Você está na página 1de 99

DEPARTAMENTO PESSOAL PRÁTICO

www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
ADMISSÃO DE EMPREGADOS

ADMISSÃO DE EMPREGADOS

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

REQUISITOS PARA CURSO:

CARACTERIZAÇÃO DE EMPREGO
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
REQUISITOS CARACTERIZAÇÃO
DE EMPREGO

Prof. Lucio Antonino


Para que se configure o vínculo empregatício há a necessidade do preenchimento
de alguns requisitos, vejamos o que foi estabelecido pelo art. 3º da Consolidação
das Leis do Trabalho:

Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de www.dpead.com.br
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Neste sentido, os requisitos para a caracterização do vínculo empregatício são: PRÁTICO

a) serviço prestado por pessoa física; AULA:


b) Pessoalidade; REQUISITOS CARACTERIZAÇÃO
DE EMPREGO
c) não eventualidade;
d) subordinação;
e) onerosidade.

Caso falte qualquer um desses pressupostos, inexiste a relação de emprego.

Prof. Lucio Antonino


Empregador - CLT

Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,


assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço. www.dpead.com.br

§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de


emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações
CURSO:
recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores DEPARTAMENTO PESSOAL
como empregados. PRÁTICO

AULA:
REQUISITOS CARACTERIZAÇÃO
DE EMPREGO

Prof. Lucio Antonino


TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO
Podemos citar os principais como sendo os seguintes:

• Contrato por Tempo Indeterminado;


• Contrato de Experiência; www.dpead.com.br
• Contrato do Jovem Aprendiz;
• Contrato PCD;
• Contrato de Estágio;
• Contrato por Tempo Parcial; CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
• Contrato de Teletrabalho (Home Office); PRÁTICO

• Contrato Intermitente; AULA:


• Contrato de Trabalho Autônomo; TIPOS DE CONTRATO DE
TRABALHO
• Contrato por Tempo Determinado;
• Contrato Temporário;
• Contrato de Trabalho Eventual.

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

DOCUMENTOS PARA A
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

ADMISSÃO AULA:
DOCUMENTOS PARA A
ADMISSÃO

Prof. Lucio Antonino


Há uma série de documentos para contratação que são pedidos ao empregado.
Veja a lista de documentos para admissão:

• Foto 3×4;
• Atestado médico admissional; www.dpead.com.br
• Carteira de trabalho e previdência social (CTPS) / Substituída pelo CPF;
• Cadastro de Pessoa Física (CPF);
• Carteira de identidade;
• Título de eleitor para maiores de 18 anos; CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
• Cartão de inscrição no PIS; PRÁTICO
• Certificado de reservista, caso o trabalhador tenha menos de 45 anos;
AULA:
• Cópia do comprovante de residência; DOCUMENTOS PARA A
• Cópia do comprovante de escolaridade; ADMISSÃO

• Registro profissional emitido pelo órgão de classe;


• CNH, para cargo ou profissão que exija a utilização de veículos.
• Cópia da certidão de casamento, se for o caso;
• Cópia da certidão de nascimento de filhos de até 21 anos;
• Carteira de vacinação dos filhos menores de 7 anos;
• Comprovante de frequência escolar dos filhos maiores de 7 anos;
• Atestado de invalidez dos filhos de qualquer idade, se for o caso.
Prof. Lucio Antonino
Quais documentos não podem ser exigidos na admissão?
A prática de atos discriminatórios que antecedem a contratação está prevista
na Lei 9.029/1995, a qual estabelece no art. 1º a proibição da adoção de qualquer
prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso ou a manutenção
da relação de emprego. www.dpead.com.br

Na relação de documentos para admissão existem aqueles que não podem ser
exigidos. Segundo a legislação, no momento da contratação, a empresa não pode
exigir: CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
• certidão negativa de ações trabalhistas, ou seja, um documento que comprove PRÁTICO
a inexistência de processo trabalhista por parte do empregado;
AULA:
• registros que atestem a presença ou não de dívidas no nome do empregado, DOCUMENTOS PARA A
ADMISSÃO
como a certidão negativa da Serasa ou do SPC ou cartório de protestos;
• dados sobre antecedentes criminais;
• exames que comprovem esterilização ou gravidez (Lei 9.029/95);
• exame de HIV;
• Comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no
mesmo tipo de atividade (Art. 442-A CLT).

Prof. Lucio Antonino


LEI Nº 9.029 DE 13.04.1995
Art. 1º É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito
de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem,
raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade,
entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao
www.dpead.com.br
adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.

PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021


CURSO:
Da vedação de práticas discriminatórias DEPARTAMENTO PESSOAL
Art. 187. As seguintes práticas discriminatórias são vedadas ao empregador para fins PRÁTICO

de seleção, contratação, remuneração, promoção, formação profissional e manutenção AULA:


do emprego, além de outras previstas em legislações específicas: DOCUMENTOS PARA A
ADMISSÃO
I - considerar como variável determinante idade, raça, cor, etnia, sexo, situação familiar,
religião, procedência nacional, condição de portador do vírus da imunodeficiência
adquirida - HIV, condição de pessoa com deficiência ou reabilitado, entre outras
previstas na legislação; e
II - fazer exigência de quaisquer documentos com fins discriminatórios ou obstativos,
como certidão negativa de reclamatória trabalhista, teste, exame, perícia, laudo,
atestado ou declaração relativos à esterilização ou a estado de gravidez;

Perguntas sobre a opção sexual, filiação sindical, crenças filosóficas, origem étnica, dependência alcoólica, dados médicos e
raça do candidato, exceto em casos excepcionais, podem ser entendidas como discriminação.
Prof. Lucio Antonino
www.dpead.com.br

CARTEIRA DE
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

TRABALHO DIGITAL
AULA:
CARTEIRA DE TRABALHO
DIGITAL

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
CARTEIRA DE TRABALHO
DIGITAL

Lei nº 13.874/2019
Portaria/MTP nº 671, de 8 de novembro de 2021

Prof. Lucio Antonino


A partir da Lei nº13.874 (Lei da Liberdade Econômica), publicada em 20 de
setembro de 2019 pelo Ministério da Economia, a Carteira de Trabalho Digital
passou a se equiparar com a CTPS física para fins de trabalho e emprego. No
entanto, diferentemente da versão em papel, a CTPS Digital não é válida como
documento de identificação civil. www.dpead.com.br

A CTPS Digital é um app que permite ao trabalhador consultar todas as


informações sobre sua vida profissional. O documento digital pode ser usado
CURSO:
gratuitamente por qualquer pessoa inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas DEPARTAMENTO PESSOAL
(CPF). PRÁTICO

AULA:
Então, conforme Portaria MTP nº671/2021, todos precisam se cadastrar na CARTEIRA DE TRABALHO
DIGITAL
Carteira de Trabalho Digital. As empresas, através do e-social, fazem a
movimentação do funcionário apenas pelo CPF.

Desta forma, os trabalhadores não precisam mais apresentar a Carteira de


Trabalho de papel, bastando informar o número do CPF ao empregador.

Prof. Lucio Antonino


PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021
CAPÍTULO I
DA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art. 2º A CTPS é o documento onde estão registrados os dados relativos ao contrato www.dpead.com.br
de trabalho de um trabalhador.
Parágrafo único. A CTPS tem como identificação única do trabalhador o número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
Art. 3º A CTPS emitida em meio eletrônico, de que trata o art. 14 da Consolidação das
Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 - CLT, é AULA:
CARTEIRA DE TRABALHO
denominada Carteira de Trabalho Digital. DIGITAL

§ 1º Para fins do disposto no Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 - CLT, a Carteira de


Trabalho Digital é equivalente à CTPS emitida em meio físico.

§ 2º A Carteira de Trabalho Digital é previamente emitida a todos os inscritos no CPF,


sendo necessária sua habilitação.

§ 3º A Carteira de Trabalho Digital não se equipara aos documentos de identificação


civis de que trata o art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro 2009.
Prof. Lucio Antonino
Art. 4º A habilitação da Carteira de Trabalho Digital é realizada por meio de:
I - aplicativo eletrônico específico, denominado Carteira de Trabalho Digital,
disponibilizado gratuitamente para dispositivos móveis; ou
II - serviço específico da Carteira de Trabalho Digital diretamente no portal gov.br.
www.dpead.com.br

Art. 5º A CTPS em meio físico é emitida por meio do sistema informatizado de emissão
de Carteira de Trabalho e Previdência Social.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
Art. 6º Para os empregadores que têm a obrigação de uso do Sistema Simplificado de
Escrituração Digital das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais - eSocial, a AULA:
CARTEIRA DE TRABALHO
comunicação pelo empregado do número de inscrição no CPF equivale à apresentação DIGITAL
da Carteira de Trabalho Digital e dispensa a emissão de recibo pelo empregador.

§ 1º O trabalhador deverá ter acesso às informações de seu contrato de trabalho na


Carteira de Trabalho Digital após o processamento das respectivas anotações.

§ 2º A CTPS poderá ser utilizada, em caráter excepcional, enquanto o empregador não


for obrigado ao uso do eSocial.

Prof. Lucio Antonino


CADASTRO DO EMPREGADO NO ESOCIAL

Quando a empresa contratar um novo funcionário, o DP vai precisar lançar seus


dados no eSocial antes do início das atividades profissionais. Para tanto, deve
enviar pela plataforma o evento S-2200 referente a admissão do trabalhador, esse www.dpead.com.br
procedimento equivale à assinatura da carteira de trabalho.

Com as novas regras, as anotações que antes ficavam na CTPS de "caderninho


CURSO:
azul" passarão a ser realizadas eletronicamente. Para acompanhar essas DEPARTAMENTO PESSOAL
anotações, o trabalhador poderá utilizar um aplicativo especialmente desenvolvido PRÁTICO

para celulares (com versões IOS e Android) ou acessar o AULA:


ambiente www.gov.br (solução web). CARTEIRA DE TRABALHO
DIGITAL

Acesse o Perguntas Frequentes - Carteira de Trabalho Digital

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

DE OCUPAÇÕES AULA:
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA
DE OCUPAÇÕES

Prof. Lucio Antonino


A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO tem por finalidade a
identificação das ocupações no mercado de trabalho.

É um código que identifica cada atividade profissional perante o Ministério do


Trabalho. Todo empregado deve ter um cargo e todo cargo deve ser associado a www.dpead.com.br
uma CBO.

Quando a empresa admite um empregado, o cargo desse empregado deve estar


CURSO:
associado a um código da CBO. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

Consulta: http://www.mtecbo.gov.br/ AULA:


CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA
DE OCUPAÇÕES

O que fazer ao não encontrar na CBO o cargo de um funcionário?


Faça uma pesquisa pela descrição da atividade e considere a CBO que mais se
adequa à função.

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

EXAME MÉDICO
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

ADMISSIONAL
AULA:
EXAMES MÉDICOS
ADMISSIONAIS

Prof. Lucio Antonino


O Exame Admissional é um exame médico simples e obrigatório, solicitado pelas
empresas antes de consolidar a contratação de um empregado com carteira
assinada.

O exame médico admissional está previsto no Artigo 168 da Consolidação das www.dpead.com.br
Leis do Trabalho – CLT:

Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas
CURSO:
condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem DEPARTAMENTO PESSOAL
expedidas pelo Ministério do Trabalho: PRÁTICO

I - na admissão; AULA:
II - na demissão; EXAME MÉDICO ADMISSIONAL

III – periodicamente.

NR-7 e eSocial
A NR-7 prevê a realização de exames médicos ocupacionais e exames
complementares que são, depois da realização, informados ao eSocial no evento
de Monitoramento da Saúde do Trabalhador (S-2220).

Prof. Lucio Antonino


Em geral, o exame funciona como a garantia de que o futuro funcionário está em
condições físicas de exercer a função para a qual será admitido.

O exame médico admissional também aponta condições de saúde que o


trabalhador já traz no momento prévio da contratação. www.dpead.com.br

Esse registro é importante para que a empresa se mantenha protegida durante


todo o processo de relação com esse colaborador. O teste serve como um
CURSO:
documento comprobatório, especialmente em comparação com o exame DEPARTAMENTO PESSOAL
demissional. PRÁTICO

AULA:
O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) será emitido pelo Médico do Trabalho EXAME MÉDICO ADMISSIONAL

após a realização de todos os exames inerentes a cada função. O ASO é o


atestado que define se o funcionário está apto ou inapto para a realização de suas
funções dentro da empresa.

Prof. Lucio Antonino


É um exame simples e composto principalmente pela anamnese, uma entrevista
que detalha o histórico de saúde da pessoa. O médico especializado em medicina
do trabalho avalia se o futuro contratado sofre com determinadas doenças, mede
a pressão arterial, os batimentos cardíacos, o peso e a altura. Ao final, é emitido o
Atestado Médico de Capacidade Funcional. www.dpead.com.br

Dependendo da função que o trabalhador irá desempenhar na empresa (e os


riscos ocupacionais aos quais estará exposto), podem-se exigir exames
CURSO:
complementares (Audiometria, Acuidade Visual, Espirometria, Laboratoriais, EEG, DEPARTAMENTO PESSOAL
ECG, Psicotécnico, Espirometria, Raio X, etc), juntamente com o exame clínico PRÁTICO

admissional. Tais exames serão pedidos para garantir à empresa contratante que AULA:
o funcionário poderá (ou não) realizar uma determinada atividade laboral (em EXAME MÉDICO ADMISSIONAL

termos médicos).

Um detalhe importante: não é permitida a realização de testes de gravidez, de


esterilização e de HIV durante o exame admissional, pois nenhum desses
indicadores pode ser usado como critério para admitir ou não alguém.

Prof. Lucio Antonino


Exame demissional
Como o próprio nome diz, o exame demissional é realizado quando um
empregado será desligado de uma empresa. O objetivo é avaliar como está a
saúde do trabalhador comparada ao que foi avaliado durante o admissional para
descobrir se houve danos causados pela atividade realizada. www.dpead.com.br

Segundo a Portaria SEPRT nº 6.734/2020, o exame médico demissional deve ser


realizado obrigatoriamente em até 10 dias contados a partir da data do término do
CURSO:
contrato. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

Após o exame é emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), documento AULA:


obrigatório para a homologação da rescisão de contrato. Ele funciona como EXAME MÉDICO ADMISSIONAL

instrumento legal para empregador e funcionário, que têm um comprovante


informando se as atividades causaram ou não algum tipo de lesão ou dano.

Desde setembro de 2016, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei


6074/2016, a fim de permitir a exigência de teste ou exame de gravidez por
ocasião da demissão, de forma a garantir o exercício do direito à estabilidade de
emprego à gestante.

Prof. Lucio Antonino


Exame periódico
Este é um exame para verificar se houve alguma mudança no status da saúde do
empregado após algum tempo realizando o trabalho para o qual foi contratado.
Ele funciona até mesmo como um exame preventivo, impedindo o surgimento de
sintomas mais graves e possibilitando que o médico do trabalho possa www.dpead.com.br
encaminhar a pessoa a um especialista, caso seja necessário.

A periodicidade varia de acordo com a atividade e o risco.


CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Portaria SEPRT Nº 6734 DE 09/03/2020 PRÁTICO
7.5.8 O exame clínico deve obedecer aos prazos e à seguinte periodicidade:
I - no exame admissional: ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades; AULA:
EXAME MÉDICO ADMISSIONAL
II - no exame periódico: ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:
a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e
para portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade tais riscos
1. a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;
2. de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV desta Norma, relativo a
empregados expostos a condições hiperbáricas;
b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.

Prof. Lucio Antonino


Retorno ao trabalho
Após um afastamento por doença ou acidente – ocupacional ou não -, o médico
do trabalho precisa avaliar o funcionário para verificar se ele está apto a realizar
as atividades que realizava anteriormente.
www.dpead.com.br
De acordo com o novo texto da NR7, as empregadas estão dispensadas da
realização do exame de retorno ao trabalho em caso de parto.

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Mudança de função PRÁTICO
A nova NR 07 alterou o no nome EXAME DE MUDANÇA DE FUNÇÃO para
AULA:
EXAME DE MUDANÇA DE RISCOS OCUPACIONAIS, isso porque, haviam EXAME MÉDICO ADMISSIONAL
situações que o trabalhador mantinha a mesmas funções, mas estava exposto a
riscos diferentes e atividades diferentes.

É um exame necessário quando o empregado muda de cargo ou até mesmo


quando ele vai para um setor que aumenta sua exposição a algum risco.

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL

REGISTRO DE EMPREGADO
PRÁTICO

AULA:
REGISTRO DE EMPREGADO

Prof. Lucio Antonino


Mais uma obrigação foi substituída pelo eSocial.

PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021


DO CONTRATO DE TRABALHO
Art. 13. O registro de empregados de que trata o art. 41 do Decreto-Lei nº 5.452, www.dpead.com.br
de 1943 - CLT, ressalvado o disposto no art. 17, e as anotações na Carteira de
Trabalho Digital de que trata o art. 29 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 - CLT,
deverão ser realizados pelo empregador por meio do eSocial.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

OPÇÃO PELO REGISTRO ELETRÔNICO DE EMPREGADOS AULA:


Apenas os empregadores que optarem pelo registro eletrônico de empregados REGISTRO DE EMPREGADO

estarão aptos à substituição do livro de registro de empregados. A opção pelo


registro eletrônico é feita no evento S-1000 - Informações do Empregador.

Prof. Lucio Antonino


Os que não optarem pelo registro eletrônico continuarão a fazer o registro em
meio físico. Nesse caso, terão que adequar os seus documentos (livros ou fichas)
ao conteúdo previsto na Portaria MTP nº 671/2021.

www.dpead.com.br
PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021
Art. 17. O empregador já obrigado ao eSocial que optar por não realizar o registro
dos empregados por meio eletrônico anotará, nos mesmos prazos, as
CURSO:
informações previstas no art. 14 em livro ou ficha de registro, que permanecerá no DEPARTAMENTO PESSOAL
estabelecimento ao qual o trabalhador estiver vinculado. PRÁTICO

AULA:
REGISTRO DE EMPREGADO

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CADASTRO DA
ADMISSÃO NO ESOCIAL
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
CADASTRO DA ADMISSÃO NO
ESOCIAL

QUALIFICAÇÃO CADASTRAL
PARA O ESOCIAL

Prof. Lucio Antonino


CONSULTA QUALIFICAÇÃO CADASTRAL
A Qualificação Cadastral é uma parte do sistema eSocial. Por meio dela é
possível que o empregador faça uma consulta prévia de como está a situação do
trabalhador que a empresa pretende cadastrar no sistema.
www.dpead.com.br
Dessa forma, nesta fase, é necessário fazer uma consulta ao CPF do funcionário
em questão. Assim sendo, será possível verificar se os dados estão aptos para
continuar com o registro do vínculo no sistema.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Logo, em caso de alguma advertência, o sistema apresenta qual é o erro. Além do PRÁTICO

mais, ainda mostra o que precisa ser solucionado e qual é a maneira de fazer AULA:
isso. Um exemplo são casos de CPFs suspensos. CONSULTA QUALIFICAÇÃO
CADASTRAL

Qualificação Cadastral: como fazer consulta?


A “Consulta de Qualificação Cadastral” (CQC) pode ser realizada de forma fácil
pelo portal do eSocial na seção respectiva.

Prof. Lucio Antonino


CADASTRAR A ADMISSÃO NO E-SOCIAL
Após verificar a qualificação cadastral a empresa deve proceder ao envio da
admissão para o esocial, para isso há um prazo, que é de um dia antes do início
das atividades do empregado. Caso a empresa não tenha todas as informações
do empregado a ser admitido, poderá ser feito o envio do evento preliminar de www.dpead.com.br
admissão, o S-2190. Enviado este evento, a empresa ganha um prazo maior para
enviar a admissão completa para o esocial através do evento “S-2200 Admissão
do Trabalhador”, podendo ser enviado até o dia 15 do mês subsequente a
CURSO:
admissão. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
E COMO ENVIAR? CADASTRO DA ADMISSÃO NO
ESOCIAL
As empresas devem adquirir ou desenvolver seus programas de gestão de
pessoal aptos a transferir os arquivos de eventos por meio de Web Service.
Contudo, é possível a gestão dos trabalhadores pelo site do eSocial por meio das
ferramentas disponibilizadas no próprio portal.

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:

CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Prof. Lucio Antonino


CONTRATO DE EXPERIÊNCIA - CLT
Quanto à classificação do contrato de experiência, colaciona-se ensinamento de
Sérgio Pinto Martins (2016, p. 201):
“O contrato de experiência é um pacto de avaliação mútua. Normalmente, no www.dpead.com.br
contrato de experiência o empregador vai testar se o empregado pode exercer a
atividade que lhe é determinada.”

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
Amparando na doutrina, oportuna é a definição do Professor Mauricio Godinho
AULA:
Delgado, em seu livro "Curso de Direito do Trabalho": CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

"... Contrato de experiência é o acordo bilateral firmado entre empregado e


empregador, com prazo máximo de 90 dias, em que as partes poderão aferir
aspectos subjetivos, objetivos e circunstanciais relevantes à continuidade ou
extinção do vínculo empregatício. É contrato empregatício cuja delimitação
temporal justifica-se em função da fase probatória por que passam geralmente as
partes em seguida à contratação efetivada."

Prof. Lucio Antonino


CONTRATO DE EXPERIÊNCIA - CLT
Art. 445 .........................
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa)
dias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) www.dpead.com.br

Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou


expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem CURSO:
determinação de prazo. (Vide Lei nº 9.601, de 1998) DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Prof. Lucio Antonino


Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem
justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do
contrato.
www.dpead.com.br

MULTA: Metade dos dias que faltavam para terminar o contrato de experiência.

CURSO:
Exemplo: DEPARTAMENTO PESSOAL
 Contrato de experiência: 90 dias PRÁTICO
 Demissão sem justa causa: 70 dias trabalhados AULA:
Obs: Faltavam 20 dias para o término do contrato de experiência CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Cálculo da multa de 10 dias (a ser paga ao empregado)


(R$1.500,00 ÷ 30 x 10 dias = R$500,00)

Prof. Lucio Antonino


Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do
contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador
dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

www.dpead.com.br
§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o
empregado em idênticas condições.

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Pela análise da redação do artigo 480, verifica-se que a mesma estipula o dever do empregado indenizar o PRÁTICO
empregador pelos prejuízos causados quando da rescisão antecipada (independentemente de existir previsão
contratual expressa neste sentido). Todavia, os referidos prejuízos deverão ser comprovados. AULA:
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
Nesse sentido é a Jurisprudência:

"CONTRATO A PRAZO. RESCISÃO ANTECIPADA. CONSEQUÊNCIAS. Os artigos 479 e 480 da CLT dão
tratamento diferenciado a empregado e empregador quanto ao rompimento antecipado do contrato a
prazo. Quando a iniciativa é do empregador, a indenização é fixada. Quando é do empregado, apenas o limite
é estabelecido, o que impõe a necessidade de quantificar os prejuízos, cabendo ao empregador provar a
perda sofrida com a ruptura contratual antecipada pelo obreiro. Recurso conhecido e parcialmente provido.
(TRT 10ª Região, 02075-2011-008-10-00-2 RO, 2ª Turma, Relatora: Desembargadora Elke Doris Just,
Julgado em: 12/09/2012, Publicado em: 28/09/2012 no DEJT (sublinhamos).

Prof. Lucio Antonino


Exemplo:
 Contrato de experiência: 90 dias
 Pedido de demissão: 70 dias trabalhados
 A empresa tem como comprovar os prejuízos causados
www.dpead.com.br
Obs: Faltavam 20 dias para o término do contrato de experiência

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Cálculo da multa de 10 dias (a ser descontada do empregado) PRÁTICO
(R$1.500,00 ÷ 30 x 10 dias = R$500,00) AULA:
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Prof. Lucio Antonino


Súmula nº 163 do TST
Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na
forma do art. 481 da CLT.
www.dpead.com.br

CLT
Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula
asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, CURSO:
aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
AULA:
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Os contratos de trabalho por prazo determinado firmado com cláusula assecuratória do


direito recíproco de rescisão antecipada conforme o art. 481 da CLT, é devido o aviso
prévio de no mínimo 30 dias pela parte que exercer este direito (CF, art. 7, XXI, e Súmula
TST nº 163).

Prof. Lucio Antonino


O Tribunal Superior do Trabalho, dia 14 de setembro/2012, alterou parte da
jurisprudência uniformizada e transformou algumas Orientações Jurisprudenciais
em Súmulas, cancelou algumas e acrescentou novas.

www.dpead.com.br
Súmula 244, com nova redação do item III
"A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art.10,
inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato
por tempo determinado“ CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
Súmula 378, com a inserção do item III
AULA:
"O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
garantia provisória de emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no
art. 118 da Lei nº 8.213/1991").

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:

SALÁRIO-FAMÍLIA
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
SALÁRIO-FAMÍLIA

LEI Nº 4.266, DE 3 DE OUTUBRO DE 1963


LEI Nº 5.559, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1968.
LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.
Prof. Lucio Antonino
TABELA DO SALÁRIO-FAMÍLIA 2023
www.dpead.com.br

Rendimento (Bruto) Valor do Salário-família

até R$1.754,18 R$ 59,82 CURSO:


DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
SALÁRIO-FAMÍLIA

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 26, DE 10 DE JANEIRO DE 2023

Prof. Lucio Antonino


O salário-família é um valor pago ao empregado, inclusive o doméstico, e ao
trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que
possua. Filhos maiores de 14 anos não têm direito, exceto no caso dos inválidos
(para quem não há limite de idade).
www.dpead.com.br
Para ter direito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda
estipulado pelo governo federal (confira a tabela com o valor do benefício).

CURSO:
O empregado, inclusive o doméstico, deve requerer o salário-família diretamente DEPARTAMENTO PESSOAL
ao empregador. Já o trabalhador avulso deve requerer o benefício ao sindicato ou PRÁTICO

órgão gestor de mão-de-obra ao qual está vinculado. AULA:


SALÁRIO-FAMÍLIA

Principais requisitos:
• Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho(s)
inválido(s) de qualquer idade;
• Ter remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do salário-
família.

https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/salario-familia Prof. Lucio Antonino


Documentos originais e formulários necessários
Para requerer o salário-família, o cidadão deve apresentar os seguintes
documentos:
• Documento de identificação com foto e o número do CPF;
• termo de responsabilidade; www.dpead.com.br
• certidão de nascimento de cada dependente;
• caderneta de vacinação ou equivalente, dos dependentes de até 6 anos de
idade;
• comprovação de frequência escolar dos dependentes de 7 a 14 anos de CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
idade; PRÁTICO

AULA:
Para renovar o direito ao benefício é necessário apresentar anualmente a carteira SALÁRIO-FAMÍLIA

de vacinação dos dependentes de até 6 anos de idade, sempre no mês de


novembro. Já a frequência escolar deve ser comprovada a cada seis meses, em
maio e novembro.

https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/salario-familia Prof. Lucio Antonino


Outras informações
• Os dois pais têm direito ao benefício, caso ambos satisfaçam os requisitos
para a concessão;
• Caso o salário-família pago pelo INSS seja suspenso por falta de renovação,
os valores serão pagos depois que a situação for regularizada; www.dpead.com.br
• Considera-se remuneração mensal o valor total do respectivo salário de
contribuição, caso o cidadão exerça mais de uma atividade;
• Caso o cidadão esteja em gozo de benefício da Previdência Social, o valor do
CURSO:
salário-família será pago como acréscimo no próprio benefício. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
SALÁRIO-FAMÍLIA

https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/salario-familia Prof. Lucio Antonino


LEI Nº 4.266, DE 3 DE OUTUBRO DE 1963
Institui o salário família do trabalhador

Art. 1º. O salário-familia, instituído por esta lei, será devido, pelas empresas
vinculadas à Previdência Social, a todo empregado, como tal definido na www.dpead.com.br
Consolidação das Leis do Trabalho, qualquer que seja o valor e a forma de sua
remuneração, e na proporção do respectivo número de filhos.

CURSO:
Art. 4º. O pagamento das quotas do salário-família será feito pelas próprias DEPARTAMENTO PESSOAL
empresas, mensalmente, aos seus empregados, juntamente com o do respectivo PRÁTICO

salário, nos termos do artigo 2º. AULA:


SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 5º. As empresas serão reembolsadas, mensalmente, dos pagamentos das


quotas feitos aos seus empregados, na forma desta lei, mediante desconto do
valor respectivo no tal das contribuições recolhidas ao Instituto ou Institutos de
Aposentadoria e Pensões a que forem vinculadas.

Art. 9º As quotas do salário-família não se incorporarão, para nenhum efeito, ao


salário ou remuneração devidos aos empregados.

Prof. Lucio Antonino


LEI Nº 5.559, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1968.
Art. 1º Fica estendido aos filhos inválidos de qualquer idade o salário-família
instituído pela Lei nº 4.266, de 3 de outubro de 1963.

www.dpead.com.br
Art. 2º O empregado aposentado por invalidez ou por velhice pelo sistema geral
da previdência social tem direito ao salário-família instituído pela Lei nº 4.266, de
3 de outubro de 1963.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Parágrafo único. Aos demais empregados aposentados pelo sistema geral da PRÁTICO

previdência social que já contem ou venham a completar 65 (sessenta e cinco) AULA:


anos de idade se do sexo masculino, ou de 60 (sessenta)anos de idade, se do SALÁRIO-FAMÍLIA

sexo feminino, é assegurado o mesmo direito de que trata êste artigo.

Art. 4º As cotas do salário-família não se incorporarão, para nenhum efeito à


aposentadoria.

Prof. Lucio Antonino


PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 26, DE 10 DE JANEIRO DE 2023
Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer
condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir
de 1º de janeiro de 2023, é de R$ 59,82 (cinquenta e nove reais e oitenta e dois
centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.754,18 www.dpead.com.br
(mil setecentos e cinquenta e quatro reais e dezoito centavos).

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se remuneração mensal do


CURSO:
segurado o valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante DEPARTAMENTO PESSOAL
da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades simultâneas. PRÁTICO

§ 2º O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que AULA:


seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias SALÁRIO-FAMÍLIA

efetivamente trabalhados.
§ 3º Todas as importâncias que integram o salário de contribuição serão
consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo
terceiro salário e o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da
Constituição, para efeito de definição do direito à cota do salário-família.
§ 4º A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados
nos meses de admissão e demissão do empregado.

Prof. Lucio Antonino


Outras informações
• Faltas e salário-família;
• Salário-família proporcional (admissão e demissão);
• Apresentação de documentos;
• Formulários (Ficha de salário-família e Termo de responsabilidade); www.dpead.com.br
• 13º. Salário (não pagamento do salário-família);
• 1/3 de férias (não integra o valor limite da tabela).

CURSO:
Salário........= R$ 1.500,00
+ DEPARTAMENTO PESSOAL
1/3 Férias.. = R$ 500,00 PRÁTICO

Total Bruto..= R$ 2.000,00 AULA:


SALÁRIO-FAMÍLIA

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
SALÁRIO-FAMÍLIA

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
SALÁRIO-FAMÍLIA

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CADASTRO DO EMPREGADO NO
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

PIS/PASEP AULA:
CADASTRO DO EMPREGADO
NO PIS

Prof. Lucio Antonino


O número do PIS é a identificação do trabalhador para a Previdência Social e
Ministério do Trabalho e Emprego. Ele é usado para a identificação individual do
trabalhador nos recolhimentos ao FGTS e INSS e o envio das obrigações como
SEFIP, RAIS, etc. Também é utilizado para identificar o trabalhador no seguro-
desemprego, abono salarial e também no ato da aposentadoria. www.dpead.com.br

O cadastramento do PIS é obrigatório e deve ser feito pelo próprio empregador,


quando o funcionário é contratado em seu primeiro emprego.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
O cadastro é feito pela internet. PRÁTICO

AULA:
CADASTRO DO EMPREGADO
NO PIS

Prof. Lucio Antonino


Cadastro NIS Online
O cadastro NIS Online é a solução para empregadores que necessitam de uma
resposta rápida do Número de Identificação Social (NIS).

É uma solução de cadastramento individual e o acesso é realizado por meio do www.dpead.com.br


Conectividade Social – CNS, serviço CADASTRO NIS. O acesso ao CNS é feito
por meio de certificado digital padrão ICP-Brasil, caso a empresa já possua
acesso ao pacote básico de operações, o serviço CADASTRO NIS aparecerá
CURSO:
automaticamente. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

Dentro da Conectividade Social, o processo é muito simples: selecione a opção AULA:


Cadastro NIS e depois clicar em Incluir Pessoa Natural, para que você possa CADASTRO DO EMPREGADO
NO PIS
acrescentar os colaboradores, um a um no sistema, preencha as informações e
confirme a inclusão para visualizar o número do PIS.

Segue abaixo link do manual de cadastro:


Manual para cadastramento online do trabalhador pelo Conectividade Social​.

Prof. Lucio Antonino


Cadastro NIS Online
Conectividade Social sem Certificado Digital (usuário externo)

O acesso é feito pelo endereço:


https://servicossociais.caixa.gov.br/internet.do?segmento=CONVENIADO01 www.dpead.com.br

A empresa deve criar uma senha e preencher um formulário via web.

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
CADASTRO DO EMPREGADO
NO PIS

Prof. Lucio Antonino


Com a senha cadastrada, você deverá ir até a agência mais próxima, ou a que
possua um vínculo, com os seguintes documentos em mãos:

• Formulário FICUS/E preenchido e assinado em duas vias (fazer download);


• Documentos relativos à constituição da empresa e do representante legal www.dpead.com.br
(original e cópia);
• Uma cópia de identidade e CPF do usuário que acessará o sistema;
• Uma cópia de procuração, quando se tratar de cadastramento realizado por
CURSO:
procurador. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
CADASTRO DO EMPREGADO
NO PIS

Prof. Lucio Antonino


Qual diferença entre PIS e PASEP?

O PIS é uma contribuição social que as empresas são obrigadas por lei a fazer
para seus empregados. Ele está voltado para trabalhadores da rede privada com
registro de carteira assinada. www.dpead.com.br

O PASEP é a sigla para Programa de Formação do Patrimônio do Servidor


Público, é um benefício voltado apenas para servidores públicos, tendo os
CURSO:
mesmos objetivos do PIS. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

O PASEP é o mesmo número do PIS. Caso o trabalhador, que sempre atuou na AULA:
rede privada, seja aprovado em algum concurso, não é preciso alterar ou corrigir a CADASTRO DO EMPREGADO
NO PIS
documentação, já que a inscrição é a mesma.

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL

VALE-TRANSPORTE
PRÁTICO

AULA:
VALE-TRANSPORTE

• Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985


• Lei nº 7.619, de 30 setembro de 1987
• Decreto nº10.854, de 10 de novembro de 2021

Prof. Lucio Antonino


LEI Nº 7.418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985
Institui o Vale-Transporte e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA www.dpead.com.br


Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o Vale-Transporte, que o empregador, pessoa física ou


CURSO:
jurídica, poderá antecipar ao trabalhador para utilização efetiva em despesas de DEPARTAMENTO PESSOAL
deslocamento residência-trabalho e vice-versa, mediante celebração de PRÁTICO

convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho e, na forma que vier a ser AULA:
regulamentada pelo Poder Executivo, nos contratos individuais de trabalho. VALE-TRANSPORTE

Prof. Lucio Antonino


LEI Nº 7.619, DE 30 SETEMBRO DE 1987
Altera dispositivos da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que instituiu o
vale-transporte.

www.dpead.com.br
Art. 1° O caput do artigo 1° (Vetado) da Lei n° 7.418, de 16 de dezembro de 1985,
passa a vigorar com a seguinte redação, revogados o § 2° do art. 1° e o (Vetado)
art. 2°, renumerando-se os demais:
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
"Art. 1º Fica instituído o vale-transporte, (Vetado) que o empregador, pessoa física PRÁTICO

ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de AULA:


deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de transporte VALE-TRANSPORTE

coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características


semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou
permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente,
excluídos os serviços seletivos e os especiais.

Prof. Lucio Antonino


DECRETO Nº 10.854, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2021
Regulamenta disposições relativas à legislação trabalhista e institui o Programa Permanente de
Consolidação, Simplificação e Desburocratização de Normas Trabalhistas Infralegais e o Prêmio Nacional
Trabalhista.

DO VALE-TRANSPORTE www.dpead.com.br

Art. 106. São beneficiários do vale-transporte, nos termos do disposto na Lei nº


7.418, de 1985, os trabalhadores em geral, tais como:
I - os empregados, assim definidos no art. 3º da Consolidação das Leis do
CURSO:
Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943; DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
II - os empregados do subempreiteiro, o subempreiteiro e o empreiteiro principal,
nos termos do disposto no art. 455 da Consolidação das Leis do Trabalho, AULA:
VALE-TRANSPORTE
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943;
III - os trabalhadores temporários, assim definidos no art. 2º da Lei nº 6.019, de
1974;
IV - os atletas profissionais, de que trata a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998;
V - os empregados domésticos, assim definidos no art. 1º da Lei Complementar nº
150, de 1º de junho de 2015; e
VI - os empregados a domicílio, para os deslocamentos indispensáveis à
prestação do trabalho e à percepção de salários e os necessários ao
desenvolvimento das relações com o empregador.
Prof. Lucio Antonino
Art. 107. O vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao
trabalhador para a utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-
trabalho e vice-versa.

Parágrafo único. Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos www.dpead.com.br


componentes da viagem do beneficiário, por um ou mais meios de transporte,
entre a sua residência e o local de trabalho.

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Art. 108. O vale-transporte é utilizável em todas as formas de transporte público PRÁTICO

coletivo urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual de caráter urbano, AULA:


estabelecidas na forma prevista na Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, VALE-TRANSPORTE

operado diretamente pelo Poder Público ou por empresa por ele delegada, em
linhas regulares e com tarifas estabelecidas pela autoridade competente.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos serviços de transporte


privado coletivo e transporte público individual.

Prof. Lucio Antonino


Art. 109. O empregador que proporcionar, por meios próprios ou contratados, em
veículos adequados ao transporte coletivo, o deslocamento residência-trabalho e
vice-versa de seus trabalhadores fica desobrigado de fornecer-lhes vale-
transporte.
www.dpead.com.br
Parágrafo único. Caso o empregador forneça ao trabalhador transporte próprio ou
fretado que não cubra integralmente os seus deslocamentos, o vale-transporte
deverá ser fornecido para os segmentos da viagem não abrangidos pelo referido
CURSO:
transporte. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
Art. 110. É vedado ao empregador substituir o vale-transporte por antecipação em VALE-TRANSPORTE

dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, exceto quanto ao empregador


doméstico, ressalvado o disposto no parágrafo único.

Parágrafo único. Nas hipóteses de indisponibilidade operacional da empresa


operadora e de falta ou insuficiência de estoque de vale-transporte necessário ao
atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema, o beneficiário será
ressarcido pelo empregador na folha de pagamento imediata quanto à parcela
correspondente, quando tiver efetuado a despesa para o seu deslocamento por
conta própria. Prof. Lucio Antonino
Art. 111. Quanto à contribuição do empregador, o vale-transporte:
I - não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do beneficiário
para quaisquer efeitos;
II - não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do FGTS;
III - não é considerado para fins de pagamento da gratificação de Natal a que se www.dpead.com.br
refere o Capítulo XI; e
IV - não configura rendimento tributável do beneficiário.

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Art. 112. O empregado, para exercer o direito de receber o vale-transporte, PRÁTICO

informará ao empregador, por escrito ou por meio eletrônico: AULA:


I - o seu endereço residencial; e VALE-TRANSPORTE

II - os serviços e os meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento


residência-trabalho e vice-versa.
§ 1º A informação de que trata o caput deverá ser atualizada sempre que ocorrer
alteração, sob pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa
exigência.
§ 2º O beneficiário firmará termo de compromisso de utilizar o vale-transporte
exclusivamente para o deslocamento efetivo residência-trabalho e vice-versa.
§ 3º A declaração falsa e o uso indevido do vale-transporte constituem falta grave.
Prof. Lucio Antonino
www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
VALE-TRANSPORTE

Prof. Lucio Antonino


Art. 113. É vedada a acumulação do benefício do vale-transporte com outras
vantagens relativas ao transporte do beneficiário, ressalvado o disposto no
parágrafo único do art. 109.

www.dpead.com.br
Art. 114. O vale-transporte será custeado:
I - pelo beneficiário, na parcela equivalente a seis por cento de seu salário básico
ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; e
CURSO:
II - pelo empregador, no que exceder à parcela de que trata o inciso I. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

Parágrafo único. O empregador fica autorizado a descontar mensalmente o valor AULA:


da parcela de que trata o inciso I do caput do salário básico ou vencimento do VALE-TRANSPORTE

empregado que utilizar o vale-transporte.

Art. 115. O valor da parcela a ser suportada pelo beneficiário será descontado
proporcionalmente à quantidade de vale-transporte concedida para o período a
que se refere o salário básico ou vencimento e por ocasião de seu pagamento,
exceto se houver disposição em contrário em convenção ou acordo coletivo.

Prof. Lucio Antonino


Art. 116. O empregado poderá, na hipótese de a despesa com o seu
deslocamento ser inferior a seis por cento do salário básico ou vencimento, optar
pelo recebimento antecipado do vale-transporte, cujo valor será integralmente
descontado por ocasião do pagamento do salário básico ou vencimento.
www.dpead.com.br

Art. 117. A base de cálculo para determinação da parcela custeada pelo


beneficiário será:
CURSO:
I - o salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; e DEPARTAMENTO PESSOAL
II - o montante percebido no período, nas seguintes hipóteses: PRÁTICO

a) quando se tratar de trabalhador remunerado por tarefa ou serviço feito; ou AULA:


b) quando se tratar de remuneração constituída exclusivamente de comissões, VALE-TRANSPORTE

percentagens, gratificações, gorjetas ou equivalentes.

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL

VALE-TRANSPORTE
PRÁTICO

AULA:
VALE-TRANSPORTE

• Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985


• Lei nº 7.619, de 30 setembro de 1987
• Decreto nº10.854, de 10 de novembro de 2021

Prof. Lucio Antonino


Como é feito o cálculo do VT?
Vamos considerar um funcionário que receba um salário básico de R$2.000,00
por mês e utilize 2 vales-transportes por dia para ir e voltar do trabalho. Para esse
cálculo, vamos estabelecer o valor do vale-transporte em R$4,50.
www.dpead.com.br
Para 22 dias trabalhados durante o mês, temos um total de 44 vales-transportes
necessários ao empregado nesse período (2 x 22 = 44). Então, o valor final dos
vales-transportes fornecidos no mês será de R$198,00 (44 x 4,50 = R$198,00).
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
Vejamos, o desconto total do vale-transporte deve ser de até 6% do valor do PRÁTICO

salário base, então, temos R$120,00 (R$2.000,00 x 6% = R$120,00). Como o AULA:


valor total dos vales-transportes é de R$198,00, será descontado do empregado VALE-TRANSPORTE
DÚVIDAS FREQUENTES
os 6% sobre o salário básico (R$120,00), e não o valor de R$198,00. O
empregador deve arcar com o valor excedente, no caso R$78,00.

Por outro lado, caso o valor total do vale-transporte fosse menor que o limite dos
R$120,00, somente poderiam ser descontados do salário básico do funcionário o
valor real dos vales comprados no mês.

Prof. Lucio Antonino


Como é calculado o valor a ser descontado se o funcionário recebe salário
fixo mais comissões e DSR?
Conforme o Art. 117, II, “b” do Decreto nº 10.854/2021, transcrito abaixo, no caso
de empregado cuja remuneração seja exclusivamente de comissões, a base de
cálculo para se apurar o desconto de 6% do VT será o montante percebido no www.dpead.com.br
mês (comissões + DSR sobre comissões) ou o custo dos vales utilizados, se este
for de menor valor.

CURSO:
Na hipótese de o empregado receber salário fixo + comissões + DSR sobre as DEPARTAMENTO PESSOAL
comissões, o desconto do vale-transporte será calculado somente sobre o salário PRÁTICO

fixo, sem incluir as comissões e o DSR sobre as comissões. AULA:


VALE-TRANSPORTE
DÚVIDAS FREQUENTES

Art. 117. A base de cálculo para determinação da parcela custeada pelo beneficiário será:
I - o salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; e
II - o montante percebido no período, nas seguintes hipóteses:
a) quando se tratar de trabalhador remunerado por tarefa ou serviço feito; ou
b) quando se tratar de remuneração constituída exclusivamente de comissões, percentagens,
gratificações, gorjetas ou equivalentes.

Prof. Lucio Antonino


O empregador pode dar o vale transporte em dinheiro?
O empregador não deve fornecer o vale-transporte em dinheiro, segundo
estabeleceu o Art. 110 do Decreto nº 10.854/2021 transcrito logo abaixo. O
pagamento só poderá ser feito em dinheiro caso haja falta ou insuficiência de
estoque de vale-transporte pelas operadoras. www.dpead.com.br

Art. 110. É vedado ao empregador substituir o vale-transporte por antecipação em dinheiro ou


qualquer outra forma de pagamento, exceto quanto ao empregador doméstico, ressalvado o CURSO:
disposto no parágrafo único. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
Parágrafo único. Nas hipóteses de indisponibilidade operacional da empresa operadora e de
falta ou insuficiência de estoque de vale-transporte necessário ao atendimento da demanda e AULA:
VALE-TRANSPORTE
ao funcionamento do sistema, o beneficiário será ressarcido pelo empregador na folha de DÚVIDAS FREQUENTES
pagamento imediata quanto à parcela correspondente, quando tiver efetuado a despesa para
o seu deslocamento por conta própria.

Havendo previsão em acordo ou convenção coletiva de trabalho, o empregador poderá se


valer da concessão de tal benefício em dinheiro, fazendo constar em folha de pagamento o
valor pago mensalmente.

Prof. Lucio Antonino


Existe uma distância mínima no trajeto para receber o benefício?
O vale-transporte deve ser oferecido independentemente da distância percorrida
pelo trabalhador em seu trajeto.

Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o www.dpead.com.br
fornecimento do VT, então, o empregado utilizando-se de transporte coletivo por
mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los.

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
VALE-TRANSPORTE
DÚVIDAS FREQUENTES

Prof. Lucio Antonino


Maiores de 65 anos e PCD
O art. 39 da Lei 10.741/2003 garante aos maiores de 65 anos a gratuidade dos
transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos. Tal gratuidade geralmente
também é assegurada aos portadores de deficiência por meio de leis estaduais ou
municipais. www.dpead.com.br

A empresa pode se recusar a fornecer o vale-transporte?


Observe que o VT é um direito do trabalhador previsto em lei. CURSO:
Se a empresa se recusa a fornecer, pode ser feita a rescisão indireta do contrato DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
de trabalho (Art.483,“d”). Caso o funcionário já tenha se desligado da empresa,
AULA:
ele pode entrar com uma reclamação trabalhista para ser ressarcido de todo o VALE-TRANSPORTE
tempo que trabalhou sem o benefício. DÚVIDAS FREQUENTES

Prof. Lucio Antonino


Vale transporte não foi pago, o empregado pode faltar?
Vimos que com base no art. 107 do Decreto 10.854/2021, o empregador deve
antecipar o pagamento do vale ao empregado. Daí surge o questionamento: se a
empresa não antecipou, não deu o vale transporte, o empregado pode faltar
porque está sem dinheiro para o transporte? www.dpead.com.br

Com base no art. 476 do Código Civil, o empregador que não pagar o vale
transporte não pode exigir os cumprimentos das obrigações do funcionário que
CURSO:
dependem deste pagamento. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 AULA:


Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a VALE-TRANSPORTE
DÚVIDAS FREQUENTES
sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.

Desta forma, o empregado pode faltar ao trabalho se o seu vale transporte não foi
pago.

Prof. Lucio Antonino


Faltas e ausências, tem direito ao vale-transporte?
Quando o funcionário está em período de férias, atestado médico, licença
remunerada ou não, não terá direito ao vale-transporte, uma vez que não há o
deslocamento da residência para o trabalho e vice versa.
www.dpead.com.br
Se o empregador já adiantou o vale referente a este período, resta justo o seu
desconto ou a compensação para o período seguinte, podendo optar por uma das
situações a seguir:
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
1) Exigir que o empregado devolva os vales-transportes não utilizados; PRÁTICO

AULA:
2) No mês seguinte, quando da concessão do vale, a empresa poderá deduzir os VALE-TRANSPORTE
vales não utilizados no mês anterior; DÚVIDAS FREQUENTES

3) Multiplicar os vales não utilizados pelo valor real dos mesmos, e descontá-los,
integralmente do salário do empregado.

Prof. Lucio Antonino


Funcionário que vai trabalhar com o próprio veículo tem direito ao vale
transporte?

“VALE-TRANSPORTE. UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO PRÓPRIO. INDEFERIMENTO


DO PEDIDO. Se o próprio autor da ação confessa em seu depoimento pessoal www.dpead.com.br
que se deslocava até o local de trabalho em veículo próprio, ele não faz jus à
indenização substitutiva do vale-transporte, pois a presunção é de que ele não
necessitasse do benefício”. (Processo n°. 01445-2007-011-03-00-9 RO – 3ª
Região – Sexta Turma – Relator Juiz Convocado João Bosco Pinto de Lara – CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
DJ/MG 19/03/2008 – pág. 16) PRÁTICO

AULA:
VALES TRANSPORTE. O empregado que utiliza meio próprio para se locomover VALE-TRANSPORTE
DÚVIDAS FREQUENTES
até o local de trabalho e recebe auxílio transporte, não faz jus ao recebimento dos
vales-transportes.¨ (Processo Nº RO-1589-33.2011.5.03.0131 - Processo Nº RO-
1589/2011-131-03-00.4 - 3ª Reg. - 9ª Turma - Relator Juiz Convocado Jesse
Claudio Franco de Alencar - DJ/MG 21.08.2012, pag. 109)

Prof. Lucio Antonino


A empresa pode oferecer auxílio-combustível no lugar do vale-transporte?
O vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador
para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-
versa.
www.dpead.com.br
Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem
do beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local
de trabalho, nos termos do art. 107, parágrafo único do Decreto nº 10.854/2021.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
O empregador e o empregado poderão (mediante contrato individual, acordo PRÁTICO

coletivo ou convenção coletiva) optar por substituir o benefício do vale transporte AULA:
em vale combustível. VALE-TRANSPORTE
DÚVIDAS FREQUENTES

Neste caso, o valor pago a título de vale combustível deverá ser exatamente o
mesmo a que o empregado teria direito se optasse pelo vale transporte, nos
termos do art. 1º da Lei 7.418/1985.

Prof. Lucio Antonino


Significa dizer que, considerando o número de vale transporte que o empregado
teria direito para deslocamento residência-trabalho e vice versa, o valor do
benefício concedido em forma de vale combustível deve guardar a mesma
proporcionalidade.
www.dpead.com.br
Além disso, o empregador deverá descontar do empregado o valor equivalente a
6% do salário (discriminando em folha como vale combustível/transporte),
suportando a diferença (se houver) que exceder ao percentual de
CURSO:
desconto, limitado ao valor do benefício e não ao valor do custo efetivo de DEPARTAMENTO PESSOAL
combustível gasto pelo empregado. PRÁTICO

AULA:
Nestas condições o valor pago como vale combustível não é considerado salário VALE-TRANSPORTE
DÚVIDAS FREQUENTES
e, portanto, não incide contribuição previdenciária e nem será considerado para
base de cálculo de qualquer direito trabalhista ou previdenciário,
conforme Solução de Consulta Cosit 313/2019 e Súmula AGU 60/2011.

Prof. Lucio Antonino


SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 313 (DOU de 26/12/2019)

VALE-TRANSPORTE. VALE-COMBUSTÍVEL. NÃO INCIDÊNCIA.

Não incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos a título de vale- www.dpead.com.br
transporte por meio de vale-combustível ou semelhante. A não incidência da
contribuição está limitada ao valor equivalente ao estritamente necessário para o
custeio do deslocamento residência-trabalho e vice-versa, em transporte coletivo,
CURSO:
conforme prevê o art.1º da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

O empregador somente poderá suportar a parcela que exceder a seis por cento AULA:
VALE-TRANSPORTE
do salário básico do empregado. Caso deixe de descontar este percentual do DÚVIDAS FREQUENTES
salário do empregado, ou desconte percentual inferior, a diferença deverá ser
considerada como salário indireto e sobre ela incidirá contribuição previdenciária e
demais tributos.

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

RELAÇÃO DE DEPENDENTES
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

PARA FINS DE IMP. DE RENDA


AULA:
RELAÇÃO DE DEPENDENTES
PARA FINS DE IMP. DE RENDA

Prof. Lucio Antonino


Formulário preenchido em uma única via para os empregados que tenham
dependentes e facilitará o cálculo do Imposto de Renda por ocasião da confecção
da folha de pagamento, ficando em poder do empregador e à disposição da
fiscalização do tributo.
www.dpead.com.br
Não caberá ao empregador responsabilidade alguma sobre as informações
prestadas pelos empregados para efeito do IR na Fonte, conforme Lei nº2.354/54,
art.12 (arts.524 e 525 do RIR).
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
RELAÇÃO DE DEPENDENTES
PARA FINS DE IMP. DE RENDA

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
RELAÇÃO DE DEPENDENTES
PARA FINS DE IMP. DE RENDA

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

CURSO:

CHECKLIST DA ADMISSÃO
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
ROTEIRO PARA A ADMISSÃO

Prof. Lucio Antonino


Procedimentos iniciais:
• Recrutamento e seleção;
• Verificar necessidade de contrato;
• Entrega e verificação de documentos;
• Qualificação cadastral no eSocial; www.dpead.com.br
• Envio da admissão ao eSocial (S-2200 / equivale a assinar a CTPS).

Tomar as providências adicionais:


Para encerrar, você precisa tomar uma série de providências de âmbito interno: CURSO:
• agendar o exame admissional; DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
• verificar a necessidade de assinatura em outros termos, como o de solicitação do
vale-transporte, termo/ficha de salário-família, compensação de horas, contrato de AULA:
ROTEIRO PARA A ADMISSÃO
experiência, declaração de dependentes para fins de IR, etc.
• convocar o colaborador para assinar todos os termos;
• Integração, treinamento, etc.

Entre outros benefícios oferecidos pelas empresas podem estar:


• Vale-refeição/alimentação;
• Convênio médico;
• Convênio odontológico;
• Ajuda de custo para gasolina (no lugar do vale-transporte);
• Bônus e comissões.
Prof. Lucio Antonino
www.dpead.com.br

JORNADA DE TRABALHO
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
JORNADA DE TRABALHO

Prof. Lucio Antonino


A jornada de trabalho normal é o tempo em que o empregado que atua sob
regime da CLT fica à disposição do empregador, seja produzindo ou aguardando
ordens. Nos termos da CF, art. 7º, XIII, sua duração deverá ser de até 8 horas
diárias, e 44 horas semanais.
www.dpead.com.br

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art.7º ........................
CURSO:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e DEPARTAMENTO PESSOAL
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, PRÁTICO

mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; AULA:


JORNADA DE TRABALHO

Prof. Lucio Antonino


ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS (SÁBADO)
Compensação de horas de trabalho corresponde em acrescer a jornada de
determinados dias em função de outro suprimido, sem que essas horas
configurem como horas extras.
www.dpead.com.br
Normalmente, a compensação de horas tem como objetivo a redução ou
supressão do trabalho aos sábados, segundas-feiras que antecedem feriados às
terças-feiras, sextas-feiras que sucedem feriados às quintas-feiras, dias de
CURSO:
carnaval e quarta-feira de cinzas (meio expediente), etc. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

A reforma trabalhista incluiu o § 6º no art. 59 da CLT, estabelecendo que é lícito o AULA:


regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou JORNADA DE TRABALHO

escrito, para a compensação no mesmo mês.

Prof. Lucio Antonino


DESCANSO SEMANAL REMUNERADO
Toda semana, todos os trabalhadores devem gozar de 24 horas de descanso
semanal segundo o artigo 67 da CLT:

Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e www.dpead.com.br


quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou
necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou
em parte.
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
• a folga deve ser de 24h seguidas; PRÁTICO

• o descanso se dá a cada 07 dias trabalhados; AULA:


• a folga deve ser preferencialmente aos domingos, mas cabe negociação. JORNADA DE TRABALHO

Prof. Lucio Antonino


JORNADA DE TRABALHO PERÍODO DE DESCANSO (Pausa para o almoço)
Na jornada de trabalho é importante observar os intervalos para descanso. Eles
podem ser de dois tipos:

• intervalos intrajornada: são aqueles que ocorrem no meio da jornada de www.dpead.com.br


trabalho do funcionário. Geralmente esse intervalo é usado para o almoço,
mas pode funcionar como um momento para lanchar, descansar e até estudar.
Esse tempo não é computado nas horas trabalhadas;
CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
• intervalos interjornada: são os intervalos que acontecem entre um dia de PRÁTICO

trabalho e outro. É o período destinado ao descanso, lazer, estudo e demais AULA:


afazeres pessoais do funcionário. Também não conta na remuneração. JORNADA DE TRABALHO

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO


DOS PERÍODOS DE DESCANSO
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11
(onze) horas consecutivas para descanso.

Prof. Lucio Antonino


CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
DOS PERÍODOS DE DESCANSO

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é


obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual www.dpead.com.br
será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um CURSO:


DEPARTAMENTO PESSOAL
intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. PRÁTICO

AULA:
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. JORNADA DE TRABALHO

..........................

Observação:
Pode prorrogar o intervalo de repouso e alimentação para 3h ou 4h, é necessário ajuste por escrito entre
patrão e empregado ou norma coletiva.
Prof. Lucio Antonino
De acordo com a legislação, funcionários que possuem uma jornada de trabalho
de 4 a 6 horas diárias, devem ter um intervalo de pelo menos 15 minutos,
enquanto os que trabalham 8 horas devem ter um descanso de no mínimo 1 hora
ao dia.
www.dpead.com.br
A Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) trouxe uma novidade quanto ao tempo
mínimo de intervalo ao dispor, no inciso III do art. 611-A da CLT, que o intervalo
mínimo para jornada acima de 6 horas, pode ser reduzido por meio de acordo ou
CURSO:
convenção, desde que respeitado o limite mínimo de 30 minutos. DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

A convenção ou acordo coletivo deverá conter cláusula que especifique as AULA:


condições de repouso e alimentação que serão garantidas aos empregados, JORNADA DE TRABALHO

vedada a indenização ou supressão total do período.

A redução do intervalo intrajornada para até 30 minutos prevista no inciso III do


art. 611-A da CLT, poderá ser reduzida por acordo individual (previsto no §
único do art. 444 da CLT), no caso de empregado portador de diploma de nível
superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Prof. Lucio Antonino


JORNADA DE TRABALHO PARCIAL
Uma das novidades foi a divisão da jornada parcial em duas modalidades:
• até 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas extras;
• até 26 horas semanais acrescidas de até 6 horas extras.
www.dpead.com.br
Antes da reforma, esse tipo de jornada somente era possível até no máximo 25
horas sem a possibilidade de hora extra.

CURSO:
Um ponto muito importante a se atentar neste tipo de trabalho é a jornada DEPARTAMENTO PESSOAL
determinada no contrato. Ou seja, se um colaborador trabalha 20 horas PRÁTICO

semanais, períodos fora desse acordo são contabilizados como hora AULA:
extra (50% de acréscimo em seu valor). JORNADA DE TRABALHO

Prof. Lucio Antonino


DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
A Constituição da República, em seu artigo 7º, inciso XIV prevê a “jornada de seis
horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
negociação coletiva”. Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o tema é
tratado na Seção II, artigos 58 a 65. www.dpead.com.br

Algumas categorias cumprem jornada diferenciada por terem regulamentação


própria. É o caso de bancários (seis horas diárias ou 30 horas semanais),
CURSO:
jornalistas (cinco horas diárias ou 30 horas semanais), médicos (quatro DEPARTAMENTO PESSOAL
horas diárias), radiologistas (24 horas semanais), entre outros. PRÁTICO

AULA:
JORNADA DE TRABALHO

Prof. Lucio Antonino


JORNADA DE TRABALHO 12h X 36h
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às
partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo
de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e
seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos www.dpead.com.br
para repouso e alimentação.

Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto


CURSO:
no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal DEPARTAMENTO PESSOAL
remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os PRÁTICO

feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o AULA:


art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. JORNADA DE TRABALHO

Observações:
• O TST somente permitia a jornada 12x36 através de norma coletiva;
• O trabalho 12x36 agora está permitido por acordo escrito individual;
• O intervalo intrajornada pode ser indenizado (sem natureza salarial).

Prof. Lucio Antonino


www.dpead.com.br

ANOTAÇÕES DO
HORÁRIO DE TRABALHO CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
ANOTAÇÕES DO HORÁRIO DE
TRABALHO

A legislação trabalhista regulamentou o Sistema de Registro Eletrônico de


Ponto, que é regido pela Portaria MTP 671/2021. Com a publicação da última
legislação em 2021, foi possível realizar a marcação de ponto utilizando
plataformas digitais sem a necessidade de acordo coletivo.

Prof. Lucio Antonino


CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados.
Fim do quadro de horário de trabalho e anotações do horário de
§ 1º (Revogado). trabalho em registro de empregados
www.dpead.com.br
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual,
mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial
CURSO:
de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação DEPARTAMENTO PESSOAL
do período de repouso. PRÁTICO

AULA:
§ 3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos ANOTAÇÕES DO HORÁRIO DE
TRABALHO
empregados constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder,
sem prejuízo do que dispõe o caput deste artigo.

Prof. Lucio Antonino


§ 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular
de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho.” (NR)

www.dpead.com.br
Observações:
- Acordo escrito entre empregador e empregado
- Norma coletiva
CURSO:
- Súmula 338 TST (É ônus do empregador o registro da jornada de trabalho) DEPARTAMENTO PESSOAL
- Ponto por exceção (O horário normal não será registrado, apenas as situações PRÁTICO

excepcionais de registro de horas extras, quando o empregado fizer. Além das AULA:
horas extras devem ser anotados faltas, atestados médicos, atrasos entre ANOTAÇÕES DO HORÁRIO DE
TRABALHO
outros eventos pertinentes ao ponto que fogem a normalidade da jornada de
trabalho).

Prof. Lucio Antonino


REGISTRO ELETRÔNICO DE PONTO

www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
ANOTAÇÕES DO HORÁRIO DE
TRABALHO

Prof. Lucio Antonino


REGISTRO DE PONTO
Registro Manual Registro Mecânico
www.dpead.com.br

CURSO:
DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO

AULA:
ANOTAÇÕES DO HORÁRIO DE
TRABALHO

Prof. Lucio Antonino


CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer


atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja www.dpead.com.br
fixado expressamente outro limite.

§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as


CURSO:
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, DEPARTAMENTO PESSOAL
observado o limite máximo de dez minutos diários. PRÁTICO

AULA:
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ANOTAÇÕES DO HORÁRIO DE
TRABALHO
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer
meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado
na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.

Prof. Lucio Antonino


O art. 58, § 1º, da CLT estabelece que não sejam descontadas nem computadas
como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não
excedentes de 5 minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários.

Assim sendo, observa-se que existe uma tolerância para atrasos e para serem www.dpead.com.br
consideradas horas extras de 5 minutos na entrada e 5 minutos na saída que
não poderão, dentro da jornada de trabalho, ultrapassar a 10 minutos diários.

Exemplos: CURSO:
a) empregado chegou atrasado 5 minutos e saiu, antecipadamente, 6 minutos antes do término da DEPARTAMENTO PESSOAL
PRÁTICO
jornada. Neste caso, deverão ser descontados 11 minutos;
b) empregado chegou atrasado 5 minutos e saiu, antecipadamente, 5 minutos antes do término da AULA:
jornada, totalizando 10 minutos diários. Neste caso, não serão descontados, pois não ultrapassou o ANOTAÇÕES DO HORÁRIO DE
limite máximo de 10 minutos diários; TRABALHO
c) empregado chegou atrasado 11 minutos. Neste caso, serão descontados os 11 minutos;

Em resumo: se a soma das horas extras ou a soma das horas faltas do dia
ultrapassem 10 minutos, todas as horas (extras ou atrasos) serão contabilizadas.

A norma coletiva deve ser consultada para o caso de cláusula mais benéfica.

Prof. Lucio Antonino

Você também pode gostar