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UC Análise e
Intervenção em
Psicologia Social
Profa. Talissa Muller
Aula 6.2
UC Análise e
Intervenção em
Psicologia Social
26/03/2024
Sofrimento ético-político
Fluxo de aula
• Aquecimento - O contexto da elaboração do conceito de
Sofrimento Ético-Político
• Intervalo;
Lattes:http://lattes.cnpq.br/0549152788983892
LIVE: SOFRIMENTO
ÉTICO-POLÍTICO
Tese: Sawaia
O tema de
pesquisa
central
Núcleo de Pesquisa Dialética Exclusão/Inclusão Social
NEXIN – PUC SP
N https://www5.pucsp.br/nexin/
E
X
I
N
Intervalo
20 minutos
AS
ARTIMANHAS
DA EXCLUSÃO
Epistemologia
Psicologia Social Crítica
Afetividade
Dimensão da Emocionalidade
Inclusão
Perversa
Inclusão Exclusão
Perspectiva
dialética
O sofrimento ético-político é
uma categoria compreendida
Radar Ético-Político
como a dor mediada pelas
injustiças sociais, especialmente
caracterizada pelo sentimento
de desvalor, de subalternidade
e de humilhação.
Ex: dependência química (rico X pobre)
“Conhecer o sofrimento ético-político é
analisar as formas sutis de espoliação humana
por trás da aparência da integração social, e,
portanto, entender a exclusão e a inclusão
como as duas faces modernas de velhos e
dramáticos problemas – a desigualdade social,
a injustiça e a exploração.”
(Sawaia, 2014, pg. 96)
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“Na gênese desse
sofrimento está a
consciência do
sentimento de
desvalor, da
deslegitimidade
social e do desejo
de ‘ser gente’,
conforme
expressão dos
próprios
entrevistados.”
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A saída é sempre social – A
intervenção precisa sustentar a
união do bem comum (útil
comum) – ou sustenta-se a
exclusão-inclusão.
A solução é comum (nidade) sem
a inclusão perversa.
Apontamentos importantes
“[...]o poder que tem um corpo de ser
• O lugar do corpo; afetado, na forma de emoções e
sentimentos, e o seu poder de agir, de
“[...] dor é própria da vida humana.
pensar e desejar” (Sawaya, 2009, p.367)
• Sofrimento X Dor; Inevitável [...] O sofrimento é a dor
“Seumediada pelas
contraponto injustiças
é a felicidade sociais.”
pública, que é
(Sawaya, 2014, p.92)
• Felicidade pública diferente do prazer e da alegria.[...]
apenas pelos que sentem a vitória da conquista
experienciada
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DOC: ESPINOSA – O
apóstolo da razão
Benedictus de Spinoza (Amsterdã, 24 de novembro de 1632 —
Haia, 21 de fevereiro de 1677), forma latinizada de Baruch de
Spinoza , depois de ser excomungado pelo Judaísmo, adotou
o nome de Bento de Espinosa (português europeu) ou
Benedito Espinosa (português brasileiro), e se auto intitulava
"O Homem sem Superstições". Foi um dos grandes
racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia
Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.
Nasceu nos Países Baixos em uma família judaica portuguesa
e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno e
também representante do Panteísmo .
https://www.youtube.com/watch?v=pVpEcMqDbUc&ab_channel=TVEscola1
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CONATUS
● A “força vital” ou “esforço” pelo qual cada indivíduo busca
preservar e perpetuar a própria existência. Através do Conatus,
o sujeito faz o necessário para manter sua vida;
● CONATUS SIGNIFICA A POTÊNCIA QUE CADA SER
POSSUI PARA AGIR NO MUNDO;
● Autoconsciência – Racionalidade para compreender e
melhorar os aspectos da vida, mas sem livre-arbítrio;
● Liberdade – Ser o mais próximo de Deus (natureza);
Produção de
afetividade
na
Afetos alegres Afetos tristes
subjetividade Produzem potência de vida Produzem potência de
padecimento
(encontros)
Sawaia a partir dessas
articulações propõe pensarmos
uma prática em Psicologia Social
de potência de ação e de
desenvolvimento de Conatus. Nos
provoca a ver além do que é dito,
além do psiquismo, além do
social, mas na produção do
psicossocial realmente.
Sofrimento ético-político:
“[...] se trata de um sofrimento vinculado às
relações com a sociedade, nas quais,
mediante as afecções, o corpo vivencia um
abaixamento de potência proveniente da
passividade, da servidão ou heteronomia
frente a situações de exclusão engendrada
pela desigualdade social.”
(Bertini, 2014, p.63)
E NA PRÁTICA:
O que fica quando vamos?
Produzimos encontros alegres?
Escutamos além do que, por vezes, é possível dizer?
O que fazemos na sociedade em relação à inclusão perversa?
Produzimos potência de ação entrelaçada nas nossas intervenções?
Comprendemos as particularidades dos desejos?
Promovemos felicidade além do padrão sucesso?
Nossas críticas encerram nas reflexões ou vamos para ação?
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Mais dicas de leitura
Referências
Bertini, F. M. A. Sofrimento ético-político: uma análise do estado da arte.
Psicologia & Sociedade, 26(n. spe. 2), 60-69, 2014. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/psoc/a/RX4JKfPnj63wjXRhCpjryRx/?format=pdf&lang=pt