendimento aos Discentes);
• Eixo 4 – Políticas de Gestão (dimensões 5 – Política de Pessoal, 6 – Organização e Gestão da Institui-
ção, e 10 – Sustentabilidade Financeira);
• Eixo 5 – Infraestrutura Física (dimensão 7 – Infraestrutura Física).
127. A autoavaliação institucional tem por objetivo produzir conhecimentos sobre a própria realidade insti-
tucio- nal, buscando conhecer os seus pontos fortes e fragilidades, de forma que a Instituição possa
melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para a realização da autoavaliação,
é necessário que a IES constitua uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por representan-
tes de todos os segmentos da comunidade acadêmica (professores, discentes, técnico-administrativos,
dirigentes, man- tenedores) e da sociedade civil organizada. Além disso, recomenda-se a formação de
uma equipe técnica para dar suporte ao trabalho realizado pela CPA, porém, sem substituir o papel dos
atores institucionais próprios.
23
Diretrizes da Educação Superior no Senac
3.3 Avaliação dos Cursos de Pós-graduação26
129. Os Cursos de Pós-graduação stricto sensu serão avaliados pela Capes e seguem a legislação específica
que regulamenta essa etapa da Educação Superior.
130. A Capes avaliará exclusivamente os cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG),
ou seja, os cursos de Mestrado e Doutorado autorizados e reconhecidos pelo Ministério da Educação.
131. A Capes realizará a avaliação dos Cursos de Pós-graduação stricto sensu, que comporá o referencial
básico para a autorização e o reconhecimento desses cursos.
132. Somente têm validade nacional os diplomas de Mestrado (Acadêmico e Profissional) e de Doutorado
reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação/MEC, com base na avaliação da proposta de curso
realizada pela Capes.
133. As propostas de cursos de Mestrado e de Doutorado deverão atender aos requisitos gerais definidos pelo
Conselho Técnico-científico da Educação Superior (CTC-ES) e aos critérios e parâmetros específicos da
área de avaliação a que elas se vinculem, conforme Portaria Capes nº 193, de 4 de outubro de 2011.
26
Os Cursos de Pós-graduação lato sensu, inicialmente, eram regulamentados pela Resolução CNE/CES nº 01/2001, que estabelecia
normas para o seu funcionamento, mas essa foi alterada pela Resolução CNE/CES nº 01/2007, que, por sua vez, foi alterada pela
Resolução CNE/CES nº 05/2008 e pela Resolução CNE/CES nº 04/2011. Em seguida, a Resolução CNE/CES nº 07/2011 definiu
novas normas para a oferta desses cursos, revogando todas as normas anteriormente definidas. Posteriormente, a Resolução CNE/
CES nº 2, de 12 de fevereiro de 2014, instituiu o Cadastro Nacional de Oferta de Cursos de Pós-graduação lato sensu das instituições
credenciadas no Sistema Federal de Ensino. Todo esse arcabouço normativo está passando atualmente por intenso processo de
revisão no âmbito do Conselho Nacional de Educação e do próprio Ministério da Educação. São aguardadas profundas modificações
24 com relação à oferta desses cursos de especialização, razão pela qual se recomenda cautela e intensa participação nas audiências
públicas nacionais que estão sendo promovidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.
Referências
26
.