Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUPERADO
COMO A SUA ORGANIZAÇÃO
ESTÁ PREPARADA PARA LIDAR COM
GESTÃO DO SUPERADO?
Quanto do que se faz em sua organização está superado, obsoleto? Quanto é desnecessário,
ou seja, não faz diferença alguma nos resultados atuais ou futuros? Mais do que isso,
quanto do que se faz hoje atrapalha o que é vital para o futuro da organização (por exemplo,
ocupando tempo nobre dos talentos que poderiam estar alocados a resolver “equações
para o futuro”)?. Se sua organização faz uma gestão disso tudo com maestria, nota 10. Se
nada faz e carrega fardos do passado como se isso fosse “normal”, nota zero.
Práticas antiquadas são man- A organização é ávida pelo novo. Coisas “antigas” são continua-
tidas a despeito dos grandes Investe muito em trazer novida- mente descontinuadas e cedem
avanços verificados dentro e des. Mas tende a não descartar espaço para novas coisas, em
fora do ramo. A organização está as coisas antigas. Acaba muitas todas as áreas da organização.
continuamente buscando “tirar o vezes com “mais chicletes na A organização assegura pes-
atraso” em relação ao que é fei- boca do que pode mastigar”. As soas, recursos e mecanismos
to no restante do mercado. Não pessoas estão sobrecarregadas para atualizar continuamente a
possui referenciais atualizados e a qualidade do que fazem so- “régua”, segundo a qual as coi-
para avaliar o que está obsoleto. fre muito. sas são avaliadas.
0 5 10
0 5 10
2 GESTÃO DO SUPERADO
3
SUBSÍDIOS PARA MUDANÇA CULTURAL
GESTÃO DO SUPERADO
PREMISSA SUPERADA?
“
O próprio futuro se encarrega
de apontar o que está obsoleto
e não serve mais.
4 GESTÃO DO SUPERADO
PREMISSA PARA EXCELÊNCIA FUTURA?
5
DIRETRIZES PARA
GESTÃO DO
SUPERADO
Evite formalidades
e privilegie a ação.
Esteja menos focado na designação formal de sua
função e mais preocupado com aquilo que precisa
ser feito, ainda que extrapole a descrição do cargo.
Privilegie sistemas de informação baseados na per-
formance da organização em comparação com seus
concorrentes e com a própria estratégia. Oriente suas
decisões e ajuste seus comportamentos com foco no
cliente e na estratégia organizacional.
Só adicione se subtrair..
Isso faz você pensar nas duas pontas. Você deve fazer isso com produtos
e serviços. Por exemplo, se queremos lançar um novo produto, há algum
produto que deveríamos subtrair? Em muitos casos vamos encontrar
produtos mais “fracos”, que estão perdendo mercado e consumindo re-
cursos e que poderiam ser descontinuados. Assim, nos fortalecemos nas
duas pontas: por nos livrarmos do fraco e, se tudo der certo, por acres-
centarmos algo novo de sucesso.
6 GESTÃO DO SUPERADO
Relembre o propósito
de tempos em tempos.
Ao questionar o porquê das coisas serem feitas da
maneira como são, tenha sempre o propósito como
referencial. O propósito é um poderoso instrumento
de orientação em direção àquelas atividades que são
realmente essenciais. Ao relembrar o propósito, tor-
namo-nos conscientes do que estamos fazendo e por
que estamos fazendo, permitindo reorientar as ações
do dia-a-dia na direção certa.
7
gestão do superado
8 GESTÃO DO SUPERADO
A avaliação do que está superado depende dos
referenciais utilizados por quem faz esse julgamento
9
Conhecer outros modelos mentais
Ajuda a avaliar se algo está superado
Uma comparação entre medicinas existentes nos ajuda a compreender a
questão do referencial para julgar o ultrapassado. Para um médico alopata,
os métodos de cura utilizados pelos taoístas (medicina chinesa) parecem
“feitiçaria”, pois visam restaurar a circulação do Chi (energia da vida) no
organismo do paciente, em vez de prescrever medicamentos que “atacam”
o problema. Já sob a ótica de um médico chinês, o tratamento alopático pa-
rece retrógrado, pois não considera o indivíduo em sua integralidade, nem
tampouco a sua relação com o ambiente natural. As diferenças culturais
nos permitem “enxergar o mundo com outros olhos” e reavaliar nossas
práticas à luz de novos referenciais. Em um mundo cada vez mais interco-
nectado como o nosso, deveríamos estar nos aprofundando na sabedoria
milenar de algumas culturas para investigar se o que chamamos de avan-
ço não passa de uma perspectiva reducionista da realidade.
10 GESTÃO DO SUPERADO
Desaprender e abandonar o passado
são os primeiros passos na direção do futuro
11
A pouca fluência para lidar com o novo prende
as organizações ao passado
Outra barreira na gestão do superado é uma “armadilha da competência”.
As pessoas se tornam muito hábeis em fazer coisas segundo padrões já
consolidados. Por isso, quando começam a experimentar algo novo, a
sensação é de que seu desempenho é menor, mas isso se deve apenas à
falta de habilidade com o novo. A conseqüência é que novas idéias não são
experimentadas ou, se são experimentadas, não se saem tão bem quanto
as tradicionais, devido à disparidade de competência para realizar cada
uma. Isso gera um ciclo que perpetua os “mesmos jeitos de sempre” na
organização e pode levar à completa destruição de empresas e indústrias
que são incapazes de substituir aquilo que está ultrapassado.
12 GESTÃO DO SUPERADO
gestão do superado na natureza
Todo organismo multicelular está em constante renovação, com as células mais velhas morrendo e dando lugar
às mais novas. Do total de 220 bilhões de células do corpo humano, algumas duram apenas um dia e meio, ou-
tras podem existir por até cinco meses. A cada dia, em torno de 70 a 100 fios de cabelo caem do couro cabeludo,
permitindo que novos fios se originem mais tarde. A cada ano, 98% dos átomos de nosso corpo são substituídos.
Cerca de 50 milhões de células de nosso organismo, com exceção das células cerebrais, estão morrendo e sendo
substituídas a cada instante.
Alguns tecidos possuem maior capacidade de renovação celular do que outros, como o tecido epitelial, respon-
sável pela proteção do corpo contra a entrada de microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas. As
grandes responsáveis por essa função são as células-tronco, que possuem capacidade de auto-renovação ilimi-
tada para gerar diferentes tipos celulares. Essa capacidade de contínua renovação é extremamente importante
para que os órgãos assegurem o funcionamento saudável do organismo.
Da mesma forma nas organizações, se as práticas adotadas em todas as áreas não forem renovadas e substi-
tuídas com freqüência por outras mais “jovens”, o mau funcionamento das partes pode comprometer o funcio-
namento de toda a organização. Atividades ultrapassadas precisam “morrer”, assim como as células de nosso
corpo, para ceder espaço a novas atividades, mais apropriadas. Nosso organismo não faz reuniões e planos para
discutir a substituição de células antigas por outras novas, ele simplesmente troca. Para lidar bem com as incer-
tezas, as organizações não podem ficar engessadas em uma mesma forma de pensar e agir. Nem podem ficar
elucubrando demais sobre a necessidade de mudança. Ela deve fazer parte da vida organizacional, assim como
faz parte da nossa vida.
13
Rua Nova América, 84 | Granja Viana | Cotia | SP
CEP 06709-105 | Tel.: [ 11 ] 4613 2323 ou 4612 8788